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Engenharia Mecânica
Engenharia Automotiva
São Paulo
2018
PROJETO ENGENHARIA AUTOMOTIVA
SÃO PAULO
2018
ENGENHARIA AUTOMOTIVA
SÃO PAULO
2018
4
DEDICATÓRIA
RESUMO
Desde o primeiro carro produzido por voltas do 1885 pelo engenheiro alemão
Karl Benz a engenharia automotiva vem desenvolvendo-se a grandes escalas a ponto
que hoje termos montadoras testando carros totalmente autônomos e num futuro
próximo a participação do motorista humano será cada vez mais secundaria para
conduzir os veículos automotores.
Chamado de motorwagen (carro motorizado) o primeiro veículo motorizado
tinha uma potência de 0,8CV e chegava até 18Km/h, como as estradas nesta época
não eram pavimentadas o requisito velocidade não era levado em conta, os carros
eram como carroças motorizadas.
Com o passar dos anos surgiram várias montadoras e com isso a competição
ficou acirrada e fazendo com que os preços dos veículos ficassem mais acessíveis a
toda população não só a os fazendeiros ou ricos.
Neste trabalho utilizaremos conceitos aprendidos em aulas e será utilizado
como base o livro FUNDAMENTALS OF VEHICLE DYNAMICS (FUNDAMENTOS DA
DINAMICA VEICULAR) de Thomas D. Gillespie.
Ao se movimentar várias forças agem sobre o veículo, entre o eixo dianteiro e
traseiro há uma distribuição de cargas, onde está relação pode mudar com o peso dos
ocupantes e a inclinação da pista onde o veículo trafega.
O arrasto aerodinâmico “Da” está ligado a velocidade do veículo e o coeficiente
de atrito, já a velocidade é relacionada com a marcha utilizada, relação de transmissão
e a rotação do motor.
Para o torque do motor temos as forças trativas agindo com o raio do pneu e
as relações de transmissão com seus rendimentos.
A tração do veículo pode ser dianteira, traseira ou independente, neste trabalho
foi utilizado a tração dianteira.
ABSTRACT
Since the first car produced by the year 1885 by the German engineer Karl Benz
the automotive engineering has been developing at great scales to the point that today
we have assemblies factories testing fully self-driving and in the near future the
participation of the human driver will be increasingly secondary to drive motor vehicles.
Called motorwagen (motorized car) the first motor vehicle had a power of 0.8CV
and it reached up to 18Km / h, as the roads in this era were not paved the requirement
speed was not taken care, cars were like motorized horse carts.
With the passing of the years several automakers appeared and with that the
competition became fierce and making the prices of the vehicles became more
accessible to the whole population not only the farmers or rich.
In this work we will use concepts learned in class and will be based on the book
FUNDAMENTALS OF VEHICLE DYNAMICS by Thomas D. Gillespie.
When moving several forces act on the vehicle, between the front and rear axle
there is a distribution of loads, where this relation can change with the weight of the
passengers and the slope of the track where the vehicle travels.
The "Da" aerodynamic drag is linked to the vehicle speed and the coefficient of
friction, since the speed is related to the gear used, gear ratio and engine speed.
For the torque of the motor, we have the trative forces acting with the radius of
the tire and the relations of transmission with its yields.
The traction of the vehicle can be front, rear or independent, in this work was
used the front wheel drive.
