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A rtefatos:

O bjetos de Poder
PO R TIAGO JO SÉ “D EICIDE ” G ALVÃO M O REIRA

M agia é re al . El a pe rm e ia o m undo com o um a


força invis íve le inte rage com as l e is naturais de form a
s util. Contudo, s e m anipul ar e s s a força e xigis s e ape nas
conh e cim e nto ou tre inam e nto, m agia s e ria ape nas m ais A tenção!
um a form a de ciência. O q ue de fine a m agia é a s ua Es te docum e nto é um com pl e m e nto ao Livro
nature z a s ubje tiva e vol átil. M uitos te ntam com pre e nde r de Re gras do s is te m a Ao Cair da Noite . Es te s e
e s s a força, poucos re al m e nte a dom inam . m uitos outros com pl e m e ntos gratuitos pode m s e r
A m ais e l e vada form a de m agia é a “fe itiçaria”, a e ncontrados na s e guinte página de inte rne t:
h abil idade de m anipul ar as e ne rgias m ís ticas do m undo w w w .unde rh ave n.com .br .
com l ibe rdade . Taldom ínio é o privil égio (e fardo) de Ao Cair da Noite é um a m arca re gis trada de
poucos , fe l iz m e nte , pois e s s e pode r te m um cus to al to Unde rground H ave n Publ icaçõe s . Todo o ce nário,
s obre a al m a e a m e nte do fe itice iro. Dom inar m agia é pe rs onage ns e te xtos de Ao Cair da Noite s ão
s e r dom inado por e l a, e e s s e cam inh o, s e contam inado criaçõe s de Tiago Jos é Gal vão M ore ira, todos os
por orgul h o ou am bição, l e va à ruína. dire itos re s e rvados .
Fe itiçaria não é, porém , o único cam inh o. Exis -
te m form as dife re nte s , m e nos ve rs áte is , m as m ais
s e guras , de s e praticar m agia. A principalde l as s e dá na
form a de rituais , fórm ul as e l aboradas q ue pe rm ite m
m anipul ar s util m e nte os princípios m ís ticos do unive rs o. anjos , m as ritual is tas pode m criar arte fatos de pode r
Te ndo dis cipl ina s uficie nte e conh e cim e ntos apropri- lim itado.
ados , um ritual is ta pode faz e r pe q ue nos m il agre s , q uas e A “arte ” de criar arte fatos ainda é e xe cutada nos
s e m pre invis íve is , m as re ais . dias de h oje , tanto e m cantos obs curos das grande s
Contudo, ne m toda m agia pre cis a vir do indivíduo cidade s com o nas re giõe s m ais dis tante s do gl obo.
q ue a e m punh a. Pode r m ágico tam bém s e apre s e nta Contudo, os grande s arte fatos l e ndários pe rte nce m ao
e m um a te rce ira form a, ainda m ais l im itada, m as m e nos pas s ado, q uando ciência e ra um a força rara e a m agia,
de pe nde nte de dis cipl ina e pre paros arcanos . Es s a por m ais incons tante e caótica q ue fos s e , e ra bus cada
form a s e dá através de obje tos de pode r, arte fatos ativam e nte pe l os s upe rs ticios os . O bje tos de grande
m ís ticos q ue contêm h abil idade s s obre naturais pode r ainda pode m s e r criados nos dias atuais , cl aro,
pe rm ane nte s , ao al cance das m ãos q ue os e m punh am . m as as re l íq uias m ode rnas ainda não tive ram te m po
Es s e s obje tos s ão raros , cons ide rados ine s tim áve is para s uficie nte para ganh ar notorie dade .
os ocul tis tas e s ocie dade s s e cre tas q ue os procuram .
Contudo, m uitos ignoram a m áxim a de q ue pode r A CAÇA AO S ARTEFATO S
s e m pre te m um pre ço. Arte fatos não s ão um a e xce ção. De vido à dificul dade e m criá-l os , arte fatos
e xis te nte s s ão tratados com o te s ouros ine s tim áve is por
O RIGENS ocul tis tas e m toda parte . M uitos m ís ticos os procuram
Arte fatos s ão obje tos im buídos com pode r e m ruínas antigas , m us e us de H is tória e m e rcados de
s obre natural . Sua criação é um ato de l ibe rado: o obje to ant igüidade s . Notícias do de s cobrim e nto de um arte fato
e m s i, ante s de s e r e ncantado, é cons truído ou antigo e notório pode m l e var dive rs as facçõe s a
pre parado de form a a re s s oar com as e ne rgias a s e re m v e rdade iras gue rras pe l
a pos s e de talre l íq uia. Ce rtos
ne l e inve s tidas . O obje to é e ntão o ce ntro de um ritual , caçadore s cons ide ram q ualq ue r m e io, l
e gal ou não,
no q ualo praticante trans fe re e s e l a um a porção de s e u vál ido para s e obte r um ite m m ís tico. Dinh e iro,
próprio pode r. A raz ão para cada arte fato e xis tir é única: ch antage m , viol ência ou m e s m o m agia ne gra s ão
h á um pre ço a s e r pago pe l a alm a do criador, o q ue us ados para s e cons e guir um arte fato, s e ja s e u pode r
im pe de a cons trução e m m as s a de s s e s obje tos re alou s im pl e s conje ctura.
m ís ticos . O s arte fatos m ais pode ros os s ão criados por O bviam e nte , obte r um arte fato não é garantia de
fe itice iros ou por e ntidade s d’Al ém , com o de m ônios ou ace s s o a s e u pode r. M uitos arte fatos antigos foram

ARTEFATO S : O BJETO S DE PO DER 1


de s truídos h á s écul os , m as fal s ificaçõe s ainda
pe ram bul am por aí, nas m ãos de traficante s de re l íq uias
arq ue ol ógicas ou re l igios as . Da m e s m a form a, al guns
arte fatos foram danificados a ponto de pe rde re m s uas
proprie dade s m ís ticas , e outros e xige m ce rto Nem Tudo que Reluz ...
conh e cim e nto para s e re m us ados , conh e cim e nto e s te Arte fatos s ão obje tos inve s tidos com pode r
q ue s e pe rde u nas ne bl inas da H is tória. s obre natural , criados por atos de l ibe rados de e ntida-
Nada dis s o pare ce de te r os caçadore s de de s pode ros as e ocul tis tas tal e ntos os . Contudo, e l es
re l
íq uias . M uitas ve z e s , e l e s s e q ue r pre te nde m não s ão os únicos e xe m pl os de re l íq uias m ís ticas .
re alm e nte us ar as h abil idade s m ís ticas dos ite ns q ue Al guns obje tos s ão s im pl e s m e nte am al diçoados ,
bus cam com tanto afinco: s im pl e s m e nte pos s uir obje tos frutos do acas o, de te ntativas fracas s adas de criar
de pode r é um s inalde s tatus e m m uitos círcul os de arte fatos ou de m anipul açõe s pe rve rs as de e ntidade s
ocul tis tas e s ocie dade s s e cre tas . Ce rtos m ís ticos corruptoras . Ite ns am al diçoados têm proprie dade s
tam bém bus cam arte fatos para e s tudá-l os , e s pe rando caóticas e e xtre m am e nte pe rigos as . Te nh a e m m e nte
q ue a anál is e da form a e do pode r do obje to ajude a q ue os pe rs onage ns (e antagonis tas ) pode m m uito
de s e nvol ve r novos rituais ou a e xpandir s e u be m confundi-l os com arte fatos , as s im s e col ocando
conh e cim e nto m ágico. E, para os raros arte fatos criados s ob um s ério ris co...
nos dias atuais , ou forjados por criaturas im ortais , o e l o
e ntre o obje to e s e u criador ainda s e m antém ,
pos s ibil itando infl uências s utis s obre um a e ntidade
pode ros a. pas s ada e ntre os urie l itas de ge ração e m ge ração.
Al guns m e s tre s urie l itas têm e m m ãos re l íq uias
PO TENCIAL PARA CO RRUPÇÃO re al m e nte antigas e pode ros as , m as s e l im itam a m antê-
Para aq ue l e s q ue vêe m arte fatos com o um las s ob prote ção. De te r o pos to de guardião de re l íq uias
atal h o para o pode r e a com pre e ns ão m ís tica, h á ris cos é um grande pre s tígio na orde m , e nq uanto us á-l as para
q ue raram e nte s ão ponde rados . M agia é um a força ganh o pe s s oalé um ato de s e ncorajado. O s urie l itas
corruptora: s e us ada de form a dis s onante , e l a traz de fe nde m o us o de arte fatos com s abe doria, e vitando
s érios ris cos de de s figurar a al m a, a m e nte ou o corpo de pe nde r de m ais de l e s e im pe dindo q ue caiam e m
de um fe itice iro. Rituais s ão l ige iram e nte m ais s e guros , m ãos e rradas .
m as m e s m o e l e s traz e m ris cos s e não fore m us ados Cruz Arcana: Para os arcanis tas , arte fatos não
com cuidado e m ode ração. s ão m e l h ore s do q ue conh e cim e nto m ís tico, e a s im pl es
Arte fatos s ão pe rigos os na m e s m a proporção e m pos s e de um de s s e s obje tos é m e nos im portante do q ue
q ue s ão l im itados . Em bora al guns , os de m e nor pode r, com o o obje to foi obtido ou com o é util iz ado. Por
s e jam inócuos , h á obje tos q ue infl ue nciam s e u portador e xe m pl o, um m e m bro q ue cria s e u próprio arte fato ou o
de form a s util , m as progre s s iva, até q ue s ua m e nte tom a de outras orde ns ocul tas ganh a m uito m ais
s ucum ba à l oucura ou à corrupção. Em particul ar, os pre s tígio do q ue um q ue com pra arte fatos num ve l ho
re cipie nte s de e ne rgias infe rnais ou s om brias carre gam s e bo. Entre arcanis tas , arte fatos s ão tam bém us ados
um grande pote ncial de s trutivo q ue pode traz e r com o pagam e nto por favore s im portante s ou
cons e q üências te rríve is para o portador, cas o e s te não inform açõe s s igil os as .
te nh a autocontrol e e vontade s uficie nte s para re s is tir à Fundação Am anh e ce r: Ape s ar da Fundação
infl uência do arte fato. Am anh e ce r te r grande inte re s s e na bus ca, apre e ns ão e
pe s q uis a de arte fatos , é irônico q ue a m aioria de s e us
m e m bros de s conh e ça o val or ou o pode r de s s e s
Sociedades Secretas obje tos , tratando-os com o s im ples ach ados
A m aior parte dos arte fatos antigos e s tá e m
arq ue ol ógicos ou re l íq uias re l igios as e cul turais da
m ãos de s ocie dade s s e cre tas . Para al gum as de l as , a
h um anidade . A Fundação pre fe re m étodos l e gal iz ados
pos s e de um arte fato é um s ím bol o de pode r e pre s tígio,
para obte r arte fatos , contratando h is toriadore s ,
tão im portante q uanto conh e cim e nto m ís tico. Ne m todas
patrocinando e s cavaçõe s , com prando-os de
dão tanta im portância a e s s e s obje tos de pode r, contudo.
col e cionadore s ou procurando-os e m l ojas e fe iras de
Cas a do PortalCe l e s te : Para o PortalCe l e s te ,
antiguidade s . Contudo, al guns Cate dráticos e M e s tre s
arte fatos s ão curios idade s , às ve z e s fe rram e ntas , m as
s abe m o re alval or de s s as “de s cobe rtas cie ntíficas ” e
pouco m ais do q ue is s o. O cas ional m e nte , o Portalus a
farão tudo ao s e u al cance para obtê-l as , m e s m o q ue
s e us contatos na al ta s ocie dade para s e apode rar de
te nh am de ape l ar para m e ios il e gais .
arte fatos , e m ge ralatravés de l e il
õe s be ne fice nte s , m as
O s m e m bros m ais al tos da Am anh e ce r e s tudam
raram e nte a Cas a s e de dica à caça de re l íq uias
arte fatos para com pre e nde r os princípios m ís ticos q ue
m ís ticas . O PortalCe l e s te pre fe re m ante r s e u foco na
os re ge m . Raram e nte um arte fato é e m pre gado
vigíl ia e catal ogação de e ve ntos s obre naturais .
ativam e nte , m as al guns m e m bros , e s pe cial m e nte
Quando um arte fato é obtido e m m is s ão por um
aq ue l e s com s e de de pode r, pode m s e r te ntados a us ar
age nte do Portal , a orde m confis ca o obje to e o dis põe
re líq uias m ís ticas para ganh o pe s s oal . H á um
para e s tudos , bus cando aval iar s e u us o, orige m e
ve rdade iro tráfico de arte fatos de ntro da Fundação, com
h is tórico. Se al gum a proprie dade útil for ide ntificada
al guns pe s q uis adore s contrabande ando obje tos não
num a re l íq uia, e l a é s e parada com o e q uipam e nto e
catal ogados e ve nde ndo-os a inte re s s ados de ntro e fora
confiada aos age nte s para us o e m m is s õe s de cam po.
da orde m .
O cas ional m e nte , um age nte do PortalCe l e s te m antém
Todas as e s col as da Fundação têm us os para
um arte fato para us o pe s s oal , m as e m ge rale s te obje to
arte fatos , e m bora al gum as os val oriz e m m ais do q ue
foi obtido através de re curs os próprios , fora de m is s õe s
outras . As e s col as m ais de dicadas à s ua bus ca s ão o
para a Cas a.
Cre pús cul o da H um anidade e o GraalRe novado. O s
Círcul o de Urie l : O Círcul o de tém um grande
Bibl iote cários , por outro l ado, raram e nte têm a pos s e
núm e ro de arte fatos , boa parte de orige m ce l e s te e

