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O FUTURO
DA BELEZA
Estilo, Skincare e Autoimagem
Conteúdo
I) Contexto e amostra
52%
48%
N 7%
18-24 20% A 15%
NE 23%
S 15% C 45%
45+ 30% Fem. Masc.
negar: a relação das pessoas "Em relação ao consumo, eu não comprei nenhuma
com suas roupas mudou ao roupa nesse ano. Na relação do dia a dia visto o
longo desse último ano. Seja mais confortável possível."
Homem | 23 anos | classe C | sudeste
pelo fato de não saírem de
casa, seja pela relação com o "Quando chego da rua após realizar alguma
próprio corpo devido à compra, ou por outro motivo, descarto as roupas
para lavar."
variações no peso ou até
Homem | 53 anos | classe B | sul
mesmo pela roupa ser
entendida como um possível “Estou usando pouca roupa, pois estou sempre em
casa. Uso muito pijama.”
vetor do coronavírus, os
Mulher| 51 anos | classe B | sudeste
brasileiros estão vendo seu
armário com outros olhos. "Esse ano engordei um pouco, por isso comprei
pouca roupas."
Mulher | 23 anos | classe C | nordeste
70% das pessoas que estão fazendo home office compraram roupas nos últimos
6 meses. Para quem trabalha fora de casa, esse número cai para 52%.
Lojas físicas
57% 38% dos respondentes que
Online/Lojas físicas compram roupas online afirmaram
22% que esse hábito aumentou durante
o isolamento social.
Online
21%
Quem sai na frente quando o assunto é compra de roupas online são os sites próprios das marcas.
76% dos respondentes opta por esse tipo de plataforma quando vai fazer suas compras. 48%
utiliza sites de multimarcas, 42% marketplaces e 22% recorre a aplicativos.
Baby
Geração Z Millennials Geração X
boomers
Estilo 9% 5% 1% 2%
Quem pensa que isso é passageiro, se engana. Dos que colocam conforto em primeiro lugar, 34%
não vai abrir mão disso quando deixar o isolamento e 45% só quando a situação demandar
algo mais estiloso. Apenas 21% está disposto a deixar o conforto de lado na volta à rotina de
convívio social. Sim, estamos falando com você, hi-lo 2.0. Peças como moletons e roupas de
ginástica ou similares podem voltar com as pessoas para os escritórios quando as empresas
retomarem a rotina presencial.
O que é HI-LO?
Do inglês high-low (alto-baixo), o estlo hi-lo tomou corpo no início dos anos 2000, onde o mundo fashionista
passou a misturar peças sofisticadas e de grifes com outras mais baratas e simples. Hoje, qualquer mistura
de estilos (caro-barato, pesado-leve, etc) pode formar uma combinação ‘hi-lo’.
A empresa japonesa Whatever Inc. lançou em 2020 a coleção “Work from Home Jammies”, misturando conforto e
profissionalismo para os profissionais que fazem videochamadas constantes em casa.
Há, então, alguma celebridade que possa trabalhar com as pessoas o conceito de estilo por
naturalmente traduzir isso em sua personalidade? Quando questionados sobre qual celebridade vinha
à mente quando pensam em estilo, três nomes despontam com margem:
Não é de se espantar que os dois primeiros nomes apareçam na lista. Quer entender o que a Juliette está fazendo
aí? Dê uma olhada em nosso estudo sobre reality shows.
Quando olhamos para o mundo das marcas, 4 delas são sinônimos tanto de
conforto quando de estilo.
Outras duas marcas também merecem destaque, mas cada uma em um universo distinto: Marisa,
remetendo à conforto, e Hering, à estilo.
As prioridades e valores que as pessoas atribuem às suas peças de vestimenta também sofreram
alguns impactos. Mais da metade dos respondentes pagaria mais para ter roupas:
92%
Que possuem tecido com proteção solar
68%
Que foram fabricadas segundo diretrizes de sustentabilidade
67%
Com tecido antibacteriano ou antiviral
59%
Cortadas/costuradas à mão
54%
A startup Insider, focada nos pilares de tecnologia, A WeUse utiliza o modelo de ‘Fashion as a Service’ (FaaS) no seu
inovação, funcionalidade e sustentabilidade, lançou negócio - as pessoas alugam as roupas por um período, em vez
máscaras antivirais que combatem o surgimento de de comprá-las, fazendo com que as roupas circulem mais e com
acne causada pelo uso de máscaras. que o consumo diminua.
“Pois agora cuido mais dela e tenho menos “Falta de sol e ar livre.”
contato com a poluição de São Paulo.” Mulher | 28 anos | classe B | nordeste
Mulher | 40 anos | classe B | sudeste | home office
“Não me cuido como antes,
“Estou tendo mais tempo para me cuidar e a desanimada devido à pandemia.”
falta de maquiagem está deixando a minha pele Mulher | 30 anos | classe C | sudeste
77%
Era simples, mas com o isolamento ficou mais demorada
10%
Sempre foi longa, com várias etapas
9%
Era longa, mas com o isolamento ficou mais simples
4%
Isso tudo também explica a relação das pessoas com seus produtos de skincare. Os mais utilizados
pelos respondentes são: hidratante facial (67%), hidratante corporal (62%), protetor solar (60%) e
sabonete específico para a região do rosto (50%).
