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UH Artefatos
UH Artefatos
O bjetos de Poder
PO R TIAGO JO SÉ “D EICIDE ” G ALVÃO M O REIRA
Criação de A rtefatos
Quando o Narrador ou um jogador pl ane ja um corrom pe r ou s ugar as forças do am bie nte , re fl e tindo
novo arte fato, e le de ve com e çar com a pe rgunta: “o q ue corrupção ou de s truição.
ele é capaz de faz e r”?É a partir daí q ue o proce s s o s e As q uatro form as de re s s onância s ão:
inicia, pois o pode r de um arte fato de fine todo o Ce l e s tial: Ch am ado tam bém de “m ana branco”,
proce s s o de s ua criação. é o pode r da re novação e fortal e cim e nto. Es s a
re s s onância é e ncontrada onde h á l uz , tranq üil idade e
PASSO 1: R ESSO NÂNCIA paz , e al im e ntada por e m oçõe s cal m as , m as e m ge ral
Se pudés s e m os ve r o m undo com o e l e re al m e nte pos itivas . Arte fatos ce l e s tiais us am re pre s e ntaçõe s
é, e s taríam os im e rs os num oce ano de e ne rgia criativa e re l igios as ou l um inos as , e e m ge ral s ão fe itos de
de s trutiva, q ue s e re nova cons tante m e nte . Es s a m ate riais q ue re fl e te m ou re fratam a l uz , com o pe dras
“q uinte s s ência”, “vis arcana” ou “m ana” é a força pre cios as ou m e tais pol idos .
invis íve lm ante ne dora da re al idade , s obre as q uais os El e m e ntal : Tam bém “m ana vibrante ”, é a
bl ocos da Criação s e apóiam . e ne rgia da vida e dos e l e m e ntos . Es s a re s s onância é
Tudo o q ue e xis te no unive rs o inte rage com a e ncontrada onde h á vida s e l vage m e e l e m e ntos naturais
e ne rgia prim ordial , faz e ndo-a re s s oar com os e l e m e ntos e m abundância, e al im e ntada por atos e s e ntim e ntos
e xis te nte s . Es s a “re s s onância” é o q ue al im e nta os inte ns os , pos s íve is s ó através da vida. Arte fatos
e s píritos da nature z a e o q ue pe rm ite a re al iz ação de e l e m e ntais e m ge rals ão fe itos de m ade ira ou pe dra e
m agia. Em bora cada cois a e xis te nte re s s oe de um a têm form as re l acionadas a anim ais e pl antas , ou parte s
m ane ira dife re nte , afinal a pre s e nça de um pe ixe é de l es.
dife re nte da pre s e nça de um fruto, é pos s íve lcl as s ificar Infe rnal : Conh e cida com o “m ana ne gro”, é a
a re s s onância e m q uatro cate gorias am pl as : ce l e s tial, re s s onância da de s truição e corrupção. Es s a força é
el e m e ntal , infe rnale s om bria. e ncontrada onde h á e s curidão, viol ência e dor, e
Cada arte fato us a al gum a form a de re s s onância al im e ntada por e m oçõe s ne gativas e inte ns as , com o
com o fonte de s e u pode r. Por caus a dis s o, a aparência de s e s pe ro e ódio. Arte fatos infe rnais têm form as q ue
do arte fato tam bém pre cis a e s tar conce itual m e nte l igada profanam corpos e re l igiõe s ou q ue provocam as co e
a e s s a re s s onância: um obje to profano não pode s e re pul s a, e e m ge rals ão de m ate riais pe s ados e e s curos ,
dis farçar de ite m s agrado, ou não irá canal iz ar q ue abs orve m a l uz .
re s s onância de form a apropriada. Em ge ral , q uando um Som bria: Tam bém “m ana cinz e nto”, é a e ne rgia
obje to te m um a form a inapropriada, s e u pode r te nde a da m orte e da de cadência. Es s a re s s onância e xis te
CRIAÇÃO DE ARTEFATO S 3
onde h á m orte , putre fação, e s tagnação, doe nça ou Níve l 5: O ite m é capaz de criar um e fe ito
pol uição, s e ndo al im e ntada por atos e s e ntim e ntos cl
aram e nte s obre natural , com o e xpl odir e m ch am as ou
cal m os , m as ne gativos , e m e s pe cialo m e do e a tris te z a. dar a s e u portador h abil
idade s s obre -h um anas .
