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“ O homem vive em sociedade, convive

com os outros homens e, portanto, cabe-


lhe pensar e responder à seguinte
pergunta. Como deve agir perante os
outros? Trata-se de uma pergunta fácil de
ser formulada, mas difícil de ser
respondida. ”

São Patrício - GO 2021


APRESENTAÇÃO

O presente plano, busca essencialmente desenvolver ações


que viabilizem a formação continuada dos professores municipais
que atuam nas 1.ª séries iniciais do ensino fundamental. Priorizando
num primeiro momento, a ética.
A ética diz respeito às reflexões sobre as condutas humanas.
A pergunta ética pôr excelência é: como agir perante os outros?
Verifica-se que a tal pergunta é ampla, abrangendo todo corpo
docente. A questão central das preocupações ética é a da justiça
entendida como inspirada pelos valores de igualdade e equidade.
Na escola, O tema ética encontra-se, em primeiro lugar, nas
próprias relações entre os agentes que constituem essas instituem
essa instituição: alunos, professores, funcionários e pais.
Pôr impregnarem toda a prática cotidiana das escolas, os
conteúdos de ética priorizam o convívio escolar. São eles:
 Respeito mútuo;
 Justiça;
 Diálogos;
 Solidariedade.
Os temas serão trabalhados das maneiras: através de jornais,
teatros, palestras, jograis, vídeos, retroprojetor. Será trabalhada
também de forma interdisciplinar com as outras áreas de
conhecimento.
JUSTIFICATIVA

Eleger a cidadania como eixo vertebrado da educação escolar


implica colocar-se explicitamente contra valores e práticas sócias
que desrespeitem aqueles princípios, comprometendo-se com
perspectivas e decisões que permitam, desenvolver as
capacidades necessárias para a participação efetiva.
Como o objetivo deste trabalho é o propor atividades que
levem o aluno a pensar sobre sua conduta e a dos outros a partir
de princípios, e não de receitas prontas. Partindo dessa
perspectiva entendemos que o homem vive em sociedade,
convive com outros homens e, portanto, cabe lhe pensar e
responder as seguintes pergunta. ‘ Trata-se de uma pergunta
fácil de ser formulada, mas difícil de ser respondida’. Ora, esta é
a questão central da moral e da ética.
Para tanto serão trabalhados os seguintes temas:
Respeito mútuo, justiça, Solidariedade e Diálogo.
Os conteúdos serão trabalhados de forma interdisciplinar com as
outras áreas de conhecimentos.
EMENTA

Fundamentos teóricos e metodológicos da ética para a nossa


convivência, ou seja, para a nossa relação com os outros. Os
temas a serem desenvolvidos são: respeito mútuo, justiça,
dialogo e solidariedade, esses temas deverão abrangi toda
comunidade escolar.

OBJETIVO GERAL

Compreender o conceito de justiça baseado na equidade e


sensibilizar-se pela necessidade da construção de uma
sociedade justa.

Objetivo específicos

Respeito Mútuo – o respeito mútuo como condição necessária


para convívio social democrático, respeito ao outro e exigência
de igual respeito para si.
 O zelo pelo bom estado das dependências da escola;
 As formas legais de lutar contra o procedimento;
 A coordenação das próprias ações com as dos outros. Pôr
meio do trabalho em grupo.
JUSTIÇA

 O conhecimento dos próprios direitos de alunos e os


respectivos deveres.
 O reconhecimento de situações em que a igualdade
representa a justiça (como, por exemplo, as regras de
funcionamentos da classe, o cumprimento de horários,)
 A identidade em que a injustiça se faz presente, repúdio à
justiça.
 A atitude de justiça para com todas as pessoas e respeito aos
seus legítimos direitos.

DIÁLOGO

 O uso e valorização do diálogo como instrumento para


esclarecer conflitos.
 A coordenação das ações entre os alunos, mediante o
trabalho em grupos.
 O ato de escutar o outro, por meio do esforço de
compreensão de sentido preciso da fala do outro.
 A disposição ouvir ideias, opiniões e argumentos alheios e
rever pontos de vista quando necessário.

SOLIDARIEDADE

 Identificação de situações em que a solidariedade se faz


necessária.
 As providências corretas, como alguns procedimentos de
primeiros socorros, para problemas que necessitam de ajuda
especifica.
 O conhecimento da possibilidade de uso dos serviços públicos
existentes, como posto de saúde, corpo de bombeiros e
polícia, e formas de acesso a eles.
AVALIAÇÃO

A avaliação dos resultados deste projeto será


processual e acontecera ao longo do período de validade
deste, onde realizaremos reuniões periódicas para análise dos
progressos e retrocessos obtidos, sempre com a participação
e integração de todos os envolvidos que discutirão os
sucessos e fracassos.
Espera-se que o aluno seja capaz de expor seus
pensamentos e opiniões de forma a ser entendido, colocar-se
‘ no lugar do outro’ para compreender seus sentidos e razões
e posicionar-se de maneira flexível.
Plano de trabalho para os temas transversais.

