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A condição humana em perversão: uma leitura sobre A Parte Obscura de

Nós Mesmos
The human condition within perversion: a reading of A Parte Obscura de Nós Mesmos (the
dark part of ourselves)
La condición humana en la perversíon: uma lectura de A Parte Obscura de Nós Mesmos (la parte
obscura de nosotros mismos)

Rodrigo Diaz de Vivar y Soler


Estácio de Sá, São José, SC, Brasil.
Caroline Socha
Estácio de Sá, São José, SC, Brasil.
Silvia Maria Carvalho
Estácio de Sá, São José, SC, Brasil.

Uma leitura crítica sobre o conceito infelizmente insiste em perpetuar-se sobre


de perversão e o tratamento dado à questão nossa civilização – para afirmar
pela religião, pela filosofia e pela política provocativamente que “os perversos são
na sociedade ocidental. Eis o procedimento uma parte de nós mesmos, uma parte de
histórico empregado pela intelectual nossa humanidade, pois exibem o que não
francesa Elisabeth Roudinesco no seu livro cessamos de dissimular: nossa própria
A Parte Obscura de Nós Mesmos: uma negatividade, a parte obscura de nós
história dos perversos (ROUDINESCO, mesmos (ROUDINESCO, 2008, p.19).”
2008). Enveredando-se pelas entranhas da Deste modo, o conceito de perversão
história com ousadia, Roudinesco (2008) passa a ser apurado por meio de uma
revisita as biografias de personagens crítica corrosiva que remetem aos
emblemáticos como Gilles de Rais, Sade e domínios do sublime e do abjeto; como se
Rudolf Höss para estabelecer uma os atos perversos ao mesmo tempo em que
desconstrução das noções habituais nos produzissem encantamento,
conferidas a perversão seja pela ciência, exercessem um fascínio sobre nós, sem
seja pela religião afastando-a de tal deixar de serem responsáveis por produzir
maneira do campo da moralidade – a inúmeras monstruosidade e anormalidade
eterna batalha entre bem e mal que

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cometidas por alguns personagens infames desdobrasse o que Foucault (2008) em A
e sedutores. Verdade e as Formas Jurídicas chama de
Essa constatação implica direcionar inquérito orientado pelo medo de Édipo –
um novo olhar sobre as condições de concebido como sujeito do saber - em
possibilidade do desdobramento da perder o poder flagelando o próprio corpo
perversão, pensando-a conforme aponta ao ser destituído da sua condição de tirano.
Roudinesco (2008), como algo que migra Já na Idade Média, o flagelo do
no campo do sagrado, da mitologia, para corpo ganha um novo significado passando
transformar-se com a emergência da a ser concebido num primeiro momento
modernidade, num problema posto a como uma possibilidade de salvação e num
conduta humana. É certo que na Grécia segundo momento ser considerado um ato
Antiga, por exemplo, nem homens nem condenável pela Igreja. Já que nessa época
deuses eram perversos. No entanto, ao Deus era o único juiz, o sujeito do
realizarmos uma leitura um olhar sobre as cristianismo estava como que condenado a
tragédias gregas pode-se visualizar na sofrer não somente pelos seus atos, mas
companhia de Roudinesco (2008), que o também por suas intenções.1 Tal
medo de perder o poder elevaria a característica nos permite pensar, de
iminência da produção dos mais diversos acordo com Roudinesco (2008), na
atos de punição por parte dos deuses aos existência de um sujeito concebido como
humanos. Neste sentido, é correto afirmar uma criatura dividida de um lado pela
que as tragédias são um importante tentação oferecida pelo Diabo e de outro
exemplo para Roudinesco (2008) da lado, pela oferta da graça divina concedida
formação de uma espécie de contradição pela degradação e destruição do próprio
entre a vontade divina e a vontade humana, corpo considerado como objeto passivo a
pois seja nas entrelinhas, seja de modo todas as formas de pecado, extravagâncias
explícito, toda visceralidade do trágico e luxúrias. Portanto, a aniquilação seria o
potencializava aspectos como a lado único caminho possível para a salvação. O
sombrio da justiça concebida por sujeito do cristianismo deveria assimilar a
intermédio de pequenas falhas que seu próprio corpo, a trajetória de Jesus cujo
convergiam para a própria dilaceração do emblema da tortura fora responsável para a
corpo do sujeito. Em seu livro Roudinesco educação e sujeição a uma ordem divina tal
(2008) cita o ocaso de Édipo como uma qual lembra Roudinesco (2008, p.2526)
ilustração de uma trama ao mesmo tempo
dicotômica e complexa por meio da qual