SUMÁRIO
INTRODUÇÂO ........................................................................................ 24
CONCLUSÃO ......................................................................................... 61
CRONOGRAMA...................................................................................... 64
9
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1 RETROVISORES ............................................................................................ 22
TABELA 2 DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS NO EIXO DIANTEIRO................................................. 27
TABELA 3 DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS NO EIXO TRASEIRO ................................................. 28
TABELA 4 RESISTÊNCIA AO ROLAMENTO........................................................................ 32
TABELA 5 COASTDOWN ................................................................................................ 34
TABELA 6 TEMPO DE COAST-DOWN ............................................................................... 34
TABELA 7 PORCENTAGEM DE RAMPA A 120KM/H ............................................................ 35
TABELA 8 RAMPA A 4% ................................................................................................ 36
TABELA 9 CAPACIDADE DE TRAÇÃO EM RAMPA ............................................................... 37
TABELA 10 COEFICIENTE DE ATRITO .............................................................................. 37
TABELA 11 ANGULO MÁXIMO DE SUBIDA ......................................................................... 37
TABELA 12 RAMPA MÁXIMA PELO TOMBAMENTO LONGITUDINAL ........................................ 38
TABELA 13 ACELERAÇÃO MÁXIMA .................................................................................. 39
TABELA 14 RAMPA MÁXIMA PELO TOMBAMENTO LATERAL ................................................ 40
TABELA 15 PRESSÃO NA TRASEIRA................................................................................ 41
TABELA 16 FORÇAS DE FRENAGEM................................................................................ 42
TABELA 17 DESACELERAÇÃO ........................................................................................ 42
TABELA 18 CARGAS NO EIXO DIANTEIRO E TRASEIRO ...................................................... 44
TABELA 19 GANHOS DE FRENAGEM ............................................................................... 44
TABELA 20 COEFICIENTE DE FRENAGEM ........................................................................ 45
TABELA 21 EFICIÊNCIA DE FRENAGEM ........................................................................... 46
TABELA 22 DISTÂNCIA DE PARADA ................................................................................. 46
TABELA 23 TEMPO DE PARADA ...................................................................................... 47
TABELA 24 RIGIDEZ PARA O EIXO DIANTEIRO .................................................................. 49
TABELA 25 RIGIDEZ PARA O EIXO TRASEIRO ................................................................... 49
TABELA 26 FREQUÊNCIA NATURAL E AMORTECIDA NO EIXO DIANTEIRO ............................. 49
TABELA 27 FREQUÊNCIA NATURAL E AMORTECIDA NO EIXO TRASEIRO .............................. 49
TABELA 28 FREQUÊNCIA AMORTECIDA ........................................................................... 50
TABELA 29 RAZÃO DE AMORTECIMENTO PARA EIXO DIANTEIRO ........................................ 50
TABELA 30 RAZÃO DE AMORTECIMENTO PARA EIXO TRASEIRO ......................................... 51
TABELA 31 DADOS UTILIZADOS NO PROJETO .................................................................. 51
TABELA 32 ANGULO RODA DE FORA ............................................................................... 52
11
1.3 FRENAGEM
INMETRO-Estabelecer os requisitos que devem ser atendidos pelos Materiais
de Atrito para Freios de Veículos Rodoviários Automotores, das categorias M, N e O,
destinados ao uso em vias públicas, com foco na segurança e visando a prevenção
de acidentes no trânsito.
Este projeto se enquadra na categoria M1, onde os veículos projetados e
construídos para o transporte de passageiros, que não tenham mais do que oito
assentos, além do assento do condutor.
1. Aviso da Bateria
2. Desembaçador traseiro
3. Portas abertas
4. Air bags com problemas
5. Aviso do cinto de Segurança
6. Aviso de falta de combustível
7. Pressão do óleo
8.Farol de neblina ligado
9.Luz indicadora de farol
10.Pisca alerta
11.Aviso do freio de estacionamento
12.Indicador de temperatura alta
13.Luz do ABS
Simbologia
R: raio nominal na parte esférica;
K: constante da variação de curvatura;
a: constante da dimensão esférica da calota esférica principal;
r: designa a média dos raios de curvatura medidos sobre a superfície refletora;
c: Raio de curvatura das partes constituintes do espelho, arco do círculo que
mais se aproxima da forma arredondada da parte considerada;
ri: raios de curvatura principais num ponto da superfície refletora, obtido com
uso de aparelhagem específica;
rp: raio de curvatura num ponto da superfície refletora, que designa a média
𝑟𝑖 +𝑟𝑖′
aritmética dos raios de curvatura principais “ri e "r'i”, sendo: 𝑟𝑝 =
2
20
Dimensões tal que: nas dimensões da superfície refletora deve ser possível
inscrever um retângulo com lado igual a 40mm e outro igual a “a” mm de comprimento,
1
sendo a = 150mm ∗ 1000
1+
𝑟
Obstruções tal que: o campo de visão poderá ser obstruído devido a presença
de: Apoios de cabeça, Para-sóis, Limpador de vidro traseiro, Elementos de
aquecimento e luz de freio elevada, Componentes de carroceria, desde que estes não
21
encubram 15% do campo de visão prescrito, quando projetado por plano vertical e
perpendicular ao plano longitudinal e médio do veículo.
