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A Arte Da Guerra para Farmaceuticos
A Arte Da Guerra para Farmaceuticos
A Arte da Guerra
para Farmacêuticos
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Prefácio
Transpiração e inspiração
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O famoso jornalista irlandês, George Bernard Shaw, afirmou: “O homem
lúcido adapta-se ao mundo; o homem errante persiste em tentar adaptar o
mundo a si próprio. Portanto, todo o progresso depende do homem errante".
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Apresentação
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A formulação estratégica é o ponto central do quarto capítulo. São
comentados os elementos que fazem com que as oportunidades sejam
aproveitadas por meio do uso adequado do planejamento e da tomada de
decisão. Os Capítulos V e VI são sobre a implementação de estratégias
pessoais. O quinto explora a importância da inovação e da motivação diária;
enquanto o posterior aborda o ritmo das ações, com o cuidado especial para
evitar a postergação e buscar a proatividade.
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autoridade é tratada no capítulo seguinte. Tal tema é enfocado com base na
experiência do Autor e são debatidas várias formas de autoridade. O Capítulo
XVIII detalha um aspecto do relacionamento entre pessoas: a lealdade. O Dr.
Leonardo medita sobre pensamentos do general chinês, como, por exemplo:
“Quando o mando perdeu a lealdade das tropas, os soldados se falam com
franqueza sobre os problemas com seus superiores”.
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“O sucesso e o amor foram
feitos para o desfrute dos
corajosos.”
(Ovídio)
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Nota do autor
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Sumário
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Capítulo I
O SUCESSO
PROFISSIONAL
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“O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo.”
Winston Churchill
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dinheiro!”, “Agora é tarde.”, “Não posso abraçar o mundo com as mãos.”, “Não
depende de mim.”, entre outras.
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Capítulo II
A ESCOLHA
DO CAMPO DE
BATALHA
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“O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais
inteligência.”
Henry Ford
Sobre a avaliação:
manejá-la bem.
Não refletir seriamente sobre tudo o que lhe concerne é dar prova de uma
resultado da guerra.
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Cabe-nos a seguinte reflexão: estamos no controle da nossa carreira ou
somos profissionais a deriva, aguardando o acontecimento, ou não, de eventos
que gerem oportunidades de ascensão e realização profissional?
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a carreira que mais se encaixa em suas características ou trabalhar suas
habilidades para se adequar à carreira que você almeja. Também é importante
buscar informações sobre expectativas de remuneração e restrições
geográficas de atuação para não haver nenhuma frustração futura, seja ela
salarial ou uma necessidade inesperada de mudança de cidade para exercício
profissional. Esta última situação é comum para carreiras muito específicas ou
desenhadas dentro de grandes corporações, e quando não contempladas no
planejamento podem trazer complicações na vida pessoal.
1. A doutrina significa aquilo que faz com que o povo esteja em harmonia com seu
governante, de modo que o siga onde esse for, sem temer por suas vidas, nem
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2. O tempo significa o Ying e o Yang, a noite e o dia, o frio e o calor, dias
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Ao se referir ao terreno, Sun Tzu faz referência ao lugar onde é fácil ou
difícil deslocar-se, se é em campo aberto ou lugares estreitos. Aqui temos que
ser pragmáticos e dedicarmos tempo à escolha da carreira. Dentro da área
farmacêutica algumas carreiras demonstram ser um campo mais aberto,
permitindo que o profissional atue em várias frentes, como, por exemplo, a
carreira de farmacêutico gestor, cujas possibilidades de atuação abrangem
todas as empresas que se relacionam com o setor farmacêutico. Grosso modo,
quanto mais abertas as possibilidades da carreira, maior o risco de o
profissional perder o foco de atuação e ser confundido com um generalista,
incapaz de tangibilizar seus conhecimentos e entregar resultados efetivos na
profissão. Já em caminhos mais estreitos, ou em carreiras mais delimitadas,
como a de farmacêutico especialista em radiofarmácia, por exemplo, a perda
de foco profissional é mais improvável. Nesse caso, o profissional deve ter
cuidado com as oportunidades existentes na região geográfica que pretende
atuar, pois caso as oportunidades sejam restritas à migração de uma carreira
mais específica para uma mais abrangente, com vagas mais disponíveis, seria
um retrabalho. Em suma, no deslocamento em campo aberto deve-se ter
atenção redobrada para conseguir transformar o conhecimento em resultados e
oportunidades de trabalho, enquanto em campo fechado deve-se ter cuidado
com a disponibilidade de vagas para a profissão escolhida.
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Neste ponto, Tzu nos traz algumas características do líder. O exercício
da liderança é praticamente indissociável do sucesso profissional. Analisemos
as qualidades citadas:
c) Benevolência - Esta palavra nos remete à bondade – ânimo para com algo
ou alguém. Parte significativa do sucesso não reside nas recompensas
financeiras e sim em outros ganhos mais difíceis de serem mensurados. Um
deles é a autossatisfação. O exercício daquilo que chamamos bondade ou
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companheirismo traz paz interior, gera sensação e bem-estar e reforça o ciclo
de relacionamentos. Mais que uma questão profissional é uma questão
humana ter carinho no trato pessoal e dentro de nossas capacidades
contribuirmos para o desenvolvimento do próximo.
