Novo Espaço – Matemática A 12.

º ano
Proposta de Resolução [janeiro - 2018]

CADERNO 1

(É permitido o uso de calculadora gráfica)

1.

1.1. Algarismos ímpares: 1,3,5,7,9

Algarismos pares: 2,4,6,8

N.º de possibilidades para o algarismo das unidades: 5

N.º de sequências com os algarismos pares consecutivos: 4!

N.º de possibilidades de representar os 4 algarismos ímpares e a sequência de pares: 5!

5 × 4! × 5! = 14 400

Opção: (D) 14 400

1.2.
N.º de casos favoráveis a X: 4C1 × 5C1 + 4C2 = 4 × 5 + 6 = 26

N.º de casos favoráveis a X ∩ Y : 3

P (Y X ) =
3
26

3
Opção: (A)
26

2. f ( x ) = x + log 3 x

f ( 5 ) − f ( 3)
t.m.v.[3 , 5] = ≈ 1, 2
5−3

Opção: (B) 1, 2

3.

3.1. Tem-se f ( x ) = e −2 x + x 2

Seja y = mx + b a equação da assíntota ao gráfico de f quando x → +∞ .

f ( x) e −2 x + x 2 e−2 x + x 2 1
m = lim = lim = lim = lim +1 = 0 +1 = 1
x →+∞ x x→+∞ x x →+∞ x 2 x →+∞ 2x 2
e x

1
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Proposta de Teste [janeiro - 2018]

( e −2 x + x 2 − x )( e −2 x + x 2 + x )=
b = lim
→+∞ (
( f ( x ) − x ) = xlim −2 x
+x −x =
2
)
( )
e lim
x→+∞ x→+∞
e −2 x + x 2 + x

e −2 x + x 2 − x 2 e −2 x 0
=0
( ) ( )
lim = lim =
x→+∞
e −2 x + x 2 + x x→+∞
e −2 x + x 2 + x +∞

Resposta: A assíntota pode ser representada pela equação y = x .

(e −2 x
+ x2 ′ ) −2e−2 x + 2 x −e−2 x + x
3.2. f ′( x) = = =
2 e −2 x + x 2 2 e−2 x + x 2 e−2 x + x 2

A função f ′ , derivada de f , tem domínio ℝ e é contínua, em particular, é contínua em [0 , 1].

1
+1−
f ′ (1) =
2
f ′ ( 0 ) = −1 e e > 0 . Então f ′ ( 0 ) × f ′ (1) < 0 .
1
− 2 +1
e

Pelo Corolário do teorema de Bolzano conclui-se que ∃c ∈ ]0 , 1[ : f ′ ( c ) = 0 , ou seja, a função f ′ tem

um zero no intervalo ]0 , 1[ .

Introduzindo a expressão da função f ′ na calculadora gráfica, define-se uma janela adequada que
permita a visualização do zero da função no intervalo ]0 , 1[ .

Resposta: O valor, arredondado às centésimas, do zero de f ′ é 0,42.

2
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4. Os pontos do gráfico de f têm coordenadas ( x , f ( x ) )

x x
As abcissas dos pontos A e B satisfazem a condição f ( x ) = , ou seja, x − e− x = .
2 2
Para resolver graficamente esta equação, inserem-se na calculadora as expressões das funções f e g
x
sendo g ( x ) = .
2

B B

A A

a ≈ 0, 717
b ≈ 3,920
Resposta: Conclui-se que b − a ≈ 3, 2 .

CADERNO 2
(Não é permitido o uso de calculadora gráfica)

n
 n −1 
5. Sabe-se que lim   = e , k ∈ℝ
 n + 2k 
n n
  1   1
n  n 1 −   1 −  −1
 n −1    n    n  = e = e −1− 2 k
lim   = lim = lim
 n + 2k   n  1 + 2k   e2k
n
 2k 
   +
n    1 
   n 
1
−1− 2 k −1− 2 k 1 3
Tem-se: e = e ⇔ e = e2 ⇔ −1 − 2 k = ⇔ k =−
2 4
3
Opção: (B) −
4

3
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6.
6.1. Como a função f tem domínio ℝ e é contínua, não admite assíntotas verticais.
Seja y = mx + b a equação de uma assíntota ao gráfico de f quando x → +∞ .
5x − 1  1 1
x5 −  5−
f ( x)
= lim  x  = lim x = 5 =0
x x
m = lim = lim e
x →+∞ x x→+∞ x x→+∞ xe x→+∞ e x
+∞
 1  1
 5 −  xlim
→+∞ 5 − 
b = lim ( f ( x ) − x ) = lim  x x  =  x
=
5
=0
x→+∞ x→+∞
 e  e 
x
+∞
  lim
x →+∞  x 
 x   
Quando x → +∞ , o gráfico de f admite a assíntota de equação y = 0 .
5x −1 1
f ( x) 5−
Quando x → − ∞ tem-se: lim = lim e
x
= lim x = 5 = +∞ .
x→−∞ x x → −∞ x x→ − ∞ e x
0+
Daqui se conclui que o gráfico de f não admite assíntota quando x → − ∞ .

