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Introdução
O controle de processos tem a finalidade de manter uma certa
variável dentro de um valor desejado.
2
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Tipos de Controle
Malha Aberta
PLANTA
3
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Malha Fechada
MEDIDOR
Variável Medida
up MV + + PV
SP e MODO DE
ATUADOR PROCESSO
+ CONTROLE + +
-
PV
5
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Características dos Processos
Todos os processos possuem uma resposta característica de saída em
malha aberta quando submetidos a uma alteração na entrada do
sistema.
Esta alteração pode ser, por exemplo, uma variação do tipo degrau,
rampa ou pulso, aplicada na entrada do atuador, modificando a
variável manipulada e consequentemente a variável de processo.
Degrau Rampa Pulso
1,2 10 1,2
9
1 8 1
7
0,8 0,8
6
0,6 5 0,6
4
0,4 3 0,4
2
0,2 0,2
1
0 0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
6
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A saída do processo pode responder a esta variação na entrada de
forma estável ou instável.
a) Processo Instável
Um processo instável é aquele cuja variável de processo não atinge
um valor limite estável, quando se aplica um degrau na sua entrada.
Degrau PV
1,2 30
1 25
0,8 20
0,4 10
0,2 5
0 0
PLANTA
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1,2
A resposta para este sistema é
1
função do Coeficiente de
0,8
Integração (K).
ΔPV PV 1
0,6
Δt
Δu K=
0,4
t u
0,2
1,2 1
0
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
K= 0,12
10 1
8
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b) Processo Estável
Um processo estável é aquele cuja variável de processo atinge um
valor limite naturalmente, quando aplicado um degrau na sua entrada.
Degrau PV
0,7
1,2
0,6
1
0,5
0,8
0,3
0,4
0,2
0,2
0,1
PLANTA
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
10
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O ganho do sistema (G) é definido como a razão da variação da saída
dividida pela variação da entrada.
sistema é de 3. 3
saída (6 - 0) 1
G 3
entrada (2 - 0)
0
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11
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A constante de tempo (τ) 1,2
Regime Permanente
é o tempo que a saída do
1
processo leva até atingir 95%
63% do valor de regime 86% 0,8
permanente em resposta
63%
a uma alteração na 0,6
resposta do processo. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
τ 2τ 3τ
12
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Sistemas de 2ª ordem
Os sistemas de 2ª ordem são caracterizados por apresentarem um
ponto de inflexão. Se não apresentarem oscilações o sistema é
superamortecido, caso contrario o sistema e subamortecido.
1,2 1,8
1,6
1
1,4
1
0,6
0,8
0,4 0,6
Ponto de inflexão SUBAMORTECIDO
0,4
0,2
0,2
0 0
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
13
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Além do ganho, alguns dos parâmetros de um sistema de 2ª
ordem são:
1,8
tp Tempo de subida (tr):
1,6 tempo para que a resposta
1,4
Ta passe de 10% a 90% de seu
1,2 S valor final.
1 Sobre-sinal (S): valor
90%
0,8 máximo de pico
0,6 Tempo de pico (tp): tempo
0,4 para atingir o primeiro pico.
0,2 10% Período (Ta): período das
0
oscilações
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
tr
14
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Modos de Controle
O “Modo do Controlador” pode ser um termo que se refere a
geração da saída do controlador:
15
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O “Modo do Controlador” também pode se referir ao sentido de
variação da saída do controlador:
- Modo de ação direta: se PV aumenta, a ação de controle aumenta.
Ex.: Nível aumenta, válvula abre (quando na saída do tanque).
- Modo de ação indireta (reversa): se PV aumenta, a ação de
controle diminui. Ex.: Nível aumenta, válvula fecha (quando na
entrada do tanque).
Para se obter o SP erro SP erro
controle na ação direta - +
+ -
ou reversa, basta PV PV
mudar a relação de Ação direta Ação reversa
desvio (erro). Erro=PV-SP Erro=SP-PV
16
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Por fim, o “Modo do Controlador” também é usado para classificar
a resposta de saída do controlador (ação de controle) em relação
ao erro de entrada.
17
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1) Ação Liga-desliga (on-off)
18
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A característica do controle on-off é uma oscilação constante da
variável de processo em torno da referência e limitada pelos
pontos de ajuste.
A amplitude e a
frequência da oscilação
irão depender da
capacidade e do tempo
de resposta do processo.
