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EBOOK
O DESIGNER
EMPREENDEDOR
OS PRIMEIROS PASSOS PARA VIVER DE
DESIGN E TER O SEU PRÓPRIO NEGÓCIO
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 2
EBOOK
O DESIGNER
EMPREENDEDOR
OS PRIMEIROS PASSOS PARA VIVER DE
DESIGN E TER O SEU PRÓPRIO NEGÓCIO
Primeira edição
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 5
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 7
o designer empreendedor 10
ANTES DE COMEÇAR 13
conheça a si mesmo 15
descubra seu porquê 18
planejamento financeiro 23
estrutura ideal 26
nome próprio ou fantasia? 29
identidade visual 34
formalize o negócio 39
home office ou estúdio? 47
nicho e esteira de serviços 52
conheça seus custos e lucre 58
primeiros clientes 68
método canvas 71
documentos básicos 76
glossário financeiro 80
Checklist de objetivos 87
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parcerias contratos
apresentação atendimento
precificação prospecção
planejamento
INTRODUÇÃO
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 8
1. Fonte: Alex Agostini/Austin Rating. 2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 27 de novembro de 2020. 3. Boletim do 2º Quadrimestre de 2020 - Ministério da Economia.
trabalho. Essa é a grande mudança ao decidir
empreender, você vai precisar estar ‘em plantão’
a maior parte do tempo. A atitude passiva na qual
talvez você se encontre neste momento deverá
mudar e se tornar uma atitude ativa.”
Martina Flor, O Grande Salto
Por mais que houvesse uma insegurança geral, profissionais com mais
tempo de mercado sentiam que toda a crise gerada pela pandemia signi-
ficaria também a abertura de um mercado de oportunidades imperdível.
Mas era preciso estar preparado para ele.
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Não espere por fórmulas mágicas aqui. Se você realmente quer come-
çar com o pé direito e viver bem de design, atingindo faturamento men-
sal de 5 dígitos com meses de antecedência e ter a tranquilidade para
escolher projetos e curtir a família, será preciso trabalho, disciplina e
comprometimento.
Nosso sucesso nunca será fruto do acaso, somos nós quem devemos dar
todos os passos e traçar todos os objetivos.
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 10
O DESIGNER
EMPREENDEDOR
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 11
É verdade que durante esse período possuía uma visão extremamente ro-
mântica do que significava empreender, acreditando de olhos fechados
que iria trabalhar menos e ganhar mais dinheiro de imediato.
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É ter persistência para estabelecer e bater metas, mesmo com novas difi-
culdades se apresentando.
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 13
ANTES DE
COMEÇAR
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Mas, acredite ou não, é assim que a maioria dos designers agem na hora de
empreender: rumam para um destino desconhecido sem nunca terem pes-
quisado o mínimo sobre ele.
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 15
CONHEÇA A
SI MESMO
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Pode até soar estranho, mas o primeiro passo para ter seu próprio estúdio
e se tornar designer independente é conhecer a si mesmo. Empreender
definitivamente não é para qualquer pessoa.
Para quem pretende ter o próprio estúdio, um bom primeiro passo pode ser
estagiar ou trabalhar em um negócio semelhante ao que deseja ter. Isso per-
mitirá ganhar experiência e diminuir riscos.
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 17
Mas fique tranquilo, até porque ninguém nasce sabendo. E pode ter certe-
za que só de ler este livro agora, você já deu um importante passo para se
destacar no mercado e viver bem de design!
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 18
DESCUBRA O
SEU PORQUÊ
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 19
Vou reforçar isso mais uma vez: empreender não é fácil. E dependendo das
suas motivações, é melhor nem tentar.
Não se trata de fazer você desistir antes mesmo de começar, mas sim
apresentar os cenários para que possa se preparar da melhor forma.
Na minha cabeça, ter meu próprio estúdio resolveria todas estas questões.
Em 2014, quando fundei a Ave Design, já me sentia mais maduro para tocar
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Mas para isso, era preciso estudar, observar, antecipar situações e apren-
der com os erros.
Honestamente, se neste momento você tem (ou pensa em ter) seu próprio
estúdio porque, assim como eu em 2008, deseja trabalhar menos e ganhar
dinheiro rápido, esqueça! É mais fácil alcançar isso sendo empregado.
Mas, se por outro lado, sua intenção é ter uma qualidade de vida a longo
prazo, com cargas horárias mais equilibradas, uma situação financeira sa-
tisfatória e sentir prazer em desenvolver seus projetos, vai fundo! Você irá
conseguir tudo isso se trabalhar de forma profissional e tiver paciência.