Arte fatos s om brios têm form as q ue l e m bram a m orte ou
m e do, com o crânios , os s os , árvore s re s s e q uidas e PASSO 3: O PREÇO (G ATILH O S)
s ím bolos fune rários , e e m ge rals ão fe itos de pe dra Pode r e xige um pre ço, nada ne s s e m undo (ou
pol ida, pe le , couro ou os s os . Al ém ) é gratuito. O níve l de pode r de um arte fato
tam bém de te rm ina o cus to q ue o s e u portador pre cis a
PASSO 2: PO TÊNCIA (NÍVEL) pagar para us á-l o. Al guns arte fatos têm um cus to dire to
A Potência de um arte fato é o q uão pode ros o é o e óbvio (pontos de Gl adius , por e xe m pl o), e nq uanto
ite m . Ela de te rm ina o níve lde pode r (ou s om a de níve is outros e xige m um pagam e nto invis íve l , afe tando a
de pode re s , s e tive r m ais de um ), as s im com o o pre ço a s anidade ou m oral idade de s e u portador.
s e r pago, l ite ral ou m e taforicam e nte , para q ue e s s e A potência do arte fato de finirá não s ó o níve lde
pode r s e ja us ado. Adiante , h á um a s érie de guias para pode r do m e s m o, m as o níve ltotalde gatil h os (ve ja
s e de te rm inar o níve lde pode r de um obje to, m as a adiante ) q ue o ite m e xigirá. Gatilh os , com o pode re s , s ão
idéia é bas icam e nte a s e guinte : fixos para cada arte fato, s e ndo de finidos e m s ua
Níve l1: O pode r do ite m s e m anife s ta de form a criação. Al guns ite ns , porém , pode m te r vários
invis íve l, afe tando o m undo de m ane ira coincide nte e de conjuntos de gatil h os condicionais , de acordo com a
difícilde te cção. M e s m o o portador do ite m pode não te r s ituação.
ce rte z a de s ua e ficácia.
Níve l 2: O ite m afe ta fracam e nte a re al idade PASSO 4: H ISTÓRICO
fís ica. Sua m anife s tação pode s e r invis íve l , até pare ce r Criar um arte fato e xige m ais do q ue ape nas
coincide nte para al guém q ue a obs e rva, m as um a de finir s e us pode re s e gatil h os : todo obje to de pode r
pe s s oa q ue s aiba o q ue e s tá procurando pode rá notar te m um a orige m e um a h is tória, e a notorie dade q ue os
q ue o obje to e s tá m anipul ando a re al idade . acom panh am . O h is tórico de um ite m não pre cis a s e r
Níve l3: O ite m pode re al iz ar pe q ue nos m ilagre s , com pl e xo, m as q uanto m ais rico for, m e l h or. Alguns
de fraca m anife s tação fís ica, m as notáve is àq ue l e s q ue ite ns datam de e ras pas s adas , s obre vive ndo aos
obs e rvam o e fe ito. s écul os e pas s ando por m uitas m ãos . O utros pode m te r
Níve l4: O ite m pode re al iz ar m anipul açõe s q ue s ido criados re ce nte m e nte , para propós itos e s pe cíficos .
provocam pe q ue nas , m as notáve is , al te raçõe s na Ao im aginar s e u arte fato, pe ns e e m q ue s tõe s com o:
re al idade , incl us ive óbvios m il agre s . De s s e níve l e m — Que m o criou?
diante , o us o do pode r do ite m provoca inte rfe rência e m — Por q ue e l e foi criado?
e q uipam e ntos e l e trônicos ou q uím icos , o q ue pode — Por q ue o criador de u a e l e a form a q ue te m ?
ge rar pe q ue nas fal h as e m gravaçõe s . Is s o torna a — Por q uais m ãos e l e pas s ou?
com provação cie ntífica de s s e s fe nôm e nos m ais difícil . — É um ite m notório ou e m ge ralde s conh e cido?
— Que tipos de h is tórias s e contam s obre e s s e
obje to?
Notorie dade : Arte fatos m ís ticos pode m te r
níve is de Notorie dade , um a caracte rís tica e s pe cialq ue
funciona de form a s im il ar ao H is tórico Fam a (pg 54-55
do Livro de Re gras ), conce de ndo dados para te s te s de
ide ntificação e e s tudo do obje to. O níve lde Notorie dade
nada te m a ve r com a Potência do obje to: um obje to
fraco pode s e r fam os o, e nq uanto um a re l íq uia ance s tral
de grande pode r pode s e r re l ativam e nte de s conh e cida.
