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Poliuretanos foram desenvolvidos por Otto Bayer em 1937. Poder-se-ia considerar que
o poliuretano, que é formado pela reação de dióis com diisocianatos sem a eliminação
de qualquer molécula, fosse obtido por polimerização por adição, visto que o polímero
tem a mesma composição elementar que a soma dos monômeros. No entanto, os
poliuretanos são estruturalmente muito mais semelhantes à polimerização por
condensação, pois a ligação uretana tem muito em comum com as ligações éster e
amida. Para evitar a classificação incorreta, poliuretanos, assim como alguns outros
polímeros, foram classificados a partir de uma análise da estrutura química dos grupos
presentes nas cadeias poliméricas. Polímeros de condensação foram definidos como
aqueles em que as unidades de repetição são unidas por unidades funcionais de um
tipo ou outro, como o éster, amida, uretano, e suas ligações. Assim, a estrutura de
polímeros de condensação foi definida como um agrupamento de alifáticos ou
aromáticos e é uma unidade funcional. Os polímeros de adição, por outro lado, não
contêm tais grupos funcionais, como parte da cadeia polimérica. Tais grupos podem,
no entanto, estar presentes em polímeros como grupos lateriais na cadeia polimérica.
Segundo essa classificação, os poliuretanos são classificados como polímeros de
condensação (LAZARETI, 2010)
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A unidade de cada componente (mero) é representada como A e B. Um bloco é a fase
rígida, enquanto o outro bloco é a fase flexível. Em poliuretanos, a fase flexível é
formada por um poliol elastomérico de cadeia longa, porém em outros polímeros
borrachosos com um grupo hidroxila pode ser usado. A fase rígida é composta do
diisocianato e um diol de cadeia curta, denominado extensor de cadeia. As fases
rígidas têm atração muito alta entre as cadeias devido ao hidrogênio que está entre os
agrupamentos dos uretanos e, são capazes de cristalizar. A fase flexível é unida pelas
fases rígidas que na temperatura ambiente, agem como ligações físicas entre as
cadeias. Em altas temperaturas, as ligações entre as fases rígidas são enfraquecidas,
possibilitando que os mesmos fluam e o material possa ser processado. As
propriedades dos poliuretanos podem ser variadas mudando o tipo ou quantidade dos
três componentes básicos de formação: diisocianato, diol de cadeia curta, ou diol de
cadeia longa. O polímero pode ser alterado simplesmente mudando a relação das
fases rígidas e flexíveis, permitindo a liberdade de fabricação visto que pode se
desenvolver aplicações específicas. (LAZARETI, 2010)
Isocianatos
As misturas de tolueno diisocianato são produzidas por uma série de reações, tendo
como composto inicial o tolueno, sendo o processo variado para fornecer produtos com
isômeros diferentes. A nitração do tolueno fornece uma mistura de 2 - nitrotolueno
(60%) e 4-nitrotolueno (40%). Se esta mistura for nitrada sem a sua separação, o
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produto obtido é uma mistura de 2,4 dinitrotolueno (80%) e 2,6 - dinitrotolueno (20%);
se, por outro lado, a mistura de mononitrato for separada (por destilação), em uma
nitração posterior de 2-nitrotolueno ocorre a formação de uma mistura de 2,4-
dinitrotolueno (65%) e 2,6 - dinitrotolueno (35%) e a nitração de 4-nitrotolueno fornece
somente o 2,4 dinitritolueno.
Dos vários produtos descritos acima, a mistura 80:20 é a mais barata e a mais usada,
particularmente na produção de espumas flexíveis.
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O difenilmetano 4,4 diisocianato é um sólido com ponto de fusão de 37-380C e o
difenilmetano diisocianato é um líquido; ambos os produtos têm pressão de vapor
menor que o TDI e são, desta forma, menos tóxicos.
O HDI é um líquido com volatilidade de mesma ordem que a do TDI. Ele é irritante
respiratório e também libera gases prejudiciais à pele e aos olhos. O HDI foi um dos
primeiros diisocianatos usados na produção dos poliuretanos, na preparação de fibras
e materiais de moldagem.
