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Engenharia Mecânica
São Paulo
2020
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ESTUDO DE EFICIÊNCIA EM SERPENTINA TUBULAR
SÃO PAULO
2020
Dedicamos este trabalho a
todos amigos e familiares que nos
apoiaram nesta grande jornada de
aprendizagem e conhecimentos.
RESUMO
This current study is about the insertion of fins in a tubular coil pertaining to a
specific industrial heating system. This system as a whole can be considered as a heat
exchanger. Heat exchangers are equipment intended to supply a fluid that receives
heat from another source and vice-versa, also raising a transfer of thermal energy
between two temperatures. The researched equipment related to this work, is an
indirect heat exchanger, recuperator type, with cross flow, designed to heat the
working fluid, to be used in the cleaning of metallic and plastic parts, through burning,
affected by a burner to natural gas, which passes through a tubular coil of stainless
steel submerged inside a tank with the fluid to be heated. Supported by
thermodynamic, heat transfer and mass experiments, fluid mechanics and studies
involving materials at high temperatures, this research project examine the behavior of
current equipment, such as tubular immerse tube coil, and how would it behave in case
of being manufactured with fins attached, comparing the performance and efficiency
of the current equipment and the equipment that was idealized by the team.
KEYWORDS: Heat Exchanger, Tubular Coil, Fin Attached, Efficiency.
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 - TRANSFERÊNCIA POR CONDUÇÃO ................................................................. 18
FIGURA 2 - PERFIL DE TEMPERATURA PRÓXIMA AO CORPO, CONVECÇÃO .......................... 19
FIGURA 3 - ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO .................................................................... 20
FIGURA 4 - RADIAÇÃO TÉRMICA ..................................................................................... 21
FIGURA 5 - PERFIS DE ALETAS PLANAS UNIFORMES E NÃO UNIFORMES, ANULARES E
PINIFORMES ......................................................................................................... 21
FIGURA 6 - TORRE DE RESFRIAMENTO DE ÁGUA, SÉRIE 1800 ........................................... 23
FIGURA 7 - QUEIMADOR PARA TROCADOR DE CALOR DE CONTATO INDIRETO ..................... 24
FIGURA 8 - FLUXO PARALELO EM TROCADOR .................................................................. 24
FIGURA 9 - DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURA EM FLUXO PARALELO ................................... 25
FIGURA 10 - FLUXO CRUZADO EM TROCADOR ................................................................. 25
FIGURA 11 - DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURA EM FLUXO CRUZADO .................................. 26
FIGURA 12 - FLUXOGRAMA DE CLASSIFICAÇÃO DE TROCADORES DE CALOR ...................... 26
FIGURA 13 - ESQUEMA TÍPICO DE TROCADOR CASCO E TUBO ........................................... 27
FIGURA 14 - CARCAÇA DE TROCADOR DE CALOR A PLACAS .............................................. 28
FIGURA 15 - TROCADOR DE CALOR A PLACAS ................................................................. 29
FIGURA 16 - TROCADOR DE CALOR A PLACAS EM IMAGEM EXPLODIDA ............................... 29
FIGURA 17 - TROCADOR DE CALOR DE TUBO DUPLO ........................................................ 30
FIGURA 18 - CONFIGURAÇÕES DE SERPENTINAS TUBULARES ........................................... 30
FIGURA 19 - APLICAÇÃO TÍPICA DE SERPENTINA TUBULAR EM TROCADOR DE CALOR .......... 31
FIGURA 20 – INSTALAÇÃO DE SERPENTINA TUBULARE ..................................................... 31
FIGURA 21 - PERFIL DE ESCOAMENTO LAMINAR .............................................................. 33
FIGURA 22 - PERFIL DE ESCOAMENTO TURBULENTO ........................................................ 33
FIGURA 23 - PERFIS DE ESCOAMENTO EM CILINDROS NÃO CONFINADOS ........................... 35
FIGURA 24 - CAMADA LIMITE SOBRE UMA PLACA DE SUPERFÍCIE PLANA ............................. 36
FIGURA 25 - AQUECEDOR DE ACUMULAÇÃO ................................................................... 38
FIGURA 26 - TANQUE E SERPENTINA ORIGINAL ............................................................... 39
FIGURA 27 - MICROESTRUTURA TÍPICA DE AÇO INOXIDÁVEL AUSTENITICO 304 ................. 41
FIGURA 28 - PERFIL DE ALETA ANULAR QUADRADA, ANEXO 10 ......................................... 59
FIGURA 29 - PERFIL DE ALETA RETANGULAR, ANEXO 12 .................................................. 61
FIGURA 30 - PERFIL DE ALETA ANULAR CIRCULAR, ANEXO 11 .......................................... 64
FIGURA 31 - PRESSÃO NO EQUIPAMENTO ....................................................................... 72
FIGURA 32 - TEMPERATURA DOS FLUIDOS ...................................................................... 73
FIGURA 33 – VELOCIDADE DE ENTRADA DE FLUIDOS, VISTA EM PLANTA ............................ 74
FIGURA 34 - VELOCIDADE DE ENTRADA DE FLUIDOS, VISTA EM CORTE .............................. 75
FIGURA 35 - VELOCIDADE DE SAÍDA DA ÁGUA ................................................................. 76
FIGURA 36 - TRANSFERÊNCIA DE CALOR NO TANQUE ...................................................... 77
FIGURA 37 - DENSIDADE SIMULADA DOS FLUIDOS ........................................................... 78
FIGURA 38 - PRESSÃO NO EQUIPAMENTO COM ALETA ANULAR QUADRADA ........................ 82
FIGURA 39 - TEMPERATURA DOS FLUIDOS EM SISTEMA COM ALETA ANULAR QUADRADA ..... 83
FIGURA 40 - VELOCIDADE DE ENTRADA DE FLUIDOS, VISTA EM PLANTA ............................. 84
