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Xanxerê
2013
1
Xanxerê
2013
2
Aprovado em ____/____/____
BANCA EXAMINADORA
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Prof. 1
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Prof. 2
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Prof. 3
3
AGRADECIMENTOS
Primeiramente gostaria de dedicar este trabalho para minha família, pelo incentivo e força nos
momentos de estresse durante todo o período de graduação.
Agradeço ao meu orientador, Walter Strobel Neto por estar me orientando durante todo o
período de graduação, e sempre que necessitei me orientou e mostrou os caminhos os quais
foram necessários para a conclusão deste projeto.
Agradeço Jaqueline Cecchet, pelo incentivo, força e pelas cobranças, as quais me fizeram
refletir e me dedicar a cada dia mais para ser uma pessoa melhor.
Aos amigos e colegas que sempre estiveram junto comigo em trabalhos, e projetos executados
em todo o período de graduação.
E a todas as pessoas que fizeram parte da minha vida ate o presente momento, pois assim
pude crescer espiritualmente, profissionalmente, e assim levando exemplos bons, e ruins
ajudando na escolha de decisões importantes na minha vida, sempre buscando ser uma pessoa
melhor. Aqui fica meu agradecimento, muito obrigado!
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RESUMO
ABSTRACT
This paper seeks, through product design and graphic design, development of furniture
using sustainable materials. To develop the project used the methodology of Bruno Munari,
applying all the steps , which can be divided into 3 stages, first with the Curriculum, where is
this toas phases of literature searches and analyzes data, creativity and structuring phase
project , moving to the Practice , uniting all the research and applying it to the development
and project creation , understanding all materials and seeking various possibilities which are
of real importance to the creation of the model by applying the generation of alternatives and
seeking through measures close to the actual best choice, enabling to reach completion with
the final result , showing the project closer to real lace can be applied and developed ,
marketed until even after all the steps applied.
Lista de Ilustração
Figura 1: Fluxograma Metodologia Bruno Munari ............................................................... 26
Figura 2: Componentes do Problema .................................................................................... 28
Figura 3: Painel de Similares ................................................................................................ 34
Figura 4: Painel Público Alvo .............................................................................................. 35
Figura 5: Painel de Tendências ............................................................................................. 36
Figura 6: Painel de Conceitos ............................................................................................... 37
Figura 7: Alternativa 01 ....................................................................................................... 38
Figura 8: Alternativa 02 ....................................................................................................... 39
Figura 9: Alternativa 03 ....................................................................................................... 40
Figura 10: Alternativa 04 ..................................................................................................... 41
Figura 11: Alternativa 05 ..................................................................................................... 42
Figura 12: Alternativa 06 ..................................................................................................... 43
Figura 13: Modelo ............................................................................................................... 46
Figura 14: Estrutura Base ..................................................................................................... 47
Figura 15: Estrutura Parede Posterior ................................................................................... 48
Figura 16: Estrutura Superior ............................................................................................... 48
Figura 17: Estrutura Porta Lateral com Vidro ....................................................................... 49
Figura 18: Estrutura Identificação ........................................................................................ 50
Figura 19: Estrutura Banco................................................................................................... 50
Figura 20: Modelo 3D 01 ..................................................................................................... 52
Figura 21: Modelo 3D 02 ..................................................................................................... 53
Figura 22: Modelo 3D 03 ..................................................................................................... 53
Figura 23: Modelo 3D 04 ..................................................................................................... 54
Figura 24: Modelo 3D 05 ..................................................................................................... 54
Figura 25: Detalhamento Base Container ............................................................................. 55
Figura 26: Detalhamento Parede Posterior............................................................................ 56
Figura 27: Detalhamento Superior ........................................................................................ 57
Figura 28: Detalhamento Porta com Vidro ........................................................................... 58
Figura 29: Detalhamento Identificação do Abrigo ................................................................ 59
Figura 30: Detalhamento Banco ........................................................................................... 60
Figura 31: Detalhamento Modelo ......................................................................................... 61
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Sumário
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 9
2.3 ERGONOMIA............................................................................................................ 19
3.2.1 Problema............................................................................................................. 27
4 RESULTADO FINAL..................................................................................................... 52
REFERENCIAS ............................................................................................................... 62
ANEXOS ........................................................................................................................... 66
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1 INTRODUÇÃO
O design se caracteriza, por ser uma atividade projetual que busca o desenvolvimento
de projetos, os quais podem variar de produtos, até a comunicação visual, entre outros,
buscando um conhecimento em varias áreas, para o desenvolvimento de projetos, um todo
como uma ferramenta de solução dos problemas. O design esta dividido em duas partes,
sendo elas a gráfica, e industrial, subdividindo-as em mais especializações, dependendo do
grau de atuação. Entende-se o design aplicado à criação de produtos sustentáveis, vem com o
objetivo de inovar e beneficiar, o meio ambiente o qual esta presente todas as fontes
alimentares, necessárias para a nossa sobrevivência.
