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Engenharia Producao
Engenharia Producao
QUESTÃO Nº 3 - Discursiva
Autor(a): Agenor Souza Santos Neto
QUESTÃO Nº 4 - Discursiva
Autor(a): Martha Nascimento Castro
QUESTÃO Nº 5 - Discursiva
Autor(a): Maria Ximena Vázquez Fernandez Lima
QUESTÃO Nº 11
Autor(a): Maria Ximena Vázquez Fernandez Lima
QUESTÃO Nº 12
Autor(a): Flávio Marques de Carvalho
QUESTÃO Nº 13
Autor(a): José Emerenciano Grande
QUESTÃO Nº 14
Autor(a): Flávio Marques de Carvalho
QUESTÃO Nº 15
Autor(a): Carlos Medeiros
QUESTÃO Nº 16
Autor(a): Marcilon Fonseca de Lima
QUESTÃO Nº 17
Autor(a): Joelmir Divino Carlos Feliciano Vilela
QUESTÃO Nº 18
Autor(a): João Carlos Umbelino Lira
QUESTÃO Nº 19
Autor(a): Ricardo Caetano Rezende
QUESTÃO Nº 20
Autor(a): Maria Ximena Vázquez Fernandez Lima
QUESTÃO Nº 21
Autor(a): Ricardo Vitoy
QUESTÃO Nº 22
Autor(a): Agenor Souza Santos Neto
QUESTÃO Nº 23
Autor(a): Santiago Meireles Rocha
QUESTÃO Nº 24
Autor(a): Juliana Schmidt Galera
QUESTÃO Nº 25
Autor(a): Santiago Meireles Rocha
QUESTÃO Nº 26 (Anulada, mas comentada)
Autor(a): Marcos Sousa
QUESTÃO Nº 27
Autor(a): Marcos Sousa
QUESTÃO Nº 28
Autor(a): Renato Medeiros
QUESTÃO Nº 29
Autor(a): Agenor Souza Santos Neto
QUESTÃO Nº 30
Autor(a): Ricardo Caetano Rezende
QUESTÃO Nº 31
Autor(a): Ricardo Vitoy
QUESTÃO Nº 32
Autor(a): Maria Isabel Dantas de Siqueira
QUESTÃO Nº 33
Autor(a): Helaine Resplandes
QUESTÃO Nº 34
Autor(a): Maria Isabel Dantas de Siqueira
QUESTÃO Nº 35
Autor(a): Helaine Resplandes
QUESTÃO Nº 3 - Discursiva
Comentário:
O estudante deve calcular a diferença entre Vendas Estimadas e Custo do Serviço, de
modo a indicar para a empresa, no curto prazo, qual deveria ser o percentual de
produtos deveriam ser entregues no mesmo dia para a obtenção do nível ótimo do
lucro. Levando em consideração a Tabela do exercício tem-se:
Referências:
Padrão de Resposta das Questões Discursivas – ENADE 2014
QUESTÃO Nº 4 - Discursiva
Comentário:
Texto dissertativo (15 linhas) relacionando Base & Objetivos Desenvolvimento
Sustentável.
A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes
dos ecossistemas para assegurar que continuem viáveis – capazes de se auto-
reproduzir e se adaptar a alterações, para manter a sua variedade biológica. É
também a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida
para as pessoas e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a
beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis. O campo do
desenvolvimento sustentável pode ser dividido em quatro componentes: a
sustentabilidade ambiental, a sustentabilidade econômica, a sustentabilidade
sociopolítica e a sustentabilidade cultural.
O objetivo da sustentabilidade é que os recursos naturais sejam consumidos de forma
consciente e suficiente pelos seres humanos, sem que a biodiversidade, o meio
ambiente, os valores sociais e também culturais sejam abandonados.
O modelo do Triple Bottom Line (ou ainda, Tripé/Pilares/Dimensões da
Sustentabilidade) é uma lógica de atuação: Ambientalmente correta;
Economicamente viável; Socialmente responsável.
Exemplos de relacionamentos entre os objetivos e as bases:
O desenvolvimento sustentável requer uma nova postura em relação ao
consumo, por parte tanto dos produtores, quanto dos consumidores.
A empresa B é mais sustentável que a empresa A, obtendo resultados
produtivos melhores e respeitando a capacidade de recuperação da terra
(menor pegada ecológica).
É necessário reverter a dissociação da sustentabilidade econômica com a
sustentabilidade ambiental. Essas duas dimensões da sustentabilidade
precisam ser consideradas simultaneamente.
Referências:
BROWN, Darrell; DILLARD, Jesse F.; MARSHALL, Scott. Triple bottom line: a
business metaphor for a social construct. Portland: Portland State University Ed.
