Você está na página 1de 15

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

ENCERRADAS OU LEVANTADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018


(Valores expressos em R$ 1,00)

NOTA 01 - CONTEXTO OPERACIONAL


Coamo Agroindustrial Cooperativa, com sede em Campo Mourão, Estado do Paraná, áreas
de ação no Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás
e Minas Gerais. É uma sociedade de pessoas, que objetiva promover o estímulo, o
desenvolvimento progressivo, a defesa das atividades sociais e econômicas de natureza
comum. Recebe, beneficia, padroniza e industrializa a produção dos associados, produz
sementes, comercializa as commodities agrícolas, industriais e alimentos Coamo. Fornece
insumos agrícolas necessários à atividade dos associados, realiza pesquisas e
treinamentos que visem o aprimoramento tecnológico das atividades, bem como
assistência técnica agronômica, veterinária, educacional e social, obtém recursos
financeiros necessários para fazer face ao custeio agrícola, pecuário e de investimentos,
para seus associados e/ou à própria Cooperativa, com recursos originários do crédito rural,
de fundos constitucionais, de programas específicos e outros, liberados por agentes
financeiros e/ou de desenvolvimento, inclusive captados no exterior, bem como realizar
operações no mercado de derivativos com o objetivo de proteger as atividades
operacionais, na medida em que for possível e que o interesse social o aconselhar.
É controladora da Coamo International A.V.V. e da Via Sollus Corretora de Seguros Ltda.

NOTA 02 - POLÍTICAS CONTÁBEIS E BASES DE PREPARAÇÃO


Escolha e mudanças em políticas contábeis.
A seleção e aplicação de políticas contábeis foi realizada levando-se em conta as
exigências previstas na NBC TG 23 (R2) editada pelo CFC – Conselho Federal de
Contabilidade. Foram considerados os fenômenos materializados em fatos contábeis,
conforme a seguir demonstrado:
a) Para os fenômenos econômicos-contábeis relevantes, para os quais existia norma,
interpretação ou comunicado técnico específico, foi aplicado o contido nestas
legislações.

