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DE IPATINGA
FUNDAMENTOS DA FÍSICA I
Sérgio Antônio Pinheiro
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Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do conteúdo
aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones ao lado dos textos. Eles
são para chamar a sua atenção para determinado trecho do conteúdo, cada um
com uma função específica, mostradas a seguir:
4
SUMÁRIO
01
1.1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 8
1.2 UNIDADES DE MEDIDA E O SISTEMA INTERNACIONAL (SI) .................................. 8
1.3 AS LEIS E TEORIAS FÍSICAS.................................................................................... 10
1.1.1 Princípio da Inércia ....................................................................................... 11
1.1.2 Princípio Fundamental da Dinâmica.........................................................11
1.1.3 Princípio da Ação e Reação ...................................................................... 11
1.1.4 Lei da Gravidade .......................................................................................... 11
1.1.5 Lei da Conservação de Massa e Energia ................................................ 12
1.1.6 Leis da Termodinâmica ................................................................................ 12
1.1.7 Lei Zero da Termodinâmica......................................................................... 12
1.1.8 Primeira Lei da Termodinâmica ..................................................................13
1.1.9 Segunda Lei da Termodinâmica ................................................................ 13
1.1.10 Terceira Lei da Termodinâmica .................................................................. 13
1.1.11 Leis da Eletroestática .................................................................................... 13
FIXANDO O CONTEÚDO ............................................................................................... 15
02
2.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 18
2.2 UMA BREVE CRONOLOGIA DA EVOLUÇÃO DA FÍSICA ..................................... 18
2.2.1 Atomistas Gregos .......................................................................................... 18
2.2.2 Física Aristotélica ........................................................................................... 18
2.2.3 Primórdios da Hidrostática...........................................................................19
2.2.4 Yin e Yang ....................................................................................................... 20
2.2.5 Revolução Copernicana .............................................................................20
2.2.6 Física Clássica ................................................................................................ 21
2.2.7 Física Aplicada .............................................................................................. 22
2.2.8 Termodinâmica.............................................................................................. 23
2.2.9 Eletromagnetismo .........................................................................................24
2.2.10 Estrutura do Átomo ....................................................................................... 25
2.2.11 Era Quântica .................................................................................................. 26
2.2.12 Dualidade Quântica .................................................................................... 27
2.2.13 Relatividade ................................................................................................... 28
2.2.14 Relatividade Geral ........................................................................................ 28
2.2.15 Partículas Subatômicas ................................................................................ 30
2.2.16 Tendências Atuais ......................................................................................... 31
FIXANDO O CONTEÚDO ....................................................................................... 33
03
3.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 39
3.2 MOVIMENTO ......................................................................................................... 40
3.3 POSIÇÃO E DESLOCAMENTO .............................................................................. 40
3.4 DISTÂNCIA ............................................................................................................ 42
3.5 VELOCIDADE ......................................................................................................... 44
3.5.1 Velocidade Constante ................................................................................ 44
3.5.2 Velocidade Variável.....................................................................................44
3.6 ACELERAÇÃO ....................................................................................................... 45
FIXANDO O CONTEÚDO ....................................................................................... 48
5
UNIDADE FORÇAS E LEIS DE NEWTON......................................................................53
04
4.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 53
4.2 TIPOS DE FORÇAS ................................................................................................. 54
4.3 PESO ...................................................................................................................... 55
4.4 LEIS DE NEWTON ................................................................................................... 57
4.4.1 Primeira Lei de Newton ................................................................................ 57
4.4.2 Segunda Lei de Newton ..............................................................................58
4.4.3 Terceira Lei de Newton ................................................................................ 59
FIXANDO O CONTEÚDO ....................................................................................... 61
05
5.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 65
5.2 TRABALHO E ENERGIA .......................................................................................... 67
5.2.1 Trabalho de Uma Força Constante ...........................................................67
5.2.2 Trabalho de Uma Força Variável ...............................................................70
5.2.3 Trabalho da Força Peso ...............................................................................71
5.2.4 Trabalho da Força Normal e da Resultante Centrípeta ........................72
5.2.5 Trabalho da Força Elástica .......................................................................... 73
5.3 IMPULSO E MOMENTO .......................................................................................... 74
5.3.1 Definição de Impulso ...................................................................................74
5.3.2 Quantidade de Movimento ........................................................................ 76
FIXANDO O CONTEÚDO ....................................................................................... 80
06
6.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 84
6.2 ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS............................................................................ 84
6.3 CRITÉRIOS DE ARREDONDAMENTO ..................................................................... 85
6.4 OPERAÇÕES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS............................................ 86
FIXANDO O CONTEÚDO ............................................................................................... 87
REFERÊNCIAS ...................................................................................... 91
6
CONFIRA NO LIVRO
Trabalho e energia
Tipos de energia
Conservação de energia
Impulso e quantidade de movimento
Teorema do impulso
Conservação do momento
7
GRANDEZAS FÍSICAS E SUA UNIDADE
MEDIÇÃO, LEIS E TEORIAS FÍSICAS
1.1 INTRODUÇÃO
8
para uma massa de 1 quilograma uma aceleração de um metro por segundo por
segundo.
9
Podemos descrever, por exemplo, o comprimento de uma avenida como 𝟏 𝒌𝒎
(quilômetro) ao invés de 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒎 (metros), ou seja: 𝟏 𝒌𝒎 = 𝟏𝟎𝟑 𝒎 = 𝟏𝟎𝟎𝟎𝒎. O mesmo vale
para unidade de massa, onde 𝟏 𝒌𝒈 (quilograma) equivale a 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒈 (gramas), sendo assim:
𝟏 𝑲𝒈 = 𝟏𝟎𝟑 𝒈 = 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝒈.
As 3 leis Criadas pelo famoso cientista Isaac Newton, em 1687, servem para
explicar diversos comportamentos presentes em nosso cotidiano e relativos aos
movimentos dos objetos. Mas, mesmo assim, durante mais de 200 anos essas leis foram
estudadas e testadas para comprovarem seu verdadeiro efeito. E como Newton era
um homem à frente de seu tempo, esses princípios, que veremos abaixo, continuam
atuais.
10
1.3.1 Princípio da Inércia
Segundo o cientista, sua primeira lei tem a seguinte razão: “Todo corpo, em
repouso ou em movimento em linha reta, tende a permanecer no mesmo estado, a
menos que algum tipo de força o obrigue a mudar de direção”.
A inércia é a propriedade que leva um corpo a manter-se em repouso ou em
movimento retilíneo constante quando livre de forças externas. Ou seja, algo em
repouso, prossegue como está. Um corpo em movimento, por sua inércia, segue em
ação constante. Isso muda apenas se algo ou alguém empregar algum tipo de força,
como fazer uma curva ou brecar um automóvel, que faça o corpo alterar sua rota.
Nesta lei, Newton diz que “um corpo muda seu movimento de acordo com a
força imprimida nele”. Além disso, quando uma mesma força é aplicada em corpo
de massas diferentes, ela não produz o mesmo resultado, promovendo acelerações
desiguais.
Segundo ele, a força, batizada de “newtons – (N)”, exercida sobre um corpo
em movimento ou em repouso é que muda sua direção, velocidade, intensidade ou
sentido. Um exemplo que ilustra bem essa teoria é quando aceleramos ou freamos
um carro. Dependendo da força aplicada nos freios ou no acelerador, o veículo
muda de velocidade.
