Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
UNIFATECIE Unidade 1
Reitor Rua Getúlio Vargas, 333
Prof. Ms. Gilmar de Oliveira
Centro, Paranavaí, PR
Diretor de Ensino (44) 3045-9898
Prof. Ms. Daniel de Lima
Diretor Financeiro
Prof. Eduardo Luiz
Campano Santini UNIFATECIE Unidade 2
Rua Cândido Bertier
Diretor Administrativo
Prof. Ms. Renato Valença Correia Fortes, 2178, Centro,
Paranavaí, PR
Secretário Acadêmico (44) 3045-9898
Tiago Pereira da Silva
Revisão Textual
Beatriz Longen Rohling
Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante
Geovane Vinícius da Broi Maciel
Kauê Berto
UNIDADE I....................................................................................................... 3
Introdução à Prototipagem
UNIDADE II.................................................................................................... 20
Modelagem Volumétrica
UNIDADE III................................................................................................... 36
Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e
Fundamentação
UNIDADE IV................................................................................................... 55
O Planejamento de Trabalho na Prototipagem Automatizada (PA)
UNIDADE I
Introdução à Prototipagem
Professor Me. Joner de Lima Dias
Plano de Estudo:
● Os princípios da prototipagem;
● Características e objetivos da prototipagem em projetos de Design;
● Como os protótipos são utilizados?
● Tipos de modelos de representação física no Design de Produtos.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar a prototipagem e contextualizar sua etapa na fase projetual do design;
● Compreender as características e objetivos da prototipagem;
● Entender como os protótipos podem ser usados no design de produtos;
● Conhecer as principais nomenclaturas dos modelos e suas diferenças.
3
INTRODUÇÃO
Faz parte do trabalho do designer dominar as diversas etapas que compõem o pro-
jeto de um produto. Assim, a prototipagem, nesse contexto, é essencial, pois por intermédio
dela transformamos o que até então eram ideias em realidade, possibilitando então validar
as soluções propostas e a viabilidade das mesmas.
Como saber se a luminária que você está esboçando possui o tamanho adequado
para caber os componentes internos que irão fazer com que ela acenda? Qual a proporção
ideal para o encaixe milimétrico do acento da poltrona? E a estética, será que está de
acordo com o que você imaginou? Esses e tantos outros questionamentos são normais ao
longo do projeto e um modelo pode ser usado como recurso para saná-los.
Nesta unidade, caro estudante, você verá o que de fato é a prototipagem, seus
conceitos chave, em qual etapa do projeto é usada, quais são os objetivos de se fazer um
protótipo e suas funções.
E, afinal, o nome correto é modelo, protótipo, mock-up ou maquete? A fim de sanar
de uma vez por todas essas dúvidas, você encontrará nesse material a definição dessas
nomenclaturas para aprender a se comunicar com clareza e explicar, com profissionalismo
a toda a equipe que compõe o projeto, o que você pretende desenvolver e/ou validar.
QUANTO À EXECUÇÃO
Protótipo Modelo em escala natural (1:1), com material igual ou semelhante ao espe-
cificado no projeto
Mock-up Modelo em escala natural (1:1), com material diferente ao especificado no
projeto
Maquete Modelo em escala reduzida, com qualquer material
Modelo Ampliado Modelo em escala ampliada, com qualquer material
QUANTO À UTILIZAÇÃO
Teste Modelo direcionado à avaliação do comportamento do produto ou compo-
nente a esforços estáticos ou dinâmicos.
Funcional Modelo direcionado à avaliação de aspectos funcionais de sistemas ou
subsistemas.
Ergonômico Modelo direcionado à avaliação de fatores ergonômicos.
Volume ou Estético Modelo direcionado à avaliação de aspectos morfológicos e/ou semânticos.
Produção Modelo direcionado à avaliação de processos de fabricação e/ou produção.
Apresentação Modelo direcionado à apresentação pública.
Promocional Modelo direcionado à apreciação do cliente (comprador) quanto à indica-
ção dos atributos do produto final.
Arranjo Modelo direcionado à avaliação do layout (fábricas, mobiliário etc.).
Eletrônico Modelo em imagem digitalizada para avaliação.
Cabe destacar que a classificação apresentada por Lima (2013) diz respeito aos
modelos que auxiliam o desenvolvimento do projeto, mas também podem ser usados no
processo de fabricação para obtenção das matrizes.