21
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O ganho Kp é a principal constante de um controlador proporcional.
Ação de
erro (e) controle (up)
Kp
100
Kp
BP
23
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Análise da ação de controle up para um erro do tipo degrau (malha aberta).
Degrau Proporcional
1,2 3,5
1 3
u0(n) 2,5
0,8 + u (n)
e(n) p 2
0,6 Kp=3 1,5
0,4
+
1
0,2 0,5
up(1) = 3 . e(1) = 3 . 1 = 3
up(2) = 3 . e(2) = 3 . 1 = 3
…
up(10) = 3 . e(10) = 3 . 1 = 3
24
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Análise da ação de controle up para um erro do tipo rampa (malha aberta).
Rampa Proporcional
10 20
9 18
8 u0(n) 16
7
+ u (n) 14
6 e(n) p 12
5 Kp=2 10
4 + 8
3 6
2 4
1 2
0 up(n) = Kp . e(n)+ u0(n) 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
up(1) = 2 . e(1) = 2 . 0 = 0
up(2) = 2 . e(2) = 2 . 1 = 2
…
up(10) = 2 . e(10) = 2 . 9 = 18
25
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Sempre que um processo sofre uma perturbação, a variável de
processo PV se desvia do ponto de referência SP, provocando um
erro e.
u0
SP e + up MV PV
Kp ATUADOR PROCESSO
+ - +
PV
PLANTA
11,3
Desta forma, o erro não 11,1
10,9
pode ser mais nulo, 10,7
Erro de
10,5
havendo um desvio 10,3 Off-set
permanente chamado de 10,1
9,9
27
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Conclui-se que a existência de um erro de off-set em regime
permanente é uma característica normal do controle proporcional.
O erro de off-set pode ser eliminado manualmente através de um
ajuste no off-set (u0), porém ele voltará a existir sempre que
houver uma nova variação nas condições do processo.
É possível diminuir o erro em regime permanente aumentando o
valor Kp , pois isso irá manter a saída up com o mesmo valor.
Exemplo: up = e . Kp = 10 . 1 = 5 . 2 = 10
O único problema de ganhos altos é que podem levar a
instabilidade ou até mesmo saturar a ação do atuador, passando a
atuar semelhante a um controle ON-OFF.
28
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Conclusão
29
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Exemplo 1
Considere um tanque cuja vazão de entrada e saída podem ser
reguladas através de duas válvulas.
Este sistema caracteriza-se por ser um sistema instável e integrador,
onde a aplicação de um degrau na entrada do sistema em malha
aberta irá gerar uma rampa na saída do processo.
Malha Aberta
3
2,5
1,5
0,5
0
0 1 2 3
30
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Um sensor do tipo boia é conectado à válvula de alimentação
fazendo com que a variação de 0% a 100% do nível (PV) abra e feche
a válvula totalmente. Este sistema caracteriza um controlador
proporcional de nível com banda proporcional de 100.
Uma BP igual a 100 equivale
afirmar que o ganho Kp do
controlador é igual a 1.
Ou seja, se o erro variar
10% a válvula irá variar
também 10%.
u p 10%
Kp 1
e 10%
31
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Considerando que o ponto de referência (SP) no nível seja de 50% e
que a válvula de saída esteja aberta 50%, para que o nível se
mantenha, a vazão de entrada deve ser igual a vazão de saída.
Desta forma, ajusta-se o comprimento da haste (off-set) para
regular a abertura da válvula também em 50%.
Nesta circunstância o erro é
nulo, pois o valor da PV é
igual ao SP. Assim, a ação de
controle se deve somente
Off-set ao off-set (u0).
50% up = Kp . e + u0
50%
up = 0 + 50 = 50%
CV=2 CV=2
32
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Se a vazão de saída variar irá causar uma perturbação no processo.
O nível irá diminuir gerando um erro e consequentemente uma ação
de controle que irá abrir a válvula de controle.
e = SP – PV up = Kp . e + u0
e = 50 – 25 up = 1 . 25 + 50
e = 25% up = 75%
Observa-se que a PV não se
iguala ao SP, pois como a
vazão de saída aumentou,
exigiu-se também uma
75% alteração no valor da ação de
controle para aumentar
a vazão de entrada.
