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O Brasil é viável economicamente nas transações com moeda forte?
Texto para Discussão
por
Cesar Rômulo Silveira Neto1
Rio de Janeiro, 12 de abril de 20202
cromulo@wisetel.com.br
1 Autor do Projeto “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” com aplicação da tecnologia proMADE© para a realização do melhor
desempenho de empreendimentos socioeconômicos (projeto, empresa, grupo de empresas, governo e economias nacionais), aqui
aplicada para descrever, avaliar e recomendar ações para a melhoria do desempenho de economias nacionais contemporâneas
nas transações com o exterior em moeda forte, tendo o “Brasil 1947-2019” como um caso de referência real. Foi criador e
Secretário Geral da ConTIC Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e Comunicação www.contic.org.br; foi Secretário
Geral da FEBRATEL Federação Brasileira de Telecomunicações www.febratel.org.br, do SINDITELEBRASIL Sindicato Nacional
das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular www.sinditelebrasil.org.br; e da TELEBRASIL Associação Brasileira de
Telecomunicações www.telebrasil.org.br . Foi Secretário do Governo (Planejamento, Orçamento, Modernização Administrativa e
Administração das Cidades Satélites de Brasília) do Governo do Distrito Federal. Autor do “Brasil Século 21 - Uma Sociedade
Aberta (Tele)Informatizada - Um Caso Real”.
2 Sugiro, neste dia da ressurreição do Cristo, a leitura de Isaias 51 que, no caso em tela, tem palavras de conforto para o “cativo”.
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A relação (RCB;REE) é o indicador do MADE(BalPag) que qualifica a VIABILIDADE
ECONÔMICA DE ECONOMIA NACIONAL nas transações com o exterior em
moeda forte.
Quando RCB > REE (RCB é maior do que a REE) temos a situação em que a
RIQUEZA PRODUZIDA e APROPRIADA pelos “Residentes” é SUFICIENTE para
financiar (“cobrir”) a Renda Enviada ao Exterior REE para os “Não Residentes” e, em
consequência, determina um Resultado das Transações Correntes RTC positivo
(RTC > 0), qualificando a economia como VIÁVEL ECONOMICAMENTE.
Quando RCB < REE (RCB é menor do que a REE) temos a situação em que a
RIQUEZA PRODUZIDA e APROPRIADA pelos “Residentes” é INSUFICIENTE para
financiar (“cobrir”) a Renda Enviada ao Exterior REE para os “Não Residentes” e, em
consequência, determina um Resultado das Transações Correntes RTC negativo
(RTC < 0), qualificando a economia como INVIÁVEL ECONOMICAMENTE.
Será que o Brasil é “cativo” na “espiral hiperbólica diabólica” por ser inviável
economicamente nas suas transações com o exterior em moeda forte?
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forte; desempenho expresso pelo valor acumulado do Resultado das Transações
Correntes RTC de BUS$ 916,5 negativo cuja evolução foi mostrada no início do texto.
Este desempenho negativo foi determinado pelos BUS$ 1.335,1 da Renda Enviada ao
Exterior REE e pelos BUS$ 417,6 do Resultado Corrente Bruto RCB, valor este
INSUFICIENTE/IRRISÓRIO para financiar a REE.
A relação RTC = RCB – REE está ilustrada no esquema da Formação do Resultado
das Transações Correntes RTC acima.
Para que o leitor tenha uma melhor articulação dos conceitos e definições aqui
utilizados com a realidade dos FATOS, destaco a definição do Resultado Corrente
Bruto RCB apresentada no esquema acima; qual seja:
RCB = RBC + RRE
Resultado da
Balança Resultado
Renda Recebida
Período Comercial de Corrente Bruto
do Exterior RRE
Bens e Serviços RCB
RBC
1947-2019 45.721,4 371.862,8 417.584,2
2010-2019 (102.139,4) 198.340,2 96.200,9
2016-2019 61.796,3 95.639,7 157.436,0
2.019 4.263,0 31.188,0 35.451,0
Na coluna ^2019 estão as variações dos valores realizados em 2019 em relação aos
de 2018, destacando em vermelho os que contribuíram para piorar o desempenho; e os
em azul os que contribuíram para melhorá-lo. No ano de 2019, essas variações
agregadas determinaram o aumento de US$ 139,4 milhões no RCB; quais sejam:
• Contribuíram para o pior desempenho: queda de US$ 16.581,4 milhões
o Receita de Exportação de Bens REXb: queda de US$ 15.101,3 milhões
o Receita de Exportação de Serviços REXs: queda de US$ 1.480,1 milhões
• Contribuíram para o melhor desempenho: aumento de US$ 16.720,8 milhões
o Renda Recebida do Exterior RRE: aumento de US$ 13.189,5 milhões
o Despesa com Importação de Serviços DIMs: queda de US$ 2.073,8 milhões
o Despesa com Importação de Bens DIMb: queda de US$ 1,457,6 milhões
Essas variações produziram em RCB = RBC + RRE as seguintes variações:
• ^RBCb = US$ 13.643,7 milhões negativo (queda = piorou desempenho)
• ^RBCs = US$ 593,6 milhões positivo (aumento = melhorou desempenho)
• ^RBC = ^RBCb + ^RBCs
• ^RBC = US$ 13.050,1 milhões negativo (queda = piorou desempenho)
• ^RRE = US$ 13.189,5 milhões positivo (aumento = melhorou desempenho)
• ^RCB = ^RBC + ^RRE = US$ 13.050,1 negativo + US$ 13.189,5 positivo
• ^RCB =US$ 139,4 milhões positivo (aumento = melhorou desempenho)
Dessa descrição do desempenho do Brasil em 2019 há que se destacar o seguinte:
a) RCB quanto à realização do objetivo RTC = RCB – REE > 0
• O RCB de BUS$ 35,5 foi INSUFICIENTE para financiar (“cobrir”) a REE
• O RCB deveria ter sido BUS$ 86,2 para realizar o objetivo de RTC > 0
Avaliação: O Brasil teve um péssimo desempenho na produção do RCB em
2019, que deveria ser BUS$ 86,2 para realizar o objetivo de RTC > 0 em 2019.
b) RRE quanto à realização do objetivo RCB = RRE + RBC > REE
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• A RRE de BUS$ 31,2 contribuiu com 87,98% do RCB de BUS$ 35,5
• Ela aumentou BUS$ 13,2 em relação aos BUS$ 18,0 de 2018; e BUS$ 9,4
em relação à média de BUS$ 21,8 dos demais anos do quadriênio;
Avaliação: O Brasil teve um excelente desempenho na RRE em 2019;
c) RBC quanto à realização do objetivo RCB = RRE + RBC > REE
• O RBC de BUS$ 4,3 contribuiu com APENAS 12,02% do RCB;
• Ele diminuiu BUS$ 13,1 em relação aos BUS$ 17,3 de 2018; e BUS$ 2,7
em relação à média de BUS$ 7,0 dos demais anos do quadriênio;
• O RBC teve participação IRRISÓRIA na formação do RCB;
• O RBC deveria ter sido, no mínimo, BUS$ 55,03 para realizar RCB > REE
Avaliação: O Brasil teve um péssimo desempenho na produção da RBC em
2019, pois produziu um IRROSÓRIO BUS$ 4,3 quando deveria ter produzido
BUS$ 55,03 para realizar o objetivo de RCB = RBC + RRE > REE e, em
consequência, o objetivo RTC > 0 em 2019.
d) DIM quanto à realização do objetivo RBC = REX – DIM > BUS$ 55,03
• A DIM de BUS$ 254,1 correspondeu a 98,35% da REX;
• Ela diminuiu BUS$ 3,5 em relação aos BUS$ 257,6 de 2018;
• Ela aumentou BUS$ 29,7 em relação à média de BUS$ 224,4 dos demais
anos do quadriênio;
• As DIM de 2018 e 2019 aumentaram muito: a) em relação à média de BUS$
215,0 de 2016 e 2017, os outros 2 anos do quadriênio; e b) em relação à
média de BUS$ 199,2 dos 4 últimos anos do governo Lula;
• As DIM de 2018 e 2019 foram menores do que a média de US$ 298,7 dos
anos do governo Dilma; ou seja: a redução das DIM de 2018 e 2019
contribuíram para a melhoria do desempenho do Brasil;
• A DIM de BUS$ 254,1 deveria corresponder a apenas 82,20% da REX
para a realização do RBC > BUS$ 55,03 em 2019.
