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REGIMENTO INTERNO DA

FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS – FINEP

CAPÍTULO I
NATUREZA, FINALIDADE, SEDE E DURAÇÃO

Art. 1º A Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP é uma empresa pública


vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI, dotada de
personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio.
Parágrafo Único. A FINEP é regida pelas disposições de seu Estatuto Social, pela
Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, no que couber, por este Regimento Interno e por
outras disposições oficiais que lhe forem aplicáveis.
Art. 2º A FINEP tem sede e foro em Brasília, Distrito Federal - DF, e representações
nas cidades do Rio de Janeiro – RJ e São Paulo – SP.
Parágrafo Único. Novas representações no país poderão ser instituídas mediante
decisão do Conselho de Administração.
Art. 3º A FINEP tem por missão promover o desenvolvimento econômico e social
do Brasil por meio do fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas,
universidades, institutos tecnológicos e outras instituições, públicas ou privadas, que
exerçam atividades de pesquisa e desenvolvimento.
Art. 4º Além das ações previstas em seu Estatuto, e de outras necessárias à
consecução de seus objetivos, a FINEP poderá exercer as seguintes atividades:
I – conceder financiamento sob a forma de mútuo e de abertura de créditos,
podendo utilizar-se do instrumento de equalização de taxas de juros;
II – financiar estudos, projetos e programas de interesse para o desenvolvimento
econômico, social, científico e tecnológico do País promovidos por sociedades nacionais no
exterior;
III – conceder subvenções;
IV – celebrar acordos, convênios, contratos ou outros instrumentos congêneres com
entidades nacionais e estrangeiras, públicas e privadas, inclusive para viabilizar maior
capilaridade a suas ações por meio da descentralização de operações;
V – participar do capital de sociedades empresárias inovadoras de forma direta ou
indireta;
VI – captar recursos no País e no exterior;
VII – conceder as pessoas jurídicas brasileiras, de direito público e privado, bem
como a pessoas físicas, premiação em dinheiro através de concorrência pública que vise ao
reconhecimento e ao estímulo das atividades de inovação;

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Aprovada em 08/10/2015
VIII – realizar outras operações financeiras autorizadas pelo Conselho Monetário
Nacional.
§1º A proposta de concessão de financiamento a pessoas jurídicas que tenham sua
sede e administração fora do País dependerá de prévia manifestação do Conselho de
Administração.
§ 2º Os instrumentos de apoio ao desenvolvimento da Ciência, da Tecnologia e da
Inovação previstos neste artigo poderão ser utilizados de forma integrada, respeitadas as
regras atinentes a cada instrumento.
Art. 5º A FINEP exercerá, além do disposto no artigo 4º, a função de Secretaria-
Executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT, nos
termos da legislação pertinente.
Parágrafo Único. A FINEP poderá exercer também a gestão e a administração de
outros Fundos instituídos pelo Poder Público.
Art. 6º O prazo de duração da FINEP é indeterminado, cabendo ao Poder Executivo
Federal regular o destino de seu patrimônio em caso de dissolução.

CAPÍTULO II
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 7º A FINEP tem a seguinte estrutura organizacional:
I – Órgãos de Direção e Administração:
1. Conselho de Administração;
2. Diretoria Executiva:
a) Presidência;
b) Diretoria Financeira e Controladoria;
c) Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;
d) Diretoria de Inovação;
e) Diretoria de Gestão Corporativa; e
f) Diretoria de Projetos Estratégicos Nacionais;
II – Órgãos de Fiscalização e Acompanhamento
1. Conselho Fiscal;
2. Conselho Consultivo;
3. Comissão de Ética;
4. Auditoria Interna;

CAPÍTULO III
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ÓRGÃOS DE DIREÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Seção I
Conselho de Administração
Art. 8º O Conselho de Administração, órgão de orientação superior da FINEP, tem
as seguintes atribuições:
I – A orientação geral das ações e atividades desenvolvidas pela FINEP;
II – Fixar a política e diretrizes básicas da FINEP;
III – Aprovar os orçamentos de custeio e de investimento;
IV – Deliberar sobre os balanços patrimoniais e as demonstrações financeiras,
inclusive a criação de reservas de lucros;
V – Aprovar ou pronunciar-se sobre os aumentos de capital, nos termos do Estatuto
Social e da legislação pertinente;
VI – Autorizar a aquisição, a alienação e a oneração de bens imóveis;
VII – Aprovar a criação de representações ou agências da FINEP;
VIII – Deliberar sobre as seguintes questões, previamente ao seu encaminhamento
ao Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação:
a) A proposta de alteração do Estatuto Social feita pela Diretoria
Executiva;
b) O Regulamento de Pessoal, com os direitos e deveres dos
empregados, o regime disciplinar e as normas sobre apuração de
responsabilidade;
c) As alterações efetuadas no Regulamento de Licitações e Contratos da
FINEP;
d) O Quadro de Pessoal ou indicação, em três colunas, do total de
empregos e o número de empregos providos e de vagas,
discriminados em carreira ou categoria, em 30 de junho e 31 de
dezembro de cada ano;
IX – Decidir sobre os assuntos que lhe forem submetidos pela Diretoria Executiva
ou pelo Conselho Consultivo;
X – Estabelecer as diretrizes para elaboração do plano de auditoria interna, aprová-
lo e modificá-lo a qualquer tempo;
XI – Designar e destituir, por proposta do presidente, o titular da Auditoria Interna,
após aprovação da Controladoria Geral da União – CGU;
XII – Manifestar-se, previamente à deliberação da Diretoria Executiva, mediante
proposta desta, quanto à concessão de financiamento à pessoa jurídica que tenha sua sede e
administração fora do País.
Parágrafo Único. A composição e as regras de funcionamento do Conselho de
Administração são definidas no Estatuto Social e no Regimento Interno do Conselho.

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Seção II
Diretoria Executiva
Art. 9º A Diretoria Executiva, órgão de direção geral, é composta por um Presidente
e cinco Diretores, nomeados na forma do Estatuto Social da Empresa.
§1º Compete à Diretoria Executiva praticar todos os atos necessários à adequada
gestão dos negócios da Empresa, especialmente:
I – Estabelecer e fazer executar o programa de ação da Empresa;
II – Aprovar as normas de operação;
III – Deliberar sobre as operações e atividades referidas no art. 4º deste Regimento
Interno;
IV – Aprovar a estrutura básica da Empresa, com a definição das atribuições de
cada unidade técnica ou administrativa;
V – Aprovar normas gerais de administração de material e de pessoal, inclusive as
que se relacionem com a fixação de quadros de salários, observadas os normativos
vigentes;
VI – Autorizar:
a) Transigência, renúncia e desistência de direitos, bem como a aquisição, oneração
e alienação de bens móveis;
b) A realização de acordos, contratos, convênios e demais instrumentos jurídicos
que constituam ônus, obrigações e compromissos para a FINEP;
VII – A provar os balancetes de administração, os balanços patrimoniais e dos
Fundos referidos no art. 5º, e submetê-los ao Conselho de Administração, acompanhados
do pronunciamento do Conselho Fiscal e, quando assim entender conveniente, do
pronunciamento de auditorias independentes;
VIII – Propor ao Conselho de Administração:
a) alterações do Estatuto;
b) os orçamentos de custeio e de investimento;
IX – Deliberar sobre o aumento do capital social;
X – Pronunciar-se sobre todas as matérias que devam ser apresentadas ao Conselho
de Administração;
XI – Aprovar as representações institucionais da FINEP em Fóruns nacional ou
internacional, conselhos deliberativos, consultivos, curadores e fiscais.
§1º A execução das atividades referidas nos incisos III e VI deste artigo poderão ser
atribuídos a Diretor ou a quem a Diretoria Executiva formalmente delegar, observados os
valores de alçada estabelecidos e os assuntos especificados no ato de delegação.
§2º A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana e,
extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente, deliberando com a presença
do Presidente, ou de seu substituto eventual, e de pelo menos dois diretores.

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§3º As decisões da Diretoria Executiva serão tomadas por maioria de votos dos
presentes e registradas em ata, cabendo ao Presidente, além do voto comum, o de
desempate.
§4º São atribuições dos Diretores, nas respectivas áreas de atuação:
I – Prestar assistência ao Presidente nas questões pertinentes à sua área de atuação;
II – Coordenar a elaboração da programação anual das respectivas áreas;
III – Representar a FINEP por indicação de seu Presidente;
IV – Firmar acordos, contratos e convênios quando autorizados pela Diretoria
Executiva;
V – Solicitar a realização de reunião extraordinária da Diretoria Executiva;
IV – Desempenhar outras atividades que lhes forem atribuídas pelo Presidente da
FINEP.
§5º Os Diretores serão substituídos, em suas faltas ou impedimentos
regulamentares, por outro integrante da Diretoria Executiva.
§6º O Diretor designado substituto de outro Diretor deverá acumular as funções
durante os períodos de substituição.

Seção III
Presidência
Art. 10. Compete ao Presidente, além das atribuições comuns aos membros da
Diretoria Executiva:
I – Aprovar a orientação geral das atividades;
II – Executar e mandar executar o programa de ação e as demais decisões da
Diretoria Executiva, conduzindo e supervisionando as atividades da Empresa;
III – Representar a FINEP em juízo ou fora dele, podendo delegar esta atribuição
em casos específicos e, em nome da Empresa, constituir mandatários ou procuradores;
IV – Convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva e do Conselho
Consultivo;
V – Propor a distribuição de competências e de atribuições entre os membros da
Diretoria Executiva;
VI – Dar conhecimento ao Conselho de Administração, mensalmente, das
atividades da FINEP;
VII – Encaminhar ao Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, nos prazos legais,
a prestação de contas do exercício findo, com o parecer do Conselho de Administração e o
pronunciamento do Conselho Fiscal, bem assim os documentos necessários ao exercício da
supervisão ministerial;
VIII – Submeter ao Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, após a aprovação
pelo Conselho de Administração, a proposta do Orçamento-Programa do FNDCT;