FIGURA 41 - VELOCIDADE DE ENTRADA DE FLUIDOS, VISTA EM CORTE .............................. 85
FIGURA 42 - VELOCIDADE DE SAÍDA DE ÁGUA DO TANQUE EM SISTEMA DE SERPENTINA COM
ALETA ANULAR QUADRADA ..................................................................................... 85
GRÁFICO 20 - TAXA DO FLUXO DE CALOR NO SISTEMA COM ALETA ANULAR CIRCULAR ........ 88
GRÁFICO 21 - TEMPERATURA SIMULADA DA SERPENTINA PLANA....................................... 95
GRÁFICO 22 - TEMPERATURA DA ÁGUA NO TANQUE COM ALETA PLANA ............................. 95
GRÁFICO 23 - TAXA DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR NO SISTEMA COM ALETA PLANA ........... 96
GRÁFICO 24 TAXA DE FLUXO DE CALOR NO SISTEMA COM ALETA PLANA ............................ 96
GRÁFICO 25 - TEMPERATURA MÉDIA DE SAÍDA DA ÁGUA ................................................ 102
GRÁFICO 26 - TEMPERATURA MÉDIA DA SUPERFÍCIE DA SERPENTINA .............................. 102
GRÁFICO 27 - MÁXIMA TAXA DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ........................................... 103
GRÁFICO 28 - MÁXIMO FLUXO DE CALOR ...................................................................... 103
GRÁFICO 29 - COMPARATIVO DE FLUXO DE CALOR EM KW ............................................ 104
ÍNDICE DE FÓRMULAS
Fluxo de calor no trocador de calor............................................................................. 43
Temperatura média dos fluidos...................................................................................43
Média logarítmica das diferenças de temperatura ..................................................... 44
Coeficiente global de troca de calor U.........................................................................45
Número de Reynolds..................................................................................................46
Vazão mássica...........................................................................................................46
Área da seção interna do trocador.............................................................................46
Número de Prandtl .................................................................................................... 47
Número de Nusselt .................................................................................................... 47
Coeficiente de película .............................................................................................. 47
Fluxo de calor por radiação.........................................................................................47
Perímetro do trocador.................................................................................................48
Área da superfície do tubo..........................................................................................48
Área não aletada.........................................................................................................48
Perímetro de aleta retangular .................................................................................... 48
Área transversal de aleta plana ................................................................................. 49
Área da aleta retangular..............................................................................................50
Área da aleta plana.....................................................................................................49
Perímetro de aleta piniforme ..................................................................................... 50
Área transversal de aleta piniforme ........................................................................... 50
Perímetro de aleta curva ........................................................................................... 50
Área de seção transversal de aleta curva .................................................................. 50
Coeficiente da aleta piniforme.....................................................................................50
Coeficiente da aleta plana...........................................................................................50
Eficiência da aleta.......................................................................................................51
Fluxo de calor sem aletas............................................................................................51
Fluxo de calor com aletas............................................................................................51
Efetividade da aleta....................................................................................................52
Aumento no fluxo de calor...........................................................................................52
Efetividade das aletas.................................................................................................52
Perfil de temperatura ao longo da aleta.......................................................................52
Temperatura externa do trocador...............................................................................53
LISTA DE ABREVIATURAS E SIMBOLOS
𝐴𝑠/𝑎 – Área do trocador de calor sem aletas.
𝑅tér – Resistência térmica
𝑐𝑝 – Calor específico a pressão constante
𝑚̇- Vazão mássica
𝑞𝑠/𝑎 – Fluxo de calor sem aleta.
𝜀𝑎 – Efetividade da aleta
∆ln –Média logarítmica das diferenças de temperatura
∆𝑡 – Variação de temperatura
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
At- Área da seção transversal da aleta
Cosh – Cosseno hiperbólico
De- Diâmetro externo
e – Espessura da aleta retangular
F- Fator de correção
GLP – Gás Liquefeito de Petróleo
GN – Gás Natural
ℎ - Coeficiente de película
L- Comprimento da aleta
RDe- Fator de incrustação.