Temas
Transversais Conteúdo Recurso Responsabilidade Prazo

* Respeito 04
Ética Mútuo Elaboração de miniprojeto * Secretária -anos
  *Justiça Palestra * Coordenador  
  * Diálogo Teatro * Professores  
  * Solidariedade Vídeo, Cartazes * Alunos  
    Retroprojetor * Funcionários  
    Processo interdisciplinar * Pais de alunos  
Com as demais áreas de
    conhecimento    

Referência Biográfica

Parâmetros Curriculares Nacionais.


Apresentação dos temas transversais e ética volume 08.
Planos de trabalho para os temas transversais.

Temas Responsabilidad
Transversais Conteúdo Recurso e Prazo

* Respeito 04
Ética Mútuo Elaboração de miniprojeto * Secretária -anos
  *Justiça Palestra * Coordenador  
  * Diálogo Teatro * Professores  
  * Solidariedade Vídeo, Cartazes * Alunos  
    Retroprojetor * Funcionários  
    Processo interdisciplinar * Pais de alunos  
Com as demais áreas de
    conhecimento    
Roteiros de trabalho com alunos:

O que é ética - trabalhar com texto informativo.


 Respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade.

 Trabalhar teatro envolvendo família, aluno e professor.

 Palestra com os funcionários.

 Fitas de vídeo.

Referência Biográfica.

Parâmetros Curriculares nacionais.


Apresentação dos temas transversais e ética volume 08
A ÉTICA PESSOAL.

O comportamento ética é um extraordinário componente de


qualidade pessoal.

Supõe atitudes como estas:


 Cumprir o prometido;

 Falar com as pessoas e não delas;

 Admitir os erros;

 Não espalhar boatos;

 Não depreciar os ausentes;


 Não desmerecer os concorrentes;

 Não criticar as pessoas diante dos estranhos;

 Não divulgar problemas (familiares, pessoais e de trabalho.) ;

 Defender os outros de qualquer injustiça;

 Dizer a verdade;

 Não se apropriar de ideias alheias.


ESCOLA MUNICIPAL DOM PEDRO I E CMEI
CURSO: ENSINO FUNDAMENTAL (1º AO 5º ANO) E EDUCAÇÃO
INFANTIL (JARDIM III)

PRJETO: QUALIDADE DE VIDA E MEIO AMBIENTE


São Patrício - junho de 2021

ESCOLA MUNICIPAL DOM PEDRO I E


CENTRO MUNICIPA DE EDUCAÇÃO
INFANTIL – PROFESSOR SEBASTIÃO
PINTO.

PROJETO: Qualidade de vida e meio ambiente

ALUNOS ATENDIDOS: Jardim III (CMEI) e


Ensino Fundamental (1º ao 5º) ano.

PERÍODO: 2021 a 2024

DURAÇÃO:
1- OBJETIVO GERAL:

Por meio deste projeto, visamos conscientizar os alunos


sobre a importância do meio ambiente e como o homem
interfere neste meio, envolvendo toda a comunidade escolar e
entorno onde vivemos para pensar nas soluções para os
atuais e na construção de um futuro almejado por todos .

2- OBJETIVOS ESPECIFÍCOS:

o Conscientizar ecologicamente os alunos sobre os aspectos

positivos e negativos do homem em relação à natureza.

o Aguçar o interesse pelo meio ambiente.

o Buscar informações nos meios tecnológicos.

o Desenvolver a criatividade.

o Estimular a linguagem oral.

o Promover palestras e debates sobre as possíveis soluções

para a melhoria do meio ambiente global e local.

o Observar o ambiente em que vivemos.

o Perceber a importância da participação no cuidado com o

meio ambiente.
o Incentivar o uso consciente da água e práticas de

reaproveitamento e reciclagem de materiais como: garrafas

plásticas. Papel, plásticos e outros.

o Exercitar a capacidade de abstração na busca por soluções

para os problemas identificados.

o Desenvolver raciocínio logico, coordenação motora,

capacidade de interpretação e análise, senso de

responsabilidade, percepção visual, tátil e auditiva.

o Socialização.
3- JUSTIFICATIVA:

A nossa finalidade com este projeto é fazer com que o


aluno do ensino fundamental de 1º ao 5º ano e do jardim III
desenvolva seu raciocínio a partir de situações cotidianas
como a falta de água, poluição, desastres ecológicos e outros.