Quando dois corpos agem um sobre o outro, suas forças são sempre iguais,
mas em direções diferentes. Esse é o princípio da ação e da reação, que defende
que a potência empregada tem a mesma intensidade, direção, natureza, mas
sentidos opostos. Porém, elas não se equilibram, pois são imprimidas em corpos de
massas diferentes.
11
suas teorias de movimento, publicou-a por volta de 1687, mudando a ciência
moderna e a compreensão do mundo.
Porém, o gênio desvendou, segundo historiadores, a gravidade de forma
simples: sentado sob uma árvore, ele viu uma maçã caindo ao solo e compreendeu
que a gravidade é um evento em que uma partícula de matéria atrai outra por meio
de forças que dependem das massas desses corpos e da distância entre eles.
Dessa forma, como o planeta Terra possui a maior massa de nosso Universo,
seu centro gravitacional atrai todos os objetos para si, por causa de sua força
poderosa. Esse mesmo princípio faz com que a Lua mantenha sua órbita em torno de
nosso planeta. Nosso satélite, por sua vez, por conta de sua gravidade, interfere nas
marés oceânicas aqui na Terra.
12
1.3.8 Primeira Lei da Termodinâmica
Desenvolvida por James Joule, essa teoria mostra que a energia interna de um
sistema fechado pode variar de acordo com o calor trocado com o meio externo, e
o trabalho realizado por esse procedimento.
Dessa forma, baseado na segunda lei, a terceira diz que não é possível ocorrer
um processo termodinâmico completamente eficaz, sem que haja perda ou declínio
energético durante sua troca de calor ou seu trabalho.
13
matemático alemão de mesmo nome, complementa a teoria anterior, uma vez que
ela relaciona o fluxo de um campo magnético de uma superfície fechada com as
cargas que estão no interior desse espaço.
Essas são as principais leis da física e as que apresentam maior probabilidade
de serem utilizadas durante o dia a dia ou o trabalho prático.
14
FIXANDO O CONTEÚDO
a) pressão.
b) quantidade de movimento.
c) inércia.
d) ação e reação.
e) nenhuma das alternativas
a) Quando uma força horizontal de valor variável e diferente de zero atua sobre um
corpo que desliza sobre uma superfície horizontal sem atrito, sua aceleração
permanece constante.
b) A força resultante é nula sobre um corpo que se movimenta, em linha reta, com
velocidade constante.
c) Todo corpo em queda livre, próximo da superfície terrestre, aumenta sua energia
potencial.
d) Quando um corpo de massa m exerce uma força F sobre um corpo de massa 2m,
o segundo corpo exerce sobre o primeiro uma força igual a 2F, uma vez que sua
massa é maior.
e) Quando um corpo gira com velocidade angular constante, a força que atua
sobre ele é nula.
a) balança.
b) manômetro.
c) micrômetro.
d) Dinamômetro
e) Nenhuma das anteriores
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4. Assinale a opção que apresenta a mesma unidade de medida de energia
cinética.
2
a) (movimento linear) massa
b) (movimento linear) massa
c) massa comprimento
d) massa aceleração
e) Nenhuma das anteriores
b) tem unidades de m s2 .
d) é um vetor.
e) Nenhuma das anteriores
6. Pela lei da gravitação universal, a Terra e a Lua são atraídas por uma força dada
a) Nm kg
b) N.
2
c) m .
2 2
d) Nm kg .
e) Nenhuma das anteriores
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7. São várias as reportagens veiculadas na mídia que mostram pessoas tentando
construir um motor que não necessita fornecimento contínuo de energia externa
para funcionar, ao que se denomina de “moto perpétuo”. Essas máquinas têm
como objetivo gerar energia para manter o seu próprio movimento, bastando dar
um impulso inicial e o movimento se dará de forma perpétua.
a) km L .
2
b) m kg.
c) L km .
d) m kg.
e) N.D.A
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VISÃO PANORÂMICA DA FÍSICA UNIDADE
2.1 INTRODUÇÃO
18
Atenas e começa a organizar sua própria escola, localizada em um bosque
dedicado a Apolo Liceu - por isso, chamada de Liceu. Até hoje, se conhece apenas
um trabalho original de Aristóteles (sobre a Constituição de Atenas). Mas as obras
divulgadas por meio de discípulos tratam de praticamente todas as áreas do
conhecimento: lógica, ética, política, teologia, metaFísica, poética, retórica, Física,
psicologia, antropologia, biologia. Seus estudos mais importantes foram reunidos no
livro Órganom .
Geocentrismo - Aristóteles descreve o cosmo como um enorme (porém finito) círculo
onde existem nove esferas concêntricas girando em torno da Terra, que se mantêm
imóvel no centro delas.
Gravidade - Aristóteles considera que os corpos caem para chegar ao seu lugar
natural. Na antiguidade, consideram-se elementos primários a terra, a água, ar e
fogo. Quanto mais pesado um corpo (mais terra) mais rápido cai no chão. A água se
espalha pelo chão porque seu lugar natural é a superfície da Terra. O lugar natural
do ar é uma espécie de capa em torno da Terra. O fogo fica em uma esfera acima
de nossas cabeças e por isso as chamas queimam para cima.
19
navio, por exemplo, recebe um empuxo igual ao peso do volume de água que ele
desloca. Se o empuxo é superior ao peso do navio ele flutua.
Arquimedes - (287 a.C. - 212 a.C.) - nasce em Siracusa, na Sicília. Frequenta a
Biblioteca de Alexandria e lá começa seus estudos de matemática. Torna-se
conhecido pelos estudos de hidrostática e por suas invenções, como o parafuso sem
ponta para elevar água. Também ganha fama ao salvar Siracusa do ataque dos
romanos com engenhosos artefatos bélicos. Constrói um espelho gigante que refletia
os raios solares e queimava a distância os navios inimigos. É também atribuído a
Arquimedes o princípio da alavanca. Com base neste princípio, foram construídas
catapultas que também ajudaram a resistir aos romanos. Depois de mais de três anos,
a cidade é invadida e Arquimedes é assassinado por um soldado romano.
20
Heliocentrismo - "O centro da Terra não é o centro do mundo (Universo) e sim o Sol ".
Este é o princípio do heliocentrismo (que tem o Sol do grego hélio - como centro),
formulado por Nicolau Copérnico e marco da concepção moderna de Universo.
Segundo o heliocentrismo, todos os planetas, entre eles a Terra, giram em torno do
Sol descrevendo órbitas circulares.
Nicolau Copérnico - (1473 - 1543) nasce em Torum, na Polônia. Estuda matemática,
os clássicos gregos, direito canônico (em Bolonha, na Itália) e medicina (em Pádua,
Itália) e só depois se dedica exclusivamente à área que realmente lhe interessava: a
astronomia. Em 1513 constrói um observatório e começa a estudar o movimento dos
corpos celestes. A partir dessas observações, escreve Das revoluções dos corpos
celestes com os princípios do heliocentrismo. Copérnico revoluciona a ideia que o
homem tinha de si mesmo (visto como imagem de Deus e por isso centro de tudo) e
dá novo impulso a todas as ciências ao colocar a observação e a experiência acima
da autoridade e dos dogmas.
