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Laura A. López
Sinopse
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Londres, 1840.
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Clark, por seu lado, foi procurar seu amigo Dylan para
lhe contar tudo enquanto se puxava o cabelo e se apertava a
cara.
— Pois não sei como vai se liberar disso, possivelmente se
vender sua alma ao demônio. Não quer ser pobre, ou sim? ―
Questionou Dylan.
— Claro que não, recorro a você porque é um perito em
leis, não como conselheiro sentimental.
— Vou pensar em uma solução, enquanto isso meu
querido amigo, terá que seguir cortejando a sua amada lady
Emma, ou possivelmente melhor, se case e a mate dias depois,
aí além de ter seu dinheiro de volta, fica imensamente rico ―
sugeriu em brincadeira Dylan.
— Não sou um assassino, Dylan, mas se seguir assim me
acredite que será uma opção muito válida, ela não é má, só é...
feia como o diabo. Acredito que sinto por ela uma imensa
lástima com uma raiva ainda mais imensa pelo que me fez seu
irmão, mas ele não se dará bem, nem que eu morra tentando.
— E o que fará agora?
— Fingir e preparar o meu plano para fazer o duque me
pagar por tudo, e lhe darei onde mais lhe dói, na gorda. Assim,
meu bom Dylan, vá pensando em um plano, isto já está me
desgastando, acredito que farei uma visita rápida à Marie.
— Claro, Clark, deixe comigo, te darei uma solução rápida
para sua vingança, prometo.
Umas horas depois Clark visitou sua amante Marie, uma
jovem nobre que estava por converter-se em solteirona.
— Querido, que prazer ver-te aqui ― afirmou Marie ao vê-
lo.
— Não vim conversar, Marie, quero me descarregar,
necessito disso ― disse Clark com voz gutural.
— Já sabe que sempre estou disponível para você, sou
tua ― se ofereceu.
Ele literalmente saltou sobre ela, beijando-a
apaixonadamente, enquanto tocava completamente seu corpo,
necessitava-a com urgência.
— Se acalme querido ― sugeriu enquanto sofria suas
dores.
— Se cale... necessito isto... só aguenta ― respondeu
enquanto continuou castigando-a duramente até que se
liberou completamente fora dela; ele era muito cuidadoso com
sua semente, não a deixaria em qualquer lugar.
Depois de um merecido descanso, Marie sentia
curiosidade pelo que acontecia ao seu amante.
— Pode me contar o que te acontece, Clark?
— Logo saberá, se conforme sabendo que minha vida está
de cabeça para baixo hoje, e que quero que a terra me trague.
— Teve um dia muito ruim ― disse fingindo compreender.
— Não um dia ruim, mas o pior de todos, acredito que
sou até capaz de me tornar um assassino.
— Exagera, querido, nada pode ser tão grave.
— Não? Que tenha que se casar por obrigação, ou melhor
dizendo por chantagem, é grave. Não, espera, e o pior é que
minha prometida é horrível, gorda, uma vaca.
— Desta vez sua situação está ruim, meus pêsames mais
sinceros ― sorria enquanto brincava.
— Não zombe, Marie, que isto não tem nada de cômico,
melhor eu ir antes que meu dia termine pior ― expôs pegando
suas roupas para ir-se, sua amante não o tinha ajudado
muito.
Claramente Clark não podia ocultar seu mal-estar e sua
impotência, também devia enfrentar a sua mãe, ela era a
culpada de todas as suas penúrias.
Depois de um dia duro, entre más e péssimas notícias,
chegou em sua casa.
— Filho, como foi? Parece que não muito bem, tem má
cara.
— Que não foi bem é uma expressão amável, porque em
realidade foi fatal.
— Oh, não! Diga-me o que aconteceu.
Clark começou novamente com seu relato, o semblante de
sua mãe foi mudando da tristeza à ira.
— Como pôde Clark Mottengarden, conde de Dudley, nos
fazer isto! ― Gritou histérica. — Tudo o que tínhamos... Agora
se casa, porque o fará, entendeu-me?