REFLITA
Quer conhecer um pouco mais sobre prototipagem manual? Convido você a ler
esse artigo, em que os autores exploram diferentes tipos de técnicas de prototipagem ma-
nual e realizaram uma comparação entre custo, tempo de execução e nível de dificuldade.
Vamos lá?
Fonte: PEREIRA, D.; LANUTTI, J.; PASCHOARELLI, L. C.; PINHEIRO, O. Comparação de téc-
nicas de prototipagem tradicional manual e sua importância para o design. São Paulo: DATJournal,
LIVRO
Título: Prototipagem Rápida.
Autor: Emanuel Campos.
Editora: Delearte Emcampos.
Sinopse: Neste livro há a definição sobre o que é Prototipagem
Rápida e as técnicas convencionais, apresentando sobre cada
uma das técnicas e prós e contras sobre cada tecnologia, com
um comparativo entre materiais e processos. O livro acrescenta
ainda ferramentas e técnicas para o desenvolvimento de produtos,
abrangendo o Ciclo de Desenvolvimento de Produto, PLM, Gestão
da Documentação, MESCRAI, Análise Morfológica, Pensamento
Lateral e Biassociação.
FILME / VÍDEO
Título: Abstract: The Art of Design
Ano: 2017.
Sinopse: Descubra como pensam os designers mais inovadores
em diferentes áreas e saiba como seu trabalho influencia todos os
aspectos da nossa vida.
Plano de Estudo:
● Objetivos da Modelagem Volumétrica no Design de Produtos;
● Tipos de Equipamentos e Ferramentas;
● Principais Materiais, Espaço de trabalho e organização do projeto;
● Aplicação básica da modelagem volumétrica no Design de produtos.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar objetivos da construção de modelos volumétricos;
● Apresentar tipos de equipamentos e ferramentas;
● Ensinar quais são os principais materiais para prototipagem,
espaço de trabalho e organização do projeto;
● Mostrar na prática a aplicação da modelagem volumétrica.
20
INTRODUÇÃO
Vamos lá?
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 21
1. OBJETIVOS DA MODELAGEM VOLUMÉTRICA NO DESIGN DE PRODUTOS
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 22
● Saúde e segurança: Nunca opere nenhuma máquina sem o devido treinamento
e supervisão. Sempre use equipamentos de segurança / vestuários apropriados
e leia as instruções técnicas de uso dos materiais, pois a segurança deve vir
em primeiro plano. A Figura 1 mostra um profissional usando equipamentos de
segurança na manipulação de madeira.
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 23
para apresentação a não designers geralmente precisa ser perfeito. Para uma
pessoa de fora, um modelo com marcas de cola expostas e acabamento ruim
pode criar uma impressão de falta de profissionalismo e credibilidade. Por outro
lado, um modelo construído para apresentação não necessariamente precisa
ser pintado e acabado ao nível do produto final, pois isso pode criar a impressão
de que o design está mais à frente do que o pretendido. O público e o local são,
portanto, fatores importantes a serem considerados.
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 24
2. TIPOS DE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
CATEGORIA FERRAMENTAS
CONJUNTO DE FERRAMENTAS BÁSICAS Alicates e chaves variadas, martelo, colas e
equipamento de proteção individual (luva, avental,
óculos e máscaras)
LAYOUT E MEDIÇÃO Régua de aço, paquímetro e esquadro de aço
FERRAMENTAS DE CORTE Estiletes, serras e cortadores circulares
FERRAMENTAS PARA DESBASTAR Limas planas e grosas
PEQUENAS FERRAMENTAS Limas de agulha e alicates pequenos
LIXAS Diversas gramaturas: 100, 240-320 e 400-600
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 25
2.2 Ferramentas elétricas e de oficinas
Para operar equipamentos elétricos maiores, como serras, furadeiras, parafusadei-
ras e outros, é preciso treinamento para que não haja nenhum tipo de acidente. Dica: após
usar essas ferramentas, crie o hábito de mantê-las limpas e organizadas. Desta forma,
você prolonga o tempo útil de vida do seu equipamento e evita gastos desnecessários com
a substituição de peças.
No Quadro 2 estão relacionadas as ferramentas elétricas portáteis e estacionárias.
Essas ferramentas citadas não são as únicas, mas as mais usadas no trabalho do
designer para a construção de diversos tipos de modelos. Você ou a empresa em que tra-
balha pode comprar aos poucos e, uma vez adquiridas, duram muitos anos, basta manter
alguns cuidados básicos de organização, uso e manutenção.
