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Reeducação Vegetariana

No caso da carne, a proteína vem do grupo das leguminosas (feijões, ervilha, lentilha, grão de bico…).
Neste caso, 100 g de carne equivalem a uma concha de feijões cozidos. Se você decidir cortar também os laticínios,
couve, rúcula, agrião, mostarda, escarola, brócolis e gergelim são excelentes fontes de cálcio. Ou seja, um prato de
arroz, feijão e salada já está repleto de proteínas e cálcio.
Para a ingestão de ferro, a dica é usar cereais integrais e as leguminosas otimizando a absorção com
uma fonte de vitamina C, que pode vir de verduras e frutas cruas. “Na infância, precisamos de ferro para construir
sangue e músculos. Na gestação, é a demanda para formar mais sangue materno e o bebê em desenvolvimento
dentro do útero. Nessas condições, na maioria das vezes, comendo ou não carne, a demanda pelo ferro é tão alta que
a suplementação pode ser necessária.”
Para o prato perfeito, de acordo com Eric Slywitch, um adulto deve pensar em preencher metade com
verduras (alface, rúcula, agrião, escarola, mostarda e legumes (tomate, abobrinha, berinjela, pimentão), outro 1/4 do
prato deve ter cereais (arroz, milho, trigo – pães e massas -, cevada, quinoa) e 1/4 com leguminosas (feijões, ervilha,
lentilha, grão de bico ou até tofu).

A Bíblia ensina que quando confessamos com a nossa boca que Jesus é nosso Senhor e cremos no
coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos somos salvos (Rm 10.9-10). Mas será que uma vez salvos, ainda
corremos o risco de perder a salvação? Será que é preciso fazer algo para que isso não aconteça? (Mt 24.13)1

Antes de responder estas perguntas, é preciso lembrar que a salvação é pela graça, por meio da fé (Ef
2.8). Não é pelo bem que fazemos (Ef 2.9, Tt 3.4-6, Rm 3.20), mas por aquilo que Jesus fez por nós, pelo sangue que
Ele derramou em nosso favor (Rm 5.8-11).

O que vai evidenciar nossa salvação e comprovar que a fé que temos em Cristo é genuína será o
nosso arrependimento (At 3.19, At 26.20) e a nossa obediência (Hb 5.9, Jo 14.23). É a decisão em abandonar o
pecado (Hb 12.1-4, Rm 8.5-8), seguida pela transformação de vida (Rm 12.2), pela perseverança ao enfrentar
adversidades (Tg 1.2-4,1Pe 1.3-9) e pela prática de boas obras (Ef 2.10, Gl 6.9, Tt 2.11-14). E tudo isso só é possível
pela ação do Espírito Santo que passa a habitar dentro de nós (Rm 8.9-17) e, se o Espírito Santo habita em nós, temos
a salvação e temos a Vida Eterna (Ef 1.13-14, 1Jo 4.13, 2Co 5.5).

Mas será que durante essa nova vida, podemos nos desviar do Caminho e perder a nossa salvação?

Antes de mais nada, precisamos deixar claro que o conceito de salvação universal, onde todos serão
salvos no final, não é bíblico. De acordo com a Bíblia, muitos serão condenados (Mt 7.13-14, Jo 3.18-20,36, Ap 20.15,
Mt 25.46). Alguns, inclusive, passarão grande parte de suas vidas frequentando uma igreja, sem jamais ter
experimentado uma conversão verdadeira (Mt 7.21-27).

Aquele que nunca foi salvo


Por essa razão, pensando na possibilidade de alguém perder sua salvação, a pergunta é: caso isso
aconteça, significa que tal pessoa se desviou da fé ou será que na verdade nunca se converteu?

Muitas vezes a suposta conversão foi motivada pela emoção (Mt 13.20-21), e não por fé e
arrependimento (Mt 21.29-32). Existe uma empolgação com a mensagem do Evangelho, mas que ainda está longe de
ser um compromisso (Mt 13.22, Mt 10.34-38).