O s bônus q ue o obje to conce de e m te s te s de
ide ntificação e e s tudo de pe nde m de s e u níve l de
Notorie dade :
Níve l0: O bje to é de s conh e cido, não pode ndo s e r
ide ntificado, s om e nte e s tudado.
Níve l 1: Se m bônus , m as o obje to pode s e r
ide ntificado.
Níve l2: + 1 dado
Níve l3: + 1,5 dados
Níve l4: + 2 dados
Níve l5: + 3 dados
PO DERES 5
BÔNUS EM APTIDÕES atordoante s , de pois l e tais , por fim e ntrópicos ). Es ta
Re s s onância: Em ge ral , ce l
e s tial
, infe rnal ou h abilidade e s tá s e m pre ativa, a m e nos q ue o arte fato
el e m e ntal. te nh a um gatil h o q ue e xija ativação. Ne s s e cas o, a
De s crição: Ce rtos arte fatos conce de m a s e u h abilidade pe rm ane ce ativa até o am anh e ce r s e guinte .
portador ajuda s obre naturale m açõe s e s pe cíficas .
Sis te m a: O arte fato conce de ce rto bônus às D ANO S E SPECIAIS
paradas de dados do portador. Em ge ral , e s te pode r Re s s onância: De pe nde , varia com o tipo de
e s tá s e m pre ativo, a m e nos q ue o arte fato te nh a al gum criatura q ue o arte fato afe ta.
gatil h o q ue e nvol va s ua ativação. Ne s s e cas o, a De s crição: Ce rtas arm as -arte fato s ão
ativação pe rm ane ce até o próxim o am anh e ce r. cons truídas para s e de s truir e ntidade s s obre naturais .
Níve is : O níve l do arte fato de fine o bônus Al gum as de l as s ão vol tadas a fe rir criaturas e s pe cíficas ,
conce dido pe l o m e s m o. Contudo, o bônus e xato e nq uanto outras de s troe m q ual q ue r e ntidade
de pe nde da util idade do arte fato. Para um arte fato q ue paranorm al . A m aioria de s s e s arte fatos é cons tituída por
conce de o bônus ape nas e m s e u m anus e io (um a arm as brancas , m as ocas ional m e nte s urge um a
e s pada q ue auxil ia s e u portador nos ataq ue s ), ou e m e s cope ta ou re vól ve r e ncantado com talpode r.
te s te s de ce rta Aptidão s om e nte s ob circuns tâncias Níve l : De pe nde ndo do níve l de s te pode r, o
lim itadas (por e xe m pl o, te s te s de Prontidão para arte fato s e com porta de form a dife re nte . Contudo,
de te ctar e m bos cadas ), us e a s e guinte progre s s ão: arm as q ue dis param projéte is , com o arcos ou pis tol as ,
Níve l1: + 1 dado e xige m um níve la m ais do q ue o l is tado abaixo (por
Níve l2: + 1,5 dados e xe m pl o, um pode r de níve l dois , s e us ado num a
Níve l3: + 2 dados pis tol a, s e ria cons ide rado de níve l três ). Es s as
Níve l4: + 2,5 dados h abil idade s pre cis am s e r ativadas cons cie nte m e nte , e o
Níve l5: + 3 dados e fe ito pe rdura por um a ce na.
Por outro l ado, s e o arte fato conce de bônus e m Níve l 1: A arm a caus a dois pontos de dano
todos os te s te s de um a Aptidão, s e m re s triçõe s , us e a adicional (do m e s m o tipo norm al m e nte caus ado) e m
progre s s ão a s e guir: criaturas s obre naturais de tipo e s pe cífico (por e xe m pl o,
Níve l2: + ½ dado ape nas e m vam piros ou ape nas e m l obis om e ns ).
Níve l3: + 1 dado Níve l 2: A arm a caus a dois pontos de dano
Níve l4: + 1,5 dados adicionale m criaturas s obre naturais , inde pe nde nte de
Níve l5: + 2 dados tipo. Al te rnativam e nte , o dano e xtra é caus ado ape nas
e m s e re s m undanos e m ortais (pe s s oas com uns ,
CURA fe itice iros e outras pe s s oas com h abilidade s
Re s s onância: El e m e ntalou ce l e s tial . s obre naturais ).