2006. 39p.
MIKHAILOVA, Irina. Sustentabilidade: evolução dos conceitos teóricos e os
problemas da mensuração prática. Revista Economia e Desenvolvimento, v. 1, n.
16, p. 22-41, 2004.
SCARPA, Fabiano; SOARES, Ana Paula. Pegada ecológica: qual é a sua? São
José dos Campos, SP: INPE, 2012. 24p.
QUESTÃO Nº 5 - Discursiva
Comentário:
O aluno deve reconhecer e discorrer sobre a estratégia da empresa B, em relação:
• Ao reposicionamento do produto com a mudança do público-alvo;
• Às inovações incrementais na tecnologia, que elevam a qualidade do produto,
partindo dos pontos fracos do produto inicial;
• Ao possível modelo de negócio de baixo custo.
Referências:
BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 2ª
edição. Ed. Edgard Blücher, São Paulo, 263p, 1998.
QUESTÃO Nº 11
Gabarito: E
Comentário:
Para a resolução da questão não é necessário que o aluno entenda, profundamente,
sobre Tratamento de efluentes e/ou classificação de corpos d´água. É uma questão
que avalia, principalmente, interpretação de texto e conversão de unidades. O
primeiro quadro apresentado (classificação de um curso d´água em função de sua
DBO5,20) mostra os dados de classificação – muito limpo até péssimo – em termos da
DBO5,20 em mg/l. Esta é a unidade convencional para este parâmetro.
Já o quadro seguinte (que apresenta os resultados, em diferentes unidades, das
amostras colhidas) não o faz. Como o seu próprio título diz, os dados estão em
DIFERENTES UNIDADES (g/m3; mg/m3 e kg/m3).
Portanto, o estudante deve fazer a conversão de todos esses dados das amostras
para mg/l.
Com esse valor ele deve descartar todos os resultados que se apresentem em
valores de classificação muito limpo, limpo e razoável (até 1mg/l; maior que 1 até 2
mg/l e maior que 2 até 4 mg/l, respectivamente). Ou seja, todos com valores MENOR
que 4 mg/l.
Resta então apenas a seção T (alternativa E), cujo valor é 10 mg/l (ou 0,01kg/ m3).
Referências:
JORDÃO, E. P.; PESSOA, C. A. Tratamento de esgotos domésticos. 6. ed. Rio de
Janeiro: ABES, 2011.
VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de
esgotos. 2rev. Bambuí: Desa, 1996. 243 p.
QUESTÃO Nº 12
Gabarito: A
Comentário:
A taxa de calor pode ser obtida multiplicando-se o fluxo de calor pela área
perpendicular à direção da transferência de calor,
q cond = − kA dT/dx
O sinal negativo aparece porque o calor está sendo transferido na direção da
temperatura decrescente. A lei de Fourier se aplica a todos os estados da matéria
(sólidos, líquidos e gases), desde que estejam em repouso.
A taxa de condução de calor pode ser obtida multiplicando-se o fluxo pela área
perpendicular à direção da transferência de calor, é dada por:
Referências:
BENNET, C. O.; MYERS, J. E. Fenômenos de transporte. São Paulo: McGraw Hill,
1978.
CREMASCO, M. A. Fundamentos de transferência de massa. 2. ed. Campinas:
UNICAMP, 2002.
QUESTÃO Nº 13
Gabarito: E
Comentário:
A questão vista de forma esquemática (conforme figura abaixo), é referente a um
cabo, posicionado verticalmente, vinculado na sua seção superior (s) e com a seção
inferior (i) livre, na qual está aplicada uma força P (Peso próprio do elevador mais sua
carga). A seção superior é a mais solicitada por conta do esforço normal, expresso
por N(s)= P+q0l0 , onde :
N(s)= esforço normal na seção s
P = peso próprio do elevador mais sua carga
q0 = peso de 1 metro de cabo
l0 = comprimento do cabo
aço : q0 = 7q e l0 = 0,5 l0 e N(s) = P + 7q . 0,5l ∴ N(s) = P + 3,5 ql
carbono : q0 = q e l0 = l e N(s) = P + ql ∴ N(s) = P + ql
Assim, é lógico que o cabo de material mais leve (no caso a cinta de fibra de carbono)
fique submetido a um esforço normal bem menor e com comprimento maior, o que
confirma o gabarito apresentado.
Gabarito: B
Comentário:
Perdas de carga contínuas: ocorre nos trechos retos
onde:
L é a distância percorrida pelo fluido entre as 2 seções consideradas, DIM: [L].
D é o diâmetro do duto, DIM: [L].
V é a velocidade média do fluido, DIM: [L/t].
g é a aceleração da gravidade, DIM: [L/t2].
f é o coeficiente de atrito.
