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Competências
Liberta a criatividade;
3. Objectivos da disciplina
Posturas urbanas
Licença de construção
3.1. FUNDAÇÕES
São desenhadas em função dos materiais e sua disposição geral, com dimensões
aproximadas, se houver, pois seu detalhamento é função do projecto estrutural
3.4 PORTAS
São representadas através de uma convecção genérica, sem dar margem a uma maior
interpretação quanto ao número de caixilhos ou funcionamento da esquadria.
4 ESTUDO DE ESCALAS DE DESENHO
4.1 ESCALAS
Assim, a ESCALA é a relação que indica a proporção entre cada medida do desenho e
sua dimensão real no objecto
Desenhamos em escalas mais próximas do tamanho real. Outro factor que influencia a
escolha da escala é o tamanho do projecto. Edifícios muito longos ou grandes extensões
urbanizadas em geral são desenhadas a escalas de 1:500 ou 1:1000. Isto visando não fragmentar
o projecto. O que quando ocorre, dificulta às vezes a sua compreensão. A escolha da escala
geralmente determina também o tamanho da prancha que se vai usar.
Ex. A escala gráfica corresponde a 1:50 é representada por segmentos iguais de 2cm,pois
1metro /50=0,02 = 2cm
Escala 1:50 – é a escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, cortes e alçados
de projectos arquiectónico
Escalas 1:100 – opção para plantas, cortes e alçados quando é inviável o uso de 1:50,
plantas de situação e paisagismo, também para desenhos de estudo que necessitam de muitos
detalhes
5 DIMENSIONAMENTO/ COTAGEM – COLOCAÇÃO DE COTAS NO
DESENHO
Cotas são números que correspondem às medidas reais no desenho. As cotas indicadas
nos desenhos determinam a distância entre dois pontos, que pode que pode ser a distância entre
duas paredes, a largura de um vão de porta ou janela, a altura de um degrau de escada. O pé
direito de um pavimento, etc. a ausência das dimensões provocará dúvidas para quem executa, e
na dificuldade de saná-las, normalmente o responsável pela obra, extrai do desenho, a
informação, medindo com instrumentos de medida.
As áreas podem e devem ser dadas em metros quadrados. Assim é necessário, procurar
sempre informar através de uma nota no desenho as unidades utilizadas, como por exemplo:
cotas em centímetros e as áreas em metros quadrados.
Os desenhos de arquitectura, bem como todos desenhos técnicos, devem ter as suas
medidas indicadas correctamennte.
l) Identificar pelo menos três linhas de cota, como mostrado na figura abaixo
A partir da planta de piso são feitos os lançamentos dos demais elementos dos projecto
complementares (instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, telefônicas, prevenção e combate a
incêndio, sistema de proteção a descargas atmosféricas (spda), sonorização, segurança, assim
como o cálculo estrutural e de fundações de uma obra).
Exemplos de uma planta de piso
7.2 COBERTURA
Exemplo
Planta de situação vista ortogonal superior esquemática com abrangência de toda a zona
que envolve o terreno onde será edificada a construção projectada, com a finalidade de
identificar o formato, as dimensões do lote e amarração deste no quarteirão em que se localiza
Exemplo
8. PROJECTO DE CONSTRUCAO CIVIL
Depois de ter uma base do desenho do imóvel são feitas várias plantas entre elas a
“hidráulica” que deve conter todas as especificações da canalização.
Se não for o caso, faça voce mesmo (durante a construção) um desenho mostrando cada
parede do imovel e as tubulações que passam dentro delas.
Guarde bem estes desenhos pois no futuro eles vão não só ajudar nas soluções, mas
tambem poupar muito dinheiro.
Para simplificar vamos chamar de encanamento aos vários dutos condutores responsáveis
pela distribuição de águas, eletricidade, gás, telefone, etc., dentro de nossa casa.
Se você pretende mudar uma parede, fazer um buraco para uma nova porta, ou simplesmente
colocar uma prateleira, ou ainda consertar um vazamento interno de uma parede, você tem de ter
em mãos a planta geral de instalação hidráulica e a elétrica, por vários motivos :
Distribuição e Circuitos nas plantas baixas com a representação dos pontos de luz das
tomadas, os fios fase, neutro e retorno, etc (em caso de construção nova, indicar detalhes de
entrada e, em ampliação ou reforma, indicar o ponto de derivação do sistema)
a) Ramal de ligação: Poste público – poste que se conecta a rede pública de baixa
tensão.
Circuitos: são as várias secções nas quais são distribuídas as redes eléctricas que vão
até os pontos de consumo de energia como tomadas e pontos de luz. É recomendado que
cada circuito deva ter no máximo 1,200 W de energia. Para chuveiros, aparelhos de ar
condicionado e outros aparelhos de alta solicitação, deve-se projetar circuitos independentes.