Resposta: A única assíntota é a reta de equação y = 0 .

5 x − 1 ′ 5e − e ( 5 x − 1) e x ( 5 − 5 x + 1)
x x
 −∞ 6
+∞
6.2. f ′( x) =  x  = = = x
(ex ) (ex )
2 2
 e  5
6 − 5x + 0 –
6 − 5x
= ex + + +
ex
f ′( x) + 0 –
6 − 5x 6
f ′( x) = 0 ⇔ = 0 ⇔ 6 − 5x = 0 ⇔ x = f
e x
5 ր Máx. ց
6
Então, a = .
5
 6 − 5 x ′ −5e − e ( 6 − 5 x ) e x ( −5 − 6 + 5 x ) 5 x − 11
x x

f ( x) =  x  =
′′ = =
(ex ) (ex )
2 2
 e  ex

5 x − 11 11
f ′′ ( x ) = 0 ⇔ x
= 0 ⇔ 5 x − 11 = 0 ⇔ x =
e 5 11
x −∞ +∞
11 5
Então, b = . 5 x − 11 – 0 +
5
11 6 ex + + +
b − a = − = 1 . Seja d a medida das diagonais de um f ′′ ( x )
5 5 – 0 +
quadrado de lado 1. P.
f ∩ Inf.
∪
d = 1 + 1 , ou seja, d = 2 .
2

Resposta: A medida das diagonais de um quadrado de lado 1 é 2.

4
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7. log 2 ( 4a ) =
2
3
⇔ log 2 4 + log 2 a =
2
3
2
⇔ log 2 2 + log 2 a = ⇔
2

3
( )
2 4
⇔ 2 + log 2 a = ⇔ log 2 a = −
3 3

 1   12  1 1  4 2
log 2   = log 2 1 − log 2 a  = − log 2 ( a ) = − ×  −  =
 a   2 2  3 3

2
Opção: (A)
3

e kx − 2 + e x 5 e kx − 1 − 1 + e x 5 ekx − 1 ex −1 5
8. lim = ⇔ lim = ⇔ lim + lim = ⇔
x →0 x 2 x →0 x 2 x →0 x x →0 x 2

⇔ lim
(
k e kx − 1 ) + lim e x
−1 5
= ⇔ k +1 =
5
⇔k =
3
x →0 kx x →0 x 2 2 2
kx →0

3
Opção: (C)
2

3
9. f ( x ) = x ln  
 x

3
−
3 x 2 = ln  3  − 1
f ′ ( x ) = ln   + x  
 x 3  x
x

Sejam mr e ms os declives, respetivamente, de r e de s.

 
3  3 
mr = f ′  3  = ln   − 1 = ln ( e ) − 1 = 3 − 1 = 2
3

e  3
 3 
e 

1 1
Então, ms = − . A abcissa de B é solução da equação f ′ ( x ) = − .
2 2

3 3 1
1
1 3 3 3 e
ln   − 1 = − ⇔ ln   = ⇔ = e2 ⇔ x = ⇔ x=
 x 2 x 2 x e e

5
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 
 3  3 3  12 
 3  3
f
 e
 = ln 
e  3 
=
e
ln ( ) e = ln  e  =
e   2 e
3
=
3 e
2e
 
 e

3 e 3 e 
Resposta: As coordenadas do ponto B são  , .
 2e 
 e

(
10.1. P x, f ( x ) . )
Sabe-se que as coordenadas do ponto P satisfazem a condição f ( x ) = 2 x .

( )
f ( x ) = 2 x ⇔ xe− x = 2 x ⇔ x e− x − 2 = 0 ⇔ x = 0 ∨ e− x = 2 ⇔ x = 0 ∨ − x = ln 2

⇔ x = 0 ∨ x = − ln 2

Como as coordenadas de P são não nulas tem-se que a abcissa é igual a − ln 2 .

O declive da reta tangente ao gráfico no ponto P é igual a f ′ ( − ln 2 ) .

f ′ ( x ) = xe − x ′ = e − x − xe − x
( )
f ′ ( − ln 2 ) = eln 2 + ln ( 2 ) × eln 2 = 2 + 2 ln ( 2 ) = 2 + ln 4 .

Resposta: O declive da reta tangente ao gráfico de f no ponto P é igual a 2 + ln 4 .