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IX – Designar os substitutos dos diretores nos seus afastamentos ou impedimentos
regulamentares;
X – nomear superintendentes, gerentes, assessores, coordenadores e demais
ocupantes de cargos de livre provimento;
XI - Aprovar a indicação de funcionários da Empresa para compor comitês e outros
fóruns ou colegiados de que faça parte a FINEP;
XII – Decidir, ad referendum da Diretoria Executiva, os casos de urgência e de
relevante interesse, submetendo a matéria ao colegiado na primeira reunião que se seguir à
referida decisão;
XIII – Avocar a decisão sobre qualquer assunto que se situe no âmbito das unidades
que lhe são subordinadas;
XIV – Comunicar ao Ministério Público, após manifestação da Área Jurídica, os
crimes definidos em Lei como de ação pública, ou indícios da prática de tais crimes;
XV – Determinar a abertura de sindicância ou a instauração de processo
administrativo disciplinar e aplicar as eventuais penalidades decorrentes;
XVI – Autorizar o encaminhamento, para o MCTI, de solicitações de autorização de
afastamento de funcionários para realização de missões no exterior, após deliberação da
Diretoria Executiva;
XVII – Praticar os demais atos inerentes às suas funções.
§1º O Presidente será substituído, em suas faltas ou impedimentos regulamentares,
por um dos diretores da Empresa designado pelo Presidente da República.
§2º O Diretor designado substituto do Presidente deverá acumular as funções
durante os períodos de substituição.
Art. 11. A Presidência da FINEP tem a seguinte estrutura:
a) Áreas:
I – Gabinete da Presidência (GAPR);
II – Área de Planejamento (APLA);
III – Área Jurídica (AJUR);
IV – Área de Projetos Especiais (APE);
V – Área de Comunicação (ACOM);
b) Departamentos:
I – Departamento de Cooperação Internacional (DCIN);
II – Departamento de Cerimonial e Grandes Eventos (DCGE)
III – Ouvidoria (OUVI).
Art. 12. Compete ao Gabinete da Presidência (GAPR) prover apoio técnico e
administrativo à Presidência e à Diretoria Executiva, bem como coordenar e supervisionar
as atividades dos órgãos a ele vinculados e à Presidência.
§1º Compete à Chefia de Gabinete:

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I – Assessorar o Presidente na interlocução com a Empresa e com
órgãos externos;
II –Gerenciar as atividades da Assessoria lotada na Presidência,
notadamente na compliance dos processos submetidos à apreciação do
Presidente;
III –Auxiliar o Presidente na coordenação de atividades de
articulação institucional da Diretoria Executiva, bem como com as
instituições externas;
IV –Representar o Presidente, quando designado;
V –Supervisionar as atividades técnicas realizadas pelas unidades
vinculadas à Presidência;
VI –Responder a requerimento de informação oriundo do Poder
Legislativo, bem como os requerimentos oriundos dos órgãos de controle
interno e externo, quando endereçados à Presidência da Empresa.
§2º Chefia de Gabinete Adjunta:
I- Gerenciar o funcionamento do GAPR;
II- Coordenar, supervisionar, controlar e avaliar as atividades administrativas do
Gabinete da Presidência;
III- Planejar, elaborar e organizar a agenda de trabalho do Presidente;
IV- Organizar e dar andamento às correspondências e aos documentos
encaminhados à Presidência e/ou à Diretoria Executiva;
V- Supervisionar as atividades administrativas das unidades vinculadas ao GAPR
e à Presidência;
§3º O Gabinete da Presidência tem a seguinte estrutura:
I – Assessoria de Apoio aos Colegiados (ASCL);
II – Departamento do Escritório de Brasília (DESB);
III – Departamento de Serviços Administrativos de São Paulo (DSAP)
§4º Compete à ASCL:
I – Estruturar as reuniões dos órgãos colegiados e fóruns institucionais da FINEP,
no que se refere à organização, agendamentos, preparação de pautas e material,
formalização dos atos e divulgação de resultados;
II – Elaborar e controlar documentos operacionais e administrativos gerados nos
órgãos colegiados e fóruns institucionais, responsabilizando-se pela conformidade
institucional e guarda dos documentos institucionais produzidos;
III – Formalizar, interna e externamente, controlar, acompanhar e atualizar as
representações institucionais e as filiações a entidades de que a FINEP participa.
§5º Compete ao DESB:
I – Representar a FINEP perante o Congresso Nacional;

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II –Monitorar a agenda legislativa relativa à ciência, tecnologia e inovação, bem
como outras proposições legislativas de interesse da Empresa;
III – Desenvolver atividades operacionais expressamente designadas pela
Diretoria Executiva, no âmbito das atividades executadas por outras unidades da
estrutura organizacional e sob a coordenação dos mesmos;
IV –Zelar pelos interesses da Empresa perante órgãos do Poder Público,
entidades privadas, organismos internacionais e demais instituições localizadas em
Brasília; e,
V – Realizar o acompanhamento administrativo do Escritório de Brasília.
§6º Compete ao DASP:
I – Exercer todas as rotinas e procedimentos administrativos, normatizados pela
FINEP, necessários ao regular funcionamento do DASP, incluindo o suporte de
sistemas, assim como cuidar em manter infraestrutura física adequada às atividades
dos funcionários da FINEP e recepção aos visitantes;
II –Representar a FINEP, quando solicitado pela Diretoria Executiva e demais
instâncias administrativo-operacionais da empresa;
III –Desempenhar e executar outras atividades operacionais designadas pela
Diretoria Executiva, no âmbito das atividades executadas por outros órgãos da
estrutura organizacional e sob a coordenação dos mesmos;
IV –Realizar o acompanhamento administrativo do Escritório de São Paulo.
Art. 13. Compete à Área de Planejamento:
I – Coordenar a formulação do Planejamento Estratégico institucional;
II –Coordenar a implementação, monitoramento e avaliação do planejamento
estratégico;
III – Garantir o suprimento de informações relativas à avaliação dos ambientes e
tendências que possam influenciar a execução das estratégias e objetivos no
planejamento institucional (inteligência estratégica);
IV –Garantir a disponibilização de informação para os públicos internos e
externos;
V –Coordenar a relação com o MCTI para a implementação das atividades do
FNDCT (COFNDCT);
VI –Coordenar o Departamento de Gestão da UNIFINEP - DUNI e alinhar as
ações de capacitação às diretrizes estratégicas;
VII –Coordenar as ações de avaliação de políticas, programas e instrumentos;
VIII –Coordenar o Comitê de Enquadramento e Priorização (CEP) e o Comitê
de Planejamento (CPLAN).
§1º A APLA tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Acompanhamento, Avaliação e Gestão da informação (DAGI);
a. Coordenação de Relacionamento com Cliente (CORC)
II – Departamento de Gestão da UNIFINEP (DUNI);
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III – Departamento de Planejamento (DPLAN)
IV – Coordenação da Secretaria Executiva do FNDCT (COFNDCT).
§2º Compete ao DAGI:
I – Conduzir o desdobramento dos objetivos, indicadores e metas
corporativas para as unidades organizacionais;
II –Monitorar e implementar por área corporativa, os indicadores dos
objetivos e metas organizacionais;
III – Monitorar a execução das iniciativas, ações e projetos estratégicos;
IV –Prover informações estratégias para as unidades organizacionais;
V –Elaborar relatórios customizados sob demanda;
VI –Prover informação para os públicos internos e externos,
VII –Elaborar o Relatório de Gestão da FINEP e outros relatórios
oficiais;
VIII –Prover metodologia para os projetos estratégicos;
IX –Gerir a Coordenação de Informação Estratégica e de Gestão de
Cadastros Operacionais (CORC).
§3º Compete à CORC:
I – Prestar informações sobre os instrumentos, produtos e programas da FINEP
junto a organizações e clientes potenciais;
II –Gerir e monitorar os cadastros operacionais;
III – Captar feedbacks através dos atendimentos prestados pelo Serviço de
atendimento ao Cliente - SAC e da aplicação de pesquisa de satisfação e, a partir da
sistematização dessas informações, apontar gargalos e oportunidades de melhorias
nos processos da FINEP.
§4º Compete ao DUNI:
I – Gerenciar todas as atividades relacionadas à Educação Corporativa
da FINEP, zelando pelo seu constante alinhamento à estratégia da empresa;
II –Gerir o Programa de Incentivo à Pós-Graduação
III – Promover cursos de aperfeiçoamento ou atualização,
palestras, treinamentos, seminários e cursos de curta duração em
conformidade com as prioridades e o planejamento aprovados pela Diretoria
Executiva;
IV –Capacitar de forma permanente e integrada o corpo gerencial da
FINEP, para atuação em funções de gestão, atendendo a toda a estrutura
organizacional da Empresa;
V –Capacitar de forma permanente e integrada o corpo funcional da
FINEP, para atuação técnica nas diversas unidades organizacionais nas quais
a Empresa se estrutura;
VI –Administrar a Biblioteca FINEP;
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VII –Disponibilizar pesquisas e publicações relacionadas aos temas de
interesse da FINEP, especialmente em inovação.
§5º Compete ao DPLAN:
I – Desenvolver metodologia e implementar as atividades e etapas do
Planejamento Estratégico institucional;
II –Propor os indicadores dos objetivos e metas organizacionais;
III – Coordenar o processo de formulação de programas, produtos e
instrumentos;
IV –Avaliar os resultados e impactos dos instrumentos e programas e ações
relacionadas às atividades operacionais;
V –Elaborar e gerir o calendário das operações;
VI –Propor e monitorar as políticas setoriais em conjunto com as Áreas
Operacionais;
VII –Propor e gerir a Politica Operacional;
VIII –Padronizar os instrumentos de seleção pública;
IX - Realizar estudos e prospecção tecnológica.
§6º Compete à COFNDCT:
I –Coordenar a relação com o MCTI para a implementação das atividades do
FNDCT;
II –Acompanhar e monitorar a implementação das ações autorizadas do Plano
de Investimento Anual do FNDCT; 
III – Participar da elaboração das revisões do PPA e da PPLOA (valores e
metas);
IV –Acompanhar e monitorar a implementação das ações autorizadas do Plano
de Investimento Anual do FNDCT; 
V –Organizar e prestar suporte à participação dos representantes da FINEP
nos Comitês Gestores dos Fundos Setoriais, Comitê de Coordenação e Conselho
Diretor do FNDCT;
VI –Colaborar e acompanhar o planejamento orçamentário e financeiro do
FNDCT, em conjunto com DCRF;
VII –Coordenar a Implementação dos Termos de Referência -TRs:
recebimento, controle, distribuição, e aprovação e autorização para formulação de
propostas (Formulário de Apresentação de Proposta - FAP);
VIII –Coordenar a elaboração de relatórios anuais, de estudos prospectivos e
de avaliação de resultados e impactos do FNDCT;
IX –Manter das normas da FINEP referentes ao FNDCT atualizadas;
X –Coordenar a atualização de informações nos sistemas de acompanhamento
e controle relativos ao FNDCT;