Este trabalho será desenvolvido de maneira


interdisciplinar, assim sendo, pretendemos viabilizar o
entendimento global do mundo em que vivemos, aproximando
o aluno cada vez mais da realidade em que vive.

Serão trabalhadas atividades que sugerem o


desenvolvimento cognitivo para determinados conteúdos
propostos, sempre visando o desenvolvimento da curiosidade
e o gosto de aprender. Para tanto, faz-se oportuno e
necessário mostrar que o equilíbrio da natureza é essencial
para a vida na terra. Atualmente, a preocupação com a
degradação do planeta ocupa atenção da sociedade local e
mundial. Sendo assim, cabe à escola engajar na busca de
meios e condições para estabelecer a conscientização da
comunidade escolar e local no sentido de buscar soluções
possíveis e viáveis para o processo de preservação do meio
ambiente.

Partindo da premissa, que a educação ambiental é um


processo longo e continuo, e mudar isso não é uma coisa
fácil, devemos primeiro mudar nossos hábitos e atitudes, uma
vez que a mudança deve ser espontânea e vir da
conscientização para que ela possa de fato ocorrer.

Sabemos que muitas situações estão distantes


fisicamente, mas que influenciam na manutenção dos seres
vivos. Por isso, a importância de pequenos atos em nossas
casas e escolas no presente, fazem grandes diferença no
futuro,
Nessa perspectiva, decidimos colocar a informática
como instrumento tecnológico e atual na aquisição de
conhecimento tecnológico de maneira dinâmica, fazendo com
que os alunos se conscientizem da preservação da água
potável do planeta terra, pois, hoje, cabe aos educadores o
grande desafio em colocar a tecnologia moderna como mais
um recurso a serviço do processo ensino aprendizagem
preparando assim um aluno critico diante da sua realidade.

Assim sendo, podemos dizer que quando os alunos


aprendem e entendem sobre a importância de preservar e
cuidar do meio em que vive, elas com certeza serão cidadãos
responsáveis e comprometidos com sociedade de qual faz
parte, sendo capaz de estabelecer relações, interação, e
ainda transformar e reelaborar neste meio, bem como, em
outra realidade.
4- DESEMVOLVIMENTO:

o Apresentação de vídeos que retrata o tema em questão;

o Trabalhar com poemas;

o Artes, pinturas e colagens;

o Ginastica cantada;

o Trabalhos com sucatas;

o Desfile com roupas de recicláveis;

o Passeio pesquisa no pátio da escola;

o Jogral;

o Mine palestra;

o Histórias contadas e sequenciadas;

o Confecção de cartazes, trabalhos e produção de textos com

todas as salas para exposição.


5- MATERIAIS NECESSARIOS:

o VIDEOS TEMATICOS; (Ciclo da água, Planeta água)

o Copias: textos, desenhos diversos;

o Cola, tesoura, tinta guache, cartolinas, revistas, jornais;

o Sucatas em geral;

o Barbante; giz de cera, prendedor de roupas e outros.


6- AVALIAÇÃO:

A avaliação acontecerá durante o decorrer do


desenvolvimento do projeto através da observação do
desempenho e interesse dos alunos, bem como, do
desenvolvimento das tarefas propostas, produções e
relatórios sobre as atividades.

7- ANEXOS:

o Texto: o que podemos fazer para defender o nosso planeta?

o Artigo 225 (Constituição Federal de 1988);

o Bilhete para Mães (Confeccionar roupas com recicláveis);

o Folha de pesquisa para (2º e 3º ano);

o Relatório geral das atividades.


Secretaria Municipal de Educação
CMEI – Centro Municipal da Educação Infantil
– Professor Sebastião Pinto e Escola Municipal
Dom Pedro I, São Patrício – GO.

Projeto: Pluralidade Cultural

São Patrício – GO
INDICE

I – Apresentação

II – Justificativa

III – Objetivos

IV – Conteúdos

V – Avaliação

VI – Referências bibliográficas.
“ O cotidiano da escola permite viver algo da
beleza da criação cultural humana em sua diversidade
e multiplicidade. Partilhar um cotidiano onde o simples
‘ olhar-se’ permite a constatação de que são todos
diferentes traz a consciência de que cada pessoa é
única e, exatamente por essa singularidade,
insubstituível. ”
(Pluralidade cultural – PCN p.53)
I – Apresentação:

O presente projeto visa resgatar e mostrar a tradição e


costumes, enfatizando as diversas heranças culturais que
convivem na população brasileira, oferecida informações que
contribua para a formação de novas mentalidades, volta das
para a superação de todas as formas de descriminação e
exclusão.
Com este projeto pretendemos divulgar à comunidade a
importância de se trabalhar as diversidades, existentes em
nosso país. Bem como, regatar os costumes e tradições
presentes no nosso município como: catiras, coreografias,
contagem de histórias, desfile mostrando algumas das
diversidades, peças teatrais, danças folclóricas, folias de reis
e outros.
Nessas perspectivas, entende-se que a temática da
pluralidade cultural diz respeito ao conhecimento e à
valorização das características étnicas e culturais dos
diferentes grupos sociais que convivem no território nacional,
às desigualdades socioeconômicas e à critica as relações
sociais discriminatórias e excludentes que permeiam a
sociedade brasileira, oferendo ao aluno a possibilidade de
conhecer o Brasil como um país complexo e multifacetado e
algumas vezes paradoxal.
Quanto a pluralidade no nosso Estado de Goiás, a DC-
GO, enfatiza que “a preocupação em ralação a pluralidade na
educação goiana está na compreensão de um conjunto de
fator que se interligam e interagem contribuindo assim, cada
um dá sua maneira, com estas particularidades. Dentre estes
fatores pode-se relacionar: a extensão territorial do estado; a
população superior a seis milhões de pessoas, sendo ela de
origem indígena ou de a seis milhões ou de migrantes de
outras regiões do Brasil e de outros países, isto desde o
período colonial; o crescimento urbano; o avanço do
agronegócio e as fronteiras abertas para receber cada vez
mais migrantes, incluindo, recentemente, os refugiados
estrangeiros. “ (DC-GO.p,691).
Assim sendo, é valido ressaltar que toda essa
pluralidade merece atenção dos professores e das escolas em
seus planejamentos e nas suas práticas docentes. Pois, essa
heterogeneidade está presente no país, no estado e nos
municípios.
II – JUSTIFICATIVA

A pluralidade cultural consiste na diversidade de culturas


e expressões culturais existentes na sociedade.
Em diversos países no mundo, cada um possui seus valores,
suas culturas e uma forma de ver, entender e agir, formando
assim as diferentes aptidões, no Brasil, é possível ver a
diversidade existente entre as regiões brasileiras nas
manifestações folclóricas, na culinária, na religiosidade, na
música, nas festas tradicionais e em outros aspectos.
Na escola, o educador e o aluno partem em uma viagem
pelas etnias, historias e geografia cultura brasileira.
A temática é relacionada ao conhecimento e a
valorização de características etnias e culturais dos diferentes
grupos sociais que convivem no território brasileiro, a crítica,
as desigualdades socioeconômicas e as relações sócias
discriminatórias e excludentes que atravessam a sociedade
brasileira.
Diante dessas características, trabalhar com essa
temática dentro da sala de aula proporciona aos alunos o
conhecimento da diversidade cultural que nos cercam
diariamente, até mesmo entre os colegas, transmitindo
valores morais capazes de destruir a intolerância e pregando
apenas o respeito entre as nossas variedades.
É sabido que o Brasil é um país rico em diversidade
étnica e cultural, plural em sua identidade: é índio,
afrodescendente, imigrante, é urbano, sertanejo, caiçara,
caipira..., contudo, ao longo de nossa história, têm existido
preconceitos, relações de discriminação e exclusão social que
impedem muitos brasileiros de ter uma vivência plena de sua
cidadania. Porém, por outro lado, apesar da discriminação, da
injustiça e do preconceito, que contradizem os princípios da
dignidade, do respeito mútuo e da justiça, paradoxalmente o
Brasil tem produzido também experiências de convívio e da
interinidade, a reelaboração das culturas de origem,
constituindo algo intangível que se tem chamado de
brasilidade, que permite a cada um reconhecer-se como
brasileiro.
Nesse sentido, o que se almeja, portanto, ao tratar de
pluralidade cultural, não é a divisão ou o esquecimento da
sociedade em grupos culturais fechados, mas o
enriquecimento propiciada a cada um e a todos pela
pluralidade de formas de vida, pelo comercio e pelas opções
pessoais, assim como o compromisso ética de contribuir com
as transformações necessárias a constituição de uma
sociedade mais justa.
Tendo em vista o exposto, quanto ao estudo da pluralidade
cultural no âmbito da escola é importante esclarecer que este
assume caráter interdisciplinar com cunha iminentemente
pedagógico.
Acrescenta-se a esse evidente contexto o fato de que
muitos grupos humanos, de que trata o tema pluralidade
cultural, têm produzido um saber rico e profundo acerca de se
mesmo, particularmente no âmbito de movimentos sócias e de
suas organizações comunitárias. Assim, abre-se a escola a
possibilidade de empreender, em seu cotidiano, uma reflexão
que integra, de maneira ímpar, teoria e prática, reflexão e
ação.
Sem dúvida, pluralidade vive-se, ensina-se e aprende-
se. E trabalho de construção, na qual o envolvimento de todos
se dá pelo respeito e pela própria constatação de que, sem o
outro, nada se sabe ele, a não ser o que a própria imaginação
fornece.
III – Objetivos

