Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Finalidade de ensaios
223
• na obtenção de informações rotineiras da qualidade de um determinado material
ou produto acabado - ensaios de controle da qualidade;
• no desenvolvimento de novos materiais ( ou produtos);
• na avaliação de requisitos de desempenho dos materiais ou produtos ( inclusive
da concorrência).
224
propriedade. Tal prática criou um caos total entre aqueles que desenvolviam matérias-
primas, fornecedores, engenheiros de projeto e usuários finais. Isto foi tornando
gradativamente mais difícil a utilização dos vários métodos de ensaio existentes, bem
como a compreensão do real significado dos valores reportados dos ensaios. A
normalização dos métodos de ensaio solucionou de forma aceitável os problemas
de comunicação entre os envolvidos com desenvolvimento de produtos, projetistas e
usuários finais, permitindo que eles falassem uma linguagem comum, ao comparar os
dados e resultados dos ensaios.
225
comitê técnico, dedicado aos plásticos, é o IS0/TC-61 estabelecido em 1951 e está
entre os mais produtivos de todos os comitês da ISO.
226
de processamento são combinações de algumas propriedades fundamentais as quais
determinam a possibilidade do processamento dos materiais e a eficiência desta
operação. Durante o processamento um número de propriedades é adicionado ao
produto, por exemplo, forma e orientação. É esta combinação de certas propriedades
intrínsecas e propriedades adicionadas que constituem as propriedades do produto.
Uma característica dos materiais poliméricos é que as suas propriedades podem ser
influenciadas decisivamente pelo método de fabricação e pelo processamento, as
propriedades são sensíveis às condições de processamento; elas são por exemplo,
fortemente dependentes da orientação molecular. Esta é uma conseqüência direta da
natureza viscoelástica da matéria-prima.
É difícil controlar a preparação de corpos de prova de tal forma que se possam obter
informações sobre as propriedades intrínsecas do material sem que estas sejam muito
afetadas pelas influências do processamento.
227
Em cada uma destas fases o material está sujeito a variações de temperatura,
variações de forças internas e externas e variação de tempo de retenção; todos
contribuem para a estrutura final. São estas características de flutuação das condições
de processamento que tornam difícil escolher o critério para as propriedades de
processamento.
Amostragem
Procedimento definido, pelo qual uma parte de uma substância, material ou produto, é
retirado para produzir uma amostra representativa do todo, para fim de ensaio ou
calibração. A amostragem também pode ser requerida pela especificação apropriada,
para a qual a substância, material ou produto, é ensaiado ou calibrado.
Amostragem em Ensaio
228
1. Amostragem, que inclui um planejamento apresentado sob a forma de plano de
amostragem e procedimento específicos para cada matriz, local e situação, de
acordo com o propósito do ensaio, e estabelecidos de comum acordo entre todas
as partes interessadas, para orientar a retirada de amostras, o manuseio e a
análise. Nesta fase, alguns ensaios podem ser requeridos como parâmetros para a
garantia e controle da amostragem. No caso dos ensaios de águas e efluentes, por
exemplo, a determinação do pH e da temperatura da amostra in loco devem ser
realizados.
Corpo de prova
O corpo de prova é a matéria física da qual as propriedades são obtidas através dos
ensaios.
Dependendo dos objetivos e possibilidades, os ensaios podem ser realizados em
corpos de prova considerando os seguintes tipos:
• Matéria-prima na forma de pó, grânulos, etc.;
229
• Corpos de prova obtidas por moldagem ou obtidas por usinagem ou estampagem
de placas moldadas;
• Corpos de prova extraídos de produtos acabados;
• O próprio produto acabado (ensaios de utilidade prática ou funcionalidade, nas
condições de uso pretendido).
Dentre os fatores que influenciam nos resultados dos ensaios pode se citar:
• Calibração dos equipamentos;
• Descartes de resíduos de Ensaios;
• Preparação dos corpos de prova;
• Velocidade de ensaio;
• Condicionamento.
230
2. Descartes de resíduos de Ensaios
A destinação correta dos resíduos gerados na escola é de fundamental importância
para as partes interessadas. Deve-se atender efetivamente a legislação vigente,
minimizando a poluição do meio ambiente. Para o atendimento deve-se realizar o
Levantamento de Aspectos e Impactos que envolvam o ensaio.
Quando for necessário preparar corpos de prova a partir de chapas e tubos rígidos, um
gabarito cortado com uma serra e então o acabamento é feito por usinagem ou
fresagem. Em alguns casos, uma lixa fina pode ser usada para o acabamento final. Se
um corpo de prova de certo formato e dimensões é produzido como um gabarito ele
pode ser automaticamente reproduzido.
231
termoplásticos pode apresentar uma rápida queda com o aumento da velocidade do
ensaio, enquanto que valores mais elevados do módulo de elasticidade se obtêm com
cargas de curta duração em comparação com resultados obtidos em condições de
deformação lenta. É difícil, portanto, comparar dados da resistência à tração de fontes
diferentes, a não ser que se padronize a velocidade de separação das garras que
fixam os corpos de prova.
Por exemplo, quando uma solução aquosa saturada de cloreto de cálcio é colocada no
interior do dessecador, é possível criar uma condição de 32% de umidade a 20%.
Naturalmente, de modo a assegurar saturação durante todo o tempo, a solução deve
ter um excesso do sal.
232
Norma Temperatura (°°C) Umidade relativa (%)
ASTMD 618 Met. A 23 +/- 2 50 +/- 5
DIN 7708 20 65
ISO R 291 20 65
e 23 +/- 2 50 +/- 5
ABNT NBR-3- 7452 27 65
Tabela 1 - Condições normalizadas para condicionamento e ensaio
233
Créditos
Elaboradores: Organizador:
Alessandra Rigo Rinaldi, Rogério Tadeu de Oliveira
Marcelo de Souza Orosco e
Marcio Claudino Gomes.
Referências: Apostilas do curso tecnico em plástico SENAI – CPM I, CPM II, CPM III e EFQ.
234