longitudinal e médio que passa pelo ponto externo mais saliente do veículo e que
começa a partir de um ponto situado 4m a retaguarda do plano vertical que passa
pelos pontos oculares do condutor.
- Além do trecho acima, o condutor deve poder ter visibilidade sobre uma área
de estrada com 1m de largura, limitada por um plano paralelo ao plano vertical,
22
Longitudinal e médio que passa pelo ponto externo mais saliente do veículo e
que começa a partir de um ponto situado 4m a retaguarda do plano vertical que passa
pelos pontos oculares do condutor.
Tabela 1 Retrovisores
Obstruções tal que: o campo de visão poderá ser obstruído devido a presença
de: Maçanetas, Lanternas de limitadoras, lanternas de identificação, Lanternas
indicadoras de direção, Extremidade do para-choque traseiro, desde que estes não
encubram 15% do campo de visão prescrito.
Superfície refletora e coeficientes de reflexão: A superfície refletora de um
espelho deve ser plana ou esférico-convexa. Os espelhos externos podem ser
23
equipados com espelho esférico suplementar, desde que o espelho principal esteja
de acordo com requisitos de campo de visão indireta.
A diferença entre ri ou r’i e rp, em cada ponto de referência não deve exceder
0,15r, e a diferença entre cada raio de curvatura (rp, rp e rp) e r não deve exceder
0,15r.
Os requisitos relativos aos espelhos esféricos não serão abordados.
Requisitos relativos a instalação de espelhos para a visão indireta; de
forma geral, os espelhos para visão indireta devem ser instalados de forma que não
apresentem deslocamento a ponto de causar modificação perceptível ao campo de
visão do condutor e nem vibrem ao ponto de alterar a interpretação de imagem do
condutor. Estes pontos devem ser mantidos quando o veículo transitar a 80% de sua
velocidade máxima, desde que não ultrapasse os 150km/h
Posição de fixação: Os espelhos devem ser fixados de forma a garantir ao
condutor uma visão clara da estrada a frente, das laterais e da retaguarda do veículo.
Os espelhos externos devem ser visíveis através dos vidros laterais ou para-brisas,
não tão distantes por razoes de concepção e fabricação.
O espelho externo lado condutor deve ficar situado a modo de que o ângulo
entre o plano vertical, longitudinal e médio do veículo e o plano vertical que passa pelo
centro do espelho e pelo centro da linha reta de 65mm de comprimento que une os
dois pontos oculares do condutor não exceda 55°.
Os espelhos não devem ficar salientes em relação a carroceria do veículo mais
do que o necessário para satisfazer os requisitos relativos ao campo de visão.
24
INTRODUÇÂO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo apresenta uma revisão bibliográfica que irá servir base teórica
para realização dos cálculos.
