02 SCE Introducao 2019

Climatização
Especialização em Energia & Ambiente
SCE – Sistema de Certificação

Energética
Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

Pedro Lobarinhas
1
Introdução Climatização
• Alguns dos estudos do final do sec. XX, afirmavam

que uma família média europeia poderia poupar
entre 200 e 1000 euros/ano, em função de um
consumo de energia mais eficiente
• A União Europeia poderia economizar cerca de 20%

do actual consumo de energia, ou seja,
aproximadamente 60 mil milhões de euros/ano
• O reforço da implementação de políticas e práticas

de eficiência energética poderia, ainda, criar um
milhão de novos postos de trabalho na Europa
2
• O custo da energia é cada vez mais um factor de

competitividade, sobretudo num período onde tanto
se discute o papel das energias renováveis.
• Os impactos das emissões de gases de efeito de

estufa nas alterações climáticas a nível mundial.
• A eficiência energética tem vindo a conseguir

conquistar o lugar de destaque, que sempre lhe
deveria ter pertencido.
3
• Contexto Europeu
– Na Europa, às preocupações com as metas de Quioto, juntavam-se as da
segurança do abastecimento de energia.
– Um estudo do final do Sec. XX mostrava que os edifícios (que

representavam 40% do consumo de energia na Europa), tinham um
potencial de redução superior a 30%.
– Em 2001 a Comissão Europeia, avançou com uma Directiva sobre o

Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD) - Directiva 2002/91/CE
 Legislação Nacional: Decreto-Lei: 78 + 79 + 80/2006
– Em 2010 revisão da EPBD - Directiva 2010/31/UE

 Legislação Nacional: Decreto-Lei 118/2013 (e consequentes portarias e despachos)
4
• A Evolução dos Consumos de Energia

nos Edifícios
– Num contexto de pouca exigência regulamentar, e com um aumento
efectivo do grau de exigência de conforto pela população, os consumos
de energia no sector dos edifícios aumentaram a um ritmo de cerca de
7%/ano, em particular na década de 90.
5
• A Evolução dos Consumos de Energia

nos Edifícios
Uma das principais componentes do impacto ambiental dos edifícios,
resulta do consumo de energia que lhe está associado.
Edifícios
30%
6
• Vertente Ambiental
No início do século, as emissões CO2 já tinham ultrapassado bastante o
limite fixado pelas metas de QUIOTO, o que implica problemas no
presente e no futuro.
7
• Eficiência Energética
8
EPBD Climatização
• Directiva EPBD - 2002/91/CE

– A Directiva EPBD obrigava os Estados Membros
até 4/1/2006 a impor:
• Requisitos térmicos mínimos para os novos edifícios
• Requisitos mínimos para reabilitações importantes de

edifícios existentes com mais de 1000m2
• Introdução da Certificação Obrigatória
• Qualificação Profissional adequada dos Técnicos para a

Certificação.
9
EPBD e o SCE 2006 Climatização
• Transposição Nacional da EPBD

– Em Portugal, no início de 2006 foram aprovados os
seguintes diplomas:
Dec.Lei 78/2006 - Decreto-Lei que aprova o Sistema Nacional de

Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios
(SCE)
Dec. Lei 79/2006 - Decreto-Lei que aprova o Regulamento dos
Sistemas Energéticos de Climatização dos Edifícios (RSECE)
Dec. Lei 80/2006 - Decreto-Lei que aprova o Regulamento das
Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE)
10
Regulamentos Certificação
IEE - Todos os edifícios com 11

Pot>25kW (legislação de 2006)
– Os requisitos de isolamento térmico no

contexto Europeu
Valores do coeficientes
de transmissão térmica
para paredes (U), nas
diferentes capitais de
cada país, alterados em
2006 (em consequência
da EPBD)
12
• RSECE e a QAI
– Objectivos
▪ A Directiva EPBD impõe apenas exigências sobre o
desempenho energético
▪ No entanto, Portugal através do RSECE (DL 79/2006) foi mais
longe, impondo a garantia de boa QAI (Qualidade do Ar
Interior) no interior de edifícios de serviços;
13
• Requisitos Legislação versus EPBD