26% 24%
dos respondentes passou a usar hidratante passou a usar sabonete
facial somente após o início da pandemia. específico para o rosto.
K-Beauty vs A-Beauty
A simplicidade na rotina de skincare aponta para uma tendência global que vai de encontro com a
famosa ‘K-Beauty’, os famosos 10 passos na cultura sul-coreana propostos para cuidar do rosto. Com
a ânsia de sair para aproveitar a vida fora de casa, pode-se esperar que a ‘A-Beauty’ se aproprie da
rotina das pessoas no cotidiano pós pandêmico.
Originada na Austrália, a ‘A-Beauty’ conversa com o estilo de vida praiano e ao ar livre da população
australiana, que prefere investir seu tempo aproveitando o dia do que acumulando etapas nos
cuidados pessoais. Não só isso, mas a preocupação com os ingredientes naturais é, também, um
ponto importante desta filosofia de autocuidado - algo que, como veremos mais adiante, salta aos
olhos dos consumidores brasileiros.
62% 37%
das pessoas que deixaram de usar maquiagem porque a máscara
o fizeram porque não estão saindo de casa. tampa o rosto.
1º Base 1º Base
2º Máscara de cílios 2º Sombra
3º Lápis de olho e pó facial 3º Blush
Aqui, o destaque das maquiagens que se mostraram mais relevantes vai para os produtos de olho
(máscara de cílios e lápis de olho) e de preparação de pele (base e pó facial), o que pode ser
associado ao fato de que, por conta do rosto estar coberto a maior parte do tempo por máscaras, os
olhos e a pele que ficam aparentes se sobressaem.
Um dos principais motivos pelos quais as pessoas continuam usando maquiagens mesmo dentro de
casa mostra como, para parte do público, foi-se criando uma relação muito íntima com essa
categoria. 42% usam maquiagens porque gostam, mesmo quando não vão encontrar
ninguém. Em nosso estudo de Personal Care, vimos como a maquiagem têm sido uma aliada nesse
momento para sentirem-se bem com suas aparências em meio a tanto estresse e ansiedade.
Seguindo essa linha, a prioridade na hora de selecionar quais cosméticos entram em casa vai na linha
do que temos visto horizontalmente em outras categorias. As pessoas estão mais exigentes quando
o assunto é responsabilidade socioambiental e, aqui, a formulação dos produtos é parte importante
disso. Depois de qualidade (71%) e preço (63%), o que as pessoas mais valorizam na escolha dos
seus cosméticos é sua origem natural e uma lista de ingredientes livres de componentes prejudiciais
e polêmicos.
Origem natural
29%
Lista de ingredientes “limpa” (ex: sem parabenos, silicones, etc)
26%
Indicação de conhecidos
19%
Ser vegano
11%
Embalagem reciclável
9%
Indicação de famosos nas redes sociais
4%
Cortar o cabelo
Pintar o cabelo
24%
18%
33%
43%
Fazer as unhas
Fazer as sobrancelhas
30%
23%
36%
36%
27% dos das pessoas que deixaram de pintar o cabelo durante o isolamento não
pretendem voltar a fazê-lo com o retorno ao convívio social.
A marca Lolla
O que isso quer dizer? Que lançou, neste ano,
provavelmente veremos muito mais uma linha
especificamente
cabeças grisalhas circulando ao voltada para
nosso entorno quando voltarmos a cabelos brancos e
grisalhos. A modelo
frequentar áreas públicas. Esse escolhida para
movimento de libertação da velha representar o
lançamento nas
obrigação de manter os cabelos redes sociais é uma
tingidos para esconder os fios brancos mulher mais velha, o
que mostra a
mostra como brasileiras e brasileiros preocupação da
estão perdendo o medo de colocar a marca em ocupar
esse território de
autenticidade à frente de certos autenticidade dos
padrões estéticos. grisalhos e torná-lo
algo ‘cool’.
01/02/2016 01/02/2021
Google Trends
Existe uma relação, no mundo ocidental, entre o fato de que as mulheres passaram a adentrar e
conquistar o mercado de trabalho e o aumento exponencial de cirurgias plásticas de natureza estética
ou transtornos alimentares nesse gênero ao longo dos últimos anos. O conceito do mito da beleza,
elaborado pela autora estadunidense Naomi Wolf, explica esse fenômeno. “As qualidades que um
determinado período considera belas nas mulheres são apenas símbolos do comportamento feminino
que aquele período julga ser desejável. O mito da beleza de fato sempre determina o comportamento,
não a aparência.”, diz a autora.
Há quem questione se isso é fruto de uma fantasia coletiva ou se realmente a realidade é mais dura
com o sexo feminino. E, aqui, trouxemos alguns dados que podem orientar esse entendimento de uma
forma mais palpável.
Enquanto 76% dos homens disseram estar felizes com o que viam no
espelho, esse número caiu para 55% com as mulheres.