Avaliação: O Brasil teve um péssimo desempenho na relação entre a DIM e
REX pois ela foi de 98,35% da REX, quando deveria ter sido, no máximo,
82,29% da REX, para realizar o objetivo de RBC = REX – DIM > BUS$ 55,03, e
em consequência, os objetivos RBC + RRE > REE e RTC > 0 em 2019.
e) REX quanto à realização do objetivo RCB = REX – DIM > BUS$ 55,03
• A REX de BUS$ 258,4 diminuiu BUS$ 16,6 – 6,0% - em relação aos BUS$
275,0 de 2018; e BUS$ 9,8 em relação à média de BUS$ 268,2 dos demais
5 anos do governo Dilma;
• Ela aumentou BUS$ 10,0 em relação à média de BUS$ 248,4 dos demais
anos do quadriênio;
• A REX em 2019 deveria ter aumentado, 12,4% em relação ao de 2018, para
BUS$ 309,2 – 19,65% superior aos BUS$ 258,4 produzidos em 2019 - para
a realização do RCB > BUS$ 55,03 em 2019.
Avaliação: O Brasil teve um péssimo desempenho na relação entre a DIM e
REX pois a REX foi APENAS 1,68% superior à DIM quando deveria ter sido, NO
MÍNIMO, 21,5% superior para realizar os objetivos de RBC = REX – DIM >
BUS$ 55,03; e RBC + RRE > REE e RTC > 0 em 2019.
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A Receita com Exportação de Bens e Serviços REX de BUS$ 258,4 produzida em
2019, ao invés de ter diminuído 6,0% em relação aos BUS$ 275,0 de 2018, deveria
ter aumentado 12,4% para produzir os BUS$ 309,2 que faria o RTC > 0 em 2019.
Em outras palavras, a REX de BUS$ 258,4 produzida em 2019, ao invés dos 1,68%
maior do que os BUS$ 254,1 da DIM deveria ter sido 21,5% para produzir os BUS$
309,2 que faria o RTC > 0 em 2019.
O Brasil deveria ter realizado o esforço exportador para realizar o objetivo RTC > 0.
Há muito o que melhorar em 2020 e 2021; devemos aumentar muito as exportações e
regular as importações para realizar o objetivo RTC > 0.
O RCB participou com o valor de BUS$ 417,6 da formação do RTC de BUS$ 916,5
negativo; contribuindo com: a) BUS$ 35,5 em 2019; b) BUS$ 157,4 no último
quadriênio; e c) BUS$ 96,2 na última década, valor que indica uma evolução
“anômala” determinada pelo RBC de BUS$ 102,1 negativo.
A formação estrutural do RCB é definida pela relação RCB = RBC + RRE e a
histórica pelas séries temporais dos 3 elementos dessa relação; quais sejam:
• A RRE contribuiu com BUS$ 371,9 para os BUS$ 417,5 do RCB equivalendo a
89,05% desse total; sendo:
o BUS$ 31,2 no último ano: 87,98% do RCB do período;
o BUS$ 95,6 no último quadriênio: 60,75% do RCB do período; e
o BUS$ 198,3 na última década: 106,17% do RCB do período;
• O RBC contribuiu com BUS$ 45,7 para os BUS$ 417,5 do RCB equivalendo a
10,95% desse total; sendo:
o BUS$ 4,3 no último ano: 12,02% do RCB do período;
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o BUS$ 61,8 no último quadriênio: 39,25% do RCB do período; e
o BUS$ -102,1 na última década: (106,17%) do RCB do período;
Dessa descrição identificamos que o principal fator determinante do INSUFICIENTE
Resultado Corrente Bruto RCB é o INSUFICIENTE Resultado da Balança
Comercial de Bens e Serviços RBC.
Tais FATOS determinaram um RTC negativo o qual, por sua vez, determinaram a
piora do Patrimônio Nacional Líquido PNL e, correlatamente, determinaram o
aumento do endividamento, dos “Residentes” com os “Não Residentes”, em moeda
forte “avalizado” pelo Estado brasileiro.
As séries temporais apresentadas nos 3 gráficos abaixo descrevem a formação
histórica do RCB, acumulados e ano a ano, segundo os registros publicados pelas
Autoridades Monetárias sobre o Balanço de Pagamentos.
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O RCB acumulado foi positivo em 36 e negativo em 37 anos. O RCB acumulado,
com exceção de 1950, último ano do governo Dutra, só se tornou positivo a partir de
1985 no 1º ano do governo Sarney.
Na série temporal que retrata a evolução do RCB acumulado ficam caracterizados 6
(seis) segmentos bem definidos, qualificados na tabela abaixo:
Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior
Resultado Corrente Bruto RCB por Segmento
Brasil 1947-2019
Fonte: Banco Central do Brasil - Séries Temporais - Acesso em 28 jan 2020 US$ Milhões correntes
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a) O melhor valor da série temporal foi de BUS$ 54,2 positivo em 2017, no 2º
ano do governo Temer;
b) O pior valor da série temporal foi de BUS$ 42,0 negativo em 2014, no 4º ano
do governo Dilma;
c) O 2º melhor valor mais recente foi de BUS$ 47,5 positivo em 2006, no 4º ano
do governo Lula;
d) O 2º pior valor foi de BUS$ 10,8 negativo em 1998, no 4º ano do governo FHC;
e) A pior queda foi de BU$ 89,5 em 8 anos de 2007 a 2014, uma média de BUS$
11,2 por ano: dos BUS$ 47,5 positivo de 2006 até BUS$ 42,0 negativo em
2014, do 5º ano do governo Lula até o 4º ano do governo Dilma;
f) O melhor aumento, de BUS$ 96,2, ocorreu no período 2015-2017, uma média
de BUS$ 32,7 por ano, do último ano do governo Dilma ao 2º ano do governo
Temer: aumentou dos BUS$ 42,0 negativo, o pior da história, para os BUS$
54,2 positivo, o melhor da história;
g) Em 2018, último ano do governo Temer, o valor diminuiu BUS$ 14,9, dos BUS$
54,2 para BUS$ 35,3;
h) Em 2019, 1º ano do governo Bolsonaro, o valor aumentou apenas BUS$ 0,15,
dos BUS$ 35,3 para BUS$ 35,45.
Para termos uma ideia do esforço a ser realizado pelo Brasil para a realização
dos objetivos de desempenho propostos na “Questão Crítica 7” para libertar o
Brasil “cativo” da “espiral hiperbólica diabólica” destaco o seguinte:
a) Para realizar o Objetivo (RTC = RCB – REE) > 0 até 2020/2021:
• o Resultado Corrente Bruto RCB deve ser maior do que BUS$ 86,2 por
ano até 2021- RCB > BUS$ 86,2, pois os BUS$ 35,5 realizados em 2019
foram INSUFICIENTES em BUS$ 50,7 para financiar a REE em 2019;
• a Renda Enviada ao Exterior REE deve ser mantida igual ou menor do
que o valor realizado em 2019; qual seja: REE < 86,2, ou manter a
relação REE < RCB, a partir de 2020;
b) Para realizar o Objetivo PNL > 0 até 2030:
• o Resultado Corrente Bruto RCB acumulado até 2030 deve ser, no
mínimo, BUS$ 916,5 maior do que a REE acumulada até 2030;
• a Renda Enviada ao Exterior REE deve ser mantida em valor tal que
REE < RCB a partir de 2020, obedecida a restrição do item anterior;
c) Para realizar o Objetivo PNL > HAM (Reservas Internacionais), o Fundo
Soberano, até 2034:
• O Resultado Corrente Bruto RCB acumulado deve, além do excedente
de BUS$ 916,5, deve ser, no mínimo, de mais BUS$ 344,3 (valor dos
HAM no final de 2019), para financiar os HAM na sua totalidade com
recursos próprios (“de “Residentes”);
• a Renda Enviada ao Exterior REE deve ser mantida em valor tal que
REE < RCB depois de 2030, obedecida a restrição do item anterior;
Dessa avaliação cumpre destacar os seguintes pontos a serem objetos de
identificação, descrição e avaliação ao correr desta avaliação; quais sejam:
a) Quais foram os fatores determinantes, sempre que possível chegando aos
fatores exógenos e às “Políticas Públicas” e “Plano de Ação”, do melhor
desempenho?
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b) Quais foram os fatores determinantes, sempre que possível chegando aos
fatores exógenos e às “Políticas Públicas” e “Plano de Ação”, do melhor e do
pior desempenho?
c) Quais devem ser os Objetivos e Metas de Desempenho Intermediários, tanto
estrutural quanto historicamente, de 2020 até 2034, para realizar os Objetivos
de Desempenho propostos na “Questão Crítica 7”;
d) Sempre que possível, propor subsídios para elaboração de “Políticas
Públicas” e “Planos de Ação” para a sua consecução;
A identificação, descrição e avaliação dos fatores determinantes do RCB, a começar
pelos demais componentes da relação RCB = RBC + RRE, serão realizadas
individualmente nos temas da agenda temática a eles correspondentes.