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 26
3. PRINCIPAIS MATERIAIS, ESPAÇO DE TRABALHO E ORGANIZAÇÃO ]
DO PROJETO
Alguns materiais são simples, por isso, precisam de pouco espaço e ferramentas
para manuseá-los, outros, por sua vez, são mais complexos e exigem condições adequadas.
Veremos, portanto, neste tópico quais são os principais materiais, ferramentas e espaços
de trabalho adequados para uma boa prototipagem.
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 27
QUADRO 3 – PRINCIPAIS MATERIAIS E APLICAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DE MODELOS
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 28
Já é realidade em muitos escritórios de design a impressora 3D, ela é uma alterna-
tiva tecnológica muito útil para validar diversos tipos de modelos, sejam eles em tamanhos
reais ou em escala.
Quanto à superfície de trabalho, uma boa mesa, estável, com tamanho adequado
e superfície limpa, é chave para o desenvolvimento. Tornos são simples e necessários para
as etapas de trabalhos manuais de teste de forma, que incluem a utilização de materiais
duros como madeira, espumas de alta densidade e metais (HALLGRIMSSON, 2016).
A iluminação do espaço não pode ser esquecida, pois é ela que determina a clareza
com que a equipe irá enxergar os detalhes do projeto. A fonte de luz pode vir de vários
pontos, mas se o projeto exigir a visualização de pequenos detalhes, opte por uma lupa
com iluminação (HALLGRIMSSON, 2016).
Dependendo do material que se usa, pode gerar poeira e outros resíduos que, por
vezes, podem ser tóxicos às pessoas/meio ambiente. Portanto, materiais insalubres neces-
sitam de coleta e descarte adequados. É de suma importância estar atento às condições
sanitárias e leis vigentes para não causar dano à sociedade e/ou desequilíbrio ambiental.
O fluxo de trabalho é um passo a passo para a criação, o modo de organizar os
projetos precisa ser aprendido, mas com o passar do tempo se torna um processo natural
para o designer. No Quadro 4 é apresentado o fluxo de trabalho básico de modelagem,
considere essa abordagem como ponto de partida para a realização das etapas de trabalho.
Para desenvolver um bom trabalho, adquira hábitos simples, mas que fazem toda
a diferença no dia a dia, por isso, limpe os equipamentos depois de usar, preste atenção à
segurança e respeite as pessoas que dividem o espaço de trabalho com você!
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 29
4. APLICAÇÃO BÁSICA DA MODELAGEM VOLUMÉTRICA NO
DESIGN DE PRODUTOS
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 30
FIGURA 3 - CONSTRUÇÃO DE MODELO VOLUMÉTRICO
O Clay é utilizado nas fases iniciais do projeto para validar linhas e detalhes do
design de um automóvel, por exemplo (Figura 4).
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 31
FIGURA 5 – TESTE DE AERODINÂMICA USANDO CLAY
O Clay, quando aquecido, fica maleável e pode ser reprocessado inúmeras vezes,
podendo ser utilizado em diversas outras aplicações mesmo após o protótipo ser descartado.
SAIBA MAIS
Já ouviu falar em Design Thinking? É o método que envolve uma proposta de resolução
de problemas, focada nos usuários, que estimula o pensamento criativo. Para saber
mais, te convido a assistir o Ted Talk de Tim Brown, que conclama os designers a pen-
sarem grande. Vale o click!
Fonte: TED. Tim Brown conclama os designers a pensar grande. Jul. 2009. Disponível em: https://www.
REFLITA
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 32
CONSIDERAÇÕES FINAIS
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 33
LEITURA COMPLEMENTAR
Você sabe como funciona o mercado automobilístico? Demanda muito tempo para o
lançamento de um veículo? E o investimento? Existe algum modelo desenvolvido inte-
gralmente no Brasil? Para quem é curioso e gosta de saber sobre grandes projetos, o
Portal UOL fez um especial com cinco reportagens que aborda o tema “Como nasce um
carro”. Vale a leitura!
Fonte: FELIX, L. Especial - como nasce um carro, capítulo 1: criar um carro não custa pouco, nem é fácil.
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 34
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: Como se faz: 92 Técnicas de Fabricação Para Design de
Produtos
Autor: Chris Lefteri
Editora: Blucher
Sinopse: Para os designers, o mundo da manufatura pode ser
um território desafiador e impenetrável, muitos só conhecem, em
detalhes, algumas poucas técnicas de fabricação. Parte do de-
sign contemporâneo para descrever 92 técnicas - inovadoras ou
tradicionais - de fabricação de design de produtos, revelando os
mistérios de seus processos para alunos e profissionais da área.