A elaboração desse projeto tem como objetivo principal o aplicar o Design a criação
de um mobiliário urbano utilizando recursos sustentáveis. Buscando atender a real
necessidade do público alvo, procurando uma solução sustentável, através de materiais
reaproveitáveis processos sustentáveis, beneficiando o meio ambiente o qual o ser humano é
dependente.
A partir disso apresenta-se uma solução, que busca atingir todos os elementos
trabalhados e envolvidos no desenvolvimento do projeto, com a escolha dos materiais, através
da execução do mesmo.
1.1 TEMA
1.2 PROBLEMA
1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
Este projeto é realizado com o objetivo de unir a necessidade das pessoas, que vem
cada vez perdendo seu espaço ao crescimento das cidades e a necessidade da utilização do
transporte público. O design urbano aplicado no desenvolvimento de um mobiliário urbano
utilizando de recursos sustentáveis vem com o objetivo de atender estas necessidades, e
levantar um conceito que muitas vezes as pessoas não têm conhecimento, a sustentabilidade
que como objetivo principal, traz a preocupação não só com o meio ambiente, mas sim com
as gerações futuras.
Este projeto também tem como objetivo secundário aumentar o uso do transporte
público, deixando de lado um pouco do preconceito da utilização do ônibus, fazendo com que
as pessoas deixem de utilizar veículos particulares, diminuindo o fluxo de veículos, fazendo
com que a poluição através do gás carbônico emitido pelos mesmos, diminua gradativamente
conforme aumente a utilização dos ônibus, apresentando um projeto de mobiliário urbano o
qual possa ser exclusivo e chame a atenção dos usuários.
A partir de um projeto que possa fazer com que as pessoas reflitam sobre o assunto, e
de forma gradativa mudem seus hábitos.
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Após a realização desta primeira etapa, será realizada uma pesquisa secundária, feita
através de coleta de dados, utilizando de várias fontes, tais como bibliografias, livros,
apostilas entre outros meios informativos. Como Metodologia de Design será citada Bruno
Munari (1998, p20) A qual define que: “[...] é a atenção dedicada ao Método. A sua
identificação, descrição e estruturação de Metodologia Projetual, como elemento necessário
ao desenvolvimento do Design[...]”
2 BASES DO CONHECIMENTO
2.1 DESIGN
Podemos deduzir que o design é uma ideia, um projeto ou um plano para a solução
de um problema determinado. O design consistiria então na corporificação desta
ideia para, com a ajuda dos meios correspondentes, permitir a sua transmissão aos
outros. Já que nossa linguagem não é suficiente para tal, a confecção de croqui,
projetos, amostras, modelos constitui o meio de tornar visualmente perceptível a
solução de um problema.
Assim Lobach (2001; p.6) afirma que: “começa pelo desenvolvimento de uma ideia,
pode concretizar-se em uma fase de projeto e sua finalidade seria a resolução dos problemas
que resultam das necessidades humanas”.
