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Enfermagem Clínico
Enfermagem Clínico
ENFERMAGEM CLÍNICO -
CIRÚRGICA
1- Cirurgia é o ramo da medicina que lida com enfermidade e condições que necessitam, de técnicas
operatórias.Quanto à finalidadea cirurgia pode ser:
Diagnostica – realizada com o objetivo de ajudar no esclarecimento da doença (laparotomia
exploradora, biopsia).
Curativa – tem por objetivo extirpar ou corrigir a causa de uma doença (apendicectomia).
Corretiva – finalidade de reconstituir, restabelecer a capacidade funcional perdida ou diminuída
(fissura palatina).
Paliativa – tem o objetivo de atenuar, aliviar ou corrigir provisoriamente a dor causada pela doença
(colostomia).
As cirurgias são divididas em três categorias quanto à necessidade de realização.
Emergência – deve ser realizada de imediato, com a finalidade de salvar a vida do paciente.
(hemorragia interna, amputação traumática).
Urgência – sua realização é necessária, aguardar de 24 a 48 horas. (colecistectomia).
Eletiva – sua realização pode aguardar ocasião mais propícia, mas com necessidade (cistos
superficiais, herniorrrafia).
3- Finalidades
a. Realizar intervenções cirúrgicas e encaminhar o cliente à unidade de origem, na melhor condição
possível de integridade;
b. Servir de campo de estágio para a formação e aprimoramento de recursos humanos;
c. Prover recursos humanos e materiais para que o ato seja realizado dentro de condições ideais e
assépticas;
d. Desenvolver pesquisas objetivando o desenvolvimento científico e tecnológico, em prol dos
clientes.
4- Localização – o centro cirúrgico deve localizar-se em área independente da circulação geral, livre
de ruídos, trânsitos de pessoas e materiais estranhos ao serviço; próximo à Clínica Cirúrgica, UTI e
Recuperação Pós-Anestésica.
5- Fatores – para se determinar o número de salas cirúrgicas em cada hospital, devemos considerar:
a. Tipo de cirurgia: eletiva ou urgência;
b. Duração da cirurgia;
c. Especialidade cirúrgica;
d. Horário de funcionamento;
e. Número de equipe cirúrgica;
f. Atividade de ensino.
6- Área – segundo o Ministério da Saúde, Construção e Instalações de Serviços de Saúde, o critério
estabelecido é de 01 sala de operação para cada 50 leitos gerais e 02 salas para cada 50 leitos
especializados.
7- Estrutura física – o Centro Cirúrgico realiza atividades através das seguintes estruturas:
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9- CONTROLE ASSÉPTICO
a. Área restrita – área de trânsito privativo, com limites definidos para a circulação de pessoal e
equipamentos, rotinas específicas para o controle e manutenção da assepsia. Compõe-se de:
lavabos, CRPA, sala de anatomia patológica, sala para acondicionamento de sangue e órgãos,
raios-X, corredor interno e sala de esterilização.
b. Área Semi-Restrita–área na qual é permitida a circulação de pessoal e de equipamentos de modo
a não interferis nas rotinas de controle e manutenção da assepsia da área restrita. Compõe-se
de: expurgo, copa, salade estar, secretaria, sala de preparo de material.
c. Área Não-Restrita (Irrestrita) – área de livre circulação, em que não exige trânsito privativo.
Compõe-se de: vestuários e corredor de transferência de macas.
10- Elementos
a. Vestuários masculino e feminino – devem localizar-se na entrada do C.C., contendo armários e
banheiros com chuveiros. O acesso ao C.C. só é permitido depois de vestirem as roupas
privativas;
b. Corredor periférico;
c. Lavabos;
d. Secretaria e posto de enfermagem;
e. Copa;
f. Sala de material de limpeza;
g. Expurgo;
h. Sala de estar e repouso;
i. Sala para guarda de aparelhos e equipamentos;
j. Rouparia;
k. Sala de reserva de medicamentos;
l. Sala de anatomia patológica;
m. Sala de cirurgia;
n. Sala de Recuperação Pós-Anestésica. A SRPA pode situar-se no bloco cirúrgico ou anexo a este.