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5. Por último, há de ser compreendida como a organização do exército, as
Tzu deixa claro que para se obter sucesso numa empreitada, não basta
uma boa estratégia. Sua operacionalização através da hierarquização das
responsabilidades e da organização logística do evento de guerra é
fundamental na cruzada militar. Você deve estar se perguntando: que tipo de
ensinamento posso tirar do quinto fator descrito por Sun Tzu?
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superar os obstáculos que a vida nos impõe, que seguir em frente e deixar para
trás o que deu errado. Vence quem persiste!
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Capítulo III
DESAFIOS
DO MERCADO
PROFISSIONAL
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“Ter medo inibe nossas ações. Vence quem enfrenta os desafios com
coragem.”
Hugo Schlesinger
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Segundo o autor, mediante o estudo desses sete fatores, serás capaz de
adivinhar qual dos dois grupos sairá vitorioso e qual será derrotado.
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Quando o autor de A Arte da Guerra diz que uma das formas de prever o
vencedor de uma batalha é investigar a sabedoria do dirigente, vemos a
importância desta qualidade numa liderança. Afinal, o que é Sabedoria?
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Acredite! É muito comum vermos profissionais mudarem de emprego em
busca de um aumento salarial e não se adaptarem na nova empresa, ou não
conseguirem mostrar os resultados esperados na nova função. Um dos fatores
que pode levar a esta situação é a deficiência técnica da nova equipe de
trabalho, incluindo o dirigente, onde o profissional foi inserido.
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A maioria desses pequenos empreendimentos encontra-se na periferia
de grandes cidades e em cidades menores, principais eixos de expansão das
maiores redes do ramo, que se estabelecem nessas localidades promovendo
uma concorrência implacável frente à gestão empírica de algumas pequenas
farmácias e drogarias. Pergunto: o que Sun Tzu faria nessa situação? Sem
dúvida alguma, ele tiraria vantagem da natureza e terreno.
Sem dúvida, o escape estratégico sugerido por Tzu para vencer essa
batalha seria direcionar o posicionamento para o lado da diferenciação, visando
à consolidação da empresa como estabelecimento de saúde. Nesse sentido, o
pequeno varejo de medicamentos tem nos serviços prestados pelo profissional
Farmacêutico a única força capaz de impedir que as grandes redes assumam o
seu lugar no mercado. As farmácias individuais serão indestrutíveis, quando o
principal produto de suas gôndolas for a atenção primária à saúde e quando o
seu principal ator for o Farmacêutico – o único profissional, nesse contexto,
capaz de controlar a vela que pode dar a direção correta para os pequenos
barcos do varejo farmacêutico.
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Ao levar esse ensinamento para o mercado profissional farmacêutico,
observamos a importância de existir, no ambiente de trabalho, regras claras –
pautadas na meritocracia e em procedimentos conhecidos e consolidados pela
liderança empresarial. Uma das maiores fontes de conflitos nas empresas é a
falta de regras que uniformizem os comportamentos profissionais, levando as
lideranças a julgarem determinados méritos com base em variáveis abstratas.
Ao surgir uma vaga para promoção em determinado setor de uma empresa
farmacêutica, um gerente pode se perguntar: quem eu vou promover? Ao
responder essa pergunta, a falta de regulações de promoção com base em
indicadores e meritocracia pode levar a uma decisão não muito transparente e
até mesmo injusta, comprometendo o desempenho de toda a equipe.
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Cabe ao profissional farmacêutico enxergar no trabalho em equipe a
principal arma para superar os obstáculos profissionais. Precisamos nos
tornar seres de coletividade e desenvolver a arte do relacionamento.
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estrutura organizacional, não permitiriam. O profissional farmacêutico deve
enxergar estas empresas como pontes que o levarão ao patamar profissional
desejado, encarar o desafio com muita resiliência e, apesar das dificuldades
que se apresentem no dia a dia de trabalho, desempenhar o seu trabalho da
melhor forma possível, com profissionalismo e dedicação.
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fala de castigo, utiliza uma terminologia da época para explicar a importância
do feedback negativo. Cabe ao líder monitorar sua equipe e, quando
necessário, mostrar que erros são cometidos. Além disso, deve
responsabilizar os envolvidos. Sun Tzu sabia dos perigos que espreitam a
liderança liberal e acreditava que uma liderança forte e alerta é imprescindível
para o cumprimento de uma missão. Ele estava certo.
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Capítulo IV
SOBRE
ESTRATÉGIA
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“Gênio é quem sabe aplicar a arte da oportunidade.”
Napoleão Bonaparte
inatividade. Se estás perto do inimigo, deves fazê- lo crer que estás longe; se
longe, aparentar que se está perto. Colocar iscas para atrair ao inimigo.