– Objectivos
▪ A Directiva EPBD impõe que os Estados Membros assegurem
o cumprimento dos requisitos, antes da emissão da licença de
utilização - Edifícios Novos
▪ Esta verificação começou por ser cumprida em Portugal, no
âmbito do SCE (DL 78/2006)
14
• Requisitos versus EPBD

– Objectivos
▪ Portugal foi mais longe, ao pedir a verificação dos requisitos
numa fase prévia à construção (pedido de licença de
construção), com a introdução da DCR (Declaração de
Conformidade Regulamentar), no DL 78/2006
▪ A lógica é simples: é mais fácil corrigir qualquer erro antes
de iniciar a construção, do que no final da obra;
▪ A consequência é uma verificação em dois passos
(DCR+CE), com maior custo na certificação, mas com grande
potencial de poupanças, pois pode evitar correcções que
seriam bastante onorosas no fim da construção
15
SCE 2006 Climatização
• Responsável pela Certificação

– Perito Qualificado
▪ Certificação para os novos edifícios (e grandes reabilitações)
será efectuada, por Peritos Qualificados
▪ Os Peritos Qualificados e o SCE são portanto a chave de
garantia da qualidade a aplicação do novo regulamento
▪ Os Peritos Qualificados terão a obrigação de preparar as
DCR’s (agora designados pré-certificados) e os Certificados
Energéticos (CE)
▪ A aprovação dessa aptidão é concretizada através da
aprovação numa avaliação para Perito Qualificado
16
SCE – Entidades Intervenientes
17
• Certificação Energética
– Obrigatória:
✓ Para obtenção da licença de construção em edifícios Novos.
✓ Grandes Reabilitações importantes de edifícios existentes
(custo>25% do valor do edifício sem terreno)
✓ Locação ou Venda de edifícios de habitação e de serviços
existentes (validade do certificado: max. 10 anos)
✓ Periodicamente (6 anos) para todos os grandes edifícios de
serviços (GES) com mais de 1000m2
PS - isto no âmbito do DL 78/2006, mas no presente não é muito diferente
18
Legislação SCE 2013 Climatização
• Certificação Energética – DL118/2013

– Em 2013 entrou em vigor nova legislação no
âmbito do SCE
❖ Decreto-Lei 118/2013 de 20 agosto

✓ Aprova o SCE dos Edifícios, o Regulamento de Desempenho
Energético dos Edifícios de Habitação (REH) e o Regulamento
de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e
Serviços (RECS), e transpõe a Diretiva 2010/31/EU de 19 de
maio.
✓ Revoga os anteriores Decreto-Lei 78, 79 e 80 de 2006
19
SCE – Enquadramento Legal
NOVA LEGISLAÇÃO Climatização
▪ Decreto-Lei 118/2013 – Enquadramento SCE / REH / RECS

▪ Lei 58/2013 – Técnicos do SCE
▪ Decreto-Lei 68-A/2015 – 1ª Alteração ao DL118/2013
▪ Decreto-Lei 194/2015 – 2ª Alteração ao DL118/2013
▪ .....
▪ Decreto-Lei 95/2019 – 6ª Alteração ao DL 118/2013
▪ Portaria n.º 349-A/2013 – Funcionamento do SCE

Portarias
▪ Portaria n.º 349-B/2013 - REH – Requisitos e metodologias

▪ Portaria n.º 349-C/2013 – Procedimentos para licenciamento e folhas de cálculo
▪ Portaria n.º 349-D/2013 - RECS – Requisitos e metodologias
▪ Portaria n.º 353-A/2013 - Ventilação e Qualidade do Ar Interior – Requisitos e metodologias
▪ 15793-H/2013 – Quantificação de Energias

Despachos
▪ 15793-C/2013 – Layout e afixação de certificados

Renováveis
▪ 15793-D/2013 – Fatores de conversão
▪ 15793-I/2013 – REH – Cálculo de necessidades
▪ 15793-E/2013 – Regras de Simplificação nas grandes nominais
intervenções e edifícios existentes
▪ 15793-J/2013 – Determinação da Classe Energética
▪ 15793-F/2013 – Dados climáticos
▪ 15793-K/2013 – Parâmetros Térmicos
▪ 15793-G/2013 – Ensaio receção de instalações e PM
▪ 15793-L/2013 – Viabilidade Económica
20
✓ Lei n.º 58/2013 de 20 agosto