Solução:
1- Início;
2- Valor para a rugosidade (k=0,0001), variável do segundo membro;
3- Valor para o diâmetro (D =1), variável do segundo membro;
4- Valor para o número de Reynolds (Re=10.000), variável do segundo
membro;
5- Arbitra-se um valor inicial qualquer para o fator de atrito (f0=0,03) variável
do segundo membro;
6- Calcula-se novo valor de fator de atrito (f1) que está no primeiro membro
da equação Colebrook-White.
7- Compara-se a diferença entre o valor calculado e o valor inicial com a
tolerância estabelecida. | f0- f1| < 0,00001
8- Visualização do resultado - Se maior, o novo valor passa a ser o valor
inicial, e volta-se para o passo (5). Se menor passa-se para o passo (9).
9- Término
10- Então f0= f1
O que nos leva a alternativa (B).
Referências:
BENNET, C. O.; MYERS, J. E. Fenômenos de transporte: quantidade de
movimento calor e massa. São Paulo: McGraw Hill, 1978.
BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2008.
CANEDO, E. L. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
QUESTÃO Nº 15
Gabarito: C
Comentário:
A questão aborda um algoritmo básico de classificação. No início são declaradas as
variáveis tipo literal (texto) e numérica (real), sendo que as variáveis nome e nota são
estruturas de dados homogêneas conhecidas como vetores (variáveis compostas de
uma dimensão).
No primeiro laço de repetição “para de”, entra-se com cinco nomes e cinco notas de
alunos correspondentes. As variáveis nome e nota começam na posição 0 e são
preenchidas até a posição 4.
Em seguida, nos dois laços de repetição “para de” se percorrem as posições da
variável nota e se realiza a classificação por notas e de maneira decrescente pois:
- o laço “para i de 0 até 4” faz uma varredura da variável nota, sendo que para
cada valor de i, a variável j do próximo laço de repetição assume i+1 até 4;
- por exemplo, começando com i = 0, a variável j assumirá os valores 1, 2, 3 e
4; o algoritmo compara se nota[i] <= nota[j], ou seja, se o valor de nota[j] for maior ou
igual ao valor de nota[i], então os valores destas posições são trocados, usando a
variável aux para não perder a informação de nota[i]; o maior valor de todas as notas
será colocado na posição 0 da variável nota; a variável nome é apenas atualizada de
forma análoga, mantendo sua correspondência com cada nota de aluno;
- sendo agora i = 1, j assumirá 2, 3 e 4, e o segundo maior valor será
armazenado na posição 1 da variável nota e a variável nome acompanha essa
mudança. E assim sucessivamente.
A questão é considerada fácil, particularmente por causa do trecho a seguir, que
revela a comparação de valores e sua troca de posição para obter a ordenação
decrescente de notas:
se nota[i] <= nota[j] então
aux <- nota[i]
nota[i] <- nota[j]
nota[j] <- aux
Referências:
FARRER, H., e outros, Algoritmos Estruturados – Programação Estruturada de
Computadores, LTC, 3a edição, Rio de Janeiro, 1999.
QUESTÃO Nº 16
Gabarito: D
Comentário:
A questão aborda conhecimentos básicos de emissão de poluentes, energia
renovável e elementos fundamentais de matemática financeira.
A queima por biomassa a partir de resíduos de madeira gera material particulado ao
contrário do gás natural, porém a biomassa é uma fonte renovável.
Economicamente falando, como os valores são todos referentes ao valor atual do
gasto, é possível fazer uma conta como valor presente. O valor de economia será de
10% menos o custo de 5%, ou seja de 5% ao ano. Como o investimento é de 20% ao
ano, em 4 anos ter-se-á pago o investimento:
20%
=4
5%
Referências:
CASAROTTO e KOPITTKE. Análise de investimentos. 9ª edição. São Paulo: Editora
Atlas, 2000.
SAMANEZ, C. P. Engenharia econômica. São Paulo: Ed. Prentice Hall, 2009.
TORRES, O.F.F. Fundamentos de Engenharia Econômica. São Paulo: Thomson
Pioneira, 2006.
QUESTÃO Nº 17
Gabarito: B
Comentário
Essa questão está relaciona com a disciplina PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
cursada por todos os alunos que fazem o curso de ENGENHARIA CIVIL.
