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IF SUL DE MINAS – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS

TRABALHO

Introdução a Engenharia Civil

Amanda Mattar Bonato de Almeida

Isabella Chistina de Oliveira Silva

Maria Vanessa C. de Brito Alves

Micheli do Nascimento

POUSO ALEGRE - MG

2015
IF SUL DE MINAS – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS

ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL

Introdução a Engenharia Civil

TRABALHO APRESENTADO PARA


AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO NA DISCIPLINA
DE INTRODUÇÃO A ENGENHARIA CIVIL DO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL, DO INSTITUTO
FEDERAL SUL DE MINAS, MINISTRADA PELO
PROFESSOR MARIO

Amanda Mattar Bonato de Almeida

Isabella Chistina de Oliveira Silva

Maria Vanessa C. de Brito Alves

Micheli do Nascimento

POUSO ALEGRE – MG

2015
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CAPA pagina 01
FOLHA DE ROSTO pagina 02
SUMÁRIO página 03
1. AREA DA ENGENHARIA CIVIL: TÚNEIS página 04
2. PROJETISTA DE ESTRUTURAS página 09
3. ESTRUTURAS METÁLICAS página 11
LINKS CONSULTADOS página 15

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1.Área da Engenharia Civil: Túneis

Um túnel é uma passagem, normalmente subterrânea, que possibilita ou


facilita o acesso a um determinado local. Podem ser construções realizadas
pelo ser humano ou eventualmente pela própria ação da natureza. No caso dos
túneis utilizados para transporte, usualmente ligam duas seções de uma
estrada, via férrea ou rua, podendo tratar-se ainda de túneis subaquáticos.

O engenheiro Civil e os Tuneis


O engenheiro desta área deve analisa relatórios, mapas e outros dados
de projetos, considera os custos de construção, regulamentos, potenciais
riscos ambientais e outros fatores em etapas de planeamento, testa os solos
para determinar a sua capacidade de resistência para suportar com as
estruturas, testa diversos materiais tais como asfalto, cimento ou aço, faz
estimativas de custos e orçamentos para realização de uma obra completa.
Estes orçamentos normalmente incluem, estimativas de materiais,
equipamentos, mão de obra, entre outros, a fim de determinar a viabilidade
económica de um projeto, utiliza software de engenharia civil para conceber
elementos de projeto para sistemas de transporte, sistemas hidráulicos e
estruturas de concreto armado, estruturas metálicas e estruturas mistas. De
acordo com a regulamentação de cada país, supervisiona ou participa em
inspeções de forma a estabelecer pontos de referência e orientar a construção.

Túnel – História
A indústria tuneleira brasileira começou a se desenvolver na segunda
metade do século IX, mesmo antes do advento de dinamite para a escavação
de túneis em rocha. Nessa fase, apenas três séculos após o início da
colonização portuguesa e apenas algumas décadas após a independência,
todo o trabalho era planejado e conduzido por engenheiros estrangeiros.
Entretanto muito rapidamente a experiência de projeto e construção
subterrânea começou a se desenvolver entre os profissionais locais. Desde
aqueles dias muitas mudanças ocorreram no mercado da indústria tuneleira.

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Os primeiros túneis ferroviários no país foram abertos por volta de 1860.
Mas, o trabalho de engenharia mais importante no período foi a longa série de
quinze túneis que ficou conhecida como Seção 2 da Estrada de Ferro Dom
Pedro II, no Japeri - Barra do Piraí, linha na Serra do Mar no Estado do Rio de
Janeiro. Dom Pedro II era então o Imperador brasileiro.

Essa foi uma das realizações de engenharia mais notáveis da época no


Brasil: uma ferrovia de bitola larga subindo cerca de 400 metros em condições
técnicas difíceis que exigiram a escavação de quinze túneis, com seus
comprimentos variando de 25 a 2.238 metros, totalizando 5.220 metros. Alguns
foram escavados em solo ou rocha decomposta, de modo que a abóbada foi
revestida em alvenaria, enquanto outros estavam em rocha competente. Todos
tinham 4,2 metros de largura, com uma altura máxima de 5,8 metros. O
destaque foi o chamado Túnel Grande com 2.238 metros de comprimento.

