Governo Dutra e Governo Vargas

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 Governo de Gaspar Dutra (1946 – 1950)
• O general Eurico Gaspar
Dutra venceu as eleições e assumiu a
presidência em 31 de janeiro de
1946, sendo o primeiro presidente
eleito pelo voto direto após o Estado
Novo. Sua primeira grande ação foi a
convocação da Assembleia
Constituinte a fim de discutirem as
novas leis que seriam integradas a
uma nova Carta Magna. Assim, a
quinta constituição brasileira foi
promulgada em setembro daquele
mesmo ano em que o general tomou Eurico Gaspar Dutra, 14º presidente do Brasil.
posse.

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 Nova Constituição
• A nova Constituição de 1946 congregava
princípios liberais e conservadores.

• Estabeleceu a realização de eleições

diretas
• Assegurou o voto secreto e universal para
maiores de 18 anos
• Restauração das garantias individuais aos
cidadãos
• Fim da censura e da pena de morte
• Preservou a estrutura fundiária tornando
intocáveis os grandes latifundiários
• Manteve a estrutura sindical de cunho
fascista que restringia o direito à greve
• Rejeição de nacionalização de bancos e
indústrias.

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 O Brasil na Guerra Fria
• Ainda, em 1946, o Brasil rompeu relações diplomáticas
com a União Soviética colocando-se ao lado dos
Estados Unidos na Guerra Fria. Em janeiro de 1947, o
governo colocou na ilegalidade o PCB e oito meses
depois, cassou o mandato de Luís Carlos Prestes, que
conseguiu se eleger senador.

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 Plano SALTE
• Eurico deu continuidade ao plano de desenvolvimento
do país, herdado do governo de Getúlio Vargas, onde
era ministro da guerra. Criou o Plano SALTE, cujas
iniciais representavam: saúde, alimentação, transporte
e energia. O plano SALTE não alcançou o êxito
esperado, mas mesmo assim, foi um importante fator
de crescimento e desenvolvimento da economia
brasileira na época.

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 Retrospectiva do Governo Dutra
• Foi considerado um governo autoritário e desrespeitoso em relação
a nova constituição
• Perseguição aos movimentos trabalhistas e aos comunistas
• Incentivo e aumento das Importações acarretando na diminuição
das reservas cambiais
• A indústria nacional desacelerou e a dívida externa voltou a crescer.

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 Segundo governo de Getúlio Vargas
• Durante os anos do governo Dutra, o papel de Vargas foi de apagar a imagem
de ditador construída durante o Estado Novo (1937-1945).
• “Getúlio baseou sua campanha na defesa da industrialização e na necessidade de
se ampliar a legislação trabalhista.”

• O resultado das eleições de 1950 foi:

• Getúlio Vargas (PTB) com 48,7% dos votos;
• Eduardo Gomes (UDN) com 29,7% dos votos;
• Cristiano Machado (PSD) com 21,5% dos votos.

QUANDO AS CIRCUNSTÂNCIAS PERMITEM-

Moço, moço, este bonde passa na rua da
Constituição?- Às vezes. 7
 Governo Democrático –
“Nacionalistas x Entreguistas”
• O governo democrático de Vargas foi fortemente
marcado pela crise política.
• Havia aqueles que defendiam uma
postura nacionalista, ou seja, sem influência de grupos
e capitais estrangeiros, e aqueles que defendiam a
atuação dos grupos e capitais estrangeiros na
economia brasileira.

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 Economia
• Ao propor a criação de empresas nacionais para a produção de
energia elétrica e pela exploração do petróleo nacional, Vargas foi
acusado de comunista pelos opositores, e inúmeros obstáculos
foram colocados para impedir a aprovação da criação dessas
empresas estatais – a Eletrobrás e a Petrobras. A oposição recebia
o apoio dos EUA, contrários à criação da Petrobras, pois afetaria
diretamente empresas americanas que exploravam o petróleo
brasileiro.

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 A crise do segundo governo de Vargas
• A crise do segundo governo de Vargas acentuou-
se no ano de 1954. A pressão dos trabalhadores
por aumento salarial e melhores condições de
trabalho levou Vargas a
anunciar João Goulart como Ministro do
Trabalho. João Goulart propôs
um aumento salarial de 100%. Vargas decretou o
aumento e levou as elites econômicas ao
desespero. Além das elites econômicas, o
exército também era contrário ao aumento
salarial de 100%, que aproximava o salário do
trabalhador dos salários pagos ao exército.
• Muitas denúncias falsas contra Vargas eram
realizadas, principalmente por Carlos Lacerda,
um dos principais representantes da UDN.
Lacerda utilizava seu jornal, Tribuna da Imprensa,
para difundir denúncias falsas contra o governo.
Ele foi o pivô do fim do segundo governo
getulista. Um atentado fracassado contra
Lacerda (Atentado da Rua Tonelero) foi realizado
em 5 de agosto de 1954 a mando
de Gregório Fortunato, chefe de segurança do
palácio do Catete (palácio presidencial). Vargas,
contudo, não teve envolvimento na realização do
atentado contra Carlos Lacerda. 10
 Saída extrema
• Após o atentado, os pedidos de
renúncia contra Vargas
acentuaram-se. Completamente
isolado, Getúlio optou pela saída
extrema: cometeu suicídio em 24
de agosto de 1954. O suicídio de
Vargas gerou comoção social, e as
pessoas foram às ruas manifestar
sua insatisfação contra os
perseguidores de Getúlio. A
sucessão da presidência foi
realizada pelo vice-presidente Café
Filho, que garantiu o processo
democrático e a realização das
eleições presidenciais em 1955.

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