Design industrial ou design de produtos tem por objetivo projetar produtos fabricados
de maneira industrial através de um sistema o qual segue um processo onde na maioria das
vezes se inicia na linha de produção. Pode-se afirmar segundo Lobach (2001, p.38) que: “Os
produtos industriais são objetos destinados a cobrir determinadas necessidades e são
produzidos de forma idêntica para um grande número de pessoas”.
Sendo assim padronizando determinado produto para que se possa ter uma linha de
fabricação muito mais rápida e pratica.
[...] papel do design industrial pode ser sintetizado como a atividade que, ligando o
tecnicamente possível como o ecologicamente necessário, faz nascer novas
propostas que sejam social e culturalmente apreciáveis. Uma atividade que possa ser
articulada, conforme o caso, em diferentes formas, cada uma delas dotada de suas
especificidades.
A utilização de produtos fabricados industrialmente faz com que seu processo seja
rápido e que atenda um grande número de unidades, em pouco tempo de fabricação, segundo
Lobach (2001) nos produtos utilizados por muitas pessoas, à cada individuo existem relações
menos marcantes, sendo que na maioria dos casos, não existem nenhuma identificação com
eles. Aqui não é economicamente possível produzir diversas variantes do produto, cabendo ao
designer industrial encontrar uma solução aceitável.
Através dos estudos é possível chegar a uma solução que seja de fácil e rápido
manuseio. Nesta fase o que conta também serão os materiais utilizados na fabricação do
produto. Sendo esse um dos principais pontos que deve-se analisar no processo de fabricação..
Assim Lobach (2001; p.52) afirma que: deve-se considera as necessidades gerais do
grupo no processo de projeto, de forma que o resultado “agrade” a maioria dos usuários.
Assim Lobach (2001; p.55) afirma que: “quando um designer industrial projeta
produtos industriais, determina as funções do produto”.
Assim pode-se então determinar formas as quais deve-se seguir e entender para que o
projeto de produto seja pratico e de fácil percepção do usuário para entender qual sua função
prática.
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Tendo uma preocupação principal com o corpo, assim pode-se estruturar um produto
através de estudos ergonômicos atendendo as medidas necessárias, para que suas funções
atendam a real necessidade do produto.
A função pode ser definida como todas e quaisquer relações entre o produto e seu
usuário desta forma podem considerar que todo produto querendo ou não possui
uma função prática. A partir do momento em que um objeto existe automaticamente
ele possui uma “missão”, seja a de informar, o seja a função de ser confortável para
que o usuário se sentar. (FUNCIONALIDADE SUSTETÁVEL, 2008)
Pode-se então dizer que todo e qualquer produto, após projetado deve atender uma
função a qual esta destinada, independente de qual seja seu objetivo.
Citando o autor como exemplo as funções práticas de uma cadeira, (LOBACH, 2001;
p.58): “Por meio das funções praticas de uma cadeira se satisfazem as necessidades
fisiológicas do usuário, facilitando ao corpo assumir uma posição para prevenir o cansaço
físico”.
Assim PANERO (2002; p.57) afirma que: paradoxalmente uma cadeira correta, do
ponto de vista antropométrico, pode não ser confortável. No entanto, se o projeto
simplesmente não atender a todas as dimensões humanas e corporais, não há dúvida que o
resultado será o desconforto do usuário.
Nem sempre esta função prática é tão simples de ser cumprida, pois em muitos
casos, um grande designer cria uma cadeira, que é muito bonita, mas acaba não
sendo tão confortável, como deveria e isso a torna uma cadeira não muito prática.
Não podemos nos esquecer que no processo de uso do produto é que veremos se
suas características satisfazem as necessidades do usuário, desta forma, a partir do
momento em que temos um usuário totalmente insatisfeito com o produto, então
precisamos rever nosso projeto, pois algo não está sendo tão funcional como deveria
ou o usuário não está compreendendo o modo correto para sua utilização.