Uma variável qualitativa é aquela que recebe nomes ou atributos como, por
exemplo: sexo, raça, cor, grau de instrução, condição do ar e etc. Os gráficos dessas
variáveis são construídos usando o plano cartesiano, onde o eixo X representa a
variável em estudo e o eixo Y representa a quantidade ou porcentagem da variável
em estudo. Existem dois tipos de variáveis qualitativas.
a. Variáveis qualitativas Nominais que recebem apenas um nome ou atributo
sem se importar com a ordem como, por exemplo: sexo, raça, cor e etc.
b. Variáveis qualitativas Ordinais que recebem um nome ou atributo, porém a
ordem é considerada como, por exemplo: condição do ar, estado clínico do
paciente, patente militar e etc.
Referências:
BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. 4. Ed. Atual. São
Paulo, 1987.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. 17. Ed. Saraiva. São Paulo, 1999.
HOFFMANN, Rodolfo; VIEIRA, Sônia. Análise de Regressão: uma introdução à
econometria. 2. ed. HUCITEC. São Paulo, 1977.
MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística. Tradução de Ruy de C. B.
Lourenço Filho. 2. Ed. LTC. Rio de Janeiro, 1983.
VIEIRA, Sônia; HOFFMANN, Rodolf. Estatística Experimental. Atlas. São Paulo,
1989.
QUESTÃO Nº 18
Gabarito: A
Comentário:
Questão com grau de dificuldade fácil e possui interdisciplinaridade com os conteúdos
citados.
Conteúdo necessário para responder a questão é o de princípios de ciência dos
materiais e mecânica dos materiais;
Trabalha com as seguintes habilidades: HG1, HG2, HG3
Trabalha com as seguintes competências: CH1
Referências:
Callister Jr, W. Ciência e Engenharia de Materiais - Uma Introdução - 9ª Ed. LTC, São
Paulo, 2016.
Ferdinand P. Beer (ET AL.) Estática e Mecânica dos Materiais, Ed. AMGH, Ltda. São
Paulo, 2013.
QUESTÃO Nº 19
Gabarito: D
Comentário:
Inicialmente, como qualquer problema que envolva modelagem, deve-se realizar uma
leitura cuidadosa do enunciado do problema:
a) na primeira leitura, pode-se perceber quem são as variáveis, quais os recursos
limitantes e, normalmente, ao final do texto, na pergunta, qual o objetivo a ser
alcançado;
b) na segunda leitura, como trata-se de um problema com apenas duas variáveis
de decisão, o modelo já pode ser sistematicamente construído – variáveis,
função objetivo e restrições. Assim:
Restrições:
Extrato Delta) X1 ≤ 3000
Extrato Gama) X2 ≤ 4000
Água) X1 + 2X2 ≤ 9000
X1; X2 ≥ 0
Perceba que os valores numéricos envolvidos no modelo são baixos e inteiros, o que
facilita sua resolução por meio de cálculos manuais simples. Evidentemente que a
solução deverá ocorrer pelo método gráfico. Neste ponto, em geral, ainda persiste
alguma dificuldade por parte dos estudantes: o desenho em escala. Minha sugestão é
traçar duas perpendiculares e dividir os eixos X1 e X2 em 10 partes, cada uma
valendo 1000. Fazer isto manualmente e com certa proporcionalidade não é difícil!
Traçadas então as 3 retas limitantes (uma para cada restrição), tem-se a região de
soluções (atenção aos sinais de ≤).
Finalmente, obtêm-se duas paralelas por meio da função objetivo (na resolução que
fiz, atribuí valores de R$ 10.000 e R$ 15.000 para o lucro) que indicarão a direção do
ponto ótimo. Faz-se um sistema com as restrições Delta e Água (já que o ponto ótimo
se encontra no cruzamento das mesmas) e obtêm-se as coordenadas para X1 e X2
nos valores de 3.000 e 3.000, resultando na letra D como a alternativa correta para a
questão.
Referências:
LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisões. 5ª ed. São
Paulo: LCT, 2016.
QUESTÃO Nº 20
Gabarito: A
Comentário:
O aluno deve conhecer o conceito de DFMA (Design for Manufaturing and Assembly).
Que a tradução é: Desenho para manufatura e montagem.
Trata–se de um procedimento simultâneo de engenharia para otimizar o ajustamento
entre a função de design, da manufaturabilidade, da montagem fácil e racional, dos
componentes e dos serviços post–venda. Esta atividade procura utilizar métodos
eficientes e fáceis para a manufatura desenvolve componentes racionais, reduzem a
contagem das partes e estabelece e pré-contagem delas, comprova a facilidade de
montagem de cada parte e comprova a facilidade de se trocar componentes e realizar
manutenção no produto.
Através do DFMA identifica-se durante as fases iniciais como os recursos e
características da produção interagem com o desenvolvimento de produtos, de forma
a implementar melhorias com o intuito de atender às necessidades dos clientes e de
utilizar melhor os processos, obtendo simplificação na fabricação e montagem e
redução de custos.