✓ Aprova os requisitos de acesso e de exercício da atividade de PQ e TIM.
✓ Portaria n.º 349-A/2013 de 29 novembro

✓ Determina as competências da entidade gestora do SCE;
✓ Regulamenta as atividades dos técnicos do SCE;
✓ Estabelece as categorias de edifícios, para efeitos de certificação
energética;
✓ Define os tipos de pré-certificados e certificados e responsabilidade pela
sua emissão;
✓ Fixa as taxas de registo no SCE;
✓ Estabelece os critérios de verificação de qualidade dos processos de
certificação do SCE, bem como os elementos que deverão constar do
relatório e no registo individual do Perito Qualificado (PQ).
21
✓ Portaria n.º 349-B/2013 de 29 novembro

✓ Define a metodologia de determinação da classe de desempenho
energético para a tipologia de pré-certificados e certificados SCE, bem
como os requisitos de comportamento técnico e de eficiência dos sistemas
técnicos dos edifícios novos e edifícios sujeitos a grande intervenção.
✓ Portaria n.º 349-C/2013 de 2 dezembro

✓ Estabelece os elementos que deverão constar dos procedimentos de
licenciamento ou de comunicação prévia de operações urbanísticas de
edificação, bem como de autorização de utilização. Regulamenta as
atividades dos técnicos do SCE.
✓ Portaria n.º 349-D/2013 de 2 dezembro

✓ Estabelece os requisitos de conceção relativos à qualidade térmica da
envolvente e à eficiência dos sistemas técnicos dos edifícios novos, dos
edifícios sujeitos a grande intervenção e dos edifícios existentes.
22
✓ Despacho n.º 15793-C/2013 de 3 dezembro

✓ Define os modelos associados aos diferentes tipos de pré-certificado e
certificado do sistema de certificação energética (SCE) a emitir para os
edifícios novos, sujeitos a grande intervenção e existentes.
✓ Despacho n.º 15793-D/2013 de 3 dezembro

✓ Estabelece os fatores de conversão entre energia útil e energia primária a
utilizar na determinação das necessidades nominais anuais de energia
primária.
✓ Despacho n.º 15793-E/2013 de 3 dezembro

✓ Estabelece as regras de simplificação a utilizar nos edifícios sujeitos a
grandes intervenções, bem como existentes.
✓ Despacho n.º 15793-F/2013 de 3 dezembro

✓ Procede à publicação dos parâmetros para o zoneamento climático e
respetivos dados.
23
✓ Despacho n.º 15793-G/2013 de 3 dezembro

✓ Procede à publicação dos elementos mínimos a incluir no procedimento de
ensaio e receção das instalações e dos elementos mínimos a incluir no
Plano de Manutenção (PM) e respetiva terminologia.
✓ Despacho n.º 15793-H/2013 de 3 dezembro

✓ Estabelece as regras de quantificação e contabilização do contributo de
sistemas para aproveitamento de fontes de energia renováveis, de acordo
com o tipo de sistema.
✓ Despacho n.º 15793-I/2013 de 3 dezembro

✓ Estabelece as metodologias de cálculo para determinar as Nic, Nvc, Nac e
Ntc.
✓ Despacho n.º 15793-J/2013 de 3 dezembro

✓ Procede à publicação das regras de determinação da classe energética.
24
✓ Despacho n.º 15793-K/2013 de 3 dezembro

✓ Determinação dos parâmetros térmicos.
✓ Despacho n.º 15793-L/2013 de 3 dezembro

✓ Define a metodologia de apuramento da viabilidade económica da utilização
ou adoção de determinada medida de eficiência energética, prevista no
âmbito de um Plano de Racionalização Energética (PRE).
25
❖ Portaria 349-A/2013 de 29 novembro

• O anexo IV da portaria fixa o valor das taxas de registo no SCE.
Edifícios de habitação e frações constituídas ou que se prevejam vir a constituir
de edifícios de habitação, de acordo com a respetiva tipologia, a saber:
– T0 e T1: €35,00 (valor actual: €28,00)
– T2 e T3: €45,00 (valor actual: €40,50)
– T4 e T5: €55,00
– T6 e superiores: €65,00
Edifícios de comércio e serviços e frações constituídas ou que se prevejam vir a

constituir em edifícios de comércio e serviços, de acordo com a respetiva área
interior útil de pavimento, descontando a área de espaços complementares, a
saber:
– Ap ≤ 250 m2 : €150,00 (valor actual: €135,00)
– 250 m2 < Ap ≤ 500 m2 : €350,00
– 500 m2 < Ap ≤ 5000 m2 : €750,00
– Ap > 5000m2 : €950,00 Nota: Valores sem IVA
26
Portaria 349-A/2013 (cont.)