O século XVII lança as bases para a Física da era industrial. Simon Stevin
desenvolve a hidrostática, ciência fundamental para seus país, a Holanda, protegida
do mar por comportas e diques. Na óptica, contribuição equivalente é dada por
Christiaan Huygens, também holandês, que constrói lunetas e desenvolve teorias
sobre a propagação da luz. Huygens é o primeiro a descrever a luz como onda. Mas
é Isaac Newton (1642-1727), cientista inglês, o grande nome dessa época: são dele
a teoria geral da mecânica e da gravitação universal e o cálculo infinitesimal.
Isaac Newton - (1642- 1727) nasce em Woolsthorpe, Inglaterra, no mesmo ano
da morte de Galileu. (começa a estudar na Universidade de Cambridge com 18 anos
e aos 26 já se torna catedrático. Em 1687 publica Princípios matemáticos da filosofia
natural. Dois anos depois é eleito membro do Parlamento como representante da
Universidade de Cambridge. Já em sua época é reconhecido como grande cientista
que revoluciona a Física e a matemática. Preside a Royal Society (academia de
ciência) por 24 anos. Nos últimos anos de vida dedica-se exclusivamente a estudos
teológicos.
Cálculo diferencial - por volta de 1664, quando a universidade é fechada por
causa da peste bubônica, Newton volta à sua cidade natal. Em casa, desenvolve o
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teorema do binômio e o método matemático das fluxões. Newton considera cada
grandeza finita resultado de um fluxo contínuo, o que torna possível calcular áreas
limitadas por curvas e o volume de figuras sólidas. Este método dá origem ao cálculo
diferencial e integral.
Decomposição da luz - Newton pesquisa também a natureza da luz.
Demonstra que, ao passar por um prisma, a luz branca se decompõe nas cores
básicas do espetro luminoso: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta.
Leis da mecânica - A mecânica clássica se baseia em três leis.
Gravitação universal - observando uma maçã que cai de uma árvore do jardim de
sua casa, ocorre a Newton a ideia de explicar o movimento dos planetas como uma
queda. A força de atração exercida pelo solo sobre a maçã poderia ser a mesma
que faz a Lua "cair" continuamente sobre a Terra.
Principia - Durante os 20 anos seguintes, Newton desenvolve os cálculos que
demonstram a hipótese da gravitação universal e detalha estudos sobre a luz, a
mecânica e o teorema do binômio. Em 1687 publica Princípios matemáticos da
filosofia natural, conhecida como Principia, obra-prima científica que consolida com
grande precisão matemática suas principais descobertas. Newton prova que a Física
pode explicar tanto fenômenos terrestres quanto celestes e por isso é universal.
22
marca nova fase da Física. As áreas de estudos se especializam e a ligação com o
modo de produção torna-se cada vez mais estreita.
2.2.8 Termodinâmica
23
2.2.9 Eletromagnetismo
24
Wilhelm Konrad von Röntgen - (1845-1923) nasce em Lennep, Alemanha, e estuda a
Física na Holanda e na Suíça. Realiza estudos sobre elasticidade, capilaridade,
calores específicos de gases, condução de calor em cristais e absorção do calor por
diferentes gases. Pela descoberta dos raios X recebe em 1901 o primeiro prêmio
Nobel de Física da História.
Radiatividade - É a desintegração espontânea do núcleo atômico de alguns
elementos (urânio, polônio e rádio), resultando em emissão de radiação. Descoberta
pelo francês Henri Becquerel (1852 - 1909) poucos meses depois da descoberta dos
raios X. Becquerel verifica que, além de luminosidade, as radiações emitidas pelo
urânio são capazes de penetrar a matéria. Dois anos depois, Pierre Curie e sua mulher,
a polonesa Marie Curie, encontram fontes radiativas muito mais fortes que o urânio.
Isolam o rádio e o polônio e verificam que o rádio era tão potente que podia
provocar ferimentos sérios e até fatais nas pessoas que dele se aproximavam.
Tipos de radiação - Existem três tipos de radiação; alfa, beta e gama. Á radiação alfa
é uma partícula formada por um átomo de hélio com carga positiva. Radiação beta
é também uma partícula, de carga negativa, o elétron. A radiação gama é uma
onda eletromagnética. As substâncias radiativas emitem continuamente calor e têm
a capacidade de ionizar o ar e torná-lo condutor de corrente elétrica. São
penetrantes e ao atravessarem uma substância chocam-se com suas moléculas.
25
Modelo planetário - Em 1911 Ernest Rutherford bombardeia uma lâmina de ouro com
partículas em alta velocidade. Observa que algumas partículas atravessam o
anteparo e outras ricocheteiam. Descobre que existem espaços vazios no átomo, por
isso algumas partículas passaram pela lâmina. Verifica também que há algo
consistente contra o que outras partículas se chocaram e refletiram. Conclui que o
átomo possui um núcleo (de carga positiva) em volta do qual orbitam elétrons, como
planetas girando em torno do Sol. O modelo planetário é aperfeiçoado por Niels Bohr
com fundamentos da Física quântica.
Prótons - 1919 Rutherford desintegra o núcleo de nitrogênio e detecta partículas
nucleares de carga positiva. Elas seriam chamadas de prótons. Segundo Rutherford,
o núcleo é responsável pela maior massa do átomo. Anuncia a hipótese de existência
do nêutron, confirmada apenas 13 anos depois.
Nêutrons - 1932 James Chadwick membro da equipe, de Rutherford, descobre os
nêutrons, partículas nucleares com a mesma massa do próton, mas com carga
elétrica neutra.
Ernest Rutherford - (1871 - 1937) nasce em Nelson, na Nova Zelândia, onde começa a
estudar Física. Suas maiores contribuições foram as pesquisas sobre radiatividade e
teoria nuclear. Em 1908 cria um método para calcular a energia liberada nas
transformações radiativas e recebe o prêmio Nobel de química. Em 1919 realiza a
primeira transmutação induzida e transforma um núcleo de nitrogênio em oxigênio
através do bombardeamento com partículas alfa. A partir daí dedica-se a realizar
transmutações de vários tipos de elementos. Em 1931 torna-se o primeiro barão
Rutherford de Nelson.
26
Os principais pontos a se destacar são:
Quanta - Em 1900 o físico alemão Max Planck afirma que as trocas de energia não
acontecem de forma continua e sim em doses, ou pacotes de energia, que ele
chama de quanta. A introdução do conceito de descontinuidade subverte o
princípio do filósofo alemão Wilhelm Leibniz (1646-1716), "natura non facit saltus"(a
natureza não dá saltos), que dominava todos os ramos da ciência na época.
Max Planck - (1858-1947) nasce em Kiel, Alemanha. Filho de juristas, chega a oscilar
entre a carreira musical e os estudos científicos. Decide-se pela Física e se dedica à
carreira acadêmica até o fim da vida. Em 14 de dezembro de 1900, durante uma
reunião da Sociedade Alemã de Física, apresenta a noção de "quanta elementar de
ação". Em sua autobiografia Planck diz que na época não previa os efeitos
revolucionários dos quanta. Em 1918 recebe o prêmio Nobel de Física.
Modelo quântico do átomo - Surge em 1913, elaborado por Niels Bohr (1885-1962).
Segundo ele, os elétrons estão distribuídos em níveis de energia característicos de
cada átomo. Ao absorver um quanta de energia, um elétron pode pular para outro
nível e depois voltar a seu nível original, emitindo um quanta idêntico.