2 ARTEFATO S : O BJETO S DE PO DER


de s s as re l íq uias , m as m antêm catál ogos e bancos de
dados s obre e l as , us ando-os para s abe r s ua l ocaliz ação
atuale pos s e . Se um arte fato já pas s ou pe l as m ãos (ou
ouvidos ) da Fundação, e ntão é prováve l q ue os
Bibl iote cários te nh am noção de onde procurá-l o, m as A o Narrador: A rtefatos na
cobrarão caro por e s ta inform ação.
Socie dade de Tobit: A m aioria dos Im ol ados H istória
não te m o l uxo de portar arte fatos , m as os Az arias É inte re s s ante obs e rvar com o pal avras ,
de têm conh e cim e nto s obre a e xis tência e ide ntificação m e s m o q uando têm o m e s m o s ignificado, pode m
de s s e s obje tos . Al guns raros arte fatos s ão e m pre gados m ol dar o s e ntido de um a e xpre s s ão. Não pe ns e e m
por Az arias ou e ntre gue s a Im ol ados e xpe rie nte s para arte fatos com o “ite ns m ágicos ”: s e com e çam a s urgir
s ua prote ção. A m aior parte é cons tituída por re l íq uias Botas de Ce l e ridade , Es padas M ágicas , M antos de
re ligios as criadas por m onge s catól icos , m as al guns Invis ibil idade , Cintos de Força de Gigante e obje tos
obje tos e m pode r da Socie dade foram confis cados de s im ilare s e m abundância, s e u ce nário de ixa de te r
criaturas s obre naturais de s truídas . A Socie dade de um cl im a de te rror e com e ça a s e as s e m e l h ar a
Tobit e vita o us o de q ual q ue r arte fato q ue e voq ue fantas ia. Ao Cair da Noite não é um m undo de
práticas pagãs ou profanas , e m e s pe cialos de orige m fantas ia h e róica.
infe rnal . Pe ns e e m arte fatos com o “obje tos de pode r”:
Th ul e Re nas cida: Tal ve z a orde m s e cre ta q ue al go m undano im buído por forças s obre naturais .
m ais val oriz a arte fatos s e ja a Th ul e Re nas cida. Para os M agia, no m undo de Ao Cair da Noite , não é um a
m e m bros da Cúpul a, e s s e s obje tos de pode r s ão pe ças força m aravil h os a e s ob control e: el a é rara, caótica,
de col e cionador, e s pe cial m e nte s e re lacionados à l e nda de s trutiva e pe rigos a. “O bje tos de pode r” de ve m s e r
da antiga Th ul e ou outras civil iz açõe s pe rdidas . Al guns vis tos com vis l um bre , m as te m idos pe l o s e u pote ncial
Ilum inados e M e s tre s portam arte fatos corriq ue iram e nte , de s conh e cido.
e xibindo-os com o troféus ou m e dal h as . O cas ional m e nte , Dito is s o, h á m uitas dife re nte s m ane iras de s e
um arte fato ch e ga às m ãos de um dos O l h os da Th ul e, us ar arte fatos e m um a h is tória. El e s pode m s e r
m as e s s e s raros obje tos s ão m antidos e m s e gre do te s ouros pe l os q uais várias facçõe s l utam ; pe ças
abs ol uto, de vido ao re ce io de s e re m confis cados por fundam e ntais para s e ve nce r um a de te rm inada
s e us M e s tre s . am e aça; fe rram e ntas pe rigos as de cons e q üências
Quando a Th ul e de s cobre a e xis tência de um de s conh e cidas , ou s im pl e s ade re ços da h is tória, um
novo arte fato, h á um al voroço e ntre os m e m bros m ais pano de fundo q ue ape nas e xal ta a nature z a
el e vados , um a ve rdade ira dis puta para ve r q ue m m is te rios a do ce nário. De q ual q ue r m ane ira, e s s e s
prim e iro obte rá a re l íq uia. O s Il um inados e M e s tre s não ite ns não de ve m s e r com uns : q uando os pe rs o-
m e de m e s forços para obte r al go tão val ios o: s e m étodos nage ns com e çam a ve r m ais ite ns m ágicos do q ue
le gais não bas tare m , contratarão l adrõe s , as s as s inos ou m undanos , e ntão o cl im a de h orror e m is ticis m o de
m e s m o ajuda s obre natural para cons e guire m o q ue Ao Cair da Noite s e pe rde .
de s e jam .

Criação de A rtefatos
Quando o Narrador ou um jogador pl ane ja um corrom pe r ou s ugar as forças do am bie nte , re fl e tindo
novo arte fato, e le de ve com e çar com a pe rgunta: “o q ue corrupção ou de s truição.
ele é capaz de faz e r”?É a partir daí q ue o proce s s o s e As q uatro form as de re s s onância s ão:
inicia, pois o pode r de um arte fato de fine todo o Ce l e s tial: Ch am ado tam bém de “m ana branco”,
proce s s o de s ua criação. é o pode r da re novação e fortal e cim e nto. Es s a
re s s onância é e ncontrada onde h á l uz , tranq üil idade e
PASSO 1: R ESSO NÂNCIA paz , e al im e ntada por e m oçõe s cal m as , m as e m ge ral
Se pudés s e m os ve r o m undo com o e l e re al m e nte pos itivas . Arte fatos ce l e s tiais us am re pre s e ntaçõe s
é, e s taríam os im e rs os num oce ano de e ne rgia criativa e re l igios as ou l um inos as , e e m ge ral s ão fe itos de
de s trutiva, q ue s e re nova cons tante m e nte . Es s a m ate riais q ue re fl e te m ou re fratam a l uz , com o pe dras
“q uinte s s ência”, “vis arcana” ou “m ana” é a força pre cios as ou m e tais pol idos .
invis íve lm ante ne dora da re al idade , s obre as q uais os El e m e ntal : Tam bém “m ana vibrante ”, é a
bl ocos da Criação s e apóiam . e ne rgia da vida e dos e l e m e ntos . Es s a re s s onância é
Tudo o q ue e xis te no unive rs o inte rage com a e ncontrada onde h á vida s e l vage m e e l e m e ntos naturais
e ne rgia prim ordial , faz e ndo-a re s s oar com os e l e m e ntos e m abundância, e al im e ntada por atos e s e ntim e ntos
e xis te nte s . Es s a “re s s onância” é o q ue al im e nta os inte ns os , pos s íve is s ó através da vida. Arte fatos
e s píritos da nature z a e o q ue pe rm ite a re al iz ação de e l e m e ntais e m ge rals ão fe itos de m ade ira ou pe dra e
m agia. Em bora cada cois a e xis te nte re s s oe de um a têm form as re l acionadas a anim ais e pl antas , ou parte s
m ane ira dife re nte , afinal a pre s e nça de um pe ixe é de l es.
dife re nte da pre s e nça de um fruto, é pos s íve lcl as s ificar Infe rnal : Conh e cida com o “m ana ne gro”, é a
a re s s onância e m q uatro cate gorias am pl as : ce l e s tial, re s s onância da de s truição e corrupção. Es s a força é
el e m e ntal , infe rnale s om bria. e ncontrada onde h á e s curidão, viol ência e dor, e
Cada arte fato us a al gum a form a de re s s onância al im e ntada por e m oçõe s ne gativas e inte ns as , com o
com o fonte de s e u pode r. Por caus a dis s o, a aparência de s e s pe ro e ódio. Arte fatos infe rnais têm form as q ue
do arte fato tam bém pre cis a e s tar conce itual m e nte l igada profanam corpos e re l igiõe s ou q ue provocam as co e
a e s s a re s s onância: um obje to profano não pode s e re pul s a, e e m ge rals ão de m ate riais pe s ados e e s curos ,
dis farçar de ite m s agrado, ou não irá canal iz ar q ue abs orve m a l uz .
re s s onância de form a apropriada. Em ge ral , q uando um Som bria: Tam bém “m ana cinz e nto”, é a e ne rgia
obje to te m um a form a inapropriada, s e u pode r te nde a da m orte e da de cadência. Es s a re s s onância e xis te

CRIAÇÃO DE ARTEFATO S 3
onde h á m orte , putre fação, e s tagnação, doe nça ou Níve l 5: O ite m é capaz de criar um e fe ito
pol uição, s e ndo al im e ntada por atos e s e ntim e ntos cl
aram e nte s obre natural , com o e xpl odir e m ch am as ou
cal m os , m as ne gativos , e m e s pe cialo m e do e a tris te z a. dar a s e u portador h abil
idade s s obre -h um anas .
Arte fatos s om brios têm form as q ue l e m bram a m orte ou
m e do, com o crânios , os s os , árvore s re s s e q uidas e PASSO 3: O PREÇO (G ATILH O S)
s ím bolos fune rários , e e m ge rals ão fe itos de pe dra Pode r e xige um pre ço, nada ne s s e m undo (ou
pol ida, pe le , couro ou os s os . Al ém ) é gratuito. O níve l de pode r de um arte fato
tam bém de te rm ina o cus to q ue o s e u portador pre cis a
PASSO 2: PO TÊNCIA (NÍVEL) pagar para us á-l o. Al guns arte fatos têm um cus to dire to
A Potência de um arte fato é o q uão pode ros o é o e óbvio (pontos de Gl adius , por e xe m pl o), e nq uanto
ite m . Ela de te rm ina o níve lde pode r (ou s om a de níve is outros e xige m um pagam e nto invis íve l , afe tando a
de pode re s , s e tive r m ais de um ), as s im com o o pre ço a s anidade ou m oral idade de s e u portador.
s e r pago, l ite ral ou m e taforicam e nte , para q ue e s s e A potência do arte fato de finirá não s ó o níve lde
pode r s e ja us ado. Adiante , h á um a s érie de guias para pode r do m e s m o, m as o níve ltotalde gatil h os (ve ja
s e de te rm inar o níve lde pode r de um obje to, m as a adiante ) q ue o ite m e xigirá. Gatilh os , com o pode re s , s ão
idéia é bas icam e nte a s e guinte : fixos para cada arte fato, s e ndo de finidos e m s ua
Níve l1: O pode r do ite m s e m anife s ta de form a criação. Al guns ite ns , porém , pode m te r vários
invis íve l, afe tando o m undo de m ane ira coincide nte e de conjuntos de gatil h os condicionais , de acordo com a
difícilde te cção. M e s m o o portador do ite m pode não te r s ituação.
ce rte z a de s ua e ficácia.
Níve l 2: O ite m afe ta fracam e nte a re al idade PASSO 4: H ISTÓRICO
fís ica. Sua m anife s tação pode s e r invis íve l , até pare ce r Criar um arte fato e xige m ais do q ue ape nas
coincide nte para al guém q ue a obs e rva, m as um a de finir s e us pode re s e gatil h os : todo obje to de pode r
pe s s oa q ue s aiba o q ue e s tá procurando pode rá notar te m um a orige m e um a h is tória, e a notorie dade q ue os
q ue o obje to e s tá m anipul ando a re al idade . acom panh am . O h is tórico de um ite m não pre cis a s e r
Níve l3: O ite m pode re al iz ar pe q ue nos m ilagre s , com pl e xo, m as q uanto m ais rico for, m e l h or. Alguns
de fraca m anife s tação fís ica, m as notáve is àq ue l e s q ue ite ns datam de e ras pas s adas , s obre vive ndo aos
obs e rvam o e fe ito. s écul os e pas s ando por m uitas m ãos . O utros pode m te r
Níve l4: O ite m pode re al iz ar m anipul açõe s q ue s ido criados re ce nte m e nte , para propós itos e s pe cíficos .
provocam pe q ue nas , m as notáve is , al te raçõe s na Ao im aginar s e u arte fato, pe ns e e m q ue s tõe s com o:
re al idade , incl us ive óbvios m il agre s . De s s e níve l e m — Que m o criou?
diante , o us o do pode r do ite m provoca inte rfe rência e m — Por q ue e l e foi criado?
e q uipam e ntos e l e trônicos ou q uím icos , o q ue pode — Por q ue o criador de u a e l e a form a q ue te m ?
ge rar pe q ue nas fal h as e m gravaçõe s . Is s o torna a — Por q uais m ãos e l e pas s ou?
com provação cie ntífica de s s e s fe nôm e nos m ais difícil . — É um ite m notório ou e m ge ralde s conh e cido?
— Que tipos de h is tórias s e contam s obre e s s e
obje to?
Notorie dade : Arte fatos m ís ticos pode m te r
níve is de Notorie dade , um a caracte rís tica e s pe cialq ue
funciona de form a s im il ar ao H is tórico Fam a (pg 54-55
do Livro de Re gras ), conce de ndo dados para te s te s de
ide ntificação e e s tudo do obje to. O níve lde Notorie dade
nada te m a ve r com a Potência do obje to: um obje to
fraco pode s e r fam os o, e nq uanto um a re l íq uia ance s tral
de grande pode r pode s e r re l ativam e nte de s conh e cida.
O s bônus q ue o obje to conce de e m te s te s de
ide ntificação e e s tudo de pe nde m de s e u níve l de
Notorie dade :
Níve l0: O bje to é de s conh e cido, não pode ndo s e r
ide ntificado, s om e nte e s tudado.
Níve l 1: Se m bônus , m as o obje to pode s e r
ide ntificado.
Níve l2: + 1 dado
Níve l3: + 1,5 dados
Níve l4: + 2 dados
Níve l5: + 3 dados