✓ Encontram-se isentas do pagamento de taxas as seguintes situações:
▪ Emissão de novo certificado SCE, após evidenciada implementação das medidas
de melhoria constantes no certificado SCE original registado e desde que se
verifique, cumulativamente, os seguintes pressupostos:
- O certificado original ainda se encontre dentro do respetivo prazo de validade;
- A(s) medida(s) implementada(s) tenha(m) levado a uma melhoria da classe energética;
- A classificação final, após as medidas implementadas, seja igual ou melhor que B-.
▪ Atualização do certificado SCE de um edifício ou fração sujeitos a um PRE, desde

que se verifiquem, cumulativamente, os seguintes pressupostos:
- O certificado SCE evidencie a implementação efetiva do PRE;
- A data de emissão do novo certificado SCE não seja posterior a um ano após a data de
registo do certificado SCE anterior.
27
❖ Despacho 15793-J/2013 de 3 dezembro

✓ Procede à publicação das regras de determinação da classe
energética. Classe Valor de RNt
Energética
Edifícios de habitação
A+ RNt ≤ 0,25
Em função de:
A 0,26 ≤ RNt ≤ 0,50
B 0,51 ≤ RNt ≤ 0,75
B- 0,76 ≤ RNt ≤ 1,00
C 1,01 ≤ RNt ≤ 1,50
Classes Permitidas
- Edifícios Novos: B-, B, A e A+
D 1,51 ≤ RNt ≤ 2,00
- Grandes Reabilitações: C, B-, B, A e A+ E 2,01 ≤ RNt ≤ 2,50
- Edifícios existentes: qualquer classe F RNt ≥ 2,51
28
Despacho 15793-J/2013 (cont.)

energética.
Forma de cálculo do IEEs
Edifícios de Serviços
Tipo de edifício Novo Existente Grande
intervenção
Em função de: PES IEEpr,s IEEef,s ou IEEpr,s IEEpr,s
GES IEEpr,s IEEef,s ou IEEpr,s IEEpr,s
GES com PRE e

Medidas de Melhoria
n.a. IEEpr,s n.a.
Aquecimento, Ventilação e
Ar Condicionado (AVAC)
GES com PRE e outro

IEEref,s ou
tipo de Medidas de n.a. n.a.
IEEpr,s
Melhoria
29
Despacho 15793-J/2013 (cont.)

energética.
Classe Valor de RIEE
Energética
Edifícios de Serviços
A+ RIEE ≤ 0,25
Em função de:
A 0,26 ≤ RIEE ≤ 0,50
B 0,51 ≤ RIEE ≤ 0,75
B- 0,76 ≤ RIEE ≤ 1,00
C 1,01 ≤ RIEE ≤ 1,50
Classes Permitidas:
- Edifícios Novos: B-, B, A e A+ D 1,51 ≤ RIEE ≤ 2,00
- Grandes Reabilitações: C, B-, B, A e A+ E 2,01 ≤ RIEE ≤ 2,50
- Edifícios existentes: qualquer classe F RIEE ≥ 2,51
30
– Definição de Proprietário
✓ no âmbito do REH:
1. Titular do direito de propriedade ou o titular de outro direito de gozo
sobre um edifício ou fração;
✓ Adicionalmente e no âmbito do RECS (GES):

2. Detenha também o controlo dos sistemas de climatização e respetivos
consumos
3. Seja o credor contratual do fornecimento de energia, exceto nas

ocasiões de nova venda, dação em cumprimento ou locação pelo titular do
direito de propriedade;
31
– Obrigações do Proprietário (art. 14º)

✓ Obter o pré-certificado (PCE) [similar à anterior DCR]
✓ Obter o certificado SCE
– e nos termos do RECS a sua renovação
✓ No caso de Grandes Edifícios de Serviços (GES)