Dióis e Polióis
Os primeiros poliuretanos eram obtidos por dióis alifáticos (glicóis) e, por vários glicóis
estudados, o 1,4 butanodiol era geralmente preferido para operações comerciais.
Desde esta época, entretanto, a produção de PUR tem envolvido compostos
hidroxilados poliméricos. O uso destes materiais permite a manufatura de uma grande
gama de produtos de custo relativamente baixo. Os compostos poliméricos
hidroxilados mais usados são poliésteres e poliéteres.
1,4 Butanodiol
Poliésteres
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é que eles são terminados em hidroxilas e esses grupos - OH participam da reação de
formação do uretano. Os poliésteres são preparados pela reação de ácidos dibásicos
(ex. ácido adípico e ácido sebáceo) com glicóis (ex. etileno e propileno glicóis) e
álcoois polihídricos (glicerol e trimetilolpropano). De acordo com os reagentes usados,
os produtos podem formar desde polímeros lineares até polímeros altamente
ramificados; a estrutura deste poliéster, determina, é claro, a natureza do poliuretano
obtido. Sua estrutura é mostrada na figura 3:
O C
[
O
H
R
'
]
H
O
Poliéteres
O
H
[
R
]
n
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Fig. 5 - Álcoois
Fig. 6 – Aminas
Água
Fig. 8 - Água
Fig. 9 - URETANO
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Fig. 10 - URÉIA
Aditivos para PU
Catalisadores
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Agentes de expansão
As espumas de poliuretano podem ser expandidas por meio do CO2 liberado da
reação entre a água e o isocianato, ou por um líquido de baixo ponto de ebulição. O
agente de expansão mais comumente usado para a produção de espumas rígidas é o
triclorofluormetano, também chamado de fluorcarbono 11 (R -11) com um ponto de
ebulição de 24°C.
Espumas de poliuretanos
As espumas de poliuretanos são produzidas pela expansão de um poliuretano por
meio do gás liberado durante o processo, este gás deve ser retido na matriz polimérica
resultando assim, em um produto com estrutura celular. A simultaneidade da reação de
polimerização e a liberação do gás, é essencial para a formação de boas espumas,
pois, se a liberação do gás é muito rápida, a espuma inicialmente cresce, mas diminui
de volume, pois a polimerização não procedeu de forma a dar à matriz, consistência
suficiente para reter o gás. Se a polimerização é muito rápida, a espuma não expande
adequadamente pela seleção apropriada dos reagentes, é possível preparar espumas
com vários graus de ligações cruzadas. Produtos pouco reticulados são flexíveis,
enquanto que, produtos muito reticulados são rígidos. Tanto as espumas flexíveis como
as rígidas possuem grande interesse comercial.
Espumas Flexíveis
Preparação: O gás usado na produção das espumas flexíveis é usualmente o dióxido
de carbono (CO 2) fornecido pela interação do isocianato com a água. Em um sistema
contendo um diisocianato, um poliol e água, duas reações principais ocorrem
simultaneamente:
Como indicado acima, uma boa espuma é obtida se estas duas reações ocorrerem
simultaneamente. O TDI é invariavelmente o isocianato preferido para a produção de
espumas de poliuretanos flexíveis. Estas espumas são baseadas em poliésteres ou
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poliéteres, sendo as de poliéteres as mais produzidas atualmente.
Os dois tipos de espumas são considerados separadamente.
Espumas Poliéteres
As espumas de poliéteres são comumentes preparadas pelo processo “ONE - SHOT”.
Neste processo, diisocianato, poliol, água, catalisador e surfatante são todos
misturados simultaneamente. A mistura é alimentada e agitada continuamente em um
recipiente, e após alguns segundos, a espuma começa a crescer. Após 1 ou 2 minutos
a espuma alcança a máxima altura, sendo então, cortada em blocos. A mistura dos
reagentes pode ser alimentada sob aquecimento em moldes para dar forma ao produto
final.
Como já mencionado, a maioria dos grupos hidroxilas presente no poliéter triol são
grupos secundários e são comparativamente pouco reativos com isocianatos, sendo
necessário portanto, selecionar um catalisador que favoreça a formação de ligações
uretanos com relação à formação do gás pela reação do isocianato e a água. Os
compostos à base de estanho são muito efetivos neste caso e são muito usados.