Entendendo o conceito de DFMA fica fácil saber qual a alternativa correta.
Referências:
ROZENFELD, H.; FORCELLINI, F. A.; AMARAL, D. C.; TOLEDO, J. C.; SILVA, S. L.;
ALLIPRANDINI, D. H.; SCALICE, R. K. Gestão de desenvolvimento de produtos –
uma referência para a melhoria do processo. Editora Saraiva, São Paulo, 2006.
QUESTÃO Nº 21
Gabarito: A
Comentário:
Para responder esta questão de forma assertiva, o acadêmico deve ter bem claro dois
diferentes conceitos, precisão e exatidão. Ao realizar várias medidas e esses valores
obtidos forem próximos uns dos outros, tem-se precisão. Já quando estes valores
obtidos aproximam do valor real, tem-se exatidão. Não necessariamente dados
precisos serão exatos, pois podem distanciar do valor real.
Trabalha com análise de gráficos, interpretação de texto, comparação de elementos
não verbais.
Referências:
Fundamentos Metrologia Cientifica Industrial Armando Albertazzi;
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/exatidao-precisao-das-medidas.htm
QUESTÃO Nº 22
Gabarito: B
Comentário:
A Lei 12.305/10 define logística reversa como "instrumento de desenvolvimento
econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor
empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou
outra destinação final ambientalmente adequada". Dessa forma, tem-se que a
primeira asserção está correta, pois as empresas realmente devem
descartar/encaminhar apropriadamente os resíduos gerados para que o ciclo de vida
de seus produtos seja mais sustentável.
Os canais reversos possibilitam que uma parte dos produtos comercializados retorne
ao ciclo produtivo, podendo agregar valor por meio de seu reaproveitamento. Logo, o
uso desses canais representa uma vantagem competitiva para empresas, já que
transmitem a imagem de zelo com seus clientes e com questões ambientais, uma vez
que o retorno de embalagens e outros tipos de materiais reduz o impacto do lixo no
contexto urbano. Sendo assim, tem-se também que a segunda asserção também está
correta, pois o propósito dos canais reversos é justamente reduzir o uso de recursos
não renováveis e de materiais nocivos pelas empresas para que aprimorem sua
responsabilidade ambiental perante a sociedade.
Apesar das duas asserções serem verdadeiras, a segunda asserção não pode ser
considerada justificativa da primeira, uma vez que não são complementares. A
primeira asserção diz respeito ao conceito de logística reversa, já a segunda asserção
contempla uma das atividades da logística reversa que é o fluxo de materiais. Cada
uma das declarações justifica seu próprio conteúdo. A primeira declaração justifica o
porquê a logística reversa deve ser considerada no projeto de desenvolvimento de
produtos. A segunda declaração justifica a importância da adoção de canais reversos
para a prática da sustentabilidade a luz da logística reversa.
Portanto, o gabarito para essa questão é a letra B: As asserções I e II são
proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
Referências:
Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010 [Internet]. Política Nacional de Resíduos.
Diário Oficial da União. Brasília, DF: Imprensa Nacional. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>
LEITE, P. R. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo:
Prentice Hall, 2003.
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e
distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
QUESTÃO Nº 23
Gabarito: B
Comentário:
I – Falso – O PMO é uma unidade funcional cujas atribuições dependem do nível de
maturidade em Gestão de Projetos da Organização. Em organizações com alto nível
de maturidade, o PMO pode sim ser responsável pela decisão de quais projetos serão
executados, porém, que mesmo assim, não é incomum que essa decisão possa
envolver outras unidades, como a Gerência de Portfólio. Portanto, não se pode
generalizar.
II – Falso – Sponsor ou Patrocinador do projeto é o responsável por prover os
recursos financeiros do projeto, e não o PMO.
IV – Falso – Dependendo do nível de maturidade do PMO na Organização, o PMO
pode sugerir o cancelamento de alguns projetos que não estão mais alinhados com
os Objetivos Estratégicos Organizacionais. Porém, a decisão de encerramento de
projetos não é uma responsabilidade primária do PMO.
Referências:
HELDMAN, K. Gerencia de projetos. 5.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2009.
PMI, Guia PMBoK 5a Edição, 2013.
VARGAS, R. V. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos.
Rio de Janeiro: Brasport, 2003.
QUESTÃO Nº 24
Gabarito: A
Autor(a): Juliana Schmidt Galera (com a colaboração dos alunos: Hendrik, Mikaelly,
Nathalia, Pâmella, Daisy, Vitor e Laynne)
Comentário:
Avaliando as opções é possível descartar 2, C e D porque ultrapassam a demanda
prevista para os 2 produtos (P e Q) ou para 1 produto (Q). A melhor alternativa seria
produzir a quantidade total demandada dos produtos, mas para tantos dados de
capacidade produtiva por tempo é muito provável que haveria uma restrição. Se
houvesse dificuldade para resolver, poderia simular os tempos gastos para as 3
alternativas que sobraram. Alternativa B excede a capacidade máxima, Alternativa E
sobra muito tempo de produção, a A fecha exatamente a capacidade.