– Dispor de Técnico de Instalação e Manutenção para os sistemas técnicos;
– Assegurar o cumprimento do Plano de Manutenção (quando aplicável);
– Submeter ao SCE, por via de um Perito Qualificado, eventual Plano de Racionalização
Energética;
✓ Facultar ao PQ, a consulta dos elementos necessários à certificação

✓ Na venda e locação de edifícios
– Indicar classe energética nos anúncios publicados (tem de estar emitido o CE);
– Entregar o certificado nos atos de celebração de contrato-promessa e contrato
✓ Afixar o certificado energético em local visível e com destaque (RECS)
32
SCE - Tipos de certificados [Art.15º]

3 tipos 2 modelos Validade
Habitação PCE (*) – 10 anos
CE – 10 anos
Pequeno Edifício
Comércio e Serviços (PES) PES – 10 anos
GES – 6 anos
Grande Edifício Aspetos particulares de PESsC:

Comércio e Serviços (GES)
▪ Em tosco – 1 ano (A)
▪ Devolutos – 1 ano (A)
(A) – Prorrogável mediante solicitação à ADENE
Definições:
PM – Plano de Manutenção
PRE – Plano de Racionalização Energética
- Afixação do Certificado Energético (CE)

Encontram-se abrangidos pela obrigação de afixação em local visível o CE
válido, os edifícios de comércio ou serviços:
✓ Novos ou sujeitos a uma grande intervenção, com Ap>500m2, aquando da sua

entrada em funcionamento;
✓ Existentes com Ap>1000m2, ou com Ap>500m2, no caso de centros comerciais,
hipermercados, supermercados e piscinas cobertas;
✓ Edifícios públicos com Ap>500m2;
✓ Que sejam colocados em venda ou locação, com mais de 500 m2
- Afixação do Certificado Energético (CE)

Entende-se por afixação do CE, a colocação em local visível na
entrada da FA/Edifício, da 1ª página do CE (pelo menos) ou em
substituição a versão simplificada da 1ª página.
35
- Publicitação da classe energética nos anúncios
✓ Obrigatória a inclusão da classe energética nos

anúncios de Todos os edifícios em processo de venda ou
locação
(Artigo 14º - ponto 1-f)
✓ Número do certificado - Profissionais podem aceder à

BD do SCE e obter informação validada.
Webservice fornece informação diversa.
✓ Manual de normas gráficas para publicitação

De implementação facultativa pretende contribuir para a
uniformização da informação prestada ao consumidor
✓ Proprietários e promotores solidários na obrigação

A obrigação de publicitação recai tanto no proprietário
como na entidade que promove a venda
(Artigo 14º - ponto 2)
36
❖ O novo Certificado Energético - Objectivos
Consumidor Profissional
▪ Informação simplificada ▪ Informação detalhada

▪ Incorporação de referenciais ▪ Resumos de indicadores
▪ Indicadores qualitativos ▪ Verificação de requisitos
▪ Medidas de melhoria ▪ Melhor agregação da informação
▪ Recomendações ▪ Medidas de melhoria
▪ Definições ▪ Previsão de consumos
37
- O novo Certificado Energético: uma peça de comunicação
Informação qualitativa
Nova etiqueta energética Referenciais de desempenho

38
- O novo Certificado Energético: uma peça de comunicação
39
- Peritos Qualificados
▪ O PQ-I (anterior Perito-RCCTE)
✓ Pode emitir pré-certificados energéticos (PCE`s) ou certificados energéticos
(CE`s) para todos os edifícios de habitação, independentemente da potência
instalada para climatização, (âmbito do REH), sejam novos edifícios, grandes
reabilitações ou existentes.
✓ Pode emitir PCE`s ou CE´s de Pequenos Edifícios de Serviços (PES) até
1000 m2 (ou 500m2 no caso de supermercados, centros comerciais e piscinas
cobertas), com potência instalada para climatização P≤25 kW (PESsC),
(âmbito do RECS) para novos edifícios, grandes reabilitações ou existentes.
✓ O PQ-II (anterior Perito-RSECE)

✓ Pode emitir PCE’s ou CE’s de edifícios de serviços no âmbito do RECS, para
novos edifícios, grandes reabilitações ou existentes, independentemente da
potência instalada para climatização.
Nota: O novo PQ-I e PQ-II é reconhecido pela entidade gestora do SCE (ADENE)
através de aprovação em exame e análise da experiência profissional e não pela 40
respetiva associação profissional
- Peritos Qualificados: Incompatibilidades