𝑐
𝑊𝑓𝑠 = 𝑊 ∗ ( 3.1 )
𝐿
Dados
Distancia C 1300 mm
Entre Eixos 2100 mm
Peso do veiculo 10300,5 N
Peso no eixo dianteiro 6376,50 N
Peso no eixo dianteiro 650,00 Kgf
Onde:
b- distancia longitudinal do eixo dianteiro até o centro de gravidade [m]
c- distancia longitudinal do eixo traseiro ao centro de gravidade [m]
L- Distância entre eixo traseiro e dianteiro. [m]
𝑊 -Peso do veiculo [N]
𝑊𝑓𝑠 − Peso no eixo dianteiro [N]
𝑊𝑟𝑠 -Peso no eixo traseiro [N}
28
Dados
Distancia b 800 mm
Entre Eixos 2100 mm
Peso do veiculo 10300,5 N
Peso no eixo dianteiro 3924,00 N
Peso no eixo dianteiro 400 Kgf
𝑙 ∗ 𝑊𝑓𝑠1 − 𝑊𝑓𝑠2
ℎ= ( 3.3 )
𝑤∗𝜃
Onde:
L- Distância entre eixo traseiro e dianteiro. [m]
𝑊 -Peso do veículo [N]
𝑊𝑓𝑠 − Peso no eixo dianteiro [N]
𝑊𝑟𝑠 -Peso no eixo traseiro [N]
𝜃 -ângulo de inclinação [GRAUS]
29
3.2 AERODINANICA
𝑉2
𝐷𝑎 = 𝜌 ∗ 𝐶𝑑 ∗ 𝐴 ∗ ( 3.4 )
2
Onde:
𝐷𝑎 - Força de Arrasto [N]
𝜌 – Densidade do ar [m³/Kg]
𝐴 – Área frontal do veículo [m²]
𝑉- Velocidade em [m/s]
𝑁𝑡 = 𝑁𝑑𝑖𝑓 ∗ 𝑁𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠
( 3.7 )
Onde:
𝐼𝑒𝑞 - Inércia equivalente
𝐼𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 - Inércia do motor
𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 - Inércia da transmissão
𝐼𝑐𝑎𝑟𝑑â - Inércia do eixo cardâ
𝑁𝐷𝑖𝑓 - Relação de transmissão do diferencial
𝑁𝑡- Relação de transmissão total
𝐼𝑟𝑜𝑑𝑎 - Inércia da roda
31
3.5 VELOCIDADE
𝑟𝑝𝑛𝑒𝑢 ∗ 2𝜋 ∗ 𝑛
𝑉= ( 3.8 )
𝑁𝑡 ∗ 60
Onde:
V- Velocidade do veículo [m/s]
𝑟𝑝𝑛𝑒𝑢 - Raio do pneu [m]
𝑛- Rotação do motor [rpm]
𝑁𝑡- Relação de transmissão total
𝑁𝑡 ∗ 60 ∗ 𝑉
𝑛= ( 3.9 )
𝑟𝑝𝑛𝑒𝑢 ∗ 2𝜋
( 3.10
𝐹𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡 = 𝐹𝑥 − 𝑅𝑥 − 𝐷𝑎 − 𝑅𝑔 = 𝑚 ∗ 𝑎𝑥
)
𝐹𝑥 − 𝑅𝑥 − 𝐷𝑎 − 𝑅𝑔
𝑎𝑥 = ( 3.11 )
𝑚
Onde:
𝑅𝑥 = 𝑓𝑟 ∗ 𝑊 ( 3.12 )
𝑅𝑥 = 𝑅𝑅𝑐 ∗ 𝑊 ( 3.14 )
Onde:
fr - Resistência ao rolamento
RRc- Fator de resistência ao rolamento [N/ton]
W- Peso do veículo [N]
V- Velocidade [Km/h]
Nota: O Fator de resistência ao rolamento usada em nossos cálculos será
85N/ton.