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obter. No mercado cada vez mais competitivo em que vivemos
é muito importante buscar informações e habilidades que nos
diferenciem, profissionalmente, da grande maioria dos
concorrentes no mercado. Esperar a hora certa para mostrar
superioridade é um trunfo que poucos profissionais sabem
usar.
está seguro em todas as partes. Evitá-lo durante um tempo quando é mais forte.
dissensão entre suas filas. Ataca o inimigo quando não está preparado, e aparece
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Tzu nos ensina que existe uma coisa chamada “senso de oportunidade”
e que atitudes possuem hora e local para serem tomadas. Nas palavras do
estrategista, “devemos atacar quando o inimigo está desnorteado”. Quantas
vezes numa reunião profissional deixamos de expor nossa opinião ou
perdemos o momento certo de falar algo. Este momento não volta!
mostram que as condições favoráveis para a batalha são menores. Com uma
avaliação cuidadosa, podes vencer; sem ela, não podes. Menos oportunidades
de vitória terá aquele que não realiza cálculos em absoluto. Graças a este
Nesse ponto, a gestão de carreira toma corpo nas palavras de Sun Tzu,
pois ao enunciar que “as estimações realizadas antes da batalha indicam
vitória”, ele evoca o planejamento e a utilização de indicadores para balizar as
tomadas de decisão. O grande estrategista militar sabe que a base do sucesso
reside na gestão, que nas palavras engenheiro francês Jules Henry Fayol, um
dos fundadores da administração moderna, se restringe a planejar, organizar,
dirigir e controlar. Eis o mantra da vitória!
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Capítulo V
SOBRE O
PRINCÍPIO DAS
AÇÕES
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“Sentar e chorar não é uma opção para os fortes!”
Raniery Pimenta
Uma vez começada a batalha, ainda que estejas ganhando, se continuar por
No texto acima, Tzu nos chama a atenção para duas armadilhas que
podem nos ferir no decorrer da carreira.
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A primeira é a falta de inovação, vulgarmente conhecida como
“mesmice”. Profissionais precisam entender que mesmo que estejam
vencendo, ou obtendo sucesso na carreira, necessitam se reinventar.
produzirá calamidades.
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Tzu também demonstra grande preocupação com o tema motivacional,
vejamos:
estão tuas forças e teus mantimentos são escassos, até os teus se aproveitarão de
tua debilidade para sublevar-se. Então, ainda que tenhas conselheiros sábios, ao
Filosofia do Sucesso
(Napoleon Hill)
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Mesmo que você queira vencer,
mas pensa que não vai conseguir,
a vitória não sorrirá para você.
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Capítulo VI
SOBRE A
VELOCIDADE DAS
AÇÕES
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“Na patinagem sobre o gelo, a segurança está na velocidade.”
Ralph Waldo Emerson
Pois bem, Tzu também não se preocupava somente com o que deveria
ser feito, mas dava atenção especial à velocidade com a qual as ações
deveriam ser executas. Vejamos:
Como se diz comumente, seja rápido como o trovão que retumba antes de
que tenhas podido tapar os ouvidos; veloz como o relâmpago que brilha antes de
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Para o grande estrategista militar, a postergação de uma ação era um
ponto fraco, que poderia culminar em uma derrota no campo de batalha. Na
vida profissional não é diferente. Conheço muitos farmacêuticos que deixaram
oportunidades escaparem pelos dedos das mãos por deixarem uma ação para
mais tarde, seja esta ação um telefonema pedindo uma indicação para um
trabalho, a matrícula num curso de pós-graduação ou uma reunião com seus
liderados para resolver um problema.
Vivemos num mundo cada vez mais competitivo, onde o vencedor não é
aquele que pensa rápido, mas aquele que faz rápido. Devemos cultivar o hábito
da ação e assumir a direção de nossas carreiras. É imprescindível abandonar
hábitos reativos e vestir a camisa do protagonista. A proatividade é a chave
para o sucesso. Mas, afinal, qual o significado desse termo?
Goethe, famoso escritor alemão, certa vez disse: “Tudo o que você
conseguir fazer ou sonhar que pode, comece a fazer. A ousadia traz em si
talento, poder e magia.” A frase, trecho de um famoso poema do século 18,
pode ser considerada uma referência à proatividade. Naquela época, Goethe
nem sabia o que era isso, mas em tempos difíceis como estes que estamos
vivendo, onde a competitividade entre as organizações está no seu ápice, essa
capacidade de tomar iniciativa, seja na criação de projetos, na resolução de
problemas ou na organização de tarefas, é muito bem vinda no ambiente
profissional.
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questionar os métodos utilizados nas rotinas de trabalho e propor melhorias.
Em suma, o profissional proativo contribui e muito, para o alcance dos
resultados organizacionais, razão pela qual é tão bem visto pelas empresas
atualmente.
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Capítulo VII
A TEORIA
DAS NECESSIDADES
HUMANAS
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“A satisfação está no esforço e não apenas na realização final.”
