Universidade do Estado da Bahia-UNEB

Departamento de Educação- DEDC-Campus I

Curso- Pedagogia
Disciplina- R.T.M de Ciência Sociais
Professor- Luciene
Aluna- Caren de Jesus, Elen Rose Nascimento, Lorena da Paixão, Naila Santos Ferreira, Noede Cristina Oliveida da Silva, Rousane
Guimarães, Valmira Reis

Fichamento do texto “A sexualidade na educação infantil”

REFERENCIA: SCHINDEHELM, Virginia Georg. A sexualidade na educação infantil. Revista Aleph Infâncias, Ano V nº 16. Novembro 2011.

Palavras-Chave Citações Reflexões

Escola, desafio “A sexualidade infantil apresenta-se na A autora traz a importância do ambiente escolar como espaço
escola como um grande desafio pela propicio para quebras de paradigmas e tabus acerca dos
transformação que promove na prática desafios propostos diante da abordagem da sexualidade infantil.
educativa, ao desvelar os ocultamentos e
silenciamentos acerca da temática “
(pag. 05)

Disciplina, adequação
Conhecimento, educadores
Sexualidade, cotidiano escolar
Sexualidade, pedagogia
escolares
Sexualidade, social
“Ainda hoje, a escola adequa-se ao formato
de scientia sexualis (FOUCAULT, 1977),
uma ciência que emergiu pela necessidade
de um investimento disciplinar não apenas
sobre o corpo individual, mas também sobre
o corpo social”
(Pag. 07)
“As crianças trazem para escola situações
inusitadas nos mais diversos campos de
conhecimento, incluindo aquelas relativas à
sexualidade promovendo, educadores,
sentimentos de desconhecimento e
impotência no confronto e questionamento
sobre essas vivências.”
(Pag. 08)
“Percebemos educadores vulneráveis sem
orientação e preparo para enfrentar os
choques e os desafios relativos à
sexualidade das crianças que aparecem no
cotidiano escolar.”
(Pag. 08)
“Buscamos conhecer os saberes e fazeres
dos educadores sobre a sexualidade
infantil, que são ensinados para crianças,
por meio de instancias e praticas oriundas
das pedagogias escolares.”
(Pag. 08)
“A sexualidade não é dada pela natureza, e
Apesar das mudanças ocorridas na educação a escola ainda é
concebida como um local que adequa os sujeitos e disciplina
para fins sociais.
Criança é um sujeito ativo de seu conhecimento com diferentes
histórias de meninos e meninas construída e determinada pelo
meio e pela cultura no qual educadores desconhece a vida
sexual das crianças e seus valores culturais.
Os educadores devem esta preparado para lidar com os
desafios que é imposto na sala de aula a respeito da
sexualidade das crianças no qual educadores tem diferentes
interpretações sobre comportamentos articulado à sexualidade
onde sexo e sexualidade são concepções confundida pelos
educadores.
As praticas dos professores na educação infantil passa por
experiências problemáticas que levam educadores a decisões
de grande complexidades, incertezas, conflitos de valores
relativo a sexualidade na educação infantil.
A sexualidade ela vai se aperfeiçoando com o passar do tempo,
quando o individuo vai aprendendo e aperfeiçoando os seus
 assim como o saber, também é construida
social e culturalmente”
(Pag. 09)
Desenvolvimento,
manifestações infantis “Esta marca cultural faz-se presente no
desenvolvimento da sexualidade infantil
pela maneira, por exemplo como os adultos
reagem ao prazer manifestado pela criança
nos primeiros movimentos exploratórios que
fazem em seu corpo.”
(Pag. 09)
Pressões
“As crianças recebem pressões para se
comportarem de acordo com os
estereótipos sexuais considerados como
próprios para meninos e meninas...”
(Pag. 10)
Formas, normas
“A escola em geral, estabelece e reafirma
apenas as formas de masculinidade e
feminilidade...”
( Pag. 10)
Corpo, sexualidade “O corpo da criança é a matriz da sua
sexualidade, na medida em que, por seu
intermédio, sente o mundo desde o
nascimento. Pela proximidade física e
mental dos pais ou de quem desempenha
esse papel, o bebê percebe a sensação de
segurança e também de amor.”
(pag. 11)
conhecimentos a cerda da sexualidade.
Para muitos adultos o momento em que a criança descobre o