10.2. Seja x a abcissa comum aos pontos A e B.

As ordenadas dos pontos A e B são simétricas.

Assim, tem-se: f ′′ ( x ) = − f ( x )

f ′ ( x ) = xe − x ′ = e − x − xe − x
( )
f ′′ ( x ) = e − x − xe − x ′ = −e− x − e − x + xe− x = −2e − x + xe − x
( )
f ′′ ( x ) = − f ( x ) ⇔ −2e− x + xe − x = − xe − x ⇔ −2e − x + 2 xe − x = 0

2e − x ( x − 1) = 0 ⇔ x = 1

6
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Assim, tem-se:

 1
A (1, f (1) ) = (1, e−1 ) = 1, 
 e

 1
B (1, f ′′ (1) ) = (1, −2e−1 + e−1 ) = (1, − e−1 ) = 1, − 
 e

 1  1
Resposta: A 1 ,  e B 1 , − 
 e  e

11. Sabe-se que:

• ∀x ∈ ℝ, f ′ ( x ) < 0
• f ( 2) = 0
• g ( x ) = e f ( x) − f ( x )

( ′
) ( )
g ′ ( x ) < 0 ⇔ e f ( x) − f ( x ) < 0 ⇔ f ′ ( x ) e f ( x) − f ′ ( x ) < 0 ⇔ f ′ ( x ) e f ( x) − 1 < 0

Cálculo auxiliar

e f ( x) − 1 = 0 ⇔ e f ( x) = 1 ⇔ f ( x ) = 0 ⇔ x = 2

x −∞ 2 +∞

f ′( x) – – –

e f ( x) − 1 + 0 –

g′( x) – 0 +

g ′ ( x ) < 0 ⇔ x ∈ ]−∞, 2[

Resposta: x ∈ ]−∞, 2[

7
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FORMULÁRIO
GEOMETRIA PROBABILIDADES
Comprimento de um arco de circunferência: α r µ = p1 x1 +…+ pn xn
( α – amplitude, em radianos, do ângulo ao centro;
σ = p1 ( x1 − µ ) +…+ pn ( xn − µ )
2 2

r – raio)
Se X é N ( µ , σ ) , então:
Áreas de figuras planas
P ( µ − σ < X < µ + σ ) ≈ 0 ,6827
Polígono regular: Semiperímetro × Apótema
P ( µ − 2σ < X < µ + 2σ ) ≈ 0 ,9545
Setor circular: α r
2

2 P ( µ − 3σ < X < µ + 3σ ) ≈ 0 ,9973

( α – amplitude, em radianos, do ângulo ao centro; r – raio)

Áreas de superfícies REGRAS DE DERIVAÇÃO

Área lateral de um cone: π r g ( u + v )' = u' + v'
(r – raio da base; g – geratriz)
( u v )' = u' v + u v'
Área de uma superfície esférica: 4 π r
2

(r – raio)  u ′ u' v − u v'

  =
v v2
Volumes
Pirâmide: 1 × Área da base × Altura
( u )' = n u
n n−1
u' ( n ∈ℝ )
3 ( sin u )' = u' cos u
Cone: 1 × Área da base × Altura ( cos u )' = −u' sin u
3
u'
Esfera: 4 π r 3 (r – raio) ( tan u )' =
cos2 u
3
( e )′ = u' e
u u

PROGRESSÕES
Soma dos n primeiros termos de uma progressão (un): ( a )′ = u' a
u u
In a ( a ∈ℝ \ {1})
+

u'
Progressão aritmética:
u1 + un
×n
( In u )′ =
u
2

Progressão geométrica: u1 × 1 − r
n
( loga u )′ =
u'
u In a
( a ∈ ℝ \ {1})
+

1−r

LIMITES NOTÁVEIS
TRIGONOMETRIA
n
 1
( n∈ ℕ )
sin ( a + b ) = sin a cos b + sin b cos a lim  1 +  = e
 n
cos ( a + b ) = cos a cos b − sin a sin b sin x
lim =1
sin A sin B sin C x →0 x
= =
a b c ex − 1
lim =1
a = b + c − 2 bc cos A
2 2 2
x →0 x
In x
lim =0
COMPLEXOS x →+∞ x
ex
( ρ cis θ )
n
= ρ n cis ( nθ ) ou ( ρ eiθ )
n
= ρ n einθ
lim = +∞ ( p∈ ℝ)
x →+∞ xp
θ + 2 kπ
 θ + 2kπ 
n ρ cis θ = n ρ cis   ou
n
ρ eiθ = n ρ e n

 n 
( k ∈{0 , ... , n − 1} e n ∈ ℕ )