b) Para os fenômenos econômicos-contábeis relevantes, para os quais não existia


norma, interpretação ou comunicado técnico específico, a administração da
cooperativa exerceu julgamento e desenvolveu uma política que pudesse tornar a
informação contábil útil à tomada de decisão econômica por parte dos usuários. Que
as demonstrações contábeis pudessem representar adequadamente a posição
patrimonial e financeira, do desempenho e os fluxos de caixa, e que estas
demonstrassem a essência econômica das transações, tudo em conformidade com
os itens 7 a 10 da NBC TG 23 (R2), e nos conceitos e características qualitativas da
informação contábil, conforme previsto na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL
editada pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade, conforme a seguir:
b.1 Foram consideradas relevantes as informações capazes de fazer diferença
nas decisões por parte dos usuários das demonstrações contábeis. Neste sentido
foram considerados seus valores preditivos e confirmativos, isoladamente ou em
conjunto.
b.2 Foram considerados como representados de maneira fidedignas as
informações contábeis que apresentavam fenômeno de maneira completa,
neutra e livre de erro e ainda retratando essencialmente a realidade econômica
dos fatos contábeis.
A cooperativa, preocupada em apresentar aos usuários, informações contábeis úteis à
tomada de decisão, conduziu sua política contábil atenta a comparabilidade, verificabilidade
e tempestividade. Neste sentido teve como limitadores de ação o custo efetivo para tornar
tais melhorias disponíveis. Para transações relevantes e semelhantes dentro de uma
mesma categoria foram aplicadas as mesmas políticas, tanto para o exercício atual, quanto
para o exercício comparativo, visando melhorar a comparabilidade das informações.
Eventuais mudanças em políticas contábeis somente foram realizadas por exigência de
norma, interpretação ou comunicado técnico, ou, para tornar a informação mais confiável e
mais relevante nas demonstrações contábeis.
Reconhecimento de ativos
O recurso controlado pela cooperativa como resultado de eventos passados, e, do qual se
esperava que fluíssem futuros benefícios econômicos para a cooperativa foi considerado
como ativo. Tais ativos foram reconhecidos à medida que existia probabilidade de benefício
econômico futuro e que seu custo ou valor pudesse ser medido em bases confiáveis.
Mensuração dos ativos
Os ativos foram mensurados através do custo histórico, custo histórico amortizado, valor
justo e equivalência patrimonial. Onde, o custo histórico representa a quantidade de caixa
ou equivalentes de caixa ou o valor justo do ativo dado para adquirir o ativo quando de sua
aquisição.
Ativo circulante e não circulante
Foram considerados como ativo circulante todos os ativos, para os quais se esperava
realizar, vender ou consumir durante o ciclo operacional normal da cooperativa; ativos
mantidos essencialmente com a finalidade de negociação; se esperava realizar o ativo no
período de até doze meses após a data das Demonstrações Contábeis; e caixa ou
equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo foi
considerada como restrita durante pelo menos doze meses após a data das demonstrações
contábeis. Todos os demais ativos foram classificados como não circulantes.
Reconhecimento de passivos
Foram reconhecidos como passivos as obrigações presentes da cooperativa, derivadas de
eventos passados, cuja liquidação se esperava que resultasse na saída de recursos da
cooperativa.
O reconhecimento dos passivos foi realizado à medida que existia probabilidade de redução
de benefício econômico futuro e que o valor ou custo pudesse ser estimado de maneira
confiável.
Mensuração de passivos
Os passivos financeiros relevantes exigíveis a curto prazo foram mensurados pelo valor
total da obrigação. Já os de longo prazo foram mensurados pelo valor total da obrigação
ajustados a valores presente.
Os demais passivos foram mensurados pela melhor estimativa de valor de liquidação na
data de encerramento das demonstrações contábeis.
Passivo circulante e não circulante
Foram classificados como passivo circulante aqueles que a cooperativa esperava liquidar
durante o ciclo operacional normal; os passivos mantidos essencialmente para a finalidade
de negociação; o passivo era exigível no período de até doze meses após a data das
demonstrações contábeis; ou a cooperativa não tinha o direito incondicional de diferir a
liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data de divulgação. Todos
os demais passivos foram classificados como não circulantes.
Patrimônio líquido
O valor do capital social está formado pelas quotas-partes dos associados, que está
registrado no Patrimônio Líquido da cooperativa, exceto os valores a restituir aos
associados, aqueles que pediram para deixar de ser sócios, foram demitidos, eliminados
ou excluídos. Estes valores foram transferidos para contas passivas até a respectiva
restituição aos associados, tudo em conformidade com disposto no § 4º do Art. 24 da Lei
n. º 5.764/1971 e dos itens 20 e 21 da ITG 2004.
Continuidade
As demonstrações contábeis foram elaboradas tendo como premissa que a cooperativa
está em atividade, e assim irá manter-se por um futuro previsível, com o firme propósito de
continuar suas atividades e que não se visualizou qualquer probabilidade de
descontinuidade. Ainda para o lapso de doze meses, da data das demonstrações contábeis,
não ficou caracterizada, por qualquer forma, inclusive por vontade da administração, a
redução drástica na escala de suas operações.
Reconhecimento de ingressos e receitas
O processo de reconhecimento do ingresso/receita, decorrente de ato cooperado ou não,
relativo a operação da cooperativa, se deu com base na NBC TG 47 emitida pelo CFC –
Conselho Federal de Contabilidade, levando-se em consideração a identificação de cada
operação, as obrigações de desempenho da cooperativa junto a cada contrato formalizado
ou não, aonde a receita somente foi reconhecida à medida que as obrigações de
desempenho foram sendo cumpridas.
Os ingressos/receitas de vendas e serviços somente foram reconhecidos quando foi
possível estimar de forma confiável e ainda de acordo com o estágio de execução do
referido serviço, através do método da percentagem completada, e quando todas as
seguintes condições foram consideradas satisfeitas: o valor do ingresso/receita pode ser
mensurado de forma confiável; era provável que os benefícios econômicos associados com
a transação fluíssem para a cooperativa; o estágio de execução da transação ao final do
período de referência pode ser mensurado de forma confiável; os custos incorridos para a
transação e os custos para completar a transação puderam ser mensurados de forma
confiável, tudo em conformidade com o que determina a NBC TG ESTRUTURA
CONCEITUAL, item nº 4.47 que assim determina: “a receita deve ser reconhecida na
demonstração do resultado quando resultar em aumento nos benefícios econômicos
futuros relacionado com aumento de ativo ou com a diminuição de passivo, e puder ser
mensurado com confiabilidade.”
Os ingressos/receitas decorrentes de aplicações financeiras, foram reconhecidos através
do regime de competência sempre que era provável que benefícios econômicos associados
com a transação fluíssem à cooperativa e o valor da receita pudesse ser mensurado de
forma confiável. Os juros foram reconhecidos através da aplicação do método da taxa
efetiva de juros.
As operações que foram realizadas para recebimento a longo prazo, cujo suporte de
financiamento tenha sido da cooperativa, as receitas decorrentes do ato financeiro foram
reconhecidas como receitas financeiras através do método da taxa efetiva de juros.
Os ingressos/receitas de vendas e serviços, foram reconhecidos pelo valor justo recebido
ou a receber através do regime de competência. Na definição do valor justo foi levado em
consideração o valor de qualquer desconto comercial e os descontos e abatimentos por
volume concedidos pela cooperativa.
Reconhecimento de Dispêndios e Despesas
Os dispêndios/despesas foram reconhecidos no resultado à medida da sua realização
através do regime de competência. Foram reconhecidas simultaneamente com as receitas
quando com estas tinham vínculo, em conformidade com o previsto na ITG 2000 (R1)
emitida pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade.
Modelo Contábil e Declaração de Conformidade
O modelo contábil adotado pela cooperativa é o previsto na ITG 2004, emitida pelo CFC –
Conselho Federal de Contabilidade, que regula a contabilidade de entidades cooperativas.
Subsidiariamente, com base no item nº 2 da ITG 2004, a cooperativa aplicou as normas
completas de contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, uma vez que,
segundo o conceito estabelecido através do Art. 3º, Parágrafo único, Lei nº 11.638/2007, é
considerada cooperativa de grande porte. A cooperativa declara que está em conformidade
com as normas brasileiras de contabilidade editadas pelo CFC – Conselho Federal de
Contabilidade, convergidas as normas internacionais, International Financial Reporting
Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