Mahatma Gandhi
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Quando recompensas teus homens com os benefícios que ostentavam os
adversários, eles lutarão com iniciativa própria, e assim poderás tomar o poder e a
influência que tinha o inimigo. É por isto que se diz que onde há grandes
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Pirâmide de Maslow
PRIMÁRIAS
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sobrevivência do indivíduo e na preservação da espécie. Se não estiver
satisfeita, com fome, por exemplo, uma pessoa esquecerá tudo o mais para
achar comida.
SECUNDÁRIAS
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isso. Ao satisfazer essa categoria de necessidades, o indivíduo sente-se forte,
confiante, capaz. Do contrário, poderemos vê-lo inseguro, acovardado,
desamparado – por vezes embarcando em atividades compensatórias que
podem chegar até mesmo ao alto grau de autodestruição.
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Por exemplo, um profissional farmacêutico que perde o emprego, no qual
seu salário fornecia recursos financeiros que lhe permitiam cultivar os amigos
com jantares, passeios etc., poderá agora voltar-se para necessidades de nível
mais baixo, como as necessidades de segurança. Neste caso, apesar da
manutenção do sentimento de amizade, momentos sociais com os amigos
passam a ser secundários e ele passa a economizar tudo que ganha.
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Capítulo VIII
RELAÇÃO
ENTRE CONFLITOS
E CARREIRA
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“Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe
conflito.”
Nelson Mandela
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Os soldados prisioneiros devem ser bem tratados, para conseguir que no futuro
lutem para ti. A isto se chama vencer o adversário e incrementar por acréscimo em
tuas próprias forças. Se utilizas o inimigo para derrotar o inimigo, serás poderoso em
No trecho acima de A Arte da Guerra, Sun Tzu nos orienta sobre como
devemos tratar aqueles que não apoiam a nossa jornada. Este tratamento não
deve ser conflituoso, deixando a porta sempre aberta para uma futura aliança.
Isso os políticos fazem bem!
O primeiro instinto das pessoas é procurar alguém para culpar, mas essa é
apenas mais uma forma de garantir que toda a situação de conflito ficará mais
tensa. Tente conversar com todos os envolvidos pacificamente e encontrar
uma solução racional para o momento de turbulência.
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3°. Coloque-se no lugar de outras pessoas
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1° – Converse com todos
Você não precisa ser amigo de todas as pessoas que trabalham com você,
mas é importante que você se mostre aberto para conversar com todos. Se
uma pessoa de outra área resolver puxar assunto, esteja disposto a conversar
e tente encontrar assuntos em comum. Estar fechado para novas amizades
pode prejudicar a sua imagem e facilitar a criação de inimigos.
2° – Ajude os outros
3° – Seja honesto
Para ratificar nossas palavras, recorremos a lição dada por Tzu sobre
como evitar conflitos:
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Como regra geral, é melhor conservar a um inimigo intato que destrui-lo.
Captura seus soldados para conquistá-los e dominas seus chefes. Os que ganham
rendam impotentes os exércitos alheios sem lutar, são os melhores mestres da Arte
da Guerra.
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Capítulo IX
SOBRE
O CONFLITO
INEVITÁVEL
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“Concordo com D. Quixote: o meu repouso é a batalha.”
Pablo Picasso
ataque-o; se são duas vezes superiores, divide-o. Se tuas forças são iguais em
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demonstrando garra e persistência diante dos projetos nos quais está
envolvido. Além disso, motiva sua equipe a se comportar da mesma forma.
Isso ocorre de forma firme e objetiva, alinhada com os objetivos próprios ou de
empresas onde estejam, e contribui diretamente para novas conquistas. Um
líder que possui essa linha de conduta tem como base fundamental o respeito
mútuo e a ética, sendo capaz, de ser duro e impor sua força de forma objetiva,
fazendo que sua autoridade – advinda de um cargo exercido ou qualquer outra
condição – seja fator determinante em um embate.
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Se tuas forças são inferiores, mantenha-te continuamente em guarda, pois a
numerosos exércitos.
Segundo Tzu:
Este conselho se aplica nos casos em que todos os fatores são equivalentes. Se
tuas forças estão em ordem, enquanto que as do inimigo estão imersas no caos; se tu e
tuas forças estão com ânimo e eles desmoralizados, então, mesmo que sejam mais
numerosos, podes entrar em batalha. Se teus soldados, tuas forças, tua estratégia e teu
valor são menores que as de teu adversário, então deves retirar-te e buscar uma saída.
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Isto quer dizer que se um pequeno exército não faz uma valoração
adequada de seu poder e se atreve a se tornar inimigo de uma grande
potência, por muito que sua defesa seja firme, inevitavelmente se converterá
em conquistado. Para Tzu, "Se não podes ser forte, porém tampouco sabes ser
débil, serás derrotado."