E mesmo que sejamos muito próximos dessa pessoa, não temos como conhecer quais são as reais
intenções e motivações do seu coração, somente Deus é capaz de fazer isso (Hb 4.12-13, Jr 17.10).
Pode tratar-se de alguém que vive um processo mais lento de transformação (Hb 5.11-14), ou de
alguém que ainda não se entregou completamente a Deus (1Co 3.1-3) ou, em último caso, de alguém que
simplesmente se passa por cristão (Mt 7.15).

A questão principal é que uma entrega parcial não é suficiente (Ap 3.15-16). Salvação não se resume a
frequentar uma igreja, fazer orações ou melhorar as atitudes. É preciso morrer para nossa vida antiga e nascer de novo
em Cristo (2Co 5.14-17, Mt 16.25, Rm 6.11).

Quando não há um arrependimento verdadeiro, a tendência é que continuem os questionamentos


sobre a forma de Deus agir (Rm 9.20, Jó 3.11, Jó 13.24), a dificuldade em abandonar o pecado (Mt 6.24, 2Rs 17.38-
41), a satisfação em encontrar defeitos nos outros para se sentir melhor (1Co 13.4-6, Pv 24.17-18), a inconstância (Tg
1.7-8), a hipocrisia (Rm 2.21-22), a religiosidade (Is 29.13), e o pior de tudo, a falta de perdão (Mc 11.25-26).

E se tem algo que certamente vai evidenciar que uma pessoa nunca foi convertida, é fato dela não
conseguir perdoar o próximo (Jo 20.23). Quando alguém pensa que a ofença de outra pessoa contra ela foi grande
demais para ser perdoada, é porque não entendeu e, consequente, ainda não recebeu o perdão de Deus (Mt 18.23-35,
Lc 6.37).

Uma pessoa nesta situação pode perder a salvação? Não! Ninguém pode perder algo que nunca teve
(Mt 25.12). Acredite, grande parte das pessoas que hoje estão supostamente desviadas, na verdade jamais se
converteram (Lc 13.26-28).

Aquele que foi salvo


Mas, e quando temos um encontro verdadeiro com Jesus e nos convertemos de fato? Será mesmo que
uma vez salvo, sempre salvo ou será que ainda sim podemos perder a salvação por conta do pecado?

E este é um ponto importante a ser analisado. A Bíblia diz que ninguém deixa de pecar, mesmo depois
de convertido (1Jo 1.10), e que isso não nos tira a salvação (1Jo 2.1-2).2 Jesus Cristo pagou pelos nossos pecados do
passado, do presente e do futuro (1Jo 2.12, Hb 9.26-28, Hb 10.14,17-18).

Quer dizer então que um salvo, quando peca, não perde sua salvação, nem mesmo por um instante?
Nem no exato momento do pecado? Não! (Jo 1.12-13, 1Jo 2.1). Se fosse assim estaríamos constantemente perdendo
e ganhando nossa salvação como se fosse uma troca de roupa.

Sem saber o dia da nossa morte ou quando será a volta de Jesus (Mt 25.13), com certeza, seríamos
pessoas completamente inseguras.3 Como pregar um evangelho de salvação quando não se tem certeza de sua
própria salvação? (1Co 15.19, Rm 13.11).

Contudo, é preciso que fique bem claro, que isso não significa que podemos pecar sem preocupação
nenhuma, muito pelo contrário (Rm 6.2), pecar conhecendo a Deus é muito pior do que pecar na ignorância (Hb 10.29,
2 Pe 2.21, Hb 2.3).4 Afinal, sabemos que toda maldade que vemos no mundo é fruto do pecado (Rm 5.12) e,
principalmente, sabemos que foram os nossos pecados que levaram Jesus à cruz (Is 53.5-6).

Pecar de forma deliberada e voluntária, definitivamente, é uma característica daquele que jamais
conheceu a Deus (1Jo 3.6-9), ou então, considerando um outro cenário, revela uma apostasia, alguém que abandonou
a fé (1Tm 1.19, 1Tm 4.1).