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XI –Implementar no que couber, as atividades inerentes à FINEP na qualidade
de Secretaria Executiva do FNDCT.
Art. 14. Compete à AJUR, sem prejuízo das atividades definidas nos parágrafos
deste artigo:
I – Prestar assessoria jurídica à Diretoria Executiva, ao Conselho de
Administração e ao Conselho Fiscal, quando solicitados;
II – Prestar assessoria jurídica à Presidência e às unidades a ela vinculadas;
III – Propor e opinar sobre as normas internas;
IV –Manifestar-se previamente à assinatura de documentos pela Presidência;
V –Uniformizar os entendimentos formulados pelas assessorias jurídicas das
Diretorias;
VI – Resolver conflitos de competências entre as assessorias jurídicas;
VII – Padronizar procedimentos;
VIII –Acompanhar as mudanças jurídicas na legislação incidente sobre as
atividades da FINEP, bem como recomendar as adequações necessárias à
conformidade.
§1º A AJUR tem a seguinte estrutura:
I – Coordenação de Padronização (CPAD)
§2º Compete à CPAD:
I– Padronizar as minutas dos instrumentos reembolsável, não
reembolsável e subvenção econômica;
II – Padronizar os modelos adotados pelas assessorias jurídicas
operacionais;
III – Uniformizar os normativos internos;
IV – Analisar os casos de conflito de competência e uniformização de
entendimentos.
Art. 15. Compete à Área de Projetos Especiais:
I– Coordenar e acompanhar os projetos e inciativas internas, bem como
a elaboração de relatórios e estudos, necessários à transformação da FINEP
em Instituição Financeira Federal tipificada pelo Banco Central do Brasil;
II – Avaliar, planejar e propor à Diretoria Executiva e às demais áreas da
FINEP mudanças em políticas, processos e estrutura organizacional com o
objetivo de atender aos requisitos de transformação da FINEP em Instituição
Financeira Federal tipificada pelo Banco Central do Brasil;
III – Coordenar a implantação e propor o aprimoramento das
metodologias, processos e sistemas referentes à análise e acompanhamento
de projetos reembolsáveis e não reembolsáveis da FINEP;
IV – Propor, monitorar e informar à Diretoria Executiva sobre as políticas
e processos de acompanhamento e gestão de riscos da FINEP;

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V– Coordenar demais projetos institucionais deliberados pela Diretoria
Executiva.
§1º A APE tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Gestão de Operações de Crédito (DGOC)
II – Departamento do Projeto Novo Modelo de Gestão (DPMG)
III – Departamento de Gestão de Riscos (DGIR)
§2º Compete ao DGOC:
I– A gestão estratégica e operacional do modelo de análise de operações
reembolsáveis, o que se traduz pela coordenação das ações que integram os
modelos de risco de crédito e análise técnica (rating de inovação das
empresas e dos projetos);
II – O assessoramento técnico à Diretoria Executiva na definição da
política operacional (de concessão de crédito) em como estabelecimento dos
processos de análise de crédito, inclusive de garantias, e proposição de
normativos que definam claramente as responsabilidades dos atores
envolvidos nos processos de financiamento reembolsável;
III – Validar as propostas encaminhadas pelas áreas atuantes nos
processos operacionais sobre alterações no modelo de análise técnica e
financeira de operações reembolsáveis;
IV – Realizar os ajustes dos modelos de análise, parâmetros e critérios,
bem como zelar pela integridade dos processos de apuração dos ratings de
inovação, restrição ao acesso e proteção dessas informações por meio de
propostas de normativos e política de acesso aos dados das empresas
protegidos por sigilo;
V– Propor e implementar rotinas de controles internos nos processos de
análise, aprovação, desembolso e acompanhamento das operações
reembolsáveis, para criar procedimentos de compliance indispensáveis;
VI – Desenvolver a metodologia e, em parceria com a área de Tecnologia
da Informação, aprimorar os bancos de dados e ferramentas utilizadas no
processo operacional e de controle;
VII – Formular propostas para capacitação técnica da sua equipe e das
equipes das áreas operacionais nas técnicas e temas relacionados às suas
finalidades.
§3º Compete ao DPMG:
I– Desenvolver as metodologias operacionais que compõem os sistemas
FINEP 30 Dias Pesquisa (CT-INFRA, Pesquisa, P&D Cooperativo/ICT-
Empresa, Serviços Tecnológicos, Encomenda, Descentralização de Recursos
e Eventos) e FINEP 30 Dias Subvenção;
II – Assegurar a implementação das metodologias operacionais que
compõem os sistemas FINEP 30 Dias Pesquisa e FINEP 30 Dias Subvenção
Exercer a interface para subsidiar o processo de migração dos sistemas
desenvolvidos para o Projeto Modernize;

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III – Gerir o desenvolvimento metodológico, modelo conceitual, desenho
de processos, normativos, auxílio na especificação de requisitos, testes,
validação, homologação, manualização, e treinamento das equipes
operacionais no âmbito dos sistemas FINEP 30 Dias Pesquisa.
§4º Compete ao DGIR:
I– Desenvolver e testar metodologia para avaliar e quantificar o
universo de riscos da FINEP;
II – Desenvolver e testar a metodologia de execução e monitoramento do
controle e de ações para mitigação de riscos.
III – Promover a cultura de Segurança da Informação e Comunicação na
FINEP, através de palestras, apresentações, participação em treinamentos,
seminários, debates e demais meios necessários a essa finalidade; promover
e monitorar a implementação da legislação aplicável e pertinente ao domínio
da Segurança da Informação e Comunicação na FINEP;
IV – Acompanhar as investigações e as avaliações dos danos decorrentes
de
eventual quebra de segurança da informação, bem como emitir relatórios,
pareceres e notas técnicas;
V– Recomendar a implementação e o aperfeiçoamento de normas
existentes sobre procedimentos relativos ao cumprimento do disposto
na legislação aplicável;
VI – Propor e solicitar os recursos materiais, humanos e operacionais
necessários às ações de Segurança da Informação e Comunicação;
VII – Coordenar o Comitê de Segurança da Informação e Comunicação, a
Equipe de Tratamento e Resposta a Incidentes em Redes Computacionais
(ETRI) e a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos Sigilosos
(CPADS);
VIII – Realizar e acompanhar estudos de novas tecnologias, quanto a
possíveis
impactos na Segurança da Informação e Comunicação;
IX – Manter contato e representar a FINEP junto ao Departamento de
Segurança da Informação e Comunicações (DSIC), órgão vinculado
ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da
República;
X– Assistir à Diretoria Executiva, quando demandado, em relação à
estratégia de gestão referente à Segurança da Informação;
XI – Propor e solicitar os recursos materiais, humanos e operacionais
necessários às ações de Segurança da Informação e Comunicação;
XII – Coordenar o Comitê de Segurança da Informação;
XIII – Manter contato e representar a FINEP junto ao Departamento de
Segurança da Informação e Comunicações (DSIC), órgão vinculado
ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da
República; e
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XIV – Assistir à Diretoria Executiva, quando demandado, em relação à
estratégia de gestão referente à Segurança da Informação;
Art. 16. Compete à ACOM:
I– Planejar estratégias de comunicação integrada para aprimorar a
imagem institucional da FINEP e divulgar suas ações e programas por meio
de notícias, publicidade e propaganda, vídeos, impressos, patrocínios e
canais diversos de relacionamento com seus públicos de interesse.
II – Assessorar a Diretoria Executiva e as demais unidades
organizacionais nos assuntos ligados à comunicação com a imprensa;
§1º A ACOM tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Comunicação e Jornalismo (DCOM);
II – Departamento de Publicidade e Patrocínio (DEPP);
§2º Compete ao DCOM:
I– Selecionar, redigir e divulgar as notícias de caráter interno e externo
nos veículos oficiais de comunicação, impressos e eletrônicos;
II – Editar as publicações jornalísticas da Empresa;
III – Administrar e supervisionar os sites e outras iniciativas em mídias
eletrônicas da FINEP.
§3º Compete ao DEPP:
I– Promover a divulgação das ações e dos programas operados pela
FINEP para o público externo, através de campanhas de Publicidade e
Propaganda, da produção de vídeos e de impressos;
II – Atuar em parceria com a Área de Gestão de Pessoas (AGEP) no
planejamento e na execução de ações de endomarketing, com o objetivo de
motivar, engajar e integrar os funcionários aos objetivos estratégicos da
Empresa;
III – Coordenar as ações de patrocínio e o Prêmio FINEP de Inovação,
interagindo com clientes e parceiros do sistema de C, T&I, por meio de
articulação institucional.
Art. 17. Compete ao Departamento de Cooperação Internacional - DCIN:
I– Assessorar a Diretoria Executiva da FINEP nas ações relacionadas
à identificação, negociação e acompanhamento de iniciativas de
cooperação com parceiros internacionais em temas e áreas prioritários, bem
como na promoção de eventos que envolvam a participação de entidades de
outros países.
Art. 18. Compete ao Departamento de Cerimonial e Grandes Eventos – DCGE:
I – Organizar a recepção de autoridades nacionais e estrangeiras;
II –Organizar a logística de grandes eventos.
Art. 19 Compete à Ouvidoria – OUVI:

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I – Garantir um canal permanente de comunicação entre cidadãos, funcionários
e a Empresa. A composição e as regras de funcionamento da Ouvidoria são
definidas em regulamento específico aprovado pela Diretoria Executiva, observada
a legislação pertinente. Tem como atribuições básicas, além de outras estabelecidas
em regulamento próprio:
II –Receber solicitações, informações, reclamações, sugestões e denúncias;
analisar e dar tratamento adequando, encaminhando às áreas competentes para
adoção de providências, quando necessário;
III – Acompanhar as providências adotadas, solicitar soluções e manter o cliente
ou o funcionário informado de sua demanda;
IV –Gerar relatórios com dados gerenciais e gráficos estatísticos que permitam a
visualização da atuação da Empresa, identificando pontos críticos e contribuindo
para a busca permanente de soluções;
V –Oferecer canais diretos, ágeis e imparciais para sugestões, elogios, críticas e
denúncias.