A Ave Design teve uma ascensão muito rápida. Em menos de 2 anos já pos-
suía 12 contas mensais e 4 funcionários e, mesmo assim, quase quebrou
em 2018. Foi necessário mais 1 ano de trabalho para recuperá-la e atingir o
equilíbrio que me permitiu uma melhor qualidade de vida.
Durante esse período, eu mais sofri do que curti. Não houve viagens, tele-
fones de última geração ou dinheiro sobrando no banco.
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Por outro lado, meu ex-sócio sempre detestou reuniões e fazia o possível
para evitá-las, mas não tinha problemas em cuidar do financeiro. Dentro
de nosso acordo, cada um ficava responsável por uma área. Uma engrena-
gem que funcionou bem enquanto durou a sociedade.
Uma dica: mesmo existindo essa divisão de tarefas entre os sócios, sugi-
ro fortemente que de tempos em tempos busque entender e até mesmo
realizar algumas das responsabilidades da outra parte. Isso será extre-
mamente útil em um eventual cenário de dissolução de sociedade em que
você precise absorver tarefas e funções que não eram suas originalmente.
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PLANEJAMENTO
FINANCEIRO
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 25
Algo que eu não tinha claro na época, é que todo começo é instável. Não vai
chover clientes e, provavelmente, você não conseguirá cobrar o que acha
justo. Existirão meses excelentes, mas também períodos em que suas ven-
das serão próximas de zero.
1 SE VOCÊ ESTÁ
DESEMPREGADO E PRECISA
DE DINHEIRO RÁPIDO, É
2 SE VOCÊ ESTÁ EMPREGADO,
DEFINA UMA DATA DE SAÍDA E
ORGANIZE-SE PARA ABSORVER
MELHOR PROCURAR UMA NOVA DEMANDAS E GERAR
OPORTUNIDADE E TOCAR SEU DINHEIRO SUFICIENTE FORA
ESTÚDIO EM PARALELO DO HORÁRIO DE TRABALHO
ESTRUTURA
IDEAL
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Eu adoro essa foto. Ela foi tirada em janeiro de 2014 e mostra exatamente
o que eu tinha quando inaugurei a Ave Design. Na época, eu ocupava um
cantinho do escritório de advocacia de um grande amigo. Pouco mais de 6
meses depois, já dividíamos a sala.
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Se você separou R$ 5.000,00 como verba inicial para o seu estúdio, mante-
nha-se fiel a ela e adquira apenas bens que sejam realmente necessários
para desenvolver seus projetos com qualidade.
Além disso, e essa é uma dica de ouro que aprendi somente depois de per-
der muito dinheiro, é que em suas aquisições sempre dê preferência para
itens que tenham um bom valor de revenda ou que possam ser utilizados
em outros ambientes (a atual luminária da sala de minha casa costumava
ser da minha sala de reuniões e minha atual mesa de reuniões era a mesa
de jantar de minha casa).
A grande sacada aqui é para que invista seu dinheiro ao invés de gastar.
Opte por pagamentos à vista e itens que sejam úteis, de qualidade e fácil
adaptação e transporte para aumentar a vida útil e evitar despesas desne-
cessárias à curto, médio ou longo prazo.
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NOME PRÓPRIO
OU FANTASIA?
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Qual o primeiro passo para abrir um negócio? Ter uma ideia! E o segundo?
Ter um nome. No nosso caso, uma dúvida bem comum sempre surge neste
momento: devo utilizar meu próprio nome ou criar um fantasia para iden-
tificar meu estúdio?
Utilizar o próprio nome significa, literalmente, seu próprio nome, como Fe-
lipe Nader Design. Já o nome fantasia, é quando decidimos bolar uma pa-
lavra fictícia para representar nosso estúdio, como Ave Design.
A verdade é que não existe uma resposta certa ou errada aqui e qualquer
escolha trará vantagens e desvantagens para a empresa. O aconselhável é
analisar a estratégia que você pretende adotar para o seu negócio e listar
os pontos positivos e negativos para entender o que cada escolha pode
gerar. Veja alguns exemplos a seguir:
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NOME PRÓPRIO
VANTAGENS DESVANTAGENS
Seu nome já está ali e as Seu negócio fica preso à
pessoas já te conhecem sua imagem, e isso pode te
por ele tornar refém
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NOME FANTASIA
VANTAGENS DESVANTAGENS
Liberdade criativa para É preciso criar uma
pensar em um conceito autoridade do zero
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Ao iniciar a Ave Design eu tinha bem claro que não gostaria de repetir este
cenário, então, desde o começo, posicionei o estúdio como uma empresa
e não como uma extensão ou representação do Felipe.
