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1. Diálogo
Aqui valem algumas reflexões:
• Como é a comunicação entre você e seu filho?
• Você sabe se expressar de forma clara e objetiva?
• O conteúdo da sua fala vem junto com a respectiva emoção?
• Como seu filho se expressa?
Toda manifestação de emoção (ainda que seja a raiva) é uma forma de
expressão do sujeito. No entanto, é possível ajudar a criança a se posicionar,
expressando suas emoções com o uso da palavra, daí a grande importância
do diálogo. Claro que o diálogo tem a função de estabelecer a troca de
pontos de vista entre duas pessoas, mas no caso do diálogo entre pais e
filhos ele passa a ter uma outra importante função, que é o adulto auxiliar
a criança na elaboração cognitiva de suas múltiplas e difusas sensações e
emoções.
Sendo assim, os pais podem ser agentes fundamentais de prevenção de
saúde mental, emocional e comportamental, incentivando seus filhos
a identificar as próprias necessidades, ser capazes de dar “nomes” a
seus sentimentos, ordenar seus pensamentos e, a partir dessa conversa
produtiva com o adulto, ter maior tranquilidade em se posicionar no mundo
que os cerca (com grande quantidade de estímulos, sendo muitos deles
incongruentes).
Uma criança que tem bom diálogo com os pais poderá conversar sobre
seus medos e suas angústias, pois terá confiança na relação e se sentirá
segura de que vai receber a ajuda que necessita dos adultos.
Crianças agitadas, agressivas, com insônia, sem amiguinhos e/ou
apresentando sinais de ansiedade precisam de ajuda especializada.
Sinais claros que evidenciem uma alteração em seu comportamento-
padrão ou que estejam destoando do comportamento de outras crianças
da mesma idade/ciclo são indícios que valem a pena serem averiguados.