27
2.2.13 Relatividade
28
enormes reservas de energia armazenadas no átomo na qual se baseiam os artefatos
nucleares.
Bomba atômica - Artefato nuclear explosivo que atinge seu efeito destrutivo através
da energia liberada na quebra de átomos pesados (urânio 235 ou plutônio 239).
Armas atômicas foram superadas pelas bombas termonucleares, que têm maior
poder destrutivo. As bombas termonucleares (bomba H e bomba de nêutrons) agem
por meio de ondas de pressão ou ondas térmicas. Produzem essencialmente
radiação, mortal para os seres vivos, sem destruir bens materiais. São bombas de
fusão detonadas por uma bomba atômica e podem ter o tamanho de um
paralelepípedo.
Velocidade relativa - A relatividade também revoluciona a noção de velocidade.
Ao demostrar que todas as velocidades são relativas, explica que, apesar do
movimento, nenhuma partícula poderia se deslocar a uma velocidade superior à da
luz (299.792.458 metros por segundo). À medida que se aproximasse dessa
velocidade, a energia e a massa da partícula também aumentariam, tomando cada
vez mais difícil a aceleração.
Geometria espaço-tempo - Enquanto Newton descrevera a gravitação como uma
queda, para Einstein é uma questão espacial. Quando um corpo está livre, isto é, sem
influência de qualquer força, seus movimentos apenas exprimem a qualidade de
espaço-tempo. A presença de um corpo em determinado local causa uma distorção
no espaço próximo.
Espaço curvo - Um raio de luz proveniente de uma estrela distante parece sofrer uma
alteração de trajetória ao passar perto do Sol. Isto não é causado por qualquer força
de atração, diz Einstein. Em função da enorme massa do Sol, o espaço a sua volta
está deformado. É como se ele estivesse " afundado". O raio apenas acompanha
esta curvatura, mas segue sua rota natural. E se a matéria encurva o espaço, é
possível admitir que todo o Universo é curvo. A confirmação experimental do espaço
curvo só acontece em 1987, com a observação de galáxias muito distantes.
Albert Einstein (1879-1955) nasce um Ulm, Alemanha, em 1879. Chega a ser
considerado deficiente mental porque até 4 anos não fala fluentemente. Durante o
secundário, é considerado pelos professores um estudante medíocre. Mas, fora da
escola, Einstein mostra desde jovem interesse pela matemática. Começa seus
estudos de matemática e Física na Alemanha e depois assume nacionalidade suíça.
Em 1921 recebe o prêmio Nobel. No apogeu do nazismo vai para os EUA e se
29
naturaliza norte-americano. Depois da 2a guerra, passa a defender o controle
internacional de armas nucleares. Morre em Princeton, EUA.
30
Aceleradores de partículas - Os aceleradores são os aparelhos desenvolvidos para
"olhar " o núcleo atômico. São eles que fornecem altas doses de energia para que
partículas possam romper o campo de força que envolve o núcleo e atingi-lo. Essas
partículas podem ser elétrons, prótons, antiprótons. Em grandes anéis circulares ou
túneis, as partículas são aceleradas em direção oposta e produzem milhares de
colisões por segundo. Um detector registra o rastro das partículas que resultam de
cada choque e um computador seleciona as colisões a serem analisadas.
31
Big Bag, teria se formado uma espécie de "sopa" superquente de partículas básicas
das quais se constitui toda a matéria e que, ao se resfriarem, teriam dado origem à
matéria em seu estado atual. O grande desafio é estabelecer uma teoria do campo
unificado que descreva a ação das forças fundamentais (gravitacionais,
eletromagnéticas e nucleares) num único conjunto de equações ou a partir de um
princípio geral, que seria a "força" presente no início dos tempos.
32
FIXANDO O CONTEÚDO
2. A experiência de queda dos corpos teria sido realizada por Galileu na torre de Pisa.
Embora, de acordo com o historiador Alexandre Koyré, isso não passe de uma
lenda, é interessante discutir o que pretendia Galileu com esse tipo de experiência.
O principal objetivo de Galileu era combater a hipótese de Aristóteles, segundo a
qual a velocidade de queda de um corpo é proporcional a seu peso. Para Galileu,
o peso não deveria ter qualquer influência na velocidade de queda. A
comprovação seria simples: bastava jogar do alto da torre corpos com diferentes
pesos e medir o tempo de queda. Há relatos na literatura de que bolas de 10
gramas e de 1 grama teriam sido lançadas, todas chegando ao solo ao mesmo
tempo. Isso poderia ser facilmente observado se não houvesse a resistência do ar
e outros fatores, como a forma e o material dos corpos lançados. Na verdade, a
afirmação “todas chegando ao solo ao mesmo tempo” só seria rigorosamente
verdadeira se a experiência fosse realizada no vácuo.
Fonte: http://www.if.ufrgs.br/historia/galileu.html (acesso 01/02/2020)
33
Sobre o movimento na vertical, são feitas algumas afirmações:
1) Desprezando a resistência do ar, o corpo de massa 10g tem o modulo da
aceleração da gravidade maior que o corpo de 1g.
2) Sabendo-se que os dois corpos de massas diferentes foram abandonados de uma
mesma altura e desprezando- se a resistência do ar, o corpo de maior massa
chega ao solo com velocidade maior do que o corpo de menor massa.
3) Os corpos de massas 1g e 10g cairão com a mesma aceleração, e suas
velocidades serão iguais entre si a cada instante, se forem abandonados de uma
mesma altura e quando for desprezada a resistência do ar.
34
As relações corretas com a sequência Autor, Contribuição e Fenômeno estão na
alternativa:
a) (I – d – F3), (II – a – F4), (III – c – F2) e (IV – a – F2).
e) N.D.A
4. Zenão de Eleia nasceu por volta do ano de 489 a.C. Segundo Aristóteles, Zenão foi
o fundador da Dialética como arte de provar ou refutar a verdade de um
argumento, partindo de princípios admitidos por seu interlocutor. Para mostrar aos
seus adversários que o movimento ou pluralidade é impossível, Zenão inventou
alguns paradoxos (para = contra; doxa = opinião), que permitiam a ele refutar as
teses apresentadas sobre o movimento. Um dos exemplos clássicos dos paradoxos
de Zenão é o da corrida entre Aquiles (o herói mais veloz da mitologia grega) e a
tartaruga. Segundo Zenão, numa disputa entre os dois, se a tartaruga saísse
primeiro, Aquiles jamais a alcançaria, pois segundo ele, antes de ultrapassar a
tartaruga, Aquiles tinha que alcançar o ponto em que ela estava no momento de
sua partida. Enquanto fazia isso, a tartaruga, é claro, se afastava mais um pouco.
Repetindo esse processo ao infinito, o pobre herói jamais conseguiria ultrapassar o
animal. A elegância dos paradoxos de Zenão era inegável, mas eles mostravam
algo inconcebível, que era impossível o movimento. Esse problema confundiu e
confunde até hoje muitos filósofos e físicos e foi duramente atacado por Aristóteles.
35
a) 19h 18min 59s.
b) 15h 27min 12s.
c) 13h 51min 40s.
d) 11h 38min 49s.
e) 17h 46min 27s.
