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A socialização praticada pelos indivíduos pode ser distinguida entre a socialização primária e
a socialização secundária. No que tange, a primeira envolve muito mais que uma simples
aprendizagem cognitiva e ocorrem as circunstâncias emocionais. A segunda é determinada
pela complexidade da divisão do trabalho e respectivamente pela distribuição social do
conhecimento dado a sociedade, que são fundamentais para a análise do processo de
integração dos indivíduos na organização (p. 26).
Portanto, essa ideia de socialização primária é a fase em que o individuo se torna membro de
uma sociedade, enquanto a secundaria no contexto organizacional é compreendida como a
inserção da cultura organizacional no ambiente do trabalho.
Allen e Meyer (1990) defendem contudo que é possível conciliar esses dois objetivos, desde
que as organizações dimensionem as suas práticas de socialização de acordo com o perfil
envolvimento-orientação para o papel que melhor corresponder às suas necessidades e
estratégia organizacional. Deste modo, uma organização poderá conseguir desenvolver um
colaborador inovador e comprometido com os valores da organização (p. 34).
Após a realização da pesquisa, verificou-se que o objetivo desse trabalho foi contemplado,
visto que a empresa em análise socializa seus funcionários, apesar de não utilizar todas as
ferramentas.
Foi observado que a adaptação dos seus colaboradores se dá através da disseminação de uma
cultura adaptativa adotada pela empresa, ou seja, uma cultura voltada para clientes e
funcionários, servindo de guia no âmbito do trabalho. Notou-se que a empresa possui uma
cultura forte, e assim influência de forma positiva na adaptação e desempenho das atividades
desses colaboradores. Deste modo, é aceita e compartilhada pela maioria de seus membros.
Referências bibliográficas
Allen, N.J.; Meyer, J.P. (1990). Organizational socialization tactics, self-efficacy, and