4 ARTEFATO S : O BJETO S DE PO DER


Anjos : Níve l 4, re s s onância infe rnal . Es ta
Poderes prote ção incl ui anjos caídos .
Arte fatos pode m te r infinitas h abilidade s
De m ônios : Níve l 4, re s s onância ce l e s tial . Es ta
dife re nte s , e ntão é im pos s íve lcriar um a l is ta e xaus tiva
prote ção incl ui outras e ntidade s infe rnais .
de pos s ibil idade s . Contudo, ce rtos pode re s s ão m ais
Es píritos e Fantas m as : Níve l 2, re s s onância
com uns , e ntão com e çare m os por aí. Cas o você de s e je
el e m e ntalou s om bria. Es ta prote ção incl ui q ual q ue r s e r
criar um arte fato com um a h abil idade dife re nte das
e s piritual , incl us ive el e m e ntais , e s píritos be s tiais ,
lis tadas a s e guir, cons ul te s e u Narrador e ve rifiq ue a
fantas m as e e ntidade s da Som bra.
pos s ibil idade . Cas o você s e ja o Narrador, pe rgunte -s e :
Licantropos : Níve l 5, re s s onância ce l e s tial ou
“e xis tir um obje to com talpode r faz s e ntido no jogo q ue
s om bria.
e s tou narrando?”
M ortos -Vivos : Níve l3, re s s onância ce l e s tialou
Cada um a das h abil idade s l is tadas a s e guir ve m
el e m e ntal . Es ta prote ção incl ui tam bém fantas m as e
acom panh ada de re s s onâncias com patíve is , de s crição
outros m ortos -vivos incorpóre os , m as não outros
bás ica e com o o pode r pode s e r us ado e m dife re nte s
e s píritos .
níve is . Ao contrário de pode re s apre ndidos pe l os
O utros : Variáve l , aum e ntando conform e a
pe rs onage ns , os níve is de pode r de um arte fato não s ão
com pl e xidade e a proxim idade com a re al idade m ate rial .
cum ul ativos : o obje to te m ape nas a h abil idade de níve l
Em ge ral : Níve l um para e ntidade s e xtre m am e nte
m ais al to, não as de níve is infe riore s . Le m bre -s e
e fêm e ras , com o s onh os ou idéias de s pe rtas . Níve ldois
tam bém q ue , cas o o obje to pos s ua m ais de um pode r,
para e ntidade s e s pirituais . Níve l três para e ntidade s
s om a-s e os níve is de todos os pode re s para de te rm inar
m ate riais , m as cuja s im pl e s e xis tência de s afia as l e is
a Potência do arte fato.
naturais , com o m ortos -vivos e e ntidade s e xte riore s .
Níve lq uatro para al m as cuja form a é tanto fís ica com o
AFASTAR O S O BRENATURAL
e s piritual (com o de m ônios ou anjos ), ou e ntidade s
Re s s onância: De pe nde da nature z a do arte fato,
fís icas vivas , s e m al m a. Níve l cinco para e ntidade s
aq uil o q ue e le foi fe ito para afas tar.
vivas q uas e -h um anas , com al m a.
De s crição: Sob condiçõe s corre tas , a vis ão
de s te arte fato faz com q ue ce rtas criaturas
s obre naturais s e afas te m e m re pul s a. As criaturas
AUM ENTO DE ATRIBUTO S
Re s s onância: Em ge ral , ce l
e s tial, infe rnal ou
afe tadas não pode m s e aproxim ar do obje to, ne m tocá-
el e m e ntal .
lo ou afe tá-l o de q ual q ue r m ane ira dire ta.
De s crição: O portador de s te arte fato s e s e nte
Sis te m a: Em e s s ência, o arte fato funciona com o
m ais forte , ágil , re s is te nte , caris m ático, pe rce ptivo ou
um a ve rs ão pe rm ane nte de um s ím bol o criado por um
pe rs picaz .
rito de Prote ção (ve ja Prote ção contra Es píritos , pg. 83
Sis te m a: Es te arte fato conce de um aum e nto não-
de De s bravadore s do O cul to), te ndo três e fe itos :
naturalde um ou m ais Atributos ao pe rs onage m , num
avis o, prote ção e dano. Es te s e fe itos e s tão s e m pre
totalde níve is e xtras de te rm inado pe l o níve ldo pode r
ativos , a m e nos q ue o arte fato te nh a al gum gatil h o q ue
do arte fato. Es te aum e nto infl ue ncia caracte rís ticas
e xija s ua ativação. Ne s te cas o, os e fe itos pe rduram até
de rivadas de um Atributo, com o, por e xe m pl o, a
o am anh e ce r s e guinte .
Ve l ocidade e a Iniciativa no cas o de um aum e nto de
O e fe ito de “avis o” faz com q ue criaturas contra
Agil idade . O s e fe itos de s te arte fato pre cis am s e r
as q uais o arte fato prote ge o re conh e çam com o al go a
ativados cons cie nte m e nte pe l o portador, e duram por
s e r e vitado.
um a ce na.
O e fe ito de “prote ção” ocorre q uando o arte fato é
Níve is : O níve ldo pode r de te rm ina a q uantidade
col ocado no ce ntro de um círcul o ou e m um a pas s age m ,
de níve is e xtras de Atributos q ue é obtida.
com o num a porta, jane l a ou corre dor. O círcul o ou
Níve l3: + 2 níve is e m um Atributo.
pas s age m im pe de q ue criaturas s obre naturais do tipo
Níve l5: + 4 níve is e m um Atributo.
e s pe cificado e ntre m no círcul o ou atrave s s e m a
Níve l5: + 2 níve is e m dois Atributos .
pas s age m prote gida. Um a criatura pre cis a te s tar Ins tinto
ou Pe rs e ve rança (dificul dade 8) e obte r s uce s s os iguais
ou m aiore s ao níve ldo arte fato para ve nce r e s te e fe ito.
AUM ENTO DE CARACTERÍSTICAS D ERIVADAS
Re s s onância: Em ge ral , ce l
e s tial, infe rnal ou
O m e s m o te s te pre cis a s e r fe ito para a criatura
el e m e ntal .
m anipul ar dire tam e nte ou us ar s e us pode re s s obre o
De s crição: O portador de s te arte fato s e m ove ou
arte fato.
re age m ais rápido ou s e torna m ais re s is te nte a
O e fe ito de “dano” faz com q ue o arte fato, ao
fe rim e ntos .
“tocar” um a criatura do tipo e s pe cificado (m e s m o q ue
Sis te m a: Es te arte fato conce de um aum e nto não-
el a s e ja intangíve l , com o um e s pírito), q ue im e s ua pe l e,
natural e m um a das caracte rís ticas a s e guir:
caus ando um ponto de dano e ntrópico não-abs orvíve la
Ve l ocidade , Iniciativa ou Abs orção. Note q ue , no cas o
cada turno de contato. Es te dano não é cum ul ativo:
de aum e nto de Abs orção, o pe rs onage m ape nas
m úl tiplos ataq ue s ou arte fatos /Sím bol os de Prote ção
mel h ora o val or, não adq uirindo re s is tência a tipos
s im ilare s caus arão ape nas um ponto de dano totalpor
adicionais de dano. O s e fe itos de s te arte fato pre cis am
turno. Cas o o arte fato s e ja um a arm a (um a e s pada, por
s e r ativados cons cie nte m e nte pe l o portador, e duram
e xe m pl o), e s te dano é cons ide rado s e parado de
por um a ce na.
q ual q ue r dano q ue a arm a caus e norm al m e nte .
Níve is : O níve l do pode r de te rm ina a bônus
Níve is : O níve ldo arte fato de fine s ua e ficácia (o
obtido na caracte rís tica e s col h ia:
núm e ro de s uce s s os q ue um a criatura pre cis a obte r
Níve l1: + 2 e m Iniciativa ou Ve l ocidade .
para ve nce r a infl uência do obje to). Contudo, ce rtas
Níve l2: + 1 e m Abs orção.
criaturas s obre naturais e xige m um níve l m ínim o. A
Níve l3: + 4 e m Iniciativa ou Ve l ocidade .
s e guir e s tão o níve lm ínim o e a Re s s onância apropriada
Níve l4: + 2 e m Abs orção.
para cada tipo de criatura:
Níve l5: + 6 e m Iniciativa ou Ve l ocidade .

PO DERES 5
BÔNUS EM APTIDÕES atordoante s , de pois l e tais , por fim e ntrópicos ). Es ta
Re s s onância: Em ge ral , ce l
e s tial
, infe rnal ou h abilidade e s tá s e m pre ativa, a m e nos q ue o arte fato
el e m e ntal. te nh a um gatil h o q ue e xija ativação. Ne s s e cas o, a
De s crição: Ce rtos arte fatos conce de m a s e u h abilidade pe rm ane ce ativa até o am anh e ce r s e guinte .
portador ajuda s obre naturale m açõe s e s pe cíficas .
Sis te m a: O arte fato conce de ce rto bônus às D ANO S E SPECIAIS
paradas de dados do portador. Em ge ral , e s te pode r Re s s onância: De pe nde , varia com o tipo de
e s tá s e m pre ativo, a m e nos q ue o arte fato te nh a al gum criatura q ue o arte fato afe ta.
gatil h o q ue e nvol va s ua ativação. Ne s s e cas o, a De s crição: Ce rtas arm as -arte fato s ão
ativação pe rm ane ce até o próxim o am anh e ce r. cons truídas para s e de s truir e ntidade s s obre naturais .
Níve is : O níve l do arte fato de fine o bônus Al gum as de l as s ão vol tadas a fe rir criaturas e s pe cíficas ,
conce dido pe l o m e s m o. Contudo, o bônus e xato e nq uanto outras de s troe m q ual q ue r e ntidade
de pe nde da util idade do arte fato. Para um arte fato q ue paranorm al . A m aioria de s s e s arte fatos é cons tituída por
conce de o bônus ape nas e m s e u m anus e io (um a arm as brancas , m as ocas ional m e nte s urge um a
e s pada q ue auxil ia s e u portador nos ataq ue s ), ou e m e s cope ta ou re vól ve r e ncantado com talpode r.
te s te s de ce rta Aptidão s om e nte s ob circuns tâncias Níve l : De pe nde ndo do níve l de s te pode r, o
lim itadas (por e xe m pl o, te s te s de Prontidão para arte fato s e com porta de form a dife re nte . Contudo,
de te ctar e m bos cadas ), us e a s e guinte progre s s ão: arm as q ue dis param projéte is , com o arcos ou pis tol as ,
Níve l1: + 1 dado e xige m um níve la m ais do q ue o l is tado abaixo (por
Níve l2: + 1,5 dados e xe m pl o, um pode r de níve l dois , s e us ado num a
Níve l3: + 2 dados pis tol a, s e ria cons ide rado de níve l três ). Es s as
Níve l4: + 2,5 dados h abil idade s pre cis am s e r ativadas cons cie nte m e nte , e o
Níve l5: + 3 dados e fe ito pe rdura por um a ce na.
Por outro l ado, s e o arte fato conce de bônus e m Níve l 1: A arm a caus a dois pontos de dano
todos os te s te s de um a Aptidão, s e m re s triçõe s , us e a adicional (do m e s m o tipo norm al m e nte caus ado) e m
progre s s ão a s e guir: criaturas s obre naturais de tipo e s pe cífico (por e xe m pl o,
Níve l2: + ½ dado ape nas e m vam piros ou ape nas e m l obis om e ns ).
Níve l3: + 1 dado Níve l 2: A arm a caus a dois pontos de dano
Níve l4: + 1,5 dados adicionale m criaturas s obre naturais , inde pe nde nte de
Níve l5: + 2 dados tipo. Al te rnativam e nte , o dano e xtra é caus ado ape nas
e m s e re s m undanos e m ortais (pe s s oas com uns ,
CURA fe itice iros e outras pe s s oas com h abilidade s
Re s s onância: El e m e ntalou ce l e s tial . s obre naturais ).
De s crição: Es te arte fato é capaz de prove r cura. Níve l 3: A arm a caus a dois pontos de dano
Re l íq uias fracas pode m ace l e rar o proce s s o naturalde adicional e m q uais q ue r criaturas , m e s m o s e re s
re cupe ração, e nq uanto obje tos de grande pode r m undanos .
re al iz am ve rdade iros m il agre s , fe ch ando fe rim e ntos e Níve l3: A arm a caus a agravação de danos e m
re s taurando s aúde e m s e gundos . criaturas de tipo e s pe cífico. Por “agravação”, cons ide ra-
Níve l : Na ve rdade , de pe nde ndo do níve lde s te s e q ue a arm a caus a danos l e tais , s e s e u dano
pode r, o arte fato pode funcionar de form as be m norm al m e nte for atordoante , ou danos e ntrópicos , s e
dife re nte s . Contudo, q uanto m aior o níve l , m ais óbvio é s e u dano for norm al m e nte l e tal. Note q ue ce rtas
o e fe ito de cura. criaturas às ve z e s am e niz am danos de tipo e s pe cífico:
Níve l2: A pos s e do arte fato re duz pe l a m e tade o m ortos -vivos cons ide ram dano por pe rfuração
te m po natural de re cupe ração de fe rim e ntos do atordoante , e não l e tal, l ogo um a l ança e ncantada
portador. Es ta h abil idade e s tá s e m pre ativa, a m e nos caus aria ne l e s dano l e tal , e não e ntrópico.
q ue o arte fato te nh a um gatil h o q ue e xija ativação. Níve l 4: A arm a caus a agravação de danos
Ne s s e cas o, a h abil idade pe rm ane ce ativa até o ape nas e m criaturas s obre naturais , inde pe nde nte de
am anh e ce r s e guinte . tipo, ou ape nas e m s e re s m undanos .
Níve l3: Quando é us ado (o q ue e xige ativação Níve l5: A arm a caus a agravação de danos e m
cons cie nte ), o arte fato am e niz a um níve lde fe rim e nto q uais q ue r criaturas , m e s m o s e re s m undanos .
do portador. “Am e niz ar” trans form a um níve ls ofrido de
dano e ntrópico e m l e tal, um níve ll e tale m atordoante , D ESTINO E S O RTE
ou re m ove um fe rim e nto atordoante . O dano am e niz ado Re s s onância: Qual q ue r um a.
é s e m pre o q ue e s tá m ais à dire ita na barra de Saúde De s crição: A pos s e de s te obje to traz boa s orte a
do pe rs onage m , s e guindo a orde m norm al (prim e iro s e u portador. O m odo com o a s orte s e m anife s ta
atordoante s , de pois l e tais , por fim os e ntrópicos ). de pe nde da re s s onância do obje to: um arte fato infe rnal
Níve l4: Quando é us ado (o q ue e xige ativação pode traz e r s orte através do infortúnio al h e io, por
cons cie nte ), o arte fato re cupe ra um a das três opçõe s : e xe m pl o.
três pontos de dano Atordoante , dois pontos l e tais (ou Sis te m a: Es s e pode r é s im ilar ao H is tórico Sorte
um l e tale um atordoante ) ou um único ponto de dano (pg. 58 do Livro de Re gras ), pe rm itindo q ue o pe rs o-
e ntrópico. O dano re cupe rado é s e m pre o q ue pre ce de nage m rol e novam e nte todos os dados q ue não
na orde m norm al(prim e iro atordoante s , de pois l e tais , obtive re m s uce s s o num te s te e s col h ido pe lo jogador. O
por fim e ntrópicos ). novo re s ul tado é adicionado aos s uce s s os originais ,
Níve l 5: A pos s e do arte fato conce de a s e u de te rm inando o re s ul tado total . Is to pode s e r fe ito um
portador re ge ne ração cons tante . El e re cupe ra um ponto núm e ro de ve z e s por dia igualao níve ldo pode r. A s orte
de dano atordoante por turno, um ponto l e talpor h ora e s e re nova a cada am anh e ce r, m as não s im ul a outras
um ponto de dano e ntrópico por dia. O s fe rim e ntos s ão h abil idade s do H is tórico Sorte , ne m s e s om a a e l e para
s e m pre re cupe rados na orde m norm al (prim e iro re aliz ação de te s te s . Es te pode r e s tá s e m pre ativo, a
m e nos q ue o arte fato te nh a um gatil h o q ue e xija s ua