Re- Número de Reynolds
s.d. – Sem data (imagens e fontes)
SAAG – Sistema de aquecimento de água a gás
T∞ - Temperatura distante da superfície ou vizinhança
tanh- Tangente hiperbólica
Ts – Temperatura de superfície
X – Valor desconhecido
𝐴 – Área do tubo
𝐷i – Diâmetro interno
𝐿 – Comprimento do tubo
𝑁𝑢- Número de Nusselt
𝑃 – Perímetro
𝑃𝑟- Número de Brandt
𝑄 – Calor
𝑆𝑒𝑛ℎ – Seno hiperbólico
𝑇𝑓𝑚-Temperatura média dos Fluidos
𝑉− Velocidade
𝑏 – Largura da aleta retangular
𝑘 – Condutividade térmica
𝑚- Coeficiente da aleta
𝑞 – Fluxo de calor
𝑟 – Raio
𝑡 – Temperatura
𝜂 – Rendimento
𝜇 – Viscosidade dinâmica
𝜋 – Número de Pi
𝜌 – Densidade
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................16
1.1 OBJETIVO PRINCIPAL..................................................................16
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...........................................................16
1.3 JUSTIFICATIVA..............................................................................16
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................18
2.1 TRANSFERENCIA DE CALOR.......................................................18
2.1.1 Transferência de calor por condução......................................18
2.1.2 Transferência de calor por convecção.....................................19
2.1.3 Transferência de calor por radiação.........................................19
2.2 ALETAS..........................................................................................21
2.3 TROCADORES DE CALOR............................................................22
2.3.1 Interação dos fluidos ...............................................................22
2.3.1.1 Contato direto..................................................................22
2.3.1.2 Contato indireto...............................................................23
2.3.2 Sentido de fluxo.......................................................................24
2.3.2.1 Fluxo paralelo..................................................................24
2.3.2.2 Fluxo cruzado..................................................................25
2.3.3 Tipos mais comuns de trocadores de calor..............................26
2.3.3.1 Trocadores tipo casco e tubo...........................................27
2.3.3.2 Trocadores tipo placa......................................................27
2.3.3.3 Trocadores tipo tubo duplo..............................................29
2.3.3.4 Trocadores tipo serpentina..............................................30
2.4 ESCOAMENTO DE FLUIDOS EM TUBOS.....................................32
2.4.1 Escoamento laminar...............................................................32
2.4.2 Escoamento turbulento...........................................................33
2.4.3 Escoamento interno de gases em tubos..................................34
2.4.4 Escoamento externo viscoso incompressível.........................34
2.4.5 Camada limite.........................................................................35
2.5 NORMAS ABNT.............................................................................36
2.5.1 Trocador de calor....................................................................38
3 CONSTRUÇÃO MECÂNICA ORIGINAL................................................39
3.1 CONCEITO.....................................................................................39
3.2 AÇO INOX 304................................................................................40
3.3 CUSTOS..........................................................................................42
4 MEMORIAL DE CÁLCULO....................................................................43
4.1 DIMENSIONAMENTO DO TROCADOR DE CALOR.....................43
4.1.1 Fluxo de calor no trocador de calor..........................................43
4.1.2 Temperatura média dos fluidos................................................43
4.1.3 Média logarítmica das diferenças de temperatura...................44
4.1.4 Coeficiente global de troca de calor U.....................................45
4.1.5 Número de Reynolds...............................................................46
4.1.6 Vazão mássica........................................................................46
4.1.7 Área da seção interna do trocador............................................46
4.1.8 Número de Pandtl...................................................................47
4.1.9 Número de Nusselt..................................................................47
4.1.10 Coeficiente de película..........................................................47
4.1.11 Fluxo de calor por radiação...................................................47
4.1.12 Perímetro do trocador...........................................................48
4.1.13 Área da superfície do tubo.....................................................48
4.1.14 Área não aletada...................................................................48
4.1.15 Perímetro de aleta plana.......................................................49
4.1.16 Área transversal de aleta plana.............................................49
4.1.17 Área de aleta plana................................................................49
4.1.18 Área de aleta plana................................................................49
4.1.19 Perímetro de aleta piniforme.................................................50
4.1.20 Área transversal de aleta piniforme.......................................50
4.1.21 Perímetro de aleta curva.......................................................50
4.1.22 Área da seção transversal de aleta curva..............................50
4.1.23 Coeficiente de aleta piniforme...............................................50
4.1.24 Coeficiente de aleta plana.....................................................51
4.1.25 Eficiência da aleta.................................................................51
4.1.26 Fluxo de calor sem aletas......................................................51
4.1.27 Fluxo de calor com aletas......................................................51
4.1.28 Efetividade da aleta...............................................................52
4.1.29 Aumento no fluxo de calor.....................................................52
4.1.30 Efetividade das aletas...........................................................52
4.1.31 Perfil de temperatura ao longo da aleta.................................53
4.1.32 Temperatura externa do trocador..........................................53
4.2 DESENVOLVIMENTO DOS CÁLCULOS.......................................53
4.2.1 Cálculo do coeficiente de película para fluido frio....................54