 Valorizar as diversas culturas presentes na constituição do


Brasil como nação, reconhecendo sua contribuição no
processo de constituição da identidade brasileira;
 Reconhecer as qualidades da própria cultura, valorando-as
criticamente, enriquecendo as vivências de cidadania;
 Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de
raça/etnia, classe social, crença religiosa, sexo e outras
características individuais ou sócias;
 Valorizar o convívio pacifico e criativo dos diferentes
componentes da diversidade cultural;
 Compreender a desigualdade social como um problema de
todos e como uma realidade possível de mudanças;
 Valorizar aspectos da própria cultura como: (catira,
coreografia de danças típicas da região);
 Reconhecer tradições, mitos, lendas, causos presentes na
cultura da nosso pais e no nosso município;
 Identificar as características das festas tradicionais do pais, do
estado e da comunidade na qual está inserido.
 Valorizar os trabalhos culturais desenvolvidos pelos alunos e
comunidade escolar;
 Resgatar e valorizar os costumes, danças, histórias contadas
de pais para filhos e diversidades religiosas existentes em
nosso pais e municípios;
 Respeitar a diversidade humana, no comercio com colegas,
comunidades, grupos variados – indígenas, quilombolas, da
cultura local, para romper com relações de discriminação
étnico-racial, de gênero, linguística, socioeconômica e de
religião;
 Manifestar interesse e respeito por diferente culturas e modos
de vida;
 Socializar hábitos e costumes próprios do seu grupo social,
convívio com outras crianças e adultos;
 Reconhecer e expressar emoções, sentimentos, valores que
caracterizam sua identidade e a do grupo que pertence, por
meio de diferentes situações vivenciadas na instituição -
contação e dramatização de histórias, brincadeiras de faz de
conta etc.;
 Identidade (como consciência que uma pessoa tem dela
própria, tornando-se a alguém diferente das outras, ou seja, e
constituída a partir das experiências vivenciadas nas
interações com o outro, com os objetos e os espaços da
cultura.
III – Conteúdos

 Vínculos geracionais no âmbito social e familiar (transmissão


de contos tradicionais, hábitos alimentares, registros
documentais, etc.;
 Datas relevantes;
 Tipos de família;
 Espaços de vivência;
 Ciclos de vida (Infância, puberdade, juventude, vida adulta e
velhice);
 Hábitos familiares;
 Participação do homem e da mulher na vida doméstica;
 Participação r e organização espacial de diferentes
sociedades;
 Diversidades de povos;
 Conhecimento da situação populacional de diferentes
sociedades;
 Diversidades de povos;
 Conhecimento da situação populacional no Brasil. Respeito r
valorização das diversas manifestações das diversidades;
 Grupos tradicionais do Brasil, representantes da diversidade
cultural gerada internamente, em interação com meio
ambiente, veiculados, cada qual, a diferentes regiões do país,
caracteristicamente ricos em tradição oral: caipira, sertanejo,
ribeirinho, caiçara, caboclo, pantaneiro, seringueiro, habitante
do mangue e outros;
 Atitude de repudio a exclusão social que sofreram e sofrem
indivíduos e grupos;
 Literatura e tradição, oral e escrita: mitos, lendas, histórias,
contos, “causos”, cordel, tradições orais;
 Identificação de problemas sócias que afetam a vida das
crianças;
 Fortalecimento da cidadania (saber do direito ao respeito que
tem todos as crianças, exigindo se cumprimento).
V – Avaliação

Através deste projeto vimos despertar expectativas de


aprendizagem para os e educandos, bem como para toda
comunidade escolar, no que tange ao conhecimento e a
existência de outros grupos culturais além do nosso, reconhecer
seu direito às existências e respeitar seus modos de vida e suas
expressões culturais. Para tanto, espera-se que o educando
saiba que a nação brasileira comporta a existência de diferentes
grupos sociais. Cada um com suas singularidades e eles
próprios têm histórias e uma modo de vida especifico.
Espera-se também que relacione a isso o conhecimento de
diferentes formas de habitação, de organização espacial, de
vestimenta e outros itens da vida cotidiana, assim como de
expressões culturais diversas, e compreenda que diferentes
grupos humanos produzem diferentes formas de organização
político-social e econômica a que correspondem diferentes
modos de organizar o trabalho e a produção de conhecimentos .
VI - Referências bibliográficas:

 Parâmetros curriculares nacionais: Pluralidade Cultural:


Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental
3ed - Brasília: A Secretaria, 2001.164, p
 BNCC (BRASI.2017) (Base Nacional Comum Curricular)
 BNCC.BRASIL,2017 Apud MELO,2010(p.96)
 (DC-GO) Documento Curricular para Goiás-Ampliado
 https://ww,cruzazulp.com.br/pluralidade-cultual .
Secretaria Municipal de educação
Escola Municipal Dom Pedro I e CMEI – (Centro Municipal
da Educação Infantil) Professor Sebastião Pinto