Segundo Silva Telles (2006) a obra toda começou em 1858, mas a


perfuração do Túnel Grande só foi concluída em junho de 1864, e o túnel,
inaugurado em dezembro de 1865. O empreiteiro dos túneis foi o americano
Jacob Humbird. Os túneis em rocha (inclusive o Túnel Grande) foram
perfurados a ponteiro, marreta e pólvora negra, pois ainda não existiam as
perfuratrizes mecânicas e a dinamite só seria inventada em 1866, daí a
aparente morosidade das obras. O cientista suíço Jean-Louis Agassiz (que
visitou as obras do Túnel Grande) conta que a rocha era tão dura que, muitas
vezes, “os golpes mais rudes dos carouqueiros só produziam um pouco de pó
de reduzido volume”. A construção subterrânea foi muito ativa na época. Os
trabalhos na chamada Linha do Centro, a partir do Rio de Janeiro em direção a
Belo Horizonte, começou em 1865, e havia vinte túneis, sendo o mais longo
com 552 metros. Dentre todos esses túneis, o de número 30, com 360 m,
localizado na garganta João Ayres, na Serra da Mantiqueira, mereceu especial
atenção porque denotou o início das preocupações da engenharia com a
estabilidade de taludes nessa área, um problema que ainda é importante na
mesma zona nos dias de hoje. Na garganta citada, um corte com declives
muito elevados foi inicialmente construído e, mais tarde, foi convertido em um

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túnel para evitar bloqueios ferroviários causados pela queda constante de
blocos de rocha. A transformação foi realizada em 1901 e a abóbada foi
construída em concreto armado, a mais antiga obra desse material com
datação confiável no Brasil.

Entre 1877 e 1879, foi construído o ramal da Marinha da Estrada de


Ferro D. Pedro II na cidade do Rio de Janeiro. Era um ramal curto estendendo-
se até o porto a escavação de dois túneis, com comprimentos de 315 e 86
metros, para atravessar o Morro de São Diogo. A estrutura apresentou duas
importantes novidades: o uso de brocas de ar comprimido (o sistema de
Ingersoll, impulsionado pela locomotiva a vapor) e o uso de dinamite, sendo
que o próprio Imperador provocou a primeira detonação (Telles 2006).

A introdução de dinamite provocou um aumento significativo na


construção subterrânea. Para a duplicação da estrada de ferro Dom Pedro II, a
segunda galeria do Túnel Grande foi construída em 11 meses, enquanto o
primeiro túnel com o mesmo comprimento tinha exigido sete anos. No início do
século 20, engenheiros brasileiros estavam no comando das principais obras
de túneis acontecendo no país. Para o acesso a partir de São Paulo ao Porto
de Santos, o ramal de Mairinque-Santos da Estrada de Ferro Sorocabana ex
(São Paulo Railway) foi construído entre 1928 e 1937. As adversas condições
topográficas e os difíceis problemas técnicos exigiram a escavação de vários
túneis (31, totalizando mais de 5 km), viadutos e pontes, sendo que várias
delas foram feitas ao longo de um trecho de 40 quilômetros. Duas dessas
pontes eram detentoras de recordes mundiais para os seus respectivos tipos
de estrutura na época.

Túneis Modernos:
O desenvolvimento da engenharia de túneis modernos no Brasil
começou nas décadas de 1950 e 1960, com o planejamento e construção dos
sistemas de metrô em São Paulo e no Rio de Janeiro, além dos inúmeros
túneis viários nessa última cidade. Alguns subterrâneos de usinas hidrelétricas
também já estavam sendo construídos.

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Segundo Carvalho (2006) nas décadas de 1960 e 1970, sobressaíram-
se as obras de túneis grandes e importantes, principalmente na capital carioca.
Em Copacabana, foram concluídos os túneis Sá Freire Alvim (1960) e Major
Vaz (1963). Também nos anos de 1960, dois dos maiores túneis da cidade
foram entregues ao tráfego: o Santa Bárbara (1963) e o Rebouças (1967),
Figura 3. Em 1971, terminaram-se os túneis de interligação da Zona Sul com a
Barra da Tijuca (Joá, São Conrado e Dois Irmãos). Depois, ainda nos anos de
1970, concluíram- se as obras do Frei Caneca e do Noel Rosa. Todos os tipos
de métodos construtivos foram utilizados neste período, Túnel convencional ou
NATM, valas a céu aberto (cut&cover) e TBMs (Tunnel Boring Machines). A
Linha 1 do Metrô de São Paulo foi parcialmente escavada com uma TBM, face
aberta, considerado o primeiro Shield de grande diâmetro utilizado no Brasil.

