Intervalos Encaixados

Aula de Fundamentos

Marcos Silva Lima

Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos

Janero de 2021

Marcos Silva Lima (UECE) Intervalos Encaixados 1/ 2 Janero de 2021 1/2

Teorema 4
Dado uma sequencia decrescente I1 ⊃ I2 ⊃ ... ⊃ In ⊃ ... de intervalos
limitados e fechados In = [an , bn ], exite pelo menos um número real c tal
que c ∈ In para todo n ∈ N

Demonstração
Para n ∈ N, temos que In ⊃ In+1 , ou seja, an ≤ an+1 ≤ bn+1 ≤ bn .
Podemos escrever, a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1 .
Tomemos A = {a1 , a2 , ..., an , ...} e, portanto é limitado superiormente,
existe c = sup A, que é an ≤ c para todo n ∈ N. Como cada bn é cota
superior de A, implica que c ≤ bn para todo n ∈ N, então podemos
escrever,

a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ c ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1

e concluı́mos que c ∈ In para todo n ∈ N

Marcos Silva Lima (UECE) Intervalos Encaixados 2/ 2 Janero de 2021 2/2

Teorema 4
Dado uma sequencia decrescente I1 ⊃ I2 ⊃ ... ⊃ In ⊃ ... de intervalos
limitados e fechados In = [an , bn ], exite pelo menos um número real c tal
que c ∈ In para todo n ∈ N

Demonstração
Para n ∈ N, temos que In ⊃ In+1 , ou seja, an ≤ an+1 ≤ bn+1 ≤ bn .
Podemos escrever, a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1 .
Tomemos A = {a1 , a2 , ..., an , ...} e, portanto é limitado superiormente,
existe c = sup A, que é an ≤ c para todo n ∈ N. Como cada bn é cota
superior de A, implica que c ≤ bn para todo n ∈ N, então podemos
escrever,

a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ c ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1

e concluı́mos que c ∈ In para todo n ∈ N

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Teorema 4
Dado uma sequencia decrescente I1 ⊃ I2 ⊃ ... ⊃ In ⊃ ... de intervalos
limitados e fechados In = [an , bn ], exite pelo menos um número real c tal
que c ∈ In para todo n ∈ N

Demonstração
Para n ∈ N, temos que In ⊃ In+1 , ou seja, an ≤ an+1 ≤ bn+1 ≤ bn .
Podemos escrever, a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1 .
Tomemos A = {a1 , a2 , ..., an , ...} e, portanto é limitado superiormente,
existe c = sup A, que é an ≤ c para todo n ∈ N. Como cada bn é cota
superior de A, implica que c ≤ bn para todo n ∈ N, então podemos
escrever,

a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ c ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1

e concluı́mos que c ∈ In para todo n ∈ N

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Teorema 4
Dado uma sequencia decrescente I1 ⊃ I2 ⊃ ... ⊃ In ⊃ ... de intervalos
limitados e fechados In = [an , bn ], exite pelo menos um número real c tal
que c ∈ In para todo n ∈ N

Demonstração
Para n ∈ N, temos que In ⊃ In+1 , ou seja, an ≤ an+1 ≤ bn+1 ≤ bn .
Podemos escrever, a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1 .
Tomemos A = {a1 , a2 , ..., an , ...} e, portanto é limitado superiormente,
existe c = sup A, que é an ≤ c para todo n ∈ N. Como cada bn é cota
superior de A, implica que c ≤ bn para todo n ∈ N, então podemos
escrever,

a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ c ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1

e concluı́mos que c ∈ In para todo n ∈ N

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Teorema 4
Dado uma sequencia decrescente I1 ⊃ I2 ⊃ ... ⊃ In ⊃ ... de intervalos
limitados e fechados In = [an , bn ], exite pelo menos um número real c tal
que c ∈ In para todo n ∈ N

Demonstração
Para n ∈ N, temos que In ⊃ In+1 , ou seja, an ≤ an+1 ≤ bn+1 ≤ bn .
Podemos escrever, a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1 .
Tomemos A = {a1 , a2 , ..., an , ...} e, portanto é limitado superiormente,
existe c = sup A, que é an ≤ c para todo n ∈ N. Como cada bn é cota
superior de A, implica que c ≤ bn para todo n ∈ N, então podemos
escrever,

a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ c ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1

e concluı́mos que c ∈ In para todo n ∈ N

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Dado uma sequencia decrescente I1 ⊃ I2 ⊃ ... ⊃ In ⊃ ... de intervalos
limitados e fechados In = [an , bn ], exite pelo menos um número real c tal
que c ∈ In para todo n ∈ N

Demonstração
Para n ∈ N, temos que In ⊃ In+1 , ou seja, an ≤ an+1 ≤ bn+1 ≤ bn .
Podemos escrever, a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1 .
Tomemos A = {a1 , a2 , ..., an , ...} e, portanto é limitado superiormente,
existe c = sup A, que é an ≤ c para todo n ∈ N. Como cada bn é cota
superior de A, implica que c ≤ bn para todo n ∈ N, então podemos
escrever,

a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ c ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1

e concluı́mos que c ∈ In para todo n ∈ N

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Teorema 4
Dado uma sequencia decrescente I1 ⊃ I2 ⊃ ... ⊃ In ⊃ ... de intervalos
limitados e fechados In = [an , bn ], exite pelo menos um número real c tal
que c ∈ In para todo n ∈ N

Demonstração
Para n ∈ N, temos que In ⊃ In+1 , ou seja, an ≤ an+1 ≤ bn+1 ≤ bn .
Podemos escrever, a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1 .
Tomemos A = {a1 , a2 , ..., an , ...} e, portanto é limitado superiormente,
existe c = sup A, que é an ≤ c para todo n ∈ N. Como cada bn é cota
superior de A, implica que c ≤ bn para todo n ∈ N, então podemos
escrever,

a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ c ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1

e concluı́mos que c ∈ In para todo n ∈ N

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Teorema 4
Dado uma sequencia decrescente I1 ⊃ I2 ⊃ ... ⊃ In ⊃ ... de intervalos
limitados e fechados In = [an , bn ], exite pelo menos um número real c tal
que c ∈ In para todo n ∈ N

Demonstração
Para n ∈ N, temos que In ⊃ In+1 , ou seja, an ≤ an+1 ≤ bn+1 ≤ bn .
Podemos escrever, a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1 .
Tomemos A = {a1 , a2 , ..., an , ...} e, portanto é limitado superiormente,
existe c = sup A, que é an ≤ c para todo n ∈ N. Como cada bn é cota
superior de A, implica que c ≤ bn para todo n ∈ N, então podemos
escrever,

a1 ≤ a2 ≤ ... ≤ an ≤ ... ≤ c ≤ ... ≤ bn ≤ ... ≤ b2 ≤ b1

e concluı́mos que c ∈ In para todo n ∈ N

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