De s crição: Es te arte fato é capaz de prove r cura. Níve l 3: A arm a caus a dois pontos de dano
Re l íq uias fracas pode m ace l e rar o proce s s o naturalde adicional e m q uais q ue r criaturas , m e s m o s e re s
re cupe ração, e nq uanto obje tos de grande pode r m undanos .
re al iz am ve rdade iros m il agre s , fe ch ando fe rim e ntos e Níve l3: A arm a caus a agravação de danos e m
re s taurando s aúde e m s e gundos . criaturas de tipo e s pe cífico. Por “agravação”, cons ide ra-
Níve l : Na ve rdade , de pe nde ndo do níve lde s te s e q ue a arm a caus a danos l e tais , s e s e u dano
pode r, o arte fato pode funcionar de form as be m norm al m e nte for atordoante , ou danos e ntrópicos , s e
dife re nte s . Contudo, q uanto m aior o níve l , m ais óbvio é s e u dano for norm al m e nte l e tal. Note q ue ce rtas
o e fe ito de cura. criaturas às ve z e s am e niz am danos de tipo e s pe cífico:
Níve l2: A pos s e do arte fato re duz pe l a m e tade o m ortos -vivos cons ide ram dano por pe rfuração
te m po natural de re cupe ração de fe rim e ntos do atordoante , e não l e tal, l ogo um a l ança e ncantada
portador. Es ta h abil idade e s tá s e m pre ativa, a m e nos caus aria ne l e s dano l e tal , e não e ntrópico.
q ue o arte fato te nh a um gatil h o q ue e xija ativação. Níve l 4: A arm a caus a agravação de danos
Ne s s e cas o, a h abil idade pe rm ane ce ativa até o ape nas e m criaturas s obre naturais , inde pe nde nte de
am anh e ce r s e guinte . tipo, ou ape nas e m s e re s m undanos .
Níve l3: Quando é us ado (o q ue e xige ativação Níve l5: A arm a caus a agravação de danos e m
cons cie nte ), o arte fato am e niz a um níve lde fe rim e nto q uais q ue r criaturas , m e s m o s e re s m undanos .
do portador. “Am e niz ar” trans form a um níve ls ofrido de
dano e ntrópico e m l e tal, um níve ll e tale m atordoante , D ESTINO E S O RTE
ou re m ove um fe rim e nto atordoante . O dano am e niz ado Re s s onância: Qual q ue r um a.
é s e m pre o q ue e s tá m ais à dire ita na barra de Saúde De s crição: A pos s e de s te obje to traz boa s orte a
do pe rs onage m , s e guindo a orde m norm al (prim e iro s e u portador. O m odo com o a s orte s e m anife s ta
atordoante s , de pois l e tais , por fim os e ntrópicos ). de pe nde da re s s onância do obje to: um arte fato infe rnal
Níve l4: Quando é us ado (o q ue e xige ativação pode traz e r s orte através do infortúnio al h e io, por
cons cie nte ), o arte fato re cupe ra um a das três opçõe s : e xe m pl o.
três pontos de dano Atordoante , dois pontos l e tais (ou Sis te m a: Es s e pode r é s im ilar ao H is tórico Sorte
um l e tale um atordoante ) ou um único ponto de dano (pg. 58 do Livro de Re gras ), pe rm itindo q ue o pe rs o-
e ntrópico. O dano re cupe rado é s e m pre o q ue pre ce de nage m rol e novam e nte todos os dados q ue não
na orde m norm al(prim e iro atordoante s , de pois l e tais , obtive re m s uce s s o num te s te e s col h ido pe lo jogador. O
por fim e ntrópicos ). novo re s ul tado é adicionado aos s uce s s os originais ,
Níve l 5: A pos s e do arte fato conce de a s e u de te rm inando o re s ul tado total . Is to pode s e r fe ito um
portador re ge ne ração cons tante . El e re cupe ra um ponto núm e ro de ve z e s por dia igualao níve ldo pode r. A s orte
de dano atordoante por turno, um ponto l e talpor h ora e s e re nova a cada am anh e ce r, m as não s im ul a outras
um ponto de dano e ntrópico por dia. O s fe rim e ntos s ão h abil idade s do H is tórico Sorte , ne m s e s om a a e l e para
s e m pre re cupe rados na orde m norm al (prim e iro re aliz ação de te s te s . Es te pode r e s tá s e m pre ativo, a
m e nos q ue o arte fato te nh a um gatil h o q ue e xija s ua
PO DERES 7
PSIQUISM O h abil idade s s obre naturais para pe rm ane ce re m im pe rce p-
Re s s onância: Qual q ue r um a. tíve is . A criatura pode pe rm ane ce r invis íve ls e , ao us ar
De s crição: Es te arte fato pe rm ite ao s e u portador o pode r, obtive r m ais s uce s s os q ue o níve ldo arte fato.