“Como se faz” inova também ao ser o primeiro livro a abordar o
assunto a partir do ponto de vista do designer. Chris Lefteri agrupa
os processos de acordo com as formas e dimensões físicas do pro-
duto acabado e cada processo é apresentado e descrito individual-
mente; boxes informativos orientam sobre volumes de produção
adequados, custos envolvidos, velocidade de produção, materiais
relevantes e muito mais. Põe por terra a opinião equivocada de
que os processos de manufatura restringem a liberdade do de-
signer, encorajando a experimentação ao transmitir o potencial da
manufatura como uma valiosa ferramenta nas mãos do designer.
FILME / VÍDEO
Título: Joy: O nome do sucesso
Ano: 2015.
Sinopse: Joy é uma jovem brilhante, mas sua vida pessoal é ex-
tremamente complicada, divorciada e mãe de dois filhos, ela vive
com seus pais e ex-marido, que mora no porão. Sua mãe, que
vive no andar de cima e passa o dia todo assistindo a novelas,
compartilha o espaço com seu pai, apesar de terem se divorciado
há 17 anos. Criativa desde a infância, Joy inventa um esfregão de
limpeza milagroso que se transforma em um fenômeno de vendas
e faz dela uma das empreendedoras de maior sucesso dos Esta-
dos Unidos.
UNIDADE II
I Modelagem
Introdução àVolumétrica
Prototipagem 35
UNIDADE III
Fabricação Digital (FD) e Prototipagem
Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação
Professor Me. Joner de Lima Dias
Plano de Estudo:
● Princípios e Objetivos da Fabricação Digital;
● As vantagens e limitações da Prototipagem Rápida como processo de fabricação;
● Tipos, Tecnologias e Processos de Prototipagem Rápida;
● Aplicações de Fabricação Digital em projetos de Design de Produto.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar o que é a prototipagem rápida;
● Compreender as vantagens e desvantagens da prototipagem rápida;
● Conhecer os tipos, tecnologias e processos da prototipagem rápida;
● Saber na prática as aplicações de fabricação digital
em projetos de produtos.
36
INTRODUÇÃO
Cada ano que passa, vemos mais produtos serem lançados no mercado. A demanda
por consumo é alta e as empresas precisam se adaptar a todo momento para continuarem
sendo competitivas e, principalmente, para saírem à frente da concorrência.
Um bom exemplo dessa urgência foi a pandemia mundial de COVID-19. Inespera-
damente, houve uma grande demanda por máscaras e produtos para esterilizar as mãos
e superfícies. Sendo assim, vimos surgir no mercado um boom de produtos que até então
não faziam parte do nosso cotidiano. Prateleiras abarrotadas com produtos diversos, capa-
zes de atender essa necessidade da população.
Mas você deve estar se perguntando, o que a fabricação digital e prototipagem
rápida, tema dessa unidade, tem a ver com essa questão? A resposta é: tudo! Isso porque
são os avanços tecnológicos que permitem que se acelere os processos produtivos.
Nesta unidade, você entenderá o que é a prototipagem rápida, as vantagens e
limitações da Prototipagem Rápida como processo de fabricação, conhecerá os tipos,
tecnologias e processos da prototipagem rápida e verá exemplos práticos de aplicações de
fabricação digital em projetos de produtos.
Além disso, será capaz de identificar as tecnologias existentes e terá conhecimento
suficiente para escolher a mais adequada para o desenvolvimento de seus protótipos. O
fato de estudarmos a fabricação digital não significa ser um processo melhor que as práticas
manuais. Conhecer os dois processos possibilita trabalhar com os dois juntos para se obter
agilidade no desenvolvimento.
Ao final desta unidade, você estará por dentro do conhecimento que se exige no
mercado de trabalho. Bons estudos!
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 37
1. PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA FABRICAÇÃO DIGITAL
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 38
Os autores explicam ainda que:
Um grande diferencial deste em relação aos demais processos de adição é
a facilidade de sua automatização, dispensando moldes e ferramentas, mini-
mizando consideravelmente a intervenção do operador durante o processo.
