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RESENHA CRÍTICA

Fábio Augusto Barros Nunes1

Juliana Santos Pacheco2

ELIADE, Micea. Prefácio, Capítulo 1. In: Imagens e Símbolos. 1.ed. Lisboa: Editora
Arcádía, 1979.

2 CREDENCIAIS DO AUTOR

Para títulos de seções primárias (capítulos), como é o caso de


CREDENCIAIS DO AUTOR, utilize Arial 12, Negrito, alinhado à esquerda, CAIXA
ALTA.
O corpo do texto deve ser escrito em Arial 12 Normal, espaçamento entre
linhas de 1,5 com o texto justificado e as margens são: direita com 3 cm, esquerda
com 2 cm, superior com 3 cm e inferior com 2 cm.
Neste tópico “Credenciais do autor” o autor da obra resenhada deve ser
apresentado ao público: informar sobre sua formação acadêmica, experiência
profissional e principais publicações no campo científico da obra resenhada.
No caso de resenha de eventos, deve ser apresentado o que é o evento e sua
relevância na área científica no qual ele está inserido.

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3 RESUMO

O livro “ Imagem e Símbolos” se soma a muitos outros nas investigações


sobre as estruturas e a função dos símbolos e, sobretudo, sobre a morfologia das
imagens primordiais e o papel da imaginação criadora. Os estudos dos últimos anos
confirmaram amplamente a importância da imaginação como instrumento de
conhecimento. A experiência imaginária é constitutiva do homem, tanto quanto o são
a experiência diurna e as atividades práticas. Para além disso, foi igualmente posta
em evidência a importância «existencial» da imaginação criadora e das imagens
primordiais. As imagens e os símbolos constituem, para o homem moderno, outras
tantas «aberturas» sobre um mundo de significações infinitamente mais vasto do
que aquele onde vive. Já no prefácio o leitor é convidado a refletir como que o
grande público à época voltou a redescobrir o simbolismo. O autor aventa que
graças à divulgação da psicanálise, as pesquisas sistemáticas feitas sobre o
mecanismo da «mentalidade primitiva» revelaram a importância do simbolismo para
o pensamento arcaico, A ultrapassagem do «cientismo» na filosofia, o renascimento
do interesse religioso depois da primeira guerra mundial, as múltiplas experiências
poéticas e sobretudo as experiências do «surrealismo» (com a descoberta do
ocultismo, da literatura negra, do absurdo, etc.) chamaram, em planos diversos e
com resultados desiguais, a atenção do grande público para o símbolo encarado
como modo autónomo de conhecimento. Ainda no prefácio, o autor nos convida a
refletir mais espeficamente sobre a relação entre simbolismo e psicanálise. Ele nos
diz que pensamento simbólico não é domínio exclusivo da criança, do poeta ou do
desequilibrado: ele é consubstanciai ao ser humano: precede a linguagem e a razão
discursiva. O símbolo revela certos aspetos da realidade — os mais profundos —
que desafiam qualquer outro meio de conhecimento. As imagens, os símbolos, os
mitos, não são criações irresponsáveis da psiqué; eles respondem a uma
necessidade e preenchem uma função: pôr a nu as mais secretas modalidades do
ser. O estudo dos simbolos permite conhecer melhor o homem, «o homem sem
mais», aquele que ainda não transigiu com as condições da história. A imagem é
multivalente, o espírito utilisa as imagens para aprender a realidade última das
coisas, pois não poderia ser expressa por conceitos. Acerca da perenidade das
imagens, o autor elucida que até o momento mais realista vive de imagens e para
exemplificar como os símbolos nunca desaparecem da atualida de psíquica, ele nos
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conduz a analisar as imagens libertadas por qualquer tipo de música, filme, leitura e
logo se verifica que essas imagens revelam a nostalgia de um passado mitifcado,
transformado em arquétipo. Elas evocam nostalgias, saudades, tristezas, enfim mil e
outros sentimentos. o fato de elas dizerem sempre mais do que poderia exprimir por
palavras o indivíduo que as experimentou. A maior parte dos seres humanos seria,
aliás, incapaz de descrevê-las. Em outras palavras, a perenidade das imagens na
mordenidade, está no fato a vida do homem moderno fervilha de mitos semi-
esquecidos, de hierofanias decadentes, de símbolos esvaziados da sua finalidade. A
dessacralização ininterrupta do homem moderno alterou o conteúdo da sua vida
espiritual mas não quebrou as matrizes da sua imaginação: todo um resíduo
mitológico sobrevive nas zonas mal controladas.
No capítulo 1 denominado “Simbolismo de Centro” o autor optou por seções
secundárias que versam sobre “Psicologia e história geral”, “História e arquétipos”,
“A imagem do mundo”, um seção homonio do capítulo, “Simbolismo da ascensão” e
“Construção de um centro”. Na primeira seção do capítulo o autor conduz sua linha
de pensamento a esclarecer , a priori, sobre a vocação do historiador de religiões e
os imaginários criados em torno do trabalho desse. Imaginários criados também
pelos eles próprios fazendo com que o publico deixasse de se interessar pelo
estudo objetivo da história das religiões. Em seguida, o autor nos mostra o diálogo
que a psicologia tem a história das religiões quando verificou-se que enorme
domínio da história das religiões constituía uma mina inesgotável de elementos de
comparação com o comportamento da psique individual ou coletiva, comportamento
estudado pelos psicólogos e pelos analistas. Na seção seguinte, o autor esclarece
que o historiador de religiões tem o seu papel não deveria reduzir- se ao registo das
manifestações históricas deste comportamento, ele deveria aplicar-se também a
penetrar mais profundamente os seus significados e as suas articulações. Que o
historiador de religiões deveria verificar que, difundidos ou descobertos
espontaneamente, os símbolos, os mitos e os ritos revelam sempre uma situação--
histórica: situação limite quer dizer: aquela que o homem descobre ao tomar
consciência do seu lugar no Universo. E é neste ponto, ou seja, no ponto da
situação histórica que a historia das religiões estabelece cotejos com a filosofia,
psicologia e outras áreas de conhecimento. O historiador de religiões deve, portanto,
estudar o homem não apenas como ser histórico, mas também como símbolo vivo.
Diante desse pensamento, o autor arriscar em criar um novo termo para a história
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das religiões , a metapsicanálise.Porque ela conduziria a um despertar e a uma