re produz ir h abil idade s ps íq uicas . Níve l5: Pe rm ite ve r criaturas de q ual q ue r tipo
Sis te m a: O pode r do arte fato te m q ue s e r q ue e s te jam us ando h abil idade s para não s e re m
ativado cons cie nte m e nte , e ape nas um us o é pe rm itido pe rce bidas . A criatura pode pe rm ane ce r invis íve ls e , ao
por ativação. Es col h a um pode r e s pe cífico de um a us ar o pode r, obtive r m ais s uce s s os q ue o níve ldo
h abil idade ps íq uica (ve ja De s bravadore s do O cul to arte fato.
para cl arividência, ps icom e tria, te l e cine s e e te l
e patia). O
arte fato é capaz de re produz ir ape nas aq ue l e pode r
e s pe cífico, nunca h abil idade s de níve l infe rior ou Gatilhos
s upe rior. O s s ábios ou prude nte s com pre e nde m q ue pode r
Níve l : O níve l do pode r ps íq uico e s col h ido s e m pre te m um pre ço; q uando e s te pare ce baixo
de te rm ina o pode r do arte fato. de m ais , e ntão provave l m e nte h á um cus to invis íve l . Já
Níve l3: Re produz um a h abil idade ps íq uica de os arrogante s e tol os não s e im portam : e l es se
níve lum . e ntre gam às prom e s s as de pode r, não ve ndo o te rríve l
Níve l4: Re produz um a h abil idade ps íq uica de cus to q ue s e rá im pos to às s uas m e nte s e al m as .
níve ldois . Gatil h os s ão, e m te rm os de re gras , o cus to a s e r pago
Níve l5: Re produz um a h abil idade ps íq uica de para s e de s frutar do pode r de um arte fato. El e s s ão um a
níve ltrês . form a de e q uil íbrio, a ine vitáve lfonte de e ne rgia q ue os
arte fatos pre cis am para funcionar.
PRO TEÇÃO CO NTRA O S O BRENATURAL Sis te m a: Norm al m e nte , um arte fato e s tá s e m pre
Re s s onância: Variáve l , e m ge ralopos ta à da ativo ou pre cis a s e r ativado (um a ação l ivre ). Contudo,
criatura contra a q ualo arte fato prote ge rá. os gatil h os im põe m re s triçõe s a e s s a ativação, s e m
De s crição: Es te arte fato prote ge s e u portador el e s , o pode r do arte fato s im pl e s m e nte não funciona.
contra as m anipul açõe s e pode re s de de te rm inadas Cada arte fato é único: dois obje tos com o m e s m o pode r
criaturas s obre naturais . pode m te r form as , re s s onâncias e gatilh os
Sis te m a: Es tas prote çõe s s ão s im il are s aos com pl e tam e nte dife re nte s . O totalde níve is de gatil h os
am ul e tos criados por rituais (ve ja Am ul e to contra de um arte fato pre cis a s e r no m ínim o igualao s e u total
Es píritos , pg. 84 de De s bravadore s do O cul to). de níve is de pode re s . Logo, s e um arte fato te m Potência
Enq uanto portar o arte fato, o pe rs onage m adiciona um 3, e l e te rá três níve is de pode r e três níve is de gatil h os .
val or às dificul dade s de pode re s s obre naturais q ue Você pode m is turar gatil h os com o ach ar m e l h or.
te nte m afe tar dire tam e nte s e u corpo, m e nte ou al m a. Al guns probl e m as para s e de te rm inar gatil h os
Contudo, s ó os pode re s de um tipo de criatura s obre na- pode m s urgir s e você m is turar pode re s de dife re nte s
turals ão bl oq ue ados . O s be ne fícios de s ta h abil idade nature z as . Por e xe m pl o, s e o arte fato tive r dois ou m ais
não s e acum ul am com os de am ul e tos criados através pode re s q ue norm al m e nte s ão “s e m pre ativos ”, e ntão os
de rituais para o m e s m o propós ito. Ao contrário de gatil h os ativam todos os pode re s ao m e s m o te m po.
am ul e tos , contudo, é pos s íve l com binar dife re nte s Contudo, s e o arte fato contive r pode re s q ue pre cis am
arte fatos para prote ção contra dife re nte s criaturas , ou s e r ativados a cada us o, e ntão é m e l h or dividir os
te r um arte fato cuja prote ção e s te nde a m ais de um a gatil h os e ntre e l e s , de form a q ue cada pode r te nh a um a
criatura (com binando dife re nte s us os de s ta h abil idade ). com binação própria de gatil h os igualao s e u níve l .