(FUNCIONALIDADE SUSTETÁVEL, 2008)
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Pode-se definir como a característica a qual pode ser percebida pelo usuário através do
visual, entende-se que será a primeira impressão do público por ser uma característica visual.
O autor Lobach passa que o designer industrial tem por objetivo na elaborar um
projeto de produto, que faça o usuário identificar-se com o produto para que o agrade e que
chame a sua atenção assim:
Podemos perceber que a estética é uma das primeiras características que o usuário
observa no produto, primeiro, pois é por essa característica que somos motivados
primeiramente para comprarmos os produtos e depois iremos verificar sua
funcionalidade, que muitas das vezes só é percebida pós a compra do produto.
(FUNCIONALIDADE SUSTETÁVEL, 2008)
De uma forma mais clara, podemos interpretar que a função estética tem como
objetivo mostrar a beleza do produto, de forma que agrade o público pela qual é
destinada. Analisando mais afundo podemos dizer que dependendo da estética do
produto, sentimentos são despertados no consumidor, fazendo com este se sinta
satisfeito e adquira o produto, ou despertando uma necessidade de que as outras
funções sejam observadas para que a compra possa ser efetivada.
(FUNCIONALIDADE SUSTETÁVEL, 2008)
Esta função se da devida a uma simbologia, o que o produto pode representar para
público, unindo todas as características, sendo esta responsável pela sensação, a qual o
usuário tem ao visualizar o produto.
“É definida pelas relações entre o produto e o usuário. Estas relações são estabelecidas
através de experiências e sensações vivenciadas pelo usuário no momento da utilização do
produto, são aspectos que acabam por ter suas características enfatizadas.”
(FUNCIONALIDADE SUSTETÁVEL, 2008)
A função simbólica marca um sentido, uma idéia para o produto de forma que este
possa se tornar uma peça conhecida e interpretada dependendo da atitude e
entendimento do usuário. Bem, eu sei que tudo isso ainda está meio complexo, mas
se analisarmos que a função prática precisa estar ok para que a forma de um objeto
justifique sua função, como por exemplo, uma cadeira que não se pode sentar, o que
não faz muito sentido. Também se pensarmos que a função estética analisa a beleza
do produto de acordo com o público a que é destinado, podemos considerar a função
simbólica como uma forma de analisar o significado do objeto, entendendo sua
simbologia, que precisa estar de acordo com sua função e sua estética.
(FUNCIONALIDADE SUSTETÁVEL, 2008)
Assim pode-se dizer então que existe uma relação entre as funções estéticas e
simbólicas tornando-se uma relação mútua entre si.
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Pode-se entender que o mobiliário urbano são peças as quais são projetadas para
espaços públicos os quais atendam a uma necessidade humana, sendo ela das mais diversas
formas.
O mobiliário urbano segundo o autor MORTHÉ (1998) seria determinado objeto que
tem por objetivo atender às necessidades do usuário e como segundo ponto decorar a cidade.
Muitos dos mobiliários urbanos trazem na maioria das vezes em seu elemento o
objetivo de suprir a uma necessidade assim pode-se dividi-los em vários tipos de mobiliário,
abrindo um leque de produtos para o desenvolvimento do projeto.
Ideia do que possa ser um mobiliário vai de autor a autor. Para isso pode-se denominar
um mobiliário urbano um elemento que contribui para atender às necessidades dos usuários,
tendo uma utilidade publica voltada a um grande número de pessoas, assim disponibilizando
conforto, e em muitos casos utilizados para o lazer, como por exemplo: bancos, mesas, ponto
de ônibus, lixeiros, iluminação, caixas de correios entre outros equipamentos.
MOURTHÉ (1998, p.11,12) também afirma que seu papel interativo entre espaços
públicos e usuários influencia e é influenciado pelos comportamentos sociais e expressões
culturais regionais – que tem de ser levados em conta.
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Obtendo então um conceito envolvendo elementos que possam ser utilizados nas
estruturas e equipamentos, fornecendo informação, proteção, conforto ao público entre outros.