Como dica final sobre este tema, não se esqueça de verificar a disponibi-
lidade do nome escolhido junto ao INPI (Instituto Nacional da Proprieda-
de Industrial) e também do domínio no site registro.br. Estes passos são
imprescindíveis para garantir a exclusividade de sua marca no mercado e
evitar problemas futuros com registro pré-existentes.
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IDENTIDADE
VISUAL
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Uma das mais marcantes está relacionada à identidade visual da Ave Design.
Admito que trabalhar a identidade visual da Ave Design nunca foi priorida-
de para mim. Sempre havia tarefas mais importantes na frente. E assim fui
tocando o estúdio, com o lema “casa de ferreiro, espeto de pau” quase que
moldurado na sala. Até 2018.
Foi neste ano que uma ex-chefe me procurou. Na época, ela me explicou
que iria iniciar uma empresa de inovação juntamente com outros 3 sócios
e que gostaria de ter a Ave Design como responsável pelo design da marca
e identidade visual.
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Foi neste momento que tive a infeliz decisão de dizer que isso não impor-
tava, afinal de contas, pra que me preocupar com a minha apresentação,
quando meu trabalho já mostrava todo o meu potencial?
Nem preciso dizer que ela acabou optando por prosseguir com outro pro-
fissional, não é?
Não quero ensinar padre a rezar missa aqui e acredito que você saiba bem
como desenvolver e entregar um projeto de marca e identidade visual à
altura do seu negócio.
Mas então por que temos tanta dificuldade em fazer isso para nós mes-
mos? Na minha opinião, é basicamente porque não praticamos conosco os
mesmos processos que exigimos dos clientes.
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1 INVISTA TEMPO NO
DESENVOLVIMENTO DE SUA
MARCA E IDENTIDADE VISUAL
2 REALIZE CONSIGO AS MESMAS
ETAPAS QUE UTILIZA COM
SEUS CLIENTES.
O principal ensinamento neste tópico é que o seu estúdio deve ser enca-
rado como seu melhor e mais importante cliente. Quanto mais você cui-
dar da sua comunicação, mais atrairá clientes e fechará bons contratos.
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FORMALIZE
O NEGÓCIO
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É importante analisar e pesar a maioria das decisões que terá que tomar,
pois elas o acompanhará por um bom tempo. Qualquer escolha errada du-
rante o planejamento significará trocar o pneu com o carro andando, e isso
sempre te custará saúde mental e financeira.
Uma das grandes decisões que você deverá tomar já no início de sua jor-
nada como empreendedor é sobre a formalização ou não do seu negócio.
O melhor conselho que posso te dar aqui é que se informe sobre tudo antes
de tomar decisões ou acatar conselhos de apenas uma pessoa. Converse
com colegas da área, contadores e pesquise na internet. Compile as in-
formações e opte pelo que será melhor para o seu momento. Novamente,
uma decisão errada na fase de planejamento irá cobrar seu preço mais
para a frente.
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Nosso caso, sua decisão será entre MEI ou ME. Nos quadros a seguir, estão
os principais pontos positivos e negativos de cada um.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Abertura de CNPJ rápida, Só pode ter um
online e sem necessidade funcionário formalizado
de contador
Possui limite de
Tributação mensal fixa faturamento de R$ 81 mil
por ano (com tolerância de
20%)(média R$ 8 mil/mês)
Tributação baseada no
Simples Nacional
Nem toda atividade
pode ser MEI (designer
Pode utilizar o e publicitário são duas
endereço residencial delas). Então adaptações
precisam ser feitas.
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ME (MICROEMPRESA)
IDEAL PARA QUEM TRABALHA COM SÓCIOS E POSSUI NECESSIDADE DE MAIS DE 1 FUNCIONÁRIO
VANTAGENS DESVANTAGENS
Liberdade para contratar É obrigatória a
quantas pessoas desejar contratação de um
contador (é ótimo ter um
para ajudar, ele só entrou
Limite de faturamento aqui por ser um custo fixo)
de até R$ 360 mil/ano (ou
média de R$ 30 mil/mês)
Impostos calculados de
acordo com receita e
Oferta maior de escolha atividade exercida
de atividades
É preciso adquirir
Pode participar do quadro certificados digitais
societário de outras
empresas
Dependendo do município,
não é possível registar
Possui CNAE’s específicos a empresa no endereço
para exercer a profissão doméstico
O processo de abertura é
mais burocrático e envolve
alvarás e licenças
Contabilidade complexa
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Se você está começando agora e ainda não possui uma lista fixa de clien-
tes e contatos para explorar de forma concreta, gerando faturamento
mensal constante e maior que R$ 8 mil, definitivamente te sugiro começar
como MEI, isso te poupará uma enormidade de despesas e, a princípio, não
acredito que atenderá clientes que não contratarão um designer pela falta
de um CNAE específico da área.