4.2.2 Cálculo do coeficiente de película para fluido quente..............55
4.3 FLUXO DE CALOR POR EMISSIVIDADE.......................................58
4.3.1 Fluxo total de calor...................................................................58
4.4 CÁLCULO DAS ALETAS.................................................................58
4.4.1 Aleta anular quadrada..............................................................59
4.4.2 Aleta plana...............................................................................61
4.4.3 Aleta anular circular.................................................................64
4.4.4 Resultados e discussões de cálculos......................................67
4.5 Simulações......................................................................................67
4.5.1 Simulação de equipamento sem aletas....................................68
4.5.2 Simulação de equipamento com aleta anular quadrada...........79
4.5.3 Simulação de equipamento com aleta anular circular..............86
4.5.4 Simulação do equipamento com aleta plana............................94
4.5.5 Custo estimado e implantação de aletas...............................101
4.5.6 Resultados e discussões de simulações...............................101
5 CONCLUSÃO........................................................................................105
6 BIBLIOGRAFIA....................................................................................107
7 ANEXOS................................................................................................114
7.1 ANEXO 1 - CRONOGRAMA.........................................................114
7.2 ANEXO 2 - FLUXOGRAMA DE PROCESSO................................115
7.3 ANEXO 3 – CURVA DE RENDIMENTO DO QUEIMADOR...........116
7.4 ANEXO 4 - DADOS DO AÇO INOX 304........................................117
7.5 ANEXO 5 - TABELA DE PROPRIEDADES DO AR EM ALTAS
TEMPERATURAS....................................................................................118
7.6 ANEXO 6 - TABELA DE PROPRIEDADES/ FÍSICAS DA ÁGUA...119
7.7 ANEXO 7 - CURVA CARACTERÍSTICA DO VENTILADOR.........120
7.8 ANEXO 8 - PLANILHA MEMÓRIA DE CÁLCULO.........................121
7.9 ANEXO 9 – PLANILHA MEMÓRIA DE CÁLCULO ALETAS..........122
7.10 ANEXO 10 – PERFIL DE ALETA ANULAR QUADRADA
UTILIZADO PARA SIMULAÇÃO..............................................................123
7.11 ANEXO 11 – PERFIL DE ALETA ANULAR CIRCULAR UTILIZADO
PARA SIMULAÇÃO..................................................................................124
7.12 ANEXO 12 PERFIL DE ALETA PLANA UTILIZADO PARA
SIMULAÇÃO............................................................................................125
7.13 ANEXO 13 – DESENHO DE PLANTA DO EQUIPAMENTO
ORIGINAL................................................................................................126
7.14 ANEXO 14 – DESENHO CONSTRUTIVO DA SERPENTINA
TUBULAR LISA........................................................................................127
7.15 ANEXO 15 – SIMULAÇÃO..........................................................128
7.16 ANEXO 16 – ENTORNO DE SIMULAÇÃO.................................129
16
1 INTRODUÇÂO
Segundo (Incropera, 2008) trocador de calor tem a função de trocar calor entre
dois fluidos de temperaturas diferentes separados pela parede sólida, e são utilizados
em ar condicionado, aquecedores, radiadores automotivos, usinas de geração de
energia, em fábricas etc. Exemplificados e ilustrados no tópico 2.2 em diante.
Neste trabalho, um queimador com uma chama a gás natural GN aquece o ar
e um soprador promove a movimentação do ar aquecido dentro dos tubos que formam
a serpentina do trocador de calor, presente no tópico 3.
É calculado o desempenho de um trocador existente propondo possíveis
mudanças para o melhor desempenho e, o principal, reduzir o consumo de energia
através da inserção de aletas (Tópico 2.1.3)
1.3 JUSTIFICATIVA
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
físico Gustav Kirchhoff em 1860, um corpo tem a capacidade de emitir radiação igual
a capacidade de absorve-la. (RIBEIRO D. , 2015)
Figura 4 - Radiação térmica
2.2 ALETAS
Nos aparelhos com este tipo de interação, os fluidos são geralmente injetados
no interior do aparelho sob forma de jato, onde interagem entre si trocando calor. Este
tipo de processo não permite variedade tão grande de aparelhos como o de contato
indireto. (Ministério da Marinha & Diretoria de Portos e Costas, 1983) O modelo mais
comum é a torre de resfriamento (Figura 4). As torres de resfriamento são um tipo
especial de trocador de calor que permite que água e ar entrem em contato entre si
para diminuir a temperatura da água quente. Durante o processo de trabalho da torre
de resfriamento, pequenos volumes de água evaporam, diminuindo a temperatura da
água que está circulando no equipamento. Comparados com sistemas de troca
indireta, nesse tipo de trocadres são alcançadas taxas de transferência de calor muito
altas, sendo que sua construção é relativamente barata.
23
Este tipo de aparelho não permite contato direto entre os fluidos, operando
sempre a troca de calor através da condução. Geralmente um fluido transita em um
meio tubular, enquanto o outro fluido transita em torno deste primeiro meio tubular ou
em outro a parte, e a transferência do calor de um para o outro é pela condução
térmica. Esta forma de interação permite uma melhor variedade de aparelhos.
(Ministério da Marinha & Diretoria de Portos e Costas, 1983). Trocadores com esse
tipo de contato são designados como trocadores de calor de recuperação, ou
simplesmente como recuperadores. Este tipo de trocador será o estudo deste
trabalho.
No ponto 1 encontra-se a combustão proporcionada pelo queimador, inserindo
assim gases em alta temperatura no interior da serpentina empregada no trocador; no
ponto 2 é representado o fluido a ser aquecido que percorre o exterior da serpentina;
no ponto 3 é representada a serpentina empregada no queimador.
24
Sentido de fluxo
mais “flexível” em comparação aos outros trocadores de calor, podendo ser adaptado
para atender as capacidades necessárias de troca de calor.
Este tipo de construção apresenta diversas vantagens, como a maior eficiência
pelas placas apresentarem mais superfície de transferência de calor por metro cúbico
instalado, menor peso e volume e maior facilidade de reparo (Ministério da Marinha &
Diretoria de Portos e Costas, 1983); São amplamente utilizados no processamento de
alguns produtos alimentícios, sucos, cervejas, na esterilização de meios da indústria
farmacêutica, também como em navios mercantes. (GUT & PINTO, Conhecendo os
Trocadores a Placas, s.d.)