Espumas de Poliéster
As espumas flexíveis de poliéster são preparadas também pelo processo One-shot. A
maioria dos grupos hidroxilas dos poliésteres usados para fabricar espumas, é formada
por grupos primários e são comparativamente muito reativos com os isocianatos. Neste
caso, somente os catalisadores amínicos são necessários para se obter uma boa
espuma. As reações que ocorrem durante o processo de espumação são as mesmas
descritas nas espumas de poliéter.
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espumas de poliéster que possuem maior resistência à tração, alongamento na ruptura
e dureza, consequentemente as espumas de poliéster são preferidas em aplicações
como laminados têxteis e encostos de bancos.
Espumas Rígidas
O princípio de obtenção das espumas rígidas de poliuretano é o mesmo usado para as
espumas flexíveis. A diferenciação entre os dois produtos é o grau de ligações
cruzadas: as espumas flexíveis são levemente reticuladas e as espumas rígidas são
altamente reticuladas.
As espumas rígidas, como as flexíveis, são obtidas em maior quantidade por meio do
poliéter. Comumente, as espumas rígidas de poliéter são preparadas pelo processo
ONE-SHOT. Uma diferença entre a manufatura de espumas rígidas e flexíveis é o
agente de expansão usado. As espumas flexíveis são expandidas por meio do dióxido
de carbono e as espumas rígidas podem ser expandidas com CO2 gerado pela reação
isocianato-água, porém, geralmente são usados alcanos halogenados de baixo ponto
de ebulição. Destes, o triclorofluormetano (peb = 240C) é o mais usado. Este líquido
inerte volatiliza-se pela exotermia da reação isocianato-poliol, expandindo a resina.
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As reações químicas que ocorrem durante a formação das espumas rígidas,
correspondem às mesmas descritas para as espumas flexíveis. Entretanto, desde que
a água esteja ausente, as ligações biureto não são formadas.
sistema ONE-SHOT
sistema de dois componentes
sistema semi-pré-polímero
sistema FROTHING
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Fig. 12 - Diagrama esquemático do processo One Shot.
Sistema Semi-Pré-Polímero
Em um pré-polímero total, todo o poliol reage com o isocianato. Esta mistura, contendo
um excesso de isocianato, é então reagida com água, resultando em uma expansão
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química.
Sistema Frothing
Neste sistema, aproximadamente um terço do agente de expansão fluorcarbono (R-11)
usado é trocado pelo diclorodifluormetano (R-12) de ponto de ebulição mais baixo.
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Fig.15 - Diagrama esquemático do sistema frothing.
Espumação em Blocos
A fabricação de bloco é a mais antiga aplicação das espumas. No processo contínuo,
todos os componentes são misturados e colocados em um molde de madeira ou de
metal, onde ocorre a espumação. Depois de algum tempo, dependendo do sistema e
do tamanho do molde, a espuma é desmoldada como um bloco. Após um tempo de
cura adicional, que pode levar vários dias, o bloco é cortado na forma de painéis,
placas, etc.
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nos lados e no fundo do molde.
Processo Spray
Na técnica spray, uma mistura de reação rápida é aspergida diretamente sobre um
substrato, na forma de spray, onde a mistura expande.
A superfície do substrato deve estar seca e livre de pó, sujeira ou óleo. A mistura adere
muito bem à superfície e resulta em uma capa fina de espuma. A espessura da
camada pode ser aumentada com várias aplicações de spray.
Espumas Estruturais
As espumas estruturais são a mais nova aplicação das espumas rígidas de
poliuretano. A característica básica desta espuma é a sua pele com densidade de 200
Kg/m3, formando uma peça integral com um miolo poroso, chamada de integral skin.
Os moldes podem ser feitos de metal (aço ou alumínio), e para pequenas produções,
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moldes de epóxi ou de silicone podem ser usados.
Elastômeros de poliuretano
Estrutura:
PUR termoplástico:
PUR reticulado:
Nomes comerciais:
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(BASF).