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Numa época em que a medicina não território francês durante o século XV. Ao
tratava nem curava, e em que a vida e a
ser julgado por seus crimes Gilles de Rais,
morte pertenciam a Deus, as práticas de
assumira de acordo com Roudinesco
emporcalhamento, autodestruição,
flagelação ou ascetismo – que mais tarde
(2008), toda a culpa pelos seus atos sendo
serão identificadas como perversões – não primeiramente excomungado pela Igreja e,
eram senão diferentes maneiras de os posteriormente, fora enforcado e
místicos identificarem-se com a paixão de
queimado. A perversidade de Gilles
Cristo. Tratava-se, para aqueles que
acentuou o debate sobre a natureza da
queriam alcançar a verdadeira santidade,
de se metamorfosear em vítimas que perversão: seria ela obra do Diabo ou o
consentissem nos tormentos da carne: resultado da educação e da cultura
viver sem comida, sem evacuação, sem oferecidas pela sociedade aos indivíduos?
sono, ver o corpo sexuado como um
No século XVIII, com a
amontoado de imundícies, mutilá-lo, cobri-
emergência do Iluminismo e o
lo de excrementos etc. Todas essas práticas
levavam aquele que as adotava a exercer
enfraquecimento da hegemonia da Igreja,
sobre si mesmo a soberania de um gozo começam a proliferar uma série de
que ele destinava a Deus. discursos que deslocavam à discussão
sobre a perversão como condição
Contudo, no final do século XIV espiritual, para uma questão de natureza
segundo Roudinesco (2008), o teólogo bárbara “... o homem pode libertar-se das
João Charlie de Gerson passa a condenar, antigas tutelas da fé, da religião, da crença,
de maneira militante, a flagelação do corpo do sobrenatural e da monarquia absoluta e,
através de uma nova hermenêutica da portanto, também das práticas escusas a
palavra cristã orientada basicamente pelos elas associadas com vistas à salvação da
pressupostos do amor e da confissão como alma: flagelação, suplícios, castigos,
maneira de expiação dos pecados. É nesse penitências, etc. (ROUDINESCO. 2008,
momento que a flagelação deixa de ser p.42).”.
uma prova de obediência intrínseca a Deus, Deste modo, tal qual destaca
para converter-se em uma prática Roudinesco (2008) é possível perceber
socialmente condenável pela Igreja, o que uma elipse do emblema religioso, para o
abre caminho para a punição daqueles que campo da moral. Doravante, às figuras do
imprimiam a si mesmo e aos outros alguma perverso, do flagelador e do libertino
forma de crueldade. Nesta mesma época outrora associada ao mal, tornam-se com o
surge Gilles de Rais, indivíduo responsável século das luzes, uma ameaça aos valores
pela morte de mais de 300 crianças no

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impostos por instituições como o Estado e tal. A originalidade de Sade consiste em
a família, por exemplo. promover um abalo das estruturas
É nesse panorama que surge a presentes em toda e qualquer forma de
escrita de Sade considerada pelas aparato institucional confrontando-as
autoridades da época, a própria encarnação initerruptamente a partir da denúncia de
do mal absoluto, pois em todos os seus toda decadência moral seja da religião, seja
textos, Sade trata de mostrar que a lei e as da política. Este é o caso do emblemático
convenções sociais servem a um único texto Franceses, mais um esforço se
propósito: frear a vontade de potência do quereis ser republicanos, incluído como
sujeito, sobrepondo a moral em detrimento apêndice no livro Filosofia na Alcova
do instinto e da necessidade. Operando por (SADE, 2009) um explícito ataque em
meio de uma espécie de dialética às favor da ruptura total do novo regime com
avessas, Sade compunha uma sinfonia do o cristianismo. Tais questões levantadas
horror revirando a filosofia iluminista, na por Roudinesco (2008) nos levam a
medida em que sujeitava os pressupostos concluir que a perversão proferida por
da Razão à potência do ato criminoso, Sade está intrínseca à civilização, não
conferindo visibilidade à corrupção podendo ser encarcerada por mais
presente na religião e na política através de sofisticadas que sejam as normas de
seus personagens infames. Em suma, controle ou seus dispositivos de regulação.
destaca-se que a importância de Sade Seria então a voz de Sade um
consiste no fato de que para ele tudo elemento capaz de potencializar a
deveria ser mostrado pelo lado mais brutal perversão como um elemento, uma
através de representações ligadas às estratégia política? Ou ainda como bem
práticas sexuais como a sodomia ou a sugeriu Bataille (1989) em seu ensaio A
coprofagía, por exemplo. Entretanto, deve- Literatura e o Mal: “Por que é que o
se reconhecer nas entrelinhas da tempo duma revolução daria brilho às artes
composição sadeana que os atos sexuais e as letras?”. Deleuze (2009) nos lembra
fazem parte de uma prática instintiva que esses preceitos produzidos pela
diretamente relacionada ao crime e é literatura sadeana equivale à constatação
justamente por conta deste aspecto que a crítica sobre os valores e a moral,
literatura de Sade nos mostra que, por mais inscrevendo desta maneira, a condição de
absoluta que seja, nenhuma moral poderá possibilidade para a emergência de uma
colocar freios sobre o sexo e, nova ética sobre a perversão tomada como
consequentemente, sobre a perversão como atitude de liberdade que um século mais