NOTA 03 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS


As demonstrações contábeis foram elaboradas e apresentadas conforme as políticas
contábeis adotadas no Brasil, pelas normas, interpretações e comunicados técnicos
emitidos pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em especial pela NBC TG 26 (R5),
em conformidade com a Lei nº 6.404/1976, e alterações contidas nas Leis nº 11.638/2007
e nº 11.941/2009.
As estruturas das demonstrações contábeis estão alinhadas ao previsto na NBC TG 26
(R5), conforme determina o item 25 da ITG 2004, ambas legislações, emitidas pelo CFC -
Conselho Federal de Contabilidade, valendo-se do contido no item nº 10 da NBC TG 26
(R5) que permite que a entidade possa usar outros títulos nas demonstrações em vez
daqueles usados na referida norma, desde que não contrarie a legislação societária
brasileira vigente.
A cooperativa elaborou o seguinte conjunto de Demonstrações Contábeis, conforme
previsto no item nº 10 da NBC TG 26 (R5): Balanço Patrimonial – BP; Demonstração de
Sobras ou Perdas – DSP; Demonstração de Sobras ou Perdas Abrangentes – DSP a que
foi apresentada em coluna específica dentro da Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido, conforme faculta o item nº 10 da NBC TG 26 (R5); Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido – DMPL; Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC; e
Demonstração do Valor Adicionado – DVA. Em todas as demonstrações foram
apresentados os saldos do final do exercício, bem como do final do exercício anterior para
fins de comparabilidade.
A não consolidação das demonstrações contábeis para investimentos em que a cooperativa
era controladora, se deu dentro dos requisitos exigidos pela NBC TG 36 (R3), item 31 –
emitida pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade.

NOTA 04 - MOEDA FUNCIONAL E DE APRESENTAÇÃO


As demonstrações contábeis foram apresentadas em Real (R$), sendo esta a moeda
funcional e de apresentação da cooperativa nas demonstrações contábeis. A definição
desta moeda se deu através dos critérios previstos nos itens 9 a 14 da NBC TG 02 (R3)
emitida pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade.
As transações em moedas estrangeiras foram inicialmente registradas à taxa de câmbio
em vigor na data da transação e ajustadas a taxa vigente no encerramento do exercício.
Os ganhos e as perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos em moeda
estrangeira para a moeda funcional foram reconhecidos na demonstração de sobras ou
perdas, ou, dentro do patrimônio líquido quando se tratava de resultados abrangentes, em
especial as qualificadas como Hedge Accounting de fluxo de caixa, em conformidade com
a NBC TG 48 emitida pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade.

NOTA 05 - REGIME TRIBUTÁRIO


Conforme previsto no Art. 193 do Decreto nº 9.580/2018, as sociedades cooperativas que
obedecerem ao disposto na legislação específica não terão incidência do imposto sobre
suas atividades econômicas, de proveito comum decorrente de ato cooperativo. Já para
resultado decorrente de ato não cooperativo, operações e atividades estranhas à sua
finalidade serviram de base de cálculo para recolhimento de tributos, com base no Lucro
Real.

NOTA 06 - DOS FUNDOS E RESERVAS


Os fundos, conforme previstos no Art. 28 da Lei nº 5.764/1971, e Art. 60 a 64 do Estatuto
Social, alterado para reserva pela ITG 2004, item 5, emitida pelo Conselho Federal de
Contabilidade, reservas: legal, de assistência técnica educacional e social, de
desenvolvimento, de manutenção do capital de giro próprio. A reserva para cobertura de
riscos e auto seguro foi aprovada na 27ª A.G.E. em 10/08/1984, com a finalidade de
suportar eventuais riscos com incêndio e vendaval para armazéns, produtos estocados,
móveis e utensílios e estoque de materiais e reduzir dispêndios com prêmios de seguros.
A reserva de incentivos fiscais constituída, refere-se ao crédito de ICMS do Estado do Mato
Grosso do Sul e ISSQN do município de Dourados daquele estado, na instalação de uma
indústria de óleo e refinaria.
NOTA 07 - ANÁLISE DE RECUPERABILIDADE
Ao final do período, a cooperativa, fez a análise de recuperabilidade dos ativos que se
encontravam mensurados pelo custo ou custo amortizado, aplicando as normas específicas
exigidas para cada tipo de ativo. Os ativos, para os quais, não existia exigência de
recuperabilidade em norma específica, foi aplicada a determinação da norma genérica,
NBC TG 01(R4) – emitida pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade, para certificar-
se de que nenhum ativo pudesse estar mensurado acima do valor justo. Após toda a
análise, a administração da cooperativa, concluiu que todos os ativos estavam
apresentados no Balanço Patrimonial por valor recuperável através da Venda ou do Uso,
fato este que dispensou a concretude de laudos de avaliação de ativos individualmente, ou,
em unidades geradoras de caixa.

NOTA 08 - AJUSTE A VALOR PRESENTE


Seguindo o que preceitua a NBC TG 12 e demais legislações contábeis esparsas, foram
realizados os ajustes a valor presente das operações de longo prazo, e, as de curto prazo
quando consideradas relevantes. O ajuste a valor presente foi realizado com base em taxas
de descontos que refletiam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro
no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais. (NBC TG
12, item 21). A contabilização se deu através de subconta redutora do ativo ou passivo,
propiciando assim a melhor visualização. Os juros foram sendo transferidos para o
resultado, ou para o custo de ativos, pelo regime de competência como ingressos/receitas
ou dispêndios/despesas financeiras, ou, foram agregadas aos valores dos ativos,
especialmente para ativos qualificáveis ou elegíveis, através da aplicação da taxa efetiva
de juros.

NOTA 09 - SUBVENÇÕES E ASSISTÊNCIAS GOVERNAMENTAIS


As subvenções ou assistências governamentais foram reconhecidas quando existia
razoável segurança de que a cooperativa tinha todas as condições estabelecidas e
relacionadas à subvenção e que ela teria probabilidade de gerar benefícios econômicos
futuros.
Tais subvenções foram reconhecidas quando existia segurança de que a cooperativa tinha
condições de cumprir todos os compromissos assumidos.
Antes de tais garantias as contrapartidas foram registradas como passivos em
conformidade com a NBC TG 07 (R2) do CFC – Conselho Federal de Contabilidade.