Propriedades
Densidade: 1,14 à 1,26 g/cm3.
Estrutura termoplástica
A reação de glicóis de cadeia curta com o diisocianato origina segmentos moleculares
duros e rígidos, sendo que a reação de poliésteres ou poliéteres de cadeia longa com
o diisocianato origina segmentos moleculares brandos e elásticos. Por meio da reação
entre segmentos duros existentes dentro da cadeia molecular, materiais de variadas
durezas são formados, com certa elasticidade. Esta elasticidade e o comportamento a
baixas temperaturas dependem da estrutura e número de segmentos flexíveis
existentes na cadeia, sendo que a estrutura e o número de segmentos duros influem
principalmente na dureza e no comportamento em altas temperaturas. Estes
elastômeros absorvem pouca umidade.
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Estrutura reticulada
Os elastômeros de PUR prensados ou de colagem podem possuir estrutura pouco ou
muito reticulada.
Propriedades mêcanicas
Elevada resistência à tração, grande alongamento à ruptura, alto módulo de
elasticidade. Intervalo de dureza Shore A entre 98 e 75, que equivale a dureza Shore D
65 a 30. Excelente resistência ao desgaste, que pode ser melhorada com lubrificação.
Elevada resistência ao desgaste progressivo, boa recuperação, grande flexibilidade e
boa atenuação (levando-se em conta o aquecimento). Boa aderência sobre metais.
Em função do elevado gradiente de dureza disponível, o poliuretano termoplástico
permeia classificações diferenciadas quanto a nomenclatura de termoplásticos
conforme mostrado na figura 6:
Propriedades elétricas
Não utilizados como materiais isolantes para o setor de alta tensão, pois os valores de
resistência são relativamente baixos e seu comportamento dielétrico é desfavorável.
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Propriedades térmicas
Temperatura de uso entre -40 e +80ºC, em alguns casos até +110ºC. Pela grande
atenuação mecânica quando são submetidos a esforços dinâmicos, é possível um
maior aumento da temperatura. Em virtude da sua estrutura molecular, os elastômeros
de poliuretano reticulados apresentam propriedades que variam menos com a
temperatura que as de elastômeros termoplásticos.
São resistentes a benzinas sem álcool e benzeno, graxas e óleos aditivados, água fria
e oxigênio.
Não resiste a água fervente, vapor saturado, ar quente e úmido, óleos e graxas
térmicas, ácidos e álcalis concentrado, álcool, hidrocarbonetos clorados, anidrido
sulfuroso e amoníaco. São solúveis em solventes altamente polares tais como o
dimetilacetamida. Os solventes aromáticos provocam inchamento, sendo, em geral,
menor que o de outros elastômeros. Amarelam e se tornam quebradiços pela ação da
radiação UV.
resistência à abrasão;
resistência ao desgaste;
resistência à tração;
resistência química;
resistência à hidrólise;
resistência às intempéries;
resistência térmica;
resistência ao rasgamento;
flexibilidade à baixas temperaturas;
fácil pigmentação (master batch de PU).
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forma da peça e do seu tamanho; as peças pequenas e complicadas podem ser
fabricadas somente por injeção ou prensagem, sendo que as grandes e simples
podem ser somente obtidas por colagem.
O elastômero termoplástico pode ser transformado pelas técnicas usuais como injeção,
extrusão e sopro. Alguns cuidados devem ser tomados para um bom processamento,
como a estufagem e a temperatura de processo que varia de acordo com a dureza do
material, conforme mostrado na tabela 1:
78 a 95 A 170 a 205
85 a 95 A 185 a 220
50 a 74 D 190 a 230
Tab. 1: Valores de dureza Shore e temperatura de processo
A contração está entre 0,8 a 2% e varia com a dureza do material, com a espessura de
parede e com a temperatura.
O molde deve ser aquecido (60 a 70°C) quando for us ado reforço no material.