6 ARTEFATO S : O BJETO S DE PO DER


ativação: ne s te cas o, a ativação pe rm ane ce até o pe rs onage m e o arte fato de ve e s tar vis íve l . O com ando
am anh e ce r s e guinte . O pode r de De s tino e Sorte não s e dado não pode s e r obviam e nte pre judicialou s uicida, ou
acum ul a com outros s im il are s , e xce to com o H is tórico a te ntativa fal h ará autom aticam e nte . Cas o o com ando
Sorte pos s uído natural m e nte por um a pe s s oa. vá contra os inte re s s e s m ais íntim os ou a m oral idade do
Níve is : Es te pode r pode te r de um a cinco níve is , al vo, ou cas o o col oq ue e m pe rigo, e l e te m o dire ito de
q ue de te rm inam q uantas ve z e s a s orte pode s e r re s is tir (ve ja Us ando Gl adius , pg. 63-64 do Livro de
utiliz ada e m um dia. Re gras ). O al vo s e guirá as orde ns do pe rs onage m com
o mel h or de s ua h abil idade , m as a q ual q ue r m om e nto
D ETECTAR O S O BRENATURAL e m q ue os com andos dados confl itare m com a nature z a
Re s s onância: Qual q ue r um a. de l e,el e pode rá te ntar re s is tir.
De s crição: Es te arte fato é capaz de indicar a A Aptidão apropriada indicada no te s te de pe nde
pre s e nça de s e re s s obre naturais . da re s s onância do arte fato, pode ndo s e r Etiq ue ta
Sis te m a: De pe nde do níve l do pode r. As (ce l e s tialou s om bria), Intim idação (infe rnalou s om bria),
h abil idade s de s te pode r e s tão s e m pre ativas , a m e nos Lábia (infe rnalou e l e m e ntal ) ou Lide rança (ce l e s tialou
q ue o arte fato te nh a um gatil h o q ue e xija ativação; e l e m e ntal ).
ne s s e cas o, a h abil idade pe rdura até o am anh e ce r Níve is : O níve lde s te pode r de te rm ina q uando o
s e guinte . arte fato pre cis a s e r ativado.
Níve is : O níve lde pode r de te rm ina com o e s s a Níve l2: O arte fato pre cis a s e r ativado (pagando
h abil idade funciona: o pre ço de s e u us o) a cada com ando dado. O pode r
Níve l1: Se h ouve r criaturas s obre naturais de tipo afe ta ape nas m ortais (pe s s oas com uns , fe itice iros e
e s pe cífico de ntro do al cance s e ns orialdo portador, o outros h um anos com h abil idade s m e nore s ).
arte fato indica de al gum a form a e s s as pre s e nças . A Níve l3: Com o o níve ltrês , m as o pode r afe ta
form a de indicação varia: im pre s s õe s s e ns oriais , com o tam bém s e re s s obre naturais q ue te nh am inte l igência e
cal afrios , tonturas ou dore s de cabe ça, s ão m ais al m a (m as não e s píritos e criaturas inum anas ).
com uns . A s e ns ação ape nas indica q ue h á pre s e nça de Níve l4: O arte fato pre cis a s e r ativado ape nas
s e re s s obre naturais , não s ua l ocal iz ação, ide ntidade ou um a ve z por dia s obre cada pe s s oa. Até o próxim o
pode r. am anh e ce r, e s ta pe s s oa e s tá s ob dom ínio do pe rs ona-
Níve l2: Com o no níve lum , m as contra q uais q ue r ge m , q ue pode dar-l h e q uantos com andos for pos s íve l ,
criaturas s obre naturais pre s e nte s . M ortais , m e s m o q ue s e m novos te s te s . Contudo, q ual q ue r com ando q ue s e ja
te nh am h abil idade s s obre naturais , não s ão de te ctados . re s is tido pe l o al vo irá inte rrom pe r o dom ínio m e ntaldo
Níve l3: Com o no níve ldois , m as cada tipo de pe rs onage m . Es ta h abil idade s ó funciona s obre m ortais .
criatura s obre natural invoca um a s e ns ação dife re nte , Níve l 5: Com o o níve l 4, m as o pode r afe ta
q ue ajuda a ide ntificá-l a com o m orta-viva, e s piritual , tam bém s e re s s obre naturais q ue te nh am inte l igência e
infe rnal , ce l
e s tialou outros . al m a (m as não e s píritos e s e re s inum anos ).
Níve l4: Com o no níve ltrês , m as , e m adição, ao
ve r pe l a prim e ira ve z um a criatura s obre natural , m e s m o PENALIZ AR
q ue e l a e s te ja e tére a ou invis íve l , o portador te m um a Re s s onância: Qual q ue r um a.
bre ve il us ão q ue re ve l a a form a ve rdade ira da criatura. De s crição: A vis ão de s te arte fato pode caus ar
Es s a re ve l ação dura ape nas um turno. dor, l e targia, de s e s pe ro ou e s pas m os inte ns os ,
Níve l5: Com o no níve lq uatro, m as não s ó o de pe nde ndo da re s s onância contida no obje to. De
pe rs onage m , com o todos os de m ais pre s e nte s q ue q ual q ue r form a, as açõe s da vítim a s ão pre judicadas .
te nh am o arte fato e m s e u al cance s e ns orialtam bém Sis te m a: O portador pre cis a ativar o arte fato e
te rão a re ve l ação da criatura no m e s m o ins tante e m q ue de pois m os trá-l o ao al vo, com o um a ação bás ica. O
o pe rs onage m . Pe s s oas de s pre paradas pre cis am te s tar al vo s ofre s érias pe nal idade s . Es s e e fe ito pe rdura por
contra Pânico (dificul dade 8) na pre s e nça de criaturas um pe ríodo (e m turnos ) de te rm inado pe l o níve l . O al vo
m ons truos as . pode re s is tir te s tando Es pírito (dificul dade 8): cada
s uce s s o re duz a duração e m um turno. Se a duração for
M ANIPULAR M ENTES re duz ida a z e ro, o pode r não caus ará e fe ito al gum . O
Re s s onância: Qual q ue r um a. arte fato pre cis a s e r ativado novam e nte cada ve z q ue
De s crição: Al guns arte fatos pe rm ite m ao e s s a h abil idade for us ada.
portador e xe rce r infl uência s obre a m e nte de outras Níve is : A pe nal idade caus ada e a duração (e m
pe s s oas , m inando a s ua vontade e forçando-as a turnos ) do e fe ito s ão de te rm inados pe l o níve ldo arte fato.
obe de ce r aos com andos do portador. Em ge ral , a Níve l 1: -1 e m te s te s , Ve l ocidade re duz ida à
re s s onância contida no arte fato infl ue ncia o m odo com o m e tade , um turno.
as pe s s oas re age m a e s te dom ínio m e ntal : um a Níve l 2: -2 e m te s te s , Ve l ocidade re duz ida à
infl uência ce l e s tialpode m otivá-l as por ins piração, um a m e tade , dois turnos .
infe rnalo faz por de s e s pe ro, e l e m e ntalinflue ncia por Níve l 3: -2 e m te s te s , Ve l ocidade re duz ida à
im pul s o e s om bria im pe l e pe lo m e do. m e tade (não pode faz e r dis paradas ), três turnos .
Sis te m a: Com o arte fato ativado, o portador Níve l 4: -4 e m te s te s , Ve l ocidade re duz ida à
de ve , com o ação bás ica, faz e r um te s te de Caris m a + m e tade (não pode faz e r dis paradas ), q uatro turnos .
Aptidão Apropriada (dificul dade igualà Pe rs e ve rança Níve l5: -4 e m te s te s , Ve l ocidade re duz ida a 2
do al vo + 3). O al vo pre cis a e s tar na pre s e nça do (não pode faz e r m ovim e nto l ivre ), cinco turnos .