36
6. O físico italiano Galileu Galilei (1564-1642) realizou vários trabalhos fundamentais
para o surgimento da nova física, dentre estes, destacamos o estudo da queda
dos corpos, sobre o qual ele fez várias experiências com o objetivo de estudar as
leis do movimento dos corpos em queda. A respeito destas experiências, analise
as proposições a seguir, desprezando o efeito do ar.
I A aceleração do movimento era a mesma para todos os corpos.
II Se dois corpos eram soltos juntos, o mais pesado chegava ao solo no mesmo
instante que o mais leve.
III Se dois corpos eram soltos juntos, o mais pesado chegava ao solo com
velocidade maior que o mais leve.
37
delas, diz respeito aos raios simultâneos. Neste experimento imaginativo, duas
pessoas (de referenciais distintos) observam dois raios “caindo”. Um observador
situa-se no interior do trem em movimento e o outro observador ao lado externo
parado em relação a terra. O Trem se movimenta no sentido se afastando de um
raio e se aproximando do outro. O raio “cai” no terreno paralelo ao percurso do
Trem, exatamente nas duas extremidades do Trem, um na parte trazeira (Final do
Trem) e outro na parte dianteira (Início do Trem). O observador que se encontra
no referencial externo ao Trem, situa-se no ponto médio da linha que une ambas
as posições onde ocorre as quedas dos raios, e o observador que se encontra
dentro do Trem se posiciona precisamente no centro. Baseado no contexto
acima e em seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir.
38
INTRODUÇÃO À MECÂNICA: UNIDADE
MOVIMENTO EM UMA DIMENSÃO:
POSIÇÃO, VELOCIDADE E
ACELERAÇÃO
3.1 INTRODUÇÃO
39
3.2 MOVIMENTO
1) O movimento ocorre ao longo de uma única linha reta. A linha pode ser horizontal,
vertical ou inclinada, contanto que seja reta.
2) Forças (empurrando ou puxando) causam o movimento, mas não serão
discutidas.
3) O objeto que está se movendo é uma partícula ou é considerada uma partícula.
Uma cabeça de alfinete descendo por um escorregador pode ser considerada
como uma partícula, mas uma pessoa, não.
40
A posição é determinada sobre um eixo que é marcado em unidades de
comprimento (aqui em metros) e que se estende indefinidamente em sentidos
opostos. Na Figura 1, temos o eixo x Por exemplo, uma partícula pode estar localizada
na posição 𝑥 = 5 𝑚, significando que ela está 5 m no sentido positivo a partir da
origem. Se ela estivesse em 𝑥 = − 5 𝑚, ela estaria da mesma forma distante 5 m da
origem, só que no sentido negativo. No eixo 𝑥, a coordenada – 5 m é menor do que
a coordenada – 1 m e ambas as coordenadas são menores do que a coordenada
+ 5 m. O sinal + de uma coordenada não precisa ser mostrado, porém o sinal – deve
ser mostrado sempre. A mudança da posição 𝑥 para uma posição 𝑥 é chamada
de deslocamento 𝛥𝑥, como mostra a equação (1).
∆𝑥 = 𝑥 − 𝑥 (1)
41
1) Sua magnitude é a distância (assim como o número de metros) entre a posição
inicial e a final.
2) Seu sentido, da posição inicial para a posição final que pode ser representada
por um sinal + ou por um sinal -, caso o movimento aconteça sobre um único eixo.
3.4 DISTÂNCIA
42
Agora, vamos considerar outro exemplo: O diagrama da Figura 3 abaixo
mostra a posição de um esquiador em vários instantes. Em cada um dos tempos
indicados, o esquiador dá meia-volta e inverte o sentido do movimento. Em outras
palavras, o esquiador move-se de A para B para C para D.
43
Distância = 35 m (A para B) + 25 m (B para C) + 40 m (C para D) = 95 m
Deslocamento: 𝛥𝑥 = 𝑥 (ponto D) – 𝑥 (ponto A) = - 5m – (+ 50 m) = - 5 m – 50 m = - 55
m para esquerda.
Para entender a diferença entre distância e deslocamento, você tem que
saber as definições. Deve saber que um vetor quantidade como o deslocamento
precisa de um sentido e uma quantidade escalar tal como a distância, não precisa
de sentido. Quando um objeto muda o sentido de movimento, o deslocamento leva
essa mudança de sentido em consideração; ao ir para um sentido oposto estará
efetivamente cancelando o deslocamento anterior.
3.5 VELOCIDADE
Rapidez constante significa rapidez uniforme. Algo que se mova com uma
rapidez constante não aumenta nem diminui sua rapidez. Velocidade constante, por
outro lado, significa que a rapidez e a orientação são constantes. Orientação
constante significa em linha reta – a trajetória do objeto não possui curvas. Assim,
velocidade constante significa movimento retilíneo com rapidez constante.
44
constante, todavia, uma vez que sua orientação de movimento está variando, sua
velocidade não será constante. Na próxima seção, veremos que, neste caso, ele está
acelerando.
3.6 ACELERAÇÃO
∆𝑉
∝= (2)
∆𝑡
45
Neste caso, a aceleração é de 5 quilômetros por hora por segundo (abreviado
para 5 km/h). Observe que a unidade de tempo aparece duas vezes: uma na
unidade de velocidade e outra para o intervalo de tempo em que ocorreu a
variação da velocidade. Note também que a aceleração não é apenas a variação
total da velocidade; ela é igual à taxa de variação com o tempo, ou variação por
segundo, da velocidade.
46
47
FIXANDO O CONTEÚDO
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) N.D.A
48
3. Um corpo descreve um movimento circular uniforme cuja trajetória tem 5 M de
a) 3,14
b) 5,2
c) 15,7
d) 6,28
e) 31,4
4. Maria, após colocar ração para o peixe Beta do irmão, fica observando seu
movimento no aquário e percebe que ele leva 5s para sair de sua posição e
chegar onde está a ração. Tentando lembrar-se de seus estudos, cria um esquema
do aquário no instante em que o peixe começou seu movimento (figura abaixo),
desenhando sua trajetória (linha tracejada que liga o peixe a ração), e faz
algumas afirmações.
49
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a) V – V – F – F – V.
b) F – F – V – V – V.
c) V – V – V – F – F.
d) F – V – F – V – V.
e) N.D.A
6. Durante as férias, Caíque visitou os parentes que moram perto de um grande lago
navegável. Pela primeira vez ele experimentou pilotar um jet ski e gostou da
aventura. Durante o passeio, ele observou vários barcos que andavam
paralelamente à sua trajetória. Um primo que estava na margem do lago filmando
Caíque no jet ski verificou que ele percorreu 900 m em 3 minutos sem alterar sua
velocidade. Durante esse tempo, Caíque viu à frente uma lancha se aproximando
com velocidade constante. Seu primo constatou que a lancha gastava um terço
do tempo para percorrer a mesma distância. Com base nesses dados, marque a
afirmativa CORRETA:
50
a) Os módulos das velocidades do jet ski e da lancha em relação à margem eram
de 30 m s e de 10,0 m s, respectivamente.
a)
b)
c)
d)
e) N.D.A
51
8. Grandezas físicas são variáveis de um objeto ou de uma situação que podem ser
medidas. Algumas dessas grandezas são relacionadas entre si de forma que
podemos aplicar uma regra de proporção entre elas.