Dados
Peso do veiculo 1050 Kgf
RRc 85 N/T
Rx 89,25 N
33
𝑅𝑔 = 𝑊 ∗ 𝑠𝑖𝑛 𝜃 ( 3.15 )
Onde:
Rg- Resistência a rampa [N]
W- Peso do veículo [N]
sin θ- Inclinação da rampa [GRAUS]
𝑚 + 𝑚𝑟
= 1,04 + 0,0025 ∗ 𝐼𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 2 ( 3.16 )
𝑚
Onde:
Coast Down
33,33 m/s
35
30,055 Tempo
30 27,77
25
25 22
Velocidade
19,44
20 16,66
13,88
15 11,11
10
5,55
5
Velocidade x Tempo
0
125>115 115>105 105>95 95>85 85>75 75>65 65>55 55>45 45>35 25>15
m/s 33,33 30,055 27,77 25 22 19,44 16,66 13,88 11,11 5,55
Tempo 5,85 6,85 7,68 8,86 10,41 11,99 14,00 16,31 18,85 23,80
Tabela 5 Coastdown
Vel. Km/h 125>115 115>105 105>95 95>85 85>75 75>65 65>55 55>45 45>35 25>15
Total
m/s 33,33 30,055 27,77 25 22 19,44 16,66 13,88 11,11 5,55
Tempo 5,85 6,85 7,68 8,86 10,41 11,99 14,00 16,31 18,85 23,80 124,60
35
500
400
400
300 300
200 200
100 100
0 0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220
3.13 RAMPA DE 4%
Tabela 8 Rampa a 4%
𝑊∗𝑐
𝑐𝑜𝑠 𝜃 ∗ 𝜇 ∗
𝐹𝑥𝑚𝑎𝑥 = 𝐿 ( 3.17 )
ℎ
1+𝜇∗
𝐿
Onde:
c- distancia longitudinal do eixo traseiro ao centro de gravidade [m]
L- Distância entre eixo traseiro e dianteiro. [m]
𝑊 -Peso do veículo [N]
µ − Coeficiente de atrito da pista (asfalto)
cos 𝜃 -Cosseno do ângulo de inclinação da pista
37
Dados
Coeficiente de atrito 0,9 Adn
Distancia C (mm) 1300 mm
Entre Eixos (mm) 2100 mm
Centro de gravidade (mm) 610 mm
Peso do veiculo 1050,00 N
Ângulo máximo 54,83 Graus
Fxmax 267,11 N
𝑐
𝜇∗
𝑡𝑎𝑛 𝜃 = 𝐿
ℎ ( 3.18 )
1+𝜇∗
𝐿
Dados
Coeficiente de atrito 0,9
Distancia C 800 mm
Entre Eixos 2100 mm
Centro de gravidade 610 mm
Rampa máxima 15,00 Graus
38
𝑎𝑥𝑔 ∗ ℎ ℎ
𝜃 = 𝑐𝑜𝑠 −1 ( ) − 𝑡𝑎𝑛−1 ( ) ( 3.19 )
√𝐶 2 + ℎ2 𝑐
Onde:
c- distancia longitudinal do eixo traseiro ao centro de gravidade
h- Centro de gravidade.
𝑊 -Peso do veiculo
𝑎𝑥 − Aceleração longitudinal.
𝑡 -Bitola
Dados
Distancia C 1300 mm
Entre-Eixos 1300 mm
Centro de gravidade (mm) 610 mm
Aceleração 0,41 m/s²
Rampa máxima 54,833 Graus
39
𝐹𝑥𝑚𝑎𝑥
𝑎𝑥 =
𝑊 ( 3.20 )
Onde:
𝑎𝑥 - Aceleração longitudinal máxima
𝐹𝑥𝑚𝑎𝑥 -Capacidade máxima de tração
𝑊 -Peso do veiculo
Dados
Fxmax 426,61 N
Peso do veiculo 1050,00 N
Aceleração máxima 0,41 m/s²
𝑡
𝑡𝑎𝑛 𝜃 = ( 3.21 )
2∗ℎ
Onde:
tan θ- Ângulo máximo.
h- Centro de gravidade.
𝑡 -Bitola
40
Dados
Bitola 1300 mm
Centro de gravidade 610 mm
Rampa pelo tombamento 43 Graus
Onde:
k- Proporção da válvula proporcional
Pf - Pressão na dianteira [psi]
Pref -Pressão de referência [psi]
Para cálculo das forças de frenagem, não poderíamos usar as fórmulas diretas,
pois tais necessitam de dados que não temos, então foi necessário o estudo de outras
fórmulas e a sua manipulação algébrica.