PO DERES 7
PSIQUISM O h abil idade s s obre naturais para pe rm ane ce re m im pe rce p-
Re s s onância: Qual q ue r um a. tíve is . A criatura pode pe rm ane ce r invis íve ls e , ao us ar
De s crição: Es te arte fato pe rm ite ao s e u portador o pode r, obtive r m ais s uce s s os q ue o níve ldo arte fato.
re produz ir h abil idade s ps íq uicas . Níve l5: Pe rm ite ve r criaturas de q ual q ue r tipo
Sis te m a: O pode r do arte fato te m q ue s e r q ue e s te jam us ando h abil idade s para não s e re m
ativado cons cie nte m e nte , e ape nas um us o é pe rm itido pe rce bidas . A criatura pode pe rm ane ce r invis íve ls e , ao
por ativação. Es col h a um pode r e s pe cífico de um a us ar o pode r, obtive r m ais s uce s s os q ue o níve ldo
h abil idade ps íq uica (ve ja De s bravadore s do O cul to arte fato.
para cl arividência, ps icom e tria, te l e cine s e e te l
e patia). O
arte fato é capaz de re produz ir ape nas aq ue l e pode r
e s pe cífico, nunca h abil idade s de níve l infe rior ou Gatilhos
s upe rior. O s s ábios ou prude nte s com pre e nde m q ue pode r
Níve l : O níve l do pode r ps íq uico e s col h ido s e m pre te m um pre ço; q uando e s te pare ce baixo
de te rm ina o pode r do arte fato. de m ais , e ntão provave l m e nte h á um cus to invis íve l . Já
Níve l3: Re produz um a h abil idade ps íq uica de os arrogante s e tol os não s e im portam : e l es se
níve lum . e ntre gam às prom e s s as de pode r, não ve ndo o te rríve l
Níve l4: Re produz um a h abil idade ps íq uica de cus to q ue s e rá im pos to às s uas m e nte s e al m as .
níve ldois . Gatil h os s ão, e m te rm os de re gras , o cus to a s e r pago
Níve l5: Re produz um a h abil idade ps íq uica de para s e de s frutar do pode r de um arte fato. El e s s ão um a
níve ltrês . form a de e q uil íbrio, a ine vitáve lfonte de e ne rgia q ue os
arte fatos pre cis am para funcionar.
PRO TEÇÃO CO NTRA O S O BRENATURAL Sis te m a: Norm al m e nte , um arte fato e s tá s e m pre
Re s s onância: Variáve l , e m ge ralopos ta à da ativo ou pre cis a s e r ativado (um a ação l ivre ). Contudo,
criatura contra a q ualo arte fato prote ge rá. os gatil h os im põe m re s triçõe s a e s s a ativação, s e m
De s crição: Es te arte fato prote ge s e u portador el e s , o pode r do arte fato s im pl e s m e nte não funciona.
contra as m anipul açõe s e pode re s de de te rm inadas Cada arte fato é único: dois obje tos com o m e s m o pode r
criaturas s obre naturais . pode m te r form as , re s s onâncias e gatilh os
Sis te m a: Es tas prote çõe s s ão s im il are s aos com pl e tam e nte dife re nte s . O totalde níve is de gatil h os
am ul e tos criados por rituais (ve ja Am ul e to contra de um arte fato pre cis a s e r no m ínim o igualao s e u total
Es píritos , pg. 84 de De s bravadore s do O cul to). de níve is de pode re s . Logo, s e um arte fato te m Potência
Enq uanto portar o arte fato, o pe rs onage m adiciona um 3, e l e te rá três níve is de pode r e três níve is de gatil h os .
val or às dificul dade s de pode re s s obre naturais q ue Você pode m is turar gatil h os com o ach ar m e l h or.
te nte m afe tar dire tam e nte s e u corpo, m e nte ou al m a. Al guns probl e m as para s e de te rm inar gatil h os
Contudo, s ó os pode re s de um tipo de criatura s obre na- pode m s urgir s e você m is turar pode re s de dife re nte s
turals ão bl oq ue ados . O s be ne fícios de s ta h abil idade nature z as . Por e xe m pl o, s e o arte fato tive r dois ou m ais
não s e acum ul am com os de am ul e tos criados através pode re s q ue norm al m e nte s ão “s e m pre ativos ”, e ntão os
de rituais para o m e s m o propós ito. Ao contrário de gatil h os ativam todos os pode re s ao m e s m o te m po.
am ul e tos , contudo, é pos s íve l com binar dife re nte s Contudo, s e o arte fato contive r pode re s q ue pre cis am
arte fatos para prote ção contra dife re nte s criaturas , ou s e r ativados a cada us o, e ntão é m e l h or dividir os
te r um arte fato cuja prote ção e s te nde a m ais de um a gatil h os e ntre e l e s , de form a q ue cada pode r te nh a um a
criatura (com binando dife re nte s us os de s ta h abil idade ). com binação própria de gatil h os igualao s e u níve l .
Arte fatos q ue prote ge m contra o m e s m o tipo de criatura
não têm e fe itos cum ul ativos , porém . CO NH ECIM ENTO M ÍSTICO
Ao criar um arte fato com e s te pode r, você Al guns arte fatos não têm a capacidade de iniciar
pre cis a e s col h e r o tipo afe tado de criaturas : m ortos - s uas proprie dade s m ís ticas s oz inh os : e l e s pre cis am s e r
vivos , s e re s e s pirituais , de m ônios , anjos , l icantropos , al im e ntados por um rito. Es te rito pode s e r al go s im pl es,
e tc. Es te pode r e s tá s e m pre ativo, e xce to s e o arte fato com o rim as , oraçõe s , cançõe s , ge s tos ou outros atos
tive r um gatil h o q ue e xige ativação; ne s s e cas o, o pode r rápidos . Contudo, ce rtos gatil h os , m ais com pl e xos ,
é ativado até o am anh e ce r s e guinte . pode m e xigir um a ce rim ônia be m m ais de m orada e
Níve is : O níve l de te rm ina o m odificador de intrincada, às ve z e s de pe nde ndo até de com pone nte s
dificul dade conce dido pe l o pode r: e xtras , com o ince ns o, s ím bol os s agrados e outros
Níve l1: + 1 el e m e ntos e s pe cíficos . Al ém de tom ar te m po para a
Níve l3: + 2 ativação, o rito e xige pre cis ão e conh e cim e nto, pode ndo
Níve l5: + 3 fal h ar nas m ãos de um a pe s s oa de s pre parada.
Com um em: Arte fatos ce rim oniais ou
VER O INVISÍVEL cons truídos para q ue s e u pode r não fos s e us ado por
Re s s onância: Qual q ue r um a. q ual q ue r um . Às ve z e s , a form a do arte fato pode dife rir
De s crição: Es te arte fato dá ao portador a do ide alde s ua re s s onância, e xigindo o rito para q ue o
h abil idade de ve r e ntidade s invis íve is . obje to m e l h or acum ul
e as e ne rgias apropriadas .
Sis te m a: De pe nde do níve l . A h abilidade de ve r Sis te m a: É pre cis o conh e ce r o rito ce rto, ou a
o invis íve l pre cis a s e r ativada cons cie nte m e nte e ativação s e torna im pos s íve l . Com o parte do rito, o
pe rdura por um a ce na. pe rs onage m pre cis a te s tar Pe rs picácia + O cul tis m o
Níve is : O níve lde pode r de te rm ina com o e s s a (dificul dade 8) para ativar o arte fato. O níve ldo gatil ho
h abil idade funciona: de te rm ina o tipo de ação (e q uanto te m po tom a) para o
Níve l 3: Pe rm ite ve r fantas m as ou e s píritos rito s e r fe ito:
(e s col h a um tipo ape nas ) q ue e s te jam no m undo Níve l1: Ação Bás ica.
m ate rial , m as e tére os . Níve l2: Ação com pl e ta q ue e xige conce ntração.
Níve l 4: Pe rm ite ve r criaturas de um tipo Níve l3: Ação com pl e ta q ue e xige conce ntração
e s pe cífico (vam piros , de m ônios , e tc.) us ando (um m inuto).

8 ARTEFATO S : O BJETO S DE PO DER


Níve l4: Ação com pl e ta q ue e xige conce ntração de util
iz are m o pode r de s uas re l
íq uias .
(de z m inutos ).
Níve l5: Ação com pl e ta q ue e xige conce ntração D RENAR R ESSO NÂNCIA
(30 m inutos ). Al guns arte fatos s ão fe itos de form a a com portar
O te m po tam bém de te rm ina a com pl e xidade do pouca ou m e s m o ne nh um a re s s onância e m s e u inte rior.
rito: um a ação bás ica é o q ue tom a para faz e r s im pl es Para funcionare m , e s s as re l íq uias pre cis am e s tar num
ge s tos e pal avras , e nq uanto um rito de 30 m inutos s e rá local ou s ituação q ue favore ce as e ne rgias q ue
e xtre m am e nte com pl e xo e m s ua e xe cução. O te s te de canal iz am , portanto us ando as forças do am bie nte para
ativação é fe ito no finalda ação. Se o pe rs onage m al im e ntar s e u pode r. Al guns de s s e s arte fatos s ão tão
falh ar, e le pode te ntar novam e nte , com a pe nal idade vaz ios de pode r q ue e xige m grande s atos re s s onante s
cum ul ativa padrão (-1). para al im e ntar s uas forças .
Com um em: Arte fatos ce rim oniais ou
CO RRUPÇÃO /INSANIDADE de s e nh ados de form a a s ó funcionare m e m ce rtos
Ce rtos arte fatos , s e ja por s e re m cons truídos com l ocais . Em ge ral
, e s s e s arte fatos têm form as
e s te propós ito, por canal iz are m e ne rgias de s trutivas ou com pl e tam e nte im próprias para o tipo de re s s onância
por al gum de fe ito e m s ua criação, têm um cus to invis íve l q ue util iz am .
e m s e us portadore s , de form ando s e us pe ns am e ntos , Sis te m a: O arte fato s ó pode s e r ativado e m um
s anidade e m oral idade . local ou s ituação apropriada. Cas o o arte fato e s te ja
Com um e m : Arte fatos infe rnais e s om brios , ou s e m pre ativo, e l e pre cis a e ntrar num l ocalapropriado ou
cons truídos com ritos im próprios ou im pe rfe itos , pre s e nciar um a s ituação apropriada pe l o m e nos um a
e s pe cial m e nte aq ue le s cujos criadore s te ntaram “torce r” ve z por dia, ou s e u e fe ito ce s s ará no am anh e ce r
as re gras da m agia para obte r um (apare nte ) cus to s e guinte . Após o portador cum prir o re q uis ito e xigido, o
baixo de ativação. e fe ito s e re ativa no próxim o am anh e ce r.
Sis te m a: Se m pre q ue ativa o arte fato, ou um a Re q ue re r um l ocalou s ituação m undana é um
ve z por dia para arte fatos s e m pre ativos , o pe rs onage m gatil h o de níve l um ; re q ue re r um l ocal ou s ituação
pre cis a faz e r um te s te de s anidade (“Adq uirindo e xtre m a é um gatil h o de níve l três . Se o l ocal ou
Traum as ”, pg. 66 do Livro de Re gras ), cuja dificul dade s ituação for m uito e s pe cífico (por e xe m pl o, ape nas
de pe nde do níve ldo gatil h o. de te rm inada igre ja, não q ual q ue r te m plo re ligios o), o
Níve l1: Dificul dade 6 níve ldo gatil h o aum e nta e m um . No cas o de s ituaçõe s ,
Níve l2: Dificul dade 7 el as não pre cis am s e r provocadas pe l o portador, a
Níve l3: Dificul dade 8 m e nos q ue o arte fato e xija um a s ituação m uito
Níve l4: Dificul dade 9 e s pe cífica.
Níve l5: Dificul dade 10 Para cada tipo de re s s onância h á dife re nte s
Cada ve z q ue s e fal h a ne s te te s te , o pe rs onage m locais e s ituaçõe s apropriadas . Se gue m -s e al gum as
adq uire um traum a (às ve z e s al e atório, às ve z e s
e s pe cificado pe l o arte fato) ou o torna m ais forte ,
aum e ntando s ua s e ve ridade . Al guns arte fatos pode m
até m e s m o caus ar vários traum as dife re nte s ao l ongo de
m uitos te s te s fal h os . O s traum as m ais com uns s ão
com pul s õe s e obs e s s õe s de s trutivas , m as nada im pe de
q ue um arte fato caus e fobias ou e s q uiz ofre nia e m s e u
portador.
Um traum a adq uirido de s ta form a não pode s e r
curado ou am e niz ado e nq uanto o pe rs onage m portar o
arte fato. Se o pe rs onage m e vitar o obje to, um traum a
adq uirido, com e çando pe l o m ais forte , é re duz ido e m um
níve lpara cada s e m ana l onge do obje to, até q ue todos
os traum as de s apare çam . Sim pl e s m e nte ve r ou tocar o
obje to já im pe de e s s a re cupe ração.

CUSTO DE ATIVAÇÃO
Alguns arte fatos pe nal iz am a vontade do
portador, dre nando s e u ânim o e de ixando s ua m e nte
e xaus ta. Ironicam e nte , e s te s obje tos de pode r
cos tum am s e r os m ais s e guros , vis to q ue o e s forço
m e ntalq ue e xige m tam bém prote ge s e us portadore s de
outros e fe itos daninh os da m agia contida no ite m .
Com um e m : Arte fatos ce l e s tiais , e s pe cial
m e nte
os criados para não s e re m abus ados .
Sis te m a: Ativar o arte fato im pl ica e m gas to de
ponto de Gl adius igual ao níve l do gatil h o. Al guns
arte fatos dre nam e s s e cus to à força, e nq uanto outros
e xige m e s forço m e ntal cons cie nte do portador.
Fe itice iros pode m us ar pontos de Re s s onância, e anjos
e de m ônios pode m us ar pontos de Al m a ao invés de
Gl adius , s e as s im de s e jare m . Al ém dis s o, al guns
arte fatos cons truídos por de m ônios , anjos ou outros
s e re s s obre naturais pode m s e r fe itos para s ó ace itare m
s uas e ne rgias e s pe ciais , as s im im pos s ibil itando m ortais
G ATILH OS 9
s uge s tõe s , m as s inta-s e a vontade para de finir outras
pos s ibilidade s .
Ce l e s tial : Locais m undanos : igre jas , te m pl os ,
locais de re fl e xão, cal m os e il um inados pe l o s ol ;
Situaçõe s m undanas : atos de fé, ce rim ônias re l igios as , Gatilhos Condicionais
corre nte s de paz e pe ns am e nto pos itivo; Locais Alguns Arte fatos , e m e s pe cialos criados por
e xtre m os : nodos ce l e s te s ; Situaçõe s e xtre m as : grande s de m ônios e fe itice iros , têm gatil h os variáve is para
atos ou ce l e braçõe s de fé. s ituaçõe s dife re nte s . Ne s s e cas o, o criador do
El e m e ntal : Locais m undanos : áre as naturais , arte fato de fine q uando o arte fato e xigirá um conjunto
cach oe iras , cl are iras ; Situaçõe s m undanas : atos de gatil h os ou o outro. Cada um dos conjuntos de
s e xuais , pre s e nça de s e ntim e ntos inte ns os e pos itivos ; gatil h os pre cis a totaliz ar níve is iguais à Potência do
Locais e xtre m os : nodos ele m e ntais ; Situaçõe s arte fato.
e xtre m as : incêndios , te m pe s tade s e outros e s pe tácul os
naturais .
Infe rnal : Locais m undanos : s ubte rrâne os ou
áre as m arcadas por viol ência. Situaçõe s m undanas : Re s s onância. O pe rs onage m te m de e vitar al gum tipo
pre s e nça de viol ência ou de s e s pe ro; Locais e xtre m os : de s ituação ou l ocal. O arte fato não pode s e r us ado
nodos infe rnais ; Situaçõe s e xtre m as : as s as s inatos , ne s s as condiçõe s ou, s e s e u pode r e s tá s e m pre ativo, a
tortura, e s tupro ou outras viol açõe s s e ve ras à vida. e xpos ição a e s s as condiçõe s pode re m ove r s e u pode r
Som bria: Locais m undanos : ce m itérios , antigos até o próxim o am anh e ce r.
cam pos de batal h a, cas as abandonadas , áre as cal m as Níve l 1: A condição é e xtre m a e bas tante
pe l a m orte ou m e do; Situaçõe s m undanas : fune rais , e s pe cífica (as s as s inar um a pe s s oa).
pre s e nça de tris te z a ou s audade ; Locais e xtre m os : Níve l2: A condição é e xtre m a, m as bas tante
nodos s om brios ; Situaçõe s e xtre m as : pre s e nça de ge nérica (pre s e nciar um as s as s inato).
cadáve re s re ce nte s . Níve l3: A condição é m undana, m as e s pe cífica
(caus ar dor a um a pe s s oa).
E QUILÍBRIO DE FO RÇAS Níve l4: A condição é m undana, m as ge nérica
Ce rtos arte fatos am al diçoam s e us us uários , (pre s e nciar pe s s oas e m dor).
caus ando infortúnios para com pe ns ar os s e us Para m ais idéias , inve rta os e xe m plos dados pe l o
be ne fícios m ís ticos . gatil h o Dre nar Re s s onância.
Com um e m : Arte fatos infe rnais ou e l e m e ntais ,
ou obje tos criados com um a “trava de s e gurança” para S ACRIFÍCIO
e vitar s e u abus o. Ás ve z e s , o pre ço do pode r é prim itivo e gutural :
Sis te m a: Se l e cione um pode r de níve ligualao um arte fato pode e xigir s angue , dor ou a própria força
do gatil h o, e e ntão inve rta s e us be ne fícios . Para cada vitaldo portador. Al guns de s te s arte fatos e xige m um
ve z q ue o arte fato for ativado, ou um a ve z por dia s e pre ço vol untário: o portador pre cis a s e cortar e ve rte r
e s tive r s e m pre ativo, o portador s e rá am al diçoado: o s e u s angue s obre o obje to, e nq uanto outros o faz e m de
pode r inve rtido e s col h ido irá afe tá-l o de ntro das form a invis íve l , “roubando” a vida do portador.
próxim as 24 h oras . O pode r inve rs o não pre cis a e s tar Com um e m : Arte fatos s om brios , e l e m e ntais e
re lacionado ao pode r principaldo arte fato, e irá afe tar o infe rnais , ou criados por vam piros , ou re l acionados a
pe rs onage m m e s m o q ue e l e de ixe de portar o arte fato ce rim ônias de s acrifício. M uitas adagas m ís ticas têm
m ais tarde . e s s e gatilh o.
Exe m pl os de pode re s inve rtidos : Sis te m a: O s acrifício e xige um a ação bás ica
De s tino e Sorte : Em al gum m om e nto, a s orte (q ue pode s e r s im pl e s conce ntração para ativar o
be ne ficia um opone nte do pe rs onage m , ou o pe rs ona- arte fato, ou o ato de s e fe rir vol untariam e nte ), e o
ge m é forçado a jogar novam e nte ape nas os dados q ue pe rs onage m s ofre um ponto de dano l e talpor níve ldo
re s ultare m e m s uce s s os e m um de s e us te s te s . gatil h o. Raram e nte s e us a e s s e gatil
h o com níve lm aior
M anipul ar M e nte s : O arte fato força o pe rs o- do q ue dois . Vam piros têm a opção de util iz ar s e us
nage m a obe de ce r al gum a orde m q ue re ce be r, com o s e pontos de Sangue no l ugar de s ofre r danos para
fos s e vítim a de s te pode r. Com o al te rnativa, o al im e ntar a m agia de tais obje tos . Al guns arte fatos
pe rs onage m incons cie nte m e nte faz al go contra a s ua pe rm ite m , ou m e s m o e xige m , q ue o s angue de rram ado
vontade , com o s e fos s e vítim a de um a orde m al e atória. s e ja provido por ou tirado à força de outras pe s s oas .
Pe nal iz ar: Subitam e nte , o pe rs onage m é vítim a
de dore s , de s e s pe ro ou e s pas m os , com o s e tive s s e s ido
afe tado pe l o pode r de Pe nal iz ar. Rituais de Criação
Você tam bém pode criar al gum outro tipo de Com o um arte fato é criado?É ne ce s s ário e s tudo,
m al dição, conform e apropriado ao níve ldo gatil h o. pre paração corre ta do obje to e um rito com pl e xo e ,
com o tudo q ue e nvol ve m agia, cus tos o. Quando dá
R ESSO NÂNCIA FRÁGIL pode r a um arte fato, o criador e s tá ce de ndo um pe daço
Alguns arte fatos m antêm as e ne rgias q ue l hes de s i a e l e , um a pe q ue na parte de s ua h abil idade
dão pode r num e s tado de tênue e q uil íbrio. Se algo m ís tica.
ocorre q ue pe rturba e s s e e q uil íbrio, a re s s onância do Ao s e fabricar ou pre parar um obje to para o ritual
obje to s e dis s ipa e el e pe rde s e u pode r de criação, o criador pre cis a pe ns ar e m de tal hes
te m porariam e nte . Em ge ral , is s o é provocado por açõe s e xte ns os : a form a do ite m , os s ím bol os ne l
e ins critos , o
do portador do arte fato, m as obje tos s ão tão fráge is q ue localdo ritual , a dis ponibil idade das e ne rgias ce rtas , as
e ve ntos q ue ocorre m ao s e u re dor pode m pe rturbá-l o. cone xõe s s im páticas e ntre o obje to e o pode r q ue s e rá
Com um e m : Arte fatos ce l e s tiais , ou q ue não conce dido a e l e e , e s pe cial
m e nte , com o todos e s s e s
de ve m s e r us ados para propós itos e rrados . el e m e ntos m ol darão o cus to q ue talm agia cobrará de
Sis te m a: Es s e gatil
h o é o opos to do Dre no de s e u portador. Um e rro de jul gam e nto pode criar re líq uias