— Isto é culpa sua mãe, se você e meu pai tivessem sido
mais inteligentes nada disto estaria acontecendo.
— Não mencione seu pai, deve estar se remexendo em
sua tumba por seu filho sem cérebro!
— Sem cérebro? Pois deve ser de família, não?
— Não me fale assim, jovem malcriado! ― Disse sua mãe
enquanto o golpeava com seu leque.
— Basta mãe, não me golpeie!
— Merece isso por ser ingrato, é um mau filho, olhe no
que ficamos agora.
— Estou pensando em uma solução, Dylan me ajudará.
— Esse advogado do diabo, dá-me confiança, só que suas
soluções não serão muito legais.
— Isso é o de menos, seja como for me liberarei desse
estúpido compromisso.
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O dia do matrimônio tinha chegado. Brandon só pegou
uma mala e se dirigiu à saída.
— Brandon, aonde vai? ― Perguntou seu pai.
— Vou um tempo à Hertfordshire, com o tio Brent -
respondeu.
— Assim, tão de repente?
— Por amor, pai ― contou Bradley.
— Isso é verdade, Brandon?
— É.
— Quem é a lady que não te corresponde? ― Inquiriu com
surpresa, não acreditava que alguém ignorasse um de seus
filhos.
— Lady Emma Mcbean, casa-se hoje ― respondeu
Bradley.
— A vizinha de bom prato? ― Surpreendeu-se o duque.
Brandon colocou um rosto pouco amável ao seu pai.
— Não lhe fale assim, por favor. Sim, é ela, vocês não a
conhecem como eu, há anos a vi e sei quão formosa é e não o
demonstra, mas vocês não entenderão ― explicou.
— Brandon, filho, fugir não é a forma de enfrentar os
problemas, dê a cara ― animou seu pai.
— Para enfrentar o que? Outra negativa? Não... agora
não... vou por uns dias e logo retornarei, me fará bem.
— Brandon, fica comigo aqui, eu te ajudarei ― insistiu
Bradley.
— Você me ajudar? Tem a sorte de que lady Anne esteja
morta e não casada com outro.
Esse foi um golpe baixo para Bradley, ele amava até a
lembrança de Anne. Seu irmão estava doído, nunca tinha se
apaixonado e agora que o fez não era correspondido.
— Perdão, Brad, não queria dizer isso, irei, não sou uma
boa companhia para ninguém. Avisem a mamãe e a Angeline
que fui, estarei aqui para as bodas dela com Daniel.
Capítulo 15
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Querido Arthur,
Só posso te dizer que te devo minha infelicidade,
chantageou para que o conde se casasse comigo e acreditamos
nesse matrimônio, mas em realidade não existiu, nada era
legal.
Sou ainda solteira e com a reputação manchada por ter
fugido com um homem com quem me acreditava casada. Não
voltarei para Londres, estou decepcionada e abatida, peço-te
que não desafie Clark em duelo, eu me encarregarei de lhe fazer
pagar esta humilhação que me fez.
Diga também a lorde Brandon que lamento profundamente
não ter aceito sua proposta, embora os sentimentos dele por
mim sejam recíprocos, jamais me aceitará desta maneira.
Um beijo à mãe.
Adeus.
Emma
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Escócia, 1842.
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Londres, 1842.
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Na casa de Clark, ele comunicava a feliz notícia à sua
mãe, cortejaria uma dama.
— Por fim, filho querido, vai assentar a cabeça ― aplaudiu
a decisão.
— Acredito que é a indicada, mãe. Amanhã irei à sua casa
para pedir para cortejá-la.
— Me diga quem é a afortunada! ― Exclamou sua mãe,
muito ansiosa por saber quem era a mulher que tinha
conquistado seu filho libertino.
— Lady Charlotte de Kirkwall.
Sua mãe ficou sem fala.
— Clark... não crê que...
— Contei-lhe sobre Emma e mesmo assim quis que a
cortejasse, está interessada em mim, tanto como eu nela.