2 ∗ 𝐺𝑓 ∗ 𝑃𝑓
𝐹𝑥𝑓 = ( 3.23 )
𝑟𝑝𝑛𝑒𝑢
Onde:
Fxf = Força de frenagem no eixo dianteiro [N]
Gf - Ganho de frenagem no eixo dianteiro [Nm/psi]
Pf - Pressão na dianteira [psi]
rpneu -Raio do pneu [m]
42
2 ∗ 𝐺𝑟 ∗ 𝑃𝑟
𝐹𝑥𝑟 = ( 3.24 )
𝑟𝑝𝑛𝑒𝑢
Onde:
Fxr = Força de frenagem no eixo traseiro [N]
Gr - Ganho de frenagem no eixo traseiro [Nm/psi]
Pr - Pressão na traseira [psi]
rpneu -Raio do pneu [m]
Tabela 16 Forças de frenagem
Forças de frenagem
Fxf 8162,41 N
Fxr 1108,04 N
Fxt 9270,45 N
3.19 DESACELERAÇÃO
𝐹𝑥𝑓 ∗ 𝐹𝑥𝑟
𝐷𝑥 = ( 3.25 )
𝑊
Onde:
Dx= Desaceleração do veículo [m/s²]
Fxr = Força de frenagem no eixo traseiro [N]
Fxf = Força de frenagem no eixo dianteiro [N]
W= Peso do veículo [N]
Tabela 17 Desaceleração
Desaceleração do veículo
Dx 0,9 m/s²
43
ℎ 𝑊
𝑊𝑓 = 𝑊𝑓𝑠 + ( ∗ ∗ 𝐷𝑥 ) ( 3.26 )
𝐿 𝑔
Onde:
Dx= Desaceleração do veículo [m/s²]
Wf = Carga no eixo dianteiro [N]
Wfs = Peso no eixo dianteiro
𝑊 -Peso do veiculo
h= Centro de gravidade [m]
𝐿= Distância entre eixos [m]
g= Gravidade [m/s²]
ℎ 𝑊
𝑊𝑟 = 𝑊𝑟𝑠 − ( ∗ ∗ 𝐷𝑥 ) ( 3.27 )
𝐿 𝑔
Onde:
Dx= Desaceleração do veículo [m/s²]
Wr = Carga no eixo traseiro [N]
Wrs = Peso no eixo traseiro
𝑊 -Peso do veículo [N]
h= Centro de gravidade [m]
𝐿= Distância entre eixos [m]
g= Gravidade [m/s²]
44
𝐹𝑥𝑓 ∗ 𝑟𝑝𝑛𝑒𝑢
𝐺𝑓 = ( 3.29 )
2 ∗ 𝑃𝑓
𝐹𝑥𝑟 ∗ 𝑟𝑝𝑛𝑒𝑢
𝐺𝑓 = ( 3.31 )
2 ∗ 𝑃𝑟
𝐹𝑥𝑓
𝜇𝑓 = ( 3.32 )
𝑊𝑓
Onde:
µf = Coeficiente de atrito para eixo dianteiro
𝐹𝑥𝑟
𝜇𝑟 = ( 3.33 )
𝑊𝑟
Onde:
µr = Coeficiente de atrito para eixo traseiro
Coeficiente de frenagem
Eixo dianteiro 0,9 μf
Eixo traseiro 0,9 μr
46
𝐷𝑥
𝜂= ( 3.34 )
𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟𝜇
Onde:
ƞ= Eficiência de frenagem [%]
Dx= Desaceleração do veículo [m/s²]
μ= Maior
Eficiência de frenagem
100%
𝑉02
𝑆𝐷 = ( 3.35 )
2 ∗ 𝐷𝑥
Onde:
SD= Distancia de parada [m]
V0= Velocidade inicial [m/s]
Dx= Desaceleração do veículo [m/s²]
Distancia de parada
80 km/h
22,22 m/s
27,97 m
47
𝑉0
𝑡𝑠 = ( 3.36 )
𝐷𝑥
Onde:
ts = Tempo de parada [m]
V0 = Velocidade inicial [m/s]
Dx= Desaceleração do veículo [m/s²]
3.26 AMORTECEDORES
Onde:
Bs- Amortecedor.
Ks- Mola.
Ms- Massa suspensa do veículo (Peso do veículo com carga máxima).
Mu- Massa não suspensa representada pelas somas das massas do pneu, e
as partes da suspensão.
Kt -Pneu.