Notáveis avanços também ocorreram em construções de túneis


convencionais ou NATM em maciços brandos, merecendo destaque as
estações de grande seção da Linha 4 Amarela e em especial a Estação Alto do
Ipiranga da Linha 2 Verde do Metrô paulistano, sendo que esta última foi ,
provavelmente, um recorde de seção de escavação ( 302 m2 ) em maciço
brando com baixa cobertura. Apesar do volume escavado e da baixa cobertura,
os recalques observados foram significativamente baixos (máx. 15 mm) e as
interferências com a superfície mínimas.

Mercado de trabalho
Pesquisa sem valor estatístico, efetuada pelo Comitê Brasileiro de
Túneis, mostra que a taxa de aumento da construção subterrânea para fins de
engenharia civil é notável. O volume total construído na década de 1990 era
inferior a 4 milhões de metros cúbicos; nos cinco anos seguintes o volume
saltou para mais de 11 milhões, com uma taxa proporcional significativa de
aumento de mais de 500%. A demanda maior por estes túneis novos veio da
indústria da construção hidrelétrica. Uma vez que as regras do mercado para
os investimentos privados para a geração de eletricidade foram estabelecidas,
um grande número de pequenas centrais hidrelétricas foi construído com obras
subterrâneas associadas.

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Para aqueles que já atuam no segmento de engenharia de túneis
oferece uma carreira dinâmica em uma área do conhecimento que está em
constante evolução. Arsênio Negro Júnior, diretor do Bureau Projetos, confirma
isso tomando como base estudos feitos em 1993 e em 2006, publicados em
simpósios internacionais, e que procuraram demonstrar o perfil da prática de
projeto de túneis em áreas urbanas no Brasil. Tais pesquisas mostram que, em
pouco mais de dez anos, o Brasil passou por considerável avanço e
modernização na prática de projeto de túneis urbanos em terrenos brandos. "A
penetração de técnicas de sofisticadas modelagens numéricas no dia a dia dos
projetos virou uma realidade, assim como o abandono de paradigmas
empíricos injustificáveis tornou-se fato", revela Negro Júnior. [revista Téchne.
Ed. 150 set/ 2009];

E na engenharia no geral pesquisas recentes mostão que Todos os


anos, cerca de 50 000 engenheiros formam-se nos 1 200 cursos existentes no
Brasil - metade da quantidade necessária para dar conta da demanda atual.
Além do apagão em áreas tradicionais da engenharia, há enorme procura por
profissionais com novas especializações.

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2.Projetistas de Estruturas

Responsáveis pela concepção, dimensionamento, detalhamento e


segurança das estruturas, sejam de edificações ou de obras de arte, os
projetistas estruturais são mais do que meros calculistas. Não é à toa que essa
designação conferida há anos aos engenheiros especializados nessa atividade
esteja em desuso. Desses profissionais depende o desenvolvimento de
soluções que são cada vez mais estratégicas para racionalizar o processo
executivo das obras e reduzir custos.

A habilidade para trabalhar em equipe e bom relacionamento


interpessoal são outras características importantes, já que uma etapa crucial do
trabalho do projetista é a compatibilização com outros projetos, como o de
arquitetura e o de instalações prediais. "A postura pró-ativa, o desejo de
encontrar boas soluções em conjunto com outros profissionais e o respeito
pelas demais especialidades são atitudes extremamente bem-vindas a um bom
profissional de projetos", afirma o presidente da Abece(Associação Brasileira
de Engenharia e Consultoria Estrutural).

Mercado te trabalho:
O engenheiro, que decidiu atuar nesse ramo ao perceber que "a
estrutura era a alma de todas as obras", conta que nos últimos dois anos as
oportunidades no campo da engenharia estrutural têm aumentado com rapidez
em virtude do crescimento do mercado imobiliário no Brasil. A demanda é
ainda mais intensa em áreas relacionadas aos sistemas construtivos
industrializados e às técnicas de reforço e recuperação de estruturas, para
subsidiar projetos de retrofit, por exemplo.

Mas nem sempre foi assim. Nos anos 1980 e 1990, a popularização e
aperfeiçoamento dos softwares aposentaram as calculadoras e réguas de
cálculo, acelerando a confecção dos projetos e permitindo aos profissionais
serem mais arrojados. Em contrapartida, essa espécie de revolução

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tecnológica levou muitos engenheiros a abrirem seu próprio escritório,
resultando no aumento da oferta de profissionais.