NOTA 10 - COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS


As combinações de negócios foram tratadas conforme determina a norma NBC TG 15 (R4)
do CFC – Conselho Federal de Contabilidade, sendo que a política de reconhecimento de
ativos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos foi pautada sobre as definições,
de ativo e de passivo, dispostas na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. Assim, eventuais
ativos ou passivos que não se qualificaram conceitualmente dentro da norma citada, não
foram reconhecidos dentro da combinação de negócios. Os ativos e passivos reconhecidos
em combinação de negócios foram mensurados a valor justo na data de aquisição.

NOTA 11 - ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA E OPERAÇÃO


DESCONTINUADA
Os ativos não circulantes, em especial, o classificado contabilmente como imobilizado,
foram reclassificados para ativo circulante e ativo não circulante mantido para venda em
operação descontinuada a partir do momento em que a cooperativa deixou de utilizá-los
como imobilizado e colocou-os a venda de maneira livre e disponível para venda dentro de
condições esperadas de venda no mercado, dentro da política estabelecida pela NBC TG
31 (R4) do CFC – Conselho Federal de Contabilidade.
Os ativos classificados como mantidos para venda em operação descontinuada, foram
mensurados pelo custo amortizado sem a aplicação da taxa de depreciação enquanto se
mantiveram nesta classificação. A cooperativa certificou-se para que o valor contábil não
fosse maior que o valor justo de venda líquido, esperado em uma transação não forçada,
deduzida da sua respectiva despesa de venda. Tal procedimento foi realizado
especialmente para garantir a recuperabilidade de tais valores, em consonância com a NBC
TG 01 (R4) do CFC – Conselho Federal de Contabilidade.
Para os ativos recebidos em dação em pagamento foram aplicadas as mesmas políticas
descritas anteriormente.

NOTA 12 - EVENTO SUBSEQUENTE


A cooperativa realizou uma análise em todos os eventos subsequentes, favoráveis e
desfavoráveis, relevantes que pudessem influenciar significativamente o seu desempenho,
com uma atenção especial no quesito da continuidade. Após esta análise se constatou que
nenhum evento importante e impactante foi constatado.
Assim nenhum ajuste de saldo se fez necessário e nenhum fato importante para divulgação
foi identificado em decorrência de eventos subsequentes.

NOTA 13 - CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS


Ativos qualificáveis ou elegíveis
Os ativos imobilizados que foram financiados, foram denominados ativos qualificáveis. Os
encargos financeiros, incorridos durante o período da construção de tais ativos, foram
considerados como custo dos ativos imobilizados. As taxas de capitalização aplicadas
foram as dos respectivos contratos, conforme faculta da NBC TG 12 do CFC – Conselho
Federal de Contabilidade. Já o processo de capitalização dos juros foi realizado pela
observância da NBC TG 20 (R2) do CFC – Conselho Federal de Contabilidade, e estão a
seguir representados:
DESCRIÇÃO 2019 2018
Ampliação da capacidade industrial 478.347 867.335
Unidades industriais 29.995.721 11.876.417
Unidades operacionais - 6.905.531
Melhorias na capacidade de recebimento e armazenagem nas unidades 6.119.033 6.785.226
Total 36.593.101 26.434.509

NOTA 14 - HEDGE DE FLUXO DE CAIXA DAS EXPORTAÇÕES


A Cooperativa adquiriu seus estoques em moeda nacional e exportou parte deles em dólar.
Para se proteger da potencial exposição ao dólar, financiou suas compras de estoques com
empréstimos em dólares, ou, protegeu através de trava de câmbio. A venda ao mercado
externo tem prazo de entrega determinado, no montante e quantidade de moeda suficiente
e igual ao compromisso assumido. A variação cambial de transação liquidada, foi
reconhecida no resultado, conforme NBC TG 48 do CFC – Conselho Federal de
Contabilidade.
NOTA 15 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS
As aplicações financeiras foram atualizadas pelas taxas pactuadas nos respectivos
contratos, calculadas e apropriadas pro rata dia. Os créditos a receber foram apresentados
líquidos do ajuste a valor presente, conforme determina a NBC TG 12 do CFC – Conselho
Federal de Contabilidade, calculado sobre as parcelas dos fornecimentos a prazo, com
base nas taxas de juros de mercado. A prática contábil adotada para os instrumentos
financeiros foi pautada no que determinam as normas emitidas pelo CFC - Conselho
Federal de Contabilidade: NBC TG 39 (R5), NBC TG 40 (R3) e NBC TG 48. Para os
instrumentos financeiros básicos foi adotado o método do custo amortizado. O
reconhecimento inicial dos instrumentos financeiros, ativos e passivos, foi efetivamente
realizado quando a cooperativa se tornou parte das disposições contratuais de um
instrumento financeiro. A mensuração inicial de ativos e passivos financeiros se deu através
do custo da operação, incluindo os custos de transação, com exceção dos instrumentos
financeiros avaliados a valor justo por meio do resultado. Sempre que o instrumento
financeiro se caracterizava como operação de financiamento, os ativos e passivos foram
ajustados a valor presente com base nos pagamentos futuros.