Referências:
Just In Time; Mrp II e Opt - Um Enfoque Estratégico, Henrique L. Corrêa
QUESTÃO Nº 25
Gabarito: E
Comentário:
EDI – Troca eletrônica de dados, é a tecnologia que permite a integração sistêmica
entre as empresas pertencentes à mesma cadeia de produção para o
compartilhamento de dados, facilitando a previsão de demandas, planejamento da
produção e distribuição e gestão de operações;
ERP – Sistema de planejamento dos recursos da empresa utilizado para otimizar o
fluxo da informação dentro da organização por meio dos processos de negócios;
CRM – Sistema que gerencia o relacionamento organizacional com seus clientes,
auxiliando na oferta de produtos serviços, promoções e massificação personaliza, que
é o tratamento de um nicho de consumidores com a percepção de atendimento
personalizado.
Referências:
HABERKORN, Ernesto. Gestão empresarial com ERP. 2. ed. São Paulo: Edição do
autor, 2004. 674 p.
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerencial:
Administrando a Empresa Digital. 5 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da Informação
Aplicada a Sistemas de Informação Empresariais. 3 ed. São Paulo: Atlas. 2003.
QUESTÃO Nº 26
Comentário:
De acordo com os dados e fórmulas apresentados, a solução da questão requereria
os seguintes cálculos:
Taxa de ocupação:
λ 1,25 [pessoas/hora]
ρ= = = 0,625
μ 2,00 [pessoas/hora]
Conforme pode ser observado, a realização deste cálculo exige a utilização de uma
calculadora científica!
Uma alternativa de solução seria fazer o cálculo da probabilidade de perda (Pp),
incrementando a quantidade de vacinadores até a confirmação de Pp ≤ 0,01 (1%),
que ficaria:
Referências:
Notas de aula do professor da disciplina – Site docente na PUC-Goiás:
http://professor.ucg.br/siteDocente/Home/professor.asp?key=6745
HILLIER, F.S.; LIEBERMAN, G.J. Introdução à pesquisa operacional. 8.ed.
Capítulo 17. São Paulo: McGraw Hill, 2012
QUESTÃO Nº 27
Gabarito: E
Comentário:
Conforme mencionado acima, a análise da questão exige o conhecimento do cálculo
do Lote Econômico de Compra, a saber:
Custo total do estoque por unidade de tempo:
a⋅K h ⋅Q
T= + a⋅c +
Q 2
Tamanho do Lote Econômico de Compra:
2⋅a⋅ K
Q* =
h
Onde:
a = Demanda do produto
K = Custo por pedido (preparação)
Q = Tamanho do pedido (lote)
c = Custo do produto por unidade
h = Custo de estocagem por unidade por unidade de tempo
Referências:
Notas de aula do professor da disciplina – Site docente na PUC-Goiás:
http://professor.ucg.br/siteDocente/Home/professor.asp?key=6745
HILLIER, F.S.; LIEBERMAN, G.J. Introdução à pesquisa operacional. 8.ed.
Capítulo 17. São Paulo: McGraw Hill, 2012
QUESTÃO Nº 28
Gabarito: C
Comentário:
Essa questão aborda conceitos de inovação da disciplina de gerência da tecnologia-
As inovações abertas tratam de como as organizações podem buscar ideias externas
para alavancar seu desenvolvimento além de compartilhar sua própria inovação.
Considerando que o modelo de inovação depende da amplitude de sua comunicação
interna e externa podendo ser os diversos modelos de organização como
concorrência, universidades, clientes, fornecedores e sociedade.
Referências:
livro - Inovação tecnológica, Henry Chesbroug -2003
ANDREASSI, T. Gestão da Inovação Tecnológica. Coleção Debates em
Administração. São Paulo: ed. Thomson Learning, 2007.
PELAEZ, Victor; SZMRECSÁNYI, Tamás (Org.). Economia da Inovação Tecnológica.
São Paulo: Hucitec- Ordem dos Economistas do Brasil, 2006.
QUESTÃO Nº 29
Gabarito: C
Comentário:
Deve-se avaliar cada uma das quatro afirmações para obtenção da resposta correta.
