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A Óptica e a
Fotografia Analógica
Mestrando Patrese Vieira
Porto Alegre, junho de 2013
O Legado de Euclides
Uma das características mais
importantes acerca da luz foi atribuída por
Euclides (325 a.C. - 265 a.C.), importante
matemático da Grécia Clássica.
a a
Euclides explicou a reflexão nos espelhos utilizando poucos raios
luminosos para isso, chamados de raios luminosos principais.
AR i
VIDRO r
Ptolomeu pode aferir que, dependendo do meio onde a refração
ocorria, tal desvio poderia ser maior ou menor.
AR AR
ÁGUA VIDRO
Ptolomeu atribuiu essa diferença
nos desvios a uma propriedade do meio,
que foi chamada de índice de refração.
Assim, quanto maior fosse o índice de
refração, maior seria o desvio observado
em relação ao raio incidente.
Hoje sabemos que, na verdade, a refração ocorre devido à
mudança da velocidade da luz quando o meio de propagação é alterado. A
razão entre a velocidade da luz no vácuo (c) e a velocidade da luz no meio
secundário (v) é que define o índice de refração (n) desse meio:
n = c/v
Meio material Índice de Refração
Vácuo 1
Ar 1,0003
Gelo 1,31
Água 1,33
Álcool Etílico 1,36
Vidro 1,50
Sal de Cozinha 1,54
Glicerina 1,47
Diamante 2,42
A refração ocorre com mais facilidade
em meios transparente, já que uma quantidade
maior da luz atravessa esses materias.
LENTE
ESFÉRICA
Os diferentes formatos de lentes esféricas podem gerar imagens
tanto ampliadas quanto reduzidas.
FOCO
Isso explica o motivo pelo qual era possível colocar fogo em
determinados materiais utilizando lentes. Por serem convergentes, as
mesmas concentravam a luz do Sol que incidia sobre elas no foco. Essa
concentração da luz solar aumenta muito a temperatura do ponto onde o
foco está posicionado, iniciando a ignição.
Já em outras lentes os raios luminosos são refratados como se
tivessem sido espalhados a partir do foco, sendo estas as lentes
divergentes.
FOCO
LENTES CONVERGENTES LENTES DIVERGENTES
Um raio luminoso que incide em uma lente Um raio luminoso que incide em uma lente
convergente, paralelamente ao seu eixo, refrata-se divergente, paralelamente ao seu eixo, refrata-se
passando pelo primeiro foco. de tal modo que o seu prolongamento passa pelo
primeiro foco.
F F F F
Um raio luminoso que incide em uma lente Um raio luminoso que incide em uma lente
convergente e cuja direção passa pelo segundo divergente, de tal modo que seu prolongamento
foco, emerge da lente paralelamente ao seu eixo. passe pelo segundo foco, emerge da lente
paralelamente ao seu eixo.
F F F F
As lentes convergentes, como as biconvexas ou as plano-
convexas, são amplamente utilizadas em instrumentos ópticos. Por essa
razão vamos nos deter somente nestes casos.
Invertida
Reduzida
Real
F F
Invertida
Ampliada
Real
F F
Objeto posicionado entre o foco e a lente:
F F
Direita
Ampliada
Virtual
Estes esquemas foram importantes na construção dos primeiros
instrumentos ópticos, como os óculos, e também para os que utilizam
acoplamento de lentes, como binóculos, telescópios e microscópios.
A Escrita da Luz
Tanto pelo uso de lentes convergentes na antiguidade quanto pela
câmara escura inventada por Alhazen, uma coisa era sabida: é possível
capturar imagens.
Assim, o problema não estava contido em como conseguir uma
imagem que tivesse grande fidelidade com a realidade, mas sim em
registrá-la para posteridade.
Antigamente, os registros visuais poderiam ser guardados,
basicamente, por duas formas artísticas principais: a pintura e a escultura.
Entretanto, tanto a
escultura quanto a pintura estão
sujeitas à subjetividade do artista,
pois são frutos de uma
interpretação. Dessa forma, não
necessariamente descrevem com
exatidão o que está ocorrendo.
VIOLETA – AMARELO
a FOTOGRAFIA DIGITAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Autor: slides 04, 06, 21, 23, 37, 39, 41, 43, 44, 53, 81, 82, 88.
Wikipedia: slides 03, 05, 07, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 22, 24, 27, 28,
29, 32, 34, 35, 38, 40, 47, 49, 50, 51, 55, 57, 62, 63, 64, 65, 67, 68,
69, 70, 71, 73, 75, 80, 86, 87, 90, 93, 96, 98, 99, 101.