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NOTA 17 - ESTOQUES
Apresentados pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido realizável, conforme
determina da NBC TG 16 (R2) do CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Os custos
dos estoques foram determinados pelo método de custo médio líquido dos impostos
recuperáveis. Valor líquido realizável corresponde ao preço de venda estimado dos
estoques disponíveis para venda, deduzidos dos custos e dos gastos estimados
necessários para se concretizar a venda. Em relação aos estoques de produtos agrícolas
a fixar, o entendimento da cooperativa difere da orientação da NBC TG 16 (R2), face aos
fatores seguintes: os associados entregaram a produção na cooperativa, não
comercializaram, como também não têm data pré-determinada para a sua comercialização.
Os associados entregam a produção a fixar nos armazéns da cooperativa, em média, 20%
a 30% do volume que a cooperativa recebe anualmente, o que não permite garantir que
haja benefício econômico futuro. Esse procedimento operacional e econômico está em
consonância com a Lei 5.764/1971, art. 82 e 83, não ensejando o reconhecimento de
obrigação presente, em função do exposto. Entende esta, que o estoque a fixar está
amparado pela NBT TG – ESTRUTURA CONCEITUAL, item 4.43.
NOTA 18 - IMOBILIZADO
A política de reconhecimento e mensuração de ativo imobilizado foi construída pela
cooperativa a partir das diretrizes da NBC TG 27 (R4) do CFC – Conselho Federal de
Contabilidade. O reconhecimento se deu pelo valor do custo de aquisição ou construção,
acrescido quando aplicável de juros durante o período de construção, deduzido da
depreciação acumulada. Foram considerados imobilizados os ativos tangíveis que são
mantidos para uso na produção, fornecimento de bens e de serviços, ou para fins
administrativos e que se espera que sejam utilizados durante mais do que um período. O
reconhecimento dos itens do imobilizado se deu quando existia probabilidade de benefício
econômico futuro para a cooperativa e o custo do item foi mensurado de maneira confiável
e ainda quando a cooperativa assumia substancialmente os riscos, os benefícios e o
controle de tais ativos, dentro da primazia da essência sobre a forma. Peças de reposição
industrial de uso interno foram classificadas como ativo imobilizado quando se esperava
usá-las por mais de um período. Da mesma forma, quando pudessem ser utilizados
somente em conexão com itens do ativo imobilizado, também foram contabilizados como
ativo imobilizado.
A depreciação foi calculada pelo método linear, com base na vida útil estimada de cada
bem e o valor residual. Foi considerado como valor residual o valor estimado que a
cooperativa obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda,
caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.
Para situações em que não se visualizava um mercado ativo, o valor residual, foi
considerado como sendo zero.
NOTA 20 - INTANGÍVEIS
Os intangíveis foram reconhecidos somente quando era provável que benefícios
econômicos futuros pudessem advir para cooperativa e o custo do intangível pudesse ser
mensurado com confiabilidade. Os ativos intangíveis gerados internamente para os quais
a cooperativa teve dificuldade para identificar a sua capacidade de gerar benefícios
econômicos futuros, ou que não foi possível determinar com confiabilidade o custo, tais
gastos, foram reconhecidos como dispêndio no resultado. O intangível é composto por
gastos com software dos sistemas operacionais, avaliados pelo custo de aquisição.
A amortização dos intangíveis foi realizada pela aplicação do método linear ou linha reta,
tendo como base o tempo previsto em contrato, sendo o valor residual considerado zero,
tendo em vista não se visualizar mercado ativo para os intangíveis reconhecidos pela
cooperativa. Já os intangíveis considerados com vida útil por tempo indeterminado, não
foram amortizados.
Ao final do período a administração fez uma análise sobre a recuperabilidade dos
intangíveis e considerou-os recuperáveis pelo valor líquido reconhecido, em conformidade
com a NBC TG 04 (R4).
NOTA 21 - DETERMINAÇÃO DO RESULTADO APURADO
O resultado do ato cooperativo, foi calculado por produto e atividade, conforme as
operações, em conformidade com a política presente na ITG 2004. Os ingressos e
dispêndios que puderam ser conhecidos na origem foram registrados na conta de
associado, os ingressos, dispêndios e custo que são comuns para associado e não
associado, foram separados na proporção das operações pelo índice de participação de
associado, apresentado na demonstração de sobras ou perdas. O resultado das operações
com não associados, foram registradas separadas, permitindo o cálculo para incidência de
tributos conforme determina a Lei nº 5.764/1971.