Projeto: Educação Sexual nas Escolas

São Patrício – Goiás


“ Apesar de ter uma importante função preventiva, a educação
sexual não deveria cumprir um papel meramente informativo,
mas sim com foco no desenvolvimento do indivíduo no
respeito por si próprio, e, consequentemente pelo outro. ”
(DC-GO – Documento Curricular para Goiás Ampliando.p166-
Ano 2018)
INDICE

I – Apresentação

II – Justificativa

III – Objetivos

V – Conteúdos

VI – Avaliação

VI – Referências Bibliográficas

I – Apresentação
O objetivo deste projeto está em promover reflexões e
discursões de técnicos, professores, equipes pedagógicas, bem
como pais e responsáveis, com a finalidade de sistematizar a ação
pedagógica no desenvolvimento dos alunos, levando em conta os
princípios morais de cada um dos envolvidos e respeitando,
também, os Direitos Humanos.
Dessa forma, a temática sexualidade será abordada
dissentida com foco no desenvolvimento do indivíduo no respeito
por si próprio, e, consequentemente pelo outro. Assim sendo, o
tratamento da sexualidade nas séries iniciais visa permitir ao aluno
encontrar na escola um espaço de informação e formação, no que
diz respeito às questões referentes ao seu momento de
desenvolvimento e às questões que o ambiente coloca.
Acreditamos que a oferta, por parte da escola, de um espaço
em que os alunos possam estabelecer suas dúvidas e continuam
formulando novas questões referentes a este tema contribuirá para
redução das ansiedades que muitas vezes interferem no
aprendizado dos conteúdos escolares. Assim sendo, para dinamizar
a medição de esclarecimentos de dúvidas, debates e
questionamentos, serão adotadas estratégias como: Rodadas de
diálogo, Vídeos debates, caixa de perguntas, cartazes informativos
e outros.
II – Justificativa

