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Exercícios
1. Considere a função f : definida por f (x) = 5x + 2.
1.1. Justifique que f é bijetiva e apresente uma expressão para f – 1(x), x .
1.2. Mostre que para todo o x , f – 1 ∘ f (x) = x e f ∘ f – 1(x) = x.
Resolução
1.1. f (x) = 5x + 2; f :
1) f é injetiva
Sejam a , b . Como f (a) = f (b) ⇔ 5a + 2 = 5b + 2 ⇔ a = b, então f é injetiva.
2) f é sobrejetiva
y2 y2
Seja y . Como y f x y 5 x 2 x , então y f x para x , ou
5 5
seja, f é sobrejetiva.
3) f é sobrejetiva e injetiva, logo, é bijetiva.
x2
4) f x
1
x f f x
5x 2 2
, f 1 f 1
1.2. x
x 5
f f x f f x 5 x 5 2 2 x
1 1
3. *Sejam as funções f : A → B e g: B → A.
3.1. Suponha que ∀(x, y) ∈ A × B, y = f(x) ⇔ x = g(y). Prove que:
3.1.1. f é bijetiva e g = f – 1;
3.1.2. g ∘ f = IdA e f ∘ g = IdB
3.2. Suponha que g ∘ f = IdA e f∘g = IdB. Prove que:
3.2.1. ∀(x, y) ∈ A × B, y = f (x) ⇔ x = g(y)
Funções
3.2.2. f é bijetiva e g = f – 1
Resolução
f x1 f x2 g f x1 g f x2 x1 x2
y
x ,y A B y f x x g y 1 y2
3.1.1. , ;
Dados x1, x2 ∈ A e sejam y1 = f (x1) e y2 = f (x2) ∈ B, então x1 = g(y1) e x2 = g(y2).
Logo, f (x ) = f (x ) ⇔ y = y ⇒ g(y ) = g(y ) ⇔ x = x e, portanto, f é injetiva.
1 2 1 2 1 2 1 2
Seja y ∈ B. Tomando x = g(y), y = f (x). Portanto, como f é injetiva e sobrejetiva, f é bijetiva.
Sendo f bijetiva, para todo y ∈ B existe um e apenas um elemento x ∈ A tal que f (x) = y.
Assim, dado que para todo y ∈ B, g(y) = x, g é a função inversa de f, ou seja, g = f – 1.
3.1.2. Por definição, Dg∘f = {x ∈ Df : f (x) ∈ Dg}, ou seja, Dg∘f = {x ∈ A: f(x) ∈ B}. Como o conjunto de
chegada de f é igual ao domínio de g, Dg∘f = Df = A e, portanto, g∘f : A → A.
Seja x ∈ A. Visto que g ∘ f (x) = g (f (x)) = g(y) = x, para todo x ∈ A, g ∘ f = IdA.
De modo análogo se mostra que f ∘ g = IdB.
3.2.1. Sejam x ∈ A e y ∈ B. Então, y = f (x) ⇒ g(y) = g(f (x)) = (g ∘ f )(x) = x. Analogamente se mostra que
x = g(y) ⇒ y = f (x) .
3.2.2. Sejam x1, x2 ∈ A tais que f (x1) = f (x2). Então:
f (x1) = f (x2) ⇒ g(f (x1)) = g(f (x2)) ⇔ (g ∘ f )(x1) = (g ∘ f )(x2) ⇔ x1 = x2, e, portanto, f é injetiva.
Seja y ∈ B. Tomando x = g(y), temos que f (x) = f (g(y)) = (f∘g)(y) = y, ou seja, f é sobrejetiva.
▪ Reconhecer, dado um plano munido de um referencial ortogonal, que uma dada função é par se e
somente se o eixo das ordenadas for eixo de simetria do respetivo gráfico cartesiano.
Exercícios
1. Considere a função f, definida em , por f (x) = x2 – 1 e o respetivo gráfico representado num plano
munido de um referencial ortogonal.
1.1. Seja a ∈ Df. Indique as coordenadas dos seguintes pontos do gráfico de f:
∙ o ponto P de abcissa a; ∙ o ponto Q de abcissa – a.
