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Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Especialização em Design Gráfico


Disciplina Introdução ao Design
Professora Priscila Zavadil

PRINCÍPIOS DO
DESIGN GRÁFICO
CLÁSSICOS & NOVOS FUNDAMENTOS
O SENTIDO DE ORDEM
GESTALT TEORIA DA BOA FORMA
PERCEPÇÃO VISUAL
CONFIGURAÇÃO
Os pioneiros da Gestalt
buscavam compreender
quais os processos
psicológicos estão
envolvidos na ilusão de ótica,
quando o estímulo físico é
percebido como uma forma
diferente do que ele é na
realidade.
Há uma tendência em
nossa percepção para
configurações simples,
linhas retas, círculos e outras
ordens simples, e somos
propensos a ver essas
regularidades em vez de
formatos aleatórios.
De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae
ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de
uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que
a piremria e utmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O
rseto pdoe ser uma bçguana ttaol que vcoê pdoe
anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
Enetedu?
VEMOS AS

PARTES
ATRAVÉS DO

TODO
PRIN

REVISITADOS
CÍPIOS
CLÁS
SICOS
1.
FIGURA &
FUNDO Uma figura (forma) é
sempre vista em relação
ao que a rodeia (fundo).
O fundo pode ser algo
passivo ou criar tensões
e ambiguidades com
a forma, mudando o
resultado.
estável
reversível
ambiguidade
M. C. Escher. Ladrilhamento I.
M.C. Escher

M. C. Escher, 1928 - Céu e Água I. Xilogravura.


2.
Uma unidade é um único
elemento que se encerra em
si mesmo ou um conjunto
de elementos percebidos
que constituem “um todo”.

UNIDADE Os elementos de uma


imagem podem ter relações
formais dentro do todo,
formando subunidades.
As partes podem ser
percebidas por sua cor,
textura, linhas, volume,
ou outros, dentro de um
mesmo elemento.
Se relaciona com princípios de fechamento e agrupamento.
Harmonia é outra palavra que pde ser usada no lugar de
unidade. Nós temos a tendência a agrupar elementos similares
e tentar encontrar uma relação entre eles.
Exemplo de uma disposição caótica.
As formas são dispostas em uma direção e alinhamento similares
Unidade entre desenhos de uma mesma composição.
3.
CONTRASTE
Luz e Tom
Escala
Cor
Natureza
LUZ E TOM
CLAROS E ESCUROS
BAIXO CONTRASTE
IMAGENS COM BAIXO

CONTRASTE
PODEM SER ÚTEIS QUANDO PRECISAMOS USAR TEXTO SOBRE ELAS.
IMAGENS COM
ALTO CONTRASTE
DESPERTAM A ATENÇÃO
ESCALA
CONTRASTE

COR
CONTRASTE
PODEM NÃO FUNCIONAR BEM ENTRE TEXTO E FUNDO
POIS DEPENDE DA SATURAÇÃO E DA LUMINOSIDADE
MAS PODE FUNCIONAR COMO ELEMENTOS GRÁFICOS
CONTRASTE
PODEM NÃO FUNCIONAR BEM ENTRE TEXTO E FUNDO
POIS DEPENDE DA SATURAÇÃO E DA LUMINOSIDADE
MAS PODE FUNCIONAR COMO ELEMENTOS GRÁFICOS
CONTRASTE
PODEM NÃO FUNCIONAR BEM ENTRE TEXTO E FUNDO
POIS DEPENDE DA SATURAÇÃO E DA LUMINOSIDADE
MAS PODE FUNCIONAR COMO ELEMENTOS GRÁFICOS
CONTRASTE
PODEM NÃO FUNCIONAR
BEM ENTRE TEXTO E FUNDO
CONTRASTE
QUASE SEMPRE FUNCIONA BEM
NATUREZA
contraste de
NATUREZA
DIFERENTES
ELEMENTOS
4.
EQUILÍBRIO
Distribuição dos
elementos no espaço,
igualmente ou
proporcionalmente.
5.
MODULARIDADE
(NOVOS) FUN
DA
MEN
TOS
6.
TEXTURA
A textura pode ser tanto
concreta quanto visual,
como representação.
A sua pregnância está
na justaposição ou no
contraste - áspera/macia,
pegajosa/seca...
Recortar, marcar, rasurar,
queimar...
Google Wayfinding
7.
CAMADAS/
TRANSPARÊNCIA
7.
CAMADAS/
TRANSPARÊNCIA
Camadas podem ser reais ou digitais.
Necessárias ao processo de impressão,
a exploração de sua visualidade pode
revelar novas possibilidades gráficas.
7.
CAMADAS/
TRANSPARÊNCIA
Gera uma percepção simultânea de
diferentes localizações espaciais, cria
imagens densas e sedimentadas.
Cortar e colar; real ou digital;
combinar ou contrastar.
Transparência real
Transparência digital
8.
HIBRIDISMO
& desconstrução
9.
MOVIMENTO

O movimento é um tipo de mudança.


Qualquer imagem estática possui
um movimento implícito, ou uma
estagnação.
Estático Diagonal Recortado

Mudanças sequenciais (posição, rotação, escala, de forma, de cor, etc.


PRÁTICA
FIGURA & FUNDO
TEXTURA
TÉCNICAS DE IMPRESSÃO
1. FIGURA & FUNDO/STÊNCIL
FROTAGEM
A palavra “Frottage” é de origem francesa
- frotter, que significa “esfregar”.
Consiste em colocar uma folha de
papel sobre uma superfície áspera, que
contém alguma textura, e esfregá-la,
pressionando-a com um
bastão de giz de cera, lápis ou tinta, para
que a textura apareça na folha.
2. TEXTURA/FROTAGEM
2. TEXTURA/TIPOS
ESCALA
CAMADAS/
TRANSPARÊNCIA
TÉCNICA DE COLAGEM
+FOTOCÓPIA
3. ESCALA/COLAGEM (+DESENHO)
4. CAMADAS&TRANSPARÊNCIA
COLAGENS + FOTOCÓPIA
UNIDADE
E/X HIBRIDISMO
CONTRASTE DE ESTILOS
TÉCNICA: ILUSTRAÇÃO
+ FOTOCÓPIA
5. UNIDADE - ENTRE DESENHOS/ESTILO
6. HIBRIDISMO
CONTRASTE DE FORMAS/ ESTILOS
DESENHO/FOTOCÓPIA
REFERÊNCIAS

BIRCH, H. DESENHAR: TRUQUES, TÉCNICAS E RECURSOS PARA A INSPIRAÇÃO


VISUAL. SÃO PAULO: GUSTAVO GILI, 2015.

GOMBRICH, E. H. O SENTIDO DE ORDEM. PORTO ALEGRE: BOOKMAN, 2012.

LUPTON, E. NOVOS FUNDAMENTOS DO DESIGN. SÃO PAULO: COSAC NAIFY, 2008.

POYNOR, R. ABAIXO AS REGRAS: DESIGN GRÁFICO E PÓS MODERNISMO. PORTO


ALEGRE: BOOKMAN, 2010.

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