12- Equipamentos – os equipamentos na sala de operação variam desde o mais simples ao mais
complexo, a depender do tipo de cirurgia. Os equipamentos devem ser de preferência de aço inox,
de fácil limpeza, ter durabilidade e proporcionar segurança para o paciente e equipe. Podem ser
classificados em fixos e móveis.
Fixos – são aqueles adaptados à estrutura da sala cirúrgica.
Negatoscópio;
Interruptores e tomadas elétricas de 110 e 220 volts;
Oxigênio, oxido nitroso e vácuo canalizados;
Foco central;
Ar condicionado.
Móveis – são aqueles que podem ser acrescidos ou deslocados. A sala de operação deve ter o
mobiliário necessário e indispensável, evitando infecção.
Mesa cirúrgica e acessórios;
Foco auxiliar;
Escadinha dois degraus e estrada;
Raio X portátil;
Bisturi elétrico e aspirador;
Carro de anestesia complexo e reanimação;
Aparelho de pressão e garrote;
Extensões;
Mesa auxiliar e de Mayo;
Mesa do instrumentador;
Suporte de soro e alças;
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Banco giratório;
Balde de lixo;
Aquecedor de soro;
Balde para roupa ou hamper.
A depender da especialidade cirúrgica poderão ser acrescidos outros equipamentos
imprescindíveis ao ato cirúrgico.
a. Material Estéril
Aventais ou Lap;
Campos simples ou duplos;
Impermeável;
Compressas grandes ou pequenas, gazes e ataduras;
Material para antissepsia;
Aventa vestido com abertura para gente;
Cuba rim, bacias, cúpulas grandes e pequenas;
Luvas de diferentes números;
Material de corte (tesouras e cabos de bisturi)
Sondas e drenos diversos;
Cabo de bisturi elétrico;
Cabo de borracha para aspirador;
Caixa de instrumental;
Fios de sutura;
Equipos de soro e sangue, seringas, agulhas, cateteres de punção venosa;
Material extra, específico a cada cirurgia;
Esparadrapo.
b. Soluções
Álcool a 70%, PVPI degermante e tópico;
Éter;
Soro fisiológico, glicosado, glicofisiológico, ringer lactato; adrenoplasma;
Pomadas;
Xylocaina spray e geleia;
Outras.
c. Medicamentos – Os medicamentos são necessários à assistência do paciente no transoperatório,
devendo ser solicitado na farmácia satélite (do C.C.). O carro de anestesia deve conter as seguintes
medicações:
Analgésicos;
Antipiréticos;
Corticosteroides;
Diuréticos;
Eletrólitos (NaCl, KCl. Bicarbonato de sódio);
Hipertensores;
Cardiotônicos;
Anticoagulantes;
Anestésicos;
Outros.
d. Impressos
Folha de gráfico do anestésico;
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Equipe cirúrgica: Conjunto de profissionais e ocupacionais que, num processo dinâmico, prestam
assistência sistematizada e global ao paciente durante sua permanência no centro cirúrgico. Na sala de
operação o trabalho é dinâmico, numa relação de complementariedade com os demais membros. A equipe
é composta por: cirurgião, anestesista, auxiliar do cirurgião, enfermeiro, instrumentador e circulante.
Posicionamento do paciente
1- Fatores que determinam o posicionamento:
a. Abordagem cirúrgica;
b. Tipo de anestesia;
c. Idade, altura e peso do paciente.
2- Itens que influenciam na segurança do posicionamento:
a. Manutenção da boa função respiratória;
b. Manutenção da boa circulação;
c. Prevenção da pressão sobre músculos e nervos;
d. Boa exposição e acesso para o campo cirúrgico;
e. Bom acesso para a administração de anestésicos.
3- Acessórios necessários para o posicionamento:
a. Braçadeiras;
b. Travesseiros;
c. Coxins;
d. Saco de areia;
e. Perneiras;
f. Suporte para ombros;
g. Esparadrapo;
h. Extensão para mesa;
i. Suporte para cabeça;
j. Suporte para os pés;
k. Cobertores.