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tarde será silenciada pelos saberes como a tocar punheta, fornicar, enrabar, comer
merda, chupar, mijar, cagar, etc. Inventa-
psiquiatria e a criminologia, por exemplo.
se, para descrever uma sexualidade dita
Lembra-nos Roudinesco (2008) que
“patológica”, uma lista impressionante de
no século XIX a perversão sofre um termos eruditos derivados do grego. E,
deslocamento deixando de ser um inclusive com frequência, para dissimular
problema posto pela filosofia moral, para a eventual crueza da qualificação de um
ato, fala-se latim.
adentrar no campo das ciências da época.
Desta maneira, psiquiatras, pedagogos e
Emerge destes conjuntos de
criminólogos passam a instituir uma série
disciplinas toda uma categorização que
de discursos sobre os atos sexuais
procurava desvendar a obscuridade da
relacionando à maioria de práticas
conduta humana. Contudo, tal intento
excêntricas como problemas de ordem
representava mais uma tentativa de fazer
mental, a ponto de podermos afirmar que o
silenciar à vontade de potência sujeitando-
século XIX foi à época de ouro para a
a perante as convenções sociais e ao uso da
criação de toda uma catalogação
razão concebida aqui como controle e
epistemológica cuja finalidade era produzir
manutenção da ordem. Conforme pode-se
uma literatura higienista de todos os
ressaltar, segundo afirma Roudinesco
comportamentos possivelmente perigosos e
(2008), o debate em torno da origem do
desviantes. Segundo aponta Roudinesco
mal relacionando as práticas sexuais com
(2008,p.78)
questões como a criminalidade e a loucura

Como consequência, as singularidades iria compor a normalização dentro dos


sexuais julgadas mais perversas – critérios daquilo que seria socialmente
bestialidade, sodomia, inversão, aceito e o que seria moralmente
fetichismo, felação, flagelação,
condenável. Talvez o ápice dessa
masturbação, violência consentida, etc.-
separação seja o fenômeno do nazismo e
não constituem mais objeto de nenhuma
condenação, uma vez que a lei não se seus respectivos campos de concentração
intromete mais na maneira como os em que ocorreu a cristalização da lei
cidadãos tencionam alcançar o orgasmo na racionalizada e convertida em Estado de
intimidade de suas vidas. Esvaziadas de
exceção.
seu furor pornográfico, são então
Eis que, conforme lembra
rebatizadas ao sabor de uma terminologia
sofisticada. Na literatura médica do século
Roudinesco (2008), a relação existente
XIX, não se fala mais de foder, de cu, de entre os crimes cometidos nos campos de
xoxota, nem das diferentes maneiras de concentração e os discursos sobre a

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perversão provenientes das ciências Foi de seu exílio norte-americano que
Theodor Adorno e Max Horkheimer
médicas e jurídicas do século XIX
promoveram, em 1947, num livro célebre,
operaram como uma espécie de dispositivo
Dialética do Esclarecimento, uma longa
de segregação e aniquilamento dos digressão sobre os limites da razão e dos
socialmente indesejáveis. Pode-se aqui ideais do progresso. Pensadores do
aproximar a análise empreendida por Iluminismo sombrio, ambos haviam
assimilado a idéia (sic) freudiana segundo
Roudinesco (2008) com o documentário,
a qual a pulsão de morte – sob a forma do
Arquitetura da Destruição (COHEN,
gozo do mal – só poderia encontrar seus
1992), no qual o regime nazista organizara, limites com a sublimação, única maneira
pelas mãos do seu ministro de propaganda de se ter acesso à civilização.
Goebbels, a exposição arte degenerada, na
qual obras de arte das ditas vanguardas O quadro de associação entre a
modernistas foram expostas de maneira razão instrumental e os valores de
arbitrária ao lado de imagens de pacientes progresso desdobrasse na prática política
psiquiátricos, na tentativa do regime do genocídio, cujo maior expoente na
hitlerista provar que a arte modernista e a produção dos socialmente indesejáveis e
degenerescência estavam intimamente perversos talvez tenha sido Rudolf Höss.
relacionados podendo, deste modo, ser Este, segundo Roudinesco (2008), ao
objeto de análise pelas mãos da ciência do assumir o posto de comandante de
III Reich. Auschwitz levou à morte milhares de
Especificamente no capítulo As pessoas e recorreu a sua defesa diante do
Confissões de Auschwitz Roudinesco tribunal supremo polonês alegando que
(2008), apresenta a brilhante constatação seus atos possuíam relação direta com o
de que o nazismo não representou uma cumprimento inalienável de seu dever
espécie de (des)humanização, mas que enquanto soldado. Conforme ele mesmo
tratava-se de um acontecimento argumenta no seu livro de memórias,
proveniente da razão instrumental. conforme aponta Roudinesco (2008), os
Recuperando a leitura empreendida por judeus eram os próprios responsáveis pela
Adorno e Horkheimer (1985) em torno da violência que sofriam, clamando por uma
tese freudiana de que toda civilização espécie de desejo pela própria destruição
engendra a barbárie Roudinesco (2008, por pertencerem a uma cultura perversa.
p.125) afirma que Segundo adverte Roudinesco (2008, p.
150) “convinha exterminá-lo – o judeu –