Seção IV
Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Art. 20. A Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (DRCT), órgão
responsável pelo apoio à pesquisa e infraestrutura nas Instituições de Pesquisa Científica e
Tecnológica (ICTs), pelo fomento a ações de ciência, tecnologia e inovação voltadas para o
desenvolvimento sustentável, nas dimensões social, ambiental e econômica, e pelo apoio à
pesquisa e inovação nas empresas e ICTs, por meio de parcerias com Estados e outras
organizações, tem a seguinte estrutura:
a) Áreas:
I – Área de Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável (ATDS);
II –Área de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (ACIT).
a) Departamentos:
I – Assessoria Jurídica da Diretoria de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (AJCT).
Parágrafo Único. O Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico será
substituído, em suas faltas e impedimentos regulamentares, por outro membro da Diretoria
Executiva, designado pelo Presidente, que acumulará as funções durante o período de
substituição.
Art. 21. Compete à ATDS:
I – Fomentar e apoiar ações de C, T&I para o desenvolvimento
sustentável - nas dimensões social, ambiental e econômica - em
Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica (ICTs) e em empresas,
por meio de programas, planos estratégicos de inovação e projetos
relacionados aos seguintes desafios:
a) Apoio à criação e consolidação de Sistemas de Inovação;

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b) Desenvolvimento urbano sustentável, mitigação e adaptação às
mudanças climáticas;
c) Promoção da educação, bem-estar e qualidade de vida da
população;
I – Identificar, propor e formular políticas, diretrizes e programas,
junto às instâncias deliberativas da FINEP, com foco nestes desafios.
II –Apoiar a realização de estudos e diagnósticos setoriais
relacionados às atividades de planejamento.
§1º A ATDS tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Apoio a Sistemas de Inovação (DESI);
II –Departamento de Tecnologia para o Desenvolvimento Urbano e Mudanças
Climáticas (DURB);
III – Departamento de Tecnologias para Educação e Qualidade de Vida
(DQUAL).
§2º Compete ao DESI:
I – Subsidiar a ATDS na proposição e formulação de políticas,
diretrizes e programas;
II –Realizar fomento e implementar ações de C,T&I junto aos
clientes da FINEP, com o objetivo de criar e consolidar uma
ambiência adequada aos processos de inovação, com o seguinte
enfoque temático:
a) Pesquisa e Desenvolvimento, Extensão e Serviços Tecnológicos para Apoio à
Inovação;
b) Normalização, Metrologia, Avaliação da Conformidade e Acreditação;
c) Sistemas de Inovação Inseridos no Território;
d) Gestão da Inovação e Propriedade Intelectual.
III – Realizar análise técnica de projetos para subsidiar as
instâncias decisórias da FINEP;
IV –Coordenar e executar o acompanhamento técnico de
projetos, bem como realizar a avaliação de programas.
§3º Compete ao DURB:
I – Subsidiar a ATDS na proposição e formulação de políticas, diretrizes e
programas;
II –Realizar fomento e implementar ações de C,T&I junto aos clientes da
FINEP, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de soluções tecnológicas para
o desenvolvimento urbano sustentável e mitigação e adaptação às mudanças
climáticas, com o seguinte enfoque temático:
a) Habitação Social;

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b) Saneamento Ambiental (abastecimento de água, esgotamento
sanitário, resíduos sólidos urbanos e drenagem de águas
pluviais urbanas);
c) Mobilidade Urbana (com ênfase nos usuários dos transportes
urbanos);
d) Mudanças Climáticas (com ênfase na redução de emissões e de
vulnerabilidades no contexto urbano).
I– Realizar análise técnica de projetos para subsidiar as instâncias
decisórias da FINEP.
II –Coordenar e executar o acompanhamento técnico de projetos, bem como
realizar a avaliação de programas.
§4º Compete ao DQUAL:
I – Subsidiar a ATDS na proposição e formulação de políticas, diretrizes e
programas.
II –Realizar fomento e implementar ações de C,T&I junto aos clientes da
FINEP, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de soluções tecnológicas para
educação, bem-estar e qualidade de vida da população, com o seguinte enfoque
temático:
a) Pessoas com Deficiência, Idosas e com Mobilidade Reduzida
(Tecnologia Assistiva, Acessibilidade e Prevenção);
b) Esporte (Alto Rendimento e Inclusão Social);
c) Educação;
d) Memória Cultural;
e) Segurança e Saúde no Trabalho;
f) Nutrição Humana e Qualidade Alimentar.
I – Realizar análise técnica de projetos para subsidiar as instâncias decisórias
da FINEP.
II –Coordenar e executar o acompanhamento técnico de projetos, bem como
realizar a avaliação de programas.
Art. 22. Compete à ACIT:
I – Fomentar e apoiar ações de C, T&I das universidades e instituições
de pesquisa, com o objetivo de promover o fortalecimento institucional,
tanto das instituições emergentes como das consolidadas, por meio de ações
isoladas, em rede ou estruturantes, fazendo interlocução com Estados e
Municípios, reforçando vocações e reduzindo as dicotomias regionais, em
todas as áreas de conhecimento, apoiando:
a) Projetos de Infraestrutura;
b) Projetos de pesquisa básica e aplicadas;
I – Estruturar e implementar programas descentralizados de fomento à
pesquisa e inovação, em empresas, universidades e institutos de pesquisa em
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parceria com Estados por meio de suas Secretarias de C&T, Fundações de
Amparo à Pesquisa, Agências de Fomento e Bancos de Desenvolvimento;
II –Identificar, propor e formular políticas, diretrizes e programas junto
às instâncias deliberativas da FINEP.
§1º A ACIT tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Pesquisa Científica, Tecnológica e infraestrutura 1
(DCIT1);
II – Departamento de Pesquisa Científica, Tecnológica e infraestrutura 2
(DCIT2);
III – Departamento de Produtos Financeiros Descentralizados (DPDE)
§2º Compete ao DCIT1:
I – Subsidiar a ACIT na proposição e formulação de políticas, diretrizes e
programas;
II –Participar na elaboração de propostas de atuação da Área nos setores que
envolvam projetos de pesquisa nas temáticas de Ciências Humanas, Sociais e da
Vida, assim como projetos estruturantes de pesquisa e infraestrutura de pesquisa em
parceria com os Estados.
III – Propor e gerenciar programas estruturantes que promovam o
desenvolvimento dos Estados e Municípios;
IV –Realizar análise técnica de projetos de pesquisa básica e aplicada das
temáticas citadas e também de projetos que envolvam infraestrutura de
Universidades Estaduais, Municipais e Comunitárias e dos Institutos e Empresas
Públicas de Pesquisa, para subsidiar as instâncias decisórias da FINEP;
V –Coordenar e executar o acompanhamento técnico de projetos, bem como
realizar a avaliação de programas.
§3º Compete ao DCIT2:
I – Subsidiar a ACIT na proposição e formulação de políticas, diretrizes e
programas;
II –Participar na elaboração de propostas de atuação da Área nos setores que
envolvem projetos de pesquisa nas temáticas de Ciências Exatas e da Terra,
Agrárias e Engenharias, incluindo ainda:
a. Meteorologia/ Climatologia, Oceanologia e Segurança Hídrica;
b. Aquicultura, Carcinicultura e Pesca;
c. Setor Aquaviário.
I – Realizar análise técnica de projetos de pesquisa básica e aplicada das
temáticas citadas e também de projetos que envolvam infraestrutura de
Universidades Federais, para subsidiar as instâncias decisórias da FINEP.
II –Coordenar e executar o acompanhamento técnico de projetos, bem como
realizar a avaliação de programas.
§4º Compete ao DPDE:
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I– Subsidiar a formulação de ações visando à aplicação descentralizada
de recursos para inovação nas micro e pequenas empresas;
II – Promover a implementação e gestão de produtos financeiros
descentralizados da FINEP;
III – Implementar e acompanhar os agentes credenciados para gestão e
aplicação de recursos de crédito reembolsável;
IV – Implementar e acompanhar as parcerias firmadas com agentes
credenciados para a gestão e aplicação de recursos de subvenção;
V– Monitorar o desempenho dos agentes e parceiros dos produtos
financeiros descentralizados;
VI – Providenciar relatórios dos agentes e parceiros com o detalhamento
dos clientes que demandaram apoio por meio dos produtos financeiros
descentralizados, resultado das análises, operações contratadas e demais
informações pertinentes;
VII – Viabilizar a indicação de clientes potenciais da FINEP para os seus
produtos financeiros descentralizados;
VIII – Participar na elaboração de propostas de atuação da Área no
Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e Parques
Tecnológicos – PNI, coordenar e executar o acompanhamento técnico de
projetos, bem como realizar a avaliação de programas.
Art. 23. Compete à AJCT:
I – Assessorar juridicamente a Diretoria de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico e as unidades organizacionais vinculadas à Diretoria;
II –Prestar consultoria jurídica às operações de responsabilidade da Diretoria de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico, em especial nas seguintes atividades:
a) Planejamento dos programas;
b) Elaboração e alterações dos instrumentos convocatórios; e
c) Análise, contratação e acompanhamento das operações;
III – Auxiliar a Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e a
AJUR no atendimento às demandas emanadas dos órgãos de controle interno e
externos;
IV –Opinar sobre os aspectos jurídicos dos normativos internos de iniciativa da
Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e elaborar normativos
internos dentro do âmbito de atuação específica da AJCT;
V –Elaborar estudos sobre o arcabouço jurídico dos setores de responsabilidade
da Diretoria de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Seção V
Diretoria de Inovação

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Art. 24. A Diretoria de Inovação (DRIN), órgão responsável pelo fomento às ações
de pesquisa e inovação em empresas e Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica
(ICT´s), tem a seguinte estrutura:
a) Áreas:
I – Área de Investimento (AINV);
II – Área de Inovação 1 (AIN1);
III –Área de Inovação 2 (AIN2).
a) Departamentos:
I- Assessoria Jurídica da Diretoria de
Inovação (AJIN).
Parágrafo Único. O Diretor de Inovação será substituído, em suas faltas e
impedimentos regulamentares, por outro membro da Diretoria Executiva, designado pelo
Presidente, que acumulará as funções durante o período de substituição.
Art. 25. Compete à AINV:
I– Apoiar a Diretoria Executiva em todas as ações de investimento,
sendo responsável pela elaboração das Políticas de Investimento e de
Diversificação de Risco;
II – Fomentar e apoiar a criação de programas de investimento para a
construção de uma carteira de ativos diversificada com foco em retorno
financeiro e inovação, de acordo com as políticas públicas do país;
III – Coordenar tecnicamente a cooperação da FINEP com instituições
nacionais ou internacionais para desenvolvimento da indústria de seed
capital, venture capital e private equity no Brasil, em todas as suas ações de
investimento e empreendedorismo inovador, promovendo a alavancagem de
recursos públicos e a atração do investimento privado.
§1º A AINV tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Investimentos em Fundos (DINF);
II – Departamento de Investimento em Participações (DINP).
§2º Compete ao DINF:
I– Investir em empresas inovadoras através de fundos de investimento,
sempre buscando a aplicação e o pioneirismo na implementação das
melhores práticas de governança;
II – Coordenar as ações da cooperação com instituições nacionais e
internacionais nos seus componentes de investimento.
§3º Compete ao DINP:
I– Apoiar a trajetória de crescimento e consolidação de empresas
inovadoras de capital aberto e fechado;
II – Estimular o desenvolvimento tecnológico de empresas inovadoras
por meio da aquisição de participação acionária, seja por meio da aquisição