Obs.: O paciente só é posicionado após ser anestesiado.
4- Posição de litotomia: Essa posição é derivada do decúbito dorsal, na qual se elevam os MMII, que
ficam elevados em suportes especiais, denominados perneiras e fixados com correias. Usada para
abordagem perineal.
5- Posição de prona: o paciente deita em decúbito ventral. Usada para cirurgia na parte posterior do
corpo. Obs.: necessidade de expansão pulmonar – liberação das mamas no sexo feminino – uso de
coxins e travesseiros; cabeça lateralizada e braços no suporte.
6- Posição lateral: Nessa posição o paciente fica deitado sobre um dos lados, para obter seu equilíbrio
pela flexão da perna inferiormente colocada a extensão da superior, fixando-o transversalmente
pelo quadril a mesa operatória. O paciente fica deitado sobre o lado não afetado, oferecendo
acesso a parte superior do tórax, na região dos rins, na seção superior do ureter. O posicionamento
das extremidades e do tronco facilita a exposição desejada. Essa posição também permite visualizar
a região dos rins, a ponte da mesa de operação é levantada (Pilet) e a mesa é flexionada, de modo
que a áreas entre a 12º costela e a crista ilíaca seja elevada. Usada para cirurgia de rins, pulmões e
quadril.
7- Posição de Fowler: o paciente é colocado em posição dorsal com o tórax elevado e os ombros são
mantidos eretos. Usado para neurocirurgia.
Posição de Fowler Modificada: Essa é a posição sentada propriamente dita, isto é, em ângulo de
90º. Flexiona-se a parte dos MMII para prevenção de quedas. Ocorre o aumento do peso da
paciente no dorso do corpo. O repouso do dorso é elevado, os joelhos são flexionados, e o suporte
de pé é mantido no lugar. Indicada neurocirurgias, mamoplastias e abdominoplastias.
8- Posição supina ou dorsal: o paciente fica deitado sobre o dorso com seus brações em posição
anatômica e as pernas levemente afastadas. Usada para indução de anestesia geral e acesso a
cavidades maiores do corpo.
9- Posição de Tredelenmburg: o paciente fica em posição dorsal, com a pelve e membros inferiores
elevados. Usada para cirurgia de abdome inferior e algumas cirurgias de extremidades inferiores.
Essa posição pode, às vezes, interferir na respiração, porque o peso adicional dos órgãos internos
comprime o diafragma do paciente.
10- Posição de Tredelenmburg Reversa: Nessa posição o paciente estará em decúbito dorsal com
elevação da cabeça e tórax e abaixamento do MMII. Usada frequentemente para oferecer acesso a
cabeça e pescoço para facilitar que a força de gravidade desloque a víscera para adiante do
diafragma e na direção dos pés. Indicada para manter as alças intestinais na parte inferior do
abdome e reduzir a pressão sanguínea. Quando a modificação desta posição é usada para cirurgia
da tireoide, o pescoço pode ser hiperestendido pela elevação dos ombros do paciente.
11- Posição Canivete (Kraske): É a posição derivada da ventral, na qual os MMII, tórax e MMSS são
abaixados de forma que o corpo fique fletido sobre a mesa, mantendo-se a região a ser operada
em plano mais elevado. Utilizada para cirurgias da região proctológicas e coluna lombar.