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Capítulo X
SOBRE OS
OS RISCOS DA
LIDERANÇA
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“Experimente me jogar aos lobos. Eu volto liderando a matilha”
Clarissa Blois
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Ao dizer que utilizar os métodos de um governo civil para empenhar uma
operação militar é um erro, Tzu nos mostra que situações distintas requerem
abordagens igualmente distintas. No campo profissional, não existem soluções
prontas. Nesse caso, você pode realizar uma ação bem-sucedida em uma
empresa, mas ao tentar replicá-la em outra corporação os resultados podem
ser decepcionantes. A liderança precisa saber analisar o contexto em que as
situações se desenrolam e possuir sensibilidade para inovar em suas decisões.
A capacidade de adaptação é característica primária de um bom líder.
Aqui vale a seguinte máxima: apenas o que está morto não muda.
As mudanças acontecem no decorrer da vida profissional e pessoal. Por isso, é
preciso desenvolver uma capacidade contínua de adaptação e de mudança. A
mudança requer que as pessoas façam uma reavaliação contínua da maneira
de pensar, agir, comunicar-se e relacionar-se.
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que demonstrem determinação para agir, fazer e, principalmente, tentar. Sim, o
líder não tem medo de tentar e de correr o risco. Nas palavras de Tzu:
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diferente do caminho imaginado. Escolher significa: “Bem, eu sei onde quero
chegar”. A partir daí, é preciso estar atento ao mundo, porque uma decisão
deflagra uma série de eventos inesperados.
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Capítulo XI
O PODER DO
AUTOCONHECIMENTO
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“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.”
Sócrates
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Todo profissional possui o refúgio dos seus recursos pessoais, mas este
pode ser acionado de forma a não se desgastar, se houver o controle das
emoções ou ainda se for utilizado de forma a obter futura recomposição. O
profissional também consegue permanecer equilibrado em casos de fatores
externos como críticas, perda de oportunidades, término de relacionamento e
outros que vulneram o emocional. O conhecimento de si próprio não dá
prioridade a opiniões ou respostas, mas estimula seus fatores positivos a
detectar os negativos, a fim de modificá-los favoravelmente.
Enfim, conhecer a sim mesmo pode ser um grande diferencial, por evitar
momentos de angústia e ansiedade ou por entender que estes males estão lhe
afligindo. Vamos citar um exemplo prático, um profissional farmacêutico muito
ansioso está com uma decisão importante em mãos que deverá ser tomada no
próximo dia de trabalho. Ele sabe que esta decisão envolve um profissional de
outro setor e então resolve passar um e-mail expondo todo o seu ponto de vista
e pedindo um conselho sobre o que fazer. Acontece que o expediente chega
ao fim e o e-mail não foi respondido, fazendo com o farmacêutico vá para a
casa e passe toda a noite com os seguintes pensamentos: Porque meu e-mail
não foi respondido? Será que escrevi algo que não devia? Será que serei
repreendido?
Pois bem, no caso acima, temos uma situação típica de pessoa que não
conhece suas próprias características. Se este profissional tivesse um
aprofundado conhecimento sobre si mesmo, saberia que aquele e-mail não
deveria ter sido enviado, a melhor solução seria comunicar o que fora escrito
pessoalmente, para que as considerações fossem feitas em tempo real e ao
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findar do expediente tudo tivesse sido resolvido. Veja que o erro não está
intrinsicamente ligado ao envio do e-mail, mas na angústia gerada pela
ausência de resposta.
conhecer os demais.
isto, os guerreiros especialistas podem ser invencíveis, porém não podem fazer
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Enquanto não tenhas observado vulnerabilidades na ordem de batalha dos
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Capítulo XII
SOBRE
O SENSO DE
OPORTUNIDADE
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“Neste mundo, são aqueles que aproveitam a oportunidade que têm as
oportunidades.”
George Eliot
ataque, vosso movimento é rápido e vosso grito fulgurante, veloz como o trovão e o
relâmpago, para que teus adversários não possam se preparar, mesmo que venham
do céu.
Tzu nos ensina sobre o “time” das realizações. Para ele, na vida
profissional, é importante estar preparado e entender a hora certa de fazer
cada movimento. Em tempo de escassez de oportunidades, quando a grande
maioria dos profissionais está reclamando e enfrentando um momento de
ociosidade, o farmacêutico com visão de sucesso está produzindo, buscando
conhecimento (seja como autodidata ou realizando um curso), elaborando
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projetos, fazendo estágios voluntários ou simplesmente buscando aumentar o
seu ciclo de relacionamentos. Ele sabe que a oportunidade só acha aqueles
que a estão procurando. É no momento que ela aparece que o bom profissional
executa o ataque fulminante. Não importa o tamanho da oportunidade, o
farmacêutico visionário tem o poder de ver nas pequenas oportunidades uma
grande janela para uma vitória maior. Ele reconhece que a grande guerra se
vence nas pequenas batalhas.
desejável é poder ver o mundo do sutil e dar-te conta do mundo do oculto, até o
Não requer muita força para levantar um cabelo, não é necessário ter uma
vista aguda para ver o sol e a lua, nem se necessita ter muito ouvido para escutar
o retumbar do trovão.
demais obtida por meio da batalha não se considera uma boa vitória.
