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CERIMONIAL
MILITAR

ALTERAÇÕES
JAN/2014 - JUL/2017
ÍNDICE

1. Aprova as Normas de Cerimonial Militar do Exército para Adjunto de Comando (EB10-N-12.011),


1ª Edição, 2016.
1. CERIMÔNIAS EM LOCAIS ABERTOS 6
2. CERIMÔNIAS EM LOCAIS FECHADOS 8
3. CERIMÔNIAS DE IMPOSIÇÃO DE CONDECORAÇÕES, DE PREMIAÇÃO, DE
RECEPÇÃO E DE DESPEDIDAS DE MILITARES EM LOCAIS ABERTOS E FECHADOS 9
4. HONRAS DE GALA 9
5. PASSAGEM DE FUNÇÃO DE ADJ CMDO 9
2. DIEx nº 245-SG/3/SGEx - CIRCULAR
Duração da Continência Individual 11
Anexo A: MODELOS DO ATO DE PASSAGENS DE COMANDO 12
Anexo B: MODELOS DE APRESENTAÇÃO DE TROPA 16
3. DIEx nº 333-SG/3/SGEx - CIRCULAR
DIRETRIZ PARA O CERIMONIAL PARA AUTORIDADES CIVIS E MILITARES
NACIONAIS OU ESTRANGEIRAS EM VISITA AO CMT EX 18
1. FINALIDADE 18
2. REFERÊNCIAS 18
3. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO 18
4. PRESCRIÇÃO DIVERSA 19
4. PORTARIA Nº 100, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2016.
Altera o exórdio e o toque de “Presença de Ex-Combatente” e dá outras providências. 20
5. PORTARIA Nº 976, DE 26 DE AGOSTO DE 2014.
Alteração da Galeria dos Comandantes - RISG 22
6. PORTARIA Nº 1.353, DE 24 DE SETEMBRO DE 2015.
Aprova as Instruções Gerais para Aplicação do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de
Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (EB10-IG-12.001), 3ª Edição, 2015. 24
DA FINALIDADE 25
DAS GENERALIDADES 25
CAPÍTULO II 26
DA CONTINÊNCIA INDIVIDUAL 26
CAPÍTULO III 27
DA APRESENTAÇÃO DOS OFICIAIS DA ORGANIZAÇÃO MILITAR 27
CAPÍTULO IV 27
DA CONTINÊNCIA DA TROPA 27
CAPÍTULO V 28
DA CONTINÊNCIA DA GUARDA 28
CAPÍTULO VI 29
DOS TOQUES DE CORNETA OU CLARIM 29
CAPÍTULO VII 29
DOS HINOS, CANÇÕES E DOBRADOS 29
CAPÍTULO VIII 30
DAS BANDEIRAS-INSÍGNIAS, HISTÓRICAS E ESTANDARTES 30
CAPÍTULO IX 31
DAS HONRAS MILITARES 31
Alteração da IG (Salva de Gala) – Portaria 572, de 25 de maio de 2016 31
CAPÍTULO X 31
DAS SOLENIDADES EM GERAL 31
CAPÍTULO XI 34
DA BANDEIRA NACIONAL 34
CAPÍTULO XII 36
DAS DATAS FESTIVAS E COMEMORATIVAS 36
CAPÍTULO XIII 39
DOS COMPROMISSOS 39
CAPÍTULO XIV 39
DA PASSAGEM DE COMANDO 39
CAPÍTULO XV 45
DA DESPEDIDA DE MILITARES QUE PASSAM À INATIVIDADE 45
CAPÍTULO XVI 45
DAS CONDECORAÇÕES 45
CAPÍTULO XVII 46
DAS HONRAS FÚNEBRES E DAS COMISSÕES DE PÊSAMES 46
CAPÍTULO XVIII 47
DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS 47
ANEXO ÚNICO – DISPOSITIVO DE CERIMONIAL 48
7. DIEx nº 113-SG/3/SGEx - CIRCULAR
ALTERAÇÕES NO CERIMONIAL MILITAR DO EXÉRCITO 59
1. LUGAR DE HONRA 59
2. ANFITRIÃO 59
3. PRECEDÊNCIA E NOMINATA NAS CERIMÔNIAS MILITARES DO EXÉRCITO 62
4. CERIMONIAL MILITAR DO EXÉRCITO REFERENTE À PASSAGEM DE COMANDO 62
5. PRESENÇA DE EX-COMBATENTES EM CERIMÔNIAS MILITARES 62
6. ANEXOS 63
Anexo A - MODELO DE CROQUI DE PASSAGEM DE COMANDO AO AR LIVRE 64
Anexo B - MODELO DE CROQUI DE PASSAGEM DE COMANDO EM RECINTO COBERTO
65
Anexo C – EXEMPLO DE ROTEIRO DE SOLENIDADE DE PASSAGEM DE COMANDO AO
AR LIVRE 66
Anexo C – EXEMPLO DE ROTEIRO DE SOLENIDADE EM RECINTO FECHADO 72
8. DIEx nº 245-SG/3/SGEx - CIRCULAR
Cerimonial Militar – PASSAGEM DE COMANDO (SUPRESSÃO DO TERMO “CARGO” NOS
ROTEIROS) 75
Anexo A: MODELOS DO ATO DE PASSAGENS DE COMANDO 77
Anexo B: MODELOS DE APRESENTAÇÃO DE TROPA 82
9. PORTARIA Nº 572, DE 25 DE MAIO DE 2016.
Altera as Instruções Gerais para Aplicação do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de
Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (EB10-IG-12.001), 3ª Edição, 2015. 83
10. PORTARIA Nº 1.637, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2015.
Aprova as Normas para realização do Teto de Aço/Teto de Honra (EB10-N-12.009), 1ª Edição,
2015. 84
1. FINALIDADE 84
2. GENERALIDADES 84
3. OBJETIVO 84
4. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO 84
11. PORTARIA Nº 1.112 , DE 31 DE AGOSTO DE 2016
INTRODUÇÃO 88
COMISSÕES DE PÊSAMES 88
HONRAS FÚNEBRES 89
GUARDA FÚNEBRE 90
ESCOLTAS FÚNEBRES 97
SALVAS FÚNEBRES 98
DIVERSOS 99
OUTRAS INFORMAÇÕES 100
PORTARIA Nº 321, DE 6 DE ABRIL DE 2016.

1. Aprova as Normas de Cerimonial Militar do


Exército para Adjunto de Comando (EB10-N-
12.011), 1ª Edição, 2016.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 4º


da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25
de agosto de 2010 e o inciso XIV do art. 20 da Estrutura Regimental do Comando do Exército,
aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, e de acordo com o que propõe a Secretaria-
Geral do Exército, resolve:

Art. 1º Aprovar as Normas de Cerimonial Militar do Exército para Adjunto de


Comando (EB10-N-12.011), 1ª Edição, 2016, que com esta baixa.

Art. 2º Determinar que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação.

NORMAS DE CERIMONIAL MILITAR DO EXÉRCITO PARA ADJUNTO DE


COMANDO
(EB10-N-12.011)
1. CERIMÔNIAS EM LOCAIS ABERTOS

a. Formatura interna da Organização Militar

1) O Adj Cmdo da OM, ao acompanhar o Cmt na aproximação do local da cerimônia, deverá


ser anunciado e ocupará local de destaque a um passo à retaguarda e à esquerda do Cmt,
representando as praças da Unidade no evento em questão.

Exemplo:
FRENTE DO PALANQUE

Cmt OM

Adj Cmdo

2) O Adj Cmdo não ocupará a posição acima, caso haja fileiras de autoridades, ocupando local
de destaque.

Exemplo:
FRENTE DO PALANQUE

Autoridade Cmt OM Autoridade

Adj Cmdo Demais autoridades Adj Cmdo

(exemplo de local destaque) (exemplo de local destaque)

6
b. Formatura da Organização Militar com visita de autoridade
1) O Adj Cmdo da OM da maior autoridade presente e o da OM anfitriã, ao acompanharem os
seus Cmt, serão anunciados em suas precedências funcionais e ocuparão local de destaque,
conforme acima descrito.
2) Os demais Adj Cmdo presentes não serão anunciados e não terão local definido no evento.
Exemplo:

FRENTE DO PALANQUE

1
9 7 5 3 Lugar de Honra 2 4 6 8

11 10

Legenda:
1 - Cmt da 23ª Bda Inf Sl;
2 - Prefeito da cidade;
3 - Cmt do 52º BIS (anfitrião);
4 - Cel mais antigo que o Cmt do 52º BIS;
5 a 9 - Demais autoridades na precedência;
10 - Adjunto de Comando da 23ª Bda Inf Sl; e
11 - Adjunto de Comando do 52º BIS.

c. Cerimônias na Capital da República


O local do Adj Cmdo do Cmt Ex (ou da maior autoridade presente) será em local de destaque,
a um passo à retaguarda e a esquerda do Cmt do Exército (ou da maior autoridade presente).

FRENTE DO PALANQUE

1
5 3 Cmt Ex 2 4

Legenda:
1 - Cmt Ex
2 a 5 - Demais autoridades na precedência;
6 - Adj Cmdo.
d. Anúncio
Chega ao local da cerimônia o Exmo Sr.................., acompanhado do..................................,do
ST/Sgt........, Adjunto de Comando da 23ª Bda Inf Sl e ST/Sgt............................., Adjunto de
Comando do 52º BIS.

7
2. CERIMÔNIAS EM LOCAIS FECHADOS

a. Nos demais estados da União


Os procedimentos de cerimonial militar com relação aos Adj Cmdo seguirão o prescrito
para as cerimônias em locais abertos.
Exemplo:
Adj Cmdo

Ch EM Cmt GU Cmt OM

Representação Representação

Tropa

b. Na Capital Federal
O local do Adj Cmdo do Cmt Ex (ou da maior autoridade presente) será em local de
destaque.
Exemplo:

Demais autoridades

Autoridade Cmt Ex Autoridade

Adj Cmdo Adj Cmdo

(exemplo de local destaque) (exemplo de local destaque)

Representação Representação

Tropa
Obs: No caso de assentos (auditórios, etc), será reservada a posição do Adj Cmdo no assento e
fileira exatamente à retaguarda do Cmt/Ch/Dir OM.
c. Anúncio
Chega ao local da cerimônia o Exmo Sr.................., acompanhado do........................ e do
ST/Sgt........, Adjunto de Comando da OM da mais alta autoridade.

8
3. CERIMÔNIAS DE IMPOSIÇÃO DE CONDECORAÇÕES, DE PREMIAÇÃO, DE
RECEPÇÃO E DE DESPEDIDAS DE MILITARES EM LOCAIS ABERTOS E
FECHADOS

a. Adj Cmdo de Comandante de Unidade ou Subunidade


O Adj Cmdo de U ou SU acompanhará seu Cmt, auxiliando-o durante o ato de premiação, de
entrega de brindes e de imposição de condecorações. No caso específico da imposição de
condecorações, não participará da saudação à Bandeira Nacional, aguardando o Cmt fora do
dispositivo, próximo ao local destinado às autoridades.
b. Adj Cmdo de OM comandada, chefiada ou dirigida por Oficial-General
O Adj Cmdo da OM acompanhará o Of Gen durante os atos, mas caberá ao Auxiliar do
Estado-Maior Pessoal desempenhar a função de auxiliar o Of Gen nas cerimônias acima descritas.
4. HONRAS DE GALA

Honras de Recepção e Despedidas


1) O Adj Cmdo da OM visitada deverá posicionar-se junto ao Cmt, ao lado oposto do Oficial
de Dia, apresentando-se às autoridades visitantes após a apresentação do Cmt e do Of de Dia da
OM.
2) O Adj Cmdo da OM autoridade visitante aguarda as honras de recepção e, em seguida, o
acompanha.
CROQUI DA RECEPÇÃO DE AUTORIDADE PELA GUARDA DO QUARTEL
Guarda do Quartel
Of de Dia
Autoridade OM
visitante Cmt
OM
Adj Cmdo Adj
visitante Cmdo

5. PASSAGEM DE FUNÇÃO DE ADJ CMDO

A passagem de função de Adj Cmdo seguirá ritual semelhante ao que já ocorre na Passagem de
Comando/Chefia/Direção de OM, com a inclusão dos itens a seguir:
a. no início da cerimônia de passagem de função de Adj Cmdo, o Adj Cmdo e o sucessor
ocuparão posição de destaque na mesma linha do Cmt/Ch/Dir OM.
b. na tomada de posição para o Ato da Passagem de Função de Adj Cmdo, o Cmt, o Adj Cmdo
e o sucessor ocuparão o local na posição de sentido.
c. a Bandeira Nacional ocupará seu local.
d. o Adj Cmdo falará “ENTREGO A FUNÇÃO DE ADJUNTO DE COMANDO AO
ST/Sgt.............…........”.
e. o sucessor falará “ASSUMO A FUNÇÃO DE ADJUNTO DE COMANDO”.
f. o sucedido e o Adj Cmdo voltam-se um para o outro e prestam a continência individual.
g. a Banda executará nesse momento a “Introdução e Coda do Dobrado Barão do Rio
Branco”.

9
h. após a execução da “Introdução e Coda do Dobrado Barão do Rio Branco” os dois
cumprimentam-se com um aperto de mão e depois retornam para a posição anterior.
i. a Bandeira Nacional retorna ao seu lugar.
j. o sucedido e o sucessor apresentam-se ao Cmt por terem entregue e assumido a função de
Adj Cmdo e retornam à posição anterior.
k. encerrando o ato de Passagem de Cargo, o Cmt, o sucedido e o Adj Cmdo retornam à
posição inicial.

CROQUI DO DISPOSITIVO PARA O ATO DE PASSAGEM DA FUNÇÃO DE ADJ


CMDO

PALANQUE DAS AUTORIDADES


POSIÇÃO INICIAL

FRENTE DO PALANQUE

Oficiais da OM

Antigos Adj Cmdo

Cmt
OM

Adj
ST/Sgt
Cmdo
sucedido sucessor

Tropa
(Praças)

10
2. DIEx nº 245-SG/3/SGEx - CIRCULAR
Duração da Continência Individual

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO
(S G M G / 1938)

DIEx nº 245-SG/3/SGEx - CIRCULAR


EB: 64691.007042/2015-16
URGENTE
Brasília, DF, 22 de junho de 2015.
Do: Secretário-Geral do Exército
Ao Sr: Interno do Exército, Chefe do Centro de Inteligência do Exército, Chefe do Estado-
Maior do Comando Militar da Amazônia, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do
Leste, Vice-Chefe do Departamento-Geral do Pessoal, Chefe do Estado-Maior do Comando
Militar do Nordeste, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Norte, Chefe do Estado-
Maior do Comando Militar do Oeste, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do
Sudeste, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sul, Chefe do Gabinete do
Comandante do Exército, Comandante Militar do Planalto, Subcomandante Logístico,
Subcomandante de Operações Terrestres, Subsecretário de Economia e Finanças, Vice-Chefe
do Departamento de Ciência e Tecnologia, Vice-Chefe do Departamento de Educação e
Cultura do Exército, Vice-Chefe do Departamento de Engenharia e Construção, Vice-Chefe
do Estado-Maior do Exército
Assunto: Cerimonial Militar
Anexos: 1) Anexo A. Modelo de Atos de Passagens de Comando; e
2) Anexo B. Modelos de Apresentação de Tropa.

1. O Comandante do Exército determinou adotar, de imediato, as alterações no


Cerimônial Militar, conforme especificadas abaixo:
a. nas Cerimônias de Passagens de Comando, Chefia ou Direção, visando tornar o
texto mais leve, foi suprimido o anuncio do termo CARGO, cabendo adotar os modelos
constantes do anexo.
b. da Apresentação, deve-se adotar o que segue:
o militar, para se apresentar a um superior, aproxima-se deste até a distância do
aperto de mão; toma a posição de “Sentido”, faz a continência individual e diz, em voz
claramente audível, seu grau hierárquico, nome de guerra e Organização Militar a que
pertence, ou função que exerce, se estiver no interior da sua Organização Militar e diz o
motivo da apresentação; desfaz a continência, permanecendo na posição de “Sentido” até
que lhe seja autorizado tomar a posição de “Descansar” ou de “À Vontade”.
c. da Apresentação da Tropa, deve-se adotar os modelos constantes do anexo.

11
2. Solicito a V Exa que as determinações sejam difundidas aos escalões
subordinados.
Por ordem do Senhor Comandante do Exército.

Gen Bda LUIZ CARLOS PEREIRA GOMES


Secretário-Geral do Exército

"FEB 70 ANOS - EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA"

Anexo A: MODELOS DO ATO DE PASSAGENS DE COMANDO

SITUAÇÃO ANTERIOR (USO DO TERMO CARGO)

- o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O CARGO DE COMANDANTE


(CHEFE OU DIRETOR) DO SEPTUAGÉSIMO OITAVO BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO –
BATALHÃO CORONEL JUVÊNCIO (ORGANIZAÇÃO MILITAR – DENOMINAÇÃO HISTÓRICA, SE
HOUVER), AO (EXMO) SENHOR CORONEL JOÃO MENDES FARIAS (POSTO E NOME COMPLETO)”;

- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O CARGO DE COMANDANTE (CHEFE


OU DIRETOR) DO SEPTUAGÉSIMO OITAVO BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO – BATALHÃO
CORONEL JUVÊNCIO (ORGANIZAÇÃO MILITAR – DENOMINAÇÃO HISTÓRICA, SE HOUVER)”.

SITUAÇÃO ATUAL (SEM USO DO TERMO CARGO)

1. COMANDO

a. Comando do Exército

- o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O COMANDO DO EXÉRCITO


BRASILEIRO AO EXMO SENHOR GENERAL DE EXÉRCITO DURVAL CAMPOS”;

- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO DO EXÉRCITO


BRASILEIRO”.

b. COTER/COLOG

COTER - o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O COMANDO DE


OPERAÇÕES TERRESTRES AO EXMO SENHOR GENERAL DE EXÉRCITO DURVAL CAMPOS”;

- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO DE OPERAÇÕES


TERRESTRES”.

COLOG - o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O COMANDO LOGÍSTICO


AO EXMO SENHOR GENERAL DE EXÉRCITO DURVAL CAMPOS”;

- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO LOGÍSTICO”.

c. Comando Militar de Área

- o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O COMANDO MILITAR DO


SUDESTE AO EXMO SENHOR GENERAL DE EXÉRCITO DURVAL CAMPOS”;

- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO MILITAR DO


SUDESTE”.

d. Região Militar

12
- o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O COMANDO DA DÉCIMA
PRIMEIRA REGIÃO MILITAR – REGIÃO TENENTE-CORONEL LUIZ CRULS AO EXMO SENHOR GENERAL
DE DIVISÃO AUGUSTO PEREIRA DA FONSECA”;

- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO DA DÉCIMA PRIMEIRA


REGIÃO MILITAR – REGIÃO TENENTE-CORONEL LUIZ CRULS AO EXMO SENHOR GENERAL DE
DIVISÃO AUGUSTO PEREIRA DA FONSECA”.

e. Btl, Reg, Gp, Base Administrativa, Base Administrativa e Apoio, Cia, Esqd, Bia, PEF

- o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O COMANDO DO SEPTUAGÉSIMO


OITAVO BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO – BATALHÃO CORONEL JUVÊNCIO, AO SENHOR
CORONEL JOÃO MENDES FARIAS”;

- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO DO SEPTUAGÉSIMO


OITAVO BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO – BATALHÃO CORONEL JUVÊNCIO”.

f. Escolas

AMAN - o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O COMANDO DA


ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS AO EXMO SENHOR GENERAL DE BRIGADA DURVAL
CAMPOS”;

- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO DA ACADEMIA


MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS”.

EsPCEx - o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O COMANDO DA ESCOLA


PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO AO SENHOR CORONEL ALBERTO CARLOS PEREIRA”;

- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO DA ESCOLA


PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO”.

g. Centro de Instrução (CIGS, CIBld, ...)

- o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O COMANDO DO CENTRO DE


INSTRUÇÃO DE GUERRA NA SELVA AO SENHOR CORONEL JOÃO MENDES FARIAS”;

- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO DO CENTRO DE


INSTRUÇÃO DE GUERRA NA SELVA”.

h. Subcomandante (COTER e COLOG)

- o subcomandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O SUBCOMANDO LOGÍSTICO


AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO VICTOR BRAGRA ARAUJO”;
- o subcomandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O SUBCOMANDO LOGÍSTICO”.

2. CHEFIA

a. Estado-Maior do Exército

- o chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A CHEFIA DO ESTADO-MAIOR DO


EXÉRCITO AO EXMO SENHOR GENERAL DE EXÉRCITO DURVAL CAMPOS”;

- o chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A CHEFIA DO ESTADO-MAIOR DO


EXÉRCITO”.

b. Departamentos

- o chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A CHEFIA DO DEPARTAMENTO DE


CIÊNCIA E TECNOLOGIA AO EXMO SENHOR GENERAL DE EXÉRCITO DURVAL CAMPOS”;

- o chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A CHEFIA DO DEPARTAMENTO DE


CIÊNCIA E TECNOLOGIA”.

c. Chefe do Gabinete do Comandante do Exército

- o chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A CHEFIA DO GABINETE DO


COMANDANTE DO EXÉRCITO AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO DURVAL CAMPOS”;

13
- o chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A CHEFIA DO GABINETE DO
COMANDANTE DO EXÉRCITO”.

d. Chefe do CIE/CCOMSEX/CCIEX

- o chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A CHEFIA DO CENTRO DE INTELIGÊNCIA


DO EXÉRCITO AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO DURVAL CAMPOS”;

- o chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A CHEFIA DO CENTRO DE INTELIGÊNCIA


DO EXÉRCITO”.

e. Chefe de CSM/ICFEX

- o chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A CHEFIA DA PRIMEIRA


CIRCUNSCRIÇÃO DE SERVIÇO MILITAR AO SENHOR CORONEL JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA”;

- o chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A CHEFIA DA PRIMEIRA CIRCUNSCRIÇÃO


DE SERVIÇO MILITAR”.

f. Chefe de Odontoclínica/Instituto/Laboratório

- o chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A CHEFIA DA ODONTOCLÍNICA


CENTRAL DO EXÉRCITO AO SENHOR CORONEL JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA”;

- o chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A CHEFIA DA ODONTOCLÍNICA CENTRAL


DO EXÉRCITO”.

g. Chefe de Tiro de Guerra

- o chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A CHEFIA DO TIRO DE GUERRA ONZE,
ZERO, ZERO, TRÊS AO SENHOR SUBTENENTE PEDRO TEIXEIRA DA SILVA”;

- o chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A CHEFIA DO TIRO DE GUERRA ONZE,
ZERO, ZERO, TRÊS”.

h. Vice-Chefe

- o vice-chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A VICE-CHEFIA DO ESTADO-MAIOR


DO EXÉRCITO AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO RICARDO OLIVEIRA DE ALMEIDA”;

- o vice-chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A VICE-CHEFIA DO ESTADO-MAIOR


DO EXÉRCITO”.

i. Subchefia (EME e COTER)


- o subchefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A PRIMEIRA SUBCHEFIA DO ESTADO-
MAIOR DO EXÉRCITO AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO RICARDO OLIVEIRA DE ALMEIDA”;

- o subchefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A PRIMEIRA SUBCHEFIA DO ESTADO-


MAIOR DO EXÉRCITO”.

3. DIREÇÃO

a. Diretorias

DCONT - o diretor sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A DIREÇÃO DE


CONTABILIDADE AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO MARCIO ALVES MACHADO”;

- o diretor sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A DIREÇÃO DE CONTABILIDADE”.

DPE - o diretor sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A DIREÇÃO DE PROJETOS DE


ENGENHARIA AO EXMO SENHOR GENERAL DE BRIGADA CESAR RAMOS DE OLIVEIRA”;

- o diretor sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A DIREÇÃO DE PROJETOS DE


ENGENHARIA”.

HMAB - o diretor sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A DIREÇÃO DO HOSPITAL


MILITAR DE ÁREA DE BRASÍLIA AO SENHOR CORNEL JULIO MENEZES VASCONCELOS”;

- o diretor sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A DIREÇÃO DO HOSPITAL MILITAR DE

14
ÁREA DE BRASÍLIA”.

b. Subdiretor

- o subdiretor sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A SUBDIREÇÃO DE APOIO À SAUDE


AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO MARCIO ALVES MACHADO”;

- o subdiretor sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A SUBDIREÇÃO DE APOIO À SAUDE”.