52
FORÇAS E LEIS DE NEWTON UNIDADE
4.1 INTRODUÇÃO
1 𝑘𝑔 = 1.000 𝑔 = 10 3 𝑔
1 𝑡 = 1.000 𝑘𝑔 = 10 𝑘𝑔
53
Exemplo 1
Consideremos o ponto material A da Fig. 1, submetido à ação das forças F1 e F2
54
Portanto temos como exemplos práticos:
Forças de campo: peso, força elétrica, força magnética.
Forças de contato: reação normal, força de atrito, tração em cabos.
Quando aplicadas em um mesmo ponto digamos que estas forças são ditas
de concorrentes, e quando aplicadas no mesmo plano digamos que são coplanares.
4.3 PESO
𝑴𝑨𝑺𝑺𝑨 ≠ 𝑷𝑬𝑺𝑶
𝑝 = 𝑚𝑔 (3)
55
Figura 5: Charge Garfield (Jin Davis)
Quando você segura uma fruta e a joga levemente para cima e para baixo,
você está aplicando uma força e observando quanto a fruta acelera para cima e
para baixo em resposta. Se uma força produz uma aceleração grande, a massa da
fruta é pequena; se a mesma força produz uma aceleração pequena, a massa da
fruta é grande. De modo semelhante, se você aplicar a mesma força em uma bola
de tênis de mesa e depois em uma bola de basquete, vai notar que a bola de
basquete possui uma aceleração muito menor porque sua massa é muito maior.
A unidade SI de massa é o quilograma (abreviado como kg), e, até o ano de
2019, era definida como a massa de um cilindro específico feito com uma liga de 90%
de platina e 10% de irídio (Figura 5). Esse cilindro é mantido e guardado em um cofre
sobre redomas de vidro na Agência Internacional de Pesos e Medidas em Sèvres,
próximo de Paris.
56
Figura 6: Réplica do Protótipo Internacional do quilograma mantido na Agência
Internacional de Pesos e Medidas em Sèvres, próximo de Paris.
Após a 26.ª Conferência Geral dos Pesos e Medidas (CGPM), em Versailles, foi
atingido um marco histórico na revisão do Sistema Internacional de Unidades (SI). A
partir de 20 de maio de 2019 (data em que se comemora o Dia Mundial da
Metrologia) o quilograma passou a ser definido com base na constante de Planck. O
quilograma poderá ser definido através de qualquer método apropriado, não sendo
necessário o cilindro padrão.
Newton desenvolveu sua Dinâmica a partir de três leis, tendo a primeira delas
o seguinte enunciado:
Todo corpo em repouso ou em movimento retilíneo uniforme continua nesses
estados, a menos que seja obrigado a alterá-los por forças aplicadas sobre ele.
57
Assim, desde que nenhuma força atue sobre um corpo, estando ele em
repouso, deverá ficar eternamente em repouso. Para tirarmos o corpo do repouso
devemos aplicar sobre ele uma força; mas se, após iniciado o movimento, retirarmos
a força, o corpo deverá prosseguir eternamente em linha reta e com velocidade
constante, isto é, em movimento retilíneo uniforme (MRU). Consideremos agora um
corpo livre da ação de forças, que já esteja em movimento retilíneo uniforme; se
aplicarmos uma força a esse corpo, provocaremos uma alteração em sua
velocidade, isto é, uma aceleração.
Segundo Newton, a matéria possui inércia. A inércia de um corpo é a
propriedade que esse corpo tem de resistir à mudança de sua velocidade. Somente
conseguimos alterar a velocidade do corpo, aplicando sobre ele uma força.
Consideremos um corpo livre da ação de forças. É costume então dizer que a
Primeira Lei de Newton nos leva aos seguintes casos:
1.°) se o corpo estiver em repouso deverá, por inércia, permanecer em
repouso;
2.°) se o corpo estiver em MRU deverá, por inércia manter esse movimento.
A primeira Lei de Newton nos informa, então, qual é o comportamento de um
corpo na ausência de forças. Mas esta é obviamente uma situação ideal. Na prática,
nunca encontramos um corpo livre da ação de forças. No entanto, é possível
encontrar situações em que, apesar de haver forças atuando no corpo, a resultante
dessas forças é nula e, assim, é como se não houvesse força alguma atuando.
Ainda segundo Newton, a inércia de um corpo é proporcional à massa do
corpo. Assim, podemos considerar a massa como uma medida da inércia. A primeira
Lei de Newton é também chamada de Lei da Inércia ou Princípio da Inércia.
𝐹⃗ = 𝑚 ∙ 𝛼⃗ (4)
58
onde 𝛼⃗ é a aceleração do ponto material.
Observando a equação (1) e lembrando que a massa m é uma grandeza
escalar positiva, concluímos que 𝐹⃗ e 𝛼⃗ devem ter sempre a mesma direção e o
mesmo sentido (quando não-nulas). Se 𝐹⃗ for nula, 𝛼⃗ também será nula e caímos no
caso da Lei da Inércia: o ponto material permanecerá em repouso ou em MRU.
Vamos então concentrar nossa atenção nos casos em que 𝐹⃗ ≠ 0 . No entanto, por
enquanto aplicaremos a segunda Lei de Newton apenas para os movimentos
retilíneos. Os casos de movimentos curvos serão analisados em capítulos posteriores.
Suponhamos então que o ponto material esteja em movimento retilíneo e que
a força resultante 𝐹⃗ que atua sobre ele não seja nula. Podemos destacar dois casos.
1.° caso: 𝐹⃗ tem o mesmo sentido da velocidade 𝑉⃗ .
Neste caso, a aceleração 𝛼⃗ também tem o mesmo sentido de 𝑉⃗ e o
movimento é acelerado, isto é, o módulo de 𝑉⃗ aumenta com o tempo.
𝐹⃗ = −𝐹⃗
59
Isto é, as duas forças têm a mesma direção, o mesmo módulo e sentidos
opostos. Assim, para Newton, as forças sempre aparecem aos pares. As duas forças
que compõem o par recebem o nome de ação e reação, porém cada uma das
duas forças pode ser chamada de ação ou reação, pois elas aparecem
simultaneamente. Essas forças podem ser de atração ou repulsão; no primeiro caso
a seguir, elas são de atração e, no segundo caso, elas são de repulsão:
60
FIXANDO O CONTEÚDO
m P
,
d) 3 3
e) N.D.A
3. As grandezas físicas escalares são expressas apenas pelo seu valor numérico e
unidade de medida. As grandezas físicas vetoriais além do valor numérico e
unidade de medida, para serem expressas, necessitam de direção e sentido.
Com base nisso, assinale a opção que corresponde a uma grandeza física de
natureza vetorial.
a) massa.
b) energia.
c) temperatura.
d) força.
e) N.D.A
61
4. Assinale a alternativa a seguir que identifica a Primeira Lei de Newton.
a) Um corpo em movimento tende a permanecer o movimento em MRU.
b) Quando sobre um corpo a força resultante é nula, ele tende a permanecer em
repouso, se estiver em repouso, ou continuar o movimento em MRU, se estiver se
movimentando.
c) Um corpo tende a permanecer em repouso, caso sua velocidade seja diferente
de zero, em relação ao mesmo referencial.
d) Um corpo tende a permanecer em repouso ou a continuar seu movimento em
trajetória retilínea, caso a sua velocidade seja diferente de zero, em relação ao
mesmo referencial.
e) Um corpo pode alterar seu movimento desde que a força resultante sobre ele
seja zero.
a) apenas na situação X.
b) apenas na situação Y.
c) apenas na situação Z.
d) apenas nas situações X e Y.
e) em X, Y e Z.