33
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Variável de Processo
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ação de Controle
90
85
80
75
70
65
60
55
50
45
40
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
34
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Uma forma de diminuir o erro é aumentando o ganho do
controlador, deslocando a boia para o centro do tanque.
Nesta situação o ganho Kp aumenta para 2 (BP=50) diminuindo o
erro pela metade.
e = SP – PV
e = 50 – 37,5
e = 12,5%
up = Kp . e + u0
up = 2 . 12,5 + 50
75%
up = 75%
35
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Variável de Processo
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ação de Controle
90
85
80
75
70
65
60
55
50
45
40
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
36
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Exemplo 2
A pressão interna de um reservatório de gás está sendo controlada
por um controlador proporcional com ganho Kp igual a 2 e SP igual
a 30 bar. Em malha aberta, quando aplicado um degrau de 10% na
válvula de controle a PV varia 10% (10 bar).
Observa-se que se trata 12
Malha Aberta
constante de tempo 4
igual a 1. 2
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
37
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O processo está em regime permanente sem erro de off set. No
instante 1s o processo sofre uma perturbação (diminuição da
demanda, por exemplo) aumentando a pressão da variável de
processo em 10 bar.
Em função da 45
Variável de Processo
perturbação ser na
saída da planta, a 40
variável de processo 35
sofre um desvio
imediato com uma 30
amplitude 10 bar 25
levando a variável 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
diminuindo conforme a 0
-15
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
30
do erro (-20%), que fecha a 25
diminui proporcionalmente. 5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
39
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Com Kp=2 o processo estabiliza em 33,3 bar
40 40 40
38 38 38
36 36 36
34 34 34
32 32 32
30 30 30
28 28 28
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
40
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3) Ação Integral
A ação integral é proporcional à soma ao longo do tempo do erro
entre a medição e o ponto de referência. Enquanto o erro existir a
ação corretiva é transitória, mantendo-se constante quando o erro
for nulo.
u i (n) K i T e(n) u i (n - 1)
Onde:
ui(n-1)
ui(n) – ação de controle integral +
e(n) – erro e(n) ui(n)
Ki . T
T – tempo de amostragem +
Ki – ganho integral
ui(n-1) – ação de controle anterior
41
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Análise da ação de controle ui para um erro do tipo degrau (malha aberta).
Degrau Integral
1,2 33
30
1 27
ui(n-1) 24
0,8
e(n) + u (n) 21
i 18
0,6 Ki=3 15
0,4
+ 12
9
0,2 6
3
0 ui(n) = Ki .T.e(n)+ ui(n-1) 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
42
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Análise da ação de controle ui para um erro do tipo rampa (malha aberta).
Rampa Integral
10 160
9 140
8
ui(n-1) 120
7
6 e(n) + u (n) 100
i
5 Ki=3 80
4
3
+ 60
40
2
1 20
0 ui(n) = Ki .T.e(n)+ ui(n-1) 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
43
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A ação integral elimina o erro de off-set atuando até que o erro seja
nulo. Por isso é conhecida como ação de reset ou de reajuste.
Não elimina o pico do erro (overshoot) uma vez que o pico ocorre
antes que a ação integral comece a atuar.
Como é uma função do tempo, sua resposta é lenta. Por isso, desvios
grandes em curtos espaços de tempo demoram para ser corrigidos.
A resposta pode se tornar mais rápida com um ganho integral maior,
porém uma ação mais intensa pode tornar o processo oscilatório.
Tipicamente, a ação integral não é usada sozinha, estando
geralmente associada à ação proporcional.
A ação proporcional corrige os erros instantaneamente e a integral
elimina o erro a longo prazo (erro de off-set).
44
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Controlador Proporcional Integral (PI)
u0(n)
+
e(n) up(n)
Kp
+
e(n) upi(n)
ui(n-1)
+
e(n) ui(n)
Ki . T
+
45
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Exemplo 3
A pressão interna de um reservatório de gás está sendo controlada
por um controlador proporcional integral (PI) com ganho Kp e Ki igual
a 2 e SP igual a 30 bar (T=0,01). Em malha aberta, quando aplicado
um degrau de 10% na válvula de controle a PV varia 10% (10 bar).
Observa-se que se trata 12
Malha Aberta
constante de tempo 4
igual a 1. 2
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
46
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O processo está em regime permanente e no instante 1s sofre uma
perturbação na saída aumentando a pressão da PV em 10 bar.