Dentre as desvantagens deste trocador, estão a necessidade de baixa pressão
de trabalho, por volta de 1,5 Mpa, pois acima desta pressão, podem ocasionar
vazamentos entre as placas; a perda de carga no escoamento do fluido e a não
recomendação para trabalho com gases e vapores. (GUT & PINTO, Conhecendo os
Trocadores a Placas, s.d.)
Os tubos que a compõem são do tipo radiantes, tendo como objetivo principal
a transferência de calor ao fluido em contado. Independentemente de sua forma
construtiva, o princípio de funcionamento é sempre o mesmo: os gases de combustão
gerados pelo queimador são transportados através do tubo, permitindo a troca de
calor. Desta forma, não há contato entre as chamas e o fluido.
Os tubos radiantes são normalmente usados em aplicações nas quais é
necessário que a atmosfera do trocador de calor, tanque ou forno, permaneça estável
e sem alterações químicas. Seu princípio de funcionamento é aprimorado pelo uso de
queimadores especiais. Estes queimadores geralmente criam uma combustão de ar
31
Escoamento laminar
Escoamento Turbulento
No intervalo de transição, entre 1.5 × 105 ≤ 𝑅𝑒 ≤ 3.5 × 106, a camada limite que
toca a superfície se torna turbulenta, e o ponto de separação ocorre imediatamente
atrás do cilindro a 140° do ponto de contato inicial da superfície.
No regime de transição ocorre a formação de bolhas e o aparecimento de
efeitos tridimensionais no escoamento, que acabam perturbando o escoamento,
ampliando a frequência de oscilação das camadas do escoamento.
No regime supercrítico, 𝑅𝑒 > 3.5 × 106 , a razão entre os vórtices e o meio em
contato se torna praticamente constante, seguindo a proporção. (MARTINS, 2018)
Figura 23 - Perfis de escoamento em cilindros não confinados
Camada limite
Quando um fluido escoa e toca a parte externa de um corpo sólido são geradas
tensões de cisalhamento sobre a tal superfície, dando origem a camada limite.
36
• Dimensionamento
• Memorial descritivo
• Volume de armazenamento
• Pressão de trabalho
Trocador de calor
3.1 CONCEITO
A princípio, ligas de aço inox eram utilizados em itens de cozinha. Por conter
uma superfície não porosa, dificultando acúmulo de bactérias, seu uso foi estendido a
instalações hospitalares. Também é utilizado na indústria automotiva e civil.
Aços inoxidáveis tem em sua composição um mínimo de 10,5% de Cromo e
máximo de 30% de Níquel, e podem receber adição de outros elementos obtendo
características diferentes no produto final, como o melhoramento da resistência a altas
temperaturas, ductilidade, soldabilidade, oxidação e etc.
A classificação dos aços Inox é dividida em cinco tipos e dependem de sua
composição e estrutura: Austeníticos (301, 304, 304L, 306 e 306L), Duplex, Ferríticos
(430, 409 e 410S), Martensíticos (420) e PH.
A composição química completa do aço Inox 304, assim como outros dados
técnicos do material, são apresentados no Anexo 4.
Ligas de Inox 304 apresentam alta ductilidade e soldabilidade. São utilizadas
em trabalhos com baixa temperatura (abaixo de 0°C) e alta temperatura (até 925°C)
e são não magnéticos.
3.3 CUSTOS
Peso bruto
Parciais
Custos
Total
Custo
Descrição
Máquina
MO
Hs
Custo
nº Un.
Serpentina
Serpentina para tanque Inox 304 bit.
6"
23 m 79 R$ 4.904 326 R$ 15.350
Espelho para serpentina chapa Inox
304 3mm
1,0 cjt 3 R$ 155 24 R$ 577
R$ 65,00
Serpentina chapa Inox 304 3mm 1 cjt 4 R$ 256 40 R$ 952
Fonte: (Própria, 2020)
43
4 MEMORIAL DE CÁLCULO
𝑞 = ∆𝑇𝑙𝑚 ∗ 𝑈 ∗ 𝐴𝑆 (4.1)
Onde:
∆𝑇𝑙𝑚 = Média logarítmica de temperatura.
𝑈= Coeficiente global de troca de calor.
𝐴𝑆 = Área da superfície do trocador.
A temperatura média dos fluidos é dada pela média da soma das temperaturas
de entrada e saída do fluido. (Incropera, Dewitt, Bergman, & Lavine, 2008)
𝑇𝑖 + 𝑇𝑠
𝑇𝑚 = (4.2)
2
Onde:
𝑇𝑖 = Temperatura de entrado do fluido
𝑇𝑠 = Temperatura de saída do fluido.
44
∆𝑇1 − ∆𝑇2
∆𝑇𝑙𝑚 = (4.3)
∆𝑇
𝑙𝑛 (∆𝑇1 )
2
Onde:
∆T1= Temperatura de entrada do fluído quente e saída do fluído frio.
∆T2= Temperatura de saída do fluido quente e entrada do fluido frio.
A ∆𝑇𝑙𝑚 calculada, se aplica a trocadores de calor de fluxo cruzado e muitos
passes. Determinar as temperaturas ao longo do trocador é difícil, para isso se
introduz na equação o fator de correção F, área de correntes cruzadas e multipasse
na forma. (Incropera, Dewitt, Bergman, & Lavine, 2008)
∆𝑇𝑙𝑚 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖 = 𝐹 ∗ ∆𝑇𝑙𝑚 (4.4)
𝑇1 − 𝑇2
𝑅= (4.5)
𝑡2 − 𝑡1
𝑡2 − 𝑡1
𝑃= (4.6)
𝑇1 − 𝑡1
45
Onde:
F= Fator de correção ∆𝑇𝑙𝑚
T = Temperatura do fluido quente.