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Comecemos com a contextualização. O cenário do varejo farmacêutico,
antes voltado para a prática mercantilista pura, começou a mudar em fevereiro
de 1999, quando, através da Lei no 9.797, a presidência da república
estabeleceu o medicamento genérico no Brasil, permitindo a intercambialidade
do mesmo com o medicamento de referência. O tema “medicamento” voltava
para a discussão nacional e junto com ele o Farmacêutico, o único profissional
habilitado a fazer a troca do medicamento prescrito pelo genérico, iniciando-,
assim, a retomada da farmácia como estabelecimento de saúde.
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pequenas farmácias começaram a oferecer o serviço e grandes redes iniciaram
o processo de abertura de clínicas farmacêuticas. Hoje temos profissionais que
são referência em prescrição farmacêutica, escrevem sobre o assunto, prestam
consultoria e ganham por palestras realizadas em todo o país. Eles são os
pioneiros, os que enxergaram na prescrição farmacêutica uma forma de
oferecer um serviço ainda desconhecido pelo mercado. Parafraseando Sun
Tzu, os bons profissionais sabem que “as oportunidades multiplicam-se à
medida que são agarradas”.
batalha, a vitória assim obtida é uma vitória fácil. A grande sabedoria não é algo
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Capítulo XIII
O PODER
DA BRAVURA
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“O medo é a arma dos fracos, como a bravura a dos fortes.”
Marquês de Maricá
inteligência ou sua bravura. Assim, pois, as vitórias que ganham em batalha não são
devidas à sorte. Suas vitórias não são casualidades, senão que são devidas a ter-se
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combustível para ir além, enquanto os outros olham para as incertezas como
obstáculos. Tem uma frase, cujo autor é desconhecido, que traduz muito bem
este sentimento: “muitos querem aquilo que você tem, mas vão desistir quando
souberem o preço que você pagou”. Pois bem, eis o bravo, aquele que paga o
preço!
derrotado luta primeiro e tenta obter a vitória depois. Esta é a diferença entre os
bravos e os covardes.
Deixar um legado é poder contribuir para o bem estar das pessoas que
nos cercam e impactar a farmácia brasileira de forma positiva. O tamanho de
uma profissão sempre espelha o tamanho dos seus líderes. Precisamos
assumir as rédeas da farmácia e, com bravura, encarar os desafios individuais
em prol de um bem coletivo. Faça isso e serás um profissional reconhecido.
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capacitá-lo para a conquista dos seus desafios, não importa o quanto possam
parecer insuperáveis.
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Capítulo XIV
ENXERGANDO
AS QUALIDADES
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“As pessoas valem o que vale a afeição da gente. E, é daí que mestre povo
tirou aquele adágio que, quem o feio ama bonito lhe parece.”
Machado de Assis
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interpessoal e este não existe quando busca-se apenas a subtração de
qualidades do liderado.
Fazer que os soldados lutem permitindo que a força do ímpeto faça seu
trabalho é como fazer rodar rocas. As rocas permanecem imóveis quando estão em
um lugar plano, porém giram em um plano inclinado; ficam fixas quando são
batalha com astúcia, o impulso é como rocas redondas que se precipitam montanha
O que Tzu quis dizer com “conduzir os homens à batalha com astúcia”?
Com certeza, ele fala sobre a necessidade de sabermos reconhecer as
capacidades, potencialidades e os méritos daqueles que nos cercam, ou seja,
as qualidades de nossos colegas de trabalho – sejam eles nossos chefes,
parceiros ou funcionários.
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mesmo tempo, estamos criando um precedente perigoso: que é o de sermos
vistos por nossos colegas como pessoas egocêntricas e pouco amigáveis.
Quem recebe um elogio sincero pelo seu trabalho sente-se mais feliz, mais
motivado e tem a certeza de que o seu trabalho está sendo reconhecido e
valorizado.
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Capítulo XV
A IMPORTÂNCIA
DA COMUNICAÇÃO
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“Comunicação não é o que você fala, mas o que o outro compreende do que
foi dito"
Claudia Belucci
Um antigo livro que trata de assuntos militares disse: "As palavras não são
e os olhos dos soldados. Uma vez que estão unificados, o valente não pode atuar
só, nem o tímido pode retirar-se só: esta é a regra geral do emprego de um grupo.
Unificar os ouvidos e os olhos dos soldados significa fazer que olhem e escutem em
utilizam para indicar direções e impedir que os indivíduos vão onde bem quiserem.
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A comunicação é uma característica essencial em todos os momentos
do trabalho de liderança. Para liderar, é preciso relacionar-se, e sem
comunicação, os relacionamentos ficam comprometidos. E no contexto atual,
com a globalização e a velocidade da troca de informações proporcionada pela
internet, o líder deve ter consciência de que a necessidade de delegar passou
a ser primordial para o bom andamento do trabalho, e é fundamental saber
equilibrar os elogios com os feedbacks em momentos de cobrança.
Para criar uma boa estratégia de comunicação com sua equipe, o líder
deve conscientizar-se de que ele é a principal ferramenta de comunicação.
