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Todas as passagens das Escrituras que tratam dos últimos dias da história nunca
falam de sinais e milagres, mas sim da fraqueza dos crentes e do abandono de
Deus em suas vidas. Veja, por si mesmo, o que Paulo diz a respeito da Igreja em
seus últimos dias em 2 Timóteo 3. Veja, por si mesmo, o que João diz sobre os
últimos dias da Igreja em Laodicéia (Ap 3.14-20). Veja, por si mesmo, o que
Pedro diz em 2 Pedro 3.3,4 a respeito dos últimos dias da Igreja.
O Espírito Santo foi dado no dia do Pentecostes, e agora, como uma Pessoa
divina, Ele habita nos corpos dos crentes (1Co 6.19) e Se encontra também na
casa professa da cristandade (Ef 2.22). O Senhor Jesus falou disso (Jo 14.16,17),
dizendo aos discípulos, antes do dia de Pentecostes, que esperassem por Sua
vinda em cujo tempo eles seriam "do alto revestidos de poder" (Lc 24.49). Em
Corinto, não foi dito aos crentes que esperassem que viesse "poder" sobre eles,
mas que deveriam usar os dons do Espírito, os quais Deus lhes havia dado,
inteligentemente, dirigidos por Sua Palavra e em uma santa liberdade,
conforme fossem guiados pelo Espírito (1Co 12.4-11). O Espírito e a Palavra não
podem ser separados sem que se caia no misticismo e na perdição. Por outro
lado, o mesmo acontece no racionalismo quando separamos o Espírito da
Palavra.
Além de inútil, é perigoso aguardar por um segundo derramamento adicional do
Espírito Santo em nós, além daquele que temos. Somos habitados pelo Espírito
de Deus e a Palavra diz que isso nos basta.
Nós não devemos buscar por "poder", nem tampouco precisamos, pois, se somos
verdadeiros crentes, nascidos em Cristo Jesus para uma nova vida, nós
simplesmente somos habitados pelo Espírito de Deus, que é o verdadeiro poder, o
qual nos capacita a andar como filhos de Deus, adotados em Cristo Jesus. Neste
momento o Espírito Santo habita os corpos de todos que creram no evangelho (Ef
1.13). Note com muita atenção que não há qualquer registro nas Escrituras de
alguém que tenha recebido ordens de esperar pelo batismo do Espírito Santo após
o dia de Pentecostes. O que existe é a exortação que diz: "Enchei-vos do
Espírito" (Ef 5.18), que significa que devemos permitir que Ele nos guie em tudo
o que fazemos. Ela é dada em contraste com o embriagar-se com vinho, uma vez
que alguém assim estaria fora de controle, enquanto que aquele que está cheio
com o Espírito encontra-se sob controle, pois dois aspectos do fruto do Espírito
são temperança e equilíbrio próprio (Gl 5.22,23 – Almeida Versão Atualizada).
Onde o Espírito de Deus está verdadeiramente guiando, aí há liberdade e serviço
racional, inteligente e bíblico.