3.26.1 Rigidez vertical
𝐾𝑠 × 𝐾𝑡
𝑅𝑅 = ( 3.37 )
𝐾𝑠 + 𝐾𝑡
49
𝑅𝑅
𝜔𝑛 = √ ( 3.38 )
𝑀𝑠
Onde:
𝜔𝑑 = 𝜔𝑛 × √1 − 𝜁𝑆 2 ( 3.39 )
𝐵𝑠
𝜉𝑆 =
2 × √𝐾𝑠 × 𝑀𝑠 ( 3.41 )
Onde:
𝐿
𝛿𝑜 = 𝑡
𝑅+2 ( 3.43 )
Onde:
𝛿𝑜 - Ângulo da roda de fora [Graus]
t- Bitola [m]
L- Distância entre eixos [m]
R- Raio da curva [m]
𝐿
𝛿𝑖 = 𝑡
𝑅−2 ( 3.44 )
Onde:
𝛿𝑖 - Ângulo da roda de dentro [Graus].
53
t- Bitola [m]
L- Distância entre eixos [m]
R- Raio da curva [m]
Onde:
δ- Ângulo de Arckerman.[Graus]
L- Distância entre eixos [m]
R- Raio da curva [m]
Ângulo de Arckerman
Entrei-eixos L 2,1 m
Raio da curva 5 m
δ 24,07 Graus
54
Onde:
K- Gradiente de esterçamento dos pneus.
𝑊𝑓 - Peso no eixo dianteiro [N].
𝑊𝑟 - Peso no eixo traseiro [N]
𝐶𝛼𝑓 - Rigidez nas curvas dos pneus dianteiros [ N/grau)
𝐶𝛼𝑟 - Rigidez nas curvas dos pneus traseiros [ N/grau)
𝐿 𝑉2
𝛿 = 57,3 ∗ 𝑅 + 𝐾 ∗ 𝑔∗𝑅
𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎 ( 3.48 )
Onde:
K- Gradiente de esterçamento dos pneus.
δ- Ângulo de Arckerman [Graus]
L- Distância entre eixos [m]
55
𝐿
𝛿 = 57,3 ∗ + 𝐾 ∗ 𝑎𝑦
𝑅 ( 3.49 )
Onde:
K- Gradiente de esterçamento dos pneus.
δ- Ângulo de Arckerman [Graus]
L- Distância entre eixos [m]
R- Raio da curva [m]
𝑎𝑦 −Aceleração [m/s²]
𝑔
𝑉𝑐𝑎𝑟𝑐 = √57,3 ∗ 𝐿 ∗ 𝐾 ( 3.50 )
Onde:
𝑉𝑐𝑎𝑟𝑐 - Velocidade característica ou crítica [ m/s]
56
Velocidade característica
Entrei-eixos L 2,1 m
Kpneu 0,80 grau/g
Velocidade característica 38,46197 m/s
Velocidade característica 138,4631 Km/h
3.27.5 Velocidade critica
𝑔
𝑉𝑐𝑟𝑖𝑡 = √−57,3 ∗ 𝐿 ∗ 𝐾 ( 3.51 )
Onde:
𝑉𝑐𝑟𝑖𝑡 - Velocidade crítica [ m/s]
K- Gradiente de esterçamento dos pneus.
L- Distância entre eixos [m]
𝑔- Gravidade [ 9,81m/s²]
𝑉2
𝑎𝑦 57,3 ∗ 𝐿 ∗ 𝑔
= ( 3.52 )
𝛿 𝐾 ∗ 𝑉2
1+
57,3 ∗ 𝐿 ∗ 𝑔
Onde:
57
V- Velocidade [ m/s²]
K- Gradiente de esterçamento dos pneus
Onde:
V- Velocidade [ m/s²]
K- Gradiente de esterçamento dos pneus.
L- Distância entre eixos [m]
𝑔- Gravidade [ 9,81m/s²]
𝛿- Ângulo de Arckerman [Graus]
r- Raio do pneus [m]
58
57,3 ∗ 𝐶 𝑊𝑟 ∗ 𝑉 2
𝛽= − ( 3.54 )
𝑅 𝐶𝛼𝑟 ∗ 𝑔 ∗ 𝑅
Onde:
𝛽- Ângulo de escorregamento lateral [Graus]
R- Raio da curva [m].