A política de aplicação dos recursos de caixa prioriza a alocação em títulos de liquidez imediata em instituições
financeiras de primeira linha, considerando o gerenciamento de risco, a proteção patrimonial e políticas de
controle interno quanto às autorizações para aplicação e resgate.
Pagamento antecipado a fornecedores de mercadorias para fornecimento aos associados e serviços, com
previsão de entrega para 2020.
SINDOP Operações Portuárias: tutela antecipada para que seja efetuado depósito, em Caderneta de
Poupança vinculada ao Juízo de primeiro grau, da diferença entre o valor das tarifas de custeio vigentes antes
da alteração determinada pela Portaria n.º 282/01 do Ministério dos Transportes, acrescida do aumento de
21,30%, determinado pelo artigo 2º da Resolução nº. 715/07 da ANTAQ - Agência Nacional de Transportes
Aquaviários.
Controladas
Coamo International A.V.V. 100,000% 772.116 718.805
Via Sollus Corretora de Seguros Ltda. 99,998% 1.810.545 1.076.165
Total Controladas 2.582.661 1.794.970
Outros
Propriedades para Investimento 3.539.123 2.230.784
Total Outros 3.539.123 2.230.784
Total Geral 15.369.108 13.180.377
A Coamo International A.V.V., encerrou o exercício de 2019 com um patrimônio líquido de US$ 191.558,79 e
em R$ 772.116,01, com capital social de US$ 10.000,00 e em R$ 40.307,00. Equivalência patrimonial de R$
53.310,58.
A Via Sollus Corretora de Seguros Ltda., encerrou o exercício de 2019 com um patrimônio líquido de R$
1.810.581,51, com capital social e reserva de lucros de R$ 550.000,00. O resultado apurado foi de R$
9.222.364,79 e equivalência patrimonial de R$ 9.222.180,35, sendo distribuído R$ 7.961.624,05.
NOTA 22.12 – IMOBILIZADO
2019 2018
DESCRIÇÃO CUSTO DE (-) DEPRECIAÇÃO
VALOR LÍQUIDO VALOR LÍQUIDO
AQUISIÇÃO E EXAUSTÃO
Terrenos 254.222.441 - 254.222.441 218.746.065
Construções civis 1.250.113.980 (376.128.587) 873.985.393 823.664.393
Máquinas e equipamentos 1.338.124.748 (711.412.990) 626.711.758 660.072.745
Equip. processamento de dados 35.869.703 (25.507.113) 10.362.590 9.823.088
Veículos leves 24.703.220 (4.815.683) 19.887.537 19.010.688
Veículos pesados 283.270.622 (62.834.199) 220.436.423 125.089.326
Cessão de uso do terminal portuário 3.902.134 (3.266.408) 635.726 801.188
Reflorestamentos 42.100.789 (10.024.390) 32.076.399 27.678.670
Tanques de armazenamentos 11.249.417 (7.220.198) 4.029.219 4.195.659
Imobilizações em andamento 952.045.582 - 952.045.582 614.180.812
Pavimentações 86.331.900 (39.872.513) 46.459.387 44.994.311
Máquinas e implementos agrícolas 65.538.733 (45.623.770) 19.914.963 13.840.895
Móveis e utensílios 22.217.371 (11.970.020) 10.247.351 9.940.565
Adiant. forn. p/ aquis. ativo imobilizado 18.147.760 - 18.147.760 76.262.501
Outras imobilizações 3.193.737 (1.864.042) 1.329.695 1.239.005
Total 4.391.032.137 (1.300.539.913) 3.090.492.224 2.649.539.911
INCREMENTOS DO EXERCÍCIO
Descrição 2019 2018
Imobilizado operacional 274.178.523 431.486.821
Obras em andamento 282.719.434 227.867.904
Reflorestamento 5.718.843 3.922.183
Total 562.616.800 663.276.908
Os financiamentos foram contratados com taxas que variam de 5,0% a 9,57% ao ano e são garantidos por:
hipoteca, penhor mercantil, aval dos diretores e caução de notas promissórias rurais emitidas pelos
associados, conforme o tipo da operação.