Arte fatos q ue prote ge m contra o m e s m o tipo de criatura
não têm e fe itos cum ul ativos , porém . CO NH ECIM ENTO M ÍSTICO
Ao criar um arte fato com e s te pode r, você Al guns arte fatos não têm a capacidade de iniciar
pre cis a e s col h e r o tipo afe tado de criaturas : m ortos - s uas proprie dade s m ís ticas s oz inh os : e l e s pre cis am s e r
vivos , s e re s e s pirituais , de m ônios , anjos , l icantropos , al im e ntados por um rito. Es te rito pode s e r al go s im pl es,
e tc. Es te pode r e s tá s e m pre ativo, e xce to s e o arte fato com o rim as , oraçõe s , cançõe s , ge s tos ou outros atos
tive r um gatil h o q ue e xige ativação; ne s s e cas o, o pode r rápidos . Contudo, ce rtos gatil h os , m ais com pl e xos ,
é ativado até o am anh e ce r s e guinte . pode m e xigir um a ce rim ônia be m m ais de m orada e
Níve is : O níve l de te rm ina o m odificador de intrincada, às ve z e s de pe nde ndo até de com pone nte s
dificul dade conce dido pe l o pode r: e xtras , com o ince ns o, s ím bol os s agrados e outros
Níve l1: + 1 el e m e ntos e s pe cíficos . Al ém de tom ar te m po para a
Níve l3: + 2 ativação, o rito e xige pre cis ão e conh e cim e nto, pode ndo
Níve l5: + 3 fal h ar nas m ãos de um a pe s s oa de s pre parada.
Com um em: Arte fatos ce rim oniais ou
VER O INVISÍVEL cons truídos para q ue s e u pode r não fos s e us ado por
Re s s onância: Qual q ue r um a. q ual q ue r um . Às ve z e s , a form a do arte fato pode dife rir
De s crição: Es te arte fato dá ao portador a do ide alde s ua re s s onância, e xigindo o rito para q ue o
h abil idade de ve r e ntidade s invis íve is . obje to m e l h or acum ul
e as e ne rgias apropriadas .
Sis te m a: De pe nde do níve l . A h abilidade de ve r Sis te m a: É pre cis o conh e ce r o rito ce rto, ou a
o invis íve l pre cis a s e r ativada cons cie nte m e nte e ativação s e torna im pos s íve l . Com o parte do rito, o
pe rdura por um a ce na. pe rs onage m pre cis a te s tar Pe rs picácia + O cul tis m o
Níve is : O níve lde pode r de te rm ina com o e s s a (dificul dade 8) para ativar o arte fato. O níve ldo gatil ho
h abil idade funciona: de te rm ina o tipo de ação (e q uanto te m po tom a) para o
Níve l 3: Pe rm ite ve r fantas m as ou e s píritos rito s e r fe ito:
(e s col h a um tipo ape nas ) q ue e s te jam no m undo Níve l1: Ação Bás ica.
m ate rial , m as e tére os . Níve l2: Ação com pl e ta q ue e xige conce ntração.
Níve l 4: Pe rm ite ve r criaturas de um tipo Níve l3: Ação com pl e ta q ue e xige conce ntração
e s pe cífico (vam piros , de m ônios , e tc.) us ando (um m inuto).
CUSTO DE ATIVAÇÃO
Alguns arte fatos pe nal iz am a vontade do
portador, dre nando s e u ânim o e de ixando s ua m e nte
e xaus ta. Ironicam e nte , e s te s obje tos de pode r
cos tum am s e r os m ais s e guros , vis to q ue o e s forço
m e ntalq ue e xige m tam bém prote ge s e us portadore s de
outros e fe itos daninh os da m agia contida no ite m .
Com um e m : Arte fatos ce l e s tiais , e s pe cial
m e nte
os criados para não s e re m abus ados .