Por falar em CNAE, são muitas opções disponíveis para ambas as catego-
rias. E uma escolha bem feita aqui fará toda a diferença no seu regime de
faturamento, principalmente se optar por ME.
Mas quais os CNAE’s ideais para um designer se registrar como MEI ou ME?
Nos quadros das próximas páginas estão os mais utilizados atualmente.
Atualmente o cartão CNPJ da Ave Design possui apenas três CNAE’s (con-
sultoria em publicidade, agência de publicidade e atividades de consultoria
em gestão empresarial). Todas fazem parte do Simples Nacional e são ga-
rantia de grande cobertura sobre os serviços comumente prestados por
um designer, por exemplo.
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Fotógrafo(a) (7420-0/01)
Clicherista (1821-1/00)
Outras atividades de
Digitador(a) (8219-9/99) serviços prestados
principalmente as
empresas não específicas
Edição de cadastro, listas anteriormente (8299-7/99)
e outros produtos gráficos
(5819-1/00)
Serigrafista publicitário(a)
(1813-0/01)
Editor(a) de jornais diários
(5812-3/01)
Serigrafista (1813-0/99)
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CNAE’S PARA ME
Agência de publicidade Edição de jornais diários
(7311-4/00) (5812-3/01)
Atividades de design
não especificadas Edição integrada à
anteriormente impressão de revistas
(7410-2/99) (5823-9/00)
Outras atividades
Consultoria em de publicidade
publicidade não especificadas
(7319-0/04) anteriormente (7319-0/99)
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dica bônus!
Nem todo contador possui domínio sobre os
CNAE’s ideais para designers, principalmente
quais fazem parte do Simples nacional. Neste
caso, procure por profissionais indicados por
outros colegas da área ou confirme as orienta-
ções iniciais dadas pelo contador de sua escolha
em uma pesquisa rápida na internet.
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HOME OFFICE
OU ESTÚDIO?
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1. https://forbes.com.br/carreira/2020/10/pesquisa-revela-que-52-dos-profissionais-estao-dispostos-a-trocar-de-emprego-para-manter-o-home-office/
poderiam trabalhar remotamente.
“Série Global Stakeholder – O Futuro do Trabalho, Agora” - Salesforce, 2020
De acordo com uma pesquisa realizada pela Salesforce, uma empresa espe-
cializada em ferramentas CRM, cerca de 52% dos entrevistados trocariam
de emprego se isso significasse que poderiam trabalhar remotamente1.
Um novo normal para muitos, mas que já faz parte do dia a dia de designers
independentes do mercado há um bom tempo. E os motivos para esta es-
colha são diversos, que vão desde vão desde a economia com aluguel, des-
locamentos e alimentação fora de casa à grande flexibilidade nos horários.
Mas, ainda que trabalhar em casa seja a realidade de muitos, ela não é
ideal para todos. No meu caso, mesmo quando eu morava sozinho, optei
por alugar uma sala comercial e permaneço dessa forma até hoje. Sempre
senti uma necessidade de separar os ambientes e o deslocamento para o
estúdio me ajudava a “mudar a chave”. Além disso, ter um local separado
para receber clientes era algo que considerava indispensável.
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Mais uma vez, minha sugestão é que liste os pontos positivos e negativos
e, principalmente, levante os custos de cada opção para entender qual o
melhor cenário para o seu estúdio.
Uma boa saída para quem precisa de um espaço externo para trabalhar,
mas ainda não consegue arcar com todos os custos fixos, é procurar lo-
cais que ofereçam uma estrutura básica de apoio ou parceiros para dividir
o espaço. Foi o que fiz nos primeiros 5 anos da Ave Design. Durante este
período, dividi uma sala comercial com um amigo advogado, e isso foi fun-
damental para a saúde financeira do meu estúdio.
Somente em 2019 optei por ter meu próprio espaço, que fica a apenas 700
metros de minha residência, me permitindo fazer o trajeto a pé e almoçar
em casa, gerando uma economia sentida de tempo e despesas.