A primeira afirmação diz que “Para a elaboração do FMEA de um processo, as fontes
de informações necessárias são os dados dos fornecedores”. Esse enunciado é
incorreto, uma vez que a elaboração do FMEA depende de uma equipe multifuncional
normalmente composta por representantes das seguintes áreas: Engenharia de
Produto/Materiais; Engenharia do Processo; Garantia/Controle de Qualidade;
Produção; Serviços e Fornecedores. As informações advindas dos fornecedores são
importantes para o sucesso do FMEA, pois para analisar as falhas de componentes,
montagens e subsistemas é preciso saber as especificações dos insumos fornecidos
a empresa. No entanto, para que o FMEA seja congruente com os objetivos da
empresa deve-se levar em consideração, não apenas dados dos fornecedores, mas
também dados internos obtidos a partir de controle estatístico de processo dos
setores da organização, relatório interno de falhas ou proveniente de assistência
técnica, e ainda dados obtidos de literatura técnica.
A segunda afirmação profere que “A aplicação da técnica FMEA tem como objetivo
aumentar a confiabilidade do produto ou processo”. Essa é uma afirmação
verdadeira, pois o foco do FMEA é a revisão de todos os componentes, montagens e
subsistemas, com a intenção de identificar possíveis falhas, suas causas e efeitos.
Portanto, o FMEA tem como principal objetivo identificar, delimitar e descrever as não
conformidades concebidas por esse produto ou processo, bem como seus efeitos e
causas, adotando ações preventivas para reduzi-las ou eliminá-las. A redução das
não conformidades torna o produto ou processo mais confiável, sendo esta a
finalidade primária para aplicação do FMEA pelas empresas.
A terceira afirmação expõe que “O uso da técnica FMEA no projeto de um novo
produto possibilita a redução de dois tipos de desperdícios do pensamento enxuto:
defeitos e superprodução”. Essa afirmação é equivocada. Tradicionalmente, o FMEA
é utilizado como método de identificação de falhas e defeitos e priorização de ações
de melhoria de confiabilidade e qualidade em produtos e processos. Para o
pensamento enxuto, falhas e defeitos fazem parte de apenas uma das sete categorias
clássicas de desperdício, que são: superprodução, estoque, espera, transporte,
movimentação, processos inadequados e defeitos. Sendo assim, o desperdício por
superprodução não é uma meta de redução do FMEA, em contrapartida, o
desperdício por defeitos é um importante objeto de atenuação dessa técnica.
A quarta afirmação relata que “O índice de risco no FMEA resulta da multiplicação
entre os índices de severidade (S), ocorrência (O) e detecção (D)”. Sabe-se que o
documento FMEA é composto por uma lista de componentes, funções ou serviços
que podem falhar. Para cada um destes itens, são determinadas a ocorrência, os
efeitos e os modos de falha a fim de realizar o cálculo do risco inerente à essa falha.
O índice de risco é um múltiplo de 3 variáveis que são Ocorrência, Severidade e
Detecção, sendo estas três variáveis tabeladas de acordo com o tipo de FMEA
utilizado. Portanto, a afirmação é verdadeira.
Sendo assim, tem-se que a primeira e a terceira afirmações são falsas, enquanto, a
segunda e quarta afirmações são verdadeiras. Diante do exposto, o gabarito que
atende essa questão é a letra C: II e IV.
Referências:
SOUZA, R. V. B. Aplicação do Método FMEA para Priorização de Ações de
Melhoria em Fluxos de Processos. Dissertação (Engenharia de Produção) –
Universidade de São Paulo, 2012.
SILVEIRA, C. B. FMEA – Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>
QUESTÃO Nº 30
Gabarito: C
Comentário:
A questão não encontra-se evidentemente clara em seu enunciado, talvez
propositalmente; portanto, a leitura e sua correspondente interpretação devem ser
cuidadosas.
Outro aspecto é que a resolução manual fica prejudicada pois há necessidade de
cálculo do valor presente líquido (VPL), em função do investimento (I), do fluxo de
caixa (FC; A neste problema) no tempo (t) e da taxa requerida (k; TMA neste
problema):
=− +
1+
Assim,
I – não é possível afirmar que o projeto é economicamente viável pois a variação nos
valores de A, considerando-se uma TMA de 3%, gera viabilidade ou inviabilidade do
mesmo;
II – de modo geral, sempre haverá incerteza em quaisquer valores futuros; e sim, há
relação entre o projeto e o quadro apresentado;
III – o VPL do projeto será negativo para valores de A = $ 1.100 e positivo para
valores de A = 1.150. Portanto, considerando-se a TMA = 3%, valores de A inferiores
a $1.100 inviabilizam o projeto – afirmativa verdadeira;
IV – com uma TMA = 4%, o VPL será de $ 19,35; se a TMA for de 5%, o VPL cai para
- $ 40,26 – assim, a afirmativa é verdadeira.