DEGERMAÇÃO E PARAMENTAÇÃO
Procedimentos:
Estar paramentado com o uniforme privativo do C.C., usando gorro, máscara bucal e narinas, manter
unhas curtas e sem esmalte;
Retirar joias dasmãos e antebraços, inclusive aliança;
Proceder degermação somente de pele íntegra e sem solução de continuidade;
Abrir a torneira, lavar as mãos, antebraços e cotovelos com degermante e água corrente para
retirada de algum resíduo;
Retirar a escova esterilizada do suporte e segurá-la pela metade inferior com a mão esquerda e
embebê-la com degermante;
Iniciar a escovação pelas unhas da mãe direita; em caso de pessoas canhotas pela esquerda,
contando 15 movimentos;
Escovar a palma da mão (região ventral), começando pela parte lateral do dedo mínimo, espaço
interdigital de cada dedo, até o polegar, com movimentos de vaivém para cada área descrita, desde
a extremidade dos dedos até o pulso;
Virar a mão e escovar o dorso da mesma mão, começando pela região lateral externa do polegar e
terminando no dedo mínimo com movimentos de vaivém;
Passar para o antebraço, escovando em toda a sua extensão, desde o punho até o cotovelo, girando e
mantendo a mão elevada, não podendo tocar em nada;
Escovar também o cotovelo com movimentos circulares;
Enxaguar a escova, passar para a outra mão, pegando-a pela extremidade oposta que segurava antes;
Ensaboar e iniciar a escovação da mãe esquerda com os mesmos procedimentos adotados para a
mão direita;
Ao terminar a escovação depositar a escova na pia;
Proceder o enxague no sentido das unhas, mãos, antebraço e cotovelo, em ambos os braços;
Manter as mãos juntas e elevadas após o enxague, deixando escorrer o excesso de água na pia;
Ir para a sala operatória, mantendo as mãos juntas e antebraços em posição vertical, acima da cintura
e sem tocar em nada;
Enxugar com compressas esterilizadas as mãos, antebraços e por último os cotovelos, primeiro o da
mão direita edepois o da mão esquerda, em seguida desprezar no hamper.
Vestir avental esterilizado: A finalidade do uso do avental esterilizado é servir de barreira protetora, que
contribui para a manutenção da condição de assepsia e proteção do paciente.
Procedimentos:
Pegar o avental pela parte posterior superior junto às tiras, elevá-lo e trazê-lo para fora da mesa;
Abrir o avental sem encostar em nada, realizando movimentos firma e rápido;
Segurar o avental pela parte interna do ombro, e com um movimento rápido e cuidadoso, introduzir
os dois braços nas mangas, ao mesmo tempo, conservando as mãos para o alto e os braços em
extensão;
Distanciar da cintura os amarrilhos para que o circulante possa pegá-los e amarrá-los;
Deixar os braços acima da cintura e na frente, considerar esterilizados apenas a parte da frente e
acima da cintura.
Calçar luvas esterilizadas: O uso das luvas esterilizadas tem por finalidade completar a barreira protetora,
visando manter a assepsia cirúrgica.
Abrir o envelope de luvas, de modo que os punhos finquem voltados para a pessoa que vai calçar;
Calçar a luva esquerda, segurando-a a com a mão direita, tendo o cuidado de segurá-la sobre a dobra
do punho;
Calçar a luva direita, com o auxilio da mão esquerda, com os dedos introduzidos na dobra e puxá-la
até cobrir o punho da manga do avental;
Ajeitar as luvas com ambas as mãos e sobrepô-las ao punho do avental, não deixar qualquer parte do
punho do avental para fora nem pele exposta;
Conservar as mãos enluvadas para o alto e acima do nível da cintura.
Descalçar as luvas
Dobrar os punhos das luvas, sem, contudo tocar n aparte interna;
As luvas devem ficar pelo avesso, com a finalidade de proteger a equipe cirúrgica.
PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO
1. Processos de esterilização
Micoorganismos: organismos vivos, invisíveis a olho nu;
Microorganismos patogênicos: são microorganismos que causam doenças infecciosas;
Esporos: são formas inativas de bactérias;
Esterilização: é o processo de destruição de todos os organismos patogênicos, eliminação dos esporos
e inativação dos vírus;
Desinfecção: processo de destruição de todos os organismos patogênicos, exceto os esporulados;
Desinfetante: substancia química usada para fazer desinfecção;
Antisséptico: toda substância capaz de impedir a proliferação das bactérias, inativando-as ou
destruindo-as;
Bactericida: agente que mata as bactérias.