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direta de ações integrantes do capital social das empresas ou de outros títulos
e valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações.
III – Fomentar o aporte de conhecimento e recurso financeiro via
participação no capital de empresas inovadoras em estágio inicial
estimulando a alavancagem de recursos privados para pequenas empresas
inovadoras.
Art. 26. Compete à AIN1:
I – Fomentar e apoiar ações de C,T&I em Instituições de
Pesquisa Científica e Tecnológica (ICTs) e em empresas, por meio
de programas, planos estratégicos de inovação e projetos
relacionados com os seguintes desafios:
a) Fortalecer a relação entre empresas, ICTs e agentes públicos através da efetiva
cooperação na inovação e na transferência de tecnologia nas áreas de saúde e do
agronegócio;
b) Contribuir para que o país possa se tornar base de plataformas mundiais de
fármacos e biofármacos;
c) Apoiar o domínio e o desenvolvimento de equipamentos e dispositivos médicos
e contribuir para o aumento da competitividade das empresas brasileiras;
d) Apoiar empresas brasileiras e ICTs no desenvolvimento e no adensamento das
cadeias produtivas de insumos para a agropecuária, no desenvolvimento de
máquinas e equipamentos agrícolas e no desenvolvimento de produtos e
processos da indústria de alimentos;
e) Apoiar empresas brasileiras e ICTs no domínio e no desenvolvimento de novas
tecnologias industriais destinadas ao processamento da biomassa oriunda da
cana-de-açúcar.
II –Identificar, propor e formular políticas, diretrizes e programas, junto
às instâncias deliberativas da FINEP, com foco nestes desafios;
III – Apoiar a realização de estudos e diagnósticos setoriais relacionados
às atividades de planejamento.
§1º A AIN1 tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Saúde (DESA);
II – Departamento de Agronegócios e Alimentos (DAGN).
§2º Compete ao DESA:
I– Subsidiar a AIN1 na proposição e formulação de políticas, diretrizes
e programas;
II – Realizar fomento e implementar ações de C, T&I em ICTs e de
inovação em empresas, concentrando suas ações nas áreas de saúde,
incluindo fármacos e medicamentos, equipamentos, dispositivos e materiais
médicos, medicina regenerativa, vacinas, kits diagnóstico e hemoderivados
telemedicina e telessaúde;
III – Realizar análise técnica de projetos para subsidiar as instâncias
decisórias da FINEP;
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IV – Coordenar e executar o acompanhamento técnico de projetos e
programas.
§3º Compete ao DAGN:
I – Subsidiar a AIN1 na proposição e formulação de políticas, diretrizes e
programas;
II –Realizar fomento e implementar ações de C,T&I em ICTs e de inovação em
empresas, concentrando suas ações nas áreas de Agronegócio (fertilizantes,
defensivos, genética vegetal e animal, veterinária, maquinário agropecuário),
Biocombustíveis, Bioprodutos e Indústria de Alimentos;
III – Realizar análise técnica de projetos para subsidiar as instâncias decisórias
da FINEP;
IV –Coordenar e executar o acompanhamento técnico de projetos e programas.
Art. 27. Compete à AIN2:
I– Fomentar e apoiar ações de C,T&I em Instituições de Pesquisa
Científica e Tecnológica (ICTs) e em empresas, por meio de programas,
planos estratégicos de inovação e projetos relacionados com os seguintes
desafios:
a) Fortalecer a relação entre empresas, ICTs e agentes públicos através da efetiva
cooperação na inovação e na transferência de tecnologia nas áreas sob a
responsabilidade dos três departamentos que compõe a superintendência, em
especial: Petróleo, Gás, Indústria Naval, Processos Industriais, Metal-Mecânica,
Equipamentos, Transportes, Engenharia e Serviços;
b) Contribuir para que o país possa se consolidar como referência nas indústrias de
Petróleo, Gás e Indústria Naval;
c) Apoiar o domínio e o desenvolvimento de equipamentos e dispositivos navais e
da indústria de petróleo e gás, contribuindo para o aumento da competitividade
das empresas brasileiras;
d) Apoiar empresas brasileiras e ICTs no domínio e no desenvolvimento de novas
tecnologias e processos industriais.
II – Identificar, propor e formular políticas, diretrizes e programas, junto
às instâncias deliberativas da FINEP, com foco nestes desafios.
III – Apoiar a realização de estudos e diagnósticos setoriais relacionados
às atividades de planejamento.
§1º A AIN2 tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Metal-Mecânica, Equipamentos, Transporte e Serviço (DMES)
II – Departamento de Processos Industriais (DPIN);
III – Departamento de Petróleo, Gás e Indústria Naval (DPGN).
§2º Compete ao DMES:
I – Subsidiar a AIN2 na proposição e formulação de políticas,
diretrizes e programas;

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I – Realizar fomento e implementar ações de C,T&I em ICTs e de inovação em
empresas, concentrando suas ações no apoio às áreas Automotiva (veículos e
autopeças), Implementos Rodoviários e Ferroviários, Equipamentos para transporte
e movimentação de cargas (inclusive dutos), Pré-Investimento, Engenharia,
Logística, Transportes, Infraestrutura, Construção Civil, Metalurgia (Fundição,
Usinagem, Estamparia e Fabricação de Tubos), Eletroeletrônica (exceto produtos de
informática), Indústria Têxtil, Couro, Calçados e Vestuário, Indústria de Bens de
Capital, Moveleira, Gráfica, Serviços (Varejo, Consultorias, Indústria Criativa);
II –Realizar análise técnica de projetos para subsidiar as instâncias decisórias da
FINEP;
III – Coordenar e executar o acompanhamento técnico de projetos e programas;
IV –Acompanhar as operações do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) da
Agência Nacional do Cinema (ANCINE).
§3º Compete ao DPIN:
I – Subsidiar a AIN2 na proposição e formulação de políticas, diretrizes
e programas;
II –Realizar fomento e implementar ações de C,T&I em ICTs e de
inovação em empresas, concentrando suas ações no apoio nos setores
Petroquímico e Químico (exceto fármacos e biocombustíveis), Mineração e
Transformação Mineral, Metalurgia e Siderurgia, Papel e Celulose
(incluindo embalagens) Cosméticos e Materiais de Construção (incluindo
produtos de aço, cimentos, cerâmica, vidros e metais sanitários).
III – Realizar análise técnica de projetos para subsidiar as instâncias
decisórias da FINEP.
IV –Coordenar e executar o acompanhamento técnico de projetos e
programas.
§4º Compete ao DPGN:
I – Subsidiar a AIN2 na proposição e formulação de políticas, diretrizes
e programas;
II –Realizar fomento e implementar ações de C,T&I em ICTs e de
inovação em empresas, concentrando suas ações no apoio de toda a cadeira
de Petróleo e Gás e da Indústria Naval;
III –Realizar análise técnica de projetos para subsidiar as instâncias
decisórias da FINEP;
IV –Coordenar e executar o acompanhamento técnico de projetos e
programas.
Art. 28. Compete à AJIN:
I – Assessorar juridicamente a Diretoria de Inovação e as unidades
organizacionais vinculadas à Diretoria;
II –Prestar consultoria jurídica às operações de responsabilidade da Diretoria de
Inovação, em especial nas seguintes atividades:
a)Planejamento dos programas;
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b)Elaboração e alterações dos instrumentos convocatórios; e
c)Análise, contratação e acompanhamento das operações;
I – Auxiliar a Diretoria de Inovação e a AJUR no atendimento às demandas
emanadas dos órgãos de controle interno e externos;
II –Opinar sobre os aspectos jurídicos dos normativos internos da Diretoria de
Inovação e elaborar normativos internos dentro do âmbito de atuação específica da
AJIN;
III – Elaborar estudos sobre o arcabouço jurídico dos setores de
responsabilidade da Diretoria de Inovação.