retomada de consciência dos símbolos e dos arquétipos arcaicos, vivos ou
fossilizados nas tradições religiosas da humanidade inteira. A seção dedidicada a
“Imagem do mundo” o autor inicia relatanto queAs sociedades arcaicas e tradicionais
concebem o mundo em seu redor com um microcosmos. Nos limites deste mundo
fechado, começa o domínio do desconhecido, do não-formado. De um lado existe o
espaço cosmisado, portanto habitado e organizado — de outro lado, no exterior
deste espaço familiar, existe a região desconhecida e terrível dos demónios, das
larvas, dos mortos, dos estrangeiros; numa palavra: o caos, a morte, a noite. E que
essa imagem do mundo sobreviveu em muitas civilizações evoluídas. Em outras
palavras, a destruição de uma ordem estabelecida, a abolição de uma imagem
arquetípica, equivalia a uma regressão para o caos.

O resumo, também conhecido como digesto, deve conter uma abreviação das
ideias principais da obra ou do evento.
Para obras, pode-se fazer o resumo por capítulo. Neste caso, subdividir o
resumo em seções secundárias: 3.1, 3.2 e assim por diante. Apresentar as principais
conclusões do autor da obra resenhada. Podem ser apresentadas conclusões por
capítulo, caso o resenhista assim prefira. Para títulos de seções secundárias, utilize
Arial 12, negrito, alinhado à esquerda, caixa baixa. Apresentar, de forma comentada,
as principais teorias que deram base ao autor da obra resenhada.
No caso de eventos, devem ser especificadas as temáticas principais
apresentadas durante o evento.

4 APRECIAÇÃO CRÍTICA DO RESENHISTA


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Tecer seus comentários sobre a obra. Fazer julgamento da mesma,


apresentando pontos nos quais concorda, pontos nos quais discorda e demais
críticas ou comentários que julgar relevantes.
Dizer para quem a obra é dirigida, ou seja, qual tipo de público poderia ter
interesse na obra.

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