Assim Lamas (2000, p.20) define que:
MOURTHÉ (1998, p.12) classifica os produtos como equipamentos e nos passa que a
sua parte funcional seja de rápida percepção do usuário:
2.3 ERGONOMIA
Segundo Munari (1998) ergonomia é a ciência que estuda as maneiras de melhorar as
condições dos trabalhos no local de trabalho. Vale-se das contribuições advindas do
conhecimento da autonomia humana, da fisiologia e da medicina do trabalho.
Estudando todas as formas e condições em que o nosso corpo passa durante o dia
buscando analisar as posições e corrigir de forma discreta e eficiente sem a percepção do
usuário, mas fazendo com que o produto seja satisfatório e confortável. Segundo Iida (2005,
p.15)
Hoje, os estudos ergonômicos são muito amplos, podendo contribuir para melhorar
as residências, a circulação de pedestres em locais públicos, ajudar pessoas idosas,
crianças em idade escolar, aquelas portadores de deficiências físicas e assim por
diante.
Parece óbvio que o projeto de cadeiras e assentos deve levar em conta a distribuição
do peso corporal suportado pelas extremidades dos ísquios sobre uma área maior.
Um estofamento adequado do assento poderia ser a solução para tal.
Buscando através desta analise pode-se então definir como um dos principais pontos
em um projeto onde existe um grande número de pessoas para sentar-se, a altura dos assentos,
o qual se tona importante para que não cause um certo desconforto ao público-alvo.
Também é possível ter uma análise da profundidade dos assentos pois ao determinar
as medidas é possível chegar ao mais próximo do conforto ao público afirma o autor Panero
(200, p. 63):
Analisando o desconforto das pernas Panero (2002, p.63) nos afirma que: para aliviar
o desconforto nas pernas, o usuário pode mover suas nádegas para frente, mas com isso suas
costas ficarão sem apoio, a estabilidade corporal é menor e maior força muscular será exigida
para manter o equilíbrio.
Outro ponto importante de ser analisado é o encosto onde se apoia a região lombar
assim através do autor Panero (2002, p.65,66) em sua análise passa que:
Defini-se então que para um assento confortável, é necessário atender uma série de
especificações as quais deixem mais confortável um assento, o qual será de extrema
importância neste projeto de mobiliário urbano.
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2.4 SUSTENTABILIDADE
O conceito sustentabilidade segundo Neves (2011, p.25) tem origem em 1987 quando
o presidente da Comissão mundial sobre o Meio ambiente e Desenvolvimento, apresentou a
Assembleia Geral da ONU um documento, que ficou conhecido como Relatório Brundtland.
Conceituando o desenvolvimento sustentável como “aquele que atende as necessidades do
presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem suas próprias
necessidades”.
Assim pode-se então compreender que as preocupações com o meio ambiente já eram
bem claras nas décadas passadas. Com o objetivo de prevenir as ações do homem sem
comprometer as gerações futuras.
Entende-se que a sociedade esta crescendo, no entanto Neves (2011) afirma que:
São mundos que não se dissociam, ambientes que se completam. Um planeta sadio
depende da saúdo de todas as partes. O homem tem afetado o mundo pala a
utilização de forma indiscriminada dos recursos naturais, depredando e destruindo
seu meio ambiente.
Para que isso seja possível entende-se que um papel importante para que isso ocorra,
esta destinada ao design. Pois esta diretamente envolvido em projetos os quais fazem com que
sonhos se tornem realidade, sem afetar o meio ambiente, prevenindo e discutindo dentro de
projetos as possibilidades de materiais sustentáveis. Se preocupando na fase direta ou indireta
da produção de um determinado produto.
2.4.1 Materiais
Segundo autor Manzini (2008, p.147) o designer tem um papel relevante na escolha e
aplicação dos materiais empregados em produtos de produção em série, mesmo sabendo que
não vai estar envolvido com a origem ou com o fim destes materiais ao cessar o ciclo de vida
dos produtos.