Sis te m a: Ativar o arte fato im pl ica e m gas to de
ponto de Gl adius igual ao níve l do gatil h o. Al guns
arte fatos dre nam e s s e cus to à força, e nq uanto outros
e xige m e s forço m e ntal cons cie nte do portador.
Fe itice iros pode m us ar pontos de Re s s onância, e anjos
e de m ônios pode m us ar pontos de Al m a ao invés de
Gl adius , s e as s im de s e jare m . Al ém dis s o, al guns
arte fatos cons truídos por de m ônios , anjos ou outros
s e re s s obre naturais pode m s e r fe itos para s ó ace itare m
s uas e ne rgias e s pe ciais , as s im im pos s ibil itando m ortais
G ATILH OS 9
s uge s tõe s , m as s inta-s e a vontade para de finir outras
pos s ibilidade s .
Ce l e s tial : Locais m undanos : igre jas , te m pl os ,
locais de re fl e xão, cal m os e il um inados pe l o s ol ;
Situaçõe s m undanas : atos de fé, ce rim ônias re l igios as , Gatilhos Condicionais
corre nte s de paz e pe ns am e nto pos itivo; Locais Alguns Arte fatos , e m e s pe cialos criados por
e xtre m os : nodos ce l e s te s ; Situaçõe s e xtre m as : grande s de m ônios e fe itice iros , têm gatil h os variáve is para
atos ou ce l e braçõe s de fé. s ituaçõe s dife re nte s . Ne s s e cas o, o criador do
El e m e ntal : Locais m undanos : áre as naturais , arte fato de fine q uando o arte fato e xigirá um conjunto
cach oe iras , cl are iras ; Situaçõe s m undanas : atos de gatil h os ou o outro. Cada um dos conjuntos de
s e xuais , pre s e nça de s e ntim e ntos inte ns os e pos itivos ; gatil h os pre cis a totaliz ar níve is iguais à Potência do
Locais e xtre m os : nodos ele m e ntais ; Situaçõe s arte fato.
e xtre m as : incêndios , te m pe s tade s e outros e s pe tácul os
naturais .
Infe rnal : Locais m undanos : s ubte rrâne os ou
áre as m arcadas por viol ência. Situaçõe s m undanas : Re s s onância. O pe rs onage m te m de e vitar al gum tipo
pre s e nça de viol ência ou de s e s pe ro; Locais e xtre m os : de s ituação ou l ocal. O arte fato não pode s e r us ado
nodos infe rnais ; Situaçõe s e xtre m as : as s as s inatos , ne s s as condiçõe s ou, s e s e u pode r e s tá s e m pre ativo, a
tortura, e s tupro ou outras viol açõe s s e ve ras à vida. e xpos ição a e s s as condiçõe s pode re m ove r s e u pode r
Som bria: Locais m undanos : ce m itérios , antigos até o próxim o am anh e ce r.
cam pos de batal h a, cas as abandonadas , áre as cal m as Níve l 1: A condição é e xtre m a e bas tante
pe l a m orte ou m e do; Situaçõe s m undanas : fune rais , e s pe cífica (as s as s inar um a pe s s oa).
pre s e nça de tris te z a ou s audade ; Locais e xtre m os : Níve l2: A condição é e xtre m a, m as bas tante
nodos s om brios ; Situaçõe s e xtre m as : pre s e nça de ge nérica (pre s e nciar um as s as s inato).
cadáve re s re ce nte s . Níve l3: A condição é m undana, m as e s pe cífica
(caus ar dor a um a pe s s oa).
E QUILÍBRIO DE FO RÇAS Níve l4: A condição é m undana, m as ge nérica
Ce rtos arte fatos am al diçoam s e us us uários , (pre s e nciar pe s s oas e m dor).
caus ando infortúnios para com pe ns ar os s e us Para m ais idéias , inve rta os e xe m plos dados pe l o
be ne fícios m ís ticos . gatil h o Dre nar Re s s onância.