1.2. Prove que o ponto médio de [PQ] pertence ao eixo das ordenadas.
1.3. Justifique que o eixo das ordenadas é perpendicular ao segmento de reta [PQ].
1.4. Conclua que o eixo das ordenadas é eixo de simetria do gráfico de f.
Resolução
1.1. Sejam P(a, a2 – 1) e Q(– a, a2 – 1), visto que (– a)2 = a2.
a a
1.2. A abcissa do ponto médio M de [PQ] é 0 , logo M está no eixo das ordenadas.
2
1.3. Como P e Q estão ambos na reta horizontal de equação y = a2 – 1, então esta é perpendicular ao eixo
das ordenadas.
1.4. Das alíneas anteriores podemos concluir que a imagem de um ponto P(a, f(a)) do gráfico de f pela
reflexão no eixo das ordenadas é o ponto Q(– a, f(a)) pertecente também ao gráfico de f e vice-versa.
Tal implica que o eixo das ordenadas é eixo de simetria do gráfico de f .
2. *Considere uma função f par definida em Df ⊂ e o respetivo gráfico representado num plano munido
de um referencial ortogonal.
2.1. Seja a ∈ Df e P(a, f(a)) um ponto do gráfico de f . Indique as coordenadas do ponto Q do gráfico de f
Funções
de abcissa – a.
2.2. Mostre que qualquer ponto do eixo das ordenadas é equidistante de P e de Q.
2.3. Conclua que o eixo das ordenadas é eixo de simetria do gráfico de f .
Funções
Resolução
2.1. Q(– a, f(a)) visto que f (– a) = f (a).
2.2. Seja B = (0, b) um ponto no eixo das ordenadas. Então:
BP a 2 f a b a f a b BQ
2 2 2
2.3. A reta PQ é horizontal e, portanto, é perpendicular ao eixo das ordenadas. Mais ainda, o ponto de
interseção das duas retas é o ponto de coordenadas (0, f (a)). Como as distâncias de P e de Q ao
ponto (0, f (a)) são iguais, P é a imagem de Q pela reflexão no eixo das ordenadas e vice-versa.
3. *Considere uma função de variável real f : Df → cujo gráfico, num plano munido de um referencial
ortogonal, é simétrico relativamente ao eixo das ordenadas. Mostre que f é par.
Resolução
Seja P(a, f (a)) um ponto do gráfico de f. Como este é simétrico relativamente ao eixo das ordenadas, o
ponto Q(– a, f(a)), imagem de P pela reflexão nesse eixo, também pertence ao gráfico de f . Como a reta
vertical x = – a interseta o gráfico de f em (– a, f(a)), então este ponto tem de ser Q e f(– a) = f(a).
▪ Reconhecer, dado um plano munido de um referencial cartesiano, que uma dada função é ímpar se e
somente se o respetivo gráfico cartesiano for «simétrico relativamente à origem O do referencial»,
isto é, se e somente se a imagem do gráfico pela reflexão central de centro O coincidir com o próprio
gráfico.
Exercício
1. Considere a função definida, em , por f(x) = x3 – x e o respetivo gráfico representado num plano
munido de um referencial cartesiano.
1.1. Mostre que f é uma função ímpar.
1.2. Mostre que os pontos do gráfico de f de abcissas respetivamente iguais a 2 e a –2 são simétricos
relativamente à origem do referencial.
1.3. *Mostre que o gráfico de f é simétrico relativamente à origem do referencial.
Resolução
1.1. Seja x ∈ Df . Então, – x ∈ Df porque Df = e:
f (– x) = (– x)3 – (– x) = – x3 + x = – (x3 – x) = – f (x)
Como – f (x) = f (– x), para qualquer x ∈ Df , então f é ímpar.
1.2. Seja P o ponto do gráfico de abcissa 2, ou seja, P tem coordenadas P(2, 6).
Seja Q o ponto do gráfico de abcissa –2, ou seja, Q tem coordenadas Q(– 2, – 6).
Pretendemos provar que Q é imagem de P pela reflexão central de centro O, ou seja, O é o ponto
médio de [PQ].