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A apostasia
Alguns vão defender, inclusive com bases bíblicas (Jo 10.28-29, Rm 11.29, Fp 1.6, 1Pe 1.5, Jo 17.6), a
ideia de que, se a pessoa se apostatou da fé, é porque na verdade jamais foi convertida, mas a Bíblia também traz
passagens que dão a entender que existe sim, a possibilidade de alguém salvo, abandonar a Cristo (Mt 24.12, Lc 9.62,
2Tm 2.12, Hb 6.4-6, Hb 10.26-27).5

Independente de qual seja sua visão sobre o assunto, de uma coisa nós podemos ter certeza, não há
condenação para quem está em Cristo e anda segundo o Espírito (Rm 8.1-2), mesmo que ocasionalmente ele peque
(1Jo 1.6-7). Porém, o salário do pecado continua sendo a morte (Rm 6.23), ou seja, sempre haverá uma consequência
ruim para o pecado (Gl 6.7-8). E a pior delas é a apostasia (Hb 3.12-14, 1Tm 6.10).

Um dos sinais de que pode estar havendo uma apostasia, é quando já não há mais arrependimento
pelos pecados (2Co 7.9-10, 2Co 12.21). Pode até haver uma certa tristeza, um remorso, mas não há uma decisão em
abandonar esse pecado (Mt 27.3-5), o remorso logo passa, e o pecado é cometido novamente.

Arrependimento é mudança de mente, mudança de atitude, é uma decisão (Lc 15.18-21, Mt 16.24, Mt
18.3). Mas quando essa decisão não acontece (Lc 13.5), a tendência é se perder cada vez mais a sensibilidade ao
Espírito Santo (1Ts 5.19) e a noção do que é certo ou errado (1Tm 4.2). Muitas vezes a pessoa não declarou
abertamente que abandonou a fé, mas sua vida de pecados demonstra isso (Tt 1.16).

Trata-se de uma pessoa salva? Óbvio que não! Ou ela perdeu a salvação ou nunca a teve.

E se pensarmos que de fato ela perdeu a salvação, será que ainda existe a possibilidade de recuperar
essa salvação? Bom, de acordo com Hebreus 6, a resposta é não! Uma pessoa que negou sua fé em Cristo já não
poderá mais ser conduzida ao arrependimento (Hb 6.4-6).

Porém, não cabe a nós julgar em que estado espiritual alguém se encontra (Rm 14.10-13), devemos
sempre partir do pressuposto de que ainda não houve por parte dessa pessoa uma compreensão plena daquilo que foi
conquistado na cruz (1Co 2.14, At 28.24-31).

Mesmo quando pensamos se tratar de alguém que supostamente abandonou a fé, precisamos deixar
esse julgamento com Deus (At 15.8,11) e crer que ainda existe (sim) a possibilidade de arrependimento e salvação (Lc
15.24, 2Pe 3.9, 2Tm 2.24-26).

Como saber se não perdi minha salvação?


Mas e quanto a nós? Como é possível ter a certeza de que não perdemos nossa salvação?

Simples, se quando pecamos, existe arrependimento e confissão à Deus (1Jo 1.9), significa que não
perdemos a salvação. Se procuramos viver em santidade e ainda existe temor a Deus em nossos corações (2Co 6.14-
18, 7.1), também significa que não perdemos a salvação.

Se perdoamos nosso próximo (Mt 6.14-15) e percebemos o Fruto do Espírito sendo desenvolvido em
nossas vidas (2Pe 1.2-11), mesmo que o pecado tenha acontecido minutos atrás, nós não perdemos a salvação (1Jo
1.8).

A blasfêmia contra o Espírito Santo


Até mesmo no caso daquilo que a Bíblia considera como um pecado imperdoável, que é a blasfêmia
contra o Espírito Santo (Mt 12.31-32, Mc 3.28-29), entende-se que, se estamos em dúvida quanto ao fato de termos
blasfemado ou não, é porque não blasfemamos.
A blasfêmia contra o Espírito Santo segue o mesmo princípio da apostasia, não há dúvidas por parte
da pessoa (1Tm 4.2). Ela já teve provas incontestáveis da existência de Deus (Rm 1.18-21), mas recusou-se a
obedecê-lo e rejeitou a salvação (Lc 10.16, Lc 12.9).