4. SECRETARIA

a. Secretaria

- o secretário sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A SECRETARIA DE ECONOMIA E


FINANÇAS AO EXMO SENHOR GENERAL DE EXÉRCITO PEDRO DA SILVA JÚNIOR”;

- o secretário sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A SECRETARIA DE ECONOMIA E


FINANÇAS”.

b. Secretaria-Geral

- o secretário-geral sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A SECRETARIA-GERAL DO


EXÉRCITO AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO MARCELO COUTINHO DA SILVA”;

- o secretário-geral sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A SECRETARIA-GERAL DO


EXÉRCITO”.

c. Secretaria-Executiva

- o secretário-executivo sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A SECRETARIA-EXECUTIVA


DO GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA AO EXMO SENHOR
GENERAL DE DIVISÃO MARCELO COUTINHO DA SILVA”;

- o secretário-executivo sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A SECRETARIA-EXECUTIVA


DO GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA”.

d. Subsecretário

- o subsecretário sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A SUBSECRETARIA DE ECONOMIA


E FINANÇAS AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO MARCELO COUTINHO DA SILVA”;

- o subsecretário sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A SUBSECRETARIA DE ECONOMIA


E FINANÇAS”.

5. PREFEITURA
- o prefeito sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A PREFEITURA MILITAR DE BRASÍLIA
AO SENHOR CORONEL PEDRO DA SILVA JÚNIOR”;

- o prefeito sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A PREFEITURA MILITAR DE BRASÍLIA”.

6. ADITÂNCIA

a. Adido

- o adido sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A ADITÂNCIA DE DEFESA E DO


EXÉRCITO JUNTO A REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICA DO BRASIL NO REINO DA ESPANHA AO SENHOR
CORONEL PEDRO DA SILVA JÚNIOR”;

- o adido sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A ADITÂNCIA DE DEFESA E DO EXÉRCITO


JUNTO A REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICA DO BRASIL NO REINO DA ESPANHA”.

b. Auxiliar de Adido

- o auxiliar de adido sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A FUNÇÃO DE AUXILIAR DE


ADIDO DE DEFESA E DO EXÉRCITO JUNTO A REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICA DO BRASIL NO REINO
DA ESPANHA AO SENHOR SUBTENENTE CARLOS EMANUEL CORRÊA LIMA”;

- o auxiliar de adido sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A FUNÇÃO DE AUXILIAR DE


ADIDO DE DEFESA E DO EXÉRCITO JUNTO A REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICA DO BRASIL NO REINO

15
DA ESPANHA”.

7. ASSESSORIA

- o assessor sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A ASSESSORIA DE ENSINO, PESQUISA,


DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AO EXMO
SENHOR GENERAL DE DIVISÃO PEDRO DA SILVA JÚNIOR”;

- o secretário sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A ASSESSORIA DE ENSINO, PESQUISA,


DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA”.

OBSERVAÇÃO: Os Grandes Comandos, as Regiões Militares e as Organizações Militares (valor U e SU) com
designação histórica deverão proferir a referida designação após ter anunciado o nome da OM.

Anexo B: MODELOS DE APRESENTAÇÃO DE TROPA

1. APRESENTAÇÃO EM FORMATURAS, SOLENIDADES E CERIMÔNIAS

Maj Alberto, Subcomandante do Batalhão da Guarda Presidencial, Batalhão Duque de Caxias, APRESENTO
TROPA PRONTA.

2. APRESENTAÇÃO DE BTL, REG, GP, BASE ADMINISTRATIVA, BASE ADMINISTRATIVA E APOIO,


CIA, ESQD, BIA E PEF EM OUTRAS SITUAÇÕES (TÉRMINO DE EXERCÍCIO, DEMONSTRAÇÕES, ETC)

Cel Alberto, Comandante do Batalhão da Guarda Presidencial, Batalhão Duque de Caxias, APRESENTO
BATALHÃO PRONTO.

3. APRESENTAÇÃO DE GRUPAMENTOS, DESTACAMENTOS

Cel Alberto, Chefe da Delegação de Pentatlo Militar do Comando Militar do Planalto, APRESENTO
DELEGAÇÃO PRONTA.

4. SEÇÃO

a. Cel Alberto, Chefe da 3ª Seção de Gabinete, APRESENTO SEÇÃO PRONTA.

b. Cel Alberto, Chefe da SG4, APRESENTO SEÇÃO PRONTA.

5. FRAÇÃO

2º Ten Alberto, Comandante do 1º Pelotão, APRESENTO PELOTÃO PRONTO.

16
3. DIEx nº 333-SG/3/SGEx - CIRCULAR

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO
(S G M G / 1938)

DIEx nº 333-SG/3/SGEx – CIRCULAR


EB: 64691.008764/2015-80

Brasília, DF, 27 de julho de 2015.


Ao Sr: Chefe do Gabinete do Comandante do Exército, Vice-Chefe do Estado-Maior do
Exército, 5° Subchefe do Estado-Maior do Exercito
Assunto: Cerimonial Militar
Anexos: Diretriz para o cerimonial para autoridades civis e militares nacionais ou estrangeiras
em visita ao Cmt Ex
Encaminho a Vxa, em anexo, Diretriz para o cerimonial para autoridades civis e
militares nacionais ou estrangeiras em visita ao Cmt Ex.
Por ordem do Senhor Comandante do Exército.

Gen Bda LUIZ CARLOS PEREIRA GOMES


Secretário-Geral do Exército

"FEB 70 ANOS - EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA"

17
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO
(S G M G/1938)

DIRETRIZ PARA O CERIMONIAL PARA AUTORIDADES CIVIS E


MILITARES NACIONAIS OU ESTRANGEIRAS EM VISITA AO CMT EX

1. FINALIDADE
Regular o Cerimonial no QGEx para recepção de autoridades civis e militares nacionais ou
estrangeiras.

2. REFERÊNCIAS
a. Portaria Normativa Nr 660/MD, de 19 MAIO 09, alterada pela Portaria Normativa Nr
849/MD (Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das
Forças Armadas).
b. Instruções Gerais para Aplicação do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de
Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (IG 10-60).

3. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO

a. Autoridades convidadas pelo Cmt Ex, e que pelo posto/cargo que ocupam, tem direito a
Honras de Gala.
Pacote Nr 1
1) 1 (uma) equipe de batedores com motocicletas para escoltar a autoridade nacional ou
estrangeira do hotel ou da embaixada até a Avenida do Exército.
2) 1 (uma) Escolta de Honra a cavalo com previsão de 1 (um) militar para balizar o local
exato onde o motorista deverá parar a viatura da autoridade na Avenida do Exército.
3) 1 (uma) Guarda de Honra (valor SU), banda de música, 2 (dois) militares para balizar o
local exato onde o motorista deverá parar a viatura da autoridade na Avenida do Exército.
4) 1 (uma) Salva de Gala de 19 (dezenove) tiros na Avenida do Exército.
5) 1 (uma) ala de dragões para a entrada do Salão Guararapes.
6) 4 (quatro) dragões para guarnecer os elevadores no Salão Guararapes.

b. Autoridades não convidadas pelo Cmt, e que pelo posto/cargo que ocupam, tem direito a
Honras de Gala.
O Cmt Ex define os pacotes 2 ou 3:
Pacote Nr 2
1) 1 (um) Pel hipomóvel composto de 1 (um) Cmt e 13 (treze) militares para realizar
escolta a cavalo na Avenida Guararapes.
2) 1 (uma) banda de música na Entrada do Salão Guararapes.

18
3) 1 (uma) banda de trombetas com 3 (três) clarins na Entrada do Salão Guararapes.
4) 1 (uma) ala de dragões para a entrada do Salão Guararapes.
5) 4 (quatro) dragões para guarnecer os elevadores no Salão Guararapes.

Pacote Nr 3
1) 1 (uma) banda de música na Entrada do Salão Guararapes.
2) 1 (uma) banda de trombetas com 3 (três) clarins na Entrada do Salão Guararapes.
3) 1 (uma) ala de dragões para a entrada do Salão Guararapes.
4) 4 (quatro) dragões para guarnecer os elevadores no Salão Guararapes.

c. Autoridades convidadas com precedência menor que a do Cmt Ex.


Pacote Nr 4

1) 1 (uma) ala de dragões para a entrada do Salão Guararapes.


2) 4 (quatro) dragões para guarnecer os elevadores no Salão Guararapes.

4. PRESCRIÇÃO DIVERSA
Os pacotes de cerimonial acima expostos serão definidos pelo Cmt Ex por ocasião do
despacho, da visita em questão, do Sect Ge Ex.

Brasília, DF, 27 de julho de 2015.

Gen Bda LUIZ CARLOS PEREIRA GOMES


Secretário-Geral do Exército

"FEB 70 ANOS - EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA"

19
4. PORTARIA Nº 100, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2016.
Altera o exórdio e o toque de “Presença de Ex-
Combatente” e dá outras providências.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 4º


da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25
de agosto de 2010 e o inciso XIV do art. 20 da Estrutura Regimental do Comando do Exército,
aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, e de acordo com o que propõe a Secretaria-
Geral do Exército, resolve:

Art. 1º Alterar os art. 1º e 2º da Portaria do Comandante do Exército nº 68, de 21 de


fevereiro de 2005, que passa a vigorar com a seguinte redação.

“Art. 1º Criar o exórdio e o toque de “Presença de Ex-Combatente”, conforme as


partituras anexas, com a finalidade de assinalar a presença de ex-combatente em solenidades
militares.

Art. 2º O exórdio e o toque de “Presença de Ex-Combatente”, serão executados,


pelas bandas/fanfarras ou cornetas/clarins, nas solenidades militares, e deverão ser precedidos do
anúncio da presença do Ex-Combatente, conforme segue:

“.....................................................................................................................................”

§ 1º Após o anúncio, será informado:

- Em recinto aberto: “Serão dados os toques de sentido, ombro arma, apresentar arma
e de Presença de Ex-Combatente.

- Em recinto fechado: “Serão dados os toques de sentido, apresentar arma e de


Presença de Ex-Combatente.

§ 2º A tropa e os demais militares permanecerão na posição de apresentar arma até o


término do exórdio.

§ 3º ….....................................................................................................................” NR

Art. 2º Estabelecer que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação.

20
PORTARIA N ° 068, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2005. .
Cria o exórdio e o toque de “Presença de Ex-
Combatente” e dá outras providências.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe conferem os


arts. 4° e 19 da Lei Complementar n° 97, de 9 de junho de 1999, tendo em vista o que prescrevem
as Normas para a Preservação das Tradições das Organizações Militares do Exército Brasileiro,
aprovadas pela Portaria Ministerial n° 264, de 13 de maio de 1999, e de acordo com o que propõe a
Secretaria-Geral do Exército, resolve:

Art. 1° Criar o exórdio e o toque de “Presença de Ex-Combatente”, conforme as


partituras anexas, com a finalidade de assinalar a presença de ex-combatentes em solenidades
comemorativas das datas significativas da Força Expedicionária Brasileira (FEB).

Art. 2° O exórdio e o toque de “Presença de Ex-Combatente” serão executados, pelas


bandas/fanfarras ou cornetas/clarins, nos dias 21 de fevereiro (Monte Castelo), 5 de março
(Castelnuovo), 14 de abril (Montese), 28 de abril (Fornovo) e 8 de maio (Dia da Vitória), e deverão
ser precedidos do anúncio da presença dos ex-combatentes, conforme se segue:

“Encontram-se presentes nesta solenidade (formatura) ex-combatentes da Força


Expedicionária Brasileira, criada por ocasião da 2ª Guerra Mundial. O Exército Brasileiro presta
nesta ocasião a merecida homenagem àqueles que com sacrifício, bravura e glória, souberam
defender a honra da Pátria e os ideais de liberdade e democracia”.

§ 1° Após o anúncio, será informado: “Serão dados os toques de sentido e de


Presença de Ex-combatente”.

§ 2° A tropa e os demais militares permanecerão na posição de sentido até o término


do exórdio.

§ 3° A presente homenagem deverá ser o primeiro evento da solenidade, após a


apresentação da tropa.

Art. 3° Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua


publicação.

21
5. PORTARIA Nº 976, DE 26 DE AGOSTO DE 2014.

Altera dispositivos do Regulamento Interno e


dos Serviços Gerais (R-1) - RISG, aprovado
pela Portaria do Comandante do Exército nº
816, de 19 de dezembro de 2003 e dá outras
providências.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o


art. 4º da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136,
de 25 de agosto de 2010, e o inciso XIV do art. 20 da Estrutura Regimental do Comando do
Exército, aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, e de acordo com o que propõe a
Secretaria-Geral do Exército, ouvido o Estado-Maior do Exército, resolve:

Art. 1º Alterar o § 1º do art. 22, e os art. 458 e 460 do Regulamento Interno e dos
Serviços Gerais (R-1)-RISG, aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 816, de 19 de
dezembro de 2003, que passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 22...........................................................................................................................

§1º O SCmt/Subchefe/Subdiretor é o Chefe do EM/U e o responsável pela


coordenação dos seus elementos. É, também, o assessor de gestão junto ao Cmt da OM, cabendo-
lhe implementar, coordenar e supervisionar todas as atividades relacionadas a este assunto.” (NR)

.........................................................................................................................................

.........................................................................................................................................
Alteração da Galeria dos Comandantes - RISG

“Art. 458. As unidades podem possuir, em suas sedes, como homenagem, galerias de
retratos compostas dos vultos mais notáveis da História Militar e Política e dos antigos chefes do
Exército.

§ 1º No Gabinete do Cmt, Ch ou Dir figuram, em caráter obrigatório, o retrato oficial


do Presidente da República, do Ministro de Estado da Defesa e do Comandante do Exército,
distribuído pelo respectivo órgão responsável.

§ 2º Na unidade deve haver uma galeria de retratos dos seus comandantes, chefes ou
diretores.” (NR)

….....................................................................................................................................

.........................................................................................................................................

“Art. 460. A inauguração dos retratos dos comandantes, chefes ou diretores


sucedidos é realizada pelos que os sucederem, por ocasião das cerimônias de passagem do cargo de
comandante, chefe ou diretor da OM.

22
§ 1º ….............................................................................................................................

I - …................................................................................................................................

II - …...............................................................................................................................

§ 2º Na galeria dos comandantes, chefes ou diretores somente constam os retratos


dos que estiveram no exercício efetivo do cargo.” (NR)

Art. 2º Determinar que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação.

23
6. PORTARIA Nº 1.353, DE 24 DE SETEMBRO DE 2015.
Aprova as Instruções Gerais para Aplicação do Regulamento de Continências,
Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (EB10-IG-
12.001), 3ª Edição, 2015.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o


art. 4º da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterado pela Lei Complementar nº 136,
de 25 de agosto de 2010, e o art. 20, inciso XIV, da Estrutura Regimental do Comando do Exército,
aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, conforme o disposto no art. 200 do
Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças
Armadas, aprovado pela Portaria Normativa nº 660-MD, de 19 de maio de 2009, alterada pela
Portaria Normativa nº 849-MD, de 4 de abril de 2013, e de acordo com o que propõe a Secretaria-
Geral do Exército, ouvindo o Estado-Maior do Exército, resolve:

Art. 1º Aprovar as Instruções Gerais para Aplicação do Regulamento de


Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (EB10-IG-
12.001), 3ª Edição, 2015, que com esta baixa.

Art. 2º Estabelecer que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogar as Instruções Gerais para Aplicação do Regulamento de


Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (IG 10-60), 2ª
Edição, 2000, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 408, de 8 de agosto de 2000; a
Portaria do Comandante do Exército nº 379, de 1º de agosto de 2001; a Portaria do Comandante do
Exército nº 405, de 24 de julho de 2003; e a Portaria do Comandante do Exército nº 429, de 18 de
julho de 2006.

24
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Art.
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES............................................................... 1º/4º
Seção I - Da Finalidade................................................................................................................... 1º
Seção II - Das Generalidades.......................................................................................................... 2º/4º
CAPÍTULO II - DA CONTINÊNCIA INDIVIDUAL.................................................................... 5º/7º
CAPÍTULO III - DA APRESENTAÇÃO DOS OFICIAIS DA ORGANIZAÇÃO MILITAR.......... 8º/10
CAPÍTULO IV - DA CONTINÊNCIA DA TROPA..................................................................... 11/17
CAPÍTULO V - DA CONTINÊNCIA DA GUARDA................................................................... 18/20
CAPÍTULO VI - DOS TOQUES DE CORNETA OU CLARIM................................................... 21/23
CAPÍTULO VII - DOS HINOS, CANÇÕES E DOBRADOS....................................................... 24/25
CAPÍTULO VIII - DAS BANDEIRAS-INSÍGNIAS, HISTÓRICAS E ESTANDARTES.......... 26/31
CAPÍTULO IX - DAS HONRAS MILITARES............................................................................. 32/35
CAPÍTULO X - DAS SOLENIDADES EM GERAL.................................................................... 36/46
CAPÍTULO XI - DA BANDEIRA NACIONAL............................................................................ 47/51
CAPÍTULO XII - DAS DATAS FESTIVAS E COMEMORATIVAS.......................................... 52/58
CAPÍTULO XIII - DOS COMPROMISSOS.................................................................................. 59/63
CAPÍTULO XIV - DA PASSAGEM DE COMANDO.................................................................. 64/95
CAPÍTULO XV - DA DESPEDIDA DE MILITARES QUE PASSAM À INATIVIDADE........ 96/97
CAPÍTULO XVI - DAS CONDECORAÇÕES............................................................................. 98
CAPÍTULO XVII - DAS HONRAS FÚNEBRES E DAS COMISSÕES DE PÊSAMES............ 99/100
CAPÍTULO XVIII - DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS............................................................... 101/102
ANEXO ÚNICO - DISPOSITIVOS DE CERIMONIAL

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

SEÇÃO I
DA FINALIDADE

Art. 1º As presentes Instruções destinam-se a regular, no âmbito do Exército Brasileiro, a


aplicação do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças
Armadas, aprovado pela Portaria Normativa nº 660-MD, de 19 de maio de 2009, alterada pela Portaria
Normativa nº 849-MD, de 4 de abril de 2013.

SEÇÃO II
DAS GENERALIDADES

Art. 2º O cerimonial militar tem por objetivo desenvolver o sentimento de disciplina,


a coesão e o espírito de corpo, pela execução em conjunto de movimentos que exigem energia,

25
precisão e marcialidade.

Art. 3º As dimensões continentais do território brasileiro e as diferenças regionais tornam


necessária a intensificação das medidas, visando a uniformizar o cerimonial militar da Força Terrestre.

Art. 4º Para continências e honras, visando à uniformidade de entendimento, são as


seguintes as definições das expressões e termos constantes da Portaria Normativa nº 660-MD, alterada
pela Portaria Normativa nº 849-MD:

I - “superior”, “mais antigo” ou “de maior antiguidade” - designação comum


aplicada ao militar de maior precedência hierárquica, de acordo com a ordem de precedência
prescrita pelo Estatuto dos Militares;

II - “pares” - militares cujos postos ou graduações estão situados no mesmo grau


hierárquico;

III - “subordinado”, “mais moderno” ou “de menor antiguidade” - designação


comum aplicada ao militar de menor precedência hierárquica, de acordo com a ordem de
precedência prescrita pelo Estatuto dos Militares;

IV - “autoridade” - pessoa civil ou militar, exercendo quaisquer dos cargos citados no


artigo 15 da Portaria Normativa nº 660-MD, alterada pela Portaria Normativa nº 849-MD, ou seu
representante oficial;

V - “comandante de Organização Militar (OM)” - designação genérica aplicada a


oficial que exerce o cargo de comandante, chefe ou diretor de OM; e

VI - “comando de OM” - designação genérica aplicada a comando, chefia ou


direção de OM.
CAPÍTULO II

DA CONTINÊNCIA INDIVIDUAL

Art. 5º O militar fardado descobre-se ao entrar em um recinto coberto, observadas as


prescrições contidas nos § 1º e § 2º do artigo 35 da Portaria Normativa nº 660-MD, alterada pela
Portaria Normativa nº 849-MD.

Parágrafo único. No interior dos aquartelamentos, fica a critério do comandante,


chefe ou diretor a definição das áreas consideradas recintos cobertos para efeitos do previsto no
caput deste artigo.

Art. 6º O uso da cobertura no interior de veículos:

I - civis: facultativo, exceto nos casos de embarque de grupamentos militares


constituídos, ficando a critério do militar mais antigo presente; e

II - militares: a critério do militar mais antigo presente, respeitadas as prescrições


regulamentares e de segurança previstas para cada situação.

26
Parágrafo único. Ao entrar ou sair de uma OM, estando o militar embarcado, em
viatura civil ou militar, o uso da cobertura é obrigatório.

Art. 7º Os oficiais não param para executar a continência para os oficiais-generais.

Parágrafo único. Os aspirantes a oficial são equiparados aos oficiais subalternos para
efeito de continência individual.
CAPÍTULO III

DA APRESENTAÇÃO DOS OFICIAIS DA ORGANIZAÇÃO MILITAR

Art. 8º Para a apresentação solene à autoridade visitante, estando os oficiais da OM


formados num dispositivo em “U”, o comandante da OM dará início ao evento, chamando
nominalmente o subcomandante. Os demais oficiais seguir-se-ão, dentro de suas frações
constituídas (Exemplo: S1, S2, S3... Cmt 1ª Cia Fuz, Cmt 1º Pel Fuz, Cmt 2º Pel Fuz... Cmt 2ª Cia
Fuz...).

§ 1º Os oficiais tomarão, individualmente, a posição de “sentido” em seu próprio


local, darão um passo à frente, com o pé esquerdo, e, encarando energicamente a autoridade,
apresentar-se-ão, sem fazer a continência individual, declarando em voz alta seu posto, nome de
guerra e função principal.

§ 2º Feita a apresentação, cada oficial retornará ao lugar de origem,


independentemente de qualquer ordem, dando um passo à retaguarda, com o pé esquerdo, e
retomando a posição de “descansar”.

Art. 9º Para a apresentação ao Presidente da República, ao Vice-Presidente, ao


Presidente do Senado Federal, ao Presidente da Câmara dos Deputados, ao Presidente do Supremo
Tribunal Federal e aos Ministros de Estado, os oficiais formarão por frações constituídas, à
retaguarda dos respectivos comandantes, os únicos que apresentar-se-ão à autoridade.

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo poderá ser aplicado também nas
OM que possuírem um grande efetivo de oficiais, a critério da autoridade visitante.

Art. 10. Ao final das palavras da autoridade visitante ou dos seus cumprimentos, o
subcomandante ou equivalente comanda a voz: "OFICIAIS, SENTIDO!", "APRESENTAR
ARMA!"; após, desloca-se até a frente da autoridade inspecionadora e apresenta-se à mesma,
anunciando: "OFICIAIS PRONTOS POR TÉRMINO DE APRESENTAÇÃO", e, autorizado pela
autoridade, comanda: "OFICIAIS, DESCANSAR ARMA!", permanecendo no local até que a
autoridade inspecionadora e a sua comitiva se retirem ou que seja liberado pela autoridade.
CAPÍTULO IV

DA CONTINÊNCIA DA TROPA

Art. 11. Para os símbolos e as autoridades enumeradas no artigo 43 da Portaria


Normativa nº 660-MD, alterada pela Portaria Normativa nº 849-MD, a continência da tropa será a
prescrita nas seções II, III e IV do capítulo V do título II da Portaria Normativa nº 660-MD, alterada
pela Portaria Normativa nº 849-MD.

27
§ 1º A apresentação a oficial-general será realizada sempre na posição de
“apresentar-arma”, mesmo que a tropa esteja formada sem a cobertura.

§ 2º Para a continência da tropa a pé firme a ser prestada a uma praça, o comandante


da tropa, obedecida a precedência hierárquica, comandará “sentido” e prestará a continência
individual.

Art. 12. No caso da continência ser prestada à Bandeira de outro país ou a uma
autoridade estrangeira, a banda de música, se houver, tocará o Hino do respectivo país, seguido do
Hino Nacional Brasileiro.

Art. 13. Quando uma tropa armada estiver prestando a continência regulamentar, na
posição de “apresentar-arma”, o comando para desfazer a continência deverá ser o de “ombro-
arma”.

Art. 14. Para os desfiles de tropa motorizada, mecanizada e blindada, deverá ser
obedecido o previsto no Manual de Ordem Unida (C 22-5) e no Manual de Inspeções, Revistas e
Desfiles (C 22-6).

Art. 15. Para os desfiles de tropa a pé, a cadência será de 116 passos por minuto e
deverá ser obedecido o previsto no C 22-5 e no C 22-6.