Assim fazendo com que entre em um nicho muito amplo de tecnologias sendo possível
chegar a uma determinada fonte renovável capaz de suprir as necessidades do projeto a fim de
se tornar mais limpa.
Através dos materiais os quais sejam possíveis tirar um maior proveito seja ele um
material reciclável ou reaproveitável, tirando do meio ambiente e reutilizando-os para a
estruturação do projeto, com um conceito realmente sustentável.
25
Fonte: o autor
3.2.1 Problema
Conforme o autor Munari logo após a definição do problema é normal apresentar uma
ideia a qual já se resolva o problema apontado. Na fase de definição do problema o designer
deverá apresentar o problema como todo e limitar pontos os quais se deve trabalhar.
A definição do problema no projeto pode referir o produto: mobiliário urbano
(telefones público, latas de lixo, abrigo de ônibus, banheiros públicos, cabines policiais, etc..)
buscando como conceito recursos sustentáveis (materiais, fontes de energia). Elaborando
como apresentação o modelo 3D conceituado. Delimitando a necessidade dos elementos para
a criação do projeto.
De acordo com Munari (1998), qualquer que seja o problema a identificação dos
componentes do problema simplifica a resolução deles.
A partir de uma delimitação representada por um fluxograma, figura 01 delimitou se
que o mobiliário urbano será um abrigo de ônibus por existir certa necessidade do público
encontrada em cidades brasileiras, utilizando de um container para a estrutura, sendo um
material que pode ser reaproveitado ao final de sua vida útil. Utilizando como componente
direto para a estruturação do projeto, o conceito do produto visa sustentabilidade, o
reaproveitamento de materiais, utilização de fontes de energia limpa definido então o conceito
do projeto.
Tornado o produto, e de fácil locomoção para levá-lo para outros locais quando
necessário, por se tratar de um produto leve e já preparado para o transporte para vários
locais, sem se preocupar com a sua montagem e desmontagem caso haja a necessidade de
relocação do abrigo do ônibus. Assim pode-se então definir e delimitar as etapas necessárias
para a realização do projeto a partir de pontos os quais sejam de principal importância,
representado na figura 02.
28
Fonte: o autor
podendo assim ser transportado para diversos locais sem precisar de uma fonte a qual serviria
como carga para o abrigo.
3.2.4.1 Contêiner
Por serem estruturas feitas em aço, os contêineres são muito resistentes e condutores
de calor, para a utilização em construções deve-se colocar um isolante térmico, como forma
de preenchê-lo e revesti-lo.
Entende-se então que o container será uma peça fundamental para a construção do
projeto por se tratar de uma estrutura durável e barata, tendo em vista o grande acumulo de
estruturas deixadas nos portos ao descaso das transportadoras náuticas.
Portanto é possível utilizar container como estrutura para um abrigo de ônibus, por ter
medidas as quais sejam bem aproveitadas, com a rapidez na construção, reaproveitando-os
para novas ideias, utilizando o conceito sustentabilidade como conceito principal,
favorecendo o homem.
Assim após todas as etapas aplicadas na reciclagem do vidro, ele poderá ser utilizado
para a fabricação de novas embalagens, bijuterias, fibras, composição de asfaltos, entre outros
que podem ser derivados do vidro.
31
elétrico permite que os elétrons afluam ao outro lado da bolacha gerando corrente
elétrica.” (A ENERGIA SOLAR, 2010).
Embora não seja uma solução de iluminação muito barata é possível entender que ela
se paga, pela sua economia e durabilidade, se tornando uma peça fundamental na questão
sustentável.
Assim após processado todo o material, é possível utilizar de diferentes formas assim
facilmente aplicado como piso emborrachado, trazendo inúmeras qualidades para sua
aplicação.
Finalizada a coleta dos dados, pode-se relacionar os pontos mais significantes, para
que se tenha o desenvolvimento. Iniciando pelo conhecimento em materiais, levando um
conceito sustentável, e aplicando em uma forma estrutural a qual representara o mobiliário
urbano evidenciando em sua estrutura a preocupação com o meio ambiente.