A não ser que seu bairro possua uma estrutura comercial precária, deixo a
dica para que seu estúdio seja o mais próximo possível de sua residência.
Isso ajudará bastante no bom rendimento em seu dia a dia.
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HOME OFFICE
VANTAGENS DESVANTAGENS
Suas despesas aumentam Se você não mora sozinho,
muito pouco, já que a privacidade pode ser um
utiliza uma infraestrutura desafio
preexistente
Atividades domésticas
podem ser um convite à
distração e procrastinação
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ESTÚDIO
VANTAGENS DESVANTAGENS
É um espaço dedicado Representará um aumento
ao trabalho e isso significativos nos seus
contribui bastante para a custos fixos
concentração
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NICHO E ESTEIRA
DE SERVIÇOS
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Infelizmente, nem tudo são flores no início e a tendência é que você tenha
que abrir exceções para conseguir pagar as contas. Mas mesmo nas situ-
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esteira de serviços:
naming
|
>
marca & identidade visual
| |
>
>
registro de marca peças colaterais imediatas
| |
>
>
assessoria anual peças colaterais imediatas
|
>
sinalização
|
>
website
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Novamente, não estou dizendo aqui que você deva abraçar o mundo. Mas
deixar ir embora um cliente que já confia em você e disposto a pagar por
mais serviços para buscar alguém que nunca ouviu falar do seu trabalho,
não me parece a estratégia de gestão mais inteligente para o seu estúdio.
Por isso, uma esteira de serviços bem estruturada pode fazer a diferen-
ça. Seu cliente percorrerá uma “trilha de faturamento”, em que ele in-
vestirá cada vez mais durante um período determinado de tempo sem
que isso se configure como fee mensal.
No fim, como venho repetindo neste ebook, é tudo é uma questão de análi-
se e bom senso. Mas é fundamental que você não perca sua meta de vista
e que os trabalhos que te ajudam a pagar a contas hoje não te impeçam de
desenvolver os projetos que você ama de verdade amanhã.
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CONHEÇA SEUS
CUSTOS E LUCRE
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CUSTOS
FIXOS VARIÁVEIS
Despesas que, a princípio, Despesas com data
não possuem previsão para terminar. Pode
de acabar como aluguel, ser o parcelamento de
condomínio, luz, internet, uma nova máquina,
assinaturas, contador, insumos (papel,
entre outros. cartuchos, periféricos) ou
investimentos gerais.
Nem todas são mensais
e algumas aparecem Sugiro também determinar
apenas uma vez por ano. um valor mensal que
Nestes casos, sugiro que sirva como reserva para
divida o total por 12, para eventuais imprevistos.
saber o valor mensal.
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EXEMPLO
FIXOS VARIÁVEIS
Aluguel R$ 500 Nova Cadeira R$ 200
Condomínio R$ 250 Cartucho de tinta R$ 50
Adobe R$ 200 Brindes R$ 50
Contador R$ 150
Luz R$ 100 (média) Total R$ 300
Internet R$ 100
Total R$ 1.300
IMPOSTOS PARA ME
COM PESSOAL MEI possui GPS e DAS
previamente definidos, por isso
Pró-labore R$ 1.000 simulei valores para ME
Alimentação R$ 250
Transporte R$ 250 GPS R$ 110 (11% do pró-labore)
Plano de Saúde R$ 500 IPTU R$ 90
DAS inlcua depois
Total R$ 2.000
Total R$ 200
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Caso você fature menos que o previsto inicialmente com seu contador, sem
problemas, seu cálculo continua em 6%. Mas quando ultrapassar, converse
com o contador ANTES que ele gere a guia de GPS e DAS do mês seguinte.
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 64
Uma dúvida que pode surgir é porque incluí o imposto depois do lucro. Faço
isso para sempre prever o maior custo possível da despesa. Assim, qualquer
valor diferente deste estará previsto e não significará uma perda.
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Para montar sua tabela de preços basta multiplicar sua hora serviço final
pela previsão de horas que pretende investir em cada projeto.
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dica bônus!
dê preferência por apresentar pacotes
ao invés de listar valores individuais de
cada peça. com pacotes, clientes suben-
tendem que devem aprovar um deles, já
com tabelas e listas, fica mais fácil e
propício excluir e negociar itens, o que
nunca é um cenário interessante.
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 68
PRIMEIROS
CLIENTES
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 69
Seu eu fosse resumir este capítulo em apenas uma frase seria “torne-se um
designer independente de forma exclusiva apenas quando tiver clientes que
gerem projetos o suficiente para substituir sua principal fonte de renda.”