2 2 6 6
M , , logo M tem coordenadas (0 , 0). O ponto médio de [PQ] é O, a origem.
2 2
2. *Considere uma função f ímpar definida em Df ⊂ e o respetivo gráfico representado num referencial
ortogonal.
2.1. Seja a ∈ Df e P(a, f (a)) um ponto do gráfico de f. Indique as coordenadas do ponto Q do gráfico de f
de abcissa – a.
2.2. Prove que o ponto médio de [PQ] é o ponto O, origem do referencial.
2.3. Conclua que a imagem do gráfico de f pela reflexão central de centro O coincide com o próprio
gráfico.
Resolução
2.1. As coordenadas de Q do gráfico de f e abcissa – a são (– a, f (–a)) = (– a, – f (a)).
a a f a f a
2.2. As coordenadas do ponto médio de [PQ] são M , .
2 2
Como f é ímpar, f (– a) = – f (a). Assim, as coordenadas do ponto M podem ser simplificadas.
a a f a f a f a f a
0 e 0
2 2 2
Logo, M tem coordenadas (0 , 0).
2.3. Seja P(a, f (a)) um ponto do gráfico de f . Pela alínea anterior podemos concluir que a imagem de P
pela reflexão central de centro O é o ponto Q(– a, – f (a)) que também pertence ao gráfico de f .
Notamos também que P é a imagem de Q pela reflexão central de centro O. Assim, concluímos que a
imagem do gráfico de f pela reflexão central de centro O coincide com o gráfico de f.
3. *Considere uma função de variável real f: Df → cujo gráfico G, num plano munido de um referencial
cartesiano, é simétrico relativamente à origem O, isto é, a imagem de G pela reflexão central de centro
O. Mostre que f é ímpar.
Resolução
Seja P(a, f (a)) um ponto do gráfico G de f.
A imagem de P pela reflexão central de centro O é o ponto Q(– a, – f (a)).
Como Q tem abcissa – a e, por hipótese, pertence ao gráfico G, tem de ter coordenadas (– a, f (– a)). Em
particular, – f (a) = f (– a), para todo a ∈ Df, isto é, f é ímpar.
▪ Reconhecer, dada uma função real de variável real bijetiva f e um plano munido de um referencial
monométrico, que os gráficos cartesianos das funções f e f – 1 são a imagem um do outro pela reflexão
axial de eixo de equação y = x.
Exercícios
1. Considere a função f: → definida por f (x) = x + 5.
1.1. Justifique que f é uma função bijetiva e determine uma expressão analítica para f – 1(x), x ∈ .
Represente, num plano munido de um referencial ortonormado, os gráficos das funções f e f – 1.
Funções
1.2. Determine a imagem dos pontos A e B do gráfico de f de abcissas respetivamente iguais a –3 e 1 pela
reflexão axial de eixo de equação y = x e verifique que se trata de pontos do gráfico de f – 1.
1.3. *Mostre que a imagem do gráfico de f pela reflexão de eixo de equação y = x é o gráfico de f – 1.
Funções
Resolução
1.1. Sejam a, b ∈ . Então, f (a) = f (b)⇔ a + 5 = b + 5 ⇔ a = b .
Logo, f é injetiva. Seja b ∈ . Tomando a = b – 5, temos que
b = b – 5 + 5 = a + 5 = f (a). Logo, f é sobrejetiva.
Daqui resulta que f é bijetiva visto que é injetiva e sobrejetiva.
A função f– 1: → é definida por f – 1(x) = x – 5.
1.2. A(– 3, 2) tem imagem A’(2, –3) pela reflexão axial de eixo y = x.
Como f – 1(2) = 2 – 5 = – 3, então A’ pertence ao gráfico de f – 1.
De forma análoga, B(1, 6) tem imagem B’(6, 1) e f – 1(6) = 6 – 5 = 1.