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Nas séries temporais da relação RCB como % do PIB destacamos os pontos notáveis
e de inflexão do sentido da variação; quais sejam:
RCB acumulado como % PIB acumulado
a) 2019: 1,00 % no governo Bolsonaro (1º ano);
b) Melhor desempenho: 1,64% no governo Lula (2007 5º ano);
c) Melhor desempenho recente: 1,63% no governo Itamar (1994 2º ano);
d) Pior desempenho recente: 0,76% no governo Dilma (2015 5º ano);
e) Pior desempenho: (-1,47%) no governo Geisel (1976 3º ano).
RCB ano como % PIB ano
a) 2019: 1,93% no 1º ano do governo Bolsonaro;
b) Melhor desempenho: 6,78% no governo Figueiredo (1984 6º ano);
c) Melhor desempenho recente: 2,63% no governo Temer (2017 2º ano);
d) Pior desempenho recente: (-1,71%) no governo Dilma (2014 4º ano);
e) Pior desempenho: (-4,84%) no governo Geisel (1974 1º ano).
RCB acumulado como % PIB ano
a) 2019: 22,79% no 1º ano do governo Bolsonaro;
b) Melhor desempenho: 22,79% no governo Bolsonaro (2019 1º ano);
c) Melhor desempenho recente: 21,42% no governo Lula (2004 2º ano);
d) Pior desempenho recente: 11,1% no governo Dilma (2014 4º ano);
e) Pior desempenho: (-11,76%) no governo Figueiredo (1983 5º ano).
Na série temporal do RCB ano como % do PIB do ano(barras vermelhas) vale
destacar 4 quedas e 4 subidas acentuadas do valor dessa relação; quais sejam:
Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior
Resultado Corrente Bruto RCB ano como % PIB ano
Brasil 1947-2019
Fonte: Banco Central do Brasil - Séries Temporais - Acesso em 28 jan 2020 US$ Milhões correntes
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RCB ano como % PIB ano: piora de desempenho
a) Primeira: queda de 8,02pp, piorando de 6,78% para (-1,24%) em 14 anos, de
1985 até 1998, do governo Sarney (1º ano) até o governo FHC (4º ano), com
uma média anual de 0,57pp;
b) Segunda: queda de 7,31pp, piorando de 2,47% para (-4,84%) em 9 anos, de
1966 até 1974, do governo Castelo Branco (3º ano) até o governo Geisel (1º
ano), com uma média anual de 0,81pp;
c) Terceiro: queda de 6,99pp, piorando de 5,28% para (-1,71%) em 10 anos, de
2005 até 2014, do governo Lula (3º ano) até o governo Dilma (4º ano), com uma
média anual de 0,70pp;
d) Quarto: queda de 0,70pp, piorando de 2,63% para 1,93% em 2 anos, de 2018
até 2019, do governo Temer (3º ano) até o governo Bolsonaro (1º ano), com a
pior média anual de 0,35pp;
Na série temporal do RTC acumulado como % do PIB do ano (linha preta) no gráfico
à direita vale destacar 3 quedas e 2 subidas acentuadas do valor dessa relação; quais
sejam:
Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior
Resultado Corrente Bruto RCB acu como % PIB ano
Brasil 1947-2019
Fonte: Banco Central do Brasil - Séries Temporais - Acesso em 28 jan 2020 US$ Milhões correntes
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c) Terceira: queda de 10,32pp, piorando de 21,42% para 11,10% em 10 anos, de
2005 até 2014, do governo Lula (3º ano) até o governo Dilma (4º ano), com uma
média anual de 1,03pp;
d) Quarta: queda de 8,03pp, piorando de 0,51% para (-7,52%) em 13 anos, de
1950 até 1962, do governo Dutra (4º ano) até o governo Goulart (1º ano), com
uma média anual de 0,62pp;
Da evolução do RCB como % do PIB, usando a linha de tendência polinomial de 2ª
ordem como representativa do desempenho inercial (nem melhor nem pior do que o
desempenho histórico), em 2030, teremos os seguintes índices:
• RCB (2030) acumulada como % do PIB acumulado: 2,1%
• RCB (2030) do ano como % do PIB do ano: 1,4%
• RCB (2030) acumulado como % do PIB do ano: 35,0%
Fica aqui em aberto, como “Questão Crítica” a ser enunciada no final deste texto, a
necessidade de relacionar os valores do RCB realizados e os para 2030, com os seus
correspondentes do RTC e da REE visando à determinação de “Objetivos e Metas de
Desempenho” intermediários para a realização dos propostos na “Questão Crítica 7”.
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b) Melhor desempenho: 17,69% no governo FHC (1999 5º ano);
c) Melhor desempenho recente: 15,85% no governo Lula (2007 5º ano);
d) Pior desempenho recente: 6,99% no governo Dilma (2015 5º ano);
e) Pior desempenho: (-18,90%) no governo Geisel (1976 3º ano).
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c) Terceira: aumento de 50,95pp, melhorando de (-18,36%) para 32,59% em 6
anos, de 1999 até 2004, do governo FHC (5º ano) até o governo Lula (2º ano),
com uma média anual de 8,49pp;
d) Quarto: aumento de 37,37pp, melhorando de (-15,91%) para 21,46% em 3
anos, de 2015 até 2017, do governo Dilma (5º ano) até o governo Temer (2º
ano), com a melhor média anual de 12,46pp;
RCB ano como % REX ano: piora de desempenho
a) Primeira: queda de 93,33pp, piorando de 32,32% para (-61,01%) em 9 anos, de
1966 até 1974, do governo Castelo Branco (3º ano) até o governo Geisel (1º
ano), com uma média anual de 10,37pp;
b) Segunda: queda de 66,04pp, piorando de 47,68% para (-18,36%) em 10 anos,
de 1989 até 1998, do governo Sarney (5º ano) até o governo FHC (4º ano), com
uma média anual de 6,60pp;
c) Terceira: queda de 48,50pp, piorando de 32,59% para (-15,91%) em 10 anos,
de 2005 até 2014, do governo Lula (3º ano) até o governo Dilma (4º ano), com
uma média anual de 4,85pp;
d) Quarta: queda de 7,74pp, piorando de 21,46% para 13,72% em 2 anos, de 2018
até 2019, do governo Temer (3º ano) até o governo Bolsonaro (1º ano), com a
pior média anual de 3,87pp;
Na trajetória da série temporal (linha preta) do RCB acumulado como % do REX do
ano apresentada no gráfico à direita, vale destacar 3 quedas e 2 subidas acentuadas
do valor dessa relação; quais sejam:
Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior
Resultado Corrente Bruto RCB acu como % REX ano
Brasil 1947-2019
Fonte: Banco Central do Brasil - Séries Temporais - Acesso em 28 jan 2020 US$ Milhões correntes
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RCB acumulado como % REX ano: piora do desempenho
a) Primeira: queda de 126,08pp, piorando de 228,17% para 102,09% em 8 anos,
de 1994 até 2001, do governo Itamar (2º ano) até o governo FHC (7º ano), com
a pior média anual de 15,76pp;
b) Segunda: queda de 124,82pp, piorando de (-17,68%) para (-13,87%) em 9
anos, de 1968 até 1976, do governo Costa e Silva (2º ano) até o governo Geisel
(3º ano), com uma média anual de 13,87pp;
c) Terceira: queda de 121,91pp, piorando de 5,75% para (-116,16%) em 13 anos,
de 1950 até 1962, do governo Dutra (4º ano) até o governo Goulart (1º ano),
com uma média anual de 9,38pp;
d) Quarta: queda de 75,67pp, piorando de 178,85% para 103,18% em 5 anos, de
2010 até 2014, do governo Lula (3º ano) até o governo Dilma (4º ano), com uma
média anual de 15,13pp;
Usando a linha de tendência polinomial de 2ª ordem como representativa do
desempenho inercial (nem melhor nem pior do que o desempenho histórico), em
2030, teremos os seguintes índices:
Da evolução do RCB como % da REX, usando a linha de tendência polinomial de 2ª
ordem como representativa do desempenho inercial (nem melhor nem pior do que o
desempenho histórico), em 2030, teremos os seguintes índices:
• RTC (2030) acumulado como % da REX acumulada: 23%
• RTC (2030) do ano como % da REX do ano: 12%
• RTC (2030) acumulado como % da REX do ano: 280%
Fica aqui em aberto, como “Questão Crítica” a ser enunciada no final deste texto, a
necessidade de relacionar os valores do RCB realizados e os para 2030, com os seus
correspondentes do RTC e da REE visando à determinação de “Objetivos e Metas de
Desempenho” intermediários para a realização dos propostos na “Questão Crítica 7”.