Parágrafo único. A demarcação de um local para o desfile de uma tropa obedecerá à


figura 1 do anexo único a estas IG.

Art. 16. A continência da tropa nos desfiles obedecerá às prescrições da seção IV do


capítulo V do título II da Portaria Normativa nº 660-MD, alterada pela Portaria Normativa nº 849-
MD, além do previsto no C 22-5 e no C 22-6.

Art. 17. Nos desfiles, após a continência da tropa, estando ou não a Bandeira
Nacional incorporada, o seu comandante e o estado-maior seguirão destino com a mesma, sem
aguardar o seu escoamento.

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplicará aos desfiles em
comemoração ao Dia da Independência do Brasil, com a presença do Presidente da República,
quando, após o escoamento da tropa, deverá haver a apresentação do comandante da tropa por
término do desfile.
CAPÍTULO V

DA CONTINÊNCIA DA GUARDA

Art. 18. A guarda formada prestará continência aos símbolos, às autoridades e à tropa
formada, mencionados no artigo 70 da Portaria Normativa nº 660-MD, alterada pela Portaria
Normativa nº 849-MD.

§ 1º A guarda não formará no período compreendido entre o arriar da Bandeira


Nacional e o toque de alvorada do dia seguinte, exceto para prestar continência à Bandeira
Nacional, ao Hino Nacional, ao Presidente da República, às bandeiras e hinos de outras nações e à
tropa formada, quando comandada por oficial.

28
§ 2º Estando presente em uma OM o seu comandante, a guarda só formará para prestar
continência a oficial de posto superior ao desta autoridade.

Art. 19. A continência da guarda para autoridade inspecionadora ou visitante será


executada da seguinte forma: o Comandante da Guarda toma a posição de sentido, executa ombro-
arma e comanda: “GUARDA, SENTIDO!, OMBRO-ARMA!”; o corneteiro ou clarim tocará o
indicativo do posto e função da autoridade; e caso a autoridade seja oficial-general, após o toque
indicativo do posto e função, o Comandante da Guarda comandará á voz: “APRESENTAR-
ARMA!, OLHAR A DIREITA!” e executará os movimentos conjuntamente com sua guarda, sendo
então executado o exórdio.

Art. 20. Quando da saída de autoridade superior ao comandante da OM, este deverá
posicionar-se dentro do quartel, à esquerda e um passo à retaguarda do local onde a autoridade
receberá a continência da guarda, acompanhando-a por ocasião da revista.

Parágrafo único. Procedimento análogo será seguido quando a autoridade superior


chegar a uma OM, já acompanhada do seu comandante, cabendo ao oficial de dia recepcioná-la no
interior do aquartelamento, permanecendo o comandante da OM junto da autoridade.
CAPÍTULO VI

DOS TOQUES DE CORNETA OU CLARIM

Art. 21. Os toques de corneta ou clarim, em uso no Exército, são os constantes do


Manual de Toques do Exército (C 20-5).

§ 1º Os toques de corneta ou clarim podem ser compostos por duas ou mais


partituras, conforme o previsto no C 20-5, para anunciar a presença de símbolos e de autoridades,
ou para continências, cerimônias e outras atividades militares.

§ 2º Nas OM de cavalaria, todos os toques deverão ser executados por clarim,


conforme o previsto no C 20-5.

§ 3º Nas unidades de artilharia de campanha, o uso do clarim será facultativo, como


preito à tradição da arma.

Art. 22. Quando a autoridade retirar-se do local da solenidade ou formatura, após o


desfile da tropa, e for permanecer na OM, não será executado o toque para indicar que deixará o
palanque, devendo as honras ser prestadas por ocasião de sua saída do quartel.

Art. 23. Após o toque indicativo do posto e função da autoridade, a banda de música
ou a de corneteiros ou a de clarins executará a marcha prevista no C 20-5.
CAPÍTULO VII

DOS HINOS, CANÇÕES E DOBRADOS

Art. 24. As marchas e dobrados para bandas de corneteiros ou de clarins, para


fanfarras e para bandas de música, utilizados no Exército, são os constantes do Manual de Toques
do Exército (C 20-5).

29
§ 1º Outras marchas e dobrados poderão ser executados, em cerimônias militares,
pelas bandas de música, desde que sejam músicas marciais e não resultem de arranjos ou de
adaptações de canções populares.

§ 2º Nas formaturas solenes, deverá ser dada a prioridade à execução de música e de


dobrado nacionais, com o objetivo de valorizar e estimular nossa cultura.

§ 3º Nas solenidades com a presença de público externo, deverá ser cantado,


preferencialmente, o Hino Nacional, para permitir uma maior participação da assistência.

Art. 25. No canto do Hino Nacional pela tropa ou público, acompanhado de


execução instrumental, as bandas e as fanfarras deverão obedecer o andamento metronômico de
uma semínima igual a 120, conforme determina o artigo 24, inciso I, da Lei nº 5.700, de 1º de
setembro de 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos símbolos nacionais.
CAPÍTULO VIII

DAS BANDEIRAS-INSÍGNIAS, HISTÓRICAS E ESTANDARTES

Art. 26. As insígnias de comando passam a ter a denominação de “bandeiras-


insígnias”, de acordo com o capítulo VII do título II da Portaria Normativa nº 660-MD, alterada
pela Portaria Normativa nº 849-MD.

Art. 27. A miniatura da bandeira-insígnia no para-lama dianteiro direito de viatura


oficial, mencionada no artigo 98 da Portaria Normativa nº 660-MD, alterada pela Portaria
Normativa nº 849-MD, será usada em cerimônias oficiais, quando determinado, ficando a sua
utilização, nos demais casos, a critério da autoridade que tiver direito a usá-la.

Art. 28. Com o intuito de cultuar as nossas tradições, as bandeiras históricas do


Brasil poderão ser conduzidas nos desfiles, participar de solenidades e ser apresentadas em panóplia
no salão de honra ou no gabinete do comandante da OM.

§ 1º As bandeiras históricas deverão obedecer os movimentos previstos para os


estandartes históricos das OM, tendo em vista o destaque a ser atribuído à Bandeira Nacional.

§ 2º As bandeiras históricas não serão hasteadas.

Art. 29. O uso do Estandarte do Exército está regulado pelas Normas para o Emprego
do Estandarte e do Brasão de Armas do Exército.

Art. 30. As citações ao estandarte, mencionadas no § 3º do artigo 92 e nos artigos


172 e 173 da Portaria Normativa nº 660-MD, alterada pela Portaria Normativa nº 849-MD, referem-
se aos estandartes históricos, concedidos às OM pelo Comandante do Exército, de acordo com as
Instruções Gerais para a Concessão de Denominações Históricas, Estandartes Históricos e
Distintivos Históricos às Organizações Militares do Exército (IG 11-01).

Art. 31. O uso dos estandartes desportivos das OM e da bandeira da Comissão de


Desportos do Exército (CDE) ficarão restritos ao cerimonial desportivo previsto nas Instruções
Gerais para os Desportos no Exército (IG 10-39).

30
CAPÍTULO IX

DAS HONRAS MILITARES

Art. 32. Ao chegar ao local em que será prestada a continência da guarda de honra, a
autoridade homenageada será recebida pelo comandante da OM visitada.
Alteração da IG (Salva de Gala) – Portaria 572, de 25 de maio de 2016

Art. 33. Durante a continência, a autoridade homenageada e os demais militares não


pertencentes à guarda de honra permanecerão na posição de sentido e prestarão a continência
individual, até o fim do exórdio, quando deverão desfazê-la, mesmo que haja salva de gala.

Art. 33. Durante a continência da Guarda de Honra, a autoridade homenageada e os


demais militares não pertencentes à guarda de honra prestarão a continência individual até o fim do
exórdio. Caso haja salva de gala, os militares não pertencentes à guarda de honra desfarão a
continência após o exórdio e permanecerão na posição de sentido. O homenageado desfará a
continência após o fim da salva.

§ 1º A guarda de honra continuará prestando a continência até o final da salva, se


houver, após o que o seu comandante apresentar-se-á à autoridade homenageada, rompendo, para
isto, a marcha ao último tiro da salva.

§ 2º O início da salva, se houver, deverá coincidir com o início do exórdio.

Art. 34. A autoridade anfitriã ou seu representante poderá acompanhar a autoridade


homenageada, colocando-se à sua direita e à retaguarda e, neste caso, o comandante da guarda de
honra ficará à esquerda e à retaguarda da autoridade homenageada.

§ 1º A banda de música tocará a Marcha da Guarda Presidencial (Marcha dos


Cônsules), na cadência de 100 passos por minuto.

§ 2º O comandante da guarda de honra deverá acompanhar, durante o deslocamento, a


passada da autoridade homenageada, mesmo que esta esteja fora da cadência da banda.

§ 3º Os acompanhantes da autoridade homenageada e demais integrantes da comitiva


deverão ser conduzidos antecipadamente para o local de onde será assistido o desfile ou deslocar-se
pela retaguarda do dispositivo.

Art. 35. A salva de gala para o Comandante do Exército será de dezenove tiros.
CAPÍTULO X

DAS SOLENIDADES EM GERAL

Art. 36. Após a prestação das honras militares, quando for o caso, nas cerimônias
cívico-militares caberá:

I - a continência e toque correspondentes, por ocasião de sua chegada e de sua saída

31
do local da cerimônia e a continência da tropa durante o desfile:

a) ao Presidente da República;

b) ao Vice-Presidente da República;

c) aos Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo


Tribunal Federal;

d) ao Ministro de Estado da Defesa;

e) aos demais Ministros de Estado, quando em visita de caráter oficial;

f) aos Governadores de Estado, de Territórios Federais e do Distrito Federal, nos


respectivos territórios, ou, quando reconhecidos ou identificados, em qualquer parte do País em
visita de caráter oficial;

g) ao Ministro-Presidente e os Ministros Militares do Superior Tribunal Militar,


quando reconhecidos ou identificados;

h) aos militares da ativa das Forças Armadas, mesmo em traje civil; neste último
caso, quando for obrigatório o seu reconhecimento em função do cargo que exerce ou, para os
demais militares, quando reconhecidos ou identificados;

i) às autoridades civis estrangeiras, correspondentes às constantes das letras a) a f)


deste inciso, quando em visita de caráter oficial; e

j) os militares das Forças Armadas estrangeiras, quando uniformizados e, se em trajes


civis, quando reconhecidos ou identificados.

II - receber a apresentação da tropa e presidir a cerimônia realizada no interior de


OM ou por esta organizada:

- à maior autoridade militar do Exército Brasileiro, da ativa, quando não estiverem


presentes o Presidente da República, o Vice-Presidente da República ou o Ministro da Defesa.

Parágrafo único. Nas cerimônias organizadas por autoridades civis, a estas caberá
estabelecer quem presidirá o evento.

Art. 37. Quando a autoridade que presidir a cerimônia não for a mais alta autoridade
presente, dentre as mencionadas no artigo 43 da Portaria Normativa nº 660-MD, alterada pela
Portaria Normativa nº 849-MD, deverá pedir-lhe permissão para iniciá-la.

Art. 38. Nas solenidades militares, a maior autoridade militar do Exército Brasileiro,
da ativa (aquela que preside a solenidade), deverá solicitar autorização ao militar mais antigo, da
reserva ou reformado do Exército Brasileiro, da ativa, da reserva ou reformado da Marinha do
Brasil ou da Força Aérea Brasileira (desde que este tenha precedência sobre as demais autoridades
presentes) para dar início e encerrar os eventos programados.

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Parágrafo único. Em deferência às autoridades civis, às Polícias Militares e aos
Corpos de Bombeiros Militares, caso exista uma destas autoridades de maior precedência que a das
Forças Armadas, a maior autoridade militar do Exército Brasileiro, da ativa, poderá solicitar
autorização para dar início e encerrar os eventos programados.

Art. 39. Deverão ser evitadas a execução repetida de movimentos, evoluções e


citações desnecessárias, bem como alocuções extensas, para não tornar a cerimônia excessivamente
longa, monótona e cansativa, particularmente quando houver a presença de convidados civis.

Art. 40. Deverão também ser evitados não só o excesso de citações de autoridade,
por ocasião da chegada ao palanque principal, mas também a repetição sistemática dos termos
“excelentíssimo senhor”.

Parágrafo único. Se a citação de outras autoridades for imperiosa, deverá ocorrer


antes do início da formatura, como por exemplo:

I - “a presente cerimônia destina-se a comemorar o Dia da Artilharia. Encontram-se


presentes as seguintes autoridades ...”; e

II - “chega ao local da cerimônia o Excelentíssimo Senhor General de Divisão …,


Comandante da 8ª Divisão de Exército, acompanhado do...”.

Art. 41. Os eventos da solenidade poderão ser anunciados e realçados, de modo a


orientar os convidados, contudo seus tópicos não deverão ser mencionados; por exemplo: o locutor,
ao invés de dizer: “canto da Canção do Exército” e em seguida repetir “a tropa cantará a Canção do
Exército de autoria de Alberto Augusto Martins e Teófilo de Magalhães”, dirá apenas: “a tropa
cantará a Canção do Exército, de autoria de Alberto Augusto Martins e Teófilo de Magalhães”.

Art. 42. Nas solenidades, formaturas e eventos similares, deverão ser enunciados os
numerais ordinais correspondentes às OM citadas nos roteiros das respectivas cerimônias, como por
exemplo: “Septuagésimo Oitavo Batalhão de Infantaria Motorizado”.

Art. 43. Na apresentação à autoridade, a altura da voz deverá ser compatível com o
local da cerimônia e com a distância em que se encontra a autoridade, evitando-se exageros.

Art. 44. Não deverão ser usadas expressões desnecessárias, como por exemplo:
“devidamente autorizado pelo Comandante da 8ª Divisão de Exército”, uma vez que não seria
autorizado indevidamente.

Art. 45. Mesmo com o intuito de alertar a tropa e prevenir eventuais erros na
execução dos movimentos, não deverão ser anunciados pelo locutor da cerimônia os toques a serem
dados.

Art. 46. Serão adotados, unicamente, os comandos previstos nos regulamentos e


manuais.

33
CAPÍTULO XI

DA BANDEIRA NACIONAL

Art. 47. A Bandeira Nacional será hasteada diariamente, normalmente às 0800h, no


mastro principal da OM, com formatura que conte com o maior número possível de militares de
serviço e terá a seguinte sequência:

I - toques de “sentido”, “ombro-arma” e “bandeira-avançar”, dados ao comando do


oficial de dia;

II - recepção da Bandeira Nacional, que será dobrada e conduzida sobre ambos os


braços à frente do corpo, pelo sargento adjunto, ladeado por outros dois militares, respeitosamente,
em passo ordinário, até o mastro principal;

III - fixação da Bandeira Nacional nas adriças;

IV - execução do toque de “em continência à Bandeira, apresentar-arma”, dado ao


comando do oficial de dia;

V - hasteamento da Bandeira Nacional pelo sargento adjunto, aos acordes da Marcha


Batida ou, se houver banda de música, do Hino Nacional;

VI - execução da continência individual, ao início dos acordes, pelos militares que


estiverem fora de forma, independentemente de comando;

VII - acompanhamento do hasteamento, com o olhar fixo no símbolo da Pátria, por


todos os militares presentes;

VIII - desfazimento da continência individual, ao término do hasteamento, pelos


militares que estiverem fora de forma, independentemente de comando;

IX - execução do toque de “ombro-arma”, dado ao comando do oficial de dia, após o


término do hasteamento; e

X - liberação dos participantes, que seguirão destino, em passo ordinário, mediante


ordem do oficial de dia.

§ 1º Nos corpos de tropa, pelo menos uma vez por semana, a cerimônia do
hasteamento diário da Bandeira Nacional deverá coincidir com a formatura geral da OM.

§ 2º Quando for hasteada em solenidade, a Bandeira Nacional poderá ser


previamente afixada nas adriças, quando da tomada do dispositivo, antecedendo ao início da
solenidade.

Art. 48. Para a arriação diária da Bandeira Nacional, normalmente às 1800h, idêntica
cerimônia deverá ser observada, sendo admissível o comparecimento de apenas uma parte do
pessoal de serviço.

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Parágrafo único. Terminada a arriação, a Bandeira Nacional será retirada das adriças,
dobrada e transportada sobre ambos os braços à frente do corpo, pelo sargento adjunto, ladeado por
outros dois militares, respeitosamente, em passo ordinário, até o local em que será guardada.

Art. 49. A cerimônia para o culto à Bandeira Nacional, realizada no dia 19 de


novembro, constará dos atos prescritos pela seção II do capítulo III do título IV da Portaria
Normativa nº 660-MD, alterada pela Portaria Normativa nº 849-MD, obedecidos os dispositivos
constantes das figuras 2 e 3 do anexo único a estas IG, com as adaptações necessárias devido ao
local ou inexistência de banda de música, e ocorrerá de acordo com a seguinte sequência:

I - hasteamento da Bandeira Nacional pelo comandante da OM;

II - incineração da Bandeira Nacional e o canto do Hino à Bandeira:

a) tomada do dispositivo pela tropa, conforme a figura 3 do anexo único a estas IG;

b) incineração das Bandeiras, se for o caso;

c) canto do Hino à Bandeira, conduzido pelo regente da banda de música, com toda a
tropa na posição de sentido e armas descansadas, realizado ao final da incineração; e

d) tomada do dispositivo para o desfile em continência à Bandeira Nacional.

III - desfile em continência à Bandeira Nacional; e

IV - a solenidade poderá ser conduzida em logradouro público com a presença da


comunidade.

Parágrafo único. A Bandeira Nacional será hasteada às 1200h, de acordo com o que
prescreve o § 2º do artigo 152 da Portaria Normativa nº 660-MD, alterada pela Portaria Normativa
nº 849-MD.

Art. 50. Nos atos solenes de incorporação e desincorporação, a aproximação e a


retirada da Bandeira Nacional do local em que deva receber a continência da tropa serão
executadas, com o acompanhamento do refrão previsto, no dispositivo constante da figura 4 do
anexo único a estas IG, conforme as normas da seção IV do capítulo III do título IV da Portaria
Normativa nº 660-MD, alterada pela Portaria Normativa nº 849-MD e as prescrições seguintes, com
as adaptações necessárias:

I - por ocasião da aproximação:

a) a Bandeira Nacional deverá ser retirada do relicário pelo porta-bandeira e


conduzida até uma posição de espera, à frente e à direita da tropa, onde se encontra a sua guarda,
entrando em forma no local previsto;

b) durante a execução da Alvorada de Lo Schiavo, a guarda-bandeira permanecerá


imóvel, em ombro-arma, ainda na posição de espera;

c) ao iniciar a Canção do Expedicionário, a guarda-bandeira marcará passo;

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d) após uma ligeira interrupção na execução da Canção do Expedicionário, seguida
de um solo de pratos, haverá uma forte batida de bombo, sinal convencional para a guarda-bandeira
seguir em frente, na cadência oficial de 100 passos por minuto;

e) a banda continuará executando a Canção do Expedicionário e, nos dois últimos


compassos, haverá uma ponte modulante que conduzirá ao Hino à Bandeira, onde terá início a coda
do refrão; e

f) ao atingir a posição em que deverá ser prestada a continência à Bandeira Nacional,


a sua guarda deverá fazer conversão à esquerda, marcar passo, fazer alto ao término do refrão,
permanecendo na posição de ombro-arma;

II - por ocasião da retirada:

a) terminada a continência à Bandeira Nacional, sua guarda permanecerá em ombro-


arma, à frente da tropa, durante a execução da Alvorada de Lo Schiavo;

b) ao iniciar a Canção do Expedicionário, a guarda-bandeira marcará passo e fará


conversão à esquerda;

c) após uma ligeira interrupção na execução da Canção do Expedicionário, seguida


de um solo de pratos, haverá uma forte batida de bombo, sinal convencional para a guarda-bandeira
seguir em frente, na cadência oficial de 100 passos por minuto;

d) a banda continuará executando a Canção do Expedicionário e, nos dois últimos


compassos, haverá uma ponte modulante que conduzirá ao Hino à Bandeira, onde terá início a coda
do refrão;

e) ao atingir a posição em que a Bandeira Nacional deverá deixar a sua guarda, esta
marcará passo e fará alto ao término do refrão, permanecendo na posição de ombro-arma; e

f) o porta-bandeira sairá de forma e conduzirá a Bandeira Nacional de volta ao seu


relicário.

Parágrafo único. Nas OM que não dispuserem de banda de música, a execução


musical para os atos de incorporação e de retirada poderá ser feita com sonorização gravada.

Art. 51. Por ocasião da continência, a pé firme ou em marcha, ao desfraldar a


Bandeira Nacional, o porta-bandeira empunhará apenas a lança, deixando o pano completamente
solto.
CAPÍTULO XII

DAS DATAS FESTIVAS E COMEMORATIVAS

Art. 52. De acordo com o parágrafo único do artigo 166 da Portaria Normativa nº
660-MD, alterada pela Portaria Normativa nº 849-MD, passam a ser consideradas datas
comemorativas, nas quais deverá haver formatura geral da OM, o dia da incorporação dos
conscritos e os dias das armas, quadros e serviços.

36
Art. 53. As solenidades, nas datas festivas e comemorativas, serão:

I - de caráter interno, realizadas no âmbito de cada OM, sob a responsabilidade de


seu comandante, de acordo com as diretrizes do escalão imediatamente superior;

II - de caráter externo, realizadas no âmbito da guarnição, sob a responsabilidade de


seu comandante, congregando as OM locais, de acordo com as diretrizes do escalão imediatamente
superior; e

III - de caráter nacional, realizadas nos dias das armas, quadros e serviços, nas
seguintes datas e locais, a cargo do respectivo comando militar de área:

a) 13 de fevereiro - Assistência Religiosa: Brasília-DF;

b) 10 de abril - Engenharia: Manaus-AM;

c) 12 de abril - Intendência: Triagem - Rio de Janeiro-RJ;

d) 5 de maio - Comunicações: Brasília-DF;

e) 10 de maio - Cavalaria: Parque Osório - Porto Alegre-RS;

f) 24 de maio - Infantaria: Vila Militar - Rio de Janeiro-RJ;

f) 24 de maio - Infantaria: Fortaleza-CE;

g) 27 de maio - Saúde: Rio de Janeiro-RJ;

h) 10 de junho - Artilharia: Santa Maria-RS;

i) 3 de agosto - Engenheiros Militares: Rio de Janeiro-RJ;

j) 2 de outubro - Complementar de Oficiais: Salvador-BA;

k) 30 de outubro - Material Bélico: Barueri-SP; e

l) 24 de novembro - Auxiliar de Oficiais: Campo Grande-MS.

Art. 54. As comemorações deverão ter caráter cívico-militar, visando à integração de


todo o pessoal do Exército, e poderão compreender:

I - apoio a solicitações externas;

II - atos sociais de confraternização;

III - canto do Hino Nacional, do Hino à Bandeira, do Hino da Independência, do


Hino da Proclamação da República, do Hino a Caxias, da Canção do Exército, da canção da arma,
quadro ou serviço, ou da canção da OM;

37
IV - competições desportivas;

V - compromisso do recruta ou do primeiro posto;

VI - concursos;

VII - demonstrações;

VIII - desfile militar na guarnição;

IX - divulgação alusiva às datas;

X - entrega de condecorações e diplomas;

XI - exposições;

XII - formatura da tropa;

XIII - hasteamento da Bandeira Nacional;

XIV - leitura da ordem do dia ou boletim alusivo à data;

XV - ofícios religiosos;

XVI - palestras;

XVII - participação de ex-combatentes, de autoridades locais, estudantes e


convidados;

XVIII - recepção aos conscritos e familiares;

XIX - solenidades cívico-militares; e

XX - visitas às instalações da OM.

Art. 55. Em todas as ocasiões deverá ser incentivado o comparecimento do pessoal


da reserva, militares das demais Forças, autoridades locais e reservistas da OM.

Art. 56. Os boletins alusivos aos dias das armas, quadros e serviços serão da
responsabilidade dos comandos militares de área, no território sob sua responsabilidade.

Art. 57. O dia das armas, quadros ou serviços que não tiverem OM sediadas na
guarnição será comemorado em formatura interna em homenagem aos seus integrantes.

Art. 58. A comemoração do Patrono do Magistério será realizada no dia 8 de


fevereiro, somente no âmbito interno dos estabelecimentos de ensino, que possuam integrantes do
Magistério.