2. Métodos de esterilização
Calor úmido
Vapor d'água
Físicos Calor
Calor Seco
Métodos de
esterilização Parafórmico
Gases
Oxido de
Químicos Etileno
Produtos
Líquidos
químicos
Altamente efetiva;
Rápido aquecimento e rápida penetração nos pacotes;
Barata;
Pode esterilizar.
Desvantagens:
O material deve ter resistência ao calor e a umidade;
Não esteriliza pós e óleos.
TIPOS DE ANESTESIAS
CONCEITOS:
Anestesia: é a perda parcial ou completa da sensação de dor com ou sem perda de consciência.
Analgesia: é a perda completa da sensação de dor sem a perda da consciência.
Hipnose: é a perda da consciência sem perda da sensação de dor.
Fatores que interferem na escolha da anestesia:
Estado geral do paciente
Idade do paciente
Medicações usadas pelo paciente
Procedimento cirúrgico
Exames laboratoriais
Tipos de anestesia
1. Geral: considera-se anestesia geral a capacidade que os anestesistas tem de bloquear toda a
sensibilidade do corpo. Pode ser:
a. Inalatória: o anestésico é inalado e introduzido na corrente sanguínea através da membra
alveolar na circulação pulmonar e em seguida na circulação geral até os tecidos. Sua
concentração no cérebrodetermina a profundidade da anestesia.
b. Endovenosa: agente endovenoso como droga principal. Exemplo Fentanil, Diazepan.
2. Cuidados de Enfermagem:
a. Receber o paciente cordialmente;
b. Puncionar veia calibrosa;
c. Aferir SSVV
d. Permanecer ao lado do paciente a fim de dar-lhe segurança e conforto;
e. Contê-lo se necessário;
f. Auxiliar o anestesista ne conecção de intermediário no aparelho de anestesia;
g. Após anestesia, colocar o paciente na posição adequada para a cirurgia;
h. Colocar placa dispersiva;
i. Os membros devem ficar apoiados em talas ou suportes;
j. Verificar continuamente PA, P, R, cor da pele, ficando atento a sinais de choque.
Fases da anestesia geral:
Indução: inicia-se com a administração do anestésico até atingir um grau de depressão do sistema nervoso
central (SNC), sem ocorrer à perda da consciência, sem ocorrer à perda da consciência, sem sentir dor,
preservando as funções vitais.
Manutenção: é quando mantem o SNC deprimido. Ocorre com administração de doses complementares a
dose inicial.
Materiais necessários:
Carro de anestesia;
Sondas de intubação orotraqueal;
Laringoscópio com lâminas;
Fio guia para sondas de intubação;
Anestésicos;
Seringas, agulhas, esparadrapo;
Estetoscópio, tensiometro.
Cânula de guedel;
Máscara para oxigênio.
Complicações:
Vômito
Parada cardíaca
Broncoespasmo
Obstrução respiratória
Excitação
Choque
Assistência de enfermagem:
Estar ao lado do paciente durante a indução
Ligar o aspirador e deixar pronto para uso
Auxiliar o anestesista, se necessário
Posicionar o paciente de acordo com as instruções do anestesista
Anestesia regional: considera-se anestesia regional a capacidade que o anestésico tem de bloquear a
sensação de dor na raiz ou no tronco do nervo e afeta a região do corpo sem a perda da consciência.
Matérias necessários
Agulhas específicas
Seringa e agulhas
Materiais para assepsia
Gases, máscara
Anestésico
Pode ser: raquidiano ou epidural
Cefaleia
Hipotensão
Complicações
Sequelas neurológicas
Cefaleia
Síndrome da cauda equina
AVC
Contraindicações
Lesão da medula espinhal
Doença neurológica
Anemia intensa
Bloqueio local – A anestesia local deprime os nervos superficiais e interfere com a condução dos
impulsos dolorosos de determinada área ou região.
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO
Fontes de infecção:
Paciente: microbiota da pele; tratos - respiratório, digestivo e gênito-urinário
Equipe: orofaringe, cabelo e pele.
