Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ª DAIANE MARDEGAN
APOSTILA:
DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO E ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
Parte 01
CAMPINAS
2019.01
Atenção: O aluno está ciente de que esta apostila traz os assuntos básicos a
serem discutidos ao longo do semestre. Assim, além do conteúdo desta
apostila, deve se orientar e estudar pelos demais conteúdos disponibilizados
ao longo das aulas.
Propriedade Intelectual
Propriedade
Industrial
1
Para saber quais países fazem parte da CUP consultar: https://inventa.com/pt/convencao/paris
✓ CF/88:
Art. 5º, XXIX:
a lei assegurará aos autores dos inventos industriais privilégio temporário
para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à
propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos
distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico
e econômico do País.
A. Invenção:
Produto ou processo produtivo (metodologia) que ainda não existe no
mercado.
É diferente da descoberta. A invenção é criar algo. Descoberta é descobrir algo
que já existe.
São
patenteáveis.
B. Modelo de utilidade
Aperfeiçoamento de invenção já existente. Não há criação de produto novo, mas
aquele já existente é aperfeiçoado.
Pode ser lançamento de novas versões de carros, dispositivos celulares,
computadores (não dos programas e softwares), etc.
Art. 9º: pode ser patenteado o objeto de uso prático.
• Marca coletiva:
Dá-se quando um grupo de empresas ou pessoas possuem uma determinada
marca coletiva, ou seja, que identifica tal empresa ou pessoa como fazendo parte
de um determinado grupo.
Ex: Produtores de café que possuem uma marca específica.
2) PATENTE
É importante verificar que nem sempre aquele que tem a patente é o inventor
ou criador do modelo de utilidade. É possível que ele esteja fazendo isso para
alguém, bem como que outra pessoa acabe fazendo o pedido de patente antes dele
por ter obtido informações sigilosas.
E se mais de uma pessoa inventar a mesma coisa? Para quem ficará a
patente? Esta resposta consta do 7º, da LPI:
Importante observar que, de acordo com o artigo 217, da LPI aquele que
deseja ser detentor da patente deverá ter domicílio no país ou constituir procurador
devidamente qualificado e domiciliado no Brasil, especialmente, porque o processo
de patente pode ter consequências administrativas e judiciais. Assim, necessário
que o interessado tenha como ser localizado, ainda que por meio de procurador aqui
no Brasil.
De acordo com artigo 42, da LPI A patente confere ao seu titular o direito de
impedir terceiro, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda,
vender ou importar com estes propósitos:
I - produto objeto de patente;
II - processo ou produto obtido diretamente por processo patenteado
Usuário anterior: (artigo 45, LPI): aquele que já explorava, de boa-fé, o produto ou
processo antes do depósito do pedido de patente, poderá continuar a fazê-lo sem
prejuízo.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u134994.shtml
Vale lembrar que assim como a patente, o registro também tem como
principais objetivos de proteção da marca e do desenho industrial para:
A LPI traz algumas regras sobre aqueles que podem registrar uma marca.
Em regra, qualquer pessoa física ou jurídica de direito público ou privado pode
solicitar o registro.
Entretanto, no caso das pessoas físicas ou empresas privadas apenas
podem requerer o registro de marca que tenha alguma relação com a atividade que
exercem ou produto que fabricam/comercializam/serviço que prestam, etc.
3.3.4 Vedações
O artigo 124, da LPI traz diversos sinais que não podem ser registrados.
Importante a leitura dos 23 incisos para verificar quais são cada uma destas
situações.
FONTE: http://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/agricultura/indicacao-
geografica-pesquisadora-do-iea-apresenta-panorama-da-legislacao-e-registro-no-
brasil.html