38
CAPÍTULO XIII

DOS COMPROMISSOS

Art. 59. A solenidade de compromisso dos recrutas será realizada logo após o
término da instrução individual, obedecendo às prescrições da seção I do capítulo IV do título IV da
Portaria Normativa nº 660-MD, alterada pela Portaria Normativa nº 849-MD, e observado o
dispositivo constante da figura 5 do anexo único a estas IG, com as adaptações necessárias devido
ao local e circunstâncias.

Art. 60. Na cerimônia do compromisso dos recrutas, em princípio, o contingente dos


recrutas formará desarmado e a tropa formará armada.

Art. 61. No desfile dos recrutas em continência à Bandeira Nacional, os


compromitentes executarão a continência individual a três passos da Bandeira Nacional, fitando-a
com vivo movimento de cabeça e desfazendo a continência depois de ultrapassá-la um passo.

Art. 62. Após o evento mencionado no artigo anterior, os grupamentos de


compromitentes participarão do desfile, integrados à respectiva OM.

Art. 63. Todo oficial recém-nomeado ou recém-promovido ao primeiro posto será


obrigado a prestar o compromisso de oficial, em cerimônia revestida de especial gala, que
comportará, além do constante da seção III do capítulo IV do título IV da Portaria Normativa nº
660-MD, alterada pela Portaria Normativa nº 849-MD, os seguintes atos:

I - formatura geral da OM;

II - canto do Hino Nacional;

III - leitura de tópico do boletim alusivo ao ato; e

IV - desfile da tropa em continência à maior autoridade.


CAPÍTULO XIV

DA PASSAGEM DE COMANDO

Art. 64. Nas passagens de comando de OM, o evento de transmissão do cargo será
conduzido pela autoridade imediatamente superior na cadeia de comando, que fixará a data e hora
da mesma, determinando a publicação em boletim dos atos de exoneração e nomeação de
comandante, da data, hora e local da solenidade e do comparecimento dos comandantes das OM
subordinadas.

Parágrafo único. Para maior destaque da solenidade e oportunidade de


congraçamento, o comandante sucedido convidará as pessoas de suas relações e as indicadas pelo
comandante sucessor, além de personalidades da sociedade local.

Art. 65. A passagem de comando será realizada em local amplo, no interior de OM


ou em logradouro próximo, podendo, ainda, ser realizada no salão de honra ou no gabinete do

39
comandante.

Art. 66. Para a passagem de comando de oficial-general formará, em princípio, um


grupamento de tropa a pé, comandado por oficial superior, com a seguinte constituição:

I - banda de música ou fanfarra;

II - comando da tropa, constituído pelo comandante, corneteiro, porta-símbolo e


estado-maior;

III - Bandeira Nacional com sua guarda;

IV - uma subunidade de guarda de honra, formada a três pelotões; e

V- representação de cada OM subordinada, com o respectivo símbolo e efetivo


mínimo de pelotão.

Parágrafo único. A OM sediada em outra guarnição, a critério do comandante


sucedido, poderá ser representada por um pelotão de OM sediada na guarnição do comando,
conduzindo o símbolo daquela OM.

Art. 67. A Bandeira Nacional será incorporada à tropa dez minutos antes da hora
prevista para o início da solenidade, e deslocar-se-á para o seu local no dispositivo da passagem de
comando, conforme as figuras 6 e 7 do anexo único a estas IG.

Art. 68. A tropa deverá formar, em princípio, com todos os seus meios materiais,
para proporcionar o máximo de brilhantismo às referidas solenidades, podendo, a critério do
comandante sucedido, formar, tão somente, a pé ou a cavalo.

Art. 69. Quando estiver impossibilitada de conduzir o evento de transmissão do


cargo, a autoridade prevista no artigo 64 destas IG deverá solicitar ao comando superior a indicação
de uma autoridade militar da ativa para fazê-lo.

Art. 70. A maior autoridade e as da cadeia de comando deverão ser recebidas por
aquela que irá conduzir o evento de transmissão do cargo e pelos comandantes sucedido e sucessor.

Parágrafo único. A autoridade que conduzirá o evento de transmissão do cargo e as


demais autoridades serão recebidas pelos comandantes sucedido e sucessor.

Art. 71. A solenidade constará dos seguintes eventos:

I - recepção à mais alta autoridade e apresentação da tropa;

II - canto do Hino Nacional ou da Canção do Exército;

III - exoneração do comandante sucedido;

IV - nomeação do comandante sucessor;

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V - transmissão do cargo;

VI - apresentação dos comandantes sucedido e sucessor à autoridade que conduz o


evento de transmissão do cargo;

VII - discurso de posse do comandante sucessor, no caso de generais de exército ou


demais comandantes militares de área, se assim o desejar;

VIII - revista da tropa, nas passagens de comando de unidade e subunidade isolada;

IX - desfile da tropa em continência ao comandante sucessor; e

X - saída da autoridade do local da solenidade, caso a mesma for se retirar do


aquartelamento.

Parágrafo único. O canto será facultativo na passagem de comando realizada no salão


de honra ou no gabinete do comandante da OM.

Art. 72. O evento de exoneração do comandante sucedido constará de:

I - leitura do ato oficial de exoneração;

II - discurso ou leitura das palavras de despedida do comandante sucedido; e

III - leitura da referência elogiosa consignada ao comandante sucedido.

Parágrafo único. Na leitura do ato oficial de exoneração deverá ser eliminada a


citação de artigos, itens, parágrafos e demais prescrições legais de enquadramento daquele ato.

Art. 73. As palavras de despedida do comandante sucedido deverão restringir-se ao


texto que tenha relação com o fato determinante da solenidade, primando pela objetividade,
concisão e simplicidade, evitando discursos extensos e cansativos, bem como referências a
realizações administrativas.

Parágrafo único. O comandante sucedido fará uso da palavra ainda no interior do


palanque ou determinará que um oficial da OM faça a leitura de suas palavras de despedida, que
será encerrada com o nome, posto e função do comandante sucedido.

Art. 74. A leitura da referência elogiosa consignada ao comandante sucedido poderá


ser realizada pelo comandante imediato ou por um oficial do estado-maior do comandante
imediatamente superior.

Art. 75. O evento de nomeação do comandante sucessor constará da:

I - leitura do ato oficial de nomeação; e

II - leitura do curriculum vitae do comandante sucessor.

§ 1º Na leitura do ato oficial de nomeação deverão ser cumpridas as observações

41
referentes ao ato de exoneração.

§ 2º Poderão constar do curriculum vitae: posto, arma, quadro ou serviço (se for o
caso) e nome completo; procedência (OM onde servia); data e local de nascimento; filiação; data
de praça; data de declaração de aspirante a oficial; data da última promoção; cursos militares que
possui, com os respectivos anos de conclusão; medalhas e condecorações recebidas, de uso
autorizado; funções mais expressivas desempenhadas; estado civil e nome do cônjuge, se for o
caso, e outros dados relevantes.

Art. 76. O evento de transmissão do cargo seguirá as seguintes prescrições:

I - ao ser convidada, juntamente com os comandantes sucessor e sucedido, para


tomar o dispositivo, a autoridade que conduzirá o evento deverá solicitar permissão para iniciá-lo à
autoridade que preside a cerimônia;

II - o comandante sucedido e seu sucessor, este à esquerda daquele, acompanharão a


autoridade que irá conduzir o evento e colocar-se-ão em seus lugares, voltados para a Bandeira
Nacional e para a tropa, distanciados de três metros, de modo que a autoridade fique no centro, três
metros à retaguarda da linha dos dois oficiais, conforme as figuras 6, 7 e 8 do anexo único a estas
IG;

III - ocupados os locais previstos, a autoridade que conduzirá o evento e os


comandantes sucedido e sucessor desembainharão suas espadas e seguirão os toques de “sentido” e
de “ombro-arma” determinados à tropa;

IV - o ato será realizado conforme o previsto no artigo 185, inciso II, da Portaria
Normativa nº 660-MD, alterada pela Portaria Normativa nº 849-MD;

V - os comandantes sucedido e sucessor, voltando-se um para o outro, abaterão as


espadas; a autoridade que conduz o evento permanecerá com a espada perfilada;

VI - no caso de oficial-general, a banda de música executará o exórdio


correspondente ao comando que acaba de ser assumido; no caso de oficial superior, executará “A
Granadeira” (8 compassos), “A Vitória” (8 compassos) ou “A Poderosa” (9 compassos), conforme a
arma, quadro ou serviço do oficial investido no cargo;

VII - após a continência, os dois oficiais perfilarão as espadas, voltar-se-ão para a


Bandeira Nacional e embainharão as espadas, mantendo-se com as luvas calçadas; e

VIII - a autoridade que conduz o evento embainhará a espada simultaneamente com


os comandantes sucedido e sucessor, mantendo-se com as luvas calçadas.

Parágrafo único. No caso de repartições militares, após a passagem da chefia ou


direção, os dois oficiais voltar-se-ão um para o outro e prestarão, simultaneamente, a continência
individual, cumprimentando-se com um aperto de mão e, após o cumprimento, retornarão à posição
inicial.

Art. 77. Encerrada a transmissão do cargo, a Bandeira Nacional, acompanhada de sua


guarda e dos símbolos das OM subordinadas, no caso de passagem de comando de oficiais-generais,
retornará ao seu local no dispositivo para o desfile, após o que serão dados os toques de “descansar-

42
arma” e “descansar”.

Art. 78. Após o evento mencionado no artigo anterior, os comandantes sucedido e


sucessor, nesta ordem, apresentar-se-ão à autoridade que conduz o evento, por haverem entregado e
assumido, respectivamente, o cargo.

Art. 79. Terminada a apresentação, a autoridade que conduz o evento de transmissão


do cargo retirar-se-á para o local destinado às autoridades e os comandantes sucessor e sucedido,
nos níveis unidade e subunidade, deslocar-se-ão para a revista à tropa.

Parágrafo único. No caso de não haver revista, o comandante sucedido retornará ao


palanque, acompanhando a autoridade que conduz o evento de transmissão do cargo, e o sucessor
ocupará o local estabelecido para receber a continência da tropa por ocasião do desfile.

Art. 80. A revista à tropa seguirá as seguintes prescrições:

I - será realizada apenas nas passagens de comando de unidade e subunidade isolada;

II - serão ordenados os toques de “sentido” e “ombro-arma”, seguido do toque de


“olhar à direita”, tão logo os comandantes sucessor e sucedido atinjam a testa da tropa;

III - o comandante sucessor, com sua espada perfilada, deslocar-se-á pela frente da
tropa acompanhado do comandante sucedido, este à sua direita com a espada embainhada,
simbolizando o cumprimento de sua missão;

IV - ao atingirem a altura onde estiver postada a Bandeira Nacional, os dois


comandantes farão alto, prestarão a continência individual à Bandeira Nacional e, depois,
prosseguirão na revista;

V - as bandas de música e a de corneteiros, em conjunto, tocarão a marcha


correspondente à arma, quadro ou serviço do comandante sucessor, enquanto durar o deslocamento
dos dois oficiais;

VI - se não houver banda de música, a revista será procedida ao som de um dobrado


executado pela banda de corneteiros ou clarins; e

VII - finalizando, serão ordenados os toques de “olhar frente”, “descansar-arma” e


“descansar”.

Art. 81. Terminada a revista, os comandantes cumprimentar-se-ão e o sucedido


deslocar-se-á para o local destinado às autoridades e convidados, para assistir ao desfile da tropa; o
sucessor ocupará lugar de destaque, à frente do palanque, para receber a continência da tropa em
desfile, retornando ao palanque após este evento.

Art. 82. A inauguração do retrato do comandante sucedido na galeria de retratos dos


comandantes, chefes ou diretores da OM deverá ser conduzida pelo comandante sucessor, antes da
formatura (solenidade) de passagem de comando.

Art. 83. Quando for o caso, a autoridade que conduziu o evento de transmissão do
cargo fará a entrega do distintivo de comando ao comandante sucedido, logo após o ato previsto no

43
artigo anterior.

Art. 84. Poderão ser prestadas homenagens à pessoa do comandante sucedido e à


respectiva família, desde que não sejam contrariadas prescrições regulamentares.

Art. 85. No caso de ser servido um coquetel para os presentes, as autoridades e os


convidados deverão ser conduzidos para o local estabelecido, onde o comandante sucessor será
apresentado aos que ali comparecerem.

Art. 86. A apresentação formal dos oficiais da OM ao comandante sucessor será


conduzida pelo comandante sucedido, no salão de honra, em ato restrito, adotando-se o
procedimento mencionado no capítulo IV destas IG, podendo ser realizada antes da passagem de
comando ou após a retirada dos convidados.

Art. 87. Na despedida do comandante sucedido, este será acompanhado por seu
sucessor e pelo chefe de estado-maior ou de gabinete ou subcomandante até a saída da OM.

Art. 88. Em caso de mau tempo, luto nacional ou se a OM estiver com seu efetivo
reduzido, a solenidade, que seria realizada ao ar livre, ocorrerá em recinto coberto, no interior do
salão de honra ou gabinete do comandante, devendo ser adotado, em princípio, o dispositivo
constante da figura 8 do anexo único a estas IG.

Parágrafo único. A presença dos símbolos das OM subordinadas e da Bandeira


Nacional, esta sem a sua guarda, nas solenidades em recinto coberto será fixada, a critério da
autoridade que conduzir o evento de transmissão do cargo, quando for possível a execução dos
movimentos previstos.

Art. 89. No caso de assunção de comando de caráter interino, a cerimônia poderá ser
realizada no salão de honra ou no gabinete do comandante da OM.

Art. 90. Na substituição temporária, em que o militar for responder pela função, não
ocorrerá solenidade de passagem de comando.

Art. 91. O comandante sucedido deverá expedir suas instruções, regulando


detalhadamente a solenidade, com as adaptações necessárias devido ao local, tipo de OM etc.

Art. 92. A autoridade que conduzirá o evento de transmissão do cargo e os


comandantes sucessor e sucedido estarão com o uniforme 3º A ou equivalente, com suas
condecorações e armados de espada, respeitadas as peculiaridades da OM.

Parágrafo único. Quando a solenidade ocorrer no salão de honra ou no gabinete do


comandante da OM, as autoridades mencionadas no caput deste artigo estarão desarmadas.

Art. 93. O uniforme da tropa será definido pelo comandante militar de área ou titular
do órgão de direção setorial, mediante proposta da autoridade que conduzir o evento de transmissão
do cargo, estando a tropa com o armamento individual de dotação das OM participantes.

Parágrafo único. Até o término da Instrução Individual Básica (IIB), os conscritos


poderão formar desarmados, a critério da autoridade que conduzir o evento de transmissão do cargo.

44
Art. 94. O uniforme da assistência será definido pelo comandante militar de área ou
titular do órgão de direção setorial, mediante proposta da autoridade que conduzir o evento de
transmissão do cargo.

Parágrafo único. Nas solenidades em que o evento de transmissão do cargo for


conduzido pelo Comandante do Exército, o uniforme da assistência será o 3º A ou equivalente.

Art. 95. Em casos excepcionais os titulares dos órgãos de direção geral e setorial,
comandos militares de área ou órgãos de assessoramento do Comandante do Exército poderão fixar
uniforme ou armamento diferentes dos previstos neste capítulo.
CAPÍTULO XV

DA DESPEDIDA DE MILITARES QUE PASSAM À INATIVIDADE

Art. 96. Aos militares com mais de trinta anos de efetivo serviço, transferidos para a
reserva ou reformados, deverão ser prestadas homenagens por parte de sua última OM, cujos atos,
em princípio, serão os seguintes:

I - formatura geral da OM;

II - leitura da referência elogiosa individual, focalizando as principais comissões do


militar e contendo uma síntese das qualidades pessoais mencionadas nos elogios ou referências
elogiosas consignados durante sua vida militar;

III - canto da canção da arma, quadro ou serviço; e

IV - palavras de despedida do homenageado, se for o caso.

§ 1º As palavras de despedida do homenageado, submetidas à apreciação de seu


chefe imediato e à aprovação do comandante da OM, deverão abordar aspectos ligados à vida
militar, sendo vedada a manifestação de caráter político, religioso ou diverso.

§ 2º Para esta solenidade, poderão ser convidados amigos e familiares do militar que
se despede do serviço ativo do Exército.

Art. 97. Nas OM onde não exista tropa, a cerimônia deverá ser realizada no salão de
honra ou, na falta deste, no gabinete do comandante e obedecerá, no que for possível, ao que
prescreve o artigo anterior.
CAPÍTULO XVI

DAS CONDECORAÇÕES

Art. 98. Obedecido o que prescreve o capítulo VII do título IV da Portaria Normativa
nº 660-MD, alterada pela Portaria Normativa nº 849-MD, as cerimônias para entrega de
condecorações, no âmbito do Exército, deverão ser realizadas observado o dispositivo constante da
figura 9 do anexo único a estas IG, com as adaptações necessárias devido ao local e às
circunstâncias.

45
Parágrafo único. Apenas os oficiais possuidores de condecoração a ser entregue,
portando estas medalhas, tomarão o local à direita da Bandeira Nacional, conforme o prescrito no
artigo 195, inciso III da Portaria Normativa nº 660-MD, alterada pela Portaria Normativa nº 849-
MD.
CAPÍTULO XVII

DAS HONRAS FÚNEBRES E DAS COMISSÕES DE PÊSAMES

Art. 99. Para fins de aplicação do artigo 128 da Portaria Normativa nº 660-MD,
alterada pela Portaria Normativa nº 849-MD, as honras fúnebres a militares da reserva remunerada
ou reformados constarão do acompanhamento do féretro por comissões de pêsames, integradas, no
mínimo, por três militares da ativa, determinada pelo comandante militar de área (no caso do
falecido ser oficial-general) ou da guarnição, após tomar conhecimento do óbito e com a anuência
dos familiares.

§ 1º Quando o sepultamento for realizado em localidade não integrante de guarnição


militar, a comissão será organizada, conforme o caso, pelo comandante militar de área ou pelo
comandante de guarnição onde tiver ocorrido o falecimento, devendo, apenas, apresentar
condolências à família.

§ 2º Por ocasião do sepultamento, aos militares que tenham integrado o Alto


Comando do Exército ou exercido cargo de Ministro de Estado, as homenagens póstumas constarão
ainda da cobertura do ataúde com a Bandeira Nacional e do toque de silêncio ao descer o corpo à
sepultura, executado por corneteiro ou clarim postado junto ao túmulo.

§ 3º Os casos especiais serão resolvidos pelo comandante militar de área.

Art. 100. As seguintes medidas devem ser tomadas nos dias de Luto Nacional e no
dia de Finados (dia 2 de novembro):

I - a Bandeira Nacional é mantida a meio mastro:

a) por ocasião do hasteamento, a Bandeira Nacional é conduzida ao topo do mastro,


descendo em seguida até a posição a meio mastro; e

b) no momento da arriação, a Bandeira Nacional sobe ao topo do mastro, sendo em


seguida arriada;

II - os símbolos e as insígnias de comando permanecem também a meio mastro;

III - as bandas de música permanecem em silêncio, exceto para marcação de


cadência por tarol e bombo;

IV - o corneteiro realiza todos os toques previstos, inclusive a marcha batida;

V - a Bandeira Nacional, transportada por tropa, tem como sinal de luto um laço de
crepe negro colocado na lança;

VI - a tropa não cantará hinos ou canções militares;

46
VII - não deverá ser executada salva de gala; e

VIII - a guarda de honra e a escolta de honra poderão ser realizadas, porém com as
restrições descritas anteriormente.
CAPÍTULO XVIII

DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art. 101. Além das pessoas consideradas como autoridades no artigo 15 da Portaria
Normativa nº 660-MD, alterada pela Portaria Normativa nº 849-MD, nenhuma outra, ainda que
esteja enumerada nas Normas para o Cerimonial Público e Ordem Geral de Precedência, terá direito
à continência individual ou preito da tropa.

Art. 102. Os casos omissos nestas IG serão submetidos à apreciação do Comandante


do Exército por intermédio do Estado-Maior do Exército.

47
ANEXO ÚNICO – DISPOSITIVO DE CERIMONIAL

48
49
50
51
52
REFERÊNCIAS

BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 70.274, de 9 de março de 1972, alterado pelo


Decreto nº 83.186, de 19 de fevereiro de 1979. Dispõe sobre as Normas do Cerimonial Público e
Ordem Geral de Precedência.

MINISTÉRIO DA DEFESA (Brasil). Manual de Abreviaturas, Siglas, Símbolos e Convenções


Cartográficas das Forças Armadas - MD33-M-02 - 3ª Edição/2008.

______. Portaria Normativa nº 660, de 19 de maio de 2009, alterada pela Portaria Normativa nº
849, de 4 de abril de 2013. Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e
Cerimonial Militar das Forças Armadas.

MINISTÉRIO DA DEFESA. EXÉRCITO BRASILEIRO. Estado-Maior do Exército. Manual de


Abreviaturas, Símbolos e Convenções Cartográficas - C 21-30. Brasília, 2002.

______. EXÉRCITO BRASILEIRO. Estado-Maior do Exército. Manual de Inspeções, Revistas e


Desfiles - C 22-6. Brasília, 1996.

______. EXÉRCITO BRASILEIRO. Estado-Maior do Exército. Manual de Instruções Gerais


para a Correspondência do Exército - EB10-IG-01.001. Brasília, 2011.

______. EXÉRCITO BRASILEIRO. Estado-Maior do Exército. Manual de Instruções Gerais


para as Publicações Padronizadas do Exército - EB10-IG-01.002. Brasília, 2011.

______. EXÉRCITO BRASILEIRO. Estado-Maior do Exército. Manual de Ordem Unida - C 22-


5. Brasília, 2000.

______. EXÉRCITO BRASILEIRO. Estado-Maior do Exército. Manual de Toques do Exército -


C 20-5. Brasília, 1998.

53
7. DIEx nº 113-SG/3/SGEx - CIRCULAR

Alterações no Cerimonial Militar do Exército

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO
(S G M G / 1938)

DIEx nº 113-SG/3/SGEx - CIRCULAR


EB: 0000128.00044133/2016-27

Brasília, DF, 15 de Março de 2016.


Do: Secretário-Geral do Exército
Ao Sr: Chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, Chefe do Centro de Defesa
Cibernética, Chefe do Centro de Controle Interno do Exército, Chefe do Centro de
Inteligência do Exército, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia, Chefe do
Estado-Maior do Comando Militar do Leste, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do
Nordeste, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Norte, Chefe do Estado-Maior do
Comando Militar do Oeste, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, Chefe do
Estado-Maior do Comando Militar do Sul, Chefe do Gabinete do Comandante do Exército,
Subcomandante Logístico, Subcomandante de Operações Terrestres, Subsecretário de
Economia e Finanças, Vice-Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, Vice-Chefe do
Departamento de Educação e Cultura do Exército, Vice-Chefe do Departamento de
Engenharia e Construção, Vice-Chefe do Departamento-Geral do Pessoal, Vice-Chefe do
Estado-Maior do Exército
Assunto: alterações no Cerimonial Militar do Exército
Anexos: 1) Anexo A, B e C; e
2) Alterações no Cerimonial Militar do Exército.

O Comandante do Exército determinou adotar, de imediato, as alterações no


Cerimonial Militar do Exército, em relação aos seguintes assuntos, constantes dos anexos:
1. Lugar de Honra;
2. Anfitrião;
3. Precedência e Nominata nas Cerimônias Militares do Exército;
4. Cerimonial Militar do Exército referente à Passagem de Comando; e

54
5. Presença de Ex-combatentes em Cerimônias Militares.
Por ordem do Comandante do Exército.

Gen Div LUIZ CARLOS PEREIRA GOMES


Secretário-Geral do Exército

"150 ANOS DE TUIUTI E ILHA DA REDENÇÃO - HOMENAGEM AOS HERÓIS DA


DEFESA DO BRASIL"

55
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Alterações no Cerimonial Militar do Exército

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EXÉRCITO BRASILEIRO
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EB: 0000128.00044133/2016-27

Brasília, DF, 15 de Março de 2016.


Do: Secretário-Geral do Exército
Ao Sr: Diretor de Educação Superior Militar, Diretor de Educação Técnica Militar,
Comandante da Academia Militar das Agulhas Negras, Comandante da Escola de Sargentos
das Armas, Comandante do Instituto Militar de Engenharia, Comandante da Escola de
Comando e Estado-Maior do Exército e Comandante da Escola de Aperfeiçoamento de
Oficiais
Assunto: alterações no Cerimonial Militar do Exército
Anexos: 1) Anexo A, B e C; e
2) Alterações no Cerimonial Militar do Exército.