1.3. Seja A(u, v) um ponto do gráfico de f . Então, v = f (u) = u + 5. A reta perpendicular à reta de
1
equação y = x que passa no ponto A tem decive m 1 , ordenada na origem b = v – um = v + u,
1
e, portanto, equação y = – x + u + v. As retas de equações y = x e y = – x + u + v intersetam-se no
uv uv
ponto P , . Agora vamos determinar o ponto B, imagem de A pela reflexão na reta de
2 2
equação
y = x.
uv uv u v u v
B A 2 AP u, v 2 u, v u, v 2 , u, v u v, u v v, u
2 2 2 2
Consequentemente, a imagem do gráfico de f pela reflexão reta de equação y = x está contida no
gráfico de f – 1. Analogamente, se (v, u) é um ponto do gráfico de f – 1, (v, u) é a imagem de (u, v) pela
reflexão na reta de equação y = x, o que mostra que a imagem do gráfico de f pela reflexão na
bissetriz dos quadrantes ímpares é o gráfico de f – 1.
Resolução
Consideremos os pontos A(a, b) e A’(b, a), com b = f (a), e P(c, c) um ponto da bissetriz dos quadrantes
Isto prova que qualquer ponto P da reta de equação y = x é equidistante de A e de A’ . Como a reta AA’ tem
a b
declive m 1 , então é perpendicular à reta de equação y = x que tem declive 1. Seja M o ponto de
ba
interseção destas duas retas. Dado que M pertence à reta de equação y = x, então temos que
d(A, M) = d(A’, M) , logo A’ é a imagem de A pela reflexão na reta de equação y = x e vice-versa.
Daqui resulta que a imagem do gráfico de f pela reflexão reta de equação y = x está contida no gráfico de
f – 1. Analogamente, se (b, a) é um ponto do gráfico de f – 1, (b, a) é a imagem de (a, b) pela reflexão na reta
de equação y = x, o que mostra que a imagem do gráfico de f pela reflexão na bissetriz dos quadrantes
ímpares é o gráfico de f – 1.
3. **Fixado um plano munido de um referencial cartesiano, mostre que a imagem de um ponto A(a, b)
pela reflexão de eixo de equação y = x é o ponto B(b, a) e conclua, dada uma função bijetiva f, que os
gráficos de f e de f – 1 são simétricos relativamente a esse eixo.
Funções
Funções
Resolução
a b
Consideremos os pontos A(a, b) e B(b, a). A reta AB tem declive m 1 , logo é perpendicular à
ba
bissetriz dos quadrantes ímpares. Como b – ma = b + a, a reta AB tem equação y = – x + a + b.
ab ab
Esta reta interseta a bissetriz dos quadrantes ímpares, que tem equação y = x, no ponto M , .
2 2
2 2 2 2
ab ab ab a b
Como d A, M a b b a d B , M , B é a imagem
2 2 2 2
de A pela reflexão na bissetriz dos quadrantes ímpares e vice-versa.
Seja (a, b) um ponto do gráfico de f . Então, b = f(a) e a = f– 1(b). Logo, (b, a) pertence ao gráfico de f – 1.
Isto prova que a imagem do gráfico de f pela reflexão na bissetriz dos quadrantes ímpares está contida no
gráfico de f – 1. Reciprocamente, se (b, a) é um ponto do gráfico de f – 1, (b, a) é a imagem de (a, b) pela
reflexão na bissetriz dos quadrantes ímpares, o que mostra que a imagem do gráfico de f pela reflexão na
bissetriz dos quadrantes ímpares é o gráfico de f – 1.
▪ Reconhecer, dados uma função real de variável real f , um número real c e um plano munido de um
referencial cartesiano, que o gráfico cartesiano de uma função g definida em Dg = Df por
g(x) = f(x) + c é a imagem do gráfico cartesiano de f pela translação de vetor u = (0, c).
Exercícios
1. Considere as funções f e g definidas em por f(x) = x2 e g(x) = x2 + 3. Considere ainda, num plano
munido de um referencial cartesiano, os gráficos destas duas funções e o ponto P do gráfico de f de
abcissa 4.
1.1. Determine as coordenadas do ponto Q, imagem de P pela translação de vetor u = (0, 3) e justifique
que Q pertence ao gráfico de g.