Requer estufagem prévia do granulado úmido por 2 horas a 100 - 110ºC; esta secagem
é imprescindível antes da extrusão ou injeção. O teor de umidade não deve ultrapassar
0,04% visto que, a maioria dos problemas do processamento são oriundos da umidade
do material, conforme mostrado na figuras 7:
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Fig.20 - Geometria de rosca para injeção de TPU
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Fig. 22 - extrusão de filme
A colagem pode ser feita somente com adesivos especiais afins, devido a grande
resistência química do PUR. Os adesivos EP são recomendáveis principalmente para
unir elastômeros PUR com metais ou com plásticos duros.
A soldagem pode ser feita com gás quente, elemento quente, impulsos térmicos, alta
frequência ou fricção.
Aplicação
Automação: juntas, tampas protetoras de pó, elementos de amortecimento,
mangueiras hidráulicas, correias dentadas.
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Artigos de esporte: botas de esqui, rodas para patins, tacos e solas de calçados
esportivos (boas propriedades mecânicas com pouca resistência à flexão em um
amplo intervalo de temperaturas); revestimento para pistas esportivas de alta
competição.
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Nº de átomos de carbono
Ponto de fusão (°C)
Diisocianato Glicol
4 4 190
4 6 180
4 10 170
5 4 159
6 3 167
6 9 147
8 4 160
8 6 153
12 12 128
Tab. 3 - Relação entre o número de átomos de carbono e o ponto de fusão do PU
Revestimentos superficiais
Estes revestimentos são divididos em dois grupos:
Sistema de um componente: cura pela reação do oxigênio do ar, umidade ou calor.
Sistema de dois componentes: cura pela interação direta de dois materiais misturados.
Sistema de um Componentes
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Os óleos de PU são de secagem rápida. Eles produzem filmes com alta resistência à
abrasão e resistência ao solvente, porém, descolorem rapidamente. São aplicados
como vernizes de madeira e esmalte de secagem rápida.
~ NH2 + OCN ~ ~ NH - CO - NH ~
Os pré-polímeros curados pela umidade, produzem filmes duros com boa resistência
química e são usados como lacas transparentes para pisos, navios e revestimentos de
aço. Os materiais pigmentados são difíceis de preparar, pois os pigmentos
normalmente, contêm consideráveis níveis de umidade, que reduzem o tempo de
armazenamento da tinta.
Sistema Poliol-Isocianato
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Os isocianatos e polióis terminados em hidroxilas são misturados ocorrendo a cura
direta pela reação dos grupos isocianatos mais hidróxis.
Devido aos riscos tóxicos durante a aplicação é necessário usar isocianatos de baixa
volatilidade (difenilmetano diisocianato) ou derivados não voláteis como o TDI. Tanto o
poliéster como o poliéter, podem ser usados como o segundo componente.
Uma limitação deste sistema, é que nos sistemas práticos há a interação entre o
isocianato e a água da atmosfera. As proporções dos componentes afetam a qualidade
do filme. A perda de isocianato pode ser compensada pelo uso de quantidade inicial
maior de isocianato que aquela usada para a reação de uretano; mas, o isocianato em
excesso pode formar muitas ligações cruzadas, formando um filme duro e quebradiço.
Sistema Pré-Polímero/Poliol
Como mencionado acima, a técnica de sistema poliol-isocianato usando um excesso
de isocianato possui limitações. Uma alternativa é empregar pré-polímeros terminados
em isocianato para reticular o poliol. O uso de excesso estequiométrico no sistema,
não prejudica o filme. Esta técnica é empregada para a produção de revestimentos
flexíveis e rígidos.
Adesivos
Os PU’s usados como adesivos podem ser três tipos: sistema isocianato-poliol,
elastômeros solúveis e poliisocianatos.
Os PU’s similares aos elastômeros podem ser usados como adesivos de baixo peso
molecular; são solúveis em solventes orgânicos.
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que eles sejam efetivos a baixas temperaturas. Estes adesivos originam colas flexíveis
e são usados na indústria de calçados.
As propriedades dos adesivos podem ser atribuídas à natureza polar dos polímeros
envolvidos. Além disso, os isocianatos presentes na composição podem reagir com
qualquer hidrogênio livre ativo presente nas superfícies a serem coladas como
cerâmica, vidro e metais. Tais reações resultam em adesivos altamente resistentes.
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Referência
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