Referências:
LAPPONI, J.C. Projetos de Investimento na empresa. 1ª ed. Editora Elsevier Campus.
2007.
QUESTÃO Nº 31
Gabarito: D
Comentário:
A questão apresenta aplicação cotidiana prática de um novo serviço de locação de
automóveis. Na descrição do serviço, locação de carros particulares, há uma
oportunidade de ganho para o proprietário pois cria uma receita adicional, e para o
lado do locatário, reduzirão os custos de locação já que pagará por menores tarifas.
Através da análise econômica em termos de fluxo de caixa, a escala de produção
torna-se decisiva para melhor escolha entre comprar um veículo ou usar o serviço de
locação.
Para necessidade reduzida do uso do carro, torna-se altamente vantajoso o uso da
locação ao invés da compra. Além de não ter desembolso para aquisição do bem,
ficará livre dos impostos e gastos com manutenção. À medida que a necessidade de
uso aumenta, tem-se um ponto de inflexão da curva até tornar mais vantajoso a
aquisição. Em momento algum foi destacado que a variável mais importante é o gasto
com manutenção.
Dentro desta análise temos a afirmativa I como sendo falsa e as demais ( II e III)
verdadeiras.
Referências:
SLACK, Administração da Produção.
XENOS, Harilaus Georgius. Gerenciando a Manutenção Produtiva. Minas Gerais:
INDGTecs, 2004
QUESTÃO Nº 32
Gabarito: A
Comentário:
As opções de respostas não induzem a dúvida desde que o aluno identifique o risco
e classifique corretamente como químico.
Referências:
Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho NR 9 e NR 15
QUESTÃO Nº 33
Gabarito: E
Comentário:
O mercado mundial passou a exigir cada vez mais, que os produtos e/ou serviços
atendam aos padrões das normas técnicas da qualidade, sustentabilidade social e a
proteção a integridade física e saúde de seus funcionários, a junção destes e
trabalhando de forma conjunta formam o sistema de gestão integrado (SGI).
Para tanto, primeiramente é realizado um diagnóstico e/ou analise do ciclo de vida
para identificar os possíveis aspectos e impactos relacionados a cada
atividade/processo/serviço realizado pela empresa e também dos perigos e riscos de
Segurança e Saúde no Trabalho (SST), previstos nas normas de referencia. Para
assim, planejar e elaborar os procedimentos (planos estratégicos) e instruções de
trabalho que tornam possível o controle das atividades, usando uma abordagem
sistêmica de gestão.
Referências:
NBR ISO 14001. Sistema de Gestão Ambiental - Princípios e estrutura, ABNT, Rio de
Janeiro, 2015.
NBR ISO 18001. Sistema de Gestão para Segurança e Saúde Ocupacional -
Especificação, ABNT, Rio de Janeiro, 2015.
QUESTÃO Nº 34
Gabarito: B
Comentário:
A opção II esta incorreta pois para trabalhos delicados a bancada deve ser de 50 a
100 mm abaixo e não acima da altura do cotovelo
A opção V está incorreta pois para trabalhos de precisão a bancada sempre deve ser
acima da altura do cotovelo para facilitar a visualização.
Referências:
GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 4.
ed. Porto Alegre: Artes Médicas 330 p.
QUESTÃO Nº 35
Gabarito: C
Comentário:
As oportunidades de redução da geração de rejeitos e do consumo de matérias
primas e energia devem ser analisadas de forma sistêmica visando interligar o destino
de materiais e de sua transformação em produto por meio de vários processos.
Assim, sendo a analise do ciclo de vida (ACV) constitui uma ferramenta indispensável
para o melhor acompanhamento dos ciclos de produção e a identificação de
alternativas de interação entre processos.
A ACV é uma avaliação sistemática que quantifica os fluxos de energia e de materiais
em todo o ciclo de vida do produto, pois é feito um inventário que determina as
emissões que ocorrem durante o ciclo e a quantidade de energia e matéria prima
utilizadas. Consiste, basicamente de um balanço de massa e energia em que todos
os fluxos de entrada devem corresponder a um fluxo de saída quantificando como
produto, resíduo ou emissão. Levando o conhecimento detalhado do processo de
produção.
Com isto, pode-se identificar pontos de produção de resíduos e sua destinação, as
quantidades de material que circulam no sistema e as quantidades que deixam o
sistema, determinar a poluição associada a uma unidade do sistema e identificar
pontos críticos de desperdício de matéria prima ou de produção de resíduo.
Referências:
NBR ISO 14040. Gestão Ambiental - Avaliação do Ciclo de Vida - Princípios e
estrutura, ABNT, São Paulo, Novembro 2001. 10p.