Marcos Monteiro, presidente da Abece (Associação Brasileira de Engenharia e


Consultoria Estrutural), explica que, paralelamente a esse movimento, a
remuneração dos profissionais de projeto sofreu drástico achatamento. Entre
outros fatores, isso teria ocorrido porque muitos contratantes creem que basta
um bom software para gerar um projeto estrutural, o que é um equívoco
enorme. Afinal, o desenvolvimento de projetos bem concebidos e
compatibilizados depende diretamente da capacidade intelectual dos
engenheiros, que precisam de bagagem profissional para lidar com fenômenos
estatísticos, bom senso para aplicação das melhores práticas e capacidade de
analisar criticamente os desafios construtivos impostos e as diversas soluções
estruturais disponíveis.

As oportunidades de trabalho são principalmente em escritórios de


projetos e consultorias, em construtoras e em empresas fornecedoras de
sistemas construtivos. Áreas que envolvem sistemas estruturais racionais,
como pré-fabricados de concreto, construção metálica e alvenaria estrutural
são bons campos para quem busca especialização.

A remuneração varia de acordo com a região, forma de contratação, tipo


de obra, sistema construtivo utilizado, complexidade do projeto e experiência
do profissional. Os valores de referência sugeridos pela Abece ficam entre R$
7,69 e R$ 13,67/m² aos quais podem ser acrescidos adicionais proporcionais à
complexidade da estrutura demandada.

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3. Estruturas metálicas

O engenheiro nesta área deve dimensionar estruturas metálicas e


projetos. Elaborar e desenvolver cálculos e as suas etapas (desenho, cálculo,
dimensionamento e detalhamento). Elaborar relatórios e laudos técnicos de
verificação estrutural. Atendimento a clientes, e elaboração de orçamentos.
Necessário experiência com cálculo de estruturas metálicas, memoriais
descritivos e de cálculo. Cálculo de estimativas e proposta técnicas. Desejável
experiência em cálculo e detalhamento de estrutura metálica (Plataformas,
Escadas, Pipe-rack, Galpões, suportes de equipamentos/Tubulação).

O engenheiro civil especializado em estruturas metálicas pode atuar


também em pesquisas¸ fabricação e montagem, projeto de cálculo estrutural
em aço, planejamento e gerenciar obras.

Para atender o mundo globalizado, o profissional vem atuando


principalmente na área de construção industrial, escritórios de projeto,
consultorias e empresas fornecedoras de estrutura metálica.

Mercado de Trabalho
No Brasil, as estruturas metálicas, em comparação aos países
desenvolvidos, demorou a ser mais utilizada porém, atualmente, há muita
demanda. Isso ocorre pois o parque siderúrgico nacional vem crescendo e
juntamente, a demanda do mercado interno.

As vantagens são que há maior mobilidade podendo ser montado e


desmontado mais facilmente, não há infiltrações, maior utilização do espaço
interno, menos mão de obra e maior precisão na quantidade da matéria. Em
relação ao custo do material, não é vantajoso, porém no orçamento final a
economia é de aproximadamente de 25%.

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Temos como um exemplo nacional o Hotel Internacional de Guarulhos-
SP, foi entregue em um prazo de um ano e três meses, o que não seria
possível em uma construção com materias comuns. Foi avaliado como cinco
estrelas.

Estruturas metálicas em Shooping Centers


O uso do aço como solução estrutural já é conhecido desde o século
XVIII. Com o passar dos anos e o desenvolvimento do seu uso, a estrutura
metálica se tornou a solução mais adequada para empreendimentos que
exijam flexibilidade, leveza e estética.

Nos últimos anos, diversos empreendimentos novos ou de expansão


empregam o aço, entre eles hospitais, universidades, empreendimentos
comerciais e shopping centers.

Os shopping centers são centros de compras com lojas variadas e


importante local para encontro e lazer. Neste caso, além da questão estética, a
principal razão para o uso do aço se dá pelo pouco prazo encontrado para
fazer as ampliações ou reformas, sendo que o prazo de entrega pode ser
reduzido em até 50% com o uso do aço.