Isto foi alcançado, pois o mesmo utiliza as informações geométricas da peça
a ser fabricada diretamente no sistema CAD (Computer Aid Design) para o
planejamento do processo, que ocorre de forma bastante automatizada. As
informações geradas são enviadas diretamente à máquina que, uma vez pre-
parada, executa o trabalho sem assistência de um operador (CARVALHO e
VOLPATO, 2006, p. 02).
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 39
Implementações práticas da fabricação por camadas para as necessidades
atuais de manufatura tornaram-se possíveis, devido à integração de proces-
sos tradicionais de manufatura, tais como a metalúrgica do pó, extrusão, sol-
da e usinagem CNC, a diversas outras tecnologias acessórias mais recentes,
tais como controles de movimento de alta precisão, novos materiais, sistemas
de impressão a jato de tinta, tecnologias laser, entre outras. Tal interação é a
base dos diversos sistemas de RP atualmente disponíveis no mercado (CAR-
VALHO e VOLPATO, 2006, p. 04).
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 40
2. AS VANTAGENS E LIMITAÇÕES DA PROTOTIPAGEM RÁPIDA COMO
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 41
Também os autores Alcalde e Wiltgen (2018) destacam como vantagem a redução
do custo de energia e material, visto que reduzir o desperdício é consequência do processo
e salientam o ganho ambiental justamente por essa diminuição de resíduos.
Por exemplo, a Figura 2 mostra a impressão 3D de um componente com design
que apresenta textura na superfície. Nesse caso, a impressora adiciona camada a camada,
depositando o material da base ao topo, para a obtenção da peça.
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 42
Agora que estão claras as vantagens do método aditivo em relação aos subtrativos,
veremos suas desvantagens. Os autores Carvalho e Volpato (2006, p. 11-12) listam como
restrições ou deficiências:
● Como o processo de obtenção envolve adição de camadas e os materiais
geralmente são diferentes do produto final, ocorre a distribuição diferente das
propriedades, características e direções do material no corpo da peça. Esse
termo é denominado anisotropia. A mesma peça final produzida em escala, por
exemplo, permitirá uma distribuição homogênea do material, seja pelo processo
de injeção, fundição ou extrusão;
● O acabamento e a precisão são inferiores às peças obtidas por usinagem.
Como o processo envolve a adição de camadas planas, ocorre um serrilhado
na superfície, que é inerente ao processo de RP (no caso da impressão 3D);
● Não é indicado para a produção de grandes quantidades de um mesmo protó-
tipo devido ao custo.
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 43
3. TIPOS, TECNOLOGIAS E PROCESSOS DE PROTOTIPAGEM RÁPIDA
Esta técnica consiste de uma fonte de laser que envia raios ultravioleta para
solidificar a resina polimérica, o feixe é direcionado sobre o polímero na forma
líquida, que se solidifica nas regiões atingidas pelo feixe de laser que forma
uma das camadas do objeto.
Após a conclusão de cada camada a plataforma ou mesa se desloca (para
cima ou para baixo) possibilitando assim a formação de uma nova camada.
O processo se repete nas camadas seguintes até que o objeto seja concluído
(ALCALDE; WILTGEN, 2018, p.15).
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 44
FIGURA 4 – TECNOLOGIA SLA
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 45
3.3 Deposição por Fusão (Fused Deposition Modeling - FDM)
Por ser uma tecnologia de baixo custo e mais simples, essa técnica difundiu o uso
da impressão 3D. O acesso das pessoas à tecnologia se tornou mais acessível à medida
que foram surgindo as impressoras não profissionais, chamadas de desktop ou impressoras
de mesa (ALCALDE e WILTGEN, 2018).
Quanto ao método FDM, os autores explicam em que consiste essa tecnologia e
seu modo de funcionamento:
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 46
QUADRO 1 - COMPARAÇÕES SLA, SLS E FDM
Quanto aos processos de RP, os autores Carvalho e Volpato (2006, p. 10) destacam
que as tecnologias apresentadas possuem etapas muito similares, e normalmente seguem
a seguinte ordem de execução:
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 47
4. APLICAÇÕES DE FABRICAÇÃO DIGITAL EM PROJETOS DE DESIGN
DE PRODUTO
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 48
O setor joalheiro nacional incorporou recentemente algumas tecnologias que
agilizam o processo de construção de protótipos e detalhamento de projetos,
tais como fresadoras de alta velocidade, sistemas de prototipagem rápida e
softwares 3D, objetivando otimizar o processo de confecção e desenho de
seus produtos. [...] O uso recente dessas novas tecnologias na construção de
protótipos deverá e/ou poderá contribuir para o aumento da produtividade do
segmento, principalmente se forem utilizadas de forma complementar ao sis-
tema atual de fabricação. É importante estabelecer uma harmonia de ativida-
des, onde o uso de tecnologias não tenha um caráter meramente substitutivo
e sim complementar com as atividades existentes.