— Mas sua família... ― questionou sua mãe.
— Não se interporão, estou seguro de que ela o impedirá.
— Sigo sendo cética a respeito dessa jovem, quero
conhecê-la mais a fundo.
— A levarei para tomar o chá com ela e sua tia, se lhe
resultar tranquilizador.
— Está bem, acredito que isso acalmará meus medos.
— Não parece muito contente, mãe.
— É essa família, não posso vê-los na rua pela vergonha
que tenho. O que fez àquela pobre menina não foi certo.
— Fiz por nós, mãe. Você suportaria viver na rua
mendigando ou vivendo da caridade? Porque eu não ia casar-
me com ela realmente, encontrei essa solução ao problema.
— Mas a que custo? ― Questionou-o sua mãe.
— Era ela ou nós. Não sei por que seguimos com isto.
Você deveria alegrar-se em lugar de me repreender e me culpar
por aquilo que é parte do passado.
— Não confio nessa família.
— Calma mãe, saberei como dirigir o assunto, sempre e
quando esse Granby não se meter, esse sim terei que afastar
dela. Sei que fará algo para desmerecer-me, quer minha
cabeça.
— É um Lowel, são gente muito inteligente e de um
temperamento terrível, duelistas de nascimento, salvo por seu
pai, o duque, é um homem muito tranquilo, mas o conde de
Derby e seu irmão lutaram duelos por muito tempo e saíram
vitoriosos.
— O que insinua, mãe?
— Que é melhor não entrar em discussão com essa
família, ou terá um buraco na testa ― advertiu sua mãe.
— Sou um bom atirador, mãe ― assegurou com o cenho
franzido pela absoluta desconfiança de sua mãe em suas
habilidades.
— Mas eles são melhores. Vou dormir, filho, tenha uma
boa noite.
— Obrigado por me tranquilizar, você conta excelentes
histórias para dormir-se tranquilo ― sugeriu com sarcasmo.
Capítulo 23
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Querida Charlotte,
Só queria que soubesse que se não fui vê-la foi porque tive
um acidente com o cavalo, golpeei-me a cabeça e tenho o pé
torcido. Não poderei acompanhá-la ao baile de St. Albans, em
três dias estarei bem e irei visita-la.
Seu
Clark
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Querido Clark,
Sinto muito pelo acidente que teve, estive esperando sua
visita ansiosa por vê-lo, agrada-me sua companhia e teria
desfrutado uma valsa junto a você no baile dos St. Albans.
Espero que melhore e vá amanhã para que possamos estar
juntos.
Tua
Lady Charlotte
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— Por que está tão calada, Emma? Não se sente tão
valente sem o amparo de Brandon, não é assim? ― Zombou.
— Morra! ― Proferiu com desprezo.
— Estou morto, mas por sua causa. Você me fez ser este
monstro! ― Acusou-a veemente.
— Foi cruel comigo, humilhou-me, se esqueceu?
— É a única mulher que me deixou apaixonado e brincou
comigo ― reclamou.
— Podíamos ter sido felizes anos atrás, Clark, mas não te
importou meu coração, só minha beleza.
— E não sabe quanto me arrependo, mas uma vez que
consumemos o matrimônio poderemos ser felizes, não crê?
— Consumar o que? ― Riu mordaz. — Me deixe te dizer
que minha virtude é do Brandon. E outra informação mais,
estou provavelmente grávida, se encarregará do filho do
marquês?
— Querida! Para que existem os orfanatos? Estão
infestados dos bastardos de nobres ― respondeu girando a
situação a seu favor. — Você dará meus próprios herdeiros.
— Nem sonhe... ― disse cuspindo aquelas palavras.
Estava muito assustada, as probabilidades de gravidez
eram muito altas, estava atrasada. Aquele escuro futuro que
Clark pintou para seu filho a tinha enchido de temor.
Levavam toda a tarde e parte da noite na carruagem.