Com um e m : Arte fatos infe rnais ou e l e m e ntais ,
ou obje tos criados com um a “trava de s e gurança” para S ACRIFÍCIO
e vitar s e u abus o. Ás ve z e s , o pre ço do pode r é prim itivo e gutural :
Sis te m a: Se l e cione um pode r de níve ligualao um arte fato pode e xigir s angue , dor ou a própria força
do gatil h o, e e ntão inve rta s e us be ne fícios . Para cada vitaldo portador. Al guns de s te s arte fatos e xige m um
ve z q ue o arte fato for ativado, ou um a ve z por dia s e pre ço vol untário: o portador pre cis a s e cortar e ve rte r
e s tive r s e m pre ativo, o portador s e rá am al diçoado: o s e u s angue s obre o obje to, e nq uanto outros o faz e m de
pode r inve rtido e s col h ido irá afe tá-l o de ntro das form a invis íve l , “roubando” a vida do portador.
próxim as 24 h oras . O pode r inve rs o não pre cis a e s tar Com um e m : Arte fatos s om brios , e l e m e ntais e
re lacionado ao pode r principaldo arte fato, e irá afe tar o infe rnais , ou criados por vam piros , ou re l acionados a
pe rs onage m m e s m o q ue e l e de ixe de portar o arte fato ce rim ônias de s acrifício. M uitas adagas m ís ticas têm
m ais tarde . e s s e gatilh o.
Exe m pl os de pode re s inve rtidos : Sis te m a: O s acrifício e xige um a ação bás ica
De s tino e Sorte : Em al gum m om e nto, a s orte (q ue pode s e r s im pl e s conce ntração para ativar o
be ne ficia um opone nte do pe rs onage m , ou o pe rs ona- arte fato, ou o ato de s e fe rir vol untariam e nte ), e o
ge m é forçado a jogar novam e nte ape nas os dados q ue pe rs onage m s ofre um ponto de dano l e talpor níve ldo
re s ultare m e m s uce s s os e m um de s e us te s te s . gatil h o. Raram e nte s e us a e s s e gatil
h o com níve lm aior
M anipul ar M e nte s : O arte fato força o pe rs o- do q ue dois . Vam piros têm a opção de util iz ar s e us
nage m a obe de ce r al gum a orde m q ue re ce be r, com o s e pontos de Sangue no l ugar de s ofre r danos para
fos s e vítim a de s te pode r. Com o al te rnativa, o al im e ntar a m agia de tais obje tos . Al guns arte fatos
pe rs onage m incons cie nte m e nte faz al go contra a s ua pe rm ite m , ou m e s m o e xige m , q ue o s angue de rram ado
vontade , com o s e fos s e vítim a de um a orde m al e atória. s e ja provido por ou tirado à força de outras pe s s oas .
Pe nal iz ar: Subitam e nte , o pe rs onage m é vítim a
de dore s , de s e s pe ro ou e s pas m os , com o s e tive s s e s ido
afe tado pe l o pode r de Pe nal iz ar. Rituais de Criação
Você tam bém pode criar al gum outro tipo de Com o um arte fato é criado?É ne ce s s ário e s tudo,
m al dição, conform e apropriado ao níve ldo gatil h o. pre paração corre ta do obje to e um rito com pl e xo e ,
com o tudo q ue e nvol ve m agia, cus tos o. Quando dá
R ESSO NÂNCIA FRÁGIL pode r a um arte fato, o criador e s tá ce de ndo um pe daço
Alguns arte fatos m antêm as e ne rgias q ue l hes de s i a e l e , um a pe q ue na parte de s ua h abil idade
dão pode r num e s tado de tênue e q uil íbrio. Se algo m ís tica.
ocorre q ue pe rturba e s s e e q uil íbrio, a re s s onância do Ao s e fabricar ou pre parar um obje to para o ritual
obje to s e dis s ipa e el e pe rde s e u pode r de criação, o criador pre cis a pe ns ar e m de tal hes
te m porariam e nte . Em ge ral , is s o é provocado por açõe s e xte ns os : a form a do ite m , os s ím bol os ne l
e ins critos , o
do portador do arte fato, m as obje tos s ão tão fráge is q ue localdo ritual , a dis ponibil idade das e ne rgias ce rtas , as
e ve ntos q ue ocorre m ao s e u re dor pode m pe rturbá-l o. cone xõe s s im páticas e ntre o obje to e o pode r q ue s e rá
Com um e m : Arte fatos ce l e s tiais , ou q ue não conce dido a e l e e , e s pe cial
m e nte , com o todos e s s e s
de ve m s e r us ados para propós itos e rrados . el e m e ntos m ol darão o cus to q ue talm agia cobrará de
Sis te m a: Es s e gatil
h o é o opos to do Dre no de s e u portador. Um e rro de jul gam e nto pode criar re líq uias