Blasfemar contra o Espírito Santo não é questionar se algo é de Deus ou não (1Ts 5.21, Jo 7.24), mas
é atribuir ao Diabo algo que sabemos ser uma ação do Espírito Santo (Mt 12.24.28, Mc 3.22-26). Por essa razão torna-
se um pecado imperdoável, pois aquele que está sendo injuriado é o único que poderia nos convencer do pecado e
nos conduzir ao arrependimento (Jo 16.7-8).

Quem blasfema contra o Espírito Santo se rebela contra Deus (Mt 12.30), torna-se inimigo do
Evangelho (Gl 1.9, Rm 1.28-32), difama e calunia o que é santo (2Tm 3.1-9, Jd 1.10), chama o bem de mal (Mc 3.30) e
procura convencer outros de que a salvação bíblica não passa de ilusão e fantasia (Mt 12.33-37). Se você faz estas
coisas, sem preocupação nenhuma, é porque blasfemou contra o Espírito Santo (Gl 5.19-21, 1Co 6.10).

Sendo assim, cada um deve examinar-se a si mesmo para comprovar se está na fé (2Co 13.5-8).
Quando existe arrependimento (Mt 3.8), também existe perdão (Lc 24.45-47).

Perder a salvação: conclusão


Seja qual for seu entendimento sobre este assunto, se é possível ou não perder a salvação, algo é
certo: só será condenado ao inferno aquele que não conheceu Jesus Cristo (2Ts 1.8-9, 1Jo 2.4) ou aquele que, após
conhecê-lo, deliberadamente, deixou de segui-lo (2Pe 2.20-22).

Do contrário, podemos afirmar com toda convicção que estamos salvos e que temos a vida eterna. Não
é na nossa força que vencemos o pecado (2Co 12.9-10, Fp 4.13), mas é o próprio Deus quem nos livra (1Co 10.13),
nos sustenta (2Co 1.21-22, Fp 2.12-13), nos protege (2Ts 3.3-5) e nos estabelece em Cristo (1Pe 5.10). O único que
poderia nos condenar, morreu em nosso favor, ressuscitou dentre os mortos e, neste momento, intercede por nós (Rm
8.31-34).

Nem tribulação, nem angústia, nem perseguição, nem fome, nem presente, nem futuro, nem a morte,
nem a vida, nem anjos e nem demônios (1Jo 5.18, 2Tm 4.18). Absolutamente nada (2Co 4.7-11) e ninguém poderá
nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. (Rm 8.35-39)

A ação do Espírito Santo (Jo 16.13) e a certeza da nossa salvação é o que nos mantém longe do
pecado e não o medo de perdê-la (1Jo 4.13-18, 1Co 15.58, 1Ts 5.23-24).

8
 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
9
 Não vem das obras, para que ninguém se glorie;
Efésios 2:8,9
29
 Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento.
Romanos 11:29
13
 Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho
da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da
promessa;
Efésios 1:13

Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus
o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. 10 Pois com o coração se crê para justiça, e
com a boca se confessa para salvação. Romanos 10:9-10 Nova Versão Internacional
(NVI-PT)
8
 E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.
João 16:8
19
 Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico.
Romanos 7:19
16
 Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
1 Coríntios 3:16

54
 E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal
se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a
morte na vitória.
1 Coríntios 15:54
19
 Meus irmãos, se algum de vocês se desviar da verdade e alguém o trouxer de volta,
20
 lembrem-se disso: Quem converte um pecador do erro do seu caminho, salvará a vida
dessa pessoa e fará que muitíssimos pecados sejam perdoados.
Tiago 5:19,20
5
 Seja, este tal, entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja
salvo no dia do Senhor Jesus.
1 Coríntios 5:5
24
 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que
me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a
vida.
João 5:24

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