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 49
A indústria de brinquedos também se constitui num grande campo de apli-
cação de protótipos de produtos, devido às suas características de sazona-
lidade que não podem ser adiadas, como o Natal e dia das crianças, bem
como a competitividade por preços, brinquedos seguros e funcionais. Em
uma fase inicial de desenvolvimento, é possível utilizar modelos volumétricos
com o objetivo de facilitar o entendimento inicial do problema de projeto e
definir informações principais do produto (cotas, formas básicas e restrições,
entre outras). [...] Em outros casos, devido à complexidade dos brinquedos,
é necessárias a construção de protótipos funcionais, visando a realização
de testes de desempenho, montagem, ergonomia, entre outros (FERREIRA;
SANTOS; SILVA, 2006, p. 209).
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 50
SAIBA MAIS
A tecnologia de impressão 3D trouxe tantos avanços que não é difícil encontrar notícias
de Startup desenvolvendo bifes impressos em 3D, ou próteses humanas com sensores
e outras inovações. Nesta Unidade, te convido a ler mais sobre uma Startup americana
que está construindo casas com impressora 3D em apenas sete dias.
Fonte: PANCINI, L. Startup americana constrói casas com impressora 3D em sete dias. Revista Exame.
REFLITA
A esperança é que daqui a não muitos anos, cérebros humanos e computadores estarão
tão bem casados uns com os outros, e que a resultante parceria pensará como nenhum
cérebro humano jamais pensou (J. C. R. Licklider).
Você acredita ser possível uma interação simbiótica entre pessoas e tecnologia?
Fonte: NORMAN, D. A. O design do futuro. Tradução: Talita Rodrigues. Rio de Janeiro: Rocco, 2010. p. 22
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 51
CONSIDERAÇÕES FINAIS
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 52
LEITURA COMPLEMENTAR
Fonte: ARAGÃO JUNIOR, D. P. et al. Principais inovações tecnológicas da indústria 4.0 e suas
blication/321682376_PRINCIPAIS_INOVACOES_TECNOLOGICAS_DA_INDUSTRIA_40_E_SUAS_APLI-
CACOES_E_IMPLICACOES_NA_MANUFATURA/links/5a2ab3a10f7e9b63e538ae47/PRINCIPAIS-INOVA-
COES-TECNOLOGICAS-DA-INDUSTRIA-40-E-SUAS-APLICACOES-E-IMPLICACOES-NA-MANUFATURA.
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 53
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: Como se Cria: 40 Métodos Para Design de Produtos
Autor: Ana Veronica Pazmino.
Editora: Blucher.
Sinopse: O designer trabalha a nível pluri e multidisciplinar inte-
grando métodos, teorias de diversas disciplinas. Durante um pro-
jeto de design, os métodos de projeto advindos de diversas áreas
do saber tentam exteriorizar o pensamento da equipe de projeto.
Esta exteriorização é um auxiliar significativo quando se trabalham
problemas complexos, já que proporcionam meios pelos quais to-
dos os participantes da equipe possam visualizar o andamento do
projeto e contribuir de forma objetiva no processo. Dessa forma,
este livro foi pensado e elaborado para alunos e professores de
design de produtos, trata-se de um guia de técnicas e ferramentas
de projeto que visa ser um auxílio no desenvolvimento de proje-
tos. Está configurado com explicações de 40 métodos de projeto
por meio de textos, infográficos e exemplos como um conjunto
de práticas organizadas não apenas para transmitir informações
sobre métodos de projeto, mas para ensinar a aplicar os mesmos
de forma eficiente nas diversas fases projetuais. Dessa forma, é
um material adequado para Planejar, Analisar, Sintetizar e Criar,
atividades que são articuladas nos eventos que caracterizam o
processo de design.
FILME / VÍDEO
Título: Broken (Desserviço ao consumidor, Episódio 3)
Ano: 2019.
Sinopse: Por mais que a série toda seja muito interessante, o
episódio 3 mostra a importância de testar os protótipos antes de
estarem disponíveis para o consumo. Trata da indústria de móveis
descartáveis que se utiliza de uma fachada de sustentabilidade
para esconder danos ao meio ambiente e produtos tão frágeis que
podem até matar.