Governo 4 anos 10 anos Anteriores FHC Lula Dilma Temer Bolsonaro Acumulado
Período 2016-2019 2010-2019 1947-1994 1995-2002 2003-2010 2011-2015 2016-2018 2.019 1947-2019
Duração 4 10 48 8 8 5 3 1 73
Contribuição 157.436,0 96.200,9 106.638,2 (24.545,6) 250.087,6 (72.032,0) 121.985,0 35.451,0 417.584,2
Participação 37,70% 23,04% 25,54% -5,88% 59,89% -17,25% 29,21% 8,49% 100,00%
Média Anual 39.359,0 9.620,1 2.221,6 (3.068,2) 31.260,9 (14.406,4) 40.661,7 35.451,0 5.720,3
% PIB 2,08% 0,45% 1,63% -0,43% 2,45% -0,61% 2,12% 1,93% 1,00%
% REX 15,69% 3,73% 17,69% -5,15% 19,18% -5,37% 16,37% 13,72% 8,83%
Desempenho Melhor Atenção Pior <<< numa situação muito ruim! Valor >>> Maior Menor
Elaboração © 2001-2020 por Cesar Rômulo Silveira Neto
Governo 4 anos 10 anos Anteriores FHC Lula Dilma Temer Bolsonaro Acumulado
Período 2016-2019 2010-2019 1947-1994 1995-2002 2003-2010 2011-2015 2016-2018 2.019 1947-2019
Duração 4 10 48 8 8 5 3 1 73
Contribuição 95.639,7 198.340,2 36.136,0 54.298,0 105.550,7 80.238,3 64.451,7 31.188,0 371.862,8
Participação 25,72% 53,34% 9,72% 14,60% 28,38% 21,58% 17,33% 8,39% 100,00%
Média Anual 23.909,9 19.834,0 752,8 6.787,2 13.193,8 16.047,7 21.483,9 31.188,0 5.094,0
% PIB 1,26% 0,92% 0,55% 0,95% 1,03% 0,68% 1,12% 1,70% 0,89%
% REX 9,53% 7,70% 5,99% 11,40% 8,10% 5,98% 8,65% 12,07% 7,87%
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d) O governo Bolsonaro não foi considerado nesta última avaliação pois só teve um
ano de governo o que afeta a sua participação na formação do valor da RRE.
Para cada um dos períodos de referência, destaco:
O Brasil (1947-2019) teve o seguinte desempenho:
a) Produziu um RRE de BUS$ 371,9;
b) O RRE médio foi de BUS$ 5,1;
c) O RRE do período equivale a 0,89% do PIB do período; e
d) O RRE do período equivale a 7,87% da REX do período.
O Brasil, nos últimos 4 anos (2016-2019) teve o seguinte desempenho:
a) Contribuíram com BUS$ 95,6, o que representa apenas 25,72% do total;
b) O RRE médio foi de BUS$ 23,9;
c) O RRE do período equivale a 1,26% do PIB do período; e
d) O RRE do período equivale a 9,53% da REX do período.
O Brasil, nos últimos 10 anos (2010-2019) teve o seguinte desempenho:
a) Contribuíram com BUS$ 198,3, o que representa apenas 53,34% do total;
b) O RRE médio foi de BUS$ 19,8;
c) O RRE do período equivale a 0,92% do PIB do período; e
d) O RRE do período equivale a 7,70% da REX do período.
Os governos anteriores (1947-1994) tiveram os seguintes desempenhos:
a) Contribuíram com BUS$ 36,1, o que representa apenas 9,72% do total;
b) O RRE médio foi de BUS$ 0,8;
c) O RRE do período equivale a 0,55% do PIB do mesmo período; e
d) O RRE do período equivale a 5,99% da REX do mesmo período.
O governo FHC (1995-2002) teve os seguintes desempenhos:
a) Contribuiu com BUS$ 54,3, o que representa (-5,88%) do total;
b) O RRE médio foi de BUS$ 6,8;
c) O RRE do período equivale a 0,95% do PIB do mesmo período; e
d) O RRE do período equivale a 11,40% da REX do mesmo período.
O governo Lula (2003-2010) teve os seguintes desempenhos:
a) Contribuiu com BUS$ 105,6, o que representa 28,38% do total;
b) O RRE médio foi de BUS$ 13,2;
c) O RRE do período equivale a 1,03% do PIB do mesmo período; e
d) O RRE do período equivale a 8,10% da REX do mesmo período.
O governo Dilma (2011-2015) teve os seguintes desempenhos:
a) Contribuiu com BUS$ 80,2 negativo, o que representa 21,58% do total;
b) O RRE médio foi de BUS$ 16,0 negativo;
c) O RRE do período equivale a 0,68% do PIB do mesmo período; e
d) O RRE do período equivale a 5,98% da REX do mesmo período.
O governo Temer (2016-2018) teve os seguintes desempenhos:
a) Contribuiu com BUS$ 64,5, o que representa 17,33% do total;
b) O RRE médio foi de BUS$ 21,5;
c) O RRE do período equivale a 1,12% do PIB do mesmo período; e
d) O RRE do período equivale a 8,65% da REX do mesmo período.
O governo Bolsonaro (2019) teve os seguintes desempenhos:
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a) Contribuiu com BUS$ 31,2, o que representa 8,39% do total;
b) O RRE médio foi de BUS$ 31,2;
c) O RRE do período equivale a 1,70% do PIB do mesmo período; e
d) O RRE do período equivale a 12,07% da REX do mesmo período.
O RBC em 2019 foi de BUS$ 4,3. Nos últimos 4 anos, BUS$ 61,8. Nos últimos 10
anos, BUS$ 102,1 negativo; e, acumulado desde 1947, BUS$ 45,7.
Todos esses valores foram IRRISÓRIOS para atingir o valor necessário para financiar
(“cobrir”) a Renda Enviada ao Exterior REE. O valor do RBC acumulado até 2019
deveria ter sido BUS$ 962,2 para ser suficiente para produzir um RTC > 0.
Esse FATO foi o principal dos fatores determinantes do RTC negativo que, por sua
vez, determina o Patrimônio Nacional Líquido PNL negativo e, correlatamente,
determina o aumento do endividamento em moeda forte, dos “Residentes” com os
“Não Residentes”, “avalizado” pelo Estado brasileiro.
Na tabela abaixo, consolido, por período de referência, os valores agregados dos
histogramas do Resultado da Balança Comercial de Bens e Serviços RBC que
formaram o valor de BUS$ 45,7 acumulado até 2019, valor esse que deveria ter sido
de BUS$ 962,2 acumulado, valor necessário para produzir um RTC = 0; dela destaco:
Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior
Resultado da Balança Comercial de Bens e Serviços RBC por Período de Referência
Brasil 1947-2019
Fonte: Banco Central do Brasil - Séries Temporais - Acesso em 28 jan 2020 US$ Milhões correntes
Governo 4 anos 10 anos Anteriores FHC Lula Dilma Temer Bolsonaro Acumulado
Período 2016-2019 2010-2019 1947-1994 1995-2002 2003-2010 2011-2015 2016-2018 2.019 1947-2019
Duração 4 10 48 8 8 5 3 1 73
Contribuição 61.796,3 (102.139,4) 70.502,2 (78.843,5) 144.536,8 (152.270,4) 57.533,3 4.263,0 45.721,4
Participação 135,16% -223,40% 154,20% -172,44% 316,13% -333,04% 125,83% 9,32% 100,00%
Média Anual 15.449,1 (10.213,9) 1.468,8 (9.855,4) 18.067,1 (30.454,1) 19.177,8 4.263,0 626,3
% PIB 0,82% -0,47% 1,08% -1,39% 1,42% -1,29% 1,00% 0,23% 0,11%
% REX 6,16% -3,96% 11,69% -16,55% 11,09% -11,35% 7,72% 1,65% 0,97%
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a) Os governos que mais contribuíram para a melhoria do desempenho do
Brasil na produção do RBC acumulado foram os de Temer e Lula que
produziram, respectivamente, um RBC médio anual de BUS$ 19,2 e BUS$
18,1, totalizando com BUS$ 57,5 e BUS$ 144,5, onde o governo Temer
produziu a melhor média anual.
b) Os governos que mais contribuíram para o péssimo desempenho do Brasil
na produção do RBC acumulado foram os da Dilma e FHC que produziram,
respectivamente, um RBC médio anual de BUS$ 30,5 e BUS$ 9,9 negativos,
totalizando BUS$ 152,3 e BUS$ 78,8 negativos nos respectivos governos, com
destaque para o governo Dilma que produziu a pior média anual;
c) O governo Bolsonaro precisa melhorar muito, pois mesmo tendo produzido um
RBC positivo de BUS$ 4,3 ele foi muito menor do que a média anual dos
governos Temer e Lula.