1.2. Justifique que a imagem de qualquer ponto do gráfico de f pela translação referida na alínea anterior
é um ponto do gráfico de g.
1.3. Inversamente, justifique que todo o ponto do gráfico de g é a imagem de um ponto do gráfico de f
pela translação referida na alínea 1.1..
Resolução
1.1. Sejam f (x) = x2 e g(x) = x2 + 3.
O ponto Q pertence ao gráfico de g porque Q(4, 19) , pois 19 = 42 + 3 = g(4).
1.2. Se a ∈ , então P tem coordenadas (a, f (a)) e:
P + u = (a, f (a)) + (0, 3) = (a, a2 + 3) = (a, g(a))
Logo, o ponto Q = P + u é ponto do gráfico de g pois g(a) = a2 + 3.
1.2. Seja (a, b) um ponto do gráfico de g.
Então, (a, b) = (a, g(a)) = (a, a2 + 3) = (a, a2) + (0, 3) = (a, f (a)) + u .
Daqui resulta que o ponto (a, b) é imagem do ponto (a, f (a)) que pertence ao gráfico de f pela
translação de vetor u = (0, 3).
2. Considere duas funções reais f e g definidas em D = Dg = Df e tais que para todo o x ∈ D, g(x) = f(x) + c,
onde c ∈ . Considere ainda, num plano munido de um referencial cartesiano, os gráficos destas duas
funções e o ponto P do gráfico de f de abcissa A ∈ D.
2.1. Determine as coordenadas do ponto Q, imagem de P pela translação de vetor u = (0, c) e justifique
Funções
que Q pertence ao gráfico de g.
Funções
2.2. Considere um ponto R pertencente ao gráfico de g. Prove que é a imagem de um ponto do gráfico de f
pela translação de vetor u .
Resolução
2.1. Q = P + u = (a, f (a)) + (0, c) = (a, f (a) + c) = (a, g(a))
Como g(a) = f(a) + c, o ponto Q pertence ao gráfico de g.
2.2. Seja R(a , b) um ponto do gráfico de g .
Então, (a, b) = (a, g(a)) = (a, f (a) + c) = (a, f (a)) + (0, c) = (a, f (a)) + u .
Daqui resulta que o ponto R(a , b) é imagem do ponto (a, f (a)) que pertence ao gráfico de f pela
translação de vetor u (0, c).
▪ Reconhecer, dados uma função real de variável real f, um número real c e um plano munido de um
referencial cartesiano, que o gráfico cartesiano de uma função g definida por g(x) = f(x – c) no
conjunto Dg = {x + c : x ∈ Df} é a imagem do gráfico cartesiano de f pela translação de vetor u (0, c).
Exercícios
1. Considere a função definida por f x x .
1.1. Qual é o domínio da função g definida pela expressão g x x 3 ?
1.2. Justifique que o ponto A(4, 2) pertence ao gráfico de f. Qual é a imagem de A pela translação de vetor
u = (3, 0)? Mostre que se trata de um ponto do gráfico de g.
1.3. *Mostre que a imagem do gráfico de f pela translação de vetor u é o gráfico de g.
Resolução
1.1. Dg = {x ∈ : x – 3 ≥ 0} = {x ∈ : x ≥ 3} = [3, + ∞[ ou
Dg = {x + 3: x ∈ Df} = {y : y – 3 ∈ [0, + ∞[} = [3, + ∞[
1.2. Como f 4 4 2 , (4, 2) pertence ao gráfico de f.
B = A + u = (4, 2) + (3, 0) = (7, 2)
Como g 7 7 3 4 2 , 7 , 2 pertence ao gráfico de g.
1.3. Seja a ∈ Df , P o ponto do gráfico de f de abcissa a e Q a imagem de P pela translação. Então,
Q P u a , a 3 , 0 a 3 , a
Como g a 3 a 3 3 a , Q pertence ao gráfico de g.
Agora só precisamos de verificar que todo o ponto do gráfico de g é imagem de algum ponto do
u
gráfico de f pela translação de vetor .
Seja (c, d) um ponto do gráfico de g. Então, d g c c 3 f c 3 , onde c – 3 ∈ Df, mostrando
o pretendido.