O Comandante do Exército determinou adotar, de imediato, as alterações no


Cerimonial Militar do Exército, em relação aos seguintes assuntos, constantes dos anexos:
1. Lugar de Honra;
2. Anfitrião;
3. Precedência e Nominata nas Cerimônias Militares do Exército;
4. Cerimonial Militar do Exército referente à Passagem de Comando; e
5. Presença de Ex-combatentes em Cerimônias Militares.
Por ordem do Comandante do Exército.

Gen Div LUIZ CARLOS PEREIRA GOMES


Secretário-Geral do Exército

"150 ANOS DE TUIUTI E ILHA DA REDENÇÃO - HOMENAGEM AOS HERÓIS DA


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Do: Secretário-Geral do Exército
Ao Sr: Comandante da Escola de Sargentos de Logística, Comandante da Escola de
Formação Complementar do Exército, Comandante da Escola de Saúde do Exército,
Comandante da Escola Preparatória de Cadetes do Exército e Comandante da Escola de
Aperfeiçoamento de Sargentos
Assunto: alterações no Cerimonial Militar do Exército
Anexos: 1) Anexo A, B e C; e
2) Alterações no Cerimonial Militar do Exército.

O Comandante do Exército determinou adotar, de imediato, as alterações no


Cerimonial Militar do Exército, em relação aos seguintes assuntos, constantes dos anexos:
1. Lugar de Honra;
2. Anfitrião;
3. Precedência e Nominata nas Cerimônias Militares do Exército;
4. Cerimonial Militar do Exército referente à Passagem de Comando; e
5. Presença de Ex-combatentes em Cerimônias Militares.
Por ordem do Comandante do Exército.

Gen Div LUIZ CARLOS PEREIRA GOMES


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Brasília, DF, 15 de Março de 2016.


Do: Secretário-Geral do Exército
Ao Sr: Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, Chefe do Departamento de
Educação e Cultura do Exército, Comandante Militar do Planalto, Chefe do Departamento de
Engenharia e Construção, Chefe do Departamento-Geral do Pessoal, Chefe do Estado-Maior
do Exército, Comandante Logístico, Comandante Militar da Amazônia, Comandante Militar
do Leste, Comandante Militar do Nordeste, Comandante Militar do Norte, Comandante
Militar do Oeste, Comandante Militar do Sudeste, Comandante Militar do Sul, Comandante
de Operações Terrestres, Secretário de Economia e Finanças.
Assunto: alterações no Cerimonial Militar do Exército
Anexos: 1) Anexo A, B e C; e
2) Alterações no Cerimonial Militar do Exército.

O Comandante do Exército determinou adotar, de imediato, as alterações no


Cerimonial Militar do Exército, em relação aos seguintes assuntos, constantes dos anexos:
1. Lugar de Honra;
2. Anfitrião;
3. Precedência e Nominata nas Cerimônias Militares do Exército;
4. Cerimonial Militar do Exército referente à Passagem de Comando; e
5. Presença de Ex-combatentes em Cerimônias Militares.
Por ordem do Comandante do Exército.

Gen Div LUIZ CARLOS PEREIRA GOMES


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"150 ANOS DE TUIUTI E ILHA DA REDENÇÃO - HOMENAGEM AOS HERÓIS DA


DEFESA DO BRASIL"

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ALTERAÇÕES NO CERIMONIAL MILITAR DO EXÉRCITO

1. LUGAR DE HONRA
O lugar de honra de um dispositivo é aquele que se situa ao centro da primeira fileira.
Poderá ser ocupado por uma das seguintes autoridades: Presidente da República; Vice-
Presidente da República; Ministro de Estado da Defesa; Ministros de Estado e Governador do
Estado visitado (em visita de caráter oficial); e por militar das Forças Armadas mais antigo
(Ativa/Reserva).

Obs: Exceto para o Ministro de Estado da Defesa, não se constitui visita de caráter oficial
o comparecimento dos demais Ministros de Estado, dos Governadores dos Estados, dos Territórios
Federais e do Distrito Federal a solenidades no âmbito de cada Força Singular. (§ 2º, Art.
100, Cap III da Portaria Normativa Nr 660/MD, de 19 MAIO 09, alterada pela Portaria Normativa
Nr 849/MD (Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das
Forças Armadas).

2. ANFITRIÃO
a. Definição de Anfitrião
1) No cerimonial militar, o anfitrião é a autoridade que promove o evento e tem a
atribuição de convidar para a solenidade.
2) O anfitrião de uma OM “A” poderá realizar a cerimônia em uma Organização Militar
“B”. Neste caso, o Cmt da OM “B” não será o anfitrião.
Exemplo: o Cmt de uma Brigada realiza a cerimônia em um Batalhão. O anfitrião será o
Cmt Bda.

b. Posicionamento do Anfitrião
1) O anfitrião deverá posicionar-se ao lado da autoridade que ocupar o lugar de honra:
a) ao lado esquerdo, quando o número de autoridades for ímpar; e
b) ao lado direito quando o número de autoridades for par.
2) A segunda maior autoridade se posicionará ao lado oposto ao anfitrião. As demais
autoridades, segundo suas precedências, se posicionarão à direita e à esquerda dos três primeiros.
3) Caso o anfitrião seja a mais alta autoridade ou o segundo de maior precedência, ocupará
as posições 1 e 2, respectivamente.

FRENTE DO PALANQUE
1
9 7 5 3 2 4 6 8
Lugar de Honra

59
c. Exemplos

1) O Cmt Ex como anfitrião

a) quando o número de autoridades for ímpar

FRENTE DO PALANQUE
1
9 7 5 3 2 4 6 8
Lugar de Honra

Legenda:
1 – Presidente da República;
2 – Vice-Presidente da República;
3 – Comandante do Exército (Anfitrião);
4 – Ministro de Estado da Defesa; e
5 a 9 – Demais autoridades na precedência.

b) quando o número de autoridades for par

FRENTE DO PALANQUE
1
4 2 3
Lugar de Honra

Legenda:
1 – Presidente da República;
2 – Vice-Presidente da República;
3 – Comandante do Exército (Anfitrião); e
4 – Ministro de Estado da Defesa.

2) Oficial-General (exceto Cmt Ex) como anfitrião


a) quando o número de autoridades for ímpar

FRENTE DO PALANQUE
1
9 7 5 3 2 4 6 8
Lugar de Honra

Legenda:
1 – Chefe do EME (anfitrião) (conforme Nr 1. Lugar de Honra);
2 – Senador da República (conforme Nr 1. Lugar de Honra);
3 – Chefe do DGP;
4 – Comandante Militar do Planalto;
5 – Cmt da 3ª Bda Inf Mtz;
6 - Cmt do BGP; e
7 a 9 – Demais autoridades na precedência.

60
b) quando o número de autoridades for par

FRENTE DO PALANQUE
1
4 2 3
Lugar de Honra

Legenda:
1 – Chefe do EME (anfitrião) (conforme Nr 1. Lugar de Honra);
2 – Senador da República (conforme Nr 1. Lugar de Honra);
3 – Chefe do DGP; e
4 – Comandante Militar do Planalto.

3) Oficial como anfitrião


a) quando o número de autoridades for ímpar

FRENTE DO PALANQUE
1
9 7 5 3 2 4 6 8
Lugar de Honra

Legenda:
1 – Cmt da 23ª Bda Inf Sl (conforme Nr 1. Lugar de Honra);
2 – Prefeito da cidade (conforme Nr 1. Lugar de Honra);
3 – Cmt do 52º BIS (Anfitrião);
4 – Chefe do EM da 23ª Bda Inf Sl; e
5 a 9 – Demais autoridades na precedência.

b) quando o número de autoridades for par

FRENTE DO PALANQUE
1
4 2 3
Lugar de Honra

Legenda:
1 – Cmt da 23ª Bda Inf Sl (conforme Nr 1. Lugar de Honra);
2 – Prefeito da cidade (conforme Nr 1. Lugar de Honra);
3 – Cmt do 52º BIS (Anfitrião); e
4 – Chefe do EM da 23ª Bda Inf Sl.

4) Praça como anfitrião

a) quando o número de autoridades for ímpar

FRENTE DO PALANQUE

1
7 5 3 2 4 6
Lugar de Honra

61
Legenda:
1 – 1º Ten do Exército da Reserva (conforme Nr 1. Lugar de Honra);
2 – Prefeito da cidade (conforme Nr 1. Lugar de Honra);
3 – Instrutor Chefe do Tiro de Guerra (anfitrião);
4 – Vereador da cidade; e
5 a 7 – Demais autoridades na precedência.

b) quando o número de autoridades for par.

FRENTE DO PALANQUE

1
4 2 3
Lugar de Honra

Legenda:
1 – 1º Ten do Exército da Reserva (conforme Nr 1. Lugar de Honra);
2 – Prefeito da cidade (conforme Nr 1. Lugar de Honra);
3 – Instrutor Chefe do Tiro de Guerra (anfitrião); e
4 – Vereador da cidade.

3. PRECEDÊNCIA E NOMINATA NAS CERIMÔNIAS MILITARES DO


EXÉRCITO
Nas Cerimônias Militares do Exército, em relação à precedência e à nominata, as
autoridades serão anunciadas na seguinte precedência.
a. Autoridades com precedência maior que os Cmt de Força.
b. Comandante do Exército.
c. Antigos Ministros de Estado.
d. Antigos Comandantes do Exército.
e. Demais autoridades na precedência.

Exemplo:
a. Exmo(a) Sr (a),...(nome).... Presidente (a) da República;
b. Ministro de Estado da Defesa:
c. Gen Ex ...(nome)...., Comandante do Exército;
d. Gen Ex ...(nome)..., Antigo Ministro de Estado do Exército;
e. Gen Ex ..(nome)..., Antigo Comandante do Exército; e
f. Exmo (a) Sr(a)....(nome)..., Ministro do Supremo Tribunal Federal.

4. CERIMONIAL MILITAR DO EXÉRCITO REFERENTE À PASSAGEM DE


COMANDO
Nas Cerimônias de Passagem de Comando, os antigos comandantes, chefes ou diretores,
caso compareçam, deverão ocupar lugar de destaque no ato de transmissão do cargo, conforme
exemplos de croquis e de roteiros, em anexo.

5. PRESENÇA DE EX-COMBATENTES EM CERIMÔNIAS MILITARES


a. Os Ex-Combatentes deverão ocupar lugar de destaque nas Cerimônias Militares.
b. Nas Cerimônias Militares onde comparecerem Ex-Combatentes, deverão ser seguidas

62
todas as orientações prescritas na Portaria Nr 100 de 12 FEV 16, do Comandante do Exército,
publicada no BE Nr 7, de 19 FEV 16.

6. ANEXOS
a. A - Modelo de Croqui de Passagem de Comando ao ar livre.
b. B - Modelo de Croqui de Passagem de Comando em recinto coberto.
c. C - Exemplo de Roteiro de Solenidade de Passagem Comando.

Brasília, DF, 10 de março de 2016.

Gen Div LUIZ CARLOS PEREIRA GOMES


Secretário-Geral do Exército

63
Anexo A - MODELO DE CROQUI DE PASSAGEM DE COMANDO AO AR LIVRE

64
Anexo B - MODELO DE CROQUI DE PASSAGEM DE COMANDO EM RECINTO
COBERTO

65
Anexo C – EXEMPLO DE ROTEIRO DE SOLENIDADE DE PASSAGEM DE COMANDO
AO AR LIVRE

ROTEIRO DE SOLENIDADE AO AR LIVRE

(poderá ser utilizado para auxiliar a elaboração do roteiro da passagem de comando de uma OM)

SOLENIDADE DE PASSAGEM DE COMANDO DE UMA UNIDADE DE INFANTARIA


REALIZADA NO PÁTIO DE FORMATURA DA ORGANIZAÇÃO MILITAR.
Observações:
O dispositivo inicial será o seguinte:
- a tropa estará formada com a Bandeira Nacional incorporada, estando com a sua guarda à frente
do dispositivo;
- o comandante da tropa estará em frente ao palanque, no local em que fará a apresentação da tropa;
- a tropa estará na posição de descansar.
Somente será anunciado o TEXTO GRAFADO EM AZUL E COM OS CARACTERES
MAIÚSCULOS.
Antes do início da solenidade, o narrador dirá ao microfone:
SENHORAS E SENHORES, BOM DIA!
A PRESENTE SOLENIDADE DESTINA-SE A REALIZAR A PASSAGEM DE
COMANDODO DÉCIMO SÉTIMO BATALHÃO DE FRONTEIRA – BATALHÃO
ANTÔNIO MARIA COELHO.
Serão dados os toques de:
- Sentido!
- Ombro-Arma!

Evento 1: HONRAS MILITARES À MAIOR AUTORIDADE


O narrador dirá ao microfone:
CHEGA AO LOCAL DA FORMATURA O EXCELENTÍSSIMO SENHOR GENERAL DE
EXÉRCITOJOSÉ FRANCISCO DE SOUZA, COMANDANTE MILITAR DO OESTE,
ACOMPANHADO DO GENERAL DE BRIGADA JOÃO DA CUNHA GONÇALVES,
COMANDANTE DA DÉCIMA OITAVA BRIGADA DE INFANTARIA DE FRONTEIRA, DO
CORONEL PEDRO DA SILVA OLIVEIRA, COMANDANTE DO DÉCIMO SÉTIMO
BATALHÃO DE FRONTEIRA E DO TENENTE-CORONEL MARCOS RAMOS
FONSECA.
SERÃO PRESTADAS AS HONRAS MILITARES AO COMANDANTE MILITAR DO
OESTE.
Serão dados os toques de:
- General de Exército, Comandante Militar do Oeste!
- Apresentar-Arma!
A banda de música executará o exórdio correspondente.

Evento 2: APRESENTAÇÃO DA TROPA

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Observação: o comandante da tropa apresentará a mesma à maior autoridade militar da ativa do
Exército Brasileiro, dizendo, numa altura de voz compatível com o local da cerimônia e com a
distância em que se encontra a autoridade, evitando-se exageros, o seu posto, nome de guerra,
função e motivo da apresentação, como por exemplo:
MAJOR MONTEIRO, SUBCOMANDANTE DO DÉCIMO SÉTIMO BATALHÃO DE
FRONTEIRA,APRESENTO TROPA PRONTA.
Terminada a apresentação, serão dados os toques de:
- Ombro-Arma!
- Descansar-Arma!
- Descansar!
Observação: o comandante da tropa deslocar-se-á, após o toque de ombro-arma, para a testa da
tropa, onde entrará em forma.

Evento 3: CANTO DO HINO NACIONAL


O narrador dirá ao microfone:
CONVIDAMOS OS PRESENTES A CANTAR O HINO NACIONAL, DE AUTORIA DE
JOAQUIM OSÓRIO DUQUE ESTRADA E DE FRANCISCO MANUEL DA SILVA.
Serão dados os toques de:
- Sentido!
- Voltas-volver!
A tropa fará frente para o regente da banda que conduzirá o canto do Hino Nacional.
A Banda executará o Hino Nacional.
Terminado o canto, serão dados os toques de:
- Voltas-volver!
- Descansar!

Evento 4: EXONERAÇÃO DO COMANDANTE


O narrador dirá ao microfone:
O COMANDANTE DO EXÉRCITO RESOLVEU, EM PORTARIA, EXONERAR DO
CARGO DE COMANDANTE DO DÉCIMO SÉTIMO BATALHÃO DE FRONTEIRA O
CORONEL DE INFANTARIA PEDRO DA SILVA OLIVEIRA.
O CORONEL OLIVEIRA APRESENTARÁ SUAS DESPEDIDAS.
O comandante fará uso da palavra, apresentando suas despedidas.
Um oficial do Estado-Maior da 18ª Bda Inf Fron fará a leitura da referência elogiosa concedida pelo
Cmt Bda ao Cel Oliveira:
REFERÊNCIA ELOGIOSA CONSIGNADA PELO COMANDANTE DA
DÉCIMAOITAVABRIGADA DE INFANTARIA DE FRONTEIRA AO CORONEL PEDRO
DA SILVA OLIVEIRA:...................................................................................

Evento 5: NOMEAÇÃO DO NOVO COMANDANTE


O narrador dirá ao microfone:
O COMANDANTE DO EXÉRCITO RESOLVEU, EM PORTARIA, NOMEAR PARA O
CARGO DE COMANDANTE DO DÉCIMO SÉTIMO BATALHÃO DE FRONTEIRA O
TENENTE-CORONEL DE INFANTARIA MARCOS RAMOS FONSECA.
Um outro narrador fará a leitura do Curriculum Vitae do novo comandante:

67
AO SER NOMEADO PARA O CARGO DE COMANDANTE DO DÉCIMO SÉTIMO
BATALHÃO DE FRONTEIRA, O TENENTE-CORONEL DE INFANTARIA MARCOS
RAMOS FONSECA ESTAVA SERVINDO NO GABINETE DO COMANDANTE DO
EXÉRCITO, SEDIADO EM BRASÍLIA.
FOI PROMOVIDO AO POSTO ATUAL EM 31 DE AGOSTO DE 1997.
NASCIDO EM 6 DE ABRIL DE 1955, NA CIDADE DE MONTES CLAROS - MINAS
GERAIS, É FILHO DE RAIMUNDO DA SILVA FONSECA E DE MARIA DAS GRAÇAS
RAMOS FONSECA.
INCORPOROU ÀS FILEIRAS DO EXÉRCITO EM 1º DE MARÇO DE 1970, NA ESCOLA
PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO, SEDIADA EM CAMPINAS - SÃO
PAULO.
FOI DECLARADO ASPIRANTE-A-OFICIAL DA ARMA DE INFANTARIAEM 15 DE
DEZEMBRO DE 1977, SENDO CLASSIFICADO NO BATALHÃO DA GUARDA
PRESIDENCIAL, ONDE DESEMPENHOU, DURANTE TRÊS ANOS, AS FUNÇÕES DE
OFICIAL SUBALTERNO.
CURSOU A ESAO EM 1986 E A ECEME EM 1993.
COMANDOU A 1ª COMPANHIA DE FUZILEIROS DO SEXAGÉSIMO TERCEIRO
BATALHÃO DE INFANTARIA, SEDIADO EM FLORIANÓPOLIS – SANTA CATARINA.
DESEMPENHOU AS FUNÇÕES DE INSTRUTOR DOS CURSOS DE INFANTARIA DA
AMAN E DA ESAO.
CHEFIOU A QUARTA SEÇÃO DO TRIGÉSIMO PRIMEIRO BATALHÃO DE
INFANTARIA MOTORIZADO, SEDIADO EM CAMPINA GRANDE – PARAÍBA.
FOI SUBCOMANDANTE DO PRIMEIRO BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO
(ESCOLA) – REGIMENTO SAMPAIO, SEDIADO NA VILA MILITAR – RIO DE
JANEIRO.
COMO OFICIAL DE ESTADO-MAIOR, CHEFIOU A TERCEIRA SEÇÃO DA SÉTIMA
BRIGADA DE INFANTARIA MOTORIZADA, SEDIADA EM NATAL – RIO GRANDE DO
NORTE.
FOI CONDECORADO COM A MEDALHA MILITAR DE PRATA, A MEDALHA DO
PACIFICADOR E A MEDALHA MARECHAL HERMES.
É CASADO COM A SRª CRISTINA MARIA E POSSUI TRÊS FILHOS: PEDRO, MARIA E
ANA.

Evento 6: TRANSMISSÃO DO CARGO

O narrador dirá ao microfone:


O COMANDANTE DA DÉCIMA OITAVA BRIGADA DE INFANTARIA DE FRONTEIRA,
ACOMPANHADO DO COMANDANTE DO SÉTIMO BATALHÃO DE FRONTEIRA E DO
TENENTE-CORONEL FONSECA,OCUPARÁ O LOCAL ONDE CONDUZIRÁ O EVENTO
DE TRANSMISSÃO DO CARGO.
Observações:
- antes de deixar o palanque, a autoridade que conduzirá o evento deverá solicitar permissão para
iniciá-lo à autoridade que preside a cerimônia;
- o comandante sucedido e seu sucessor, este à esquerda daquele, acompanharão a autoridade que
irá conduzir o evento e colocar-se-ão em seus lugares, sobre os supedâneos previamente colocados,
voltados para a Bandeira Nacional e para a tropa, distanciados de três metros, de modo que a

68
autoridade fique no centro, três metros à retaguarda da linha dos dois oficiais;
- ocupados os locais previstos, a autoridade que conduzirá o evento e os comandantes sucedido e
sucessor desembainharão suas espadas e seguirão os toques de "sentido" e de "ombro-arma"
determinados à tropa;
OS ANTIGOS COMANDANTES DO SÉTIMO BATALHÃO DE FRONTEIRA
OCUPARÃOO LOCAL ONDE SERÁ CONDUZIDO O EVENTO DE TRANSMISSÃO DO
CARGO.
Serão dados os toques de:
- Sentido!
- Ombro-arma!
O comandante sucedido proferirá as seguintes palavras:
ENTREGO O COMANDO (CHEFIA OU DIREÇÃO) DO DÉCIMO SÉTIMO BATALHÃO
DE FRONTEIRA – BATALHÃO ANTÔNIO MARIA COELHO AO SENHOR TENENTE-
CORONEL DE INFANTARIA MARCOS RAMOS FONSECA.
O comandante sucessor proferirá as seguintes palavras:
ASSUMO O COMANDO (CHEFIA OU DIREÇÃO) DO DÉCIMO SÉTIMO BATALHÃO
DE FRONTEIRA - BATALHÃO ANTÔNIO MARIA COELHO.
Observação:
- os comandantes sucedido e sucessor, voltando-se um para o outro, abaterão as espadas; a
autoridade que conduz o evento permanecerá com a espada perfilada;
- a banda de música executará "A Granadeira" (8 compassos);
- após a continência, os dois comandantes perfilarão as espadas, e voltar-se-ão para a Bandeira
Nacional, permanecendo com a espada perfilada.
O narrador dirá ao microfone:
A BANDEIRA NACIONAL RETORNARÁ AO SEU LOCAL EM FORMA.
A banda de música rufará os tambores, durante o deslocamento da Bandeira Nacional.
Após a Bandeira Nacional ter ocupado o seu local em forma, será dado o toque de:
- Descansar-arma!
Após o toque de “Descansar-arma!” os dois comandantes embainharão as espadas, mantendo-se
com as luvas calçadas. A autoridade que conduz o evento embainhará a espada simultaneamente
com os comandantes sucedido e sucessor, mantendo-se com as luvas calçadas.
- Descansar!

Evento 7: APRESENTAÇÃO DOS COMANDANTES


O narrador dirá ao microfone:
O CORONEL OLIVEIRA E O COMANDANTE DO DÉCIMO SÉTIMO BATALHÃO DE
FRONTEIRA APRESENTAR-SE-ÃO AO COMANDANTE DA BRIGADA.
O Coronel Oliveira proferirá as seguintes palavras:
CORONEL OLIVEIRA, APRESENTO-ME A VOSSA EXCELÊNCIA, POR HAVER
ENTREGUE O COMANDO (CHEFIAOU DIREÇÃO) DO DÉCIMO SÉTIMO BATALHÃO
DE FRONTEIRA, BATALHÃO ANTÔNIO MARIA COELHO.
O comandante proferirá as seguintes palavras:
TENENTE-CORONEL FONSECA, APRESENTO-ME A VOSSA EXCELÊNCIA, POR
HAVER ASSUMIDO O COMANDO (CHEFIAOU DIREÇÃO) DO DÉCIMO SÉTIMO

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BATALHÃO DE FRONTEIRA, BATALHÃO ANTÔNIO MARIA COELHO.
O narrador dirá ao microfone:
O COMANDANTE DA BRIGADA E OS ANTIGOS COMANDANTES DO SÉTIMO
BATALHÃO DE FRONTEIRA RETORNARÃO AO PALANQUE, E O COMANDANTE DO
DÉCIMO SÉTIMO BATALHÃO DE FRONTEIRA E O CORONEL OLIVEIRA
DESLOCAR-SE-ÃO PARA A REVISTA À TROPA.
Durante a apresentação, a banda de música deslocar-se-á, discretamente, para a testa da tropa, a fim
de tomar o dispositivo para a revista ou desfile.