O que eu não contei até agora, é que este projeto foi solicitado por um co-
nhecido do meu sócio.
Por mais simples que pareça, gente conhece gente. E quanto mais pessoas
souberem e visualizarem o que você faz, maiores são as chances de você
ser procurado.
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ção de alguém que fizesse uma animação para o seu cartório. Adivinha só
quem estava desesperado para pegar qualquer trabalho?
Já meu segundo serviço surgiu após uma ligação de minha ex-chefe que
precisava entregar um projeto urgente e não estava com tempo suficiente
para treinar o novo funcionário.
Na página a seguir você encontrará cinco dos principais canais que o ajuda-
rão a conseguir clientes nos primeiros meses como designer independente.
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1 CÍRCULO SOCIAL
NO COMEÇO DE MINHA
CARREIRA IMPRIMI CARTÕES
2 ANTIGOS EMPREGOS
MEU ÚLTIMO EMPREGO FOI
EM 2008 E ATÉ HOJE
DE VISITA E DISTRIBUI (2021) RECEBO INDICAÇÕES
PARA MEUS PAIS, TIOS, VINDAS DE MINHA CHEFE
AMIGOS E ATÉ AVÓS. DA ÉPOCA. ALÉM DISSO, EM
MEUS PRIMEIROS MESES
COM O TEMPO, AS COMO EMPREENDEDOR,
INDICAÇÕES COMEÇARAM GRANDE PARTE DOS
A SURGIR. PROJETOS VIERAM DE
ANTIGOS CHEFES.
3 CÍRCULO ACADÊMICO
MINHAS AMIZADES
CULTIVADAS NA ÉPOCA DA
4 COMÉRCIO LOCAL
SE VOCÊ É CLIENTE
ASSÍDUO DE ALGUM
UNIVERSIDADE ATÉ HOJE ESTABELECIMENTO NA
RENDEM FRUTOS. SUA CIDADE, JÁ CONHECE
O DONO, O GERENTE,
COMO ALGUNS COLEGAS POR QUE NÃO OFERECER
SEGUIRAM OUTRAS SEUS SERVIÇOS À ELES?
ESPECIALIZAÇÕES, SEMPRE CERTAMENTE TERÁ MAIS
TEM UMA INDICAÇÃO ABERTURA QUE NUMA
BILATERAL DE PROJETO EMPRESA QUE NINGUÉM TE
CONHECE.
5 INTERNET
CLÁSSICO, MAS VERDADEIRO! QUEM NÃO É
VISTO NÃO É LEMBRADO, ENTÃO ABUSE
DAS FERRAMENTAS ONLINE COMO SITE,
PORTFÓLIOS E REDES SOCIAIS.
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MÉTODO
CANVAS
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 73
Foi durante meu período com consultor do Sebrae ES que tive contato pela
primeira vez com a ferramenta Canvas, também conhecido como o Qua-
dro de Modelo de Negócios.
Mesmo de forma mais simples ou superficial, tente preencher cada uma das
categorias. No mínimo, isso lhe permitirá ter uma visão mais ampla do fun-
cionamento do seu negócio e alinhar questão antes desapercebidas.
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O DESIGNER EMPREENDEDOR 74
PARCEIROS CANAIS
PRINCIPAIS
ESTRUTURA FONTES DE
DE CUSTO RECEITA
segmento de clientes
Segmento de clientes representa o grupo de pessoas ou organizações que
você buscará servir. Explicando melhor, aqui você irá preencher quem, na
sua opinião, é o seu público-alvo principal. É importante tomar uma deci-
são consciente sobre quais segmentos servir e quais ignorar.
proposta de valor
Os motivos pelos quais seus clientes irão te escolher. Qual valor entregarei
ao cliente? Qual problema ajudarei a resolver? Qual necessidade estou sa-
tisfazendo? Quais serviços estou oferecendo? Mesmo que possua uma ofer-
ta similar à de outros concorrentes do mercado, busque entender quais as
suas características e atributos adicionais. Os valores podem ser quantita-
tivos (ex.: preço, prazo de entrega) ou qualitativos (ex.: design, experiência
do cliente).