▪ Designar, dado um plano munido de um referencial ortogonal e um número 0 < a < 1 (respetivamente
a > 1), por «contração vertical (respetivamente dilatação vertical) de coeficiente a» a transformação
ϕ do plano que ao ponto P(x, y) associa o ponto ϕ(P) de coordenadas (x, ay).
▪ Reconhecer, dados uma função real de variável real f, um número 0 < a < 1 (respetivamente a > 1) e
um plano munido de um referencial ortogonal, que o gráfico cartesiano de uma função g definida em
Df por g(x) = af (x) é a imagem do gráfico cartesiano de f pela contração vertical (respetivamente pela
dilatação vertical) de coeficiente a .
Exercícios
1. Seja Gf = {(– 2, 4); (– 1, 2); (0, 2); (1, 3); (4, 2)} o gráfico de uma dada função f.
1.1. Represente Gf num referencial ortogonal.
1.2. Represente as imagens dos pontos do gráfico cartesiano de f pela transformação ϕ que ao ponto
P(x, y) do plano associa o ponto P’(x, 2y).
1.3. Considere a função g de domínio {– 2, – 1, 0, 1, 4} definida por g(x) = 2f (x).
Relacione o gráfico cartesiano de g com a transformação ϕ e com o gráfico cartesiano de f.
1.4. Represente de novo o gráfico cartesiano de f e as imagens dos respetivos pontos pela transformação ψ
1
que ao ponto P(x, y) do plano associa o ponto P x , y .
2
1.5. Obtenha uma expressão analítica para a função h cujo gráfico cartesiano é a imagem do gráfico
cartesiano de f pela transformação ψ .
Resolução
1.1. e 1.2. 1.4.
Resolução
1.1. e 1.2. 1.4.
▪ Reconhecer, dado um número real não nulo a, que o gráfico da função f definida pela expressão
f(x) = ax2 tem, em
,
, a concavidade voltada para cima se a > 0 e voltada para baixo se a < 0.
Funções
Exercícios
1. Considere a função definida em pela expressão f (x) = 7x2.
1.1. Calcule as ordenadas dos pontos P, Q e R do gráfico de f, sabendo que as respetivas abcissas são 0, 2
e 5.
1.2. Compare o declive das retas PQ e QR.
1.3. Repita o exercício da alínea anterior escolhendo três pontos arbitrários P, Q e R do gráfico de f, de
abcissas respetivamente xP < xQ < xR e conclua quanto ao sentido da concavidade do gráfico de f.
Resolução
1.1. yP = 0 ; yQ = 7 × 22 = 28 ; yR = 7 × 52 = 175
28 0 175 28
1.2. d PQ 14 ; dQR 49
20 52
dPQ < dQR
1.3. Sejam P(xP, g(xP)) , Q(xQ, g(xQ)) e R(xR, g(xR)) três pontos arbitrários do gráfico de g com xP < xQ < xR.
7 xQ 2 7 xP 2 7 xQ xP xQ xP
d PQ 7 xP xQ
xQ xP xQ xP
Analogamente se mostra que dRQ = 7(xQ + xR). Daqui resulta que dRQ < dQR, visto que, por hipótese, xP
< xR e, portanto, o gráfico de f tem concavidade voltada para cima.
2. *Considere a função f definida, em , pela expressão f(x) = ax2, a ≠ 0. Considere ainda os pontos P, Q e
R pertencentes ao gráfico de f tais que, num referencial cartesiano, as respetivas abcissas verificam a
condição xP < xQ < xR.
2.1. Exprima em função das abcissas de P e de Q o declive da reta PQ.
2.2. Exprima em função das abcissas de Q e de R o declive da reta QR.
2.3. Considere a > 0 e compare os declives das retas PQ e QR.
2.4. Considere a < 0 e compare os declives das retas PQ e QR.
2.5. Conclua qual a relação entre o sinal de a e o sentido da concavidade do gráfico de f.
Resolução
axQ 2 axP 2
2.1. d PQ a xQ xP 2.2. dQR = a(xR + xQ)
xQ xP
2.3. xP < xR ⇔ xP + xQ < xR + xQ
Como a > 0 temos a(xP + xQ) < a(xR + xQ), ou seja, dPQ < dQR.