Utilizando de materiais sustentáveis, reaproveitados, dando a eles um uma segunda
função. Destinado cada um para funções as quais sejam de melhor aplicação. Qual a
localização das células fotovoltaicas, para que se possa ter uma melhor captação do sol, toda a
estrutura elétrica necessária para a construção do sistema de iluminação, material necessário
para a convecção do espaços publicitários, o piso emborrachado como preenchimento de
superfícies.
Representando os painéis de similares, conceitos, tendências, e público alvo com o
objetivo de simplificar em forma de imagens as necessidades para o desenvolvimento e
criação do projeto abrigo de ônibus.
34
Fonte: o autor
Através do painel de similares pode-se observar que existem diversas formas para
estruturar um projeto de um ponto de ônibus. Colocando em primeiro plano o seu funcional,
atendendo as necessidades, buscando um conceito inovador, e utilizando de toda a tecnologia
oferecida para suas funções, e aproveitando seus espaços para fins comerciais.
Observa-se então que os abrigos de ônibus, tem além de estético, sua função o qual em
muitas figuras acima observa-se que leva mais para a estética, do que a funcional.
35
Fonte: o autor
O painel do público alvo são pessoas que utilizam do transporte publico como seu
principal meio de locomoção, muitas vezes ficando expostas as condições do clima e com o
estresse das filas e monotonia, fazendo com que este trajeto se torne cansativo. Assim como
primeira ideia projetar algo que possa ser aconchegante ao usuário, desenvolvendo um abrigo
de ônibus que realmente atenda as necessidades das pessoas.
Observa-se um grande numero de usuários, que se encontram em filas a espera de um
ônibus, um problema que esta exposto nas grandes cidades, e vem crescendo a cada ano que
passa.
36
Fonte: o autor
Fonte: o autor
3.2.6 Criatividade
Figura 7: Alternativa 01
5
4
3
Fonte: o autor
Todo o container esta alimentado por uma fonte de energia solar, através de células
fotovoltaicas localizadas na parte superior do abrigo, estando totalmente protegida de
possíveis vândalos que venham a depredar o mesmo.
Assim para um melhor entendimento do desenho numera-se todas as principais
características do produto.
01. Rampa de acesso;
02. Piso contêiner;
03. Proteção frontal;
04. Barra de ferro, branco;
05. Proteção lateral.
Figura 8: Alternativa 02
3
2
Fonte: o autor
Figura 9: Alternativa 03
2
3
4
Fonte: o autor
pessoas, em sua estrutura o container poderá ser aproveitado com a utilização de publicidade
aproveitando o espaço para propaganda. Nesse projeto também foi utilizado de rampas para a
acessibilidade de pessoas portadoras de necessidades físicas terem o devido acesso ao abrigo,
nesse projeto a principal preocupação foi com a proteção do público deixando-o mais
protegidos, sua fonte de energia seria das células fotovoltaicas localizadas na parte superior
do container abastecendo as lâmpadas de leds e trilhos elétricos para que se tenha uma total
funcionalidade do projeto.
01. Rampa de acesso;
02. Portas deslizantes;
03. Informativo do abrigo, temperatura, horário, dia.
04. Proteção lateral e estrutural.
Fonte: o autor
Na alternativa 4, figura 10 foi elaborada uma ideia mais simples buscando atender
apenas as necessidades do público da proteção, contra o tempo e o clima, o banco projetado
para que se possa explorar todo o espaço do contêiner, em sua estrutura foi aplicada o vidro
42
Fonte: o autor
para pessoas portadoras de necessidades físicas, e um autofalante projetado para pessoas com
necessidades visuais. O banco projetado para pessoas ficarem em meia altura e sentadas
possibilitando as mesmas ficarem de pé ou sentadas como acharem necessário. A parte de
vidro ou polímero foi projetada para servir como espaço publicitário e informativo.