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canais
Aqui, determine quais serão os pontos de contato com seus clientes. Através
de quais canais eles preferem ser contatados? Como chegar até eles? Quais
tem maior taxa de retorno e quais possuem o melhor custo-benefício?
fontes de receita
As principais perguntas a serem feitas aqui são: qual preço meu cliente está
disposto a pagar? E qual serviço gera mais lucro? Nesta categoria identifi-
que suas principais fontes de receita e oportunidades futuras. Vale analisar
também as formas e condições de pagamento normalmente praticadas no
mercado e se existe alguma maneira de facilitar a operação para o cliente.
recursos principais
O que você precisa ter para fazer seu estúdio funcionar? Um computador?
Uma impressora? Um veículo para se deslocar e prospectar? Um atenden-
te para suporte? Os Recursos Principais podem ser físicos, financeiros, in-
telectuais ou humanos.
atividades-chave
O que deve ser feito sempre para manter ativa a proposta de valor do ne-
gócio. É atualizar o portfólio constantemente? É manter contato com seus
atuais clientes? É gerar conteúdo em blog ou redes sociais?
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parcerias principais
Descreva aqui a rede de fornecedores e parceiros que te ajudam a girar o
negócio. No seu caso são gráficas parceiras? Ou outros profissionais?
estrutura de custos
Basicamente, quais são os custos fixos e variáveis que envolvem sua ativi-
dade como designer independente. Você precisa alugar um espaço exter-
no ou trabalhará de casa? Possui contador? Funcionário? Algum dos seus
serviços requer investimento constante toda vez que é oferecido?
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DOCUMENTOS
BÁSICOS
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Se você está lendo este ebook desde o início, a partir deste momento já
terá definido ou encaminhado as seguintes questões:
5 A IDENTIDADE VISUAL
DO SEU ESTÚDIO
6 SE SERÁ MEI OU ME
7 SE TRABALHARÁ DE CASA OU
EM UM ESPAÇO EXTERNO
8 SUA ÁREA DE ATUAÇÃO E
ESTEIRA DE SERVIÇOS
9 SUA HORA/SERVIÇO
Eu sei que podem parecer muitas decisões. E de fato são! Temos pelo me-
nos nove questões imprescindíveis que você precisa lidar antes de se lan-
çar ao mercado como designer independente ou dono de estúdio.
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Neste momento, iremos focar nos documentos que você precisará ter de
antemão para passar uma imagem mais profissional e de credibilidade ao
mercado. São itens aparentemente simples, que podem até ser encontrados
como templates na internet, mas que quando alinhados à sua filosofia e iden-
tidade visual, garantem a imagem que desejamos passar aos futuros clientes.
FOTOS
Dê preferência por imagens da marca ou mais profissionais nos canais
de atendimento e comunicação. Evite publicar situações que possam
colocar em dúvida sua credibilidade ou a do estúdio
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PORTFÓLIO PROPOSTA
Se ninguém conhece o A não ser que seja um
seu trabalho, são grandes cliente que você tenha
as chances de você não extrema intimidade e
fechar nenhum projeto. que já atenda há anos,
Publique no site, nas redes só passe valores em uma
sociais, no behance, mande proposta formalizada. Isso
newsletters para contatos demonstra profissionalismo,
antigos e atuais, não organização e ainda pode
importa. O objetivo aqui é te salvar em uma eventual
ser visto para ser lembrado disputa judicial
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GLOSSÁRIO
FINANCEIRO
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Uma vez que tenha optado por formalizar seu estúdio como MEI ou ME,
você irá se deparar com um novo universo e uma série de termos com os
quais deverá se familiarizar de forma bem rápida. São palavras, siglas ou
expressões relacionados à contabilidade e gestão financeira que podem
dar um nó na cabeça e fazer surgir a pergunta: onde eu fui me meter?
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CONTABILIDADE
Alvará: documento CNPJ: Sigla para Cadastro
emitido por um órgão Nacional da Pessoa
governamental que Jurídica. Ele funciona
autoriza o exercício de como um CPF, só que para
determinada atividade. pessoas jurídicas
No nosso caso, os mais
comuns são Alvará de
Funcionamento e de Corpo Certidão Negativa de
de Bombeiros Débitos (CND): Documento
que comprova a situação
legal da empresa perante
Balanço patrimonial: os órgãos públicos. Uma
É a demonstração das melhores formas
contábil destinada a de descobrir se sua
evidenciar, qualitativa empresa em dia, já que
e quantitativamente, a impossibilidade de
numa determinada data, emissão de uma CND só
a posição patrimonial e ocorre quando existe uma
financeira da empresa pendência junto a algum
órgão governamental.
Caso seu contador não te
CISC: Sigla para envie, sugiro que emitir a
Comprovante de Inscrição cada 3 meses
e Situação Cadastral.