10 ARTEFATO S : O BJETO S DE PO DER


s anguinárias ou e ns ande ce doras . variadas q ue indicam q ue aq ue l e obje to (ou al go no
O praticante é capaz de dar a um ite m q ual q ue r am bie nte , s e não pude r vê-l o) é m ais do q ue apare nta.
pode r q ue um s e r de s ua nature z a é capaz de apre nde r. Cas o obte nh a três s uce s s os ou m ais , as s e ns açõe s
Por e xe m pl o, um s im pl e s ritual is ta e s tá l im itado a ajudam a ide ntificar a re s s onância do arte fato, m as não
h abil idade s s im il
are s às pe rm itidas por s e us rituais , m as a de te rm inar s e u pode r ou com o us á-l o.
um fe itice iro pode criar arte fatos capaz e s de m anipul ar Ide ntificação: Cas o o obje to te nh a al gum níve l
as forças da criação de form a m ais ace ntuada. de Notorie dade , um pe rs onage m pode te ntar ide ntificá-
Sis te m a: Um ritualde criação de arte fato te m lo. Is s o pode s e r fe ito us ando ape nas a m e m ória ou
níve ligualà Potência do m e s m o + 2. Por e xe m pl o, para através de te s te s de pe s q uis a.
e ncantar um arte fato de níve l1, é ne ce s s ário um ritual Sis te m a: Um te s te de Pe rs picácia + O cul tis m o
de te rce iro níve l . Arte fatos de níve l 4 ou 5 s ão (dificul dade Potência do arte fato + 4), com um bônus
e xtre m am e nte difíce is de s e criar, norm al m e nte obras conce dido pe l a Notorie dade do obje to, pe rm ite a um
de e ntidade s s obre naturais pode ros as . Um pe rs onage m pe rs onage m ide ntificá-l o de im e diato. O núm e ro de
pode de s e nvol ve r s e u próprio ritualde criação, us ando s uce s s os de te rm ina q uantas inform açõe s s ão obtidas :
as re gras de De s bravadore s do O cul to, ou pode 1 s uce s s o: Nom e do arte fato, idéia de s ua
apre nde r um rito já e xis te nte . orige m e pode re s ;
Im buir um ite m de pode r é m ais do q ue ape nas 2 s uce s s os : Re s s onância e pode re s do obje to;
e xe cutar um ritual , porém : no com e ço do rito, o 3 s uce s s os : Com o us ar o arte fato (gatil h os cons -
praticante pre cis a gas tar um ponto de Gl adius por níve l cie nte s q ue o ativam ), e s ua h is tória aproxim ada;
do ite m . Em s e guida, e l e pre cis a acum ul ar um núm e ro 4 s uce s s os : Nom e s de antigos portadore s e fatos
de s uce s s os e m te s te s prol ongados iguais ao níve ldo s obre s ua orige m e us o;
ite m x3. Cada fal h a im plica na pe nal idade cum ul ativa de 5 s uce s s os : O s ris cos e xatos de s e us ar o obje to
-1 e m te ntativas s ubs e q üe nte s . (gatil h os pre judiciais ).
Cas o te nh a s uce s s o, o ritual is ta e ntão inve s te Cas o fal h e ne s te te s te , o pe rs onage m não te m
um a porção de s ua própria al m a no obje to: e m te rm os idéia da orige m do arte fato, m as ainda pode pe s q uis ar
de re gras , o pe rs onage m não pode m ais re cupe rar o para e ncontrar inform açõe s s obre e l e . Um a pe s q uis a é
Gl adius us ado na criação do ite m . Com o te m po, a al ma conduz ida us ando o m e s m o te s te , m as acum ul ando
“cicatriz a”, m e taforicam e nte fal ando, e e s s a pe rda é s uce s s os e com te m po m ínim o de um a h ora e ntre
com pe ns ada: o pe rs onage m pode gas tar três pontos de jogadas . Ne s s e cas o, cada três s uce s s os obtidos na
e xpe riência por ponto de Gl adius q ue pe rde u, de form a pe s q uis a avançam o conh e cim e nto s obre o arte fato e m
a pode r re cupe rar aq ue l e Gl adius novam e nte . um pas s o, us ando a progre s s ão acim a.
Após a criação do ite m , o pe rs onage m faz Para s e r ide ntificado, s e ja de im e diato ou por
tam bém um te s te de Pe rs picácia + O cul tis m o pe s q uis a, o obje to pre cis a te r al gum a Notorie dade :
(dificul dade igualao níve ldo ite m + 4), re pre s e ntando arte fatos de s conh e cidos s im pl e s m e nte não e s tão
re troativam e nte as pre paraçõe s do obje to ante s do ritual re gis trados e m l ivros ne m s ão com e ntados nos círcul os
s e r re aliz ado. Se obtive r s uce s s o, e ntão os cál cul os e de ocul tis m o. Contudo, ainda é pos s íve l e s tudar o
pl ane jam e nto do pe rs onage m e s tavam corre tos e o ite m obje to para obte r inform açõe s a s e u re s pe ito.
te rá s ido e ncantado com o pl ane jado. Cas o contrário,
h ouve al gum a fal h a no pl ane jam e nto, e e m bora o pode r E STUDANDO ARTEFATO S
do arte fato não s e ja afe tado, s e us gatil h os pode m s e r Es tudar um arte fato é um a form a de te ntar
dife re nte s dos pre te ndidos , a critério do Narrador. ide ntificar e com pre e nde r s uas proprie dade s . Aos ol h os
de céticos ou l e igos , m agia pode pare ce r um a força
incom pre e ns íve l , m as para pe s s oas e xpe rie nte s e
Usos A lternativos tre inadas , é pos s íve lnotar q ue e s s a força age s obre o
Pe rs onage ns pode m procurar arte fatos por princípio da s im patia: cada form a, criatura, nom e ,
outros m otivos q ue não a bus ca por pode r. Afinal , obje to, l ocalou s ituação atrai al go de idéia s im ilar. Num
m uitos ocul tis tas e m ís ticos e s tão m ais inte re s s ados no arte fato, os s ím bol os ne l
e incrus tados , o m ate rialq ue o
conh e cim e nto e no aprim oram e nto pe s s oal , e vitando a com põe e as idéias q ue s ua form a provoca ajudam a
arm adil h a do pode r fácil . Es tudar um a re líq uia m ís tica é canal iz ar s e u pode r, e s ão e s s as caracte rís ticas q ue
um a boa ch ance de s e com pre e nde r os princípios s ão e s tudadas para s e de s cobrir a nature z a da re l íq uia.
e s otéricos q ue a gove rnam . Contudo, m agia não é um a ciência: idéias pode m
s e trans form ar com o pas s ar do te m po, e obje tos com
D ETECTANDO ARTEFATO S form as e cons truçõe s s im il are s pode m te r propós itos
H á duas form as de s e de te ctar obje tos de pode r: m uito dife re nte s . Por caus a dis s o, o proce s s o de e s tudo
pre s s e ntindo-os ou ide ntificando-os . e nvol ve tam bém m uita pe s q uis a de outras fonte s , com o
Pre s s e ntim e nto: Pe s s oas com al ta Cons ciência, o l ocale época de orige m do obje to, a cul tura q ue o
na proxim idade de um arte fato m ís tico, pode m te r ge rou e outros obje tos s im il are s do m e s m o pe ríodo.
s e ns açõe s e s tranh as , q ue ajudam a pe rce be r q ue o Sis te m a: Es tudar um arte fato é um a pe s q uis a,
obje to é al go fora do com um . Es s as s e ns açõe s não s ão e xigindo ação e s te ndida com te m po m ínim o de um dia
dife re nte s daq ue l as provocadas pe l a pre s e nça de s e re s e ntre te s te s . Te s ta-s e Pe rs picácia + O cul tis m o
s obre naturais ou e ve ntos m ágicos . (dificul dade Potência do arte fato + 4). O pe rs onage m
Sis te m a: Na pre s e nça de um arte fato, o pode adicionar o bônus de Notorie dade do arte fato a
pe rs onage m faz um te s te de Cons ciência. A dificul dade s e u te s te . A cada (Potência do arte fato) s uce s s os , o
bás ica é 10 para um obje to inativo. A dificul dade m uda pe rs onage m adq uire um a das s e guinte s inform açõe s ,
conform e a s ituação: um arte fato ativo de níve lum a e m orde m :
três te m dificul dade 9 , e nq uanto um de níve lq uatro ou — Re s s onância e orige m (época, cul tura);
cinco te rá dificul dade 8. Se o pe rs onage m e s tive r — Corre l açõe s cul turais e s im páticas , e pos s í-
tocando o obje to, a dificul dade cai e m dois . ve is propós itos ;
O bte ndo s uce s s o, o pe rs onage m te rá s e ns açõe s — Pode re s e xatos , e com o us á-l os (gatil h os
U SO S ALTERNATIVO S 11
cons cie nte s );
— O s ris cos de us o do obje to (gatil h os
pre judiciais );
— Com o o obje to foi cons truído, e um a idéia de
com o re produz ir o proce s s o. Se o e s tudios o for capaz H istórico ou H istórico M ístico?
de praticar rituais e tive r Dis ciplina s uficie nte para tal
,el e “Arte fato” é um H is tórico, e não um H is tórico
pode gas tar e xpe riência para apre nde r o ritual de M ís tico, ape s ar de conce de r um a vantage m
criação do arte fato. s obre naturalao pe rs onage m . A raz ão para q ue s e ja
Cas o obte nh a todas as inform açõe s acim a, o um H is tórico s e de ve ao baixo be ne fício de um
pe rs onage m pode ainda de s truir o obje to para e s tudá-l o arte fato com parado a s e u cus to. H is tóricos M ís ticos
m ais a fundo e te ntar m e l h orar s e u conh e cim e nto s ão caros , cus tando três pontos de aprim oram e nto
m ís tico. Es s a opção conce de ao pe rs onage m um por níve l na criação de pe rs onage m , m as s e us
núm e ro de pontos de e xpe riência igualao dobro do be ne fícios s ão cum ul ativos a cada níve le pode m s e r
níve ldo arte fato, m as e s s a e xpe riência pode s e r us ada mel h orados com pontos de e xpe riência. Já arte fatos
ape nas para apre nde r rituais ou ganh ar níve is e m têm be ne fícios fixos e nunca pode m s e r m e l h orados ,
O cul tis m o ou Dis ciplina. Cas o a pe s q uis a te nh a s ido o q ue os torna m uito re s tritos para o al to cus to de um
re aliz ada e m conjunto por vários pe rs onage ns , a H is tórico M ís tico.
e xpe riência totalé dividida e ntre e les. Contudo, o Narrador de ve ficar ate nto e
re gul ar a aq uis ição de arte fatos na criação de
U SANDO CO M O E LO S IM PÁTICO pe rs onage ns . Em bora um único arte fato não s e ja
Cada arte fato m ís tico te m um a porção da al ma pode ros o de m ais , jogadore s pode m abus ar do baixo
de q ue m o criou. Por caus a dis s o, o obje to pe rm ite um cus to do H is tórico para com e çar o jogo com vários
el o s im pático pode ros o com o s e u criador. ite ns de e fe itos com pl e m e ntare s . Conve rs e com os
Sis te m a: Ao s e faz e r fe itiços ou rituais , te r um jogadore s e apl iq ue re s triçõe s s e ach ar ne ce s s ário.
arte fato e m m ãos pe rm ite um e l o s im pático com o s e o Um a s uge s tão é pe rm itir a aq uis ição de Arte fato
pe rs onage m conh e ce s s e pe s s oal m e nte (m as não ape nas com pontos de aprim oram e nto.
intim am e nte ) o criador, m e s m o q ue não s aiba s e u nom e
ou ros to. Em adição, o arte fato conta com o um obje to
íntim o de s e u criador. O bviam e nte , o criador pre cis a
e s tar vivo, s e r um fantas m a ou im ortalpara q ue e s s e e lo
te nh a al gum a im portância.