✓ Conflitos de interesses dos PQ’s (DL 58/2013 de 20 de agosto):
▪ Um PQ não pode emitir um PCE ou CE de um edifício de que seja
proprietário ou arrendatário;
▪ Um PQ não pode emitir PCE’s de edifícios cujos projetos de

arquitetura ou qualquer especialidade tenha subscrito ou preveja vir
a subscrever;
▪ Um PQ não pode emitir um CE de um edifício do qual tenha subscrito

o termo de responsabilidade como diretor de obra ou diretor de
fiscalização;
▪ Um PQ não pode emitir um CE de um edifício do qual integre ou

preveja integrar a equipa de direção de obra ou direção de
fiscalização.
41
- Técnicos de Instalação e Manutenção (TIM)

▪ Competências do TIM
✓ Coordenar ou executar as atividades de planeamento, verificação, gestão
da utilização de energia, instalação e manutenção relativas a edifícios e
sistemas técnicos.
▪ Atuação do TIM
✓ O TIM II pode atuar em edifícios com sistemas técnicos instalados ou a
instalar limitados a 100 kW de potência térmica nominal (P<100kW).
✓ O TIM III pode atuar em edifícios com sistemas técnicos instalados ou a
instalar superiores a 100 kW de potência térmica nominal (P>100kW).
42
- Exercício de Funções PQ + TIM

Norma transitória:
✓ Os PQ`s e TIM reconhecidos ao abrigo do Dec-Lei 78/2006 e 79/2006, mantêm-se
válidos;
✓ O acesso a TIM II pode ser atribuído aos técnicos com experiência profissional
mínima de 2 anos em área da eletromecânica de refrigeração e climatização, com
escolaridade mínima obrigatória e aprovação em exame realizado pela entidade
gestora do SCE.
✓ O acesso a TIM III pode ser atribuído aos técnicos com experiência profissional
mínima de 3 anos em área da refrigeração e climatização, com escolaridade mínima
obrigatória e aprovação em exame realizado pela entidade gestora do SCE.
✓ O anterior TRF (Técnico Responsável pelo Funcionamento do edifício) equipara-se
a um TIM III mediante declaração em como pretendem exercer funções como TIM
III.
✓ O anterior TQAI (técnico de qualidade do ar interior) equipara-se a um TIM II,
mediante declaração em como pretendem exercer funções como TIM II.
✓ O anterior PQ de RSECE-QAI (ao abrigo do Dec-Lei 78/2006) equipara-se a um PQ
II, mediante a aprovação em exame realizado pela entidade gestora do SCE.
43
- Exercício de Funções PQ + TIM: Contra-ordenações

DL 58/2013 (artigo 7º)
✓ Constitui contra-ordenação punível com coima de € 750 a € 7500 a prática de
atos próprios de PQ e TIM por profissionais sem o respetivo título profissional;
✓ Constitui contra-ordenação punível com coima de € 250 a € 3500 o
incumprimento pelos PQ e TIM dos deveres profissionais;
✓ Constitui contra-ordenação punível com coima de € 500 a € 7000 a aplicação
incorreta das metodologias técnicas e regulamentares previstas no REH e no
RECS, quando determine o registo das seguintes situações de irregularidade
técnica:
a) Alteração de classe energética que resulte de um desvio superior a 5 % face ao valor
apurado para o rácio que conduz à determinação da classe energética obtido no
decorrer do procedimento de verificação da qualidade, nos termos constantes do
Decreto -Lei nº 118/2013, de 20de agosto;
b) Incumprimento dos requisitos previstos nos artigos 26.º a 30.º e nos artigos 38.º a
49.º do Decreto–Lei nº 118/2013, de 20 de agosto.
44
Contraordenações Climatização
- Exercício de Funções PQ + TIM: Contra-ordenações