NOTA 16 - PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVO CONTINGENTES


As provisões quando envolviam incertezas foram constituídas dentro da melhor estimativa,
fortemente alicerçadas sobre opiniões de especialistas. Quando ligadas à área jurídica, as
mesmas refletem a opinião dos assessores jurídicos e advogados responsáveis por tais
demandas, sempre levando em conta o recomendado pelas Características Qualitativas,
visando a melhor representação patrimonial e financeira.
A opinião dos advogados encontra-se baseada no critério da similaridade com processos
anteriores, a complexidade e o próprio posicionamento dos Tribunais.
Desta forma, a administração da cooperativa considera que as provisões são suficientes e
refletem a melhor posição patrimonial nas respectivas datas das demonstrações contábeis.
As provisões foram constituídas quando a cooperativa tinha uma obrigação na data das
demonstrações contábeis resultado de eventos passados, da qual era provável a exigência
de benefício econômico para liquidação e o valor da obrigação pudesse ser estimado em
base confiável.

NOTA 17 - ESTOQUES
Apresentados pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido realizável, conforme
determina da NBC TG 16 (R2) do CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Os custos
dos estoques foram determinados pelo método de custo médio líquido dos impostos
recuperáveis. Valor líquido realizável corresponde ao preço de venda estimado dos
estoques disponíveis para venda, deduzidos dos custos e dos gastos estimados
necessários para se concretizar a venda. Em relação aos estoques de produtos agrícolas
a fixar, o entendimento da cooperativa difere da orientação da NBC TG 16 (R2), face aos
fatores seguintes: os associados entregaram a produção na cooperativa, não
comercializaram, como também não têm data pré-determinada para a sua comercialização.
Os associados entregam a produção a fixar nos armazéns da cooperativa, em média, 20%
a 30% do volume que a cooperativa recebe anualmente, o que não permite garantir que
haja benefício econômico futuro. Esse procedimento operacional e econômico está em
consonância com a Lei 5.764/1971, art. 82 e 83, não ensejando o reconhecimento de
obrigação presente, em função do exposto. Entende esta, que o estoque a fixar está
amparado pela NBT TG – ESTRUTURA CONCEITUAL, item 4.43.
NOTA 18 - IMOBILIZADO
A política de reconhecimento e mensuração de ativo imobilizado foi construída pela
cooperativa a partir das diretrizes da NBC TG 27 (R4) do CFC – Conselho Federal de
Contabilidade. O reconhecimento se deu pelo valor do custo de aquisição ou construção,
acrescido quando aplicável de juros durante o período de construção, deduzido da
depreciação acumulada. Foram considerados imobilizados os ativos tangíveis que são
mantidos para uso na produção, fornecimento de bens e de serviços, ou para fins
administrativos e que se espera que sejam utilizados durante mais do que um período. O
reconhecimento dos itens do imobilizado se deu quando existia probabilidade de benefício
econômico futuro para a cooperativa e o custo do item foi mensurado de maneira confiável
e ainda quando a cooperativa assumia substancialmente os riscos, os benefícios e o
controle de tais ativos, dentro da primazia da essência sobre a forma. Peças de reposição
industrial de uso interno foram classificadas como ativo imobilizado quando se esperava
usá-las por mais de um período. Da mesma forma, quando pudessem ser utilizados
somente em conexão com itens do ativo imobilizado, também foram contabilizados como
ativo imobilizado.
A depreciação foi calculada pelo método linear, com base na vida útil estimada de cada
bem e o valor residual. Foi considerado como valor residual o valor estimado que a
cooperativa obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda,
caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.
Para situações em que não se visualizava um mercado ativo, o valor residual, foi
considerado como sendo zero.

NOTA 19 - ATIVOS BIOLÓGICOS


Os reflorestamentos foram exauridos em percentuais que representam as efetivas
explorações no exercício e foram avaliados ao custo, visto serem de utilização como fonte
de energia material de consumo interno.

NOTA 20 - INTANGÍVEIS
Os intangíveis foram reconhecidos somente quando era provável que benefícios
econômicos futuros pudessem advir para cooperativa e o custo do intangível pudesse ser
mensurado com confiabilidade. Os ativos intangíveis gerados internamente para os quais
a cooperativa teve dificuldade para identificar a sua capacidade de gerar benefícios
econômicos futuros, ou que não foi possível determinar com confiabilidade o custo, tais
gastos, foram reconhecidos como dispêndio no resultado. O intangível é composto por
gastos com software dos sistemas operacionais, avaliados pelo custo de aquisição.
A amortização dos intangíveis foi realizada pela aplicação do método linear ou linha reta,
tendo como base o tempo previsto em contrato, sendo o valor residual considerado zero,
tendo em vista não se visualizar mercado ativo para os intangíveis reconhecidos pela
cooperativa. Já os intangíveis considerados com vida útil por tempo indeterminado, não
foram amortizados.
Ao final do período a administração fez uma análise sobre a recuperabilidade dos
intangíveis e considerou-os recuperáveis pelo valor líquido reconhecido, em conformidade
com a NBC TG 04 (R4).
NOTA 21 - DETERMINAÇÃO DO RESULTADO APURADO
O resultado do ato cooperativo, foi calculado por produto e atividade, conforme as
operações, em conformidade com a política presente na ITG 2004. Os ingressos e
dispêndios que puderam ser conhecidos na origem foram registrados na conta de
associado, os ingressos, dispêndios e custo que são comuns para associado e não
associado, foram separados na proporção das operações pelo índice de participação de
associado, apresentado na demonstração de sobras ou perdas. O resultado das operações
com não associados, foram registradas separadas, permitindo o cálculo para incidência de
tributos conforme determina a Lei nº 5.764/1971.