Finalizando a fase das gerações de alternativas passa então para o processo de
materiais e tecnologias onde pode-se então buscar os principais materiais o quais serão
utilizados para a produção do produto final.
01. Rampa de acesso;
02. Piso emborrachado;
03. Banco duas alturas;
04. Proteção lateral com informações em led.
05. Identificação do abrigo de ônibus.
A alternativa escolhida foi a 05, porém foram realizadas alterações as quais foram
necessárias, para a digitalização da alternativa digitalizada. Como pode-se observar não foi
aplicado painéis em led na lateral, e principal alteração se da no banco, buscando maior
espaço para os usuários.
Fonte: o autor
3.2.8 Experimentação
3.2.9 Modelo
46
Fonte: o autor
3.2.10 Verificação
Após apresentação dos modelos pode-se fazer uma análise, e comparativo para definir
qual será a alternativa que mais se adéqua as necessidades dos usuários, a partir de pontos
positivos e negativos, depois de suas adequações na fase de experimentação.
Assim determinamos que, um ponto o qual no foi possível determina-lo como a
solução do projeto, foi a estrutura do banco, o qual se delimita a um número pequeno de
usuários que possam estar sentados, ponto significativo para a necessidade do público que
seria, posição sentada.
47
Apresentando então, um modelo de banco o qual pode-se dizer que aproveitou melhor
o espaço interno do container atendendo a um maior número de usuário na posição sentada,
atendendo as necessidades do publico, sendo o diferencial para a escolha do modelo final.
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Estrutura parede posterior com o vidro, responsável pela proteção posterior, podendo
também estar sendo utilizado como espaço publicitário para comerciais e informativos, assim
cada abrigo de ônibus poderá ter uma propaganda.
Fonte: o autor
49
Estrutura superior, sendo umas das principais peças do abrigo, pois em suas peças
estará montada toda a parte elétrica necessária, estando montadas na parte superior as células
fotovoltaicas, abaixo as baterias no-breaks responsáveis por armazenar a energia em dias
nublados e a noite período em que não haverá o predomínio do sol, as lâmpadas de leds
responsáveis pela iluminação noturna. E os suportes para transporte do mobiliário.
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Fonte: o autor
51
Como estrutura do banco optou-se por construí-lo em dois níveis podendo assim os
usuários estar sentado ou em pé fazendo com que possa ter duas opções de posição ou ate
mesmo estar utilizando a parte mais alta como bancada apoiando materiais, bolsas ou objetos
pesados.
3.2.12 SOLUÇÃO
4 RESULTADO FINAL
Como resultado final do projeto, apresenta a solução através de desenhos técnicos,
rendering, e situação de uso com o objetivo de detalhar, e especificar principais pontos para a
construção de uma modelo de protótipo.
4.1 MODELO 3D
Fonte: o autor
Na figura 27, vista lateral direita, demonstrando os detalhes laterias da porta com
rampa de acesso.
53
Fonte: o autor
A figura 28, esta representa a posição frontal, dando ênfase ao tamanho do banco, e o
espaço para cadeirantes.
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Fonte: o autor
usuário que chega no abrigo. Esta peça esta direcionada a chegada do abrigo, localizada na
parte superior esquerda, com tamanho o suficiente para sua visualização.
Assim após as imagens em 3D é possível ter uma melhor visualização de como será o
abrigo de ônibus, em detalhes próximos do real.
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Fonte: o autor
Peça responsável por identificar o ponto, ou abrigo de ônibus, explorando sua medida
podemos informar o endereço da rua e nome do abrigo assim o público identificara de forma
mais rápida sua localização.
60
Fonte: o autor
Fonte: o autor
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto mesmo com estas dificuldades, foi possível chegar a um projeto que atendeu
a todos os objetivos expostos no trabalho. A partir de um resultado satisfatório, para a
confecção do abrigo de ônibus com materiais sustentáveis.
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ANEXOS A
Fonte:
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