seu órgão genital, é de total envergonhamento, pois para os
adultos as crianças não devem se tocar. Porem esse ato é ideal
e necessário para cada criança, porque é dai que a criança
começa a perceber sua sexualidade.
Ai vem a questão de que o menino faz, e a menina não pode
fazer. É oprimir a criança a seguir uma direção dita para homem
e para mulher, esquecendo que são apenas crianças e que sua
sexualidade está sendo descoberta agora.
Nas escolas é posto que as meninas devem ser educadas e
gentis sempre para ser uma menina direita, já para os meninos é
dito que são ousados e líderes. Com isso a escola só faz o
desenvolvimento de tipos de identidades crescer de forma
negativa a cada dia.
Descontruindo o conceito de algumas pessoas que relacionam a
sexualidade apenas ao órgão genital, a sexualidade também
envolve questões relacionadas à sentimentos, é algo pertinente
à vida de qualquer ser humano seja ele um bebê ou adulto. É
através do corpo que a criança sente, abstrai e demonstra esses
sinais de afetividade e sentimentos gerados por seus entes
queridos sejam eles os pais ou responsáveis. O corpo da criança
é o gerador de seus desejos é algo que está relacionado ao
prazer e bem-estar.
Experiências, educadores “Ao entrar para a escola, as diferenças
dessas singulares construções são
evidenciadas pelas formas como cada
criança expressa seus desejos e prazeres.
Muitas vezes, essas particularidades não
são respeitadas na educação infantil e as
experiências vividas em seus interiores,
com colegas e educadores, deixam marcas
permanentes”
(Pag. 11)
“A escola ainda hoje, é um ambiente
Valores
transmissor de padrões de sociabilidade,
regras de comportamento. Valores,
parâmetros morais e éticos”.
(Pag. 13)
Sexualidade
“A sexualidade da criança, no seu contexto
infantil, revela-se na experiência de
prazeres com registros profundos de
sensações que a memória do corpo não
esquece.”
A criança é um ser em constante desenvolvimento, é normal que
ela sinta prazeres e desejos. Atrelados a isso, acompanham as
curiosidades e descobertas das crianças relacionadas à
sexualidade, necessitando que os educadores estejam
preparados para as diversas experiências que possam surgir de
forma que não ignore ou oprima a criança. É no espaço escolar
que ela adquire grande parte de sua educação e também
formação social devendo a família ter participação em ambas,
principalmente nas questões relacionadas à sexualidade pois,
esse contexto não deve ser um papel apenas da escola, a
família deve estar envolvida e contribuir em ambos de forma que
esclareçam as questões e não leve a criança ao
constrangimento.
A escola utiliza os mais variados métodos para cumprir com a
sua finalidade educacional, desde os métodos autoritários e
unilaterais, baseados na educação tradicional, em que o aluno é
apenas receptor e o professor o transmissor de conhecimentos,
até métodos da educação moderna. Em conformidade com essa
concepção, o aprendizado se dá a partir das experiências dos
alunos.
Nos primeiros anos de vida que a criança tem suas mais puras
reações. Sabem expressar dor e alegria, demonstram amor,
ciúmes e outros sentimentos que vivenciam com muita
intensidade. Desta forma se pode observar que em nenhuma
outra fase da vida a capacidade de recepção e imitação é maior
 (Pag. 14) do que os anos da infância. O ser humano nasce sexuado e
desde bebê tem início seu auto-conhecimento, de forma natural
e espontaneamente, mas ele necessita da ajuda do meio em
que se está inserido para encontrar as respostas das questões
que tanto lhe angustiam.

Educador
“O educador tem um papel importante no
processo formativo das crianças”.
(Pag. 15)
O educador percebe que desde bem pequenas, as crianças
apresentam atitudes de interesse em descobrir o mundo que as
rodeias, elas são curiosas e querem respostas a seus porquês,
assim o professor deve estimular e orientar as experiências por
elas vividas e trazidas de casa para que no seu dia-a-dia, asa
crianças possam construir seus próprios conhecimentos.