Variável de Processo
A PV sofre um desvio 45
imediatamente 30
o erro residual é 5
Erro
controle integral. -5
-10
-15
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
47
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Proporcional
A ação proporcional 5
0
reage instantaneamente -5
-10
fechando a válvula em -15
-20
20% (2x10%). Em regime -25
0 2 4 6 8 10
permanente a ação é Integral
anulada. 35
30
Em regime permanente 25
20
48
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Um o ganho Ki baixo torna a ação integral muito lenta, atrasando a
eliminação do erro.
No entanto, um ganho Ki alto, acelera a resposta da ação integral,
podendo levar o processo a uma oscilação ou até mesmo a uma
instabilidade.
Ki =1 Kp=2 Ki =2 Kp=2 Ki =8 Kp=2
Variável de Processo Variável de Processo Variável de Processo
45 45 45
40 40 40
35 35 35
30 30 30
25 25 25
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
49
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4) Ação Derivativa
A ação derivativa reage em função da velocidade com que o erro
acontece, independente da sua amplitude. No instante que o
desvio tende a acontecer a ação derivativa gera uma correção
antecipada, prevenindo o aumento do erro.
e(n) - e(n - 1)
Kd
Onde:
u d (n)
T
e(n-1)
ud(n) – ação de controle derivativo
-
e(n) – erro e(n) ud(n)
Kd / T
e(n-1) – erro anterior +
T – tempo de amostragem
Kd – ganho proporcional
50
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Análise da ação de controle up para um erro do tipo degrau (malha aberta).
Degrau Derivativo
1,2 3,5
3
1
e(n-1)
0,8
e(n) - ud(n)
2,5
2
0,6 Kd=3
0,4
+ 1,5
1
0,2
0,5
0 ud(n) = (Kd /T) (e(n)-e(n-1)) 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
51
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Análise da ação de controle up para um erro do tipo rampa (malha aberta).
Rampa Derivativo
10 3,5
9
3
8 e(n-1) 2,5
7
6 e(n) - ud(n) 2
5 Kd=3 1,5
4
3
+
1
2
0,5
1
0 ud(n) = (Kd /T) (e(n)-e(n-1)) 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
52
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Variações repentinas, mesmo de pequena amplitude, provocam uma
ação derivativa grande. Porém, erros constantes, não afetam a ação
derivativa, portanto, é incapaz de eliminar os erros de off-set.
A ação derivativa não deve ser utilizada sozinha, pois tende a
produzir movimentos rápidos no elemento final de controle. Desta
forma é associada as ações proporcional e integral.
Geralmente é a ação derivativa é aplicada a processos lentos. No
entanto a variável manipulada deve responder de forma rápida.
Processos rápidos não necessitam ação derivativa, pois como a
resposta já é rápida a ação derivativa poderia provocar oscilação no
sistema.
Não se deve usar ação derivativa em processo com ruído, pois ela
amplifica o ruído.
53
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Controlador Proporcional Integral Derivativo (PI)
u0(n)
+
e(n) up(n)
Kp
+
ui(n-1)
+
e(n) e(n) ui(n) upid(n)
Ki . T
+
e(n-1)
-
e(n) ud(n)
Kd / T
+
54
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Exemplo 4
A vazão de água em uma tubulação está sendo controlada por um
controlador proporcional integral (PI) com ganho Kp=5 e Ki=3 e
SP igual a 50 l/s (T=0,01). Em malha aberta, quando aplicado um
degrau de 10% na válvula de controle, a PV varia 10% (10 bar).
Malha Aberta
Observa-se que se trata 12
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
55
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O processo está em regime permanente e no instante 1s sofre uma
perturbação na saída aumentando a vazão da PV em 10 l/s.
Variável de Processo
A PV sofre um desvio 95
proporcional e o erro
75
residual é eliminado pela 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
oscilações 0
-10
subamortecidas. -20
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
56
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Proporcional
A ação proporcional 60
40
mais lentamente 80
60
eliminando o erro e 40
20
estabiliza a abertura da 0
-20
válvula em 70%. 0 2 4 6 8 10
Ação de Controle
um sinal oscilatório 20
0
-20
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
57
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Inserindo a ação derivativa no controlador com Kd=1 é possível
melhorar o tempo de resposta e diminuir as oscilações do processo.
Variável de Processo
95
90
85
80
75
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
58
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A ação derivativa irá 200
Derivativo
59
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