Fatores de risco:
Idade do paciente
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Estado nutricional
Doença de base (diabetes, desnutrição, obesidade e outros)
Infecções comunitárias;
Indicações inadequadas de cirurgia;
Execução da técnica incorreta;
Tempo de duração do ato cirúrgico;
Presença de coágulos, espaço morto, prótese e tecido desvitalizado;
Patologias sistêmicas subjacentes (doenças oncológicas, deficiência do estado imunológico, disfunção
de órgãos e sistemas, doenças metabólicas)
“Quanto menor o tempo de permanência no hospital, menor a incidência de infecções de ferida
cirúrgica.”
Classificação de cirurgia por potencial de contaminação: As infecções pós operatórias devem ser
analisadas conforme o potencial de contaminação da ferida cirúrgica, entendido como o número de micro-
organismos presentes no tecido a ser operado. A classificação das cirurgias deverá ser feita no final do ato
cirúrgico, pelo cirurgião. Podem ser: limpa, potencialmente contaminadas, contaminada e infectadas.
RAIZ SIGNIFICADO
(refere-se a/ao)
Adeno Glândula
Angio Vasos
Cisto Bexiga
Cole Vesícula
colo Intestino grosso
Colpo Vagina
Entero Intestino delgado
Espleno Baço
Gastro Estômago
Hepato Fígado
Hístero Útero
Mastro Seio (mama)
Maningno Meningite
Nefro Rim
Oftalmo Olhos
Oofor Ovário
Orquo(o) Testículos
Osteo Osso
Oto Ouvido
SUFIXOS SIGNIFICADOS
A Negativo, sem
Algia Dor
Ante Contra
Bradi Lento
Cele Hérnia, tumor
Centese Punção
Dese Imobilização
Dia Através, separado
Ecto Externo
Ectomia Remover ou extirpar parte de um órgão
Infra Abaixo
Inter Entre, em meio de
Intra Dentro, lado de dentro
Litíase Cálculo
Mega Dilatação
Peri Ao redor, próximo
Pexia Elevação, fixação
Plastia Reparação plástica ou correção cirúrgica
Pseudo Falso
Ptose Prolapso, queda
Rafia Sutura
Ragia Fluxo em excesso
Retro Atrás, posterior a
Scopia Visualizar o interior de um órgão ou
cavidade com o auxílio de aparelho
Stomia Abertura cirúrgica de uma nova boca
Supra Sobre, cima
Tomia Incisão, abertura da parede ou órgão
Trans Através de
TEMPO CIRÚRGICO
Ato cirúrgico propriamente dito. São 04 tempos ou fases: diérese; hemostasia; cirurgia propriamente
dita; síntese.
1- Diérese – a abertura ou incisão. Consiste em preparar os tecidos ou planos anatômicos para atingir
uma região ou órgão. Pode ser classificada em mecânica ou física.
a. Tipos de diérese mecânica:
i. Punção – introdução de uma agulha ou cateter nos tecidos sem seccioná-los.
ii. Secção – segmentação dos tecidos com material cortante.
iii. Curetagem – raspagem de superfície de um órgão com o auxílio de cureta.
iv. Dilatação – processo através do qual se procura aumentar a luz de um órgão
tubular.
b. Tipos de diérese física:
i. Térmica: realizada com calor, cuja fonte é a energia elétrica (bisturi elétrico)
ii. Crioterapia– consiste no resfriamento intenso e repetido da área em que vai ser
realizada a intervenção cirúrgica.
iii. Raio laser – consiste em um bisturi que emprega feixe de radiação infravermelho
de alta intervenção cirúrgica.
2- Síntese/sutura – é a união dos tecidos. Pode ser:
a. Cruenta – união dos tecidos realizada por meio de sutura permanente ou removível.
b. Incruenta – é a aproximação dos tecidos, unindo bordas por meio de gesso, adesivo ou
atadura.
c. Imediata – realizada logo após o traumatismo.
d. Mediata – algum tempo após a lesão.
e. Completa – quando é feita em toda a extensão da lesão.
f. Incompleta – a união dos tecidos não é realizada em toda a extensão da lesão, mantendo-
se uma pequena abertura para colocação de um dreno.