Perguntamos a elas o porquê de não estarem felizes com o que viam e trouxemos
algumas respostas a seguir.
62% 35%
das pessoas acreditam que a maioria das pessoas acreditam que a maioria
das mulheres que elas conhecem não dos homens que elas conhecem não
está satisfeita com o próprio corpo está satisfeito com o próprio corpo
Gordofobia
O recorte que trouxemos nesse estudo têm um olhar voltado para o universo feminino, mas essa é
apenas uma das facetas que estão no entorno do tema de beleza e padrões estéticos. Aqui,
compartilhamos alguns dados da nossa pesquisa de gordofobia, outro assunto extremamente
relevante nesse contexto.
57% não recebeu apoio de ninguém depois de ter sido alvo de gordofobia.
Apenas 19% das pessoas sempre lidou bem com o corpo e o peso
56% das pessoas gordas já fizeram dietas bem restritivas para perder peso.
41% das pessoas acreditam que a boa forma física trará sucesso nas relações sociais e amorosas
75% acha inspirador ver personagens gordos em novelas, filmes, comerciais, etc.
71% concordam que empresas de todos os ramos deveriam repensar o padrão de modelos e
atores/atrizes em seus anúncios
O estudo completo
você confere aqui.
Isso significa dizer que, se desejamos romper com os mitos e padrões de beleza que hoje nos aprisionam,
essa mudança deve partir dos mesmos espaços que ajudaram a perpetuar esse ciclo vicioso.
O quanto muitas marcas e mercados têm pautado seus produtos e comunicação na insegurança e
vulnerabilidade de mulheres - e, por que não, homens? E o quão diferentes todas essas coisas devem
ser para que resposta a essa pergunta seja: absolutamente nenhuma?
Convidamos 17 mulheres para refletirem, junto a nós, sobre esse questionamento. Por meio de
mais uma edição do Mind The Gap (evento exclusivo da MindMiners voltado para desmistificar,
co-criar e repensar certos temas que nos circundam tanto quanto pessoas quanto como empresas),
unimos forças para traçar novos caminhos e possibilidades quando falamos em autoimagem.
Desse encontro nasceu um mapa no qual não apenas marcas, mas, principalmente, pessoas podem
se inspirar para ousar viver um novo conceito de beleza.
Convidadas
Esse foi o grupo de mulheres dispostas a
levar o nível de discussão do tema de beleza
a outro patamar. Em uma manhã, dividiram
conosco vivências e somaram seus esforços
aos nossos para que pudéssemos traçar
novos caminhos quando o assunto é beleza: Caroline Kurzweil
Strategic Planning Coordinator
Natura
Emily Guarnieri
Head of Industry Strategy for Thamires Morais
Consumer Goods and Pharma Account Manager
Globo MindMiners
Raquel Pavani
Senior Market Research Manager Stephanie Hauff
Indústria farmacêutica Account Developer
MindMiners
Colaboradoras
Ao longo do evento, fomos inspiradas por algumas mulheres que nos ajudaram a ampliar o prisma que
reflete os mais variados conceitos de ‘beleza’. Cada uma delas, com sua visão e sensibilidade em
relação ao tema, trouxe diferentes elementos de inspiração para todas as participantes.
Pedagoga, pós graduada em Gestão de Pessoas pela Fundação Dom Cabral e certificada
em Personal e Executive Coach. Profissional com mais de 35 anos de experiência em
grandes empresas, na área de Recursos Humanos. Atua em projetos para 50+, que
estudam as ações e a relação intergeracional em ambientes profissionais e sociais
voltados para projetos de diversidade e educação para a longevidade nas empresas e em
projetos sobre o protagonismo feminino 50+. Também é mentora e consultora de Gestão
de Carreiras. Participa de alguns projetos como Rede Longevidade e Canal Longetalks.
Juntas, as convidadas criaram os pilares que sustentam esse mapa, o nosso manifesto
incompleto da beleza. Incompleto, porque sabemos que as possibilidades para
enriquecê-lo são enormes, e o convite para multiplicar seus pilares é constante.
Como os membros que sustentam o corpo - Tem coragem para fazer parte deste
novo, velho, gordo, magro, preto, branco - movimento?
esses são os pilares que, por hora, sustentam
o que entendemos e defendemos como Confie. É chegada a hora de abraçar sua
beleza: autenticidade.
E agora?
O fato de o mercado estar mudando rapidamente nos últimos anos mostra o quanto as pessoas estão,
elas mesmas, passando por processos contínuos de transformação. Buscando tomar as decisões de
maior impacto positivo para seus negócios e para a sociedade, empresas e marcas precisam estar
conectadas com seus públicos constantemente.
Na MindMiners, desenvolvemos metodologias validadas por especialistas que estão prontas para uso e
vão te ajudar a moldar seu negócio para o futuro. Com elas, é possível estar à frente e tomar decisões
com muito mais segurança. - assim, erros comuns do mercado passarão bem longe da sua marca.
Queremos te ajudar a compreender melhor esse cenário de mudança e elevar sua marca, trazendo
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consumidores para entender verdadeiramente seu painel de respondentes da MindMiners e a maior
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