UNIDADE III Fabricação Digital (FD) e Prototipagem Rápida (RP): Conceitos e Fundamentação 54
UNIDADE IV
O Planejamento de Trabalho na
Prototipagem Automatizada (PA)
Professor Me. Joner de Lima Dias
Plano de Estudo:
● Princípios e Objetivos de processos na Prototipagem Automatizada;
● Etapas de planejamento de Prototipagem Automatizada;
● Pós-processamento e acabamento;
● Desafios e Perspectivas da Prototipagem Automatizada no Design de Produtos.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar os princípios da Prototipagem rápida;
● Mostrar as etapas de planejamento de Prototipagem Automatizada;
● Compreender em que consiste o pós processamento e acabamento;
● Saber sobre os desafios e perspectivas da prototipagem rápida.
55
INTRODUÇÃO
Para melhor compreensão desses processos, o autor ilustra essas etapas, por
intermédio do ciclo apresentado na Figura 1. O mesmo salienta que este ciclo pode ser
repetido quantas vezes forem necessários, até que todos os ajustes tenham sido efetuados
no projeto.
É por isso que a etapa de planejamento do processo se mostra tão importante, pois
é ela que determina o custo, tempo de produção e a qualidade do protótipo.
Existem algumas formas de obtenção de modelo geométrico 3D. Uma delas pode
ser por intermédio de sistemas CAD (modeladores geométricos). Esta modelagem fornece
modelos volumétrico ou de superfícies fechadas como objetos únicos e consistentes. A
atenção deve ser redobrada para não haver quebras ou falhas e apresentar intersecções
bem definidas (SILVA, 2006).
PLANEJAMENTO DE PROCESSOS EM RP
Requisitos Funções
Importação e exportação de dados Formatos Neutros (padrões): IGES, STEP, VDA-FS
Formatos Neutros (de facto): STL, (ASCII), STL (Bi-
nário, STL (Cores), DXF (AutoCAD), VRML (Virtual
Reality Markup Language)
Núcleos Gráficos: ACIS, PARASOLID
Formatos Nativos: SolidWorks, SolidEdge, Me-
chanical Desktop, Pro-Engineer, Unigraphics, Catia
(diferentes versões)
Formatos 2D e Texto: HPGL, GIF, TIFF, JPG, TXT
(arquivo de texto)
Outros: Nuvens de Pontos
*Alguns destes módulos de conversão são adquiridos
separadamente com custo adicional
** Algumas destas ferramentas possuem formatos
específicos otimizados e consistentes para comunica-
ção de dados. Entre usuários da mesma ferramenta a
comunicação e o intercâmbio ficam facilitados, permi-
tindo anotações.
Após a obtenção dos modelos, os mesmos passam por uma etapa adicional,
chamada de pós-processamento. Isso ocorre para que cada peça receba o tratamento ne-
cessário para melhorar a sua qualidade. Os processos variam de acordo com a tecnologia
empregada na sua obtenção e também para atender aos objetivos do protótipo.
O pós-processamento pode envolver desde ações manuais, bastante de-
pendentes de um operador, até a passagem por equipamentos e processos
adicionais, como fornos, usinagem, tamboreamento, tratamento superficial,
prensagem isostática, entre outros (VOLPATO e SILVA, 2017, p. 123).
PINTURA/REVESTIMENTO
Metais Pintura tinta líquida, pintura em pó, filme e
esmaltação
Cerâmicas/Vidros Vitrificação e pintura tinta líquida
Madeira Pintura tinta líquida e verniz
Polímeros Hot Stamping, flexografia, offset, silkscreen,
pintura, metalização a vácuo
ABRASIVO
Metais Jateamento de areia, perfuração, polimento e
escovamento
Cerâmicas/Vidros Polimento e esmerilhamento
MOLDADO
Metais Texturização e gravação
Polímeros Texturização e gravação
Sendo assim, pode ser observado que o desenvolvimento das tecnologias é rápido,
os processos tem sido melhorados e materiais novos vem sendo usados, tudo isso para tornar
cada vez mais as peças obtidas por RP semelhantes às peças finais (PETRUSCH et al., 2006).
Os preços dos equipamentos para obtenção de protótipos físicos vêm se tornando
mais acessíveis, para que mais escritórios de design possam ter acesso a impressoras 3D,
o que reduz o tempo e custo de um protótipo (PETRUSCH et al., 2006).