Para sustentação teoria do presente projeto buscar-se a


essencialmente, fundamentação nos parâmetros curriculares
nacionais e na DC-GO.
Quanto a discussão sobre a inclusão da temática da
sexualidade na escola, nas series iniciais. A princípio, acreditava-se
que as famílias apresentavam resistências à abordagem dessas
questões no âmbito escolar, mas atualmente sabe-se que os pais
vindicam a orientação sexual nas escolas, pois reconhecem não só
a sua importância para crianças e jovens, como também a
dificuldade de falar abertamente sobre esse assunto em casa.
É sabido que as manifestações de sexualidade afloram em
todos as faixas etárias. Ignorar, ocultar ou reprimir são as respostas
mais habituais dadas pelos profissionais da escola.
Essas práticas se fundamentam na ideia de que o tema deva
ser tratado exclusivamente pela família. De fato, toda família realiza
a educação sexual de suas crianças e jovens, mesmo aquelas que
nunca falam abertamente sobre isso. O comportamento dos pais
entre si, na relação com os filhos, no tipo de “ cuidados”
recomendados, nas expressões, gestos e proibições que
estabelecem são carregados de determinados valores associados à
sexualidade que a criança apreende.
Por outro lado, o fato de a família ter valores conservadores,
liberais ou progressistas, professar alguma crença religiosa ou não
é a forma como o faz determina em grande parte a educação das
crianças. Pode-se afirmar que é o espaço privado, portanto, que a
criança recebe com maior intensidade as noções a partir das quais
construirá sua sexualidade na infância.
A criança também sofre influências de muitas outras fontes:
de livros, da escola, de pessoas que não pertencem a sua família e,
principalmente, nos dias de hoje, da mídia. Essas fontes atuam de
maneira decisiva na formação sexual de crianças, jovens e adultos.
A TV veicula propaganda, filmes e novelas intensamente
erotizadas. Isso gera excitação e um incremento na ansiedade
relacionada às curiosidades e fantasias sexuais da criança. Há
programar que enfocam a sexualidade, veiculando informações
dirigidas as um público adulto. As crianças também s assistem, mas
não podem compreender por completo o significado dessas
mensagens e muitas vezes constroem conceitos e explicações
errôneas e fantasiosas sobre a sexualidade.
Porém, todas essas questões são trazidas pelos alunos para
dentro da escola. Assim, cabe a escola desenvolver ação crítica,
reflexiva e educativa.
Nessa perspectiva, reconhece-se que o trabalho da
Educação Sexual também contribui para a prevenção de problemas
graves como o abuso sexual e a gravidez indesejada. Pois, as
informações corretas aliadas ao trabalho de autoconhecimento e de
reflexão sobre a própria sexualidade ampliam a consciência sobre
os cuidados necessários para prevenção desses problemas.
A escola, ao propiciar informação atualizadas do ponto de
vista científico e explicitar os diversos valores associados às
sexualidades e aos comportamentos sexuais existentes na
sociedade, possibilita aos alunos desenvolver atitudes coerentes
com os valores que ele próprio eleger como seu.
Nesse sentido, é necessário então que o educador tenha
acesso à formação especifica para tentar de sexualidade com
crianças de jovem na escola, possibilitando a construção de uma
postura profissional e consciente no texto desse tema. O professor
deve então entrar em contato com questões teóricas, leituras e
discussões sobre as temáticas especificas de sexualidade e suas
diferentes abordagem; preparar-se para intervenção prática junto
dos alunos e ter acesso a um espaço grupal de supervisão dessa
prática, o qual deve ocorrer de forma continuada e sistemática,
constituindo, portanto, um espaço de reflexão sobre valores e
preconceitos dos próprios educadores evoluídos no trabalho de
Orientação Sexual.
Para um bom trabalho de Orientação Sexual, é necessário
que se estabeleça uma relação de confiança entre alunos e
professor. Para isso, o professor deve se mostrar disponível para
conversar a respeito das questões apresentadas, não emitir juízo de
valor sobre as colocações feitas pelos alunos e responder às
perguntas de forma direta e esclarecedora.
Em relação a escola e família, o trabalho de orientação sexual
proposta por este projeto compreende a ação da escola como
complementar à educação dada pela família. Assim, a escola
deverá informar os familiares dos alunos sobre a inclusão do tema
Orientação Sexual na forma de conteúdo presentes nas disciplinas
de forma interdisciplinar e de forma extraclasse por meio de
palestras e seminários e vídeos mediados pelo presente projeto.
O qual terá como eixo norteador o diálogo entre a comunidade
escolar e a família.
É importante enfatizar que não compete à escola, em
nenhuma situação, julgar como certa ou errada a educação que
cada família oferece. Antes caberá à escola trabalhar o respeito as
diferenças, a partir da sua própria atitude de respeitar as diferenças
expressar pelas famílias. A única exceção refere-se as situações
em que haja violação dos direitos das crianças e dos jovens. Nessa
situação especifica, cabe à escola posicionar-se a fim de garantir a
integridade básica de seus alunos.
Ressalta-se a importância de se abordar a sexualidade da
criança e do adolescente não somente no que tange aos aspectos
biológicos, mas também e principalmente aos aspectos sócias,
culturais, políticos, econômicos e psíquicos dessa sexualidade.
Será por meio do diálogo, da reflexão e da possibilidade de
reconstruir as informações, pautando-se sempre pelo respeito a si
próprio e ao outro, que o aluno conseguira transformar e/ou
reafirmar concepções e princípios, construindo de maneira
significativa seu próprio código de valores.
Quanto à comunidade escolar percebe-se que para garantir
essa coerência ao tratar de tema associado a tão grande
multiplicidade de valores, a escola deverá estar consciente da
necessidade de abrir um espaço para reflexão como parte do
processo de formação constante de todos os envolvidos no
processo educativo.
III - Objetivo

Diante do contexto aqui apresentado, o objetivo desse projeto


sobre educação sexual é essencialmente contribuir para que os
alunos possam desenvolver e exercer sua sociedade de forma
responsável. Assim sendo, o presente tema aumenta-se ao
exercício da cidadania na medida em que, de um lado, se propõe a
trabalhar o respeito por si e pelo outro, e, por outro lado, busca
garantir direitos básicos a todos, como a saúde, a informação e o
conhecimento, elementos fundamentais para a formação de
cidadãos responsáveis e conscientes de suas capacidades.
Nessa perspectiva, espera se que no desenvolver do referente
projeto os alunos, sejam capazes de:
 Respeitar a diversidade de valores, crença e comportamentos
existente e relativos à sexualidade, desde que seja garantida
a dignidade do ser humano;
 Proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou
explorador;
 Identificar e expressar seus sentimentos e desejos,
respeitando os sentimentos e desejos dos outros;
 Desenvolver consciência crítica e tomar decisões
responsáveis a respeito de sua sexualidade;
 Reconhecer como determinações culturais as características
socialmente atribuídas ao masculino e ao feminino,
posicionando-se contra descriminações a eles associados;
 Conhecer e adotar práticas de sexo protegido, ao iniciar
relacionamento sexual;
 Desenvolver consciência crítica e tomar decisões
responsáveis a respeito de sua sexualidade;
 Perceber o próprio corpo, adotar hábitos de autocuidados
relacionados a higiene, alimentação, conforto e aparência;
 Articular os temas de sexualidade com os conteúdos das
disciplinas;
 Desenvolver atividades assertivas em relação ao
conhecimento do próprio corpo e o comportamento sexual;
 Compreender a política de orientação sexual da escola,
atuando perante os alunos de forma coerente com a proposta;
 Formar professores e funcionários e criar uma cultura escolar
de atenção a temas de saúde e responsabilidade sexual;
 Contribui para o desenvolvimento pessoal e a
responsabilidade sexual dos alunos.
VI – Conteúdos