Novo H istórico: A rtefato


Es te H is tórico indica q ue o pe rs onage m , e m
al gum m om e nto de s e u pas s ado, obte ve um arte fato
m ís tico. Es te obje to de pode r pode s e r um a h e rança de
fam íl ia, te r s ido roubado de um a s ocie dade s e cre ta, s e r
um a re l íq uia arq ue ol ógica q ue o pe rs onage m e s tá
e s tudando ou m e s m o al go q ue o pe rs onage m foi
incum bido de guardar e prote ge r.
Be ne fícios : O níve l de s te H is tórico indica o
pode r do arte fato pos s uído. O pe rs onage m pode obte r
e s te H is tórico m úl tipl
as ve z e s , indicando a pos s e de
vários arte fatos de dife re nte s níve is .
Ganh ando/Pe rde ndo Arte fato: Es te H is tórico s ó
pode s e r obtido durante a criação de pe rs onage m , e não
é pos s íve l m e l h orá-lo com pontos de e xpe riência. É
pos s íve l, obviam e nte , obte r novos arte fatos através de
açõe s durante o jogo, as s im com o pe rdê-l os .

12 ARTEFATO S : O BJETO S DE PO DER


ce ifadas por s ua l âm ina.
A rtefatos E xem plares Re s s onância: Som bria.
Adiante , te m os alguns e xe m pl os de re l íq uias
Pode r: Es ta adaga, q uando ativada, adiciona + 2
m ís ticas q ue o Narrador pode introduz ir e m s ua h is tória,
a s e us danos contra anim ais e m ortais (o q ue incl ui
s e ja com o obje tivos da tram a ou fe rram e ntas nas m ãos
pe s s oas com uns , fe itice iros e outras pe s s oas com
de antagonis tas . Da m e s m a form a, pe rs onage ns com o
pode re s m e nore s ). A h abil idade pe rdura por um a ce na.
H is tórico Arte fato pode m e s col h e r com e çar o jogo com
O Pre ço: A adaga e xige s angue e m troca de
e s s e s obje tos de pode r. Al te rnativam e nte , você pode
s angue , e o s e u portador pre cis a caus ar dois pontos de
us á-l os com o ins piração para criar s e us próprios
dano l e tal
, s e ja e m s i m e s m o ou e m outre m , para ativar
arte fatos .
s e u pode r. Caus ar dano e m s i m e s m o é um a ação
bás ica.
A M oe da-Fortuna (Níve l1)
Notorie dade : 4 (+ 2 dados ). A l e nda de s s a
A m oe da-fortuna traz boa s orte àq ue l e q ue a
adaga é m uito conh e cida, e m uitos ocul tis tas a
porta. É fácilnotar q ue h á al go dife re nte ne s ta m oe da:
procuram .
fe ita de ouro e de circunfe rência cons ide ráve l , ela é
m uitas ve z e s portada com o m e dal h ão. M uitas de s s as
O De do M al dito de Gw andoya (Níve l2)
m oe das foram criadas ao l ongo dos s écul os .
Gw andoya, diz e m , e ra um bruxo tribalafricano,
Re s s onância: Ce l e s tial.
um h om e m m is te rios o e am oralq ue m uitos procuravam
Pode r: Se m pre ativo. O portador da m oe da
para q ue invocas s e e s píritos ou am al diçoas s e inim igos .
pode , um a ve z por dia, rol ar novam e nte os dados de um
Um dos m uitos am ul e tos criados por Gw andoya foi o
te s te q ue não te nh am obtido s uce s s os . O novo
“de do m al dito”, com pos to pe l as falange s da m ão de um
re s ul tado é s om ado aos s uce s s os ante riore s para
m acaco, unidas por um barbante . Quando m os trado a
ve rificar o re s ul tado total . Es ta h abil idade , um a ve z
al guém , o de do m al dito provoca inte ns o m e do e
us ada, s e re nova no próxim o am anh e ce r.
re pul s a, dis traindo o al vo e de ixando-o vul ne ráve l.
O Pre ço: Para q ue a m oe da-fortuna continue a
Re s s onância: Som bria.
traz e r boa s orte , s e u portador pre cis a vis itar um te m pl o
Pode r: Após ativar o de do, o portador pre cis a
ou participar de um ato re l igios o pe lo m e nos um a ve z ao
m os trá-l o ao al vo (um a ação bás ica). O al vo s ofre um a
dia, s e não a s orte da m oe da de s apare ce na m anh ã
pe nal idade de -2 e s ua Ve l ocidade é re duz ida à m e tade .
s e guinte . A s orte re s s urgirá no am anh e ce r s e guinte à
O e fe ito dura dois turnos . O al vo de s te pode r pode
data e m q ue o portador cum prir o re q ue rim e nto.
re s is tir, te s tando Es pírito (dificuldade 8). Cada s uce s s o
Notorie dade : 3 (+ 1,5 dados ). Em bora raros ,
re duz a duração do e fe ito e m um turno. Se dois ou m ais
e s te s arte fatos s ão re l ativam e nte s im pl e s e be m
s uce s s os fore m obtidos , o al vo não é afe tado.
conh e cidos .
O Pre ço: Ativar o arte fato re q ue r um curto rito,
e xigindo um te s te de Pe rs picácia + O cul tis m o
Aliança de Urie l(Níve l1)
(dificul dade 8), com o ação com pl e ta q ue e xige
Criados por ritual is tas do Círcul o de Urie le m
conce ntração. Cas o o pe rs onage m de s conh e ça o rito,
te m pos antigos , e s s e s anéis s ão h oje h e rdados pe l as
el e não pode ativar o arte fato.
novas ge raçõe s de urie l itas , m as m uitos foram
Notorie dade : 1 (s e m bônus ). Em bora a l e nda de
de s truídos ou roubados ao l ongo dos s écul os . As
Gw andoya s e ja conh e cida e m al guns círcul os de
pal avras daq ue l e q ue us a o ane ls oam ve rdade iras , m as
ocul tis m o, e la não é m uito difundida.
s om e nte e nq uanto o portador fal ar a ve rdade . M uitos
urie litas jove ns não conh e ce m o re al pode r de s te s
Cruz Re ve l adora de Cantabria (Níve l3)
anéis , cons ide rando-os ape nas um a tradição de s e us
Um a antiga cruz de prata, a Cruz Re ve l adora foi
anciõe s .
criada por rituais te úrgicos s ancionados pe l os antigos
Re s s onância: Ce l e s tial.
inq uis idore s . Se gundo a h is tória, a cruz foi forjada para
Pode r: O ane lconce de + 1 dado a te s te s de
q ue um padre , Fe rnando de Cantabria, pude s s e
Lábia para conve nce r as pe s s oas a confiare m no
com provar a e xis tência de um a congre gação de
portador, m as s om e nte s e o portador e s tive r s e ndo
e s píritos m al ignos , todos al m as pe nadas e xe cutadas na
s ince ro. Es ta h abil idade pe rm ane ce ativa até o próxim o
fogue ira q ue cons piravam contra a igre ja. Em bora a
am anh e ce r ou até q ue o portador re m ova o ane l .
h is tória não re ve l e a ve racidade das s us pe itas , é dito
O Pre ço: Um ponto de Gl adius pre cis a s e r gas to
q ue o padre , e todos os q ue us aram a cruz após e l e,
para ativar o pode r do arte fato.
pas s aram a te m e r as re ve l açõe s caus adas pe lo arte fato.
Notorie dade : 2 (+ 1 dado). Es s e s anéis s ão
Re s s onância: Som bria.
re lativam e nte conh e cidos , m as ne m todos q ue já
Pode r: Em punh ada e ativada, a cruz re ve l a ao
ouviram fal ar de l es acre ditam em s e u pode r
portador a pre s e nça de fantas m as , e s pe ctros e outras
s obre natural .
e ntidade s da Som bra, m os trando-os de form a ne bul os a,
s obre pos tos à vis ão m undana. A cruz tam bém pe rm ite
A Adaga de Sabbah (Níve l2)
ouvir os s us s urros dos m ortos . Es ta h abil idade pe rdura
É dito q ue e s ta adaga foi confiada por H as s am
por um a ce na.
Ibn Sabbah , o l e ndário l íde r da s e ita dos h as h as h in, os
O Pre ço: Ativar a cruz e nvol ve um a curta
as s as s inos s agrados de Al am ut, a um de s e us s e rvos .
oração. Com o ação bás ica, o pe rs onage m te s ta
Se gundo a h is tória, o s e rvo, um as s as s ino h abil idos o,
Pe rs picácia + O cul tis m o (dificuldade 8). Contudo,
te ve a m is s ão de as s as s inar o fil h o m ais ve lh o de um
ativar a cruz tam bém e xige um te s te de s anidade do
dos l íde re s turcos daq ue l a época. A pe dido do
portador (dificul dade 7). Cas o fal h e , o pe rs onage m
as s as s ino, um fe itice iro h as h as h in e ncantou a adaga
adq uire um a fobia contra a própria cruz . Cada nova
para q ue s e tornas s e ainda m ais m ortal . A m is s ão fora
fal h a aum e nta a inte ns idade da fobia e m um .
be m -s uce dida, m as , na fuga, o as s as s ino foi
Notorie dade : 5 (+ 3 dados ). A fam a da cruz é
confrontado por guardas e m orto. A adaga pe rte nce u a
grande , e m uitos h is toriadore s já ouviram fal ar de l a.
vários donos a partir de e ntão, e m uitas vidas foram
Poucos s abe m , contudo, q ue o pavor q ue tom a s e us
ARTEFATO S E XEM PLARES 13
portadore s é caus ado pe l a própria cruz , e não pe l
as orige m à l e nda do graal , m as provave l m e nte a ve rdade
re ve l
açõe s traz idas por e l
a. é e xatam e nte o opos to. A própria h is tória do re i pode
s e r um e xage ro ou al e goria para a orige m do cál ice . De
M anto Ne gro (Níve l3) q ual q ue r form a, a h is tória de s te arte fato é conh e cida o
Us ado por as s as s inos de cul tos de m oníacos , s uficie nte para s e r pos s íve lide ntificá-l
o.
e s s e m anto não te m um nom e próprio, m as é conh e cido
e te m ido por m uitos ocul tis tas . Al guns de m onol ogis tas O Re vól ve r do Diabo (Níve l4)
de fe nde m q ue a orige m dos m antos é infe rnal , te ndo É dito q ue um dia, Th om as H arrow (ou M arcus
s ido confe ccionados por al m as conde nadas para Ande rs on Sm ith , de pe nde da ve rs ão da l e nda) jurou
de m ônios de um a cas ta ch am ada “Angrae ”. De al gum a vingar a m orte de s ua fam íl ia, e para is s o prom e te u ao
form a, e s s e s m antos às ve z e s s ão traz idos ao pl ano diabo s ua al m a. O diabo e ntão e ntre gou a H arrow s e u
m ate riale dados com o pre s e nte s a infe rnal is tas . re vól ve r, avis ando-l h e q ue , no m om e nto e m q ue o
Re s s onância: Infe rnal . as s as s ino de s ua fam íl ia fos s e m orto, a al m a de H arrow
Pode r: Es te m anto te m dois pode re s . O prim e iro, s e ria l e vada ao infe rno. H arrow pas s ou os próxim os
s e m pre ativo, conce de + 1 dado a te s te s de Furtividade cinco anos pe rs e guindo o as s as s ino. Ne s te pe ríos o,
do portador, de s de q ue e l e vis ta o m anto e pe rm ane ça de z e nas de al m as foram e ntre gue s ao Infe rno pe l as
nas s om bras . A s e gunda h abil idade pre cis a s e r ativada, bal as do re vól ve r am al diçoado.
e conce de + 1 à Abs orção do portador por um a ce na. Se gundo a h is tória, após cinco anos , H arrow
O Pre ço: Aq ue l e q ue ve s te o m anto pre cis a faz e r de s is tiu da vingança, conh e ce ndo um a nova m ul here
um te s te de s anidade (dificul dade 6). Es te te s te s ó fixando-s e com um novo nom e . Um dia, o diabo ve io
pre cis a s e r fe ito um a ve z por dia (contado a partir do cobrar-l h e a dívida, m as H arrow o q ue s tionou, diz e ndo
am anh e ce r), no m om e nto e m q ue o m anto é ve s tido. q ue não m atara o as s as s ino de s ua fam íl ia. Então, o
Cas o fal h e , o pe rs onage m ganh a o traum a de obs e s s ão diabo riu, re ve l ando q ue o as s as s ino m orre ra de
(e vitar l uz s ol ar). A cada nova fal h a, o traum a aum e nta tube rcul os e naq ue l e dia, e q ue o trato diz ia ape nas q ue
e m inte ns idade . a al m a de H arrow iria para o Infe rno no dia e m q ue o
Em adição, para ativar a s e gunda h abil idade as s as s ino m orre s s e , não im portava a form a da m orte .
(Abs orção e xtra), o portador faz um pe q ue no rito Naq ue l e dia, o dia e m q ue H arrow s e cas aria
infe rnal , com o ação bás ica. Te s ta-s e Pe rs picácia + novam e nte , e l e de s apare ce u por com pl e to. Diz e m ,
O cul tis m o (dificul dade 8) e gas ta-s e um ponto de contudo, q ue o re vól ve r am al diçoado pe l o diabo foi
Gl adius . de ixado para trás , para q ue m ais al m as fos s e m l e vadas
Notoridade : 2 (+ 1 dado). Em bora raros e pouco ao Infe rno através de l e.
com e ntados , e s s e s m antos s ão m e ncionados e m al guns Re s s onância: Infe rnal .
livros de ocul tis m o, e al
guns de s bravadore s do ocul to já Pode r: O Re vól ve r do Diabo (cons ide rado um
s e de pararam com s e us s om brios portadore s . re vól ve r pe s ado) te m duas h abil idade s . A prim e ira,
s e m pre ativa, adiciona + 1 dado aos ataq ue s re al iz ados
O Cál ice de Sch ie h al lion (Níve l4) com o re vól ve r. A s e gunda, q ue pre cis a ativada
Confundido ocas ional m e nte com o graal ou (incons cie nte m e nte , ve ja adiante ) aum e nta o dano da
outros cál ice s m itol ógicos , o Cál ice de Sch ie h al l
ion é arm a e m dois pontos e m m ortais q ue s e jam atingidos
um a re l íq uia antiga. O s de s e nh os nos re l e vos do cál ice pe l os dis paros do re vól ve r (dano bás ico total7). Es s a
us am te m as pagãos , incl uindo a ce na de um a atividade s e gunda h abil idade pe rm ane ce ativa por um a ce na.
s e xuals upe rvis ionada por fadas e e ntidade s da fl ore s ta. O Pre ço: Ao e m punh ar o Re vól ve r do Diabo, o
A h is tória m ais fam os a s obre o Cál ice de Sch ie h al lion portador pre cis a faz e r um te s te de s anidade (dificul dade
diz q ue um re i antigo de Dun Ch ail le ann, para s al var a 6). Es s e te s te s ó pre cis a s e r fe ito um a ve z por dia. Se
vida de s e u fil h o, e nviou s e us m ais bravos h om e ns para fal h ar, o pe rs onage m adq uire Com pul s ão e m m ante r o
a col ina das fadas , Sch ie h al l ion. Lá, os gue rre iros re vól ve r cons igo e s e m pre us á-l o para s e de fe nde r.
pas s aram por dive rs os te s te s ante s q ue fos s e m l e vados , Es s a com pul s ão avança e m s e ve ridade a cada nova
pe l as fadas , a um pode ros o druida. Em troca de um a fal h a.
vida, o druida ace itou criar o Cál ice . O m ais bravo Em adição, a s e gunda h abil idade do re vól ve r é
gue rre iro do grupo ofe rtou s ua vida, m as o druida dis s e ativada incons cie nte m e nte , q uando o portador apontar o
q ue e ra o dire ito das fadas e s col h e re m . O Cál ice foi re vól ve r com a inte nção de m atar. Ne s s e m om e nto, e l e
le vado de vol ta ao re i, e us ado para m ante r s e u fil ho pre cis a faz e r um novo te s te de s anidade (dificul dade 8).
vivo até q ue e l e s e re cupe ras s e . Contudo, o re i m orre u Se fal h ar, e le adq uire um a obs e s s ão (não pe rm itir q ue
para q ue o fil h o vive s s e . aq ue l a pe s s oa viva ou q ue q ual q ue r um o im pe ça de
Re s s onância: El e m e ntal . m atá-l a). Cada nova fal h a inte ns ifica a gravidade de s s a
Pode r: Quando ativado, o cál ice conce de , ao obs e s s ão.
próxim o q ue de l e be be r, o dom da cura. O al vo é Notorie dade : 2 (+ 1 dado). Em bora a l e nda s e ja
re cupe rado e m três pontos de dano atordoante , ou dois be m conh e cida, e l a não de s cre ve o re vól ve r. O re vól ve r
pontos l e tais (ou um l e tale um atordoante ), ou um ponto te m aparência m undana, e xce to por al gum as pe q ue nas
de dano e ntrópico. O dano é curado a partir dos m arcaçõe s e m s e u cano e e m punh adura.
fe rim e ntos m ais à dire ita na barra de Saúde do
pe rs onage m (prim e iro atordoante , de pois l e tal
, por fim O Ol h o de Íblis (Níve l5)
e ntrópico). Es te arte fato le m bra um pe q ue no ol h o de vidro,
O Pre ço: Um a ofe re nda pre cis a s e r fe ita aos pre s o a um a corre nte . A pupil a do ol h o te m form a de
e s píritos para q ue o cál ice s e ja ativado. Is s o e xige um fe nda, s im ilar ao de um a s e rpe nte , e o “cris tal ino” é
m inuto de conce ntração e um te s te de Pe rs picácia + ave rm e lh ado. Diz e m q ue , s e obs e rvado ate ntam e nte
O cul tis m o (dificul dade 8), be m com o o gas to de um por al guns ins tante s , pode -s e ve r ch am as e m s e u
ponto de Gl adius . inte rior. Na parte pos te rior do gl obo, h á vários
Notorie dade : 3 (+ 1,5 dados ). Al guns ocul tis tas pictogram as de s conh e cidos .
diz e m q ue o Cál ice de Sch ie h al lion pode te r dado É dito q ue o O l h o de Íbl
is foi criado pe l o de m ônio