Os circuitos, na realidade são feitos pelas ligações de fios e cabos aos pontos de utilização.
Esses fios e cabos (condutores) são instalados dentro de eletrodutos rígidos ou flexíveis. O
ideal é que circuitos de iluminação estejam separados dos circuitos de tomadas. Em
residências são permitidos pontos de iluminação e tomadas em um mesmo circuito, exceto
nas cozinhas, copas e áreas de serviço, que devem constituir um ou mais circuitos
independentes. O número máximo de pontos ativos recomendados em um circuito é 9. O
total de pontos ativos é a soma do número de interruptores mais o número de tomadas. No
comando em paralelo, é considerado um ponto apenas. Para os aparelhos com potência
superior a 1000 w, é necessário um circuito individual, como no caso do chuveiro ou
torneira elétrica.
Tem-se dois tipos básicos de circuito: Circuito de Distribuição – liga o quadro do
medidor ao quadro de distribuição.
Isso pressupõe que, para uma instalação predial residencial, tem-se, no mínimo, três
circuitos terminais: um para iluminação, um para uso geral e um para uso específico (chuveiro).
E para os circuitos de tomada de uso geral, separa-los em: - Área Social: sala,
dormitórios, banheiro, corredor e hall.
Com relação aos circuitos de tomada de uso específico, deve-se ter um circuito
independente para cada carga que possua uma corrente nominal superior a 10 A , portanto um
disjuntor para cada tomada que alimentará o equipamento específico. Nas instalações
alimentadas com duas ou três fases, as cargas devem ser distribuídas entre as fases de modo que
se obtenha o maior equilíbrio possível.
Para uma casa básica com sala, cozinha, dois dormitórios, uma área de serviço e um
banheiro, para o qual faremos um projeto dentro da Norma técnica , sem preocupação com
economias que trazem prejuízos futuros. Solicitações: Nos dormitórios haverá um aparelho de ar
condicionado em cada um (220V, 5 A) e um computador (127V, 4A) em um deles.
Na sala não haverá nenhuma tomada de uso específico. Na cozinha haverá uma geladeira
(127V, 4A), um forno de microondas (127V, 6A) e uma torneira elétrica (220V, 15A). Na área
de serviço serão instaladas uma lavadora (127V, 6A) e uma secadora (127V, 12A). No banheiro
haverá um aquecedor para a torneira da pia (220V, 20A) e um chuveiro (220V, 25A). Com
relação às tomadas de uso específico, a NBR 5410, prevê um circuito para cada equipamento que
possua corrente acima de 10A, ou seja, no exemplo term-se: Circuito 1 - Torneira elétrica da
cozinha (15A);220V Circuito 2 - Chuveiro elétrico no banheiro (25A);220V Circuito 3 -
Aquecedor para a torneira da pia do banheiro (20A);220V Circuito 4 - Secadora (12A);
Sabe-se que existe uma relação direta entre a Potência elétrica, tensão e a corrente através
da fórmula: P = V x I, onde P = Potência elétrica; V = Tensão elétrica; e I = Corrente elétrica,
isto é, para se obter a potência, é só multiplicar a tensão pela corrente.
Cada circuito é responsável pôr alimentar uma certa carga (potência). Normalmente nos
equipamentos, encontra-se o valor da Potência e da tensão, então para encontrar a corrente basta
inverter a fórmula ⇒ I = P/V
No projeto de instalações elétricas, vários dados devem estar claramente locados na
planta: localização das tomadas, pontos de iluminação, quadros, Portanto, na planta baixa deve
no mínimo representar:
11 CONDUTORES ELÉTRICOS
Os fios e cabos são os condutores mais comuns. A diferença entre ambos é que o
primeiro (fio) é sólido, possui um único filamento, uma secção circular única - no caso o cobre
ou Alumínio O segundo (cabo) é composto por vários filamentos de pequeno diâmetro, várias
seções circulares trançadas, o que o torna muito mais flexível. A flexibilidade é um aspecto
essencial para a colocação dos condutores dentro do eletroduto e nas caixas de passagem da
parede e octogonais do teto.
Tanto cabos como fios são revestidos por um isolamento termoplástico colorido.
(vermelho, azul, preto, branco, amarelo, verde, preto). Alguns possuem dois revestimentos
permitindo a instalação em locais diferenciados.
Atualmente exige-se que os condutores sejam revestidos com material antichamas, pois
assim, mesmo em caso de exposição prolongada, a chama não se propaga ao longo do material
isolante do cabo.