Segundo engenheiros, o aço permite a construção de vãos e claraboias,


dando maior iluminação natural, o que garante um ambiente mais confortável e
sensação de bem-estar ao usuário.

Do ponto de vista econômico, geralmente, esse tipo de sistema


estrutural exige um maior investimento inicial do empreendedor, porém, a longo
prazo, o sistema construtivo em aço permite que haja uma boa economia em
relação aos gastos de manutenção. Outro fator econômico importante está
intimamente relacionado com o prazo de entrega da obra, pois como este
sistema permite a execução da obra em pouco tempo, a inauguração
antecipada de um empreendimento comercial também se traduz em maior
rentabilidade para o cliente.

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Algo que conta de forma positiva para a escolha do aço está relacionado
com o canteiro de obras, visto que não é necessária grande mobilização para
tal. Isso é muito importante quando a obra está no centro de uma grande
cidade, por exemplo, e não se pode fazer grandes intervenções para dispor um
canteiro de obras. Os engenheiros e arquitetos, por sua vez, apontam casos
em que a estrutura metálica foi a única alternativa para viabilizar a obra, já que
não há espaço para canteiro de obras.

Na hora da contratação do serviço, há empresas que oferecem não


apenas a fabricação das estruturas, mas também o desenvolvimento do projeto
e dos cálculos, assim como os estudos de montagem.

Proteção das estruturas metálicas


Revestimento Intumescente: amplamente utilizado na Europa e EUA, é
um material com a mesma aparência e acabamento das pinturas
convencionais, no entanto, com propriedades que permitem a proteção contra
o fogo por até 120 minutos. Ao entrar em contato com temperaturas superiores
a 200º C, o revestimento intumescente se expande por múltiplas vezes o seu
tamanho, protegendo o aço estrutural das temperaturas críticas de falência.

Argamassa projetada de alta e baixa densidade: material com aparência


rugosa, fabricada a partir de materiais fibrosos e derivados rochosos como a
vermiculita. É projetada sobre a estrutura metálica em espessuras que variam
entre 1,5 a 2,5 cm. Protegem o substrato do calor por apresentarem baixa
condutividade térmica. Não é recomendada para estruturas expostas pela
aparência rústica que confere e fragilidade a impactos mecânicos.

Placas de silicato de cálcio: material gessado específico para estruturas


metálicas, em formato de placas de 15 mm, são cortadas uma a uma nas
medidas requeridas e envolvidas nas estruturas metálicas seguindo normas
adequadas. Em alguns casos é necessário vedar as juntas entre as placas com
materiais de firestop, para que a sua proteção seja efetiva em caso de
incêndio. Por ocuparem espaços de áreas úteis e serem mais frágeis, não são
recomendadas, por exemplo, em garagens ou áreas expostas a impactos

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mecânicos. O tempo de instalação também costuma ser maior, devido ao
trabalho artesanal e de encaixe das placas.

Outras tecnologias: uma das alternativas para a proteção estrutural que


surgiu no mercado há algumas décadas é o envelopamento com mantas
resistentes ao fogo, além disso, há a pesquisa e desenvolvimento de estruturas
metálicas produzidas com materiais e aditivos especiais, que permitem maior
resistência ao fogo. Como essas alternativas ficaram muito custosas,
raramente são utilizadas, alguns países como o Japão utilizam devido à
ocorrência frequente de terremotos e furações, que testam as estruturas ao
limite.

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Links Consultados:

http://engiobra.com/engenharia-civil/engenheiro-civil/ - 09/04/2015 17:34


http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%BAnel - 09/04/2015 17:52
http://www.ibracon.org.br/eventos/54cbc/Infra/ibracon_2012rev1hugo.pdf
09/04/2015 18:01
http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/150/carreira-projetista-de-
tuneis-285776-1.aspx 09/04/2015 18:29
http://educarparacrescer.abril.com.br/indicadores/profissoes-mais-
promissoras-mercado-646256.shtml 09/04/2015 18:41
http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/153/projetista-de-estruturas-
com-solidos-conhecimentos-tecnicos-associados-a-criatividade-287708-1.aspx
10/04/2015 16:48
http://www.ufsj.edu.br/copeve/engenharia_civil.php 09/04/2015 17:21
http://coral.ufsm.br/decc/ECC8058/Downloads/Aplicacao_de_Estruturas_
Metalicas_em_Edificios_de_Multiplos_Andares.pdf 09/04/2015 17:32

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