Evento 8: REVISTA DA TROPA


Assim que o comandante e o Coronel Oliveira atingirem a testa da tropa, serão dados os toques de:
- Sentido!
- Ombro-arma!
- Olhar à direita!
A banda de música tocará a Canção da Infantaria durante a revista.
Observações:
- o comandante, com sua espada perfilada, deslocar-se-á pela frente da tropa acompanhado do Cel
Oliveira, este a sua direita com a espada embainhada - simbolizando o cumprimento de sua missão;
- ao atingirem a altura onde estiver postada a Bandeira Nacional, os dois comandantes farão alto,
prestarão a continência individual à Bandeira Nacional e, depois, prosseguirão na revista; durante
essa continência, o porta-bandeira e o porta-estandarte (este se houver) permanecerão na posição de
"ombro-arma"; e
- Terminada a revista, serão dados os toques de:
- Olhar frente!
- Descansar-arma!
- Descansar!
Os comandantes cumprimentar-se-ão e o Cel Oliveira retornará ao palanque para assistir ao desfile
da tropa; o comandanteocupará lugar de destaque, defronte ao palanque, para receber a continência
da tropa em desfile.
Durante a preparação para o desfile, serão retirados os supedâneos utilizados durante o ato de
transmissão do cargo.

Evento 9: DESFILE DA TROPA


O narrador dirá ao microfone:
ENCERRANDO A SOLENIDADE, A TROPA DESFILARÁ EM CONTINÊNCIA AO
COMANDANTE DO DÉCIMO SÉTIMO BATALHÃO DE FRONTEIRA, AO SOM DO
DOBRADO MATO GROSSO, DE AUTORIA DE MATHIAS DE ALMEIDA.
Serão dados os toques de:
- Preparar para o desfile!
- Sentido!
(a guarda-bandeira iniciará a conversão à direita)
- Cruzar-arma!
- Armar-baioneta!
- Ombro-arma!
- Direita-volver!

70
(o corneteiro deverá verificar se a guarda-bandeira já completou a conversão)
- Ordinário-marche!
Durante a continência será dado o toque de:
Em continência à direita!
Os comandos de "olhar à direita" e "olhar frente" serão dados a voz.

Observações:
- o comandante da tropa e o Estado-Maior seguirão destino com a tropa, sem aguardar o seu
escoamento, sendo dispensada a apresentação por término do desfile;
- o comandante retornará ao palanque após esse evento.

Evento 10: TÉRMINO DA SOLENIDADE


O narrador dirá ao microfone:
ESTÁ ENCERRADA A SOLENIDADE.
AS HONRAS MILITARES SERÃO PRESTADAS AO SENHOR COMANDANTE MILITAR
DO OESTE, POR OCASIÃO DE SUA SAÍDA DO AQUARTELAMENTO.
O COMANDANTE DO BATALHÃO AGRADECE A PRESENÇA DAS AUTORIDADES E
CONVIDADOS QUE COM SUAS PRESENÇAS ABRILHANTARAM ESTA CERIMÔNIA.
A critério do Comandante da OM, poderá ainda ser anunciado o convite para a participação de um
coquetel.

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Anexo C – EXEMPLO DE ROTEIRO DE SOLENIDADE EM RECINTO FECHADO

(poderá ser utilizado para auxiliar a elaboração do roteiro da passagem de comando de uma OM)
SOLENIDADE DE PASSAGEM DE COMANDO DE UM ÓRGÃO DE ASSESSORAMENTO
DO COMANDANTE DO EXÉRCITO REALIZADA NO SALÃO NOBRE.
Observações:

- todos os militares, exceto o porta-bandeira, estarão sem cobertura;


- a autoridade que conduzirá o evento de transmissão do cargo e os comandantes sucedido e
sucessor estarão sem espadas e sem bastão de comando (no caso de oficiais-generais); essas
autoridades estarão com o uniforme 3º A e medalhas;
- a Bandeira Nacional participará apenas do evento de transmissão do cargo e o porta-bandeira
estará com o uniforme 3º B, cobertura e espada.
- somente será anunciado o TEXTO GRAFADO EM NEGRITO E COM OS CARACTERES
MAIÚSCULOS.
Antes do início da solenidade, o narrador dirá ao microfone:
SENHORAS E SENHORES, BOM DIA!
A PRESENTE SOLENIDADE DESTINA-SE A REALIZAR A PASSAGEM DE
COMANDODOCHEFE DO GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO.
Será dado o comando de:
- Sentido!
Evento 1: HONRAS MILITARES À MAIOR ALTA AUTORIDADE
O narrador dirá ao microfone:
CHEGA AO LOCAL DA FORMATURA O EXCELENTÍSSIMO SENHOR GENERAL DE
EXÉRCITO JOSÉ FRANCISCO DE SOUZA, COMANDANTE DO EXÉRCITO,
ACOMPANHADO DO GENERAL DE DIVISÃO JOÃO DA CUNHA GONÇALVES,
CHEFE DO GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO, E DO GENERAL DE
BRIGADA MARCOS RAMOS FONSECA.
SERÃO PRESTADAS AS HONRAS MILITARES AO COMANDANTE DO EXÉRCITO.
Serão dados os toques de:
- Comandante do Exército!
- Apresentar-arma!
A banda de música executará o exórdio correspondente.
Será dado o comando de:
- Descansar-arma!
- Descansar!

Evento 2: EXONERAÇÃO DO CHEFE


O narrador dirá ao microfone:
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA RESOLVEU, EM DECRETO, EXONERAR DO CARGO
DE CHEFE DO GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO O GENERAL DE
DIVISÃO COMBATENTE JOÃO DA CUNHA GONÇALVES.

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O GENERAL GONÇALVES APRESENTARÁ SUAS DESPEDIDAS.
O chefe fará uso da palavra, apresentando suas despedidas. Um oficial do Estado-Maior pessoal do
Comandante do Exército fará a leitura da referência elogiosa concedida ao Chefe do Gabinete:
REFERÊNCIA ELOGIOSA CONSIGNADA PELO COMANDANTE DO EXÉRCITO AO
GENERAL DE DIVISÃO JOÃO DA CUNHA
GONÇALVES: .....................................................................................................................................
Evento 3: NOMEAÇÃO DO NOVO CHEFE
O narrador dirá ao microfone:
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA RESOLVEU, EM DECRETO, NOMEAR PARA O
CARGO DE CHEFE DO GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO O GENERAL
DE BRIGADA COMBATENTE MARCOS RAMOS FONSECA.
Um outro narrador fará a leitura do Curriculum Vitae do novo chefe:
O GENERAL DE BRIGADA COMBATENTE MARCOS RAMOS FONSECA É ORIUNDO
DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO. FOI PROMOVIDO AO POSTO ATUAL EM 31 DE
AGOSTO DE 1998.
NASCIDO EM 6 DE MARÇO DE 1945, EM SANTOS, ESTADO DE SÃO PAULO, FILHO
DE RAIMUNDO DA SILVA FONSECA E DE MARIA DAS GRAÇAS RAMOS FONSECA,
INCORPOROU ÀS FILEIRAS DO EXÉRCITO EM 1º DE MARÇO DE 1959.
FOI DECLARADO ASPIRANTE A OFICIAL DA ARMA DE INFANTARIA EM 15 DE
DEZEMBRO DE 1965. CURSOU A ESAO EM 1976 E A ECEME EM 1983.
COMANDOU O SEGUNDO BATALHÃO DE FRONTEIRA, SEDIADO EM CÁCERES -
MATO GROSSO, E FOI INSTRUTOR DA ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR
DO EXÉRCITO.
FOI ADIDO MILITAR NAEMBAIXADA BRASILEIRA EM ROMA, NA ITÁLIA.
CHEFIOU A SEÇÃO DE PLANEJAMENTO E COOPERAÇÃO DO COMANDO MILITAR
DO LESTE.
DESEMPENHOU, COMO OFICIAL-GENERAL, O CARGO DE TERCEIRO SUBCHEFE
DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO.
FOI CONDECORADO COM A ORDEM DO MÉRITO MILITAR, A MEDALHA MILITAR
DE OURO COM PASSADOR DE PLATINA, A MEDALHA DO PACIFICADOR, A
MEDALHA MARECHAL HERMES, A MEDALHA SANTOS DUMONT E A MEDALHA
DAS FORÇAS ARMADAS DA ITÁLIA.
É CASADO COM A SRª MARIA CECÍLIA E POSSUI DOIS FILHOS; MARCIA E
VICTOR.
Evento 4: TRANSMISSÃO DO CARGO
O narrador dirá ao microfone:
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, O CHEFE DO GABINETE DO COMANDANTE DO
EXÉRCITO E O GENERAL OLIVEIRAOCUPARÃO OS SEUS LUGARES PARA O
EVENTO DE TRANSMISSÃO DO CARGO.
OS ANTIGOS CHEFES DE GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO
OCUPARÃO O LOCAL ONDE SERÁ CONDUZIDO O EVENTO DE TRANSMISSÃO DO
CARGO.
Será dado o comando de:
- Sentido!
O narrador dirá ao microfone:

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DARÁ ENTRADA NO RECINTO A BANDEIRA NACIONAL, QUE OCUPARÁ O SEU
LOCAL PARA A TRANSMISSÃO DO CARGO.
Observação: o porta-bandeira deslocar-se-á, em passo ordinário (sem exageros), posicionar-se-á à
frente das autoridades e permanecerá na posição de "ombro-arma" durante todo o evento de
transmissão do cargo.
Após a Bandeira Nacional ter ocupado o seu local no dispositivo, o chefe proferirá as seguintes
palavras:
ENTREGO A CHEFIADO GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO AO
EXCELENTÍSSIMO SENHOR GENERAL DE BRIGADA MARCOS RAMOS FONSECA.
O Gen Oliveira proferirá as seguintes palavras:
ASSUMO A CHEFIADO GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO.
Observação: os dois Oficiais-Generais voltar-se-ão um para o outro e prestarão, simultaneamente, a
continência individual. Os comandantes cumprimentar-se-ão com um aperto de mão e, após o
cumprimento, retornarão à posição inicial, com a frente voltada para a Bandeira Nacional.
Será executado o exórdio correspondente ao posto de General de Brigada.
O narrador dirá ao microfone:
A BANDEIRA NACIONAL RETIRAR-SE-Á DO DISPOSITIVO.
Observação: o porta-bandeira deslocar-se-á, em passo ordinário (sem exageros), para fora do
recinto.
Será dado o comando de:
- Descansar!
Evento 5: APRESENTAÇÃO DOS CHEFES DO GABINETE
O narrador dirá ao microfone:
O GENERAL GONÇALVES E O CHEFE DO GABINETE DO COMANDANTE DO
EXÉRCITO APRESENTAR-SE-ÃO AO COMANDANTE DO EXÉRCITO.
O Gen Gonçalves proferirá as seguintes palavras:
GENERAL DE DIVISÃO GONÇALVES, APRESENTO-ME A VOSSA EXCELÊNCIA, POR
HAVER ENTREGUE A CHEFIADO GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO.
O chefe proferirá as seguintes palavras:
GENERAL DE BRIGADA OLIVEIRA, APRESENTO-ME A VOSSA EXCELÊNCIA POR
HAVER ASSUMIDO A CHEFIADO GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO E OSANTIGOS CHEFES DO GABINETE DO
COMANDANTE DO EXÉRCITO RETORNARÃO AOS SEUS LUGARES.
Evento 6: TÉRMINO DA SOLENIDADE
O narrador dirá ao microfone:
ESTÁ ENCERRADA A SOLENIDADE.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO CONVIDA OS PRESENTES A CUMPRIMENTAREM
O GENERAL GONÇALVES E GENERAL OLIVEIRA.
O CHEFE DO GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO AGRADECE A
PRESENÇA DAS AUTORIDADES E CONVIDADOS QUE COM SUAS PRESENÇAS
ABRILHANTARAM ESTA CERIMÔNIA.
A critério do Comandante da OM, poderá ainda ser anunciado o convite para a participação
de um coquetel.

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8. DIEx nº 245-SG/3/SGEx - CIRCULAR
Cerimonial Militar – PASSAGEM DE
COMANDO (SUPRESSÃO DO TERMO
“CARGO” NOS ROTEIROS)

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO
(S G M G / 1938)
DIEx nº 245-SG/3/SGEx - CIRCULAR
EB: 64691.007042/2015-16
URGENTE
Brasília, DF, 22 de junho de 2015.
Do: Secretário-Geral do Exército
Ao Sr: Interno do Exército, Chefe do Centro de Inteligência do Exército, Chefe do Estado-
Maior do Comando Militar da Amazônia, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do
Leste, Vice-Chefe do Departamento-Geral do Pessoal, Chefe do Estado-Maior do Comando
Militar do Nordeste, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Norte, Chefe do Estado-
Maior do Comando Militar do Oeste, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do
Sudeste, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sul, Chefe do Gabinete do
Comandante do Exército, Comandante Militar do Planalto, Subcomandante Logístico,
Subcomandante de Operações Terrestres, Subsecretário de Economia e Finanças, Vice-Chefe
do Departamento de Ciência e Tecnologia, Vice-Chefe do Departamento de Educação e
Cultura do Exército, Vice-Chefe do Departamento de Engenharia e Construção, Vice-Chefe
do Estado-Maior do Exército
Assunto: Cerimonial Militar
Anexos: 1) Anexo A. Modelo de Atos de Passagens de Comando; e
2) Anexo B. Modelos de Apresentação de Tropa.

1. O Comandante do Exército determinou adotar, de imediato, as alterações no


Cerimônial Militar, conforme especificadas abaixo:
a. nas Cerimônias de Passagens de Comando, Chefia ou Direção, visando tornar o
texto mais leve, foi suprimido o anuncio do termo CARGO, cabendo adotar os modelos
constantes do anexo.
b. da Apresentação, deve-se adotar o que segue:
o militar, para se apresentar a um superior, aproxima-se deste até a distância do
aperto de mão; toma a posição de “Sentido”, faz a continência individual e diz, em voz
claramente audível, seu grau hierárquico, nome de guerra e Organização Militar a que
pertence, ou função que exerce, se estiver no interior da sua Organização Militar e diz o
motivo da apresentação; desfaz a continência, permanecendo na posição de “Sentido” até
que lhe seja autorizado tomar a posição de “Descansar” ou de “À Vontade”.

75
c. da Apresentação da Tropa, deve-se adotar os modelos constantes do anexo.
2. Solicito a V Exa que as determinações sejam difundidas aos escalões
subordinados.
Por ordem do Senhor Comandante do Exército.

Gen Bda LUIZ CARLOS PEREIRA GOMES


Secretário-Geral do Exército

"FEB 70 ANOS - EM DEFESA DOS IDEAIS DE LIBERDADE E DEMOCRACIA"

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Anexo A: MODELOS DO ATO DE PASSAGENS DE COMANDO

SITUAÇÃO ANTERIOR (USO DO TERMO CARGO)


- o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O CARGO DE
COMANDANTE (CHEFE OU DIRETOR) DO SEPTUAGÉSIMO OITAVO BATALHÃO DE
INFANTARIA MOTORIZADO – BATALHÃO CORONEL JUVÊNCIO (ORGANIZAÇÃO
MILITAR – DENOMINAÇÃO HISTÓRICA, SE HOUVER), AO (EXMO) SENHOR CORONEL
JOÃO MENDES FARIAS (POSTO E NOME COMPLETO)”;
- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O CARGO DE
COMANDANTE (CHEFE OU DIRETOR) DO SEPTUAGÉSIMO OITAVO BATALHÃO DE
INFANTARIA MOTORIZADO – BATALHÃO CORONEL JUVÊNCIO (ORGANIZAÇÃO
MILITAR – DENOMINAÇÃO HISTÓRICA, SE HOUVER)”.
SITUAÇÃO ATUAL (SEM USO DO TERMO CARGO)
1. COMANDO
a. Comando do Exército
- o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O COMANDO DO
EXÉRCITO BRASILEIRO AO EXMO SENHOR GENERAL DE EXÉRCITO DURVAL
CAMPOS”;
- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO DO
EXÉRCITO BRASILEIRO”.
b. COTER/COLOG
COTER - o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES AO EXMO SENHOR GENERAL DE EXÉRCITO
DURVAL CAMPOS”;
- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO DE
OPERAÇÕES TERRESTRES”.
COLOG - o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O
COMANDO LOGÍSTICO AO EXMO SENHOR GENERAL DE EXÉRCITO DURVAL
CAMPOS”;
- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO
LOGÍSTICO”.
c. Comando Militar de Área
- o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O COMANDO
MILITAR DO SUDESTE AO EXMO SENHOR GENERAL DE EXÉRCITO DURVAL
CAMPOS”;
- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO
MILITAR DO SUDESTE”.
d. Região Militar
- o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O COMANDO DA
DÉCIMA PRIMEIRA REGIÃO MILITAR – REGIÃO TENENTE-CORONEL LUIZ CRULS AO
EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO AUGUSTO PEREIRA DA FONSECA”;

77
- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO DA
DÉCIMA PRIMEIRA REGIÃO MILITAR – REGIÃO TENENTE-CORONEL LUIZ CRULS AO
EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO AUGUSTO PEREIRA DA FONSECA”.
e. Btl, Reg, Gp, Base Administrativa, Base Administrativa e Apoio, Cia, Esqd, Bia, PEF
- o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O COMANDO DO
SEPTUAGÉSIMO OITAVO BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO – BATALHÃO
CORONEL JUVÊNCIO, AO SENHOR CORONEL JOÃO MENDES FARIAS”;
- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO DO
SEPTUAGÉSIMO OITAVO BATALHÃO DE INFANTARIA MOTORIZADO – BATALHÃO
CORONEL JUVÊNCIO”.
f. Escolas
AMAN - o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O
COMANDO DA ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS AO EXMO SENHOR
GENERAL DE BRIGADA DURVAL CAMPOS”;
- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO DA
ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS”.
EsPCEx - o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O
COMANDO DA ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO AO SENHOR
CORONEL ALBERTO CARLOS PEREIRA”;
- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO DA
ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO”.
g. Centro de Instrução (CIGS, CIBld, ...)
- o comandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O COMANDO DO
CENTRO DE INSTRUÇÃO DE GUERRA NA SELVA AO SENHOR CORONEL JOÃO
MENDES FARIAS”;
- o comandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O COMANDO DO
CENTRO DE INSTRUÇÃO DE GUERRA NA SELVA”.
h. Subcomandante (COTER e COLOG)
- o subcomandante sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO O
SUBCOMANDO LOGÍSTICO AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO VICTOR
BRAGRA ARAUJO”;
- o subcomandante sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO O SUBCOMANDO
LOGÍSTICO”.
2. CHEFIA
a. Estado-Maior do Exército
- o chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A CHEFIA DO ESTADO-
MAIOR DO EXÉRCITO AO EXMO SENHOR GENERAL DE EXÉRCITO DURVAL
CAMPOS”;
- o chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A CHEFIA DO ESTADO-
MAIOR DO EXÉRCITO”.
b. Departamentos

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- o chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A CHEFIA DO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AO EXMO SENHOR GENERAL DE
EXÉRCITO DURVAL CAMPOS”;
- o chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A CHEFIA DO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA”.
c. Chefe do Gabinete do Comandante do Exército
- o chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A CHEFIA DO GABINETE
DO COMANDANTE DO EXÉRCITO AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO DURVAL
CAMPOS”;
- o chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A CHEFIA DO GABINETE
DO COMANDANTE DO EXÉRCITO”.
d. Chefe do CIE/CCOMSEX/CCIEX
- o chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A CHEFIA DO CENTRO
DE INTELIGÊNCIA DO EXÉRCITO AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO DURVAL
CAMPOS”;
- o chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A CHEFIA DO CENTRO DE
INTELIGÊNCIA DO EXÉRCITO”.
e. Chefe de CSM/ICFEX
- o chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A CHEFIA DA PRIMEIRA
CIRCUNSCRIÇÃO DE SERVIÇO MILITAR AO SENHOR CORONEL JOÃO BATISTA DE
OLIVEIRA”;
- o chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A CHEFIA DA PRIMEIRA
CIRCUNSCRIÇÃO DE SERVIÇO MILITAR”.
f. Chefe de Odontoclínica/Instituto/Laboratório
- o chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A CHEFIA DA
ODONTOCLÍNICA CENTRAL DO EXÉRCITO AO SENHOR CORONEL JOÃO BATISTA DE
OLIVEIRA”;
- o chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A CHEFIA DA
ODONTOCLÍNICA CENTRAL DO EXÉRCITO”.
g. Chefe de Tiro de Guerra
- o chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A CHEFIA DO TIRO DE
GUERRA ONZE, ZERO, ZERO, TRÊS AO SENHOR SUBTENENTE PEDRO TEIXEIRA DA
SILVA”;
- o chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A CHEFIA DO TIRO DE
GUERRA ONZE, ZERO, ZERO, TRÊS”.
h. Vice-Chefe
- o vice-chefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A VICE-CHEFIA DO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO RICARDO
OLIVEIRA DE ALMEIDA”;
- o vice-chefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A VICE-CHEFIA DO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO”.

79
i. Subchefia (EME e COTER)
- o subchefe sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A PRIMEIRA
SUBCHEFIA DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO AO EXMO SENHOR GENERAL DE
DIVISÃO RICARDO OLIVEIRA DE ALMEIDA”;
- o subchefe sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A PRIMEIRA
SUBCHEFIA DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO”.
3. DIREÇÃO
a. Diretorias
DCONT - o diretor sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A DIREÇÃO DE
CONTABILIDADE AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO MARCIO ALVES
MACHADO”;
- o diretor sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A DIREÇÃO DE
CONTABILIDADE”.
DPE - o diretor sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A DIREÇÃO DE
PROJETOS DE ENGENHARIA AO EXMO SENHOR GENERAL DE BRIGADA CESAR
RAMOS DE OLIVEIRA”;
- o diretor sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A DIREÇÃO DE
PROJETOS DE ENGENHARIA”.
HMAB - o diretor sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A DIREÇÃO DO
HOSPITAL MILITAR DE ÁREA DE BRASÍLIA AO SENHOR CORNEL JULIO MENEZES
VASCONCELOS”;
- o diretor sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A DIREÇÃO DO
HOSPITAL MILITAR DE ÁREA DE BRASÍLIA”.
b. Subdiretor
- o subdiretor sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A SUBDIREÇÃO DE
APOIO À SAUDE AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO MARCIO ALVES
MACHADO”;
- o subdiretor sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A SUBDIREÇÃO DE
APOIO À SAUDE”.
4. SECRETARIA
a. Secretaria
- o secretário sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A SECRETARIA DE
ECONOMIA E FINANÇAS AO EXMO SENHOR GENERAL DE EXÉRCITO PEDRO DA
SILVA JÚNIOR”;
- o secretário sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A SECRETARIA DE
ECONOMIA E FINANÇAS”.
b. Secretaria-Geral
- o secretário-geral sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A SECRETARIA-
GERAL DO EXÉRCITO AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO MARCELO
COUTINHO DA SILVA”;
- o secretário-geral sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A SECRETARIA-

80
GERAL DO EXÉRCITO”.
c. Secretaria-Executiva
- o secretário-executivo sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A
SECRETARIA-EXECUTIVA DO GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO MARCELO
COUTINHO DA SILVA”;
- o secretário-executivo sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A
SECRETARIA-EXECUTIVA DO GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA”.
d. Subsecretário
- o subsecretário sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A
SUBSECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS AO EXMO SENHOR GENERAL DE
DIVISÃO MARCELO COUTINHO DA SILVA”;
- o subsecretário sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A SUBSECRETARIA
DE ECONOMIA E FINANÇAS”.
5. PREFEITURA
- o prefeito sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A PREFEITURA
MILITAR DE BRASÍLIA AO SENHOR CORONEL PEDRO DA SILVA JÚNIOR”;
- o prefeito sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A PREFEITURA MILITAR
DE BRASÍLIA”.
6. ADITÂNCIA
a. Adido
- o adido sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A ADITÂNCIA DE
DEFESA E DO EXÉRCITO JUNTO A REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICA DO BRASIL NO
REINO DA ESPANHA AO SENHOR CORONEL PEDRO DA SILVA JÚNIOR”;
- o adido sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A ADITÂNCIA DE DEFESA
E DO EXÉRCITO JUNTO A REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICA DO BRASIL NO REINO DA
ESPANHA”.
b. Auxiliar de Adido
- o auxiliar de adido sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A FUNÇÃO DE
AUXILIAR DE ADIDO DE DEFESA E DO EXÉRCITO JUNTO A REPRESENTAÇÃO
DIPLOMÁTICA DO BRASIL NO REINO DA ESPANHA AO SENHOR SUBTENENTE
CARLOS EMANUEL CORRÊA LIMA”;
- o auxiliar de adido sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A FUNÇÃO DE
AUXILIAR DE ADIDO DE DEFESA E DO EXÉRCITO JUNTO A REPRESENTAÇÃO
DIPLOMÁTICA DO BRASIL NO REINO DA ESPANHA”.
7. ASSESSORIA
- o assessor sucedido proferirá as seguintes palavras: - “ENTREGO A ASSESSORIA DE
ENSINO, PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE
CIÊNCIA E TECNOLOGIA AO EXMO SENHOR GENERAL DE DIVISÃO PEDRO DA SILVA
JÚNIOR”;

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- o secretário sucessor proferirá as seguintes palavras: - “ASSUMO A ASSESSORIA DE
ENSINO, PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE
CIÊNCIA E TECNOLOGIA”.
OBSERVAÇÃO: Os Grandes Comandos, as Regiões Militares e as Organizações Militares
(valor U e SU) com designação histórica deverão proferir a referida designação após ter anunciado
o nome da OM.