T= Temperatura do fluído frio.
Onde:
hi = Coeficiente de película para fluido dentro do tubo.
k = Condutividade de térmica da parede do tubo.
he = Coeficiente de película para fluido fora do tubo.
De = Diâmetro externo do tubo.
Di = Diâmetro interno do tubo.
RDe = Fator de incrustação.
1
𝑈=
1 1 (4.8)
+
ℎ𝑖 ℎ𝑒
46
Número de Reynolds
𝜌𝑉𝐷
𝑅𝑒 = (4.9)
𝜇
Onde:
R e = Número de Reynolds.
ρ= Densidade específica.
𝑉= Velocidade.
µ= Viscosidade cinemática.
Para casos onde a densidade específica do fluido é imprecisa pode ser usado
a vazão mássica para obter o número de Reynolds (Robert & Thomas, 2014).
(Incropera, Dewitt, Bergman, & Lavine, 2008).
4 ∗ 𝑚̇
𝑅𝑒 = (4.10)
𝜋 ∗ 𝐷𝑖 ∗ 𝜇
Vazão mássica.
𝜋 ∗ 𝐷2
𝐴= (4.12)
4
47
Número de Prandtl
𝐶𝑝𝜇
𝑃𝑟 = (4.13)
𝑘
Número de Nusselt
𝜇 0,14
𝑁𝑢 = 0,027 ∗ 𝑅𝑒 0,8 ∗ 𝑃𝑟 0,4 ∗ (4.14)
𝜇𝑚
Coeficiente de película
𝑘
ℎ = 𝑁𝑢 (4.15)
𝐷
Onde:
σ = 5,67x10-8 W/m2.K4
σ = 4,88x10-8 kcal/h.m2.K4
Onde:
𝜀= Emissividade
𝜎= Constante de Stefan-Boltzmann
A= Área da superfície do tubo.
Ts= Temperatura da superfície do tubo em kelvin
Tviz= Temperatura da vizinhança em Kelvin
Perímetro do trocador
𝑃 = 2∗𝜋∗𝐷 (4.17)
Onde:
𝐷= Diâmetro do tubo.
𝐴𝑠 = 𝜋 ∗ 𝐷𝑒 ∗ 𝐿 (4.18)
𝐴𝑟 = 𝐴𝑠 − 𝐴𝑡 (4.19)
49
𝑃 = 2𝑏 + 2𝑒 (4.20)
Onde:
b = Largura da aleta
e = Espessura da aleta
𝐴𝑡 = 𝐿 ∗ 𝑒 (4.21)
Onde:
𝐿= Comprimento do trocador.
𝑒= Espessura da aleta.
𝐴𝐴 = 2 ∗ 𝑒 ∗ 𝐿 (4.22)
Onde:
𝑒= Espessura da aleta.
𝐿= Comprimento do trocador
𝐴𝐴 = 2 ∗ 𝑏 ∗ 𝐿 − (𝑃 ∗ 𝑒) (4.23)
Onde:
𝑏= Largura da aleta.
𝐿= Altura da aleta.
𝑃=Perimetro da aleta.
𝑒= Espessura da aleta.
50
𝑃 = 𝜋𝐷 (4.24)
Onde:
D = Diâmetro da aleta
𝜋𝐷2
𝐴𝑡 = (4.25)
4
𝑃 = 2 ∗ (2𝜋𝑟) + 2𝑏 (4.26)
Onde:
r = Raio da aleta curva
𝐴𝑡 = 2 ∗ 𝜋 ∗ 𝑟 ∗ 𝑒 (4.27)
ℎ∗𝑃
𝑚=√ (4.28)
𝑘 ∗ 𝐴𝑡
51
2∗ℎ
𝑚=√ (4.29)
𝑘∗𝑒
tanh 𝑚𝑙
𝜂= (4.30)
𝑚𝑙
Onde:
tanh= Tangente hiperbólica do produto do coeficiente da aleta e a largura
da aleta.
Fluxo de calor sem aletas (Incropera, Dewitt, Bergman, & Lavine, 2008)
𝑞 = ℎ ∗ 𝐴𝑅 ∗ (𝑇𝑠 − 𝑇∞ ) (4.31)
Onde:
𝐴𝑅 = Área sem aletas
𝑇𝑠 = Temperatura superfície do trocador
𝑇∞ = Temperatura de trabalho do fluido.
Fluxo de calor com aletas (Incropera, Dewitt, Bergman, & Lavine, 2008)
Onde:
𝐴𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎𝑠 = Área das aletas
𝐴𝑅 = Área sem aletas
𝑇𝑠 = Temperatura externa do tubo
52
𝑇∞ = Temperatura ambiente
𝑞 𝑞
𝜀𝑎 = = (4.33)
𝑞𝑠/𝑎 ℎ ∗ 𝐴𝑠/𝑎 ∗ (𝑇𝑠 − 𝑇∞ )
Onde:
𝑞𝑠/𝑎 = Fluxo de calor sem aleta.
𝐴𝑠/𝑎 = Area do trocador de calor sem aletas.