Cumpre ressaltar que se, hipoteticamente, todos os governos dos últimos 25 anos
tivessem produzido um RBC anual de BUS$ 20,0, valor esse um pouco maior do que o
valor médio produzido pelos governos Temer e Lula, de BUS$ 19,2 e BUS$ 18,1,
respectivamente, o Brasil teria produzido um RBC acumulado de apena BUS$
500,0, valor esse BUS$ 462,2 menor do que o necessário para financiar a REE de
BUS$ 1.334,1 acumulada e produzir um RTC = 0.
Ou seja:
para realizar o RTC =0 o valor do RBC deveria ter sido de BUS$ 962,2.
Continuando com a REX: na tabela abaixo, consolido, por período de referência, os
valores agregados dos histogramas da Receita com Exportação de Bens e Serviços
REX que formaram o valor de BUS$ 4.727,8 acumulado até 2019, valor que deveria
ter sido 19,38% maior para produzir os BUS$ 5.644,3 para realizar o RTC = 0, mantida
a DIM acumulada de BUS$ 4.682,1.
Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior
Receita com Exportação de Bens e Serviços REX por Período de Referência
Brasil 1947-2019
Fonte: Banco Central do Brasil - Séries Temporais - Acesso em 28 jan 2020 US$ Milhões correntes
Governo 4 anos 10 anos Anteriores FHC Lula Dilma Temer Bolsonaro Acumulado
Período 2016-2019 2010-2019 1947-1994 1995-2002 2003-2010 2011-2015 2016-2018 2.019 1947-2019
Duração 4 10 48 8 8 5 3 1 73
Contribuição 1.003.533,6 2.576.652,4 602.917,7 476.496,1 1.303.708,1 1.341.123,2 745.138,5 258.395,1 4.727.778,6
Participação 21,23% 54,50% 12,75% 10,08% 27,58% 28,37% 15,76% 5,47% 100,00%
Média Anual 250.883,4 257.665,2 12.560,8 59.562,0 162.963,5 268.224,6 248.379,5 258.395,1 64.764,1
% PIB 13,24% 11,94% 9,23% 8,37% 12,78% 11,37% 12,96% 14,10% 11,31%
% REX 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
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valor da REX acumulado de BUS$ 5.645,0, suficiente para produzir um RCB
necessário para financiar a REE de BUS$ 1.334,1 acumulada e produzir um RTC = 0.
Ou seja: para realizar o RTC =0 o valor da REX acumulado deveria ter sido de BUS$
5.644,3; 19,38% maior do que o realizado.
Continuando com a DIM: na tabela abaixo, consolido, por período de referência, os
valores agregados dos histogramas da Despesa com Importação de Bens e
Serviços DIM que formaram o valor de BUS$ 4.682,1 acumulado até 2019, valor que
deveria ter sido 19,57% menor para produzir os BUS$ 3.765,6 para realizar o RTC = 0,
mantida a REX acumulada de BUS$ 4.727,8.
Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior
Despesa de Importação de Bens e Serviços DIM por Período de Referência
Brasil 1947-2019
Fonte: Banco Central do Brasil - Séries Temporais - Acesso em 28 jan 2020 US$ Milhões correntes
Governo 4 anos 10 anos Anteriores FHC Lula Dilma Temer Bolsonaro Acumulado
Período 2016-2019 2010-2019 1947-1994 1995-2002 2003-2010 2011-2015 2016-2018 2.019 1947-2019
Duração 4 10 48 8 8 5 3 1 73
Contribuição (941.737,3) (2.678.791,8) (532.415,5) (555.339,7) (1.159.171,2) (1.493.393,5) (687.605,1) (254.132,1) (4.682.057,2)
Participação 20,11% 57,21% 11,37% 11,86% 24,76% 31,90% 14,69% 5,43% 100,00%
Média Anual (235.434,3) (267.879,2) (11.092,0) (69.417,5) (144.896,4) (298.678,7) (229.201,7) (254.132,1) (64.137,8)
% PIB -12,42% -12,41% -8,15% -9,76% -11,36% -12,66% -11,96% -13,87% -11,20%
% REX -93,84% -103,96% -88,31% -116,55% -88,91% -111,35% -92,28% -98,35% -99,03%
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Com a mesma finalidade, apresento a seguir o resultado de duas simulações para
definir a taxa de crescimento da REX de cada uma das duas alternativas de DIM, ano a
ano, “ceteris paribus”, visando realizar, de 2020 até 2030, um RBC acumulado tal que
seja suficiente para reduzir a ZERO o RTC acumulado, e, em decorrência, transformar
o Patrimônio Nacional Líquido PNL de BUS$ 916.5 negativo para um PNL = 0
Desempenho de Economias Nacionais nas Transações com o Exterior
Valores simulados para as REX e DIM para realizar RTCacu = 0 em 2030 Cenário DIM de 2019
Brasil 1947-2019
Fonte: Banco Central do Brasil - Séries Temporais - Acesso em 28 jan 2020 US$ Milhões correntes
Hipótese Calculado
Realizado 6,827% "Ceteris Paribus" "Ceteris Paribus" "Ceteris Paribus" "Ceteris Paribus"
Ano REX DIM RBC RRE REE RTCacu PIB US$ milhões REX %PIB
2.019 258.395,1 (254.132,1) 4.263,0 31.188,0 (86.212,8) (916.473,8) 1.832.181,8 14,10%
2.020 276.036,7 (254.132,1) 21.904,6 31.188,0 (86.212,8) (949.594,0) 1.832.181,8 15,07%
2.021 294.882,8 (254.132,1) 40.750,6 31.188,0 (86.212,8) (963.868,1) 1.832.181,8 16,09%
2.022 315.015,5 (254.132,1) 60.883,4 31.188,0 (86.212,8) (958.009,5) 1.832.181,8 17,19%
2.023 336.522,8 (254.132,1) 82.390,6 31.188,0 (86.212,8) (930.643,6) 1.832.181,8 18,37%
2.024 359.498,4 (254.132,1) 105.366,3 31.188,0 (86.212,8) (880.302,0) 1.832.181,8 19,62%
2.025 384.042,7 (254.132,1) 129.910,6 31.188,0 (86.212,8) (805.416,2) 1.832.181,8 20,96%
2.026 410.262,7 (254.132,1) 156.130,6 31.188,0 (86.212,8) (704.310,3) 1.832.181,8 22,39%
2.027 438.272,9 (254.132,1) 184.140,8 31.188,0 (86.212,8) (575.194,3) 1.832.181,8 23,92%
2.028 468.195,4 (254.132,1) 214.063,3 31.188,0 (86.212,8) (416.155,8) 1.832.181,8 25,55%
2.029 500.160,9 (254.132,1) 246.028,7 31.188,0 (86.212,8) (225.151,8) 1.832.181,8 27,30%
2.030 534.308,7 (254.132,1) 280.176,6 31.188,0 (86.212,8) 0,0 1.832.181,8 29,16%
Elaboração © 2001-2020 por Cesar Rômulo Silveira Neto Meta
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b. a queda de BUS$ 14,9, dos BUS$ 54,2 para BUS$ 35,3, em 2018, último
ano do governo Temer;
c. o pequeno aumento de BUS$ 0,15, dos BUS$ 35,3 para BUS$ 35,45,
em 2019, 1º ano do governo Bolsonaro;
b) de 2002-2011 quando aumentou BUS$ 28,2 em média por ano durante 10
(dez) anos 1 (um) no governo FHV, 8 (oito) no de Lula e 1 (um) no de Dilma;
totalizando BUS$ 281,9, quando aumentou de BUS$ 68,5 para BUS$ 350,4, o
segundo melhor valor da série histórica; em especial os que determinaram o
2º melhor valor da série temporal que foi o de BUS$ 47,5 positivo em 2006, no
4º ano do governo Lula;
c) de 1983-1994 quando aumentou BUS$ 11,2 em média por ano durante 12
(doze) anos: 2 (dois) no governo Figueiredo, 5 (cinco) do Sarney, 3 (três) do
Collor e 2 (dois) do Itamar; totalizando BUS$ 133,9, quando aumentou de BUS$
27,3 negativo para BUS$ 106,6, o terceiro melhor desempenho;
Ponto Notável 21: identificar, descrever e avaliar as causas que determinaram a piora
do desempenho do RCB acumulado que ocorram:
a) de 2012-2015 quando diminuiu BUS$ 22,6 em média por ano durante 4
(quatro) dos anos no governo Dilma, totalizando BUS$ 90,2, quando caiu de
BUS$ 350,4 para BUS$ 260,2, o pior valor da série histórica; em especial:
a. os que determinaram o pior valor da série temporal que foi o de BUS$
42,0 negativo em 2014 no 4º ano do governo Dilma;
b. a pior queda do RCB ano a ano de BU$ 89,5 em 8 anos de 2007 a
2014, uma média de BUS$ 11,2 por ano: dos BUS$ 47,5 positivo de
