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design da interface-usuário
Panorama
Durante os últimos 20 anos, a tecnologia tem avançado tanto que quase todo o mundo
tem contato com sistemas computacionais de uma forma ou de outra (ubiqüidade).
Isto tem aumentado o espectro dos usuários, já que, longe de estes se restringirem aos
técnicos em Eletrônica ou Informática, agora incluem pessoas priundas de qualquer área
do conhecimento e de variados graus de conhecimento da tecnologia.
A principal razão pela qual se investe em pesquisa na indústria na área de IHC é a busca
do aumento da eficiência e a produtividade dos funcionários, e, consequentemente, de um
maior ganho financeiro.
Desafios da IHC
Estes aspectos são familiares para os habitantes de uma cidade, mas completamente
desconhecidos - e imprevisíveis - para pessoas do interior que nunca visitaram uma
cidade.
Uma nova situação se apresenta no uso, por exemplo, de um telefone celular, que exige o
aprendizado de novas funções e códigos.
Metas da IHC
Evolução
Nos anos 70 e início dos anos 80, o foco estava nos aspectos do processamento da
informação pelo ser humano. Design de menus, por exemplo, era um tópico bastante
estudado na época.
As interfaces gráficas
Em 1970 o Xerox’s Palo Alto Research Centre, em Califórnia, lançou a Star, uma estação
de trabalho pessoal, mono-usuário, com um display de alta resolução e qualidade gráfica
e a possibilidade de “clickar” em opções ao invés de ter que digitar comandos.
A Apple capitalizou a idéia comercialmente, e no início dos anos 80 lançou o Apple Lisa,
que se popularizou por meio de uma versão menor, mais barata e potente, o Macintosh.
O sucesso foi tal, que no final dos anos 80, quase todos os sistemas operacionais gráficos
eram baseados no modelo do estilo da interface do Macintosh.
A folosofia subjacente a estes sistemas é capturada pelo termo WYSIWYG (“What you
see is what you get”). Em outras palavras, o documento exibido na tela é exatamente o
mesmo que seria impresso. Isto significou um avanço substancial em relação aos editores
inicialmente utilizados, nos quais os comandos de edição eram necessários e ficavam
intercalados com o texto no conteúdo do documento. Um exemplo disto era o comando
para destacar um trecho de texto em negrito no editor Wordstar. Neste caso, era
necessário digitar CTRL (que aparecia ”^”), “P” (para indicar comando de impressão), “B”
(para indicar negrito), digitar o texto e repetir a sequeência de controle, e no documento
ficava: “^PBtrecho de texto^PB”. Não era raro que os usuários se esquecessem de
fechar um comando desses e o texto, na impressão, aparecesse invertido.
A importância da IHC
Não é difícicl proporcionar exemplos de quando as coisas não vão bem no uso de um
software. Frustração, sub-utilização e não-uso de tecnologia computacional na indústria
são indicadores de interfaces pobres. No entanto, mostrar os benefícios financeiros da
pesquisa em IHC é mais difícil.
Apesar disso, hoje parece estar claro que não é uma tecnologia em si mesma que
melhora o trabalho e a vida das pessoas, mas, sim, a forma como ela é usada.
O interesse atual pela consideração dos fatores humanos decorre, por um lado, do
reconhecimento da pobreza da maioria dos sistemas no tocante à facilidade de uso e, por
outro, da vontade dos desenvolvedores de construir sistemas que atendam aos usuários
de forma eficiente.
Tipos de aplicações
Quatro tipos de aplicações servem como base: sistemas do tipo life-critical, sistemas de
uso industrial e comercial, sistemas pessoais, de escritório e de entretenimento, e
sistemas exploratórios e cooperativos
No início dos anos 80, aconteceu o acidente da planta nuclear de Three Mile
Island. A causa do incidente nunca foi determinado oficialmente, mas os peritos e
a mídia anunciaram que o acidente tinha sido resultado de uma combinação de
falha do operador e de um mau projeto de interface-usuário. O incidente poderia
ter sido evitado se o sistema tivesse proporcionado painéis de controle (interfaces)
com a informação necessária e exibida de forma que auxiliasse o operador a
executar as suas tarefas de maneira correta. Isto pode ser feito por meio do uso de
várias formas de apresentação para as diferentes naturezas de informação
Todo projetista almeja construir um sistema interativo que seja admirado pelos colegas,
apreciado pelos usuários, que tenha ampla divulgação e vire parâmetro.
Eles têm uma compreensão profunda da comunidade de usuários e das tarefas que
devem ser realizadas pelo sistema.
As múltiplas alternativas de design deverão ser analisadas com base nas comunidades
específicas de usuários e nas tarefas específicas.
Um design eficiente para uma comunidadede usuários pode não sê-lo para outra.
Por outro lado, um design inteligente de certo conjunto de tarefas pode mostrar-se
inadequado para outra classe.
Estudo de caso
Dois dos usos mais comuns eram a catalogação de livros novos e a busca no catálogo
online.
Foi assim desenvolvida uma solução simples, de funcionalidade reduzida, que se tornou
muito popular entre os usuários.