Seção VI
Diretoria de Projetos Estratégicos Nacionais
Art. 29. A Diretoria de Projetos Estratégicos Nacionais (DPEN), órgão responsável
pelo planejamento e fomento a ações de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação realizados
por empresas e Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica (ICTs) em setores
estratégicos nacionais para a garantia da independência tecnológica e da soberania do país,
tem a seguinte estrutura:
a) Áreas:
I– Área de Projetos Estratégicos Nacionais 1 (APEN 1);
II – Área de Projetos Estratégicos Nacionais 2 (APEN 2).
a) Departamentos:
I- Assessoria Jurídica da Diretoria de
Projetos Estratégicos
Nacionais (AJPE).
Parágrafo Único. O Diretor de Projetos Estratégicos Nacionais será substituído, em
suas faltas e impedimentos regulamentares, por outro membro da Diretoria Executiva,
designado pelo Presidente, que acumulará as funções durante o período de substituição.
Art. 30. Compete à APEN1:
I – Fomentar e apoiar ações de C, T&I em Projetos Estratégicos Nacionais l -
nas dimensões tecnológica, social, ambiental e econômica - em Instituições de
Pesquisa Científica e Tecnológica (ICTs) e em empresas, por meio de programas
e projetos relacionados aos seguintes desafios nacionais:
a) Promover a eficiência energética, por meio do desenvolvimento e
implantação de tecnologias limpas;
b) Estimular o aumento da competitividade e da soberania tecnológica, por
meio do desenvolvimento de soluções voltadas para o setor de
tecnologias da informação e comunicação.
I – Identificar, propor e formular políticas, diretrizes e programas com foco
nestes desafios, junto às instâncias deliberativas da FINEP;
II – Apoiar a realização de estudos e diagnósticos setoriais para tal fim.
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§1º A APEN1 tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Tecnologia da Informação e Serviços (DTIS)
II – Departamento de Energia e Tecnologias Limpas (DENE)
§2º Compete ao DTIS:
I – Subsidiar a Área de Projetos Estratégicos Nacionais 1 (APEN 1) na
proposição de políticas, diretrizes e programas;
II –Realizar fomento e implementar ações de C,T&I em ICTs e de
inovação em empresas, concentrando suas ações no setor de tecnologia da
informação, comunicação e serviços correlatos, incluindo telecomunicações,
microeletrônica, semicondutores, processos nanotecnológicos, software,
automação, segurança da informação, utilizando os instrumentos de
financiamento reembolsável e não-reembolsável.
III – Realizar análise técnica de projetos para subsidiar as instâncias
decisórias da FINEP;
IV –Coordenar e executar o acompanhamento técnico de projetos e
programas.
§3º Compete ao DENE:
I – Subsidiar a Área de Projetos Estratégicos Nacionais 1 (APEN 1) na
proposição de políticas, diretrizes e programas;
II –Realizar fomento e implementar ações de C,T&I em ICTs e de
inovação em empresas, concentrando suas ações nos setores de Energia
(excetuando somente petróleo e gás natural) e de Tecnologias Limpas. No
setor de Energia envolvendo as etapas de estudos de viabilidade, geração,
transmissão, distribuição, comercialização e prestação de serviços em
energia, bem como desenvolvimento de bens de capital, sistemas e
equipamentos específicos para o setor, além de iniciativas de eficiência
energética que contenham caráter inovador. No setor de Tecnologias Limpas
englobando ações tais como tratamento e valorização de resíduos e
efluentes, independente de sua origem, incluindo seu aproveitamento para
geração de energia. Para tanto, serão utilizados os instrumentos de
financiamento reembolsável e não-reembolsável.
III – Realizar análise técnica de projetos para subsidiar as instâncias
decisórias da FINEP;
IV –Coordenar e executar o acompanhamento técnico de projetos e
programas.
Art. 31. Compete à APEN2:
I – Fomentar e apoiar ações de C,T&I em Projetos Estratégicos
Nacionais - nas dimensões tecnológica, social, ambiental e
econômica - em Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica
(ICTs) e em empresas, por meio de programas e projetos
relacionados aos seguintes desafios nacionais:

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a) Apoiar a promoção da Segurança Nacional, através do fomento a propostas de
inovações tecnológicas nos setores de Defesa, Defesa Cibernética e Segurança Pública e
serviços associados a estas áreas;
b) Estimular o aumento da independência e da soberania tecnológica, por meio do
desenvolvimento de soluções voltadas para o complexo Nuclear, Aeroespacial e para
produção de Novos Materiais e/ou Materiais Especiais e serviços associados a essas áreas.
II –Identificar, propor e formular políticas, diretrizes e programas
com foco nestes desafios, junto às instâncias deliberativas da FINEP;
III – Apoiar a realização de estudos e diagnósticos setoriais
para tal fim.
§1º A APEN2 tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Tecnologias Sensíveis 1 (DETS1)
II – Departamento de Tecnologias Sensíveis 2 (DETS2)
§2º Compete ao DETS1:
I – Subsidiar a Área de Projetos Estratégicos Nacionais 2 (APEN 2) na
proposição de políticas, diretrizes e programas;
II –Realizar fomento e implementar ações de C,T&I em ICTs e de inovação em
empresas, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de soluções tecnológicas
para o setor Aeroespacial, incluindo as atividades voltadas para Aviação Civil,
produção e operação de Satélites e equipamentos para a cadeia de pesquisa e
exploração Astronômica. No escopo das ações do departamento, também está
incluído o apoio voltado ao descobrimento e à aplicação de Novos Materiais e/ou
Materiais Especiais, bem como serviços ligados ao tema departamento.
III – Realizar análise técnica para subsidiar as instâncias decisórias da FINEP;
IV –Coordenar e executar o acompanhamento técnico de projetos e programas.
§3º Compete ao DETS2:
I – Subsidiar a Área de Projetos Estratégicos Nacionais 2 (APEN 2) na
proposição de políticas, diretrizes e programas;
II –Realizar fomento e implementar ações de C,T&I em ICTs e de
inovação em empresas, concentrando suas ações na cadeia do complexo
Nuclear e nos setores de Defesa, Segurança Pública, Segurança Física e
Defesa Cibernética, bem como os serviços associados aos temas do
departamento.
III – Realizar análise técnica de projetos para subsidiar as instâncias
decisórias da FINEP;
IV –Coordenar e executar o acompanhamento técnico de projetos e
programas.
Art. 32. Compete à AJPE:
I – Assessorar juridicamente a Diretoria de Projetos Estratégicos Nacionais e as
unidades organizacionais vinculadas à Diretoria;

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II –Prestar consultoria jurídica às operações de responsabilidade da Diretoria de
Projetos Estratégicos Nacionais, em especial nas seguintes atividades:
a) Planejamento dos programas;
b) Elaboração e alterações dos instrumentos convocatórios; e
c) Análise, contratação e acompanhamento das operações;
I – Auxiliar a Diretoria de Projetos Estratégicos Nacionais e a AJUR no
atendimento às demandas emanadas dos órgãos de controle interno e externos;
II –Opinar sobre os aspectos jurídicos das normas internas de iniciativa da
Diretoria de Inovação e elaborar normativos internos dentro do âmbito de atuação
específica da AJPE.
III –Elaborar estudos sobre o arcabouço jurídico dos setores de responsabilidade
da Diretoria de Projetos Estratégicos Nacionais.

Seção VII
Diretoria Financeira e Controladoria
Art. 33. A Diretoria Financeira e Controladoria (DRFC), órgão responsável pela
gestão dos recursos materiais e financeiros da Empresa, tem a seguinte estrutura:
a) Áreas:
I – Área Financeira e de Captação (AFC);
II – Área de Crédito (ACRD);
III –Área de Controladoria (ACOT).
a) Departamentos:
I – Assessoria Jurídica da Diretoria Financeira e Controladoria (AJFC).
Parágrafo Único. O Diretor de Administração e Finanças será substituído, em suas
faltas e impedimentos regulamentares, por outro membro da Diretoria Executiva, designado
pelo Presidente, que acumulará as funções durante o período de substituição.
Art. 34. Compete à AFC:
I– Planejar, executar, acompanhar, controlar e registrar as atividades
inerentes à origem e à aplicação dos recursos orçamentários e financeiros da
FINEP, FNDCT e Outros, bem como participar das atividades relacionadas à
captação de recursos, em consonância com as estratégicas e diretrizes
estabelecidas pela Direção da Empresa.
§1º A AFC tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Captação (DCAP);
II – Departamento de Cobrança (DCOB);
III – Departamento de Tesouraria da FINEP (DTES);
a) Coordenação de Tesouraria (CTES)
IV – Departamento de Prestação de Contas (DPC).
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a) Coordenação de Prestação de Contas 1 (CPC1)
b) Coordenação de Prestação de Contas 2 (CPC2)
§2º Compete ao DCAP:
I– Prospectar novas fontes de recursos;
II – Articular atividades internas e externas relativas à elaboração de
propostas de captação de recursos;
III – Manter relacionamento com credores ativos potenciais, domésticos e
internacionais, a fim de negociar condições para obtenção de recursos para
projetos de inovação;
IV – Atuar como interlocutor e intermediário entre a FINEP e seus credores
no acompanhamento aos projetos financiados com seus recursos;
V– Firmar os contratos de empréstimo com os valores e condições
acordados com os credores;
VI – Gerenciar a transferência dos recursos captados junto aos credores;
VII – Informar às áreas internas envolvidas as condições contratuais
estabelecidas com os credores e os procedimentos que serão demandados;
VIII – Monitorar as operações aprovadas em suas diversas fases a fim de
monitorar o atingimento dos limites financeiros de cada fonte de recursos
captados;
IX – Definir a fonte de recursos para cada contrato reembolsável;
X– Elaborar relatórios e demonstrativos exigidos pelas diversas fontes de
financiamento bem como pelas auditorias internas, independentes e órgãos de
controle da União;
§3º Compete ao DCOB:
I – Gerir a carteira de crédito da FINEP, dando o devido tratamento a
sua inadimplência;
II –Realizar a conciliação contábil dos saldos dos financiamentos;
III – Produzir relatórios periódicos de acompanhamento da carteira;
IV –Prestar suporte a consolidações de dívida para renegociação ou
cobrança judicial;
V –Manifestar-se nos casos de perícia contábil de dívidas;
VI –Gerenciar os retornos de amortização e juros dos financiamentos
concedidos.
§4º Compete ao DTES:
I – Realizar e registrar os pagamentos e recebimentos que ocorrerem nas contas
da FINEP;
II –Planejar e executar ações para suprir eventuais insuficiências de recursos do
FNDCT;

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III –Movimentar e controlar as contas bancárias e demais disponibilidades da
empresa;
IV –Manter atualizado o fluxo de caixa diário, bem como projetá-lo para um
horizonte mínimo de 90 dias;
V – Manter o controle e guarda de valores nos cofres;
VI –Submeter para a aprovação do Comitê de Caixa, políticas de tesouraria, tais
como para capital de giro, caixa mínimo, aplicações e outros;
VII –Executar ações para suprir eventuais insuficiências de caixa tanto da
FINEP como do FNDCT, bem como ações para maximizar as sobras de
caixa;
VIII –Manter o controle atualizado das disponibilidades, por rubrica e fonte,
bem como o controle da rentabilidade das aplicações;
IX –Analisar alternativas e propor aos órgãos competentes a necessidade ou não
de se fazer operações de hedge;
X –Avaliar o risco de liquidez de curto prazo da empresa.
§5º Compete à CTES:
I – Registrar os pagamentos e recebimentos e movimentar recursos do
FNDCT e demais recursos de terceiros;
II –Realizar os pagamentos do FNDCT e demais recursos de terceiros
administrados pela FINEP;
III –Manter controle atualizado das disponibilidades, por rubrica e fonte
de recursos, bem como o controle da rentabilidade das aplicações de
recursos de terceiros.
§6º Compete ao DPC:
I – Executar o acompanhamento financeiro da carteira de
projetos reembolsável e não reembolsável da FINEP e garantir a
correta liberação de recursos, observando o arcabouço legal e
normativo vigente.
§7º Compete à CPC1:
I – Executar o acompanhamento financeiro da carteira de convênios e termos de
cooperação da FINEP e garantir a correta liberação e aplicação de recursos,
observando o arcabouço legal e normativo vigente.
§8º Compete à CPC2:
I – Executar o acompanhamento financeiro da carteira de subvenção
econômica e contratos reembolsáveis da FINEP e garantir a correta
liberação e aplicação de recursos, observando o arcabouço legal e normativo
vigente.
Art. 35. Compete à ACRD:
I – Identificar, formular e propor políticas e diretrizes de crédito, de
avaliação e acompanhamento das operações de crédito, das garantias e de