V- Velocidade [m/s].
𝑊𝑟 - Peso no eixo traseiro [N]
𝐶𝛼𝑟 - Rigidez nas curvas dos pneus traseiros [ N/grau)
𝐿 𝑉2
𝑉𝛽 = 57,3 ∗ 𝑅 + 𝐾 ∗ 𝑅 ( 3.55 )
𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎 ∗𝑔
Onde:
V𝛽- Ângulo de deriva [Graus]
R- Raio da curva [m].
V- Velocidade [m/s].
L- Distância entre eixos [m]
𝑅𝑐𝑢𝑟𝑣𝑎 - Raio da curva [m]
g- Gravidade [9,81m/s²]
𝑒
𝑀𝑒 = ( 3.56 )
𝐿
𝐿 ∗ 𝐶𝛼𝑓
𝑒=𝐶− ( 3.57 )
𝐶𝛼𝑓 + 𝐶𝛼𝑟
Margem estática
Distancia C 1,3 m
Entrei-eixos L 2,1 m
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BOSCH. (2005). Manual de Tecnologia Automotiva (Vol. 25ª Edição). São Paulo:
EDGARD BLUCHER.
BRUNETTI, F. (2012). Motores de Combustão Interna. São Paulo: Blucher.
Canele, A. C. (1989). Automobilística Dinâmica Desempenho. São Paulo: ÉRICA
LTDA.
GILLESPIE, T. D. (1992). Fundamentals of vehicle Dynamics. Warrendale: SAE.
IBAMA. (2017). Programa de controle da poluição do ar por veículos
automotores_Proconv/Promot (3 ed.). Brasilia.
INMETRO. (22 de Janeiro de 2004). Portaria n.º 30 de 22 de janeiro de 2004. Rio de
Janeiro.
SAE, I. (2008). Vehicle Dynamics Terminology J670_200801. Warrendale : SAE.
Sua Pesquisa. (22 de Setembro de 2018). História do Automóvel e Carros Antigos.
Fonte: SUA PESQUISA:
https://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/carrosantigos/
Toolster.net. (22 de Setembro de 2018). Calculadora de pneus. Fonte: tire calc :
https://tire-calc.com/pt/?pt/
UFRRJ. (18 de 10 de 2010). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Fonte:
http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/varella/Downloads/IT154_motores_e_trator
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ZeroTv. (23 de Setembro de 2018). Qual o significado das luzes do painel. Fonte:
ZERO48TV: https://www.zero48tv.com.br/portal/2016/05/03/qual-o-significado-
das-luzes-do-painel/
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CRONOGRAMA
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ANEXOS
Dados do Veículo
Peso em ordem de marcha (kg) 650
Área (m2) 1,7
cx 0,34
Entrei-eixos L (mm) 2100
Comprimento (mm) 3400
Largura (mm) 1520
Altura (mm) 1420
Bitolas (mm) 1300
Capacidade de carga total 400
Distancia C 1300
Peso eixo dianteiro 650
Peso eixo traseiro 400
Inércias(kg*m2)
Motor 0,08
Rodas + pneus (cada conjunto)+ eixos transmissão 0,947
1ª marcha 0,031
2ª marcha 0,049
3ª marcha 0,068
4ª marcha 0,088
5ª marcha 0,108
Eficiência de transmissão (%)
1ª marcha 96
2ª marcha 97
3ª marcha 95
4ª marcha 95
5ª marcha 94
Perdas por atrito (N/kg)
Eixo dianteiro 0,025
Eixo traseiro 0,015
Centro de gravidade
Altura (mm) 610
Longitudinal em relação ao eixo traseiro (mm) 1300
Pneu
Largura (mm) 165
Relação de altura (%) 70
Aro (pol.) 14
RRc (N/1000Kg) 85
Raio dinâmico em relação ao calculado 0,98
Raio do pneu 287,43
Coeficiente de atrito 0,9
Sistema de direção
Tipo pinhão e cremalheira com assistência elétrica
Centro de gravidade
Altura (mm) 610
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