Os conteúdos de Orientação Sexual podem e devem ser


flexíveis, e forma a abranger as necessidades especificas de cada
turma a cada momento.
 As transformações do corpo do homem e da mulher nas
diferentes fases da vida, dentro de umas perspectivas de
corpo integrado, envolvendo emoções, sentimentos e
sensações ligada a bem-estar, ao prazer de autocuidado;
 O respeito ao próprio corpo e ao do outro;
 Respeito aos colegas que apresentam desenvolvimento físico
e emocional diferentes;
 O fortalecimento da autoestima;
 A tranquilidade na relação com a sexualidade;
 A diversidade de comportamentos de homens e mulheres em
função da espoca e do local onde vivem;
 O respeito pelo outro sexo, na figura das pessoas com as
quais se convive;
 O conhecimento da existência de doenças sexualmente
transmissíveis;
 Conhecimento e autocuidado com o corpo.
V – Avaliação

Após um breve estudo das referências apresentadas, conclui-


se que a sexualidade é primeiramente abordada no espaço privado,
pelas relações familiares. Assim, de forma explicitas ou implícita,
são transmitidos os valores que cada família adota como seus e
espera que as crianças assumam.
De forma diferente, cabe à escola aborda os diversos pontos
de vista, valores e crenças existentes na sociedade para auxiliar o
aluno a encontrar um ponto de auto referência por meio da reflexão.
Nesse sentido o trabalho realizado pela escola, denomina aqui de
educação Sexual, não substitui nem concorre com a função da
família, mas antes a complementa. Constitui um processo formal e
sistematizado que acontece dentro da instituição escolar, portanto,
exige planejamento e propõe uma intervenção por meio de ações a
serem desenvolvidas pela comunidade escolar.
 Partindo dessa perspectiva, quanto ao critério de avaliação;
 Espera que ao aluno conheça: As características e
transformações do seu próprio corpo e do outro sexo;
 Respeite as diferenças na relação comas pessoas de ambos
os sexos;
 Perceba as diferentes formas de inserção social de homes e
mulheres nas sociedades e grupos sociais estudados e nas
diferentes épocas e situações historias;
 Saiba o que são doenças sexualmente transmissíveis e suas
formas de prevenção.
Diante do exposto é importante ressaltar, que para o bom
trabalho de educação Sexual deve-se levar sempre em conta a
faixa etária com qual se está trabalhando, pois, em geral, as
questões da sexualidade são muito diversas a cada etapa do
desenvolvimento. É importante que o professor abonde as questões
dentro do interesse e das possibilidades de compreensão próprias
da idade de seus alunos, respeitando os medos e as angustias
típicas daquele momento.
Outra orientação didática importante, e que o professor deve
assumir uma postura pluralista e democrática, pois sendo assim,
cria condições mais favoráveis para o desenvolvimento e a
informação sem a imposição de calores particulares.
Sendo assim, “ é importante esclarecer que o objetivo principal
da educação sexual é de gênero para criança é responder algumas
indagações de maneira natural e em conformidade som sua idade,
utilizando a devida metodologia pedagógica, inserida
cuidadosamente no contexto escolar, com uma abordagem
interdisciplinar é lúdica, enquanto que para os adolescentes, a
educação sexual e de gênero vem esclarecer dúvidas. Sobre
preservativos, DST, S organismo masculino e feminino,
anticoncepcionais, gravidez, aceitação da diversidade .
VII – Referências Bibliográficas

 Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade Cultural:


Orientação Sexual/Ministério da Educação. Secretaria da
Educação Fundamental.- 3.ed. Brasília: A Secretaria,
2001.164p.
 Documento curricular para Goiás Ampliado (2018)
 Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (LDB – Diretrizes e
Bases da Educação Nacional)
 TRENTIM, Raynan. Silva e VIEIRA, TEREZA RODRIGUES.
Artigo: Criança e Adolescente: Direito “A Educação Sexual e
de Gênero. Disponível em:(sier.vem.br/trabalhados2017)
 (raynantrentim@hotmail.com ou terezavieira@uol.com.br.)
 BRASIL, Estatuto da criança e do Adolescente (Lei Federal nº
8.069/90. Diário Oficial da União, Brasília.16 jul.1990.
 BRASIL, Constituição (1988).

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