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porque o desejo de extermínio provinha humana. Justamente, por conta deste
dele e não do carrasco.” aspecto, pensar a quebra da categorização e
Como destaca Roudinesco (2008) definição desses comportamentos abre à
os carrascos dos campos de concentração alegoria de novas visões sobre a conduta
eram, segundo a óptica de Höss, apenas os ética do sujeito para além das habituais
executores de vontades autopunitivas. Na cisões provocadas por saberes como a
realidade, o mais macabro dessas religião, a ciência e a política por exemplo.
afirmações circunscreve-se no fato de que Em suma, trata-se de empreender um olhar
Höss considerava-se um benfeitor não só mais analítico e menos moralizador sobre
da Alemanha, mas da humanidade inteira as ações impactantes promovidas por
ao delegar para si mesmo a tarefa de personagens que circulam como lembra
expurgar todas as criaturas perversas da Roudinesco (2008) entre os campos do
face da terra. Höss descrevia os judeus sublime e do abjeto.
como (sub)humanos que poderiam ter
fugido da Alemanha, mas preferiram, por Notas
vontade própria ser eliminados pelos
1
soldados do Reich. Talvez o maior exemplo desta
Conforme pode-se perceber, todo o constatação entre a agônica relação do
percurso histórico empreendido corpo compreendido como templo das
Roudinesco (2008) atesta para uma impurezas e do pecado e da alma como
necessidade imediata de se desconstruir as domínio do sagrado fosse anto Agostinho,
habituais visões sobre a problemática da figura emblemática do cristianismo que em
perversão na busca da quebra de sua autobiografia intitulada Confissões
paradigmas e ideias pré-estabelecidas. Isso aponta a proeminência da confissão dos
significa que o desafio posto aos pecados como estratégia de adoração a
intelectuais que se debruçam em torno da Deus.
investigação sobre a perversão remete a
desconstrução sobre a relação entre Referências
perversão e sexualidade caminhando, desta
maneira, em direção a um posicionamento Adorno, T. W. Horkheimer, M. (1985).
crítico que não mais exclua tais práticas, Dialética do Esclarecimento. Rio
mas sim estabeleça uma problematização de Janeiro: Zahar.
sobre os limites e a compreensão em torno Agostinho, S. (2011). Confissões.
dos desdobramentos sobre a condição Petrópolis. Vozes.

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Bataille, G. (1989). A Literatura e o Mal.
Porto Alegre: L&PM.
Cohen, P. (1992). Arquitetura da
Destruição. Alemanha: Versatil
Home Vídeo.
Deleuze, G. (2009). Sacher-Masoch: o frio
e o cruel. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar.
Foucault, M. (2008). A Verdade e as
Formas Jurídicas. Rio de Janeiro:
Nau.
Roudinesco, E. (2008). A Parte Obscura
de Nós Mesmos: uma história dos
perversos. Rio de Janeiro: Zahar.
Sade, M. (2009). Filosofia na Alcova. São
Paulo: Iluminuras.

Rodrigo Diaz de Vivar y Soler: Bacharel


em Psicologia pela UNESC. Mestre em
Psicologia pela UFSC.
E-mail: diazsoler@gmail.com

Caroline Socha: Graduanda em Psicologia


pela Estácio de Sá/SC.
E-mail: caroliine_socha@hotmail.com

Silvia Maria Carvalho: Graduada em


Psicologia pela Estácio de Sá/SC.
E-mail: silviamariacarvalho@yahoo.com.
br

Enviado em: 17/03/2015 – Aceito em: 20/04/2015

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