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1. INTRODUÇÃO
A conduta pode ser praticada por qualquer pessoa desde que esta possua um
cadastro no site de relacionamento. A utilização de cadastros falsos, conhecidos
como “fakes”, não obsta a atividade persecutória, pois a Google, empresa gestora
do Orkut, fornece mediante solicitação judicial informações tais como o endereço de
IP, conforme o previsto em sua política de privacidade.
A crença de que a aplicabilidade das leis não se estende ao mundo virtual, a
possibilidade de constranger e ofender a honra da vítima perante milhares pessoas
com só alguns cliques, bem como a facilidade de extravasar certa opinião quando
não se está frente a frente com a vítima são os motivos mais comuns que levam à
pratica desse crime.
As vítimas podem ser quaisquer pessoas, sejam elas doentes mentais ou
menores de 18 anos, independente de utilizar ou não do serviço do site, afinal perfis
falsos e comunidades que atinjam a honra objetiva do ofendido podem ser criados.
Comentários especiais são feitos em relação à pessoa jurídica. Para parte da
doutrina não haveria possibilidade de crime contra a honra, pois dentre os vários
argumentos, só possui honra a pessoa humana. Contudo, a doutrina majoritária tem
se posicionado a em sentido contrário:
É certo que a definição legal do art. 139 do Código Penal fala
“alguém”. Mas “alguém” significa “alguma pessoa”, em face do que
se pode entender que o tipo cuida de toda espécie de pessoa, seja
física, seja jurídica. [...] Tanto que, nos termos da Súmula nº 227 do
STJ, “a pessoa jurídica pode sofrer dano moral”. (JESUS, 2005 p.
207)
3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JESUS, Damásio Evangelista de. Direito Penal. Vol.2. 27.ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. Vol.2. 25ª Ed. São Paulo: Atlas,
2007.
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 3ª ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2007.