14 ARTEFATO S : O BJETO S DE PO DER


H ubale us ado por s e us cul tis tas , ch am ados Sh aitanni, M ortal is Arm a (Níve l5)
para corrom pe r os s e rvos m ais próxim os do profe ta É dito q ue , e m te m pos antigos , s e re s infe rnais e
M aom é. Contudo, s ob a prote ção do Arcanjo Gabrie le ce l e s tiais l utaram e m grande s confl itos nos de s e rtos da
um a h os te de anjos , M aom é im pe diu os pl anos dos Ás ia. Até h oje , e cos de s te s confrontos ainda ocorre m
cul tis tas , q ue foram pre s os e s e nte nciados à m orte . O próxim os a nós , m as onde não pode m os vê-l os .
Ol h o te ria s ido de s truído, m as e ve ntos re ce nte s O cas ional m e nte , um de m ônio ou anjo de s truído de ixa
apontam para a re de s cobe rta de arte fatos s im il are s no no pl ano te rre no um a arm a, e m ge ralcortante , com o
orie nte m édio. um a e s pada ou adaga. Es te s ite ns de pode r, ch am ados
Re s s onância: Infe rnal . M ortal is Arm a por alguns ce l
e s tiógrafos e
Pode r: O portador do arte fato de ve , com o ação de m onol ogis tas , e s tão e ntre os arte fatos m ais
bás ica, faz e r um te s te de Caris m a + Intim idação procurados pe l os ocul tis tas e caçadore s de m ons tros
(dificul dade Pe rs e ve rança do al vo + 3). O al vo pre cis a q ue s abe m de s ua e xis tência.
e s tar na pre s e nça do pe rs onage m e o arte fato de ve Re s s onância: Ce l e s tialou infe rnal .
e s tar vis íve l . Cas o obte nh a s uce s s o, o al vo é dom inado Pode r: Es ta arm a pare ce guiar as m ãos do
pe l o arte fato e , até o am anh e ce r s e guinte , obe de ce rá portador, atacando ce rte iram e nte . Todos os ataq ue s
aos com andos do portador, com o m áxim o de e ficiência. fe itos com um a M ortal is Arm a re ce be m um bônus de + 1
Com andos dados não pode m s e r obviam e nte dado.
pre judiciais ou s uicidas , ou o al vo não os obe de ce rá. Em adição, a arm a te m um pode r s e cundário
Cas o o com ando vá contra os inte re s s e s m ais íntim os q ue , q uando ativado, faz a l âm ina da arm a e m itir um
ou a m oral idade do al vo, ou cas o o col oq ue e m pe rigo, bril h o q uas e incande s ce nte . Ao ativar e s te pode r, pe l o
el e te m o dire ito de re s is tir (ve ja Us ando Gl adius , pg. 63- re s to da ce na, a arm a agravará danos caus ados contra
64 do Livro de Re gras ). O al vo s e guirá as orde ns do criaturas s obre naturais de q ual q ue r tipo: s e a arm a
pe rs onage m com o m e l h or de s ua h abil idade , m as a caus a norm al m e nte danos l e tais , e le s pas s am a s e r
q ual q ue r m om e nto e m q ue os com andos confl itare m e ntrópicos . Se caus a danos atordoante s , e l e s pas s am a
com s ua nature z a, e l e pode rá te ntar re s is tir. s e rl e tais .
Se re s is tir com s uce s s o, o al vo s e l ivra do O Pre ço: Se a M ortal is Arm a for de orige m
dom ínio e não pre cis a m ais obe de ce r a com andos ce l e s tial : a arm a pe rde o pode r até o am anh e ce r
re ce bidos (e m bora pos s a fingir obe de cê-l os ). Vítim as s e guinte s e o portador as s as s inar q ual q ue r s e r por
de s s e pode r s e l e m brarão do q ue fiz e ram e nq uanto de s control e ou frie z a, s e m atar um m ortal(não im porta
e s tavam s ob dom ínio, e m bora te nh am a te ndência de se el e m e re cia a m orte ou não) ou s e a arm a for
racional iz ar os m otivos de obe de cido as orde ns e m punh ada por m otivos e goís tas . Em adição, para
re ce bidas . ativar o s e gundo pode r da arm a (agravam e nto de dano),
Es te pode r afe ta m ortais e s e re s s obre naturais o portador pre cis a gas tar um ponto de Gl adius e , com o
com inte l igência e al m a (e s píritos e m ons tros inum anos ação com pl e ta q ue e xige conce ntração, te s tar
s ão im une s ), e xce to de m ônios e anjos . Pe rs picácia + O cul tis m o (dificul dade 8). O s e gundo
O Pre ço: A cada ve z q ue us ar o O l h o de Íbl is , o pode r não pode s e r ativado s e o portador tive r q ue brado
pe rs onage m pre cis a gas tar um ponto de Gl adius e faz e r um dos pre ce itos do arte fato.
um te s te de s anidade (dificul dade 9 ). Cas o fal he, o Se a M ortal is Arm a for de orige m infe rnal : um a
pe rs onage m adq uire um a com pul s ão (“m ante r o ol ho ve z por dia, ao e m punh ar a arm a, o portador do arte fato
cons igo a todo ins tante e nunca de ixar ninguém tocá- pre cis a faz e r um te s te de s anidade (dificul dade 6). Se
lo”) ou um a obs e s s ão (“s e rvir a q ue m l h e pre s e nte ou o fal h ar, e l e adq uire a com pul s ão por de rram ar s angue ,
Ol h o de Íbl is da m e lh or m ane ira pos s íve l ”). A cada nova s e ja o s e u próprio ou o de outros . A cada fal ha
fal h a, um novo traum a é adq uirido, ou a gravidade de adicional , a com pul s ão s e agrava. Em adição, para
um de s s e s traum as é inte ns ificada. ativar o s e gundo pode r da arm a, o portador pre cis a
Notorie dade : 2 (+ 1 dado). O O l h o de Íbl is ainda gas tar um ponto de Gl adius e faz e r um te s te de
não é m uito conh e cido, s e ndo um a l e nda obs cura do s anidade (dificul dade 9 ) para e vitar ganh ar ou agravar a
Is lã. Contudo, o re ce nte apare cim e nto de novos O l h os com pul s ão l is tada acim a.
e s tá com e çando a aum e ntar a notorie dade de s te Notorie dade : 1 (Se m bônus ). Poucos m ortais
Arte fato. re al m e nte com pre e nde m a im portância de s s as arm as .
O s q ue conh e ce m as h is tórias s obre e s s e s arte fatos
ne m s e m pre crêe m ne l as . M ortal is Arm a s ão tão raras
no pl ano te rre no q ue m uitos as cons ide ram s im pl es
le ndas .

ARTEFATO S E XEM PLARES 15

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