NOTA 22 - BALANÇO PATRIMONIAL

NOTA 22.1 – APLICAÇÕES FINANCEIRAS


2019 2018
DESCRIÇÃO
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL

Aplicações de liquidez imediata


Títulos com opção de recompra 1.511.938.295 - 1.511.938.295 594.366.951
Fundos de curto prazo 200.906.369 - 200.906.369 457.407.285
Letra arrendamento mercantil - - - 123.319.990
Total 1.712.844.664 - 1.712.844.664 1.175.094.226

Aplicações financeiras com resgate pré-definido


Letra financeira - - - 117.792.030
Fundos de Longo Prazo - 5.197.634 5.197.634 4.153.272
Títulos públicos (LFT) - - - 636.653
Prêmio de trava cambial 903.035 - 903.035 8.679.503
Total 903.035 5.197.634 6.100.669 131.261.458

A política de aplicação dos recursos de caixa prioriza a alocação em títulos de liquidez imediata em instituições
financeiras de primeira linha, considerando o gerenciamento de risco, a proteção patrimonial e políticas de
controle interno quanto às autorizações para aplicação e resgate.

NOTA 22.2 – ADIANTAMENTO A FORNECEDORES


DESCRIÇÃO 2019 2018
Fertilizantes 231.558.256 109.119.732
Produtos Industrializados 7.918.047 -
Sementes 89.579.654 68.865.370
Serviços 835.679 559.396
Total 329.891.636 178.544.498

Pagamento antecipado a fornecedores de mercadorias para fornecimento aos associados e serviços, com
previsão de entrega para 2020.

NOTA 22.3 – CRÉDITOS COM ASSOCIADOS


2019 2018
DESCRIÇÃO
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL
Bens de fornecimento 1.185.569.491 154.586.658 1.340.156.149 1.124.194.891
Vendas antecipadas 2.285.022 1.535.383 3.820.405 5.370.961
Empréstimos financeiros repassados - 1.299.740 1.299.740 1.684.614
Serviços 2.170.723 21.600 2.192.323 1.864.915
Adiantamentos 534.734 216.008 750.742 1.052.840
Programa Regularização Tributária Rural - PRR 18.879.031 185.485.037 204.364.068 214.908.459
(-) Perda estimada p/ crédito de liquidação duvidosa - 42.658.616 42.658.616 34.912.040
Total 1.209.439.001 300.485.810 1.509.924.811 1.314.164.640
NOTA 22.4 – CRÉDITOS COM NÃO ASSOCIADOS
2019 2018
DESCRIÇÃO
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL

Bens de fornecimento 2.521.717 1.251.640 3.773.357 7.326.369


Vendas antecipadas 274.087 51.300 325.387 108.300
Serviços e outros 71.029 2.999 74.028 53.800
Programa Regularização Tributária Rural - PRR 393.569 7.019.580 7.413.149 7.929.693
(-) Perda estimada p/ crédito de liquidação duvidosa - 1.136.266 1.136.266 2.408.539
Total 3.260.402 7.189.253 10.449.655 13.009.623

NOTA 22.5 – CLIENTES


2019 2018
DESCRIÇÃO
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL

Mercado interno 309.092.630 19.848.108 328.940.738 176.831.231


Mercado externo / controlada 449.394.983 - 449.394.983 582.901.471
(-) Perda estimada p/ crédito de liquidação duvidosa - 19.848.108 19.848.108 26.495.097
Total 758.487.613 - 758.487.613 733.237.605

NOTA 22.6 – TRIBUTOS A RECUPERAR


2019 2018
DESCRIÇÃO
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL

Saldo negativo CSLL 10.577.332 - 10.577.332 10.074.840


Saldo negativo IRPJ 211.638.085 - 211.638.085 208.061.101
Imposto de renda retido na fonte 8.282.332 - 8.282.332 841.974
PIS e COFINS 76.549.500 - 76.549.500 110.448.242
ICMS em conta gráfica 36.117.775 - 36.117.775 93.951.795
ICMS de ativo imobilizado - 61.988.596 61.988.596 45.344.776
ICMS aguardando homologação - - - -
Programa Regularização Tributária Rural - PRR - - - -
Outros tributos 759.563 279.411 1.038.974 416.137
Total 343.924.587 62.268.007 406.192.594 469.138.865

NOTA 22.7 – ESTOQUES DE PRODUTOS AGRÍCOLAS


2019 2018
ATO COOPERATIVO TOTAL TOTAL
DESCRIÇÃO ATO NÃO
(-) ESTOQUE A
ESTOQUE TOTAL COOPERATIVO
FIXAR
Soja 335.940.712 335.553.795 386.917 17.236.409 17.623.326 25.330.459
Trigo 195.875.180 19.552.476 176.322.704 6.017.980 182.340.684 157.404.327
Milho 224.420.107 130.745.112 93.674.995 5.213.614 98.888.609 174.787.957
Aveia 130.706 31.973 98.733 - 98.733 102.651
Algodão 490.502 - 490.502 4.331.107 4.821.609 5.085.249
Café 895.634 164.373 731.261 4.742.070 5.473.331 3.807.501
Total 757.752.841 486.047.729 271.705.112 37.541.180 309.246.292 366.518.144

