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Recursos Marítimos:
Costa baixa:
Em geral, a costa é de arriba alta e escarpada, onde o mar contacta com afloramentos rochosos de
maior dureza, como acontece:
Litoral Baixo:
Pelo contrário, onde o mar contacta com formações mais brandas surge o litoral baixo, com
reentrâncias propicias á deposição de areias, como acontece:
Domina o litoral de arriba alta, por vezes superior a 100 metros, especialmente na parte Norte das
ilhas. A costa da praia é pouco representativa, encontrando se as maiores extensões em, S. Miguel
nos Açores, e na costa sul da ilha de Porto Santo, na Madeira.
Os fragmentos resultantes do desgaste das arribas, assim como areias e outros materiais de
origem fluvial são transportados pelas correntes marítimas e depositados em áreas onde a
velocidade das correntes é menor, acumulando-se e originando praias mais ou menos
extensas, onde os materiais acumulados continuam a ser fragmentados e arredondados.
A configuração da linha de costa também foi influenciada por movimentos tectónicos e
alterações climáticas que provocaram:
Regressões marinhas- recuo do mar, que fez emergir áreas anteriormente submersas
e que se transformam em costas de emersão;
Transgressões marinhas: avanço do mar sobre áreas continentais, que passam a
estar submersas, constituindo costas de submersão.
Correntes Marítimas:
São deslocações de grandes massas de água individualizadas pelas suas características de
temperatura e densidade- favorecem a abundância de pescado, sobretudo:
As correntes frias- favorecem a oxigenação das águas e, por vezes, tem origem na subida de
águas profundas, que arrastam matéria orgânica e mineral depositada no fundo do mar,
sendo por isso, mais ricas em nutrientes.
As áreas de confluência de uma corrente fria com uma corrente quente- por originarem
maior agitação e oxigenação das águas e consequentemente formação de plâncton,
favorecem a diversidade de espécies e a renovação dos stocks- reservas piscícolas.
Em Portugal:
Desfavorável á abundância de pescado- A deriva do Atlântico norte da corrente quente do
golfo, de águas pobres em nutrientes, atinge a costa Portuguesa já em deslocação para o
sul, tomando a designação de corrente de Portugal.
Favoráveis á abundância e qualidade de recursos piscatórios: A sudoeste do território, a
corrente de Portugal encontra se com a corrente fria das canárias.
O afloramento costeiro ou upwelling, que ocorre no verão, por efeito da nortada (ventos
fortes do Norte) que sopra no Litoral, afastando as águas superficiais para o largo e
originando uma corrente de compensação- águas profundas e ricas em nutrientes
ascendem á superfície, substituindo as que foram afastadas pelo vento.
De quem é o mar?
A zona económica exclusiva: zona de soberania dos Estados Costeiros sobre o espaço aéreo,
o mar, os fundos, e o subsolo marinho até uma distância de 200 milhas náuticas, onde o
Estado tem direitos de exploração, investigação, conservação e gestão de recursos naturais.
A ZEE portuguesa, reparte-se por três áreas distintas- Portugal Continental, Madeira e
Açores. É a maior da União Europeia, e a quinta maior do mundo, podendo a vir a ser quase
duplicada se o pedido apresentado nas Nações Unidas, em 2009, for aprovado.
Vantagens da proposta de alargamento da ZEE:
Exploração de recursos minerais, genéticos, e geológicos no subsolo marinho;
Prolongar a soberania sobre novas áreas de subsolo marinho;
Exploração de novos produtos que podem ser utilizados na indústria ou em
tecnologia.