𝑞 − 𝑞𝑠/𝑎
%𝐸 = = (4.34)
𝑞𝑠/𝑎
Onde:
𝑞=Fluxo de calor com aletas
𝑞𝑠/𝑎 =Fluxo de calor sem aletas
Onde:
𝑞=Fluxo de calor com aletas
𝑞𝑠/𝑎 =Fluxo de calor sem aletas
53
Onde:
𝑇∞ =Temperatura do fluido.
𝑇𝑠 =Temperatura da superfície do trocador.
𝑒= Expoente
m= Coeficiente da aleta.
x= Distância em mm.
ℎ𝑒
𝑇𝑠 = 𝑇𝑖 + ∗ (𝑇∞ − 𝑇𝑖 ) (4.37)
ℎ𝑒 + ℎ𝑖
Com os dados da tabela 2 será calculado a temperatura média para o fluido frio
e suas propriedades físicas. (4.2)
65 + 10
𝑇𝑓𝑚 = = 37,50°𝐶 = 310,50𝐾
2
Velocidade de escoamento.
15,46
𝑉= = 0,70𝑚/𝑠
995,22 ∗ 0,0222
4178 ∗ 0,000695
𝑃𝑟 = = 4,62
0,628
0,628 𝑊
ℎ = 756,95 ∗ = 2824,53 2 °𝐶
0,168 𝑚
O fluido quente entra no trocador de calor a 900°C. Para os cálculos foi utilizado
a média de temperatura de entra e saída resultando em 500°C (773K), a partir desta
temperatura foi elaborado uma tabela com as propriedades físicas do fluido. Os dados
para calor específico foram adquiridos na tabela de propriedades do ar em altas
temperaturas do anexo 5 (4.2).
900 + 100
𝑇𝑓𝑚 = = 500°𝐶 = 773𝐾
2
56
𝜋𝐷2 𝜋 ∗ 0,1612
𝐴= = = 0,0204𝑚²
4 4
0,161 ∗ 15,85
𝑅𝑒 = = 70860
0,0000362
1330 ∗ 0,0000362
𝑃𝑟 = = 7,89
0,060
0,060 𝑊
ℎ = 468,64 ∗ = 173,12 2 °𝐶
0,161 𝑚
Coeficiente global de troca de calor, calculado a partir da equação 4.6.
57
−1
0,168
0,168 0,168 ∗ ln 1 𝑘
0,165
𝑈=( + + + 0,0002) = 147,26 2 °𝐶
173,12 2 ∗ 16 2824,53 𝑚
10 − 65
𝑅= = 0,07
90 − 900
90 − 900
𝑃= = 0,90
10 − 900
𝑞𝑟𝑎𝑑 = 0,57 ∗ 5,67 ∗ 10−8 ∗ 9,20 ∗ ((80,89 + 273)4 − (65 + 373)4 ) = 2,75 𝑘𝑊
Fluxo total de calor é dado por fluxo no trocador de calor mais a emissividade
A figura apresentada abaixo mostra o perfil deste tipo de aleta, e foi retirada do
Anexo 10
Figura 28 - Perfil de aleta anular quadrada, Anexo 10
2 ∗ 2824,54
𝑚=√ = 192,15
51 ∗ 0,003
tanh 𝑚𝑙 = 1
1
𝜂= = 0,104 = 10,4%
9,61
433,17−412,91
%𝐸𝐿𝐸𝑉. = = 0,0491 = 4,91%
412,91
mm Temp. °C
0 80,89
5 71,08
10 67,33
15 65,89
20 65,34
25 65,13
30 65,05
35 65,02
40 65,01
45 65,00
50 65,00
Fonte: (Própria, 2020)
Aleta Plana
A figura apresentada abaixo mostra o perfil deste tipo de aleta, e foi retirada do
Anexo 12
2 ∗ 2824,54
𝑚=√ = 117,67
51 ∗ 0,008
tanh 𝑚𝑙 = 1,00
1,00
𝜂= = 0,17 = 17%
5,88
449,13−412,91
%𝐸𝐿𝐸𝑉. = = 0,877 = 8,77%
412,91
Fonte: (Propria,2020)
A figura apresentada abaixo mostra o perfil deste tipo de aleta, e foi retirada do
Anexo 11
2 ∗ 2824,54
𝑚=√ = 192,15
50 ∗ 0,003
tanh 𝑚𝑙 = 1
1
𝜂= = 0,104 = 10,4%
9,60
436,71−412,91
%𝐸𝐿𝐸𝑉. = = 0,576 = 5,76%
412,91
A tabela 13, apresenta um panorama geral dos resultados obtido através dos
cálculos, a referência inicial foi o fluxo de calor do trocador sem as aletas de 412,9
kW, para os modelos de aleta quadrada e circular foi escolhido a espessura de 3mm
e altura de 50mm por este motivo a eficiência das aletas é igual de 10,4%,para aletas
retangulares foi escolhido a espessura de 8mm e altura de 5mm.
A escolha da espessura e altura foi levando como referência os modelos de
chapas que existe no catálogo de fornecedores.
Na configuração com aletas quadradas o aumento do fluxo de calor foi de
4,91% e nas aletas circulares foi de 5,76% as duas aletas possuem áreas diferentes
6,09 e 7,89 m² respectivamente e as duas foram simuladas com 115 aletas.
A aletas retangulares tiveram um aumento de fluxo de calor de 8,77% em
relação ao sistema sem aletas, apesar de ter uma área maior de 8,97m².
