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Resumo
The present article sought to trace the trends of scientific production on the topic of Health
Education (ES) from the analysis of papers presented at the National Meeting of Research
in Education in Sciences, from 2013 to 2017. Using the methodology of mapping, a search
of the researches was carried out to identify the different subjects for the theme and the
different levels of schooling where they were approached. The results show that the
productions during this period were 121 works published in the event. In the analysis of
these articles, a wide diversity of concepts and different themes was observed, based on
the assumption of what refers to Health Education; cross-cutting, interdisciplinary themes.
All the works were of qualitative nature, with identification of the research techniques:
questionnaires, document analysis, interviews, content analysis, participant observation.
Some documents have focused on the dissemination of ES in the communities and some
mappings have also been found. Some shortcomings, such as low interdisciplinarity
involving ES, were identified in the proposals for all levels of education.
INTRODUÇÃO
Este artigo se enquadra dentro dos múltiplos esforços que estão sendo realizados,
por parte de instituições de ensino, pesquisa e extensão, envolvendo também grupos de
pesquisa, para a difusão da Educação em Saúde, ferramenta importante para promoção
da saúde, tanto na vertente educacional como na população em geral.
A educação em saúde é de caráter interdisciplinar, multidisciplinar e
transdisciplinar. É a prática voltada para o bem comum e que pode e deve ser tida como
disciplina nas escolas, seja de qual nível for, por poder promover a saúde e bem estar de
todas as pessoas.
Segundo Costa et al. (2008), ações educativas podem visar à sensibilização e/ou a
conscientização sobre algum problema de saúde, ou ações que possam evitar o
surgimento de males à clientela. Nesse sentido, não se pode deixar de lembrar o quanto
às ações preventivas são mais vantajosas que as ações curativistas; tanto do ponto de
Após leitura dos resumos e de alguns artigos em sua íntegra, podemos delimitar os
trabalhos por temas abordados, todos temas pertinentes à educação em saúde, temas
diversos que passam pela ES escolar, ensino básico onde aborda-se como práticas como
lavagem de mãos, assepsia, doenças parasitárias até educação sexual, doenças
reemergentes como Dengue e Sarampo, conforme podemos verificar na figura 01.
Fonte: Autores
Fonte: Autores
A análise das publicações nos permite fazer algumas conclusões, como por
exemplo, que a educação em saúde não é abordada como metodologia profilática; muito
mais generalista (24,7%) e muito menos informativa.
Saúde ambiental é uma temática essencial para a promoção da saúde coletiva foi
minimamente abordada, o que poderia ter sido feito uma correlação com doenças
emergentes, o que não aconteceu em nenhum dos trabalhos apresentados.
Temas que abordam doenças sexualmente transmissíveis DST), educação sexual,
tabagismo e drogas foram restritos a alunos dos ensinos médio e fundamental II
(29,75%), o que mostra a dificuldade de inserir temas tão atuais e importantes nos anos
iniciais de ensino. Esse contraponto se dá pela sexualidade estar relacionada com
valores, religião, crenças e cultura. Não é algo pronto ou específico, mas pode ser
considerado de acordo com o conhecimento das pessoas, visto que ainda nos tempos de
hoje, muita gente desconhece questões da sexualidade e mesmo sentindo interesse pelo
assunto, se limita e restringe às importantes informações (SANTOS, 2013).
Boa parte dos trabalhos foram na área da nutrição, esses abordando
principalmente a obesidade e hábitos alimentares que desencadeiam doenças
metabólicas como o Diabetes tipo II.
Trabalhos realizados com grupos fora do ambiente escolar, em especial em
comunidades abordam principalmente assuntos como educação nutrição e educação
ambiental, esse último com foco em vetores de doença, o que podemos dizer ser
importante estratégia de promoção à saúde, promovidas por instituições de ensino.
Muitos trabalhos foram realizados nas comunidades próximas aos centros de
ensino e pesquisa, de as abordagens em sua maioria se referia à prevenção de doenças,
5,78%
12,40%
11,59% 45,45%
%
21,48%
Fonte: Autores.
Fonte: Autores
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Submissão: 13/11/2018
Aceite: 02/12/2018