2006 até BUS$ 42,0 negativo em 2014, do 5º ano do governo Lula até o
4º ano do governo Dilma;
b) de 1995-2001 quando diminuiu BUS$ 5,4 em média por ano durante os 7
(sete) anos do governo FHC, totalizando BUS$ 38,1, quando caiu de BUS$
106,6 para BUS$ 68,5, o segundo pior desempenho; em especial os que
determinaram o 2º pior valor da série temporal que foi o de BUS$ 10,8
negativo em 1998, no 4º ano do governo FHC;
c) de 1947-1982 quando diminuiu BUS$ 0,8 em média por ano durante 36 (trinta
e seis) desde o primeiro ano do governo Dutra até o 4º ano do governo
Figueiredo, totalizando BUS$ 27,2, quando caiu de BUS$ 0,1 negativo para
BUS$ 27,3 negativo, o terceiro pior desempenho;
Ponto Notável 22: identificar, descrever e avaliar as causas que determinaram a
melhoria do desempenho RCB ano como % PIB ano que ocorreram:
a) de 1975 até 1984, quando aumentou de 11,62pp, melhorando de (-4,84%) para
6,78% em 10 anos, do governo Geisel (2º ano) até o governo Figueiredo (6º
ano), com uma média anual de 1,16pp; o período de melhor desempenho; em
especial o de 1984 o melhor desempenho com 6,78% no governo Figueiredo
(6º ano);
b) de 1999 até 2004, quando aumentou de 6,52pp, melhorando de (-1,24%) para
5,28% em 6 anos, do governo FHC (5º ano) até o governo Lula (2º ano), com
uma média anual de 1,09pp; o segundo período de melhor desempenho; em
especial o de 2004, quando ocorreu o segundo melhor desempenho recente
de 21,42% no governo Lula (2004 2º ano);
29 de 41
c) de 1952 até 1965, quando aumentou de 5,08pp, melhorando de (-2,61%) para
2,47% em 14 anos, do governo Getúlio (2º ano) até o governo Castelo Branco
(2º ano), com uma média anual de 0,36pp; o terceiro período de melhor
desempenho;
d) de 2015 até 2017, quando aumentou de 4,34pp, melhorando de (-1,71%) para
2,63% em 3 anos, do governo Dilma (5º ano) até o governo Temer (2º ano), com
a melhor média anual de 1,45pp; o quarto período de melhor desempenho; em
especial o de 2017 o melhor desempenho recente de 2,63% no governo
Temer (2º ano);
Ponto Notável 23: identificar, descrever e avaliar as causas que determinaram a piora
do desempenho RCB ano como % PIB ano que ocorreram:
a) de 1985 até 1998, pior queda de 8,02pp, piorando de 6,78% para (-1,24%) em
14 anos, do governo Sarney (1º ano) até o governo FHC (4º ano), com uma
média anual de 0,57pp;
b) de 1966 até 1974, segunda pior queda de 7,31pp, piorando de 2,47% para (-
4,84%) em 9 anos, do governo Castelo Branco (3º ano) até o governo Geisel (1º
ano), com uma média anual de 0,81pp; em especial o de 1974 quando ocorreu o
pior desempenho de (-4,84%) no governo Geisel (1º ano).
c) de 2005 até 2014, terceira pior queda de 6,99pp, piorando de 5,28% para (-
1,71%) em 10 anos, do governo Lula (3º ano) até o governo Dilma (4º ano), com
uma média anual de 0,70pp; em especial o de 2014 quando ocorreu o pior
desempenho recente de 11,10% no governo Dilma (4º ano);
d) de 2018 até 2019, quarta pior queda de 0,70pp, piorando de 2,63% para 1,93%
em 2 anos, de 2018 até 2019, do governo Temer (3º ano) até o governo
Bolsonaro (1º ano), com a pior média anual de 0,35pp;
Ponto Notável 24: identificar, descrever e avaliar as causas que determinaram a
melhoria do desempenho RCB ano como % REX ano que ocorreram:
a) de 1975 até 1988, maior aumento de 108,69pp, melhorando de (-61,01%) para
47,68% em 14 anos, do governo Geisel (2º ano) até o governo Sarney (4º ano),
com uma média anual de 7,76pp; em especial o melhor desempenho de
47,68% no governo Sarney (1988 4º ano);
b) de 1952 até 1965, segundo maior aumento de 72,45pp, melhorando de (-
40,13%) para 32,32% em 14 anos, , do governo Getúlio (2º ano) até o governo
Castelo Branco (2º ano), com uma média anual de 5,18pp;
e) de 1999 até 2004, terceiro maior aumento de 50,95pp, melhorando de (-18,36%)
para 32,59% em 6 anos, do governo FHC (5º ano) até o governo Lula (2º ano),
com uma média anual de 8,49pp;
f) de 2015 até 2017, quarto maior aumento de 37,37pp, melhorando de (-15,91%)
para 21,46% em 3 anos, do governo Dilma (5º ano) até o governo Temer (2º
ano), com a melhor média anual de 12,46pp; em especial o melhor
desempenho recente de 21,46% no governo Temer (2017 2º ano);
Ponto Notável 25: identificar, descrever e avaliar as causas que determinaram a piora
do desempenho RCB ano como % REX ano que ocorreram:
g) de 1966 até 1974, a pior queda de 93,33pp, piorando de 32,32% para (-
61,01%) em 9 anos, do governo Castelo Branco (3º ano) até o governo Geisel
(1º ano), com uma média anual de 10,37pp; em especial o pior desempenho
de (-61,01%) em 1974 no governo Geisel (1974 1º ano);
30 de 41
h) de 1989 até 1998, a segunda maior queda de 66,04pp, piorando de 47,68%
para (-18,36%) em 10 anos, do governo Sarney (5º ano) até o governo FHC (4º
ano), com uma média anual de 6,60pp;
i) de 2005 até 2014, a terceira maior queda de 48,50pp, piorando de 32,59% para
(-15,91%) em 10 anos, do governo Lula (3º ano) até o governo Dilma (4º ano),
com uma média anual de 4,85pp; em especial o pior desempenho recente de
(-15,91%) no governo Dilma (2014 4º ano);
j) de 2018 até 2019, a quarta maior queda de 7,74pp, piorando de 21,46% para
13,72% em 2 anos, do governo Temer (3º ano) até o governo Bolsonaro (1º
ano), com a pior média anual de 3,87pp; em especial o do governo Bolsonaro
por estar no 1º ano do mandato;
Ponto Notável 26: identificar, descrever e avaliar as causas que determinaram o
desempenho de governos recentes na produção do Resultado Corrente Bruto RCB
de BUS$ 417,6, sempre considerando que o Brasil está em uma situação de extrema
gravidade com um Resultado das Transações Correntes RTC acumulado de BUS$
916,5 negativo; quais sejam:
a) governo Lula foi o que teve o “menos pior” desempenho;
digo “menos pior” pois, mesmo que todos os 25 anos, desde os do FHC até o do
Bolsonaro, tivessem produzido o mesmo RCB do governo Lula (que foi o melhor
de todos) ainda faltariam BUS$ 552,5 para financiar (“cobrir”) os BUS$ 1.334,1
da REE acumulada até 2019;
b) governo Temer foi o que teve a melhor média anual foi a do;
mas mesmo assim, aplicando o mesmo raciocínio acima, ainda faltariam BUS$
317,5 para financiar (“cobrir”) os BUS$ 1.334,1 da REE acumulada até 2019;
c) governo Dilma foi o que teve o pior desempenho, em todos valores e índices;
d) governo FHC foi o segundo pior desempenho, também em todos valores e
índices;
e) governo Temer reverteu a trajetória para o maior empobrecimento
acelerado do Brasil em moeda forte pelo governo Dilma quando:
a. Melhorou em BUS$ 55,1 o valor médio do RCB: de BUS$ (14,4) para
BUS$ 40,7;
b. Melhorou 2,73pp o índice RCB / PIB de (-0,61%) para 2,12%; e
c. Melhorou 21,74pp o índice RCB / REX de (-5.37%) para (-16,37%);
f) governo Bolsonaro teve um desempenho que merece atenção pois, se
replicado nos demais anos do seu mandato, será o 2º pior desempenho
pois contribuirá para o prejuízo acumulado, onerando significativamente o RCB
negativo que chegará aos incríveis BUS$ 1.068,9.