A instalação das aletas se torna inviável pois o critério para instalação de aletas
é a efetividade igual ou maio que 2 (valor abordado no tópico 4.1.30) e em todos os
modelos a efetividade ficou em média de 1,05.
Tabela 12 Comparativo de Resultados
Aleta Quadrada Aleta Plana Alerta Circular
Área das aletas m² 6,09 8,97 7,89
Número de aletas 115 24 115
Fluxo de calor sem aleta kW 412,91 412,91 412,91
Fluxo de calor com aleta kW 433,17 449,13 436,71
Eficiência % 10,4 17 10,4
Aumento no fluxo de calor % 4,91 8,77 5,76
Efetividade 1,04 1,08 1,05
Fonte: (Própria, 2020)
4.5 SIMULAÇÕES
dos fluidos e dos materiais. Foram definidos pontos estratégicos de medição: fluxo
total de calor, taxa de transferência, saída de água quente, saída de ar quente e
velocidades. As simulações aqui apresentadas foram realizadas em FloEFD, Mentor
System, no entorno de ensamble do Solid Edge (Siemens PLM), em sua versão
limitadas para estudantes. A escolha do software se deu pelo fato de os desenhos
iniciais terem sido concebidos em SolidEdge, da Siemens, empresa ao qual pertence
a Mentor Graphics, detentora do software FloEFD, facilitando assim a interação entre
os desenhos e a simulação dos fluxos de fluidos. Como argumento da escolha
também foi analisada a quantidade de ferramentas oferecidas pelo software em sua
licença para estudantes. A interface da simulação é apresentada no Anexo 15.
O gráfico abaixo nos apresenta a temperatura da fluido (água) que corre fora
da serpentina (ou dentro do tanque) do equipamento. No eixo Y a temperatura em ºC
da serpentina do equipamento. No eixo X temos a iteração ocorrida no tanque.
70
O gráfico abaixo nos apresenta o fluxo de calor do fluido interno até o fluido
externo. No eixo Y o fluxo de calor em W/m2. No eixo X temos a iteração ocorrida.
71
Fonte: (Própria,2020)
84
Figura 42 - Velocidade de saída de água do tanque em sistema de serpentina com aleta anular quadrada
Abaixo, o gráfico que apresenta a temperatura do fluido (GN) que corre dentro
da serpentina com aleta anular circular.
87
Figura 48 - Velocidade de saída de água do tanque no sistema com aleta anular circular
O gráfico abaixo nos apresenta o fluxo de calor do fluido interno até o fluido
externo. No eixo Y o fluxo de calor em W/m2. No eixo X temos a iteração ocorrida.
Fonte: (Própria,2020)
100
Hs Fabricação
Area Total
implantação
Custo Máquina
Peso bruto
Descrição
Custo
Custo
MO
de
nº Un.
Tipo de Aleta
5 CONCLUSÃO
6 BIBLIOGRAFIA
Aço Inox não enferruja: Porque que isso acontece? (15 de Junho de 2018).
Acesso em 2020, disponível em Losinox:
http://blog.losinox.com.br/2018/06/15/aco-inox-nao-enferruja/
BRUNETTI, F. (2008). Mecânica dos Fluidos (2ª ed.). São Paulo: Pearson
Prentice Hall. Acesso em 2020
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/88895/carvalho_gb_me_il
ha.pdf?sequence=1
ÇENGEL, Y. A., & BOLES, M. A. (2013). Termodinâmica (7ª ed.). Nova Iorque:
The McGraw-Hill Companies.
Favorit. (s.d.). Aço AISI 304 / AISI 304 L. Acesso em 2020, disponível em
Favorit: http://www.favorit.com.br/produtos/acos-inoxidaveis/aco-aisi-304-aisi-
304-l
Robert, W. S., & Thomas, G. L. (2014). Process Heat Transfer (Vol. 2). Texas,
USA: Elsevier Inc.
CRONOGRAMA
Semanas
Elementos Atividade Duração Início Término
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
ANEXOS
109 dias 27/2/20 15/6/20 27/1 5/3 5/3 12/3 12/3 19/3 19/3 26/3 26/3 2/4 2/4 9/4 9/4 16/4 16/4 23/4 23/4 30/4 30/4 7/5 7/5 14/5 14/5 21/5 21/5 28/5 28/5 4/6 4/6 11/6 11/6 18/6
10 dias 27/2/20 8/3/20
Divisão de atividades 3 dias 27/2/20 1/3/20
ANEXO 1 – CRONOGRAMA
Iniciais
Capa e folha de rosto 3 dias 1/3/20 4/3/20
Resumo e Abstract 4 dias 4/3/20 8/3/20
14 dias 8/3/20 22/3/20
Pré Introdução 3 dias 8/3/20 11/3/20
Textuais Objetivos 4 dias 11/3/20 15/3/20
Propriedades mecânicas
Propriedade Valor
Força Abrangente 210 MPa
Prova de Estresse 210 Min MPa
Resistência à tração 520 - 720 MPa
Alongamento 45 Min%
Fonte: (Stainless Steel 304 1.4301, s.d.)
Propriedades físicas
Propriedade Valor
Densidade 8.000 kg / m 3
Ponto de fusão 1450 ° C
Expansão térmica 17,2 x 10 -6 / K
Módulos de elasticidade 193 GPa
Condutividade térmica 16,2W / mK
Resistividade elétrica 0,072 x 10 -6 Ω .m
Fonte: (Stainless Steel 304 1.4301, s.d.)