11.1 PROTEÇÃO (ATERRAMENTO) – verde ou verde e amarelo
11.2 INTERRUPTOR
Duas sessões S: (um interruptor, dois pontos de luz) acende simultaneamente dois
pontos de luz. É composto por um neutro, uma fase e um retorno. –
11.3 TOMADAS
No corpo das tomadas podemos ver a amperagem e a tensão na qual ela trabalha.
São os equipamentos que protegem o usuário e a rede elétrica contra possíveis falhas
como picos de energia que poderiam causar um curto-circuito na rede além de danos a vida das
pessoas. Os fusíveis e disjuntores são dispositivos de segurança.
11.4 Disjuntores
n) Especificações técnicas e lista de materiais ART junto ao CREA local, (se for o
caso)
Cada ambiente deve ter pelo menos 1 ponto de luz no teto comandado por um
interruptor de parede;
Para cada compartimento com área igual ou inferior a 6,0 m2 deve haver pelo
menos 1 tomada;
Para compartimentos com área maior do que 6,0 m2 deve haver pelo menos uma
tomada para 5m de perímetro ou fração;
Para cozinhas, copas, áreas de serviço e banheiros deve haver pelo menos uma
tomada para cada 3,50m ou fração;
V - Para subsolos, garagens, varandas e sótão deve haver pelo menos uma
tomada.
O projetco será tão mais adequado, quanto maior for a sua interação com o cliente, que
deverá lhe passar as informações sobre suas necessidades energéticas cotidianas. Assim, o
projeto deverá conter 3 etapas:
São feitas reuniões entre o arquiteto e o cliente para estabelecer as definições gerais de
projeto:tipo de iluminação e dos condutos e a maneira em que serão instalados, forma de
alimentação, pontos de consumo e cargas a serem previstas, equipamentos especiais, etc.
Estudo preliminar
As primeiras plantas são geradas contendo a marcação dos pontos, levando em conta:
Projeto Executivo
Projeto completo, acrescido dos desenhos de detalhados da instalação e que possibilitam
a integração da instalação elétrica com os demais projetos complementares, compatibilizando as
interferências entre os mesmos. Esta etapa envolve a definição do percurso dos eletrodutos, dos
circuitos terminais e elaboração dos diagramas unifilares. Traçado dos eletrodutos: deverá
minimizar as quantidades de materiais a serem utilizados, e evitar interferências com as outras
instalações prediais (água, esgoto, gás, etc) e elementos estruturais da construção. No entanto, a
economia não deverá provocar problemas futuros de instalação e manutenção. Evitar: excesso de
eletrodutos e de condutores em caixas de derivação, muitos cruzamentos de eletrodutos no
interior das paredes e lajes, caixas em lugares de difícil acesso, etc.
Segundo Domingos Leite Lima Filho no livro “Projeto de Instalações Elétricas Prediais”-
um projeto segue sempre o fluxograma abaixo.
SÍMBOLOS GRÁFICOS
A norma técnica que especifica os símbolos padrões em nosso país é a NBR 5444 sb2/89.
A simbologia apresentada nesta Norma é baseada em figuras geométricas simples para permitir
uma representação clara dos dispositivos elétricos. Os símbolos utilizados baseiam-se em quatro
elementos geométricos básicos: o traço, o círculo, o triângulo equilátero e o quadrado.
Quadros de distribuição:
Dutos:
Andréa B. Bertoncel Instalações Elétricas Prediais
INTERRUPTORES: TOMADAS:
DIAGRAMAS
Os diagramas representam a instalação eléctrica como um todo. Possuem diversos
modelos. Os mais utilizados são:
a) DIAGRAMA UNIFILAR
O trajecto dos condutores é representado por um único traço. Esse tipo de diagrama
geralmente representa a posição física dos componentes da instalação, porém não representa com
clareza o funcionamento e a sequência funcional dos circuitos. Também pode ser representado da
forma ao lado quando indicar uma única instalação. O diagrama unifilar deve indicar para cada
carga (ponto de luz, tomada, ou aparelho específico), os seguintes elementos básicos:
• Condutores associados.
b) DIAGRAMA MULTIFILAR
c) DIAGRAMA FUNCIONAL
É mais utilizado para fins didáticos pois representa o esquema funcional de forma clara e
acessível.
d) DIAGRAMA DE LIGAÇÃO
Cada profissional possui sua maneira de trabalhar, mas em geral, eles seguem algumas
etapas comuns, com o objetivo de encaminhar o projeto da melhor forma possível. Ao longo
destas fases, as necessidades são estabelecidas e as soluções vão sendo aos poucos,
materializadas em forma de desenhos e maquetes.