6. Sejam três vetores A, B e C. Os módulos dos vetores A e B são, respectivamente,
6u e 8u. O módulo do vetor S A B vale 10u, já o módulo do vetor D A C é nulo.
Sendo o vetor B C, tem-se que o módulo de F S R é igual a:
R
62
a) 16u.
b) 10u.
c) 8u.
d) 6u
e) N.D.A
63
Considerando uma aceleração constante impressa pelo rebocador e
desconsiderando quaisquer outras forças, é correto afirmar que:
a) FA=FB e fa=fb
b) FA>FB e fa=fb
c) FA<FB e fa>fb
d) FA=FB e fa<fb
e) FA=FB e fa>fb
64
ENERGIA E TRABALHO; IMPULSO E UNIDADE
MOMENTO
5.1 INTRODUÇÃO
Se, a seguir, deixarmos o corpo cair livremente, ele adquire energia cinética
cada vez maior, proveniente da diminuição da energia potencial gravitacional do
corpo:
65
Da mesma forma, quando deformamos um sistema elástico, por exemplo, uma
mola e um corpo (Fig. a), a energia despendida fica armazenada no sistema e
recebe-o nome de energia potencial elástica (Fig. b). Abandonando-se o corpo, a
energia potencial elástica vai se transformando em energia cinética (Fig. c).
Em todas estas situações, a energia não é criada e nem pode ser destruída,
mas apenas transformada. Numa transformação, a soma de todas as energias
envolvidas permanece constante. Esta é a lei da conservação da energia.
No decorrer deste e do próximo capítulo, abordaremos o conceito de trabalho
e energia mecânica em suas diversas formas.
66
5.2 TRABALHO E ENERGIA
F.d.cos
Da definição apresentada, notamos que o trabalho de uma força é uma
grandeza escalar e que o trabalho de uma força constante não depende da
trajetória entre os pontos A e B.
Também da definição anteriormente apresentada, podemos analisar 3 casos
particulares:
I) F e d têm a mesma direção e sentido:
67
Neste caso, θ = 0 e sendo cos(0) = 1, vem:
F.d
F d
II) e têm a mesma direção e sentidos opostos:
F.d
F d
III) e são perpendiculares entre si:
0
O trabalho pode ser classificado em trabalho motor ou em trabalho resistente.
Se 0 90o , temos cos 0 e o trabalho da força F
é positivo. Dizemos que a
F F
força realiza nesse caso trabalho motor. A força favorece o deslocamento.
68
Se 90o 180o , temos cos 0 e o trabalho da força F
é negativo.
F F
Dizemos que a força realiza nesse caso trabalho resistente. A força
desfavorece o deslocamento.
69
5.2.2 Trabalho de Uma Força Variável
No caso de uma força constante F agindo sobre um corpo, paralela e de
Generalizando, se a força F atuante for variável em módulo, direção e
sentido, o cálculo por meio do gráfico pode ser feito como é mostrado na figura a
seguir.
70
projeção da força na direção do deslocamento. O trabalho total τ realizado pela
força é medido pela soma dos retângulos semelhantes ao anterior. Assim, esse
trabalho é numericamente igual à área total sombreada no gráfico da figura.
Portanto, podemos concluir da seguinte forma:
No gráfico cartesiano da componente tangencial Ft em função do espaço s,
a área A é numericamente igual ao trabalho da força F no deslocamento de A para
B.
P.d. c o s
h
Mas no triângulo ABC, temos que cos e substituindo, vem:
d
h
P.d.
d
P.h
m.g.h
71
trajetória entre os pontos de partida e de chegada, mas para um dado peso,
somente do desnível h entre os pontos A e B.
As forças cujos trabalhos não dependem da trajetória são denominadas forças
conservativas. A estas forças associa-se o conceito de energia potencial, que será
estudado oportunamente.
De maneira análoga, pode-se mostrar que se o ponto material se deslocasse
de B para A, o trabalho do peso seria negativo. Podemos sintetizar estes casos então
da seguinte forma:
A forca normal N (no caso em que um corpo se move numa superfície fixa) e
a resultante centrípeta Fc são, em cada instante, perpendiculares à trajetória, ou
N 0
72
Fc 0
Portanto, a força normal e a resultante centrípeta não realizam trabalho sobre o corpo.
Vimos no capítulo de Força Elástica, que, aplicando-se uma força F em uma
73
A área A do triângulo indicado na acima fornece o valor absoluto do trabalho
da força elástica na deformação x, uma vez que, conforme vimos no item 3 (Trabalho
de uma força variável), temos um gráfico cartesiano da força F (F = Fel) em
função do deslocamento s (s = x):
kx2
2
Este trabalho será positivo se a força elástica restituir à mola sua forma inicial,
pois nesse caso a força elástica tem mesmo sentido do deslocamento. Nos
deslocamentos em que a mola está sendo deformado, o trabalho da força elástica
é negativo, pois nesse caso a força elástica tem sentido contrário ao deslocamento.
A força elástica, a exemplo do peso, é uma força conservativa. Seu trabalho
não depende da trajetória, mas, para uma dada constante elástica, somente da
deformação x sofrida pela mola.
Considere uma força constante F atuando num ponto material durante um
intervalo de tempo t t2 t1 .
74
Define-se o impulso dessa força F constante nesse intervalo de tempo,
representado por I ou IF , como a grandeza vetorial:
I F . t
Observe que o impulso é uma grandeza vetorial e, portanto, é determinado
por uma intensidade (módulo), direção e sentido
O módulo I do impulso é dado pelo produto do módulo F da força pelo
intervalo de tempo t ( I F.t ). Observe também que sendo t um escalar positivo,
então o impulso I tem mesma direção e sentido da força F .
Exemplo:
75
Sobre ele é aplicada uma força F de direção horizontal, sentido da esquerda
para a direita e módulo de 8,0 N, conforme mostrado na figura. Sabendo que esta
força atua sobre o carrinho durante um intervalo de tempo de 5 s, determine o
impulso da força F .
Solução:
I F. t
I 8, 0 . 5, 0
I 40 N.s
Confira mais sobre IMPULSO E MOMENTO no tópico 9.3 E 9.4 do capítulo 9 do livro
“FUNDAMENTOS DE FISICA”, AUTOR HALLIDAY &RESNICK disponível na “Minha
Biblioteca Única”:
Link:integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520454398/
Q m.v
76
A quantidade de movimento é também denominada de momento linear ou
ainda de momentum.
Observe que a quantidade de movimento é uma grandeza vetorial e,
portanto, é determinado por uma intensidade (módulo), direção e sentido.