DL 58/2013 de 20 de Agosto (art. 7º):
✓ A negligência é punível, sendo os limites mínimos e máximos das coimas reduzidos
a metade;
✓ A tentativa é punível com a coima aplicável à contra-ordenação consumada
especialmente atenuada;
✓ Em caso da prática de contra-ordenação com flagrante e grave abuso da função que
exerce ou com manifesta e grave violação dos deveres profissionais, e tendo em
conta a culpa do infrator, pode a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG)
determinar a aplicação cumulativa da coima com a sanção acessória da interdição
do exercício das atividades previstas no artigo 5.º, com a duração máxima de dois
anos contados a partir da decisão condenatória definitiva, com cassação do
respetivo título profissional;
✓ A sanção de suspensão é inscrita no registo do técnico do SCE e implica a retirada
do profissional em causa da lista referida no nº 9 do artigo 4º, durante o período da
suspensão;
✓ A sanção acessória aplicada aos técnicos do SCE é comunicada à respetiva
associação profissional, nos casos aplicáveis. 45

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• Alguns dos estudos do final do sec. XX, afirmavam

• A União Europeia poderia economizar cerca de 20%

• O reforço da implementação de políticas e práticas

• O custo da energia é cada vez mais um factor de

• Os impactos das emissões de gases de efeito de

• A eficiência energética tem vindo a conseguir

– Um estudo do final do Sec. XX mostrava que os edifícios (que

– Em 2001 a Comissão Europeia, avançou com uma Directiva sobre o

 Legislação Nacional: Decreto-Lei: 78 + 79 + 80/2006

– Em 2010 revisão da EPBD - Directiva 2010/31/UE

• A Evolução dos Consumos de Energia

• A Evolução dos Consumos de Energia

• Directiva EPBD - 2002/91/CE

• Requisitos mínimos para reabilitações importantes de

• Introdução da Certificação Obrigatória

• Qualificação Profissional adequada dos Técnicos para a

• Transposição Nacional da EPBD

Dec.Lei 78/2006 - Decreto-Lei que aprova o Sistema Nacional de

IEE - Todos os edifícios com 11

– Os requisitos de isolamento térmico no

• Requisitos Legislação versus EPBD

• Requisitos versus EPBD

• Responsável pela Certificação

SCE – Entidades Intervenientes

PS - isto no âmbito do DL 78/2006, mas no presente não é muito diferente

• Certificação Energética – DL118/2013

❖ Decreto-Lei 118/2013 de 20 agosto

▪ Decreto-Lei 118/2013 – Enquadramento SCE / REH / RECS

▪ Portaria n.º 349-A/2013 – Funcionamento do SCE

▪ Portaria n.º 349-B/2013 - REH – Requisitos e metodologias

▪ 15793-H/2013 – Quantificação de Energias

▪ 15793-C/2013 – Layout e afixação de certificados

✓ Lei n.º 58/2013 de 20 agosto

✓ Portaria n.º 349-A/2013 de 29 novembro

✓ Portaria n.º 349-B/2013 de 29 novembro

✓ Portaria n.º 349-C/2013 de 2 dezembro

✓ Portaria n.º 349-D/2013 de 2 dezembro

✓ Despacho n.º 15793-C/2013 de 3 dezembro

✓ Despacho n.º 15793-D/2013 de 3 dezembro

✓ Despacho n.º 15793-E/2013 de 3 dezembro

✓ Despacho n.º 15793-F/2013 de 3 dezembro

✓ Despacho n.º 15793-G/2013 de 3 dezembro

✓ Despacho n.º 15793-H/2013 de 3 dezembro

✓ Despacho n.º 15793-I/2013 de 3 dezembro

✓ Despacho n.º 15793-J/2013 de 3 dezembro

✓ Despacho n.º 15793-K/2013 de 3 dezembro

✓ Despacho n.º 15793-L/2013 de 3 dezembro

❖ Portaria 349-A/2013 de 29 novembro

Edifícios de comércio e serviços e frações constituídas ou que se prevejam vir a

Portaria 349-A/2013 (cont.)

▪ Atualização do certificado SCE de um edifício ou fração sujeitos a um PRE, desde

❖ Despacho 15793-J/2013 de 3 dezembro

Despacho 15793-J/2013 (cont.)

GES IEEpr,s IEEef,s ou IEEpr,s IEEpr,s

GES com PRE e

GES com PRE e outro

Despacho 15793-J/2013 (cont.)

✓ Adicionalmente e no âmbito do RECS (GES):

3. Seja o credor contratual do fornecimento de energia, exceto nas