O que se espera do futuro é poder gerar peças direto para o uso, já com o material
final, sem necessidade de pós-processamento e com custo competitivo com o da produção
em série. Mas isso se mostra um grande desafio do ponto de vista tecnológico e de produ-
ção em escala (PETRUSCH et al., 2006).
Os autores Petrusch et al. (2006) corroboram com essa informação ao afirmarem que
novas aplicações da RP estarão mais presentes em diversas áreas do conhecimento. Anteci-
pam que essas mudanças farão parte do nosso futuro e que inovações tecnológicas em RP
não devem parar, portanto, devemos estar preparados para as surpresas que nos aguardam.
Fonte: WISHBOX. Impressão 3D na Medicina: Aplicações atuais e projeções para o futuro. Youtube,
REFLITA
Quer saber mais sobre o avanço da impressão 3D e o mercado que ela movimenta?
Então leia a matéria, em que o autor explica um pouco mais sobre o conceito, aprofunda a
discussão sobre manufatura aditiva e mostra exemplos de aplicação na indústria.
impulsionam crescimento de 25% ao ano dessa técnica de manufatura aditiva. Revista Pesquisa Fapesp.
LIVRO
Título: Futuro presente: O mundo movido à tecnologia
Autor: Guy Perelmuter.
Editora: Companhia Editora Nacional.
Sinopse: Inteligência artificial, robótica, internet das coisas, nano-
tecnologia, biotecnologia, veículos autônomos, impressão 3D, rea-
lidade virtual - o mundo está passando, mais uma vez, por mudan-
ças importantes em praticamente todos os setores da economia e
da sociedade. Este livro explica o conjunto de tecnologias que vão
definir as próximas décadas do mundo moderno. O autor apresenta
os temas de forma descomplicada, focando nos impactos gerados
na civilização e nos negócios e ainda apresentando os princi-
pais personagens por trás destes avanços ao longo da História.
Se você deseja:
Entendimento da origem das principais tecnologias que estão
transformando o mundo moderno;
Contato com os principais personagens responsáveis pelos avan-
ços técnicos-científicos discutidos, bem como o contexto histórico
e social de suas inovações;
Explicações coloquiais sobre o que são, como funcionam e quais
as perspectivas das novas tecnologias;
Análise dos impactos dessas tecnologias na sociedade, na eco-
nomia e no meio ambiente e uma discussão dos grandes desafios
que as novas tecnologias impõem a todos nós;
Então “Futuro Presente – o mundo movido à Tecnologia” foi escrito
para você.
FILME / VÍDEO
Título: Print the Legend
Ano:2014
Sinopse: “Print the Legend”, documentário original Netflix, é uma
história de inovação e tecnologia, de controvérsia e mudanças.
Pela primeira vez na história, a criação de uma indústria e seu
inevitável impacto social foram filmados. O resultado é “Print the
Legend”, um registro da corrida ao acesso popular à impressão
3D. É um olhar fascinante sobre uma indústria que atravessa seu
“momento Macintosh” e que explora o potencial ilimitado da im-
pressão 3D... inclusive as possibilidades questionáveis que estão
atreladas a esta revolucionária tecnologia.
CARVALHO, J.; VOLPATO, N. Prototipagem rápida como processo de fabricação. In: VOL-
PATO, N. (org.). Prototipagem rápida: Tecnologias e aplicações. São Paulo: Blucher, 2006.
HALLGRIMSSON, Bjarki. Prototyping and Modelmaking for Product Design. London: Lau-
rence King, 2016.
LIMA, M. A. M. Introdução aos Materiais e Processos para Designers. Rio de Janeiro: Edi-
tora Ciência Moderna, 2013.
PAZMINO, Ana V. Como se cria: 40 métodos para design de produtos. São Paulo: Blucher,
2015.
70
SILVA, J. V. L. Planejamento de processo para prototipagem rápida. In: VOLPATO, N. (org.).
Prototipagem rápida: Tecnologias e aplicações. São Paulo: Blucher, 2006.
VOLPATO, N.; SILVA, J. V. L. Planejamento de processo para tecnologias de AM. In: VOL-
PATO, N. (org.). Manufatura Aditiva: Tecnologias e aplicações da impressão 3D. São Paulo:
Blucher, 2017.
71
CONCLUSÃO GERAL
Muito obrigado!
72
+55 (44) 3045 9898
Rua Getúlio Vargas, 333 - Centro
CEP 87.702-200 - Paranavaí - PR
www.unifatecie.edu.br