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negativos, historicamente produzidos, denotam que tal objetivo está fora do “radar”
desses agentes (Vide “Questão Crítica 4”).
Levarei em consideração na extração e identificação das “Questões Críticas”:
a) as notícias, reportagens, entrevistas, artigos, estudos e livros publicados, de
autoridades e especialistas, sobre o tema;
b) o retorno que recebi sobre os textos anteriores “Brasil 2010: Aberto e
Soberano?” e “Brasil 2022: Aberto e Soberano?”; e
c) as descrições e avaliações do desempenho do Brasil feitas até agora a partir
do Resultado das Transações Correntes RTC, acima apresentadas;
Começo arriscando afirmar que o principal fator determinante desses resultados,
sistematicamente negativos, é a falta de “consciência” dos responsáveis pela
“Governança do Balanço de Pagamentos” de que os efeitos de tais resultados
negativos não se esgotam ao final de cada ano.
Os dados, avaliações e pronunciamentos publicados denotam que não é levado em
consideração que tais resultados se acumulam, ano após ano, como os “Prejuízos
Acumulados” registrados nos balanços das empresas, agravando a situação, ano
após ano, do Brasil que é “cativo” na “espiral hiperbólica diabólica”, que, na sua
dinâmica, produz “crises endêmicas recorrentes”, cada vez mais agudas, que
afetam gravosamente a qualidade de vida da população e a soberania nacional.
Da avaliação feita até agora posso extrair, além das “Questões Críticas” já
apresentadas nos “Textos para Discussão” anteriores, outras “Questões Críticas”
complementares, sendo que repetirei a “Questão Crítica 7” pela sua essencialidade;
quais sejam:
Questão Crítica 7: é absolutamente necessário que os agentes públicos e privados
com responsabilidade na produção de resultados nas transações com o exterior em
moeda forte e/ou no enfrentamento dos efeitos negativos por eles provocados,
fixem, e assumam como seus, objetivos de produzir:
1. Resultados das Transações Correntes RTC positivos (RTC > 0) em
2020/2021;
2. Resultados das Transações Correntes RTC que tornem o Patrimônio
Nacional Líquido PNL positivo (PNL > 0) até 2030; e
3. Um Patrimônio Nacional Líquido PNL suficiente para financiar o Estoque dos
Haveres das Autoridades Monetárias HAM (Reserva Internacional) (PNL >
HAM) até 2034; e daí para sempre.
Ao correr de toda a avaliação do desempenho do Brasil nas suas transações com o
exterior que se seguirá às “Questões Críticas” que serão explicitadas e propostas
terão sempre por objetivo contribuir para a realização dos objetivos acima propostos
visando ao “Brasil 2030: Aberto e Soberano!”.
• Um “Brasil Aberto” para o mercado mundial de bens, serviços, moedas,
créditos e capitais de modo a maximizar a alocação da produção interna com o
atendimento pleno da demanda agregada; maximização obtida com o máximo
de exportações e de importações que atendam à condição de produzir um
Resultado na Balança Comercial de Bens e Serviços RBC positivo que,
agregado à Renda Recebida do Exterior RRE, seja suficiente para financiar a
Renda Enviada ao Exterior REE e ainda produzir um Resultado das
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Transações Correntes RTC suficiente para a realização dos objetivos fixados;
com o suporte de maciços investimentos de “Não Residentes” com a qualidade
de integrar a produção, em território nacional (aumento do PIB), nas cadeias
globais de produção e distribuição de produtos de alto valor agregado com
inovações e tecnologias adequadas para a produção de riqueza com
competitividade, produtividade e aproveitamento dos recursos humanos e
naturais existentes em TODO o território nacional;
• Um “Brasil Soberano” na tomada de decisões, nos termos da Constituição da
República, com o mínimo de restrições impostas por interesses e/ou Estados
estrangeiros; e
• Um “Brasil com Moeda Forte”, como consequência da produção interna de
riqueza suficiente para realizar os objetivos fixados.
Questão Crítica 8: para realizar um RCB > REE – Resultado Corrente Bruto RCB
maior do que a Renda Enviada ao Exterior REE - há necessidade de os agentes
responsáveis pela realização, direta e indireta, das transações correntes com o exterior
em moeda forte assumam, em conjunto, a fixação de “Objetivos e Metas de
Desempenho Intermediários” e da elaboração de “Políticas Públicas” e “Planos de
Ação” para tal, visando a libertação do cativo na “espiral hiperbólica diabólica”.
Questão Crítica 9: para realizar os “Objetivos e Metas de Desempenho” propostos
na “Questão Crítica 7” para libertar o Brasil “cativo” da “espiral hiperbólica
diabólica” proponho que dentre os “Objetivos e Metas de Desempenho
Intermediários” sejam considerados “ceteris paribus” os seguintes:
a) Para realizar o Objetivo (RTC = RCB – REE) > 0 até 2020/2021:
• o Resultado Corrente Bruto RCB deve ser maior do que BUS$ 86,2 por
ano até 2021- RCB > BUS$ 86,2, pois os BUS$ 35,5 realizados em 2019
foram INSUFICIENTES em BUS$ 50,7 para financiar a REE em 2019;
• a Renda Enviada ao Exterior REE deve ser mantida igual ou menor do
que o valor realizado em 2019; qual seja: REE < 86,2, ou manter a
relação REE < RCB, a partir de 2020;
b) Para realizar o Objetivo PNL > 0 até 2030:
• o Resultado Corrente Bruto RCB acumulado até 2030 deve ser, no
mínimo, BUS$ 916,5 maior do que a REE acumulada até 2030;
• a Renda Enviada ao Exterior REE deve ser mantida em valor tal que
REE < RCB a partir de 2020, obedecida a restrição do item anterior;
c) Para realizar o Objetivo PNL > HAM (Reservas Internacionais), o Fundo
Soberano, até 2034:
• O Resultado Corrente Bruto RCB acumulado deve, além do excedente
de BUS$ 916,5, produzir, no mínimo, mais BUS$ 344,3 (valor dos HAM
no final de 2019), para financiá-la na sua totalidade com recursos
próprios (“de “Residentes”);
• a Renda Enviada ao Exterior REE deve ser mantida em valor tal que
REE < RCB depois de 2030, obedecida a restrição do item anterior;
Questão Crítica 10: o Resultado Corrente Bruto RCB tem sido, histórica e
sistematicamente, menor do que a Renda Enviada ao Exterior REE o que qualifica o
Brasil como sendo INVIÁVEL ECONOMICAMENTE nas suas transações com o
exterior em moeda forte, E ASSIM CONTINARÁ CASO SEJA MANTIDO O
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DESEMPENHO INERCIAL FATO QUE EXIGE A AÇÃO URGENTE DOS AGENTES
PÚBLICOS E PRIVADOS com responsabilidade na produção de resultados nas
transações com o exterior em moeda forte e/ou no enfrentamento dos efeitos
negativos por eles provocados.
Questão Crítica 11: Para tornar o Brasil VIAVEL ECONOMICAMENTE nas
transações com o exterior em moeda forte, independentemente de outras ações para
realizar os objetivos propostos na “Questão Crítica 7”, é essencial e urgente que seja
produzido um aumento gigantesco e sistemático do Resultados da Balança
Comercial de Bens e Serviços RBC pelos agentes públicos e privados mediante a
produção de um aumento gigantesco da Receita com Exportação de Bens e
Serviços REX acompanhado por um aumento regulado da Despesa com
Importação de Bens e Serviços DIM, o que facilitará o “casamento” do Produto
Interno Bruto PIB à Demanda Agregada DAG, “casamento” este que estimulará os
ganhos de produtividade, a diminuição da inflação, a estabilidade do câmbio e o
fortalecimento do “Real R$”.
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ANEXO 1 O Projeto “Brasil 2030; Aberto e Soberano!”