2.4. Temos xP xR xP xQ xR xQ como
a xP xQ a xR xQ d PQ d QR
a0
2.5. Se a > 0, então dPQ < dQR o que significa que o gráfico de f tem concavidade voltada para cima.
Se a < 0, então dPQ < dQR o que significa que o gráfico de f tem concavidade voltada para baixo.
Exercícios
1. Represente sob a forma de intervalos ou uniões de intervalos os conjuntos-solução das seguintes
condições em .
1.1. x2 ≤ 4 1.2. x2 – 6x – 1 > 15 1.3. (x – 2)2 – 6x ≥ – 24
1.4. 2x2 + x + 1 < 0 1.5. 4x2 + 4x + 1 > 0 1.6. |x – 3| < 6
Funções
Resolução
1.1. S = [– 2, 2]
Cálculo dos zeros de x 2 4 : x 2 4 0 x 2 4 x 4 x 2
1.2. x2 – 6x – 1 > 15 ⇔ x2 – 6x – 16 > 0
6 36 4 1 16
: x 6 x 16 0 x x 8 x 2
2
Cálculo dos zeros de
x 6 x 16
2
2
S = ]– ∞, – 2[ ∪ ]6, + ∞[
1.3. (x – 2)2 – 6x ≥ – 24 ⇔ x2 – 4x + 4 – 6x + 24 ≥ 0 ⇔ x2 – 10x + 28 ≥ 0
Como (– 10)2 – 4 × 1 × 28 < 0, x2 – 10x + 28 não tem zeros e a parábola de equação y = x2 – 10x + 28
tem concavidade voltada para cima, S = .
1.4. 2x2 + x + 1 < 0
1 12 4 2 1
x é impossível
4
2x3 + x + 1 não tem zeros e tem concavidade voltada para cima. a > 0
1.5. 4x2 + 4x + 1 > 0 ⇔ (2x + 1)2 > 0
1
S \
2
1.6. |x – 3| < 6 ⇔ x – 3 < 6 ∧ x – 3 > – 6 ⇔ x < 9 ∧ x > – 3
S = ]– 3, 9[
1.7. |2x – 1| = 3 ⇔ 2x – 1 = 3 ∨ 2x – 1 = – 3 ⇔ 2x = 3 + 1 ∨ 2x = – 3 + 1 ⇔ 2x = 4 ∨ 2x = 2
⇔x=2∨x=–1
1 3
1.8. 4 x 1 2 4 x 1 2 4 x 1 2 4 x 2 1 4 x 2 1 x 4 x 4
3 1
S , ,
4 4
1.9. |2x – 1| ≤ 3 ⇔ 2x – 1 ≤ 3 ∧ 2x – 1 ≥ – 3 ⇔ 2x ≤ 3 + 1 ∧ 2x ≥ – 3 + 1 ⇔ 2x ≤ 4 ∧ 2x ≥ 2
⇔x≤2∧x≥–1
S = [– 1, 2]
1.10. |x| + 4 < 1 ⇔ |x| < 1 – 4 ⇔ |x| < – 3 Impossível
S=∅
1.11. |2x| + 5 > 3 ⇔ |2x| > 3 – 5 ⇔ |2x| > – 2 ⇔ 2x > 2 ∨ 2x < 2 ⇔ x > – 1 ∨ x < 1
S =
1.12. |x – 3| < |x – 5| ⇔ |x – 3|2 < |x – 5|2 ⇔ x2 – 6x + 9 < x2 – 10 x + 25 ⇔ 4x < 16 ⇔ x < 4
S = ]– ∞, 4[
1.13. |x2 – 5x| ≤ 6 ⇔ |x2 – 5x|2 ≤ 62 ⇔ (x2 – 5x)2 – 62 ≤ 0 ⇔ (x2 – 5x – 6) (x2 – 5x + 6)≤ 0
⇔ (x + 1)(x – 6)(x – 2)(x – 3) ≤ 0
x –1 2 3 6
x+1 – 0 + + + + + + +
x–6 – – – – – – – 0 +
x–2 – – – 0 + + + + +
x–3 – – – – – 0 + + +
Produto + 0 – 0 + 0 – 0 +
S = [– 1, 2] ∪ [3, 6]