Mensagens importantes são enviadas por ele via e-mail, mural e ferramentas
internas e até mesmo pelos famosos aplicativos de mensagens instantâneas,
quando, na verdade, deveriam ser passadas de forma clara, sem margem de
dúvidas. Por isso, é fundamental que ele tenha a certeza de que a mensagem
foi recebida por sua equipe. Isso aumenta a proximidade entre líder e equipe,
melhorando naturalmente a confiança e o relacionamento.
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Em batalhas noturnas, utilize fogos e tambores, e em batalhas diurnas sirva-
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Capítulo XVI
CONTROLANDO
A IMPULSIVIDADE
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“Construir pode ser a tarefa lenta e difícil de anos. Destruir pode ser o ato
impulsivo de um único dia.”
Winston Churchill.
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tais como: motivar as pessoas e a si mesmo, persistir mediante frustrações e,
principalmente, controlar impulsos.
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O controle emocional (saber lidar com as emoções, ter controle sobre as
reações e ser capaz de usar a razão de maneira adequada, sem desqualificar
os sentimentos), aliado a assertividade e a persistência, está subjacente a
qualquer realização pessoal ou profissional.
A menos que teu coração esteja totalmente aberto e tua mente em ordem,
não podes esperar ser capaz de adaptar-te a responder sem limites, a manejar os
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Capítulo XVII
O EXERCÍCIO
DA AUTORIDADE
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"É a autoridade, não a verdade, que faz a lei. "
( Thomas Hobbes )
dispostos a seguir-te até os vales mais profundos. Cuida de teus soldados como
Porém se és tão amável com eles que não os podes utilizar, se és tão
indulgente que não lhes podes dar ordens, tão informal que não podes discipliná-los,
As recompensas não devem ser usadas sós, nem deve confiar-se somente
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a. A autoridade tradicional é quando uma pessoa ou grupo social
obedece a outro porque tal obediência é proveniente do hábito herdado das
gerações anteriores. A tradição é extrínseca ao líder. A autoridade tradicional
não anula a presença de outras, tais como as habilidades pessoais;
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culpadas ou, pura e simplesmente, porque não estão habituadas a ser
assertivas.
1) O “NÃO” DIRETO.
Quando alguém nos pede para fazer uma coisa que não queremos
fazer, é importante dizer simplesmente que não. A ideia é que o façamos “sem
lamentos nem pedidos de desculpa”. O “problema” é da outra pessoa e é
crucial que façamos o que está ao nosso alcance para impedir que ela
transforme a questão num problema nosso.
2) O “NÃO” SOLIDÁRIO.
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de terminar com a recusa do que estiver a ser solicitado. Um exemplo: Eu sei
que precisas desabafar, mas não vou poder almoçar contigo hoje.
3) O “NÃO” JUSTIFICADO
4) O “NÃO” MOMENTÂNEO
5) O “NÃO” INTERROGADOR
Enfim, as razões para dizer esse “sim” na hora errada são as mais
variadas possíveis, principalmente em se tratando de situações profissionais.
Sentimos uma espécie de necessidade de ser sempre solícitos e agradáveis.
Fazemos nossa parte para manter nossas amizades. Temos medo de
decepcionar as pessoas. Outro motivo muito comum é o medo de assumir o
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controle da situação: quando respondemos “sim” às demandas alheias, nos
calamos diante de nossas próprias decisões. Não importa os motivos. Cada um
tem os seus, mas quando respondemos de forma positiva a uma resposta que
merecia ou deveria receber um ”não”, estamos terceirizando nossa
administração pessoal. E isso é grave.
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Capítulo XVIII
SOBRE
A LEALDADE
.................
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“Um homem que luta por moedas é leal apenas à sua carteira.”
George R. Martin
Pode-se afirmar, sem que seja por demais ousado, que uma das causas
primordiais dos múltiplos infortúnios humanos foi sempre a falta de lealdade no
trato mútuo. O engano e a falsidade são duas tendências destrutivas que, em
todos os tempos, atentaram contra as boas disposições do ser.
entre si, querem dizer que foi perdida a lealdade da tropa. As murmurações
superiores.
Este trecho me lembra o célebre ditado popular: “Rei posto, rei morto.”
Mostra como a quebra da confiança entre subordinados e liderança pode
inviabilizar o trabalho em equipe e comprometer a lealdade envolvida nas
relações.
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A onda de competição em que vivemos no mercado farmacêutico está
transformando o mercado de trabalho em uma batalha campal. Nesse cenário
de salve-se quem puder, a lealdade parece uma qualidade em extinção. Mas é
só aparência. A lealdade continua sendo um requisito essencial para consolidar
uma relação de benefícios mútuos entre líder e liderado; representa um ponto
forte no histórico e na empregabilidade do profissional, assim como é
fundamental para a competitividade das organizações.
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Ser violento no princípio e terminar depois temendo os próprios soldados é
o cúmulo da inépcia.
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desenvolve a lealdade da sua equipe? Incentivar a participação de todos na
construção de objetivos comuns é um ótimo começo. Mãos à obra!