NOTA 22.8 – ESTOQUES DE BENS DE FORNECIMENTO


DESCRIÇÃO 2019 2018
Fertilizantes 241.630.606 247.357.607
Defensivos agrícolas 744.512.456 605.506.980
Corretivos 32.359.233 18.821.942
Máquinas e implementos agrícolas 21.824.571 21.232.332
Peças e acessórios 68.817.145 56.984.208
Óleos e lubrificantes 20.396.482 14.917.294
Produtos veterinários e rações 51.623.169 59.543.172
Pneus, acessórios e baterias 20.167.075 27.220.073
Sementes 117.132.839 116.275.970
Outros bens de fornecimento 1.652.435 3.108.745
Total 1.320.116.011 1.170.968.323
NOTA 22.9 – ESTOQUES DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS, MATÉRIAS PRIMA E
MATERIAIS SECUNDÁRIOS
DESCRIÇÃO 2019 2018
Farelo de soja 61.976.279 136.327.857
Óleo de soja bruto degomado 42.041.886 24.979.859
Óleo de soja refinado 8.863.924 2.892.681
Gordura vegetal hidrogenada 4.313.879 3.196.388
Margarina 3.911.943 3.570.681
Fio de algodão 1.694.414 7.936.064
Farinha de trigo 5.204.221 4.121.857
Café torrado e moído 1.780.108 1.475.592
Sementes Coamo 502.448 4.461.835
Materiais secundários e embalagens 119.249.482 92.046.241
Matérias-primas 44.640.720 36.157.421
Outros 175.801 811.561
Total 294.355.105 317.978.037

NOTA 22.10 – DEPÓSITOS JUDICIAIS


DESCRIÇÃO 2019 2018
FUNRURAL - 16.782.416
INSS - 116.659
ISSQN 1.349.042 1.301.353
SINDOP Operações Portuárias 9.263.735 7.953.583
Recursais trabalhistas 397.618 1.018.097
Outros 95.440 2.500
Total 11.105.835 27.174.608

SINDOP Operações Portuárias: tutela antecipada para que seja efetuado depósito, em Caderneta de
Poupança vinculada ao Juízo de primeiro grau, da diferença entre o valor das tarifas de custeio vigentes antes
da alteração determinada pela Portaria n.º 282/01 do Ministério dos Transportes, acrescida do aumento de
21,30%, determinado pelo artigo 2º da Resolução nº. 715/07 da ANTAQ - Agência Nacional de Transportes
Aquaviários.

NOTA 22.11 – INVESTIMENTOS


Os investimentos em outras sociedades cooperativas foram avaliados pelo custo de
aquisição e seus resultados foram contabilizados, pelo regime de competência, em conta
de ingresso ou dispêndio, em conformidade com a ITG 2004 do CFC – Conselho Federal
de Contabilidade, e, estão representados a seguir:
PARTICIPAÇÃO
DESCRIÇÃO 2019 2018
NO CAPITAL
Cooperativas
Credicoamo Crédito Rural Cooperativa 0,400% 854.227 831.234
COOCENTRAL – Coop. Central de Pesquisa Agrícola 13,650% 8.059.119 8.103.334
Outras - 333.978 220.055
Total Cooperativas 9.247.324 9.154.623

Controladas
Coamo International A.V.V. 100,000% 772.116 718.805
Via Sollus Corretora de Seguros Ltda. 99,998% 1.810.545 1.076.165
Total Controladas 2.582.661 1.794.970

Outros
Propriedades para Investimento 3.539.123 2.230.784
Total Outros 3.539.123 2.230.784
Total Geral 15.369.108 13.180.377

A Coamo International A.V.V., encerrou o exercício de 2019 com um patrimônio líquido de US$ 191.558,79 e
em R$ 772.116,01, com capital social de US$ 10.000,00 e em R$ 40.307,00. Equivalência patrimonial de R$
53.310,58.
A Via Sollus Corretora de Seguros Ltda., encerrou o exercício de 2019 com um patrimônio líquido de R$
1.810.581,51, com capital social e reserva de lucros de R$ 550.000,00. O resultado apurado foi de R$
9.222.364,79 e equivalência patrimonial de R$ 9.222.180,35, sendo distribuído R$ 7.961.624,05.
NOTA 22.12 – IMOBILIZADO
2019 2018
DESCRIÇÃO CUSTO DE (-) DEPRECIAÇÃO
VALOR LÍQUIDO VALOR LÍQUIDO
AQUISIÇÃO E EXAUSTÃO
Terrenos 254.222.441 - 254.222.441 218.746.065
Construções civis 1.250.113.980 (376.128.587) 873.985.393 823.664.393
Máquinas e equipamentos 1.338.124.748 (711.412.990) 626.711.758 660.072.745
Equip. processamento de dados 35.869.703 (25.507.113) 10.362.590 9.823.088
Veículos leves 24.703.220 (4.815.683) 19.887.537 19.010.688
Veículos pesados 283.270.622 (62.834.199) 220.436.423 125.089.326
Cessão de uso do terminal portuário 3.902.134 (3.266.408) 635.726 801.188
Reflorestamentos 42.100.789 (10.024.390) 32.076.399 27.678.670
Tanques de armazenamentos 11.249.417 (7.220.198) 4.029.219 4.195.659
Imobilizações em andamento 952.045.582 - 952.045.582 614.180.812
Pavimentações 86.331.900 (39.872.513) 46.459.387 44.994.311
Máquinas e implementos agrícolas 65.538.733 (45.623.770) 19.914.963 13.840.895
Móveis e utensílios 22.217.371 (11.970.020) 10.247.351 9.940.565
Adiant. forn. p/ aquis. ativo imobilizado 18.147.760 - 18.147.760 76.262.501
Outras imobilizações 3.193.737 (1.864.042) 1.329.695 1.239.005
Total 4.391.032.137 (1.300.539.913) 3.090.492.224 2.649.539.911

INCREMENTOS DO EXERCÍCIO
Descrição 2019 2018
Imobilizado operacional 274.178.523 431.486.821
Obras em andamento 282.719.434 227.867.904
Reflorestamento 5.718.843 3.922.183
Total 562.616.800 663.276.908

As depreciações e exaustões totalizaram: R$ 102.129.345,64 (R$ 170.609.681,65 em 2018), sendo R$


322.915,16 depreciação valor justo.