Também é conhecido
como Cartão de CNPJ e Contrato Social:
poder ser emitido no site Documento que oficializa
da Receita Federal a criação de um negócio.
Nele que irão constar
todos os dados básicos
CNAE: Classificação da empresa, como
Nacional de Atividade sócios, endereço, deveres
Econômica, é um código de cada sócio com o
que determina a área de empreendimento, ramo de
atuação do CNPJ atuação, entre outros.
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CONTABILIDADE
Danfe: é a versão Nome Fantasia: é o
simplificada da Nota Fiscal nome de fachada de
Eletrônica (NF-e). Nele uma empresa, ou seja,
constam os principais como ela é popularmente
dados do documento conhecida
fiscal, incluindo a chave
de acesso e um código de
barras bidimensional Pró-labore: De forma
simples, é como se fosse
o salário dos sócios da
Demonstrativo de empresa. Ele é definido
Resultados no Período previamente e, no caso
(DRE): É um demonstrativo de designers que são ME
que mostra as Receitas e e Simples, tem impacto
Despesas das operações direto na porcentagem de
por um dado período. Em impostos pagos no mês
conjunto com o balanço
patrimonial, formam o
principal relatório contábil Razão Social: é o nome
de uma empresa da empresa registrado
na Junta Comercial ou no
Cartório de Registros. É
Lucro Presumido: regime o nome oficial da pessoa
em que o imposto de jurídica que constará
renda e a CSLL são em documentos legais,
calculados com base contratos e escrituras
em um percentual
correspondente ao lucro
da empresa Simples Nacional: regime
tributário exclusivo para
empresas de micro e
NF-e: Nota fiscal pequeno porte, cujas
eletrônica. Pode ser receitas anuais não
referente à venda de seu ultrapassem 4,8 milhões de
serviço ou à compra junto reais. Todo MEI é Simples,
a algum fornecedor mas nem todo ME pode ser
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GESTÃO FINANCEIRA
Capital de giro: vital para Débito: qualquer despesa
qualquer empresa. Ele é (gasto) que resulte em
o valor que você mantém saídas da conta
no caixa para pagar as
despesas mesmo que não
receba nada no período Dividendos: é o que
chamamos de antecipação
de lucros, ou seja, um valor
Contas a pagar: despesas além do seu pró-labore
futuras previstas que você retira caso a
empresa tenha lucro
(caso contrário, você será
Contas a receber: valores tributado por isso)
que serão recebidos
em caixa no futuro,
originados por vendas de Faturamento: é o valor
mercadorias, serviços ou total de receitas que você
outros ativos teve em um mês. O que
efetivamente entrou na
sua conta
Crédito: toda a receita
(dinheiro) que entra na
conta da sua empresa Fluxo de caixa: muitas
vezes confundido com
capital de giro, fluxo de
Custo fixo: despesas que caixa é a movimentação
são fixas e você sempre de receitas e despesas da
precisa pagar todo mês. sua conta bancária
(Ex.: aluguel, energia)
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IMPOSTOS
COFINS: Contribuição GPS: significa Guia
para o Financiamento da Previdência Social,
da Seguridade Social, um documento para
arrecada fundos para pagamento do seguro
assistência social, recolhido pelo Instituto
previdência social e saúde Nacional de Seguro Social
pública (INSS)
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PGMEI: Programa
DASN-SIMEI: Declaração Gerador de DAS do
Anual do Simples Nacional Microempreendedor
do MEI, é o documento em Individual, é o aplicativo do
que você declara para a Portal do Simples Nacional
Receita Federal o quanto para consulta dos tributos
a sua empresa faturou no mensais desse regime,
ano anterior declaração do valor e
impressão da DAS
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CHECKLIST
DE OBJETIVOS
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Um grande abraço!
Felipe Nader
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Errado.
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Brutally Honest
Emily Ruth Cohen
Bookseller’s Daughter, 2018
Built to sell
John Warrilow
Portfolio, 2011
Isso é marketing
Seth Godin
Alta Books, 2019
Manual do freela
André Beltrão
Senac, 2019
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O grande salto
Martina Flor
Editora GG, 2019
Purple Cow
Seth Godin
Portfolio, 2009
The psychology of
graphic design pricing
Michael Janda
Janda, 2019
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Viver de design
Gilberto Strunck
2AB, 2013
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EBOOK
O DESIGNER
EMPREENDEDOR
OS PRIMEIROS PASSOS PARA VIVER DE
DESIGN E TER O SEU PRÓPRIO NEGÓCIO
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