Funções
2. Para cada valor real de a ≠ 0 e de k, a expressão f (x) = a(x – 3)2 + k define uma função quadrática.
2.1. Considere a = – 1 e k = – 2 e determine o contradomínio de f.
2.2. *Para que valores reais de a e de k o contradomínio da função g definida por g(x) = |f (x)| é diferente
de [0, + ∞[?
Resolução
2.1. f (x) = – 1(x – 3)2 + (– 2)
(x – 3)2 ≥ 0 ⇔ – (x – 3)2 ≤ 0 ⇔ – (x – 3)2 + 2 ≤ – 2 ⇔ f (x) ≤ – 2
Logo, D’f = ]– ∞, – 2].
2.2. f (x) = a(x – 3)2 + k
Esboço de f:
k 0 k 0 k0
a0
a0
Esboço de |f |:
k 0 k 0 k0
a0
a0
O contradomínio de |f | não é [0, + ∞[ no caso em que a e k são ambos positivos ou ambos negativos.
3. Para cada valor real de c a expressão f (x) = – 3x2 + 4x + c define uma função f.
3.1. *Indique, justificando, o valor lógico de cada uma das seguintes proposições:
2
(I) f 2 f (II) Se c = 1, o contradomínio de f é ]– ∞, 2].
3
2 2
(III) Se x , então f x f .
3 3
3.2. Determine para que valores reais de c a equação f x 0 é impossível em .
Resolução
3.1. (I) f (x) = – 3x2 + 4x + c
2 4 2 4 8 4
f 2 f 3 4 4 2 c 3 4 c 8 12 4
3 9 3 3 3 3
Proposição verdadeira
(II) c = 1; f (x) = – 3x2 + 4x + 1
2
2 7 4 4 2
f x 3 x . O máximo da função ocorre no ponto de abcissa x
3 3 2 3 6 3 .
2 4 2 4 8 4 3 7 7
f 3 4 1 1 , logo Df , . A proposição é falsa.
3 9 3 3 3 3 3 3 3
2 2
(III) Se x , então f x f .
3 3
2
4 4 2 4 4 2
3x 4 x c c 3x 2 4 x 0 3 x x 0 3 x 0
2
3 3 3 9 3 3
2
Como x , a proposição é verdadeira.
3
3.2. f (x) = – 3x2 + 4x + c
Funções
16 4
f x 0 3x 2 4 x c 0 é impossível se 4 4 3 c 0 12c 16 c 12 c 3
2
4
f x 0 é impossível quando c 3
4. *Existe uma única reta paralela à reta de equação y = 2x que interseta a parábola de equação y = x2 – 4x
num único ponto. Determine as coordenadas desse ponto.
Resolução
y = 2x + c
x2 – 4x = 2x + c tem solução única.
x2 – 4x = 2x + c ⇔ x2 – 4x – 2x – c = 0 ⇔ x2 – 6x – c = 0 ⇔ (x – 3)2 – 9 – c = 0 ⇔ (x – 3)2 – (9 + c) = 0
Para a reta de equação y = 2x + c intersetar a parábola num único ponto, 9 + c = 0, ou seja, c = – 9.
A reta paralela a y = 2x é a reta y = 2x – 9 e a abcissa do ponto de interseção é dada por:
x2 – 4x = 2x – 9 ⇔ x2 – 6x + 9 = 0 ⇔ (x – 3)2 = 0 ⇔ x – 3 = 0 ⇔ x = 3
Susbtituindo x = 3 na equação da reta, obtemos y = 2 × 3 – 9 = 6 – 9 = – 3.
O ponto pedido tem coordenadas (3, – 3).
5. *Determine para que valores reais de m a reta de equação y = mx + 4 interseta a parábola de equação
y = (x – 2)2 + 1 num único ponto e, para cada valor de m, determine as coordenadas do ponto de
interseção