NOTA 22.13 – DÉBITOS COM ASSOCIADOS


2019 2018
DESCRIÇÃO
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL
Provisão de fixação 447.926.669 - 447.926.669 372.533.294
Pagamento antecipado de insumos 439.322.447 - 439.322.447 377.400.470
Contas correntes 13.219.649 54.765 13.274.414 13.745.617
Permutas 1.095 - 1.095 -
Total 900.469.860 54.765 900.524.625 763.679.381

NOTA 22.14 – DÉBITOS COM NÃO ASSOCIADOS


2019 2018
DESCRIÇÃO
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL
Compra a fixar 22.027.586 - 22.027.586 37.289.881
Provisão de compras 14.632.611 - 14.632.611 6.775.133
Pagamento antecipado de insumos 3.208.765 - 3.208.765 2.906.708
Outros 683.782 2.206 685.988 1.503.592
Total 40.552.744 2.206 40.554.950 48.475.314

NOTA 22.15 – OBRIGAÇÕES SOCIAIS, TRIBUTÁRIAS E TRABALHISTAS


2019 2018
DESCRIÇÃO
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL

Tributárias 10.177.512 383.582 10.561.094 11.653.626


ICMS 1.719.799 251.241 1.971.040 3.600.359
IRRF 7.640.908 - 7.640.908 7.091.725
Outras tributárias 816.805 132.341 949.146 961.542
Sociais 46.212.784 150.670.707 196.883.491 216.338.082
Programa Regularização Tributária Rural - PRR 26.551.887 150.670.707 177.222.594 198.545.383
INSS 15.239.523 - 15.239.523 13.457.360
FGTS 3.938.694 - 3.938.694 3.675.092
PIS sobre folha de pagamento 482.680 - 482.680 660.247
Trabalhistas 57.268.793 - 57.268.793 53.969.271
Total 113.659.089 151.054.289 264.713.378 281.960.979
NOTA 22.16 – FORNECEDORES
DESCRIÇÃO 2019 2018
Mercadorias 207.566.759 163.824.941
Imobilizado 33.914.659 84.528.560
Serviços 10.995.580 14.520.102
Outros 6.408.683 6.477.374
Total 258.885.681 269.350.977

NOTA 22.17 – DÉBITOS COM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS


2019 2018
DESCRIÇÃO MAIOR
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE TOTAL TOTAL
VENCIMENTO
Financiamento
Capital de giro 03/11/2020 5.869.544 - 5.869.544 6.449.659
Insumos 30/12/2020 436.683.125 - 436.683.125 322.083.681
Custeio beneficiamento primário 13/10/2020 540.590.880 - 540.590.880 292.718.573
Ativo fixo 16/12/2030 235.441.920 1.389.612.575 1.625.054.495 1.302.124.479
Total 1.218.585.469 1.389.612.575 2.608.198.044 1.923.376.392

Os financiamentos foram contratados com taxas que variam de 5,0% a 9,57% ao ano e são garantidos por:
hipoteca, penhor mercantil, aval dos diretores e caução de notas promissórias rurais emitidas pelos
associados, conforme o tipo da operação.

Financiamentos de Longo Prazo por ano de vencimento


ANO 2019 2018
2020 - 158.282.714
2021 213.026.580 157.127.172
2022 218.830.130 148.777.955
2023 177.933.349 136.563.306
2024 161.526.485 120.117.405
2025 152.540.753 111.248.181
2026 142.467.688 101.193.435
2027 128.870.521 90.177.521
2028 91.144.005 59.407.953
2029 71.838.539 48.025.321
2030 31.434.526 17.989.720
Total 1.389.612.576 1.148.910.683

NOTA 22.18 – SOBRAS A DISTRIBUIR “AD REFERENDUM” DA A.G.O.


DESCRIÇÃO 2019 2018
Sobras a disposição da A.G.O. 361.674.401 358.382.875
(-) Antecipação de sobras 99.669.621 104.989.302
Total 262.004.780 253.393.573

NOTA 22.19 – PROVISÕES FISCAIS, TRABALHISTAS E CÍVEIS


DESCRIÇÃO 2019 2018
Fiscais 319.990 832.910
Trabalhistas 3.252.000 4.613.500
Cíveis 1.785.571 2.065.550
Total 5.357.561 7.511.960

NOTA 22.20 – CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO


DESCRIÇÃO 2019 2018
Capital social subscrito 326.433.780 303.108.911
(-) Capital social a integralizar 70.016 48.457
Capital social integralizado 326.363.764 303.060.454
Valor da quota-parte 4,54 4,54
Número de quotas-partes 71.886.292 66.753.404
Número de associados 29.115 28.690
Engº. Agrº. JOSÉ AROLDO GALLASSINI Engº. Agrº. CLAUDIO FRANCISCO BIANCHI RIZZATTO
Diretor Presidente Diretor Vice-Presidente

Engº. Agrº. RICARDO ACCIOLY CALDERARI ALCIR SEBASTIÃO RIBEIRO


Diretor Secretário Contador CRC - PR 31808/O-3

Você também pode gostar