O módulo Q da quantidade de movimento é dado pelo produto da massa m
pelo módulo v da velocidade ( Q m.v ). Observe também que sendo m um escalar
positivo, então a quantidade de movimento Q tem mesma direção e sentido da
velocidade v :
Da definição de quantidade de movimento ( Q m . v ), podemos deduzir que
77
Solução:
a 2
Sendo a equação horária do espaço para o MRUV da forma s so v o.t .t ,
2
v1 2, 0 m/s
Logo, o módulo da quantidade de movimento Q1 nesse instante, é dado por:
Q1 m . v1
Q1 2, 0 . 2, 0
Q1 4, 0 kg.m / s
v2 1,0 m/s
Logo, o módulo da quantidade de movimento Q2 nesse instante, é dado por:
Q2 m . v2
Q2 2, 0 . 1, 0
Q2 2, 0 kg.m / s
C) A variação de quantidade de movimento ( Q ) no intervalo t1, t2 é dada
por:
Q Q2 Q1
78
Como Q1 tem mesma direção e sentido contrário de Q2 , então, da definição
Q 2, 0 4, 0
Q 6, 0 kg.m / s
79
5.4 FIXANDO O CONTEÚDO
80
3. Um corpo de 3 kg de massa, inicialmente em repouso, é puxado sobre uma
superfície horizontal, sem atrito, por uma força constante também horizontal de
4 N.
O trabalho realizado após percorrer 5 m, em J, foi:
a) 15
b) 12
c) 20
d) 9
e) 7
81
a) 2.400 J
b) 800 J.
c) 2.050 J
d) 0 J.
e) 900 J.
82
gradativamente, essa energia.
Comparando-se dois carros do mesmo modelo, com massas iguais e sob o ponto de
m v2
EC ,
é Lembre-se que: 2 em que, EC é a energia cinética do corpo; m é a massa
do corpo; v é o valor da velocidade do corpo.
a) um quarto da energia cinética do mais lento.
b) a metade da energia cinética do mais lento.
c) igual a energia cinética do mais lento.
d) o dobro da energia cinética do mais lento.
e) quatro vezes a energia cinética do mais lento
Assinale a opção que contém a sequência CORRETA das respostas, de cima para
baixo:
a) F, V, V, V.
b) V, F, F, V.
c) F, V, F, V.
d) F, F, V, V.
e) V, V, V, F.
83
EXPERIMENTOS DE UNIDADE
LABORATÓRIO; INCERTEZA NAS
MEDIDAS
6.1 INTRODUÇÃO
84
exatos (valores certos da medida) mais o primeiro algarismo duvidoso ou incerto. O
comprimento 3,45 m, por exemplo, contém 3 algarismos significativos que são os
números 3, 4 e 5 sendo o número 5 o algarismo duvidoso.
O zero à esquerda da vírgula decimal não é contado. Zeros à direita são
algarismos significativos.
Para números muito grandes ou muito pequenos, pode-se representar os
algarismos significativos mais facilmente usando notação científica. Na notação
científica os zeros após a vírgula e antes da potência de 10 devem ser contados,
sendo assim 6 ∙ 10 terá um algarismo significativo, 6,0 ∙ 10 terá dois algarismos
significativos e 6,00 ∙ 10 terá três algarismos significativos. A notação científica
geralmente facilita na hora de fazer exercícios e cálculos, além de ser muito útil para
fazer comparações de ordem de grandezas.
A distância entre a Terra e a Lua é aproximadamente igual a 𝟑𝟖𝟒. 𝟎𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎𝒎, por ser um
número muito grande, essa distância fica melhor representado em notação científica:
𝟑, 𝟖𝟒 ∙ 𝟏𝟎𝟖 𝒎. Com a representação em notação científica conclui-se que esse número
possui três algarismos significativos.
85
6.4 OPERAÇÕES COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
0,745 ∙ 𝟐, 𝟐
= 0,421879021879022 = 0, 𝟒𝟐 = 𝟒, 𝟐 ∙ 𝟏𝟎𝟏
3,885
86
6.5 FIXANDO O CONTEÚDO
2. Quantos algarismo significativo deve ter a resposta da soma de 6,5 com 13,145?
a) 3
b) 5
c) 2
d) 1
e) 4
4. Uma pessoa deseja calcular o volume de sua piscina circular. Em suas medidas
ele chega que a área da piscina equivale a 132,665 m2 e que a profundidade e
exatamente 5,0 m. Considerando a teoria dos algarismos significativos e as regras
de arredondamento, qual é o valor adequado para o volume desta piscina?
a) 663,325 m3
b) 6,7 ∙ 102 m3
c) 6,6 ∙ 102 m3
d) 6,64 ∙ 102 m3
e) 6 ∙ 102 m3
87
5. (CESGRANRIO) Um estudante, tendo medido o corredor de sua casa, encontrou
os seguintes valores: Comprimento: 5,7m e Largura: 1,25m. Desejando determinar
a área deste corredor com a maior precisão possível, o estudante multiplica os
dois valores anteriores e registra o resultado com o número correto de algarismos.
Assim fazendo, ele deve escrever:
a) 7,12 m2
b) 7,13 m2
c) 7,1 m2
d) 7 m2
e) 7,2 m2
7. (UPE – Adaptada) Um lápis teve seu comprimento medido com uma régua
milimetrada (17,25 cm) e o seu diâmetro com um paquímetro (0,750 cm).
Utilizando a teoria dos algarismos e as regras de arredondamento, marque a
alternativa que representa a área lateral do lápis, considerando-o como um
cilindro. A área lateral de um cilindro é dada por: 𝐴 = 2𝜋𝑟𝐿 = 𝐷𝜋𝐿. Considere
𝜋=3,14.
a) 40,62375 cm2
b) 40,6 cm2
c) 40,7 cm2
d) 40,62 cm2
e) 40 cm2
88
8. (FÍSICA I, SEARS E ZEMANSKY) A energia de repouso E de um corpo em repouso de
massa m é dada pela famosa equação de Einstein E = mc2, onde c é a
velocidade da luz no vácuo e seu valor exato é c = 2,99792458 x 108 m/s.
Determine E (até três algoritmos significativos) para um elétron para o qual a
massa m = 9,11x10-31 kg. (A unidade SI para energia E é o joule (J); 1 J = 1 kg ∙ m2/s2).
a) 8,18 x 10-14 J
b) 8,18 x 10-23 J
c) 8,19 x 10-23 J
d) 8,00 x 10-14 J
e) 8,19 x 10-14 J
89
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO
UNIDADE 01 UNIDADE 02
QUESTÃO 1 C QUESTÃO 1 B
QUESTÃO 2 B QUESTÃO 2 C
QUESTÃO 3 D QUESTÃO 3 B
QUESTÃO 4 A QUESTÃO 4 C
QUESTÃO 5 A QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 D QUESTÃO 6 E
QUESTÃO 7 A QUESTÃO 7 C
QUESTÃO 8 B QUESTÃO 8 D
UNIDADE 03 UNIDADE 04
QUESTÃO 1 A QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 B QUESTÃO 2 C
QUESTÃO 3 B QUESTÃO 3 D
QUESTÃO 4 D QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 E QUESTÃO 5 C
QUESTÃO 6 B QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 B QUESTÃO 7 C
QUESTÃO 8 C QUESTÃO 8 D
UNIDADE 05 UNIDADE 06
QUESTÃO 1 E QUESTÃO 1 B
QUESTÃO 2 D QUESTÃO 2 C
QUESTÃO 3 C QUESTÃO 3 D
QUESTÃO 4 A QUESTÃO 4 A
QUESTÃO 5 D QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 D QUESTÃO 6 C
QUESTÃO 7 E QUESTÃO 7 B
QUESTÃO 8 C QUESTÃO 8 A
90
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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