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recuperação de créditos, visando preservar a seletividade e a qualidade da
carteira de crédito da FINEP.
§1º A ACRD tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Análise de Crédito (DCRE);
II –Departamento de Recuperação de Crédito (DREC);
a) Coordenação de Tomada de Contas Especial
(CTCE);
I – Departamento de Avaliação e Acompanhamento de Garantias (DAAG);
II –Departamento de Acompanhamento de Operações de Crédito (DAOC).
§2º Compete ao DCRE:
I– Elaborar análises econômico-financeiras referentes às solicitações
de crédito, inclusive realizando a avaliação de risco de crédito de cada
empresa;
II – Desenvolver normativos e modelos de avaliação econômico-
financeira de empresas e instituições financeiras para fins de análise.
§3º Compete ao DREC:
I – Proceder à análise econômico-financeira das empresas inadimplentes
e formular propostas para as operações de renegociação de crédito;
II –Avaliar e sugerir ações que visem à diminuição da inadimplência das
operações reembolsáveis;
III – Envidar esforços na recuperação dos créditos em cobrança judicial.
§4º Compete à CTCE:
I – Analisar solicitações de abertura de Tomada de Contas Especial – TCE.
§5º Compete ao DAAG:
I – Verificar a consistência dos bens oferecidos em garantia ou dação em
pagamento, através da análise de laudos de avaliação enviados pelas empresas
proponentes para apoio reembolsável;
II – Acompanhar as garantias constantes das operações reembolsáveis visando
ao cumprimento das respectivas cláusulas contratuais;
III – Assessorar a Área Jurídica na atualização do valor de mercado e liquidação
forçada de bens em processos judiciais, assim como a Área Administrativa em
relação aos bens imóveis de propriedade da FINEP;
IV –Analisar e acompanhar, em conjunto com as áreas competentes, os casos
excepcionais que envolverem propostas de garantias não reais ou outros tipos,
podendo solicitar, caso necessário, a contratação de empresas especializadas para
elaboração de laudos de avaliação.
§6º Compete ao DAOC:
I – Acompanhar o risco de crédito da carteira reembolsável da
FINEP;
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II –Acompanhar as operações de crédito da carteira da FINEP;
III – Propor normativos, políticas e metodologias de análise e
acompanhamento do risco de crédito e outros processos pertinentes à
Superintendência da área de Crédito.
Art. 36. Compete à ACOT:
I – Gerenciar a compatibilidade de prazos entre os ativos e passivos da
FINEP e suas diversas fontes de financiamento;
II –Gerenciar as informações de natureza orçamentária, financeira e
contábil da FINEP e do FNDCT, por meio de atividades de planejamento,
controle e acompanhamento;
III – Estruturar e elaborar o fluxo de caixa de longo prazo da FINEP;
IV –Gerir informações relativas à apropriação de custos pela FINEP;
§1º A ACOT tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Planejamento Financeiro, Orçamentário e Custos
da FINEP (DPFC);
II – Departamento de Contabilidade da FINEP (DCNT1);
III – Departamento de Contabilidade do FNDCT (DCNT2);
IV –Departamento de Controle dos Recursos Financeiros e
Orçamentários do FNDCT (DCRF).
§2º Compete ao DPFC:
I – Planejar as origens (recursos e receitas), dispêndios e aplicações anuais da
FINEP;
II –Acompanhar a execução das origens, dispêndios e aplicações da FINEP,
propondo planos de contingências, quando for o caso;
III – Gerir informações relativas à aplicação de recursos em operações
reembolsáveis e de investimento em fundos;
IV –Gerir o fluxo de caixa de longo prazo;
V –Gerir informações relativas à apropriação de custos pela FINEP;
VI –Apoiar a elaboração e o acompanhamento da execução da política
operacional da FINEP (foco em operações de crédito);
VII –Gerar informações estratégicas, relacionadas aos indicadores
orçamentários e financeiros da FINEP, para a tomada de decisões.
§3º Compete ao DCNT1:
I – Planejar, coordenar e executar a escrituração contábil da FINEP;
II –Realizar a apuração dos tributos da FINEP que incidem sobre o seu
faturamento e sobre o seu lucro;
III – Elaborar as demonstrações financeiras e os relatórios de informações
contábeis da Financiadora de Estudos e Projetos;

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IV –Elaborar relatórios gerenciais com indicadores econômicos da FINEP de
forma a subsidiar a Diretoria Executiva na tomada de decisão;
V –Arquivar, nos prazos estabelecidos em Lei, toda a documentação contábil da
Financiadora de Estudos e Projetos;
VI –Zelar pela uniformização dos procedimentos contábeis;
VII –Acompanhar e manter atualizadas as certidões e cadastros fiscais da
FINEP.
§4º Compete ao DCNT2:
I – Registrar as operações financeiras, providenciando as respectivas
apropriações contábeis e demonstrações financeiras das Unidades Gestoras
(UG) sob a responsabilidade da FINEP e operacionalizadas no SIAFI, a
saber: UG: 240901 - FNDCT; UG:360001 - FINEP/Contratos e Convênios;
UG:240131 - Programa de Ações Especiais MCT/FINEP; UG:410049 -
FUNTTEL/FINEP - Agente Financeiro do FUNTTEL.
§5º Compete ao DCRF:
I – Planejar o orçamento do FNDCT;
II –Gerir execução orçamentária e financeira do FNDCT;
III – Gerir transferências de recursos à FINEP com destinação específica;
IV –Elaborar e manter séries históricas do FNDCT;
V –Gerir despesas administrativas com diárias e passagens e contratos
administrativos (ressarcimentos);
VI –Gerar informações estratégicas para tomada de decisões.
Art. 37. Compete à AJFC:
I – Assessorar juridicamente a Diretoria Financeira e Controladoria e as
unidades organizacionais vinculadas à Diretoria;
II –Prestar consultoria jurídica às operações de responsabilidade da Diretoria
Financeira e Controladoria, em especial nas seguintes atividades:
a) Planejamento dos programas;
b) Elaboração e alterações dos instrumentos convocatórios;
III – Auxiliar a Diretoria Financeira e Controladoria e a AJUR no
atendimento às demandas emanadas dos órgãos de controle interno e externos;
IV –Elaborar e opinar sobre os normativos internos elaboradas pela Diretoria
Financeira e Controladoria;
V –Elaborar estudos sobre o arcabouço jurídico dos setores de responsabilidade
da Diretoria Financeira e Controladoria;
VI –Representar judicialmente a FINEP, especialmente na recuperação dos
créditos concedidos e inadimplidos.
§1º A AJFC tem a seguinte estrutura:
I – Coordenação de Contencioso (COCF)
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§2º Compete à COCF:
I – Atuar de forma sistêmica em relação aos processos judicias sob a
responsabilidade da AJFC;
II –Coordenar a equipe responsável pelos processos judiciais, propondo
estratégias processuais e orientando a elaboração de petições, quando
solicitado, sem prejuízo da atuação da Gerência;
III – Interagir com seus pares e com o responsável pela Unidade em que
atua, sustentando a observância de soluções técnicas;
IV –Propor planos de ação da equipe que coordena.

Seção VIII
Diretoria de Gestão Corporativa
Art. 38. A Diretoria de Gestão Corporativa (DGES), órgão responsável pela
integração das funções de gestão de pessoas, modelagem organizacional, tecnologia da
informação e logística, tem a seguinte estrutura:
a) Áreas:
I – Área de Gestão de Pessoas (AGEP)
II – Área de Tecnologias da Informação (ATI)
III –Área de Logística (ALOG)
a) Departamentos:
I- Assessoria Jurídica da Diretoria de Gestão Corporativa (AJGE).
Parágrafo Único. O Diretor de Gestão Corporativa será substituído, em suas faltas e
impedimentos regulamentares, por outro membro da Diretoria Executiva, designado pelo
Presidente, que acumulará as funções durante o período de substituição.
Art. 39. Compete à AGEP: Planejar estratégias e elaborar políticas de gestão de
pessoas a fim de:
I – Fomentar ações voltadas a gestão administrativa de pessoal;
II –Estimular implementação de ações que contribuam para a melhoria da saúde
e qualidade de vida do corpo funcional;
III –Coordenar ações voltadas a gestão do clima organizacional;
IV –Fomentar e apoiar ações de gestão de carreiras do corpo funcional.
§1º A AGEP tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Gestão de Carreiras (DGEC)
II – Departamento de Ambiência e Saúde (DAES)
III – Departamento de Administração de Pessoas (DEAP)
§2º Compete ao DGEC:
I – Promover o fiel cumprimento das disposições estabelecidas nos planos de
cargos existentes na empresa;
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II –Coordenar o mapeamento de competências e zelar pela sua atualização;
III – Identificar, propor políticas e promover ações relativas a promoção e
progressão funcional;
IV –Identificar, propor políticas e promover ações relativas a gestão de
desempenho;
V –Recrutar, alocar e realocar pessoas de acordo com a necessidade da empresa;
VI –Identificar, propor e elaborar política e promover ações de sucessão
gerencial;
VII –Coordenar a elaboração de planos de desenvolvimento individuais.
§3º Compete ao DAES:

I – Planejar, desenvolver, executar e monitorar ações de melhoria da


qualidade de vida e saúde dos empregados em todas as etapas profissionais,
desde o ingresso na empresa até a preparação para a aposentadoria;
II –Prestar consultoria interna às unidades da empresa no que se refere à
gestão do clima organizacional e outros temas da Unidade;
III – Oferecer e gerenciar benefícios ligados à previdência (exceto no que se
refere aos impactos na folha de pagamento), saúde (exceto no que se refere aos
impactos na folha de pagamento) e qualidade de vida, levando em conta a
diversidade do corpo funcional;
IV –Planejar e implantar políticas de saúde ocupacional e de serviço social.
§4º Compete ao DEAP:
I– Executar, acompanhar e controlar o desempenho de atividades
inerentes à administração dos recursos humanos, bem como desenvolver
ações voltadas ao aprimoramento das relações de trabalho;
II – Acompanhar e manter atualizadas as certidões e os cadastros
trabalhistas da FINEP;
Art. 40. Compete à ATI:
I– Gerenciar recursos associados à infraestrutura e sistemas e projetos
de modernização de Tecnologia da Informação da FINEP, de forma a
garantir o suporte adequado às diretrizes estratégicas da Empresa;
§1º A ATI tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Suporte e Serviços Tecnológicos de Informação (DSIN)
II – Departamento de Gestão em Inovação de Sistemas (DGIS)
III – Departamento de Modelagem e Processos (DMOP)
IV – Departamento do Projeto Modernize (DPMZ)
§2º Compete ao DSIN:
I– Projetar, implementar, gerir e promover a atualização contínua dos
processos e recursos associados à infraestrutura de Tecnologia da
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Informação, de forma a garantir o suporte adequado às diretrizes estratégicas
da Empresa;
II – Garantir a conectividade dos dispositivos homologados à
infraestrutura de rede, bem como a disponibilidade, a integridade, a
segurança e a qualidade de acesso aos dados armazenados nos servidores
corporativos e à Internet;
III – Prover suporte adequado de hardware e software básico aos usuários
homologados.
§3º Compete ao DGIS:
I – Definir os padrões de arquitetura corporativa de aplicações,
ferramentas e projetos de sistemas de tecnologia da informação;
II –Realizar a gestão de demandas e gerenciar projetos de
sistemas de TI;
III – Definir, projetar e construir integrações entre sistemas
corporativos
IV –Elaborar estudos e avaliações técnicas para apoiar o processo
de aquisição de software;
V –Suportar soluções corporativas de TI;
§4º Compete ao DMOP:
I– Gerir os padrões de arquitetura, ferramentas, projetos de modelagem
e base de dados de processos;
II – Apoiar as unidades organizacionais na gestão e melhoria dos
processos;
III – Assegurar a implementação de modelos e tecnologias de gestão;
IV – Exercer a interface e apoiar a arquitetura de sistemas de informação;
V– Gerir padrões, ferramentas e coordenar projetos de normalização e de
gestão de conformidade;
VI – Apoiar projetos de capacitação interna em processos de
normalização.
§5º Compete ao DPMZ:
I– Definir e gerir a implementação de solução tecnológica integrada
para a modernização de processos e sistemas da FINEP, materializada pela
documentação, controle, otimização e integração dos seus processos de
negócio e pelo alinhamento da tecnologia da informação necessária para
suportá-los com excelência.
Art. 41. Compete à ALOG:
I– Planejar e executar a gestão de aquisições e contratações de bens e
serviços, realizando também o recebimento fiscal;
II – Prestar apoio logístico às atividades desenvolvidas pela Empresa,
responsabilizando-se pelos serviços de protocolo e arquivo de documentos.
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III – Organizar os eventos relacionados a reuniões de trabalho da Finep.
§1º A ALOG tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Serviços Administrativos (DSAD);
II – Departamento de Contratações e Compras Administrativas (DCAD);
III – Coordenação de Arquivo Central (COAC).
§2º Compete ao DSAD:
I– Gerir os serviços de recepção, mensageria, limpeza, telefonia,
manutenção (exceto informática) e motoristas para a sede do Rio de Janeiro;
II – Exercer a interface entre a FINEP e a agência de viagens, incluindo
atestar a conformidade das prestações de contas referentes às viagens
realizadas;
III – Gerir o almoxarifado;
IV – Gerir os bens móveis (exceto os de informática) e imóveis da FINEP.
§3º Compete ao DCAD:
I – Executar a gestão de aquisições e contratações de bens e serviços;
II –Prestar suporte aos fiscais de contratos administrativos;
III – Exercer a interface com as áreas demandantes de aquisições e
contratações.
§4º Compete à COAC:
I– Realizar a gestão do arquivo central bem como do protocolo da
FINEP.
Art. 42. Compete à AJGE:
I – Assessorar juridicamente a Diretoria de Gestão Corporativa e as
unidades organizacionais vinculadas à Diretoria;
II –Prestar consultoria jurídica às operações de responsabilidade da Diretoria
de Gestão Corporativa, em especial nas seguintes atividades:
a) Planejamento dos programas;
b) Elaboração e alterações dos instrumentos convocatórios; e
c) Análise, contratação e acompanhamento das operações;
III – Auxiliar a Diretoria de Gestão Corporativa e a AJUR no atendimento às
demandas emanadas dos órgãos de controle interno e externos;
IV –Elaborar e opinar sobre as normas internas elaboradas pela Diretoria de
Gestão Corporativa;
V –Elaborar estudos sobre o arcabouço jurídico dos setores de
responsabilidade da Diretoria de Gestão Corporativa.
§1º A AJGE tem a seguinte estrutura:
I – Coordenação de Contencioso Trabalhista (CTRAB)

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§2º Compete à CTRAB:
I – Fiscalizar os contratos relacionados ao contencioso trabalhista;
II –Coordenar a atuação dos encarregados;
III – Promover a interface entre a AGEP e os contratados para o contencioso
e o consultivo trabalhistas;
IV –Orientar os fiscais de contratos administrativos no início da vigência dos
instrumentos;
V –Analisar, por amostragem, processos de fiscalização de contratos, para
emitir eventuais orientações para os fiscais;
VI –Orientar os departamentos envolvidos nas contratações administrativas

CAPÍTULO IV
ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO

Seção I
Conselho Fiscal
Art. 43. O Conselho Fiscal, órgão de supervisão e acompanhamento, tem as suas
atribuições definidas no Estatuto Social da FINEP, no seu Regimento Interno e demais
normas que lhe são aplicáveis, com destaque:
I – Supervisionar as atividades da Auditoria Interna;
II –Acompanhar e verificar a execução financeira e orçamentária, podendo
examinar livros ou quaisquer documentos;
III –Requisitar informações, pronunciar-se sobre prestação de contas, relatórios
anuais da administração, e sobre assuntos de sua competência que lhe forem
submetidos pelo Presidente ou pelos Conselhos da FINEP.
IV –Opinar sobre as propostas a serem submetidas ao Conselho de
Administração, relativas à modificação do capital social, emissão de debêntures ou
bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição
de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão.

Seção II
Conselho Consultivo
Art. 44. O Conselho Consultivo da FINEP, órgão de assessoramento estratégico do
Conselho de Administração, tem as seguintes atribuições:
I – Sugerir ao Conselho de Administração diretrizes, estratégias, áreas prioritárias de
atuação e projetos específicos;

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II – Elaborar estudos sobre perspectivas no cenário técnico internacional e nacional
nas áreas de interesse da FINEP e encaminhá-los ao Conselho de Administração;
III – Sugerir formas e fontes de captação de recursos destinados à concretização dos
objetivos da instituição;
IV – Analisar e estimular as propostas da Empresa que busquem consolidar a imagem
que retrate seu escopo de atuação, sua finalidade básica e seus objetivos perante a
sociedade, instituições públicas ou privadas, nacionais ou internacionais.
Parágrafo Único. A composição e as regras de funcionamento do Conselho
Consultivo são definidas no Estatuto Social e no seu Regimento Interno.

Seção III
Comissão de Ética

Art. 45. A Comissão de Ética, órgão de orientação e aconselhamento sobre assuntos


atinentes à ética profissional, tem as seguintes atribuições básicas, além de outras
estabelecidas em regulamento próprio:
I – Atuar como instância consultiva dos dirigentes e empregados da Empresa no que
diz respeito ao tratamento com as pessoas e o patrimônio público;
II – Apurar, de ofício ou mediante denúncia, condutas que possam violar as normas
éticas, encaminhando suas conclusões à Presidência da FINEP para adoção de eventuais
providências cabíveis;
III – Fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos
funcionários, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar
promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do empregado
público.
Parágrafo Único. A composição e as regras de funcionamento da Comissão de Ética
são definidas em regulamento específico aprovado pela Diretoria Executiva, observada a
legislação pertinente.

Seção IV
Auditoria Interna
Art. 46. A Área de Auditoria Interna, órgão subordinado ao Conselho de
Administração e, vinculada administrativamente à Presidência, tem as seguintes
atribuições, sem prejuízo de outras definidas em regulamento próprio ou na legislação
pertinente:
I – Prestar apoio aos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo
Federal;
II –Avaliar a adequação da gestão de riscos operacionais, do sistema de
controles internos e do processo de governança corporativa, avaliando se os mesmos
contribuem para o alcance dos objetivos estratégicos da empresa e fazendo

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recomendações para a melhoria das operações, em termos de economicidade,
eficiência, eficácia e efetividade do desempenho organizacional;
III – Prestar assessoria às instancias decisórias, sempre que solicitado e em
relação aos assuntos de sua competência, notadamente quanto a avaliação do
gerenciamento de possíveis riscos decorrentes de decisões administrativas.
§1º A AUDI tem a seguinte estrutura:
I – Departamento de Auditoria (DAUD)
§2º Compete ao DAUD:
I – Planejar e executar auditorias de conformidade acerca dos atos de gestão
orçamentária, financeira, contábil, de pessoal, entre outros;
II – Planejar e executar auditorias de avaliação dos processos de Gestão
Corporativa, incluídos os processos de Governança de Tecnologia da Informação, Gestão
Financeira, Gestão Operacional e gestão de riscos;
III – Monitorar a implantação de melhorias sobre os processos auditados;
IV – Prestar informações e acompanhar as auditorias, solicitações e recomendações
oriundas dos órgãos de controle internos e externos;
V – Examinar processos de Tomada de Contas Especiais;
§1º A composição e as regras de funcionamento da Auditoria Interna são definidas
em regulamento específico aprovado pelo Conselho de Administração, observada a
legislação pertinente.
§2º A FINEP, através da Presidência, garantirá a disponibilidade de recursos
financeiros, materiais e humanos necessários para o desempenho da função da Auditoria
Interna.

CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 47. A criação de novas unidades e a extinção de unidades existentes será feita
mediante Resolução da Diretoria Executiva.
Parágrafo Único. As mudanças previstas no caput deste artigo deverão ser
consolidadas neste Regimento Interno.
Art. 48. Os superintendentes de Área e os gerentes chefes de Departamento, todos
nomeados pelo Presidente da FINEP, serão substituídos, em suas faltas e impedimentos
regulamentares, por funcionário previamente designado pelo Presidente da Empresa.
Parágrafo Único. Os Coordenadores nomeados pelo Presidente da FINEP, poderão
ser substituídos, em suas faltas e impedimentos regulamentares, por funcionário
previamente designado pelo Presidente da Empresa.
Art. 49. Os casos omissos neste Regimento Interno serão decididos pela Diretoria
Executiva da FINEP.

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