— Pararemos aqui ― decidiu, informando ao cocheiro
para que parasse.
— Em uma estalagem? ― Perguntou observando a
fachada.
— Claro querida, comprei-te vestidos e outras coisas.
Deve se assear.
— É tão amável ― respondeu com sarcasmo.
Ele a puxou pelo rosto apertou-a com força e lhe disse:
— Morda essa língua afiada, meu amor!
— Afaste-se de mim...! ― Resmungou empurrando-o para
livrar-se de seu agarre.
Entraram na estalagem, registraram-se e foram à
habitação.
Brandon e seus acompanhantes chegaram à estalagem e
viram a carruagem.
— Tenho-te, desgraçado ― pronunciou fazendo gestos ao
Bradley e ao Arthur para que parassem.
Já na habitação, Clark se aproximou de Emma e a puxou
pelo braço.
— Tire a roupa, Emma ― ordenou lascivo.
— Não o farei, saia ― se negou cortante.
— Não fará? ― Mencionou Clark, e lhe rasgou as saias.
— O que faz?!
— Vou fazer-te minha mulher, querida.
— Me solte, miserável! ― Gritou enquanto ele tentava
beijá-la.
Na entrada da estalagem Brandon perguntou ao
hospedeiro:
— Em que habitação está registrado o último casal que
recebeu?
— É informação confidencial ― respondeu o hospedeiro.
Brandon tirou a arma e lhe apontou.
— Quão confidencial?! ― Ameaçou-o até que escutou os
gritos de Emma pedindo auxílio.
— Arthur, Bradley, acima ― avisou subindo rapidamente,
eles o seguiram.
Emma lutava, mas ele já a tinha despido completamente,
era mais forte que ela.
— Me deixe! ― Exigiu golpeando-o no rosto.
— Fará por bem ou por mal ― ameaçou golpeando-a,
fazendo com que sua vontade cedesse por causa de sua quase
inconsciência. — Assim está melhor!
Brandon abriu a porta com um chute. Tinha perdido a
razão, aquele homem estava a ponto de tomar a sua
prometida.
— Vou matar-te, maldito desgraçado! ― Resmungou
jogando-se sobre Clark e golpeando-o sem piedade, enquanto
Bradley cobria o maltratado corpo de Emma.
— Emma! ― Chamou-a Arthur. — Acorda.
— Brandon ― pronunciou.
Ele deixou de golpear Clark e foi junto a ela, tomando-a
em seus braços.
— Emma, meu amor, estou aqui! ― Dizia Brandon.
— Ele me…? ― Perguntou sem saber se tinha sido
violada.
— Não pense nisso ― tentou confortá-la, mas ela chorava
amargamente enquanto não recordava nada.
— Brandon. Devo te dizer algo…
— Agora não, Emma, se acalme.
— Estou grávida ― disse confessando seu segredo.
— Emma, essa notícia é maravilhosa ― a abraçou e
sorriu.
Clark estava despertando de sua inconsciência e Brandon
o puxou pelas roupas, colocando-se em frente a ele.
— Em dois dias, maldito covarde, te esperarei ao
amanhecer, ― declarou Brandon ― busca um padrinho.
— Lá estarei. Teria valido a pena se tivesse tomado a sua
prometida ― riu zombador.
Brandon ia reagir, mas Bradley o impediu.
— Não vale a pena, será ao amanhecer ― lhe recordou seu
irmão.
— Vamos ― mandou levando Emma em seus braços.
Emma ficou tranquilizada e adormecida com Brandon
dentro de uma carruagem de aluguel rumo à sua casa.
— Me deixe cobrar isto, Brandon ― pediu Arthur.
— Não, ele se atreveu a tocar a minha mulher e pagará
com sua vida.
Toda Londres se inteirou do sequestro de lady Emma, e
os falatórios começavam a correr como pólvora por cada rincão
da cidade.
A condessa chegou à casa de Brandon e encontrou toda a
sua família e a de Emma.
— Preciso ver o marquês de Granby ― pediu a condessa
ao vê-lo.