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Capítulo XIX
ACORDANDO
PARA O
EMPREENDEDORISMO
.................
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"Empreendedor é aquele que tira de onde não tem e põe onde não cabe."
Nizan Guanaes
1) Respeito
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2) Análise
3) Inspiração
4) Incentivo
5) Comunicação
6) Coragem
7) Humildade
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Liderança e empreendedorismo são qualidades derivadas de virtudes de
caráter mais fundamentais. A principal virtude do líder é a moderação,
enquanto a virtude maior do empreendedor é a coragem. Tanto o líder quanto o
empreendedor precisam ter uma autoestima profunda, bem como uma elevada
transcendência - virtual esquecimento do ego em função de algo maior, uma
causa, ideia ou o coletivo.
Para Tzu:
O General não deve erguer seu acampamento em terreno difícil. Deixa que
território árido nem isolado. Quando te achas em terreno fechado, prepara alguma
significa que existem lugares escarpados que te rodeiam por toda parte.
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Devido à nossa formação, voltada para a área técnica, recomendo ao
farmacêutico que pretende se tornar empresário cursar uma pós-graduação
voltada para o setor de administração e gestão estratégica de empresas do
ramo farmacêutico. Para empreendedores iniciantes, indicamos o apoio do
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), uma
entidade privada, sem fins lucrativos, que atua como agente de capacitação e
de promoção do desenvolvimento de pequenos negócios.
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atualizados, garantindo sua
empregabilidade, e mais do que isso,
atuam como agentes de mudanças e
como parceiros na criação de novas
possibilidades, relembram também
que a existência de Empreendedores
do Conhecimento é condição básica
para o surgimento de novos
empreendimentos na sociedade do
conhecimento.
Obter Feedback Além da autoavaliação busca
avaliação externa como ferramenta de
aprendizado e correção de erros.
Orientação por metas e objetivos Planeja um trabalho grande e divide-o
em partes mais simples e com prazos
definidos, acompanha e revisa seus
planos embasados em informações
sobre o desempenho real e novas
circunstâncias.
Persistência Não desiste diante de dificuldades.
Reavalia seus planos. Foca energias
na execução de seu plano de ação.
Exigência de qualidade e eficiência Procura minimizar custos e está
atento ao mercado. Procura sempre
surpreender seus clientes. Está atento
a prazos e qualidade de entrega.
Estabelecimento de metas Estabelece e acompanha indicadores
de resultados para seu negócio. Tem
visão de longo prazo.
Independência e autoconfiança Desenvolve seu negócio de forma
autônoma. É uma pessoa otimista e
determinada. Sabe aonde quer
chegar.
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Comprometimento Chama para si a responsabilidade
sobre sucessos e fracassos. É um
facilitador para sua equipe. Tem visão
de futuro.
Relacionamento interpessoal É uma habilidade que visa auxiliar o
empreendedor a conseguir o apoio de
outras pessoas para alcançar os seus
objetivos.
Saber buscar, utilizar e controlar Planejar cada passo de seu próprio
recursos; negociação. negócio, definir estratégias e se
organizar para alcançar resultados
esperados.
Capacidade de decisão Tomar uma decisão somente após a
análise de todas as possibilidades; é
apto para avaliar opções e soluções,
em situações de riscos, e exercer
julgamento nas decisões mais
importantes.
Planejamento e organização Planejar e monitorar ações a serem
realizadas controlando sempre os
resultados.
Saber explorar oportunidade Saber o momento exato de explorar
oportunidades, transformando em
possibilidades de negócio e contando
com a criatividade e a inovação, e
mantendo contato com a realidade
que o cerca.
Conhecimento do ramo Apresentar alguns conhecimentos
técnicos a respeito do seu negócio.
Conhecer o projeto do produto, o
processo de produção do mercado
em que atua, dentre outros fatores,
são medidas imprescindíveis para o
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sucesso de um negócio. Se o
empreendedor não possui tais
conhecimentos, deve desenvolvê-los
tão logo seja possível ou buscar um
sócio ou um técnico que os possua.
Traduzir pensamentos em emoção Agir de maneira a fazer as coisas que
satisfazem ou excedem os padrões
de excelência, com maior rapidez,
menor custo e maior qualidade.
Fonte: Pereira (2012)
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Referências Bibliográficas
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Post scriptum
“Pensar é o trabalho mais difícil que existe. Talvez por isso tão poucos se
dediquem a ele.”
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“Questionar quem deve ser o chefe, é como discutir quem deve ser o
saxofonista num quarteto: evidentemente, quem o sabe tocar.”
“O melhor uso do capital não é fazer dinheiro, mas sim fazer dinheiro para
melhorar a vida.”
“Os que renunciam são, em maior número, aqueles que mais fracassam.”
“Se você pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma você
está certo.”
“Corte sua própria lenha. Assim, ela aquecerá você duas vezes.”
“Um negócio que não produz nada além de dinheiro é um negócio pobre.”
“Você não consegue construir uma reputação naquilo que você pretende fazer.”
Henry Ford
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