A. Este trabalho faz parte do Projeto “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” com aplicação da tecnologia
proMADE© para a realização do melhor desempenho de empreendimentos socioeconômicos
(projeto, empresa, grupo de empresas, governo e economias nacionais), aqui aplicada para
descrever, avaliar e recomendar ações para a melhoria do desempenho do Brasil nas transações
com o exterior em moeda forte, inclusive propondo “Objetivos e Metas de Desempenho” para 2030;
A. Este trabalho tem por referência o caso real “Brasil 1947-2019” e segue uma Agenda Temática
cujos temas estão em diversos estados de produção; quais sejam:
Tema 1: Desempenho nas Transações Correntes com o Exterior
Tema 2: Viabilidade Econômica nas Transações Correntes - Objetivo 2030
Tema 3: Avaliação das Fontes e Usos de Recursos nas Transações com o Exterior
Tema 4: Garantia da Liquidez nas Transações com o Exterior - Objetivo 2030
Tema 5: Desempenho nas Transações Comerciais de Bens e Serviços com o Exterior
Tema 6: Transações Comerciais de Bens e Serviços com o Exterior para a Viabilidade Econômica
das Transações Correntes - Objetivo 2030
Tema 7: Desempenho nas Transferências de Renda com o Exterior
Tema 8: Riqueza Nacional para a Garantia da Soberania Nacional - Objetivo 2030
B. Este projeto já produziu os seguintes resultados:
• “Brasil 2010: Aberto e Soberano?” publicado em O Globo em 30mai2001;
• “Brasil 2022: Aberto e Soberano?” de 08nov2015 com ampla circulação;
• “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” – Síntese - Texto para Discussão, de 10mar2020, já
distribuído pelas redes sociais (com mais de 1.150 acessos) e publicado no site da
“Convergência Digital” www.convergenciadigital.com.br em 11mar2020 na sessão “Opinião”;
além de distribuição dirigida para mais de 100 profissionais;
• “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” – Tema 1: Desempenho nas Transações Correntes com
o Exterior - Texto para Discussão, de 26mar2020, já distribuído pelas redes sociais (com mais
de 230 acessos), além de distribuição dirigida para mais de 100 profissionais;
• 9 (nove) notas extraídas dos textos distribuídas nas redes sociais com mais de 4.330 acessos.
• Especificação de Fórum de Debates “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” (2 dias seguidos para
agentes públicos e privados com interesse nas transações do Brasil com o exterior em moeda
forte);
• Especificação de Work Shop “Brasil 2030: Aberto e Soberano!” (6 Módulos de 3 dias cada, para
tomadores de decisão com responsabilidade na melhoria do desempenho do Brasil nas
transações com o exterior em moeda forte);
C. MADE(BalPag) é um modelo customizado para a descrição e avaliação do desempenho de
economias nacionais contemporâneas nas transações com o exterior em moeda forte. É uma das
customizações do MADES Modelo de Avaliação do Despenho de Empreendimentos
Socioeconômicos (projeto, empresa, grupo de empresas, governo e economias nacionais).
D. O MADES é uma generalização do MADE original que está descrito no livro “Trilogia do
Desempenho Empresarial – Criando valor, através do planejamento, do controle e da
avaliação do desempenho de empresas”, em coautoria com Pedro Góes Monteiro de Oliveira,
Editora e-Papers, Rio de Janeiro, 2011; e no artigo “Corporate Performance Management” (August
24, 2009), em coautoria com Pedro Góes Monteiro de Oliveira, disponível em Social Science
Research Network (SSRN): http://ssrn.com/abstract=1461139.
E. É por gratidão que destaco que o MADE original é uma evolução da “Análise Sistemática de
Balanço” concebida por Luiz Sérgio Coelho de Sampaio no final dos anos 60 quando chefe do
Departamento Técnico da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro BVRJ e criava o IBMEC Instituto
Brasileiro de Mercado de Capitais; foi por nós implantado no Sistema de Planejamento e Controle
SPC da EMBRATEL (1975/1979) e depois, por mim, com o apoio de Pedro Góes, no SPC do
Sistema TELEBRAS (1979/1982), no SPC do Governo do Distrito Federal (1982/1985) e, como
consultor, na capacitação de equipes dos contratos de gestão de estatais na SEST/SEPLAN/PR
(1985/1986)
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ANEXO 2 Modelo de Referência para Descrição e Entendimento das Transformações Socioeconômicas
Transformação Espiritual
(misericórdia, graça, paz e salvação)
Transformação Cultural
(referenciais, valores e vontades)
t = ti
Mercado FP & P Mercado P & D Mercado D & A (D&A&V) t = tf
(terra, mar e ar, com todos os seus componentes)
(como indivíduos)
Contratado Utilizado VAD Contratado Utilizado ContratadO Absorvido CN
População
População
Território
Território
CONSUMO de
Instrumentos
Instrumentos
Produtos
Instituições
Instituições
Mercado FP & P Mercado P & D Mercado Capitais
Agentes Sócioeconômicos
Agentes Sócioeconômicos
(famílias, empresas e governo)
(famílias, empresas e governo)
A LIQUIDAR
t = ti
t = tf
Transformação Socioeconômica
(produção, apropriação e proteção de riqueza)
Transformação da Natureza
(física, química, biológica e ecológica)
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ANEXO 3 Transformações Socioeconômicas de Economias Nacionais Contemporâneas
Poupança Interna PPI = Poupança Nacional PPN + Poupança Externa PPE = Variação dos Estoque de Títulos de Propriedade e de Valores Mobiliários
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ANEXO 4 Modelo de Avaliação do Desempenho de Empreendimentos Socioeconômicos
Aplicado a Economias Nacionais Contemporâneas nas Transações como Exterior em Moeda Forte
^Patrimônio
Formação do Resultado das Transações Correntes (RTC) e da
Nacional
Variação do Patrimônio Nacional Líquido (^PNL) Líquido ^PNL
^Investimentos
^Derivativos de em Carteira de
^Derivativos de "Não "Residentes"
"Residentes" Residentes" ^Investimentos
(^Patrimônio
em Carteira de
Nacional
"Não
Líquido ^PNL)
Residentes"
^Outros
Investimentos ^Investimentos
de "Residentes" Diretos no País
de "Não
^Conta Capital Residentes"
^Haveres da
Autoridade ^Outros
Monetária HAM BFU_AC Investimentos
de "Não ^Investimentos
[Reserva] Recebimento de
Residentes" Diretos no
Fundos
Exterior de
"Residentes"
BFU_AF Envio
de Fundos
BFU_AF
BFU_AP Envio
Recebimento de
BFU_AC Envio de Fundos BFU_AP
Fundos
de Fundos Recebimento de
Fundos
Transferência de Fundos
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ANEXO 5 Formação do Resultado das Transações Correntes com o Exterior
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ANEXO 6 Balanço Patrimonial Nacional em Moeda Forte
(29,4)
33.992,2
Estoque de Participação no capital – total de
650.731,9 447.216,5
"Residentes"
Estoque de Outros Investimentos de
376.276,9
"Não Residentes"
Estoque de Haveres das
Autoridades Monetárias 272.584,4
344.286,3
Modelo MADE(EcoNac) - Módulo MADE(BalPag) Estoque de Derivativos de
O Desempenho de Economias Nacionais Contemporâneas nas (Estoque de Erros e
Transações Comerciais, Econômicas e Financeiras com o Exterior "Não Residentes" (líquido)
Situação do Balanço Patrimonial Nacional em Moeda Forte
Omissões)
Formação do Patrimônio Nacional em Moeda Forte
Resultado das Transações com o Exterior realizadas de 1947 a 2019 (98.298,0) (110.776,4)
©1989-2020 Cesar Romulo Silveira Neto
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“Brasil 2030: Aberto e Soberano!”
O Brasil é viável economicamente nas transações com moeda forte?
Texto para Discussão
por
Cesar Rômulo Silveira Neto Rio de Janeiro, 12 de abril de 2020
cromulo@wisetel.com.br ................................................................................................. 1
1 Avaliação do Desempenho com o RCB em 2019 .................................................... 3
2 Formação Histórica do RCB ..................................................................................... 6
2.1 RCB como % do PIB ........................................................................................ 10
2.2 RCB como % da REX....................................................................................... 13
2.3 RCB nos “períodos de referência” .................................................................... 16
3 Formação Estrutural do RCB ................................................................................. 19
3.1 Renda Recebida do Exterior RRE .................................................................... 21
3.2 Resultado da Balança Comercial de Bens e Serviços RBC ............................. 23
3.3 A essencialidade do aumento sistemático do RBC .......................................... 25
4 Identificação e pré-qualificação de “Pontos Notáveis” ............................................ 27
5 Identificação e pré-qualificação de “Questões Críticas” ......................................... 31
6 Proposta para o enfrentamento das “Questões Críticas” ....................................... 34
ANEXO 1 O Projeto “Brasil 2030; Aberto e Soberano!” ................................................. 35
ANEXO 2 Modelo de Referência para Descrição e Entendimento das Transformações
Socioeconômicas .......................................................................................................... 36
ANEXO 3 Transformações Socioeconômicas de Economias Nacionais
Contemporâneas ........................................................................................................... 37
ANEXO 4 Modelo de Avaliação do Desempenho de Empreendimentos
Socioeconômicos Aplicado a Economias Nacionais Contemporâneas nas Transações
como Exterior em Moeda Forte ..................................................................................... 38
ANEXO 5 Formação do Resultado das Transações Correntes com o Exterior ............. 39
ANEXO 6 Balanço Patrimonial Nacional em Moeda Forte ............................................ 40
41 de 41