Anexo B: MODELOS DE APRESENTAÇÃO DE TROPA

1. APRESENTAÇÃO EM FORMATURAS, SOLENIDADES E CERIMÔNIAS


Maj Alberto, Subcomandante do Batalhão da Guarda Presidencial, Batalhão Duque de Caxias,
APRESENTO TROPA PRONTA.
2. APRESENTAÇÃO DE BTL, REG, GP, BASE ADMINISTRATIVA, BASE
ADMINISTRATIVA E APOIO, CIA, ESQD, BIA E PEF EM OUTRAS SITUAÇÕES (TÉRMINO
DE EXERCÍCIO, DEMONSTRAÇÕES, ETC)
Cel Alberto, Comandante do Batalhão da Guarda Presidencial, Batalhão Duque de Caxias,
APRESENTO BATALHÃO PRONTO.
3. APRESENTAÇÃO DE GRUPAMENTOS, DESTACAMENTOS
Cel Alberto, Chefe da Delegação de Pentatlo Militar do Comando Militar do Planalto,
APRESENTO DELEGAÇÃO PRONTA.
4. SEÇÃO
a. Cel Alberto, Chefe da 3ª Seção de Gabinete, APRESENTO SEÇÃO PRONTA.
b. Cel Alberto, Chefe da SG4, APRESENTO SEÇÃO PRONTA.
5. FRAÇÃO
2º Ten Alberto, Comandante do 1º Pelotão, APRESENTO PELOTÃO PRONTO.

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9. PORTARIA Nº 572, DE 25 DE MAIO DE 2016.
Altera as Instruções Gerais para Aplicação do
Regulamento de Continências, Honras, Sinais
de Respeito e Cerimonial Militar das Forças
Armadas (EB10-IG-12.001), 3ª Edição, 2015.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o


art. 4º da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterado pela Lei Complementar nº 136,
de 25 de agosto de 2010, e o art. 20, inciso XIV, da Estrutura Regimental do Comando do Exército,
aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, conforme o disposto no art. 200 do
Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças
Armadas, aprovado pela Portaria Normativa nº 660/MD, de 19 de maio de 2009, alterada pela
Portaria Normativa nº 849/MD, de 4 de abril de 2013, e de acordo com o que propõe a Secretaria-
Geral do Exército, resolve:

Art. 1º Alterar o Art. 33. das Instruções Gerais para Aplicação do Regulamento de
Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (EB10-IG-
12.001), 3ª Edição, 2015, que passa a vigorar com a seguinte redação.

“Art. 33. Durante a continência da Guarda de Honra, a autoridade homenageada e os


demais militares não pertencentes à guarda de honra prestarão a continência individual até o fim do
exórdio. Caso haja salva de gala, os militares não pertencentes à guarda de honra desfarão a
continência após o exórdio e permanecerão na posição de sentido. O homenageado desfará a
continência após o fim da salva.

§ 1º …............................................................................................................................”

§ 2º ….....................................................................................................................” NR

Art. 2º Estabelecer que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação.

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10. PORTARIA Nº 1.637, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2015.
Aprova as Normas para realização do Teto de
Aço/Teto de Honra (EB10-N-12.009), 1ª
Edição, 2015.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 4º


da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25
de agosto de 2010 e o inciso XIV do art. 20 da Estrutura Regimental do Comando do Exército,
aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, e de acordo com o que propõe a Secretaria-
Geral do Exército, ouvida a Comissão de Cerimonial Militar do Exército (CCMEx), resolve:

Art. 1º Aprovar as Normas para realização do Teto de Aço/Teto de Honra (EB10-N-


12.009), 1ª Edição, 2015, que com esta baixa.

Art. 2º Determinar que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação.

NORMAS PARA REALIZAÇÃO DO TETO DE AÇO/ TETO DE HONRA


(EB10-N-12.009)
1. FINALIDADE

As presentes normas visam a padronizar a realização do “Teto de Aço” para oficial e “Teto de
Honra” para subtenentes/sargentos, no âmbito do Exército, e dirimir dúvidas quanto a sua execução.
2. GENERALIDADES

O Teto de Aço/Teto de Honra consiste em uma homenagem aos nubentes, quando pelo menos
um desses for militar, para dar boas-vindas à família militar por ocasião das cerimônias de enlace
matrimonial.
3. OBJETIVO

Padronizar a homenagem “Teto de Aço/Teto de Honra” realizada por militares do Exército.


4. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO

a. A realização do Teto de Aço/Teto de Honra para o(s) militar(es) nubente(s) está condicionada à
autorização do Comandante, Chefe ou Diretor, ao qual esteja(m) subordinado(s).
b. O Teto de Aço/Teto de Honra é executado exclusivamente para a passagem de nubentes, não
de padrinhos e convidados.
c. O Teto de Aço será realizado por ocasião da Cerimônia Religiosa ou Civil se, pelo menos, um
dos nubentes for oficial da ativa ou da reserva remunerada.
d. O Teto de Honra será realizado por ocasião da Cerimônia Religiosa ou Civil se, pelo menos,
um dos nubentes for subtenente ou sargento da ativa ou da reserva remunerada.
e. A participação dos militares convidados para a realização do Teto de Aço/Teto de Honra é
voluntária e deve ser do conhecimento dos respectivos Comandantes, Chefes ou Diretores, aos
quais estejam subordinados.
f. A participação dos militares para a realização do Teto de Aço/Teto de Honra deve ser

84
correspondente aos nubentes, sendo: se oficial, por oficiais ou cadetes, e se praça, por praças.
g. O militar nubente do segmento masculino deverá usar uniforme, conforme prescrito no
Regulamento de Uniformes do Exército (RUE) (1º, 2º, 3º, 4ºZ, 5ºZ1 ou Túnica Branca).
h. O militar nubente, do segmento feminino, poderá usar o vestido tradicional de noiva ou o
uniforme, conforme prescrito no RUE (1º, 2º, 3ºS,4ºZS, 5ºZ1S ou Túnica Branca).
i. Os oficiais participantes do Teto de Aço deverão usar o uniforme de acordo com o preconizado
no RUE (segmento masculino: 4ºZ ou 5ºZ1) (segmento feminino: 4ºZS ou 5ºZ1S) ou
equivalentes/correspondentes (em recintos descobertos com cobertura), e armados de espada, com
fiador e luvas.
j. As praças participantes do Teto de Honra deverão usar o uniforme de acordo com o
preconizado no RUE (segmento masculino: 4º ou 5ºA1) (segmento feminino: 4ºS ou 5ºA1S) ou
equivalentes/correspondentes.
k. O nubente, ao convidar os militares para formar o Teto de Aço/ Teto de Honra, deverá anexar
ao convite a descrição completa do uniforme.
l. O Teto de Aço/Teto de Honra será comandado pelo militar integrante mais antigo.
m. O Comandante do Teto de Aço/Teto de Honra é o responsável pela verificação da
apresentação individual dos integrantes.
n. Finalizada a celebração, quando os cônjuges se retirarem do local, os militares entrarão em
forma para realizar o Teto de Aço (oficiais) ou o Teto de Honra (subtenentes/sargentos).
o. O Teto de Aço/Teto de Honra será constituído preferencialmente de 2 (duas) fileiras, com o
mesmo número de militares de cada lado, postadas na saída ou na entrada principal do local da
Cerimônia, alinhadas uma de frente para a outra. O intervalo entre cada militar deverá ser ajustada
em função do local e da quantidade de participantes.
p. Os oficiais deverão entrar em forma, desembainhar as espadas, tomar a posição de
“DESCANSAR”. Quando os cônjuges estiverem a cerca de 15 (quinze) passos, o militar mais
antigo comandará “OFICIAIS! SENTIDO!” e “OMBRO-ARMA!”. A cerca de 3 (três) passos será
dado o comando de “PARA O TETO DE AÇO, APRESENTAR-ARMA!”.
q. Para o Teto de Aço, “APRESENTAR-ARMA!”: os oficiais executam o 1º tempo (a mão
direita trará a espada a frente do rosto, com o copo à altura do queixo e lâmina na vertical); o 2º
tempo (braço direito distendido para cima); o 3º tempo (o braço distendido baixará a lâmina à frente
até tocar na lâmina do oficial que estiver a sua frente).
r. As lâminas são tocadas repetidas vezes até que os cônjuges concluam o percurso.
s. Após a passagem dos cônjuges, o oficial mais antigo comandará "OFICIAIS! OMBRO-
ARMA!", "DESCANSAR-ARMA!" e "FORA DE FORMA!". O oficial embainha sua espada e a
coloca no guia de espada, descalçando as luvas em seguida.
t. As praças a fim de realizarem o Teto de Honra, deverão entrar em forma, conforme descrito na
letra o. acima, sem cobertura, caso o local seja coberto, tomando a posição de “DESCANSAR”.
Quando os cônjuges estiverem a cerca de 15 (quinze) passos, o militar mais antigo comandará
“SUBTENENTES/SARGENTOS! SENTIDO!”. A cerca de 3 (três) passos será dado o comando de
“PARA PARA O TETO DE HONRA, POSIÇÃO!”.
u. Para o Teto de Honra, “POSIÇÃO!”: as praças executam o 1º tempo (a mão direita segura a
aba do quepe); o 2º tempo (braço direito distendido para cima; o 3º tempo (o braço distendido
abaixará o quepe à frente sem tocar no quepe da praça que estiver a sua frente).
v. As praças devem ficar com o quepe na posição supracitada até que os cônjuges concluam o
percurso.

85
w. Após a passagem dos cônjuges, a praça mais antiga comandará
“SUBTENENTES/SARGENTOS! SENTIDO!” e “FORA FORMA-MARCHE!”.
x. Durante a passagem dos cônjuges pelo Teto de Aço/Teto de Honra os militares integrantes
deverão manter a marcialidade e a postura militar.

y. A extensão do Teto de Aço/Teto de Honra será variável e dependerá do espaço disponível.

Gen Div LUIZ CARLOS PEREIRA GOMES


Secretário-Geral do Exército

86
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO
(S G M G / 1938)

11. PORTARIA Nº 1.112 , DE 31 DE AGOSTO DE 2016


EB: 64691.048442/2016-54

Aprova o Vade-Mécum de Cerimonial


Militar do Exército – Honras Fúnebres
(EB10-VM-12.009), 2ª Edição, 2016.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º


da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº
136, de 25 de agosto de 2010, e o inciso XI do art. 20 da Estrutura Regimental do
Comando do Exército, aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, e de
acordo com o que propõe a Secretaria-Geral do Exército, ouvido a Comissão de
Cerimonial Militar do Exército, resolve:

Art. 1º Aprovar o Vade-Mécum de Cerimonial Militar do Exército – Honras Fúnebres


(EB10-VM-12.009), 2ª Edição, 2016, que com esta baixa.

Art. 2º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação,
ficando revogada a Portaria do Comandante do Exército nº 344, de 23 de julho de 2002.

Gen Ex EDUARDO DIAS DA COSTA VILLAS BÔAS


Comandante do Exército

87
EB10-VM-12.009
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO

1. FINALIDADE
- O presente Vade-Mécum tem por finalidade detalhar o cerimonial militar relativo
às Honras Fúnebres, incluindo também as Comissões de Pêsames.

2. GENERALIDADES
a) As honras militares são divididas em Honras de Recepção e Despedida (VM
03); Comissão de Cumprimentos e de Pêsames; e Preito da Tropa. Este está subdividido
em Honras de Gala e Honras Fúnebres. As Honras de Gala são constituídas de Guarda
de Honra (VM 01), Escolta de Honra e Salvas de Gala (VM 06);
b) As Honras Fúnebres são constituídas de Guarda Fúnebre, Escolta Fúnebre e
Salva Fúnebre; e

c) As autoridades responsáveis por determinar a execução, por tropas do


Exército, de Honras Fúnebres, são: Presidente da República, Ministro de Estado da
Defesa, Comandante do Exército, Comandante Militar de Área, Comandante de
Guarnição Militar e o Comandante da Organização Militar a que pertencia o extinto.

CAPÍTULO II
COMISSÕES DE PÊSAMES

a) As Comissões de Pêsames são constituídas para acompanhar os restos


mortais de militares da ativa, da reserva remunerada ou reformados e demonstrar
publicamente o sentimento de pesar;

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b) Estas serão integradas, no mínimo, por três militares da ativa, determinados
pelo comandante militar de área (no caso do falecido ser oficial-general) ou pelo
Comandante da guarnição (para os demais militares), ao tomar conhecimento do óbito e
com a anuência dos familiares;
c) Ocorrendo o sepultamento em localidade fora da guarnição militar, a comissão
apresentará apenas condolências à família; e
d) A critério da autoridade responsável pelas Honras Militares, pode ser
determinado que seja dado o toque de silêncio aos despojos de militares da reserva
remunerada ou reformados.

CAPÍTULO III
HONRAS FÚNEBRES

1. DEFINIÇÃO
- Honras Fúnebres são homenagens póstumas prestadas diretamente pela tropa
aos despojos mortais de alta autoridade ou de militar da ativa, de acordo com a posição
hierárquica que ocupava.

2. AUTORIDADES QUE TÊM DIREITO ÀS HONRAS FÚNEBRES


a) Tem direito às Honras Fúnebres as seguintes autoridades:
1) Presidente da República;
2) Comandantes militares de Forças; e
3) Militares da ativa das Forças Armadas.
b) A critério do Presidente da República, dos comandantes militares de Força e de
outras autoridades militares, pode ser determinado que sejam prestadas Honras Fúnebres
aos despojos mortais de chefes de missão diplomática estrangeira falecidos no Brasil
ou de insigne personalidade, assim como o seu transporte, em viatura especial,
acompanhada por tropa;
c) As Honras Fúnebres prestadas ao chefe de missão diplomática estrangeira
seguem as mesmas prescrições estabelecidas para os comandantes militares das Forças
Armadas;
d) A autoridade responsável por determinar a execução das Honras Fúnebres
avaliará as possibilidades e limitações do emprego de tropas e seus meios para
determinar quais as Honras Fúnebres a serem prestadas; e
e) Por ocasião do sepultamento, as homenagens póstumas constarão ainda de
cobertura do ataúde com a Bandeira Nacional e de toque de silêncio ao descer o corpo à
sepultura, executado por corneteiro ou clarim postado junto ao túmulo aos:
1) Militares da ativa; e
2) Militares da reserva a critério da autoridade responsável pelas Honras
Fúnebres a serem prestadas.

3. REGRAS GERAIS
a) A Força Armada a que pertencia o falecido providenciará a tropa para prestar
as Honras Fúnebres a militares da ativa. Quando na localidade em que se efetuar a
cerimônia não houver tropa dessa Força, as honras poderão ser prestadas por tropa de
outra Força, após entendimentos entre seus
comandantes;
b) As honras fúnebres para comandante de
estabelecimento de ensino serão compostas por
tropa constituída por alunos desse
estabelecimento;
c) O ataúde, depois de fechado e até o

Figura 01: Posição da Bandeira Nacional sobre


89
o ataúde
início do ato de baixá-lo à sepultura (inumação), será coberto com a Bandeira Nacional,
ficando a tralha no lado da cabeceira do ataúde e a estrela isolada (ESPIGA) à direita. Em
qualquer situação, a Bandeira Nacional deve ficar em posição de destaque;
d) Se necessário, a Bandeira Nacional poderá ser fixada ao ataúde para evitar
que esvoace durante os deslocamentos do cortejo;
e) O tamanho da Bandeira Nacional deverá ser compatível com o tamanho do
ataúde; e
f) Antes do sepultamento, a Bandeira deve ser dobrada, mediante ordem,
conforme a figura 02 e entregue à família do falecido, a critério da autoridade que
determinou a realização das Honras Fúnebres.

Figura 02: Dobragem da Bandeira Nacional

4. EXCLUSÃO DAS HONRAS MILITARES


NÃO HAVERÁ HONRAS FÚNEBRES:
a) Quando o extinto com direito às homenagens as houver dispensado em vida ou
quando essa dispensa seja expressamente declarada pela própria família;
b) Nas grandes datas, feriados e datas festivas abaixo discriminadas:

Grandes Datas 7 de setembro e 15 de novembro


1° de janeiro, 21 de abril, Paixão de Cristo (Sexta-feira), Páscoa
Feriados (Domingo), Corpus Christi (Quinta-feira), 1° de maio, 12 de
outubro e 25 de dezembro
Datas Festivas 19 de abril, 25 de agosto e 19 de novembro

c) No dia do aniversário da OM onde servia o extinto, a critério do comandante


desta OM;
d) No caso de perturbação de ordem pública;
e) Quando a tropa estiver de prontidão; e
f) Quando a comunicação do falecimento chegar tardiamente.

CAPÍTULO IV
GUARDA FÚNEBRE

1. DEFINIÇÃO
a) Guarda Fúnebre é a tropa armada especialmente postada para render honras
aos despojos mortais de militares da ativa e de altas autoridades; e
b) A Guarda Fúnebre poderá ser constituída, conforme o grau hierárquico do
falecido e a critério da autoridade responsável pela determinação das Honras Fúnebres,

90
por uma Guarda da Câmara Ardente e/ou uma Guarda Fúnebre propriamente dita.

2. GUARDA DA CÂMARA ARDENTE


a) A Guarda da Câmara Ardente é uma honra
fúnebre realizada no local do velório por 4 (quatro)
sentinelas posicionadas ladeando o ataúde;
b) As sentinelas do mesmo lado
permanecerão face a face, mantendo o armamento
na posição de "Em Funeral-Arma" e permanecendo
com cobertura;
c) A critério do comandante da guarnição, Figura 03: Guarda da câmara ardente
poderá ser dispensado o uso do armamento e, com
isso, a guarda permanecerá na posição de descansar e sem cobertura;
d) Os militares da Guarda da Câmara Ardente são
os responsáveis pela condução do féretro do local do
velório até o local do sepultamento, assim como, pela
dobragem da Bandeira Nacional e entrega da
mesma para o parente mais próximo;
e) Dependendo da distância a ser percorrida
pelo cortejo fúnebre, o féretro pode ser colocado
sobre um suporte com rodas para que seja conduzido
com maior praticidade;
f) Devem ser previstos militares reservas para Figura 04: Guarda da câmara ardente
revezar o carregamento do féretro, evitando-se que situações excepcionais
algum militar perca a conduta marcial pelo cansaço
nos braços;
g) Para o Presidente da República e para o Ministro de Estado da Defesa, a
Guarda da Câmara Ardente será formada por aspirantes da Marinha e Cadetes do
Exército e da Aeronáutica. Mediante escala de revezamento, cada Força ocupará os dois
postos de sentinela de um mesmo lado do ataúde, de forma que haja sempre duas Forças
Armadas representadas na Guarda da Câmara Ardente; e
h) Para os comandantes das Forças Armadas e para o Chefe do Estado-Maior
Conjunto das Forças Armadas, ela será formada por aspirantes da Marinha ou Cadetes
pertencentes à Força da qual fazia parte o extinto.

3. GUARDA FÚNEBRE (PROPRIAMENTE DITA)


a) A Guarda Fúnebre, propriamente dita, é uma tropa armada e a pé, que se posta
no trajeto a ser percorrido pelo cortejo fúnebre, de preferência na vizinhança da casa
mortuária ou da necrópole, com a sua direita voltada para o lado de
onde virá o cortejo e, em local que, adequado à formatura e à
execução de salvas, não interrompa o trânsito público;
b) Ela toma apenas a posição de "sentido" para a
continência às autoridades de posto superior ao do seu
comandante, não prestando nenhuma outra honra que não seja
para os despojos mortais;
c) Se a Guarda Fúnebre tiver efetivo previsto de uma
subunidade ou superior, deverá conduzir a Bandeira Nacional e ter
banda de música;
d) Caso a Bandeira Nacional esteja em forma no
Destacamento da Guarda Fúnebre, deve-se colocar um laço de
crepe negro, em sinal de luto, conforme a figura 05;
e) Os comandantes das frações devem inspecionar Figura 05: Laço de
pessoalmente todas as armas, verificando se os obturadores dos crepe negro (luto)

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cilindros de gases de todos os fuzis foram colocados em “Gr”;
f) Os fuzis devem estar sem o reforçador para tiro de festim; e
g) A munição de festim deverá ser distribuída na presença do comandante da
Guarda Fúnebre, havendo especial preocupação na conferência da mesma.

4. COMPOSIÇÃO E EFETIVOS
a) A Guarda Fúnebre terá a seguinte correspondência de efetivos:
1) Para o Presidente da República:
(a) Guarda da Câmara Ardente composta por Aspirantes da Marinha e
Cadetes do Exército e da Aeronáutica, os quais constituem, para cada Escola, um posto
duplo de sentinelas, ao lado da urna funerária; e
(b) A Guarda Fúnebre, propriamente dita, com toda a tropa disponível das
Forças Armadas, que formará em alas, exceto a destinada a fazer as descargas fúnebres.
2) Para o Ministro de Estado da Defesa:
(a) Guarda da Câmara Ardente composta por Aspirantes da Marinha e
Cadetes do Exército e da Aeronáutica, os quais constituem, para cada Escola, um posto
de sentinela dupla junto à urna funerária; e
(b) A Guarda Fúnebre, propriamente dita, com uma ou mais Unidades ou
equivalentes de cada Força Armada, cabendo o comando à Força a que pertence o Chefe
do Estado-Maior das Forças Armadas.
3) Para os Comandantes de Força e o Chefe do Estado-Maior das Forças
Armadas:
(a) Guarda da Câmara Ardente composta por Aspirantes da Marinha ou
Cadetes do Exército e da Aeronáutica pertencentes à Força do comandante falecido; e
(b) A Guarda Fúnebre, propriamente dita, com uma ou mais Unidades ou
equivalentes de cada Força Armada, cabendo o comando à Força a qual fazia parte o
extinto.
4) Para os oficiais-generais:
(a) Guarda da Câmara Ardente, a critério da autoridade responsável por
determinar as Honras Fúnebres; e
(b) A Guarda Fúnebre, propriamente dita, com uma tropa no valor de uma
unidade.
5) Para os oficiais superiores:
(a) Guarda da Câmara Ardente, a critério da autoridade responsável por
determinar as Honras Fúnebres; e
(b) A Guarda Fúnebre, propriamente dita, com uma tropa no valor de duas
subunidades.
6) Para os oficiais intermediários:
(a) Guarda da Câmara Ardente, a critério da autoridade responsável por
determinar as Honras Fúnebres; e
(b) A Guarda Fúnebre, propriamente dita, com uma tropa no valor de uma
subunidade.
7) Para os oficiais subalternos:
(a) Guarda da Câmara Ardente, a critério da autoridade responsável por
determinar as Honras Fúnebres; e
(b) A Guarda Fúnebre, propriamente dita, com uma tropa no valor de um
pelotão.
8) Para Aspirantes da Marinha, Cadetes e alunos do Colégio Naval e das
Escolas Preparatórias:
(a) Guarda da Câmara Ardente, a critério da autoridade responsável por
determinar as Honras Fúnebres; e
(b) A Guarda Fúnebre, propriamente dita, com uma tropa no valor de dois
grupos de combate.