— A que vem, milady?
— A lhe pedir que não mate meu filho.
— É um pouco tarde para isso, ele pagará o que fez -disse
implacável.
— Por favor, Emma! ― Rogou desviando a vista para ela.
— Não me olhe, não intercederei por um homem que
tentou abusar de mim.
— Isso não pode ser, Clark seria incapaz.
— É, então lhe recomendo que vá e prepare o funeral de
seu filho ― a despediu um cruel Brandon.
A condessa não parava de rogar, até aproximar-se de
Darline.
— Por favor, excelência.
— Não posso fazer nada ante tal aberração. Meu filho é
quem se baterá em duelo e estou sofrendo também, embora
confie em suas habilidades.
Ela, destroçada, retornou à sua casa e encontrou Dylan
esperando-a.
— Oh, Dylan! ― Abraçou-o chorando.
— Milady, sinto muito.
— Ainda não morreu.
— Mas ambos sabemos como terminará.
— Que bom que veio Dylan ― murmurou Clark.
— Foge, Clark ― pediu seu amigo colocando sua mão no
ombro.
— Não. É tempo de enfrentar os fatos, ― declarou ― peço-
te que seja meu padrinho.
— Não, não poderia! É meu melhor amigo, não o faça, lhe
rogo ― disse isso e o abraçou chorando.
— Faça por nossa amizade. E outra coisa, traz lady Marie
para esta casa, está esperando um filho e é meu.
— Mas...
— Cuida do futuro conde de Dudley, já que não poderei
fazê-lo. Atribua-lhe dinheiro ou o que desejar, mas que o
menino seja reconhecido, por favor.
— Prometo fazê-lo.
Clark saiu para ver seu último dia e foi ver lady Marie.
— O que faz aqui? ― Repreendeu zangada sabendo tudo o
que se murmurava em Londres.
— Vim me despedir, amanhã tenho um duelo à morte.
Sabendo daquela informação ela não pôde evitar as
lágrimas.
— Não, Clark, sempre te amei ― confessou ela sem deixar
de abraçá-lo.
— Sinto por nosso filho, ― disse rompendo seu abraço e
chorando ― perdoe-me por não valorizar o amor que você
sente por mim. Meu filho terá todos os direitos de um conde,
cuida-o, será conde de nascimento. Adeus, Marie.
— Vamos fugir, fujamos juntos ― rogou.
— Não, devo pagar pelo que fiz, como um homem de
honra.
Nesse último dia despediu-se de Marie fazendo amor,
como ela desejava. Aquela mulher foi quão única sempre
esteve ao seu lado, lhe pedindo amor, mas como tinha
resultado ser um beija-flor, deixou ir a oportunidade de amar.
A morte o fazia ver tudo de maneira diferente.
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Tinha chegado o dia das bodas, foi o dia mais feliz para as
famílias Waldow e Mcbean.
Também, intimamente, revelou-se a chegada do futuro
herdeiro do casal. Estavam extasiados pela chegada do menino
ou menina em uns meses mais.
Ambos tinham ficado satisfeitos pelo resultado do duelo,
a honra tinha sido restaurada e a paz voltou para suas vidas.
— Sinto-me tão feliz, Brandon ― expressou Emma com
um reluzente e enorme sorriso. — Sinto que fizemos o correto,
agora podemos ser felizes, perdoar e deixar ir o rancor de lado,
avançar para um futuro de paz.
— Tem um grande coração. Apesar de tudo o que passou
ainda segue sendo pura e inocente ― murmurou Brandon lhe
dando uma rosa branca que arrancou do jardim.
Ela pegou-a e a levou aos lábios, amava esses detalhes do
Brandon.
— Não teria obtido sem seu apoio e amor, nossa vida está
completa.
— Esperemos que Clark aprenda a lição ― meditou
Brandon pegando a sua esposa pelo braço para voltar junto
aos convidados das bodas.
—Estou segura de que o fez...
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Dias antes...
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