a) Levantamento de Dados
b) Programa de Necessidades
c) Estudo de Viabilidade;
d) Partido Arquitectónico
e) Estudo Preliminar;
f) Anteprojecto;
g) Projecto Executivo
a) Levantamento de dados
Nesta etapa o órgão solicitante deve fornecer informações relativas ao terreno onde se
pretende implantar a obra, incluindo planeamento urbano, registros cadastrais, leis, consulta de
viabilidade e códigos municipais, distritais serviços públicos, vizinhanças e condições
ambientais, da área onde será implantada a edificação.
b) Programa de Necessidades
c) Estudo de Viabilidade
d) Partido arquitectónico
Intenção formal de configuração e resolução da edificação a ser executada, baseada em
condicionantes e determinantes obtidos pela análise dos dados e do programa de intervenção
pretendido. São factores condicionantes e determinantes, entre outros, o contexto onde a obra
está inserida, a legislação regulamentadora, a complexidade e o rigor do programa de
necessidades, a representatividade a ser atendida, a disponibilidade financeira definida pelo
solicitante, os meios construtivos disponíveis, os sistemas de modulação e padronização da
construção existentes.
e) Estudo Preliminar
Começa com uma entrevista com o cliente e futuros usuários da edificação, visando
detectar suas necessidades espaciais e preferências. Compreende visitas ao local, para
averiguações de medidas, inserção urbana, vizinhos, insolação, etc. e, se necessário, visitas à
Prefeitura Municipal para conhecimento da legislação local. Visa determinar a viabilidade do
programa e do partido a ser adotado, através de estudos volumétricos e esquemáticos.
O número de pavimentos;
veículos;
g) Projecto Executivo
Os RN do levantamento topográfico;
As cotas de nível do terreno das edificações e dos pontos significativos das áreas
externas (calçadas, acessos, patamares, rampas e outros);
Todas os alçados
Prazos de entrega
A definição dos prazos será fornecida pela contratante, que deverá fornecer um
cronograma, como o do exemplo abaixo:
ordem de serviço.
Prédio
Área de terreno que, para ser susceptível de construção, tem de ser objecto de uma
operação de loteamento e ou da aprovação de obras de urbanização;
Parcela
Área de terreno, não resultante de operação de loteamento, marginada por via pública e
susceptível de construção;
Lote
Área que é objecto de plano de urbanização ou de plano de pormenor, que pode abranger
uma ou mais categorias de espaços;
Superfície impermeabilizada
Alinhamento
Linha definida pelas autoridades municipais que limita uma parcela ou lote de
determinado arruamento público;
Cota de soleira
Cércea
Altura total
Moda da cércea
Uso habitacional
Uso industrial - inclui indústria, armazéns associados a unidades fabris ou isolados, serviços
complementares e infra-estruturas de apoio;
Indústria compatível - refere-se à indústria compatível com o uso habitacional nos termos da
legislação em vigor;
Equipamentos colectivos
Serviços públicos
Projecto urbano
Documento que dispõe sobre as condições de uso e ocupação de uma área situada em
tecido urbano consolidado, tendo por objecto a integração de uma ou mais novas construções no
tecido edificado existente, incluindo a reorganização e projecto do espaço público envolvente,
constituindo um todo urbanisticamente harmonioso. O projecto urbano deverá conjugar o
projecto de edifícios com o projecto de espaços públicos.
Estudos que têm por objectivo estabelecer , para a totalidade ou parte de um sistema de
vistas, os condicionamentos e as acções urbanísticas tendentes a defender e valorizar as
panorâmicas da cidade a partir de espaços públicos existentes ou projectados.
As regras resultantes dos estudos de panorâmicas urbanas devem integrar os regulamentos dos
planos de urbanização ou de pormenor ou regulamentos municipais específicos.
Interfaces
Áreas que têm funções de articulação entre os modos de transporte públicos e ou privados
e relativos ao sistema de passageiros e ou mercadorias.
Terminais
Fiscalização da obra
Definição:
Fonte: “Elementos de Fiscalização de Obras” Eduardo Alberto T.F. Costa (Eng. Civil –I.S.T.)
Função da Fiscalização:
À fiscalização incumbe vigiar e verificar o exacto cumprimento do projecto e as suas
alterações, do contrato, do caderno de encargos e do plano de trabalhos em vigor, e,
designadamente:
m) Resolver, sempre que seja da sua competência todas as questões que surjam ou lhes
sejam postas pelo empreiteiro e providenciar, no que seja necessário, para o bom andamento dos
trabalhos, para a perfeita execução e segurança da obra e facilidade das medições;
n) Transmitir ao empreiteiro as ordens do dono da obra e fazê-las cumprir;