92
9) Para Subtenentes, Suboficiais e Sargentos:
(a) Guarda da Câmara Ardente, a critério da autoridade responsável por
determinar as Honras Fúnebres; e
(b) A Guarda Fúnebre, propriamente dita, com uma tropa no valor de um grupo
de combate.
10) Para Cabos, Marinheiros e Soldados:
(a) Guarda da Câmara Ardente, a critério da autoridade responsável por
determinar as Honras Fúnebres; e
(b) A Guarda Fúnebre, propriamente dita, com uma tropa no valor de uma
esquadra.
b) Constituição das Guardas Fúnebres:
1) Valor Unidade
- 01 Grupamento de Banda de Música;
- 01 Of superior comandante da tropa;
- 01 Cb/Sd Símbolo de Unidade;
- 01 Cb/Sd corneteiro;
- 03 Of para o EM;
- 01 Of Porta-Bandeira do Brasil;
- 01 Sgt Porta-Estandarte (a critério da autoridade e caso a OM designada
possua Estandarte Histórico);
- 05 ou 06 Cb/Sd para Guarda-Bandeira (caso esteja previsto ou não o
porta-estandarte); e
- 03 Grupamentos de valor SU.
2) Valor duas Subunidades
- 01 Grupamento de Banda de Música;
- 01 Of superior comandante da tropa;
- 01 Of Porta-Bandeira do Brasil;
- 01 Sgt Porta-Estandarte (a critério da autoridade e caso a OM designada
possua Estandarte Histórico);
- 05 ou 06 Cb/Sd para Guarda-Bandeira (caso esteja previsto ou não o
porta-estandarte);
- 01 Cb/Sd Corneteiro; e
- 02 Grupamentos de valor SU.
3) Valor SU
- 01 Grupamento de Banda de Música;
- 01 Of Porta-Bandeira do Brasil;
- 01 Sgt Porta-Estandarte (a critério da autoridade e caso a OM designada
possua Estandarte Histórico);
- 05 ou 06 Cb/Sd para Guarda-Bandeira (caso esteja previsto ou não o
porta-estandarte);
- 01 Of Intermediário comandante da tropa;
- 01 Cb/Sd Símbolo de SU;
- 01 Cb/Sd Corneteiro; e
- 03 Grupamentos de valor Pelotão.
4) Valor Pelotão
- 01 Of subalterno comandante da tropa;
- 01 Cb/Sd Corneteiro;
- 03 Sgt; e
- 01 Grupamento de valor Pelotão.
5) Valor dois Grupos de Combate
- 01 1º Sgt ou 2o Sgt;

93
- 01 Cb/Sd Corneteiro; e
- 02 GC compostos por 01 3º Sgt e 08 Cb/Sd.
6) Valor Grupo de Combate
- 01 3º Sgt;
- 01 Cb/Sd Corneteiro; e
- 08 Cb/Sd.
7) Valor Esquadra
- 01 Cb;
- 01 Cb/Sd Corneteiro; e
- 03 Sd.
c) O quantitativo de militares dos grupamentos de SU e Pelotão pode ser
adaptado devido ao local da cerimônia, ao efetivo disponível, ou à necessidade da
Unidade, devidamente autorizado pela autoridade responsável por determinar as Honras
Fúnebres.

5. DISPOSITIVO DO DESTACAMENTO DA GUARDA FÚNEBRE


a) Valor Unidade

b) Valor duas SU

c) Valor SU

d) Valor Pelotão

e) Valor GC

f) Valor Esquadra

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6. ORDEM UNIDA DA GUARDA FÚNEBRE
a) A tropa aguarda a aproximação do cortejo fúnebre na
posição de “DESCANSAR”;
b) Quando o cortejo fúnebre estiver a cerca de 20 passos da
tropa, será dado o comando de “SENTIDO”, “OMBRO-ARMA” (os
oficiais não executam), “EM FUNERAL-ARMA” (executado somente
pelos oficiais);
1) 1° Tempo – o oficial, com ambas as mãos, trará a espada
para frente do corpo, distendendo os dois braços ao mesmo tempo em
que fará girar 180 graus, de forma que o copo fique para frente; a mão
direita segurará o punho com o polegar voltado para a frente e ao
longo do capacete, os demais dedos, unidos, por dentro do punho,
costas da mão para a direita; e
2) 2° Tempo – com uma flexão do braço direito, o oficial trará
a espada para trás, colando-a ao corpo, de maneira que ela forme,
com este, um ângulo de 45 graus. A mão esquerda para baixo vai empunhar a bainha,
como na posição de “Sentido”. Nesta posição, o fio da espada estará para baixo e a
ponta, para trás e para baixo.

c) Os oficiais permanecem na posição de “EM FUNERAL-ARMA” durante toda a


cerimônia;
d) O cortejo fúnebre deve parar, ao alcançar a Guarda Fúnebre, para receber as
homenagens;
e) Se o Destacamento da Guarda Fúnebre tiver efetivo de valor 1 (uma) SU ou
superior, as descargas de fuzil serão dadas somente pelo módulo da direita; e
f) Assim que o cortejo fúnebre parar, o comandante do grupamento que executará
as três descargas de fuzil emitirá os comandos na seguinte sequência:
1) “DESCANSAR-ARMA”;
2) “EM FUNERAL! PREPARAR!”;
(a) Ao comando de “EM FUNERAL!”, os homens da segunda fileira (se for o
caso) farão “ARMA SUSPENSA”, darão um passo oblíquo à frente e à direita, ficando um
pouco atrás e nos intervalos dos homens da primeira
fileira. Em seguida, farão “DESCANSAR-ARMA”; e
(b) Ao comando de “PREPARAR!”, todos os
homens da fração executarão o movimento em dois
tempos:
(1) 1° Tempo - Os homens executarão o
1º Tempo do “APRESENTAR- ARMA”, partindo da

95
posição de “SENTIDO”; e
(2) 2° Tempo - Em seguida, farão um giro de 45 graus à direita, sobre a
planta do pé esquerdo, ao mesmo tempo que levarão o pé direito cerca de meio passo
para a direita e para trás. Na nova posição, farão girar a arma sobre a mão esquerda, de
modo que o cano fique inclinado para o solo, a coronha mantida entre o braço e o corpo,
a mão direita segurando a arma pelo punho.
3) Logo após, será comandado “CARREGAR!”. A este comando, os homens
trarão o registro de segurança da letra “S” para a letra “R” e, em seguida, carregarão as
armas mantendo-as, porém, na posição em que se achavam;
4) Quando as armas estiverem carregadas, o comandante da tropa comandará
“APONTAR!”. A este comando, os homens distenderão os braços, obliquamente à
esquerda e, em seguida, apoiarão a chapa da soleira no cavado do ombro, mas sem a
preocupação de fazer a visada, mantendo o cano apontado para o solo e para a
esquerda;
5) Em seguida, será dado o comando de “FOGO!”. A este comando, os homens
puxarão o gatilho. Após o disparo, retirarão o dedo do gatilho e distenderão os braços
para a frente, de modo que a boca da arma continue voltada para o solo;
6) Para nova descarga, o comandante da tropa comandará sucessivamente:
“CARREGAR!”, “APONTAR!”, “FOGO!”. A cada um desses comandos, os homens
carregarão suas armas e procederão, respectivamente, conforme o exposto nas letras
“c.”, “d.” e “e.”, deste parágrafo;
7) Terminadas as três descargas regulamentares, o comandante da tropa
comandará “DESCANSAR, ARMA!”. Este movimento será executado em dois tempos:
(a) 1° Tempo - ao comando de “DESCANSAR!”, os homens retomarão a
posição de “PREPARAR”; e
(b) 2° Tempo - à voz de “ARMA!”, todos os homens realizarão o movimento
inverso ao prescrito no subitem 2) da letra b) do item 6. Em seguida, os homens da
segunda fileira realizarão o movimento inverso ao prescrito no subitem 1) da letra b) do
item 6. Ao final, os homens deverão estar cobertos e alinhados.
8) Em seguida, “OMBRO-ARMA”.
g) Após as descargas de fuzil, o comandante do Destacamento da Guarda
Fúnebre comandará “APRESENTAR-ARMA”;
h) Durante a continência, se houver banda de música, deverá ser executada uma
das seguintes marchas fúnebres: de CHOPIN, de GRIEG (da Suite "Peer Gynt"), de
RICHARD WAGNER (da Suite "O Crepúsculo dos Deuses") ou de O. P. CABRAL (da
Suite "O Mártir do Calvário"); se houver banda de corneteiros ou de clarins, deverá ser
tocada a marcha fúnebre prevista nos capítulos 5 e 6 do FA-M-13, respectivamente;
i) O Destacamento da Guarda Fúnebre aguarda a passagem do ataúde onde se
encontra o homenageado para então desfazer a continência ("DESCANSAR-ARMA"); e
j) Ao término da Guarda Fúnebre, o ataúde pode ter três destinos: o
sepultamento, a cremação ou o translado para outra localidade.
1) No caso do destino ser o sepultamento:
(a) Os militares da Guarda da Câmara Ardente são os responsáveis pela
condução do féretro do local do velório até o local do sepultamento;
(b) Após a Guarda Fúnebre, o corneteiro ou clarim da guarda segue para o
local do sepultamento;
(c) No momento que o cortejo fúnebre chega ao local do sepultamento, os
militares da Guarda da Câmara Ardente executam a dobragem da Bandeira Nacional e a
entrega da mesma ao parente mais próximo; e
(d) Ao baixar o corpo à sepultura, com corneteiro ou clarim postado junto ao
túmulo, será executado o toque de silêncio.
2) No caso do destino ser a cremação ou translado para outra localidade:
(a) Os militares da Guarda da Câmara Ardente são os responsáveis pela

96
condução do féretro do local do velório até o veículo fúnebre que levará o ataúde ao local
da cremação;
(b) Caso haja salva fúnebre, esta será executada no itinerário entre o local do
velório e o veículo fúnebre;
(c) No momento em que o cortejo chegar ao veículo fúnebre, os militares da
Guarda da Câmara Ardente executam a dobragem da Bandeira Nacional e a entrega da
mesma ao parente mais próximo;
(d) No instante em que os militares iniciam a dobragem da Bandeira Nacional,
o corneteiro ou clarim da Guarda Fúnebre executa o toque de silêncio;
(e) Após a entrega da Bandeira Nacional para o parente mais próximo, os
militares da Guarda da Câmara Ardente auxiliam a colocação do féretro no veículo
fúnebre; e
(f) O veículo fúnebre segue para o local da cremação ou para o local de
translado, onde não ocorrerá mais nenhuma honra fúnebre.

CAPÍTULO V
ESCOLTAS FÚNEBRES

1. DEFINIÇÃO
a) Escolta Fúnebre é a tropa destinada ao acompanhamento dos despojos
mortais do Presidente da República, de altas autoridades militares e de oficiais das
Forças Armadas falecidos quando no serviço ativo; e
b) Se o militar falecido exercia funções de comando em organização militar, a
escolta é composta por militares dessa organização.

2. PROCEDIMENTOS
a) A Escolta Fúnebre procede, em regra, durante o acompanhamento, como a
Escolta de Honra; quando parada, só toma posição de "sentido" para prestar continência
às autoridades de posto superior ao de seu comandante;
b) A Escolta Fúnebre motorizada ou a cavalo acompanhará o féretro fora do
cemitério, normalmente entre a Guarda da Câmara Ardente e o portão de acesso ao
cemitério; e
c) A Escolta Fúnebre formada a pé estará descoberta, armada, com baioneta
calada e ladeará o féretro, em princípio, no percurso entre o portão do cemitério e o
túmulo.

3. EFETIVOS
a) Para o Presidente da República:
- Tropa a cavalo ou motorizada de efetivo equivalente a uma unidade.
b) Para o Ministro de Estado da Defesa:
- Tropa a cavalo ou motorizada de efetivo equivalente a duas subunidades.
c) Para os comandantes militares de Força e Chefe do Estado-Maior Conjunto
das Forças Armadas:
- Tropa a cavalo ou motorizada de efetivo equivalente a uma subunidade.
d) Para os oficiais-generais:
- Tropa a cavalo ou motorizada de efetivo equivalente a um pelotão.
e) Para oficiais superiores:
- Tropa, formada a pé, de efetivo equivalente a um pelotão.
- A critério da autoridade responsável por determinar as Honras Fúnebres, poderá
ser determinada a substituição da escolta a pé por escolta com tropa a cavalo ou
motorizada de efetivo equivalente a um pelotão.

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f) Para oficiais intermediários:
- Tropa, formada a pé, de efetivo equivalente a dois grupos de combate.
- A critério da autoridade responsável por determinar as Honras Fúnebres, poderá
ser determinada a substituição da escolta a pé por escolta com tropa a cavalo ou
motorizada de efetivo equivalente a dois grupos de combate.
g) Para oficiais subalternos, guardas-marinha e aspirantes:
- Tropa, formada a pé, de efetivo equivalente a um grupo de combate.
- A critério da autoridade responsável por determinar as Honras Fúnebres, poderá
ser determinada a substituição da escolta a pé por escolta com tropa a cavalo ou
motorizada de efetivo equivalente a um grupo de combate.
h) Para aspirantes da Marinha, Cadetes e alunos do Colégio Naval e das Escolas
Preparatórias:
- Tropa, formada a pé, de efetivo equivalente a um grupo de combate.
- A critério da autoridade responsável por determinar as Honras Fúnebres, poderá
ser determinada a substituição da escolta a pé por escolta com tropa a cavalo ou
motorizada de efetivo equivalente a um grupo de combate.
i) Para as praças:
- Tropa, formada a pé, de efetivo equivalente a um grupo de combate.
- A critério da autoridade responsável por determinar as Honras Fúnebres, poderá
ser determinada a substituição da escolta a pé por escolta com tropa a cavalo ou
motorizada de efetivo equivalente a um grupo de combate.

CAPÍTULO VI
SALVAS FÚNEBRES

1. DEFINIÇÃO
- Salvas fúnebres são aquelas executadas por peças de Artilharia, a intervalos
regulares de trinta segundos.

2. AUTORIDADES QUE TÊM DIREITO À SALVA FÚNEBRE

Autoridades que têm direito à Salva Fúnebre Quantidade de Tiros

Presidente da República e Chefe de Estado Estrangeiro. 21

Vice-Presidente da República, Embaixador de Nação Estrangeira,


Ministro de Estado, Comandante de Força Armada, Chefe do
Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Governador de 19
Estado e do Distrito Federal, Almirante, Marechal e Marechal do
Ar.

Chefe do Estado-Maior de cada Força Armada, Almirante de


17
Esquadra, General de Exército, Tenente-Brigadeiro.

Vice-Almirante, General de Divisão, Major Brigadeiro. 15

Contra-Almirante, General de Brigada, Brigadeiro do Ar. 13

3. PROCEDIMENTOS
a) Para o Presidente da República:
1) Logo que recebida a comunicação oficial do falecimento, a organização

98
militar designada executará uma salva de 21 (vinte e um) tiros, com a bateria de salva
posicionada próxima à Câmara Ardente, seguida de um tiro de dez em dez minutos até o
sepultamento;
2) Se o enterro se der em data posterior ao dia do início das honras, os tiros
periódicos (de dez em dez minutos) são iniciados ao nascer do sol do dia do enterro; e
3) Quando do sepultamento, ao baixar o ataúde à sepultura, a bateria de salva,
em posição próxima ao cemitério, executará uma salva de 21 (vinte e um) tiros.

b) Para as demais autoridades:


- Ao baixar o ataúde à sepultura, a bateria de salva, em posição nas proximidades
do cemitério, executa as salvas correspondentes à autoridade falecida.

CAPÍTULO VII
DIVERSOS

1. PROCEDIMENTO EM CREMAÇÃO
- Caso o féretro seja encaminhado para cremação, a sequência das atividades é a
mesma da realizada no caso de sepultamento. As Honras Fúnebres iniciam com a Guarda
da Câmara Ardente no funeral, conforme o Capítulo IV, podendo ou não ser seguida por
uma Guarda Fúnebre, conforme o Capítulo V, e encerrando da seguinte maneira:
a) Os militares da Guarda da Câmara Ardente são os responsáveis pela
locomoção do féretro do local do velório até o veículo fúnebre que levará o féretro ao local
da cremação;
b) Caso haja salva fúnebre, esta será executada no itinerário entre o local do
velório e o veículo fúnebre;
c) No momento que o cortejo fúnebre chega ao veículo fúnebre, os militares da
Guarda da Câmara Ardente executam a dobragem da Bandeira Nacional e a entrega da
mesma ao parente mais próximo;
d) No instante em que os militares iniciam a dobragem da Bandeira Nacional, o
corneteiro ou clarim da Guarda Fúnebre executa o toque de silêncio;
e) Após a entrega da Bandeira Nacional para o parente mais próximo, os militares
da Guarda da Câmara Ardente auxiliam a colocação do féretro no veículo fúnebre; e
f) O veículo fúnebre segue para o local da cremação, onde não ocorrerá mais
nenhuma honra fúnebre.

2. LUTO NACIONAL E FINADOS


- As seguintes medidas devem ser tomadas nos dias de Luto Nacional e no dia de
Finados (dia 2 de novembro):
a) A Bandeira Nacional é mantida a meio mastro:
1) Por ocasião do hasteamento, a Bandeira Nacional é conduzida ao topo do
mastro, descendo em seguida até a posição a meio mastro; e
2) No momento da arriação, a Bandeira Nacional sobe ao topo do mastro,
sendo em seguida arriada.
b) Os símbolos e as insígnias de comando permanecem também a meio mastro;
c) As bandas de música permanecem em silêncio, exceto para marcação de
cadência por tarol e bombo;
d) O corneteiro realiza todos os toques previstos, inclusive a marcha batida;
e) A Bandeira Nacional, transportada por tropa, tem como sinal de luto um laço de
crepe negro colocado na lança (Figura 5);
f) A tropa não cantará hinos ou canções militares;
g) Não deverá ser executada salva de gala; e
h) Guarda de honra e escolta de honra poderão ser realizadas, porém com as

99
restrições acima descritas.

3. DURAÇÃO DO LUTO
a) Para o falecimento do Presidente da República, o luto oficial será de oito dias;
e
b) No caso de falecimento de autoridades civis ou militares, o Governo poderá
decretar as Honras Fúnebres a serem prestadas, não devendo o prazo de luto ultrapassar
três dias. Excepcionalmente, esse período poderá ser de até sete dias, em face de
notáveis e relevantes serviços prestados pela autoridade falecida.

4. CASOS EXCEPCIONAIS
a) Além das autoridades especificadas no item 2, do Capítulo III, serão prestadas
Honras Fúnebres aos embaixadores e ministros plenipotenciários, que vierem a falecer no
exercício de suas funções no exterior;
b) O Governo pode determinar que Honras Fúnebres sejam excepcionalmente
prestadas a outras autoridades; e
c) O Comandante da Força e os comandantes militares de área poderão
determinar que Honras Fúnebres sejam excepcionalmente prestadas a militares da
reserva, tais como ex-comandantes da Força ou militares que prestaram notáveis e
relevantes serviços à Pátria.

5. NORMAS DO CERIMONIAL PÚBLICO


a) As Normas do Cerimonial Público (Decreto Nr 70.274, de 9 de março de 1972,
e suas alterações) regulamentam as cerimônias fúnebres relativas a diversas
autoridades, respeitando-se as regras do cerimonial militar para a prestação das
Honras Fúnebres;
b) O chefe do cerimonial da Presidência da República coordenará a execução das
cerimônias fúnebres no caso do falecimento do Presidente da República;
c) A urna funerária do Presidente da República será conduzida da câmara ardente
(salão de honra do Palácio do Planalto) para a carreta (ou outro veículo) por praças das
Forças Armadas. O mesmo ocorrerá quando, no cemitério, a urna for retirada da carreta e
levada ao local do sepultamento; e
d) No caso de falecimento, no Brasil, de chefe de missão diplomática estrangeira,
o caixão será transportado para o carro fúnebre por praças das Forças Armadas.

6. AUTORIDADES CIVIS
a) A alta autoridade ou a insigne personalidade, a quem podem ser determinadas
Honras Fúnebres, deverá, para fins de execução dessas honras, ter a correspondência à
autoridade militar verificada na Ordem Geral de Precedência das Normas do Cerimonial
Público; e
b) A autoridade outorgante deverá explicitar quais os tipos de Honras Fúnebres
que serão prestadas.

CAPÍTULO VIII
OUTRAS INFORMAÇÕES

1. PROCEDIMENTOS NA GUARNIÇÃO DE BRASÍLIA


a) Com relação a autoridades brasileiras que falecerem, no exercício de sua
função, no exterior, ao chegarem a Brasília:
1) A execução das Honras Fúnebres para autoridades militares do Exército
Brasileiro será regulada pelo próprio Gabinete do Comandante do Exército, por intermédio
da Secretaria-Geral do Exército e do Comando Militar do Planalto;

100
(a) A Secretaria-Geral do Exército assessorará o Gabinete do Comandante
do Exército no sentido de definir as honras a que fará jus o militar falecido; e
(b) Ao Comando Militar do Planalto caberá a definição da Organização Militar
que executará as honras e as condições de execução.
2) A execução das Honras Fúnebres para autoridades militares pertencentes a
outras Forças Armadas, será regulada pela seção de cerimonial do Ministério da
Defesa, que acionará o Gabinete do Comandante do Exército quanto à execução das
honras a serem realizadas, especificamente, pelo Exército (Escolta Fúnebre, Salva
Fúnebre). Os procedimentos em relação à execução das honras, no âmbito do Exército,
seguirão o que foi estabelecido para autoridades militares do Exército Brasileiro, neste
mesmo vade-mécum; e
3) A execução das Honras Fúnebres para autoridades civis brasileiras, à
semelhança do que ocorrerá com militares de outras Forças, deverá ser orientada a partir
da seção de cerimonial do Ministério da Defesa, que deverá definir as honras a que a
autoridade faz jus, ligando-se com o Gabinete do Comandante do Exército, que
desencadeará o processo no âmbito do Exército.
b) Com relação a autoridades estrangeiras que falecerem no exercício de sua
função no Brasil:
1) A execução das Honras Fúnebres a autoridades militares e civis
estrangeiras, falecidas em território brasileiro, será desencadeada a partir da solicitação
do Ministério das Relações Exteriores ao Ministério da Defesa, cabendo a este a definição
das honras a que fará jus a autoridade falecida; e
2) Acionado pelo Ministério da Defesa, o Gabinete do Comandante do Exército
definirá, por intermédio da Secretaria-Geral do Exército e do Comando Militar do Planalto,
o cerimonial específico e a tropa que executará essas honras.
c) O Ministério da Defesa, a fim de manter uma das Forças Armadas em
condições de executar as Honras Fúnebres, definirá, em escala trimestral, a sequência da
Força responsável pela execução dessas honras.

2. PROCEDIMENTOS EM OUTRAS GUARNIÇÕES


a) No caso de autoridades civis ou militares estrangeiras que falecerem no Brasil
no exercício da sua função, todo o procedimento deve ser iniciado pelo Ministério das
Relações Exteriores, por intermédio do Ministério da Defesa;
b) O Gabinete do Comandante do Exército, ao ser acionado pelo Ministério da
Defesa, definirá a organização militar de fora da guarnição de Brasília que executará as
Honras Fúnebres; e
c) No caso de autoridades brasileiras, civis ou militares, que falecerem fora do
Brasil, ao regressarem ao País entrando por outras guarnições, o Gabinete do
Comandante do Exército definirá quais as honras militares a que fazem jus e as suas
condições de execução.

3. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
- As necessidades administrativas referentes ao velório, ao traslado do corpo, ao
sepultamento e a outros procedimentos devem ser solucionados junto à Região Militar.
Esta possui uma seção específica para tratar da assistência funeral.

101
REFERÊNCIAS

- Normas de Cerimonial Público e a Ordem Geral de Precedência (Decreto Nr


70.274, de 9 de março de 1972, alterado pelo Decreto Nr 83.186, de 19 de fevereiro de
1979).

- Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar


das Forças Armadas (Portaria Normativa Nr 660-MD, de 19 de maio de 2009, alterada
pela Portaria Normativa Nr 849-MD, de 4 de abril de 2013).

- Instruções Gerais para Aplicação do Regulamento de Continências, Honras,


Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas (EB10-IG-12.001, regulada
pela Portaria do Comandante do Exército Nr 1.353, de 24 de setembro de 2015, alterada
pela Portaria do Comandante do Exército Nr 572, de 25 de maio de 2016).

- E1 – Estatuto dos Militares (Lei Nr 6.880, de 9 de dezembro de 1980, atualizada


até 14 de março de 1997).

- Manual de Campanha C 22-5 – Ordem Unida, 3ª Edição, 2000.

102
" A carreira militar não é uma atividade
inespecífica e descartável, um simples emprego, uma
ocupação, mas um ofício absorvente e exclusivista, que nos
condiciona e autolimita até o fim. Ela não nos exige as
horas de trabalho da lei, mas todas as horas da vida, nos
impondo também nossos destinos. A farda não é uma veste,
que se despe com facilidade e até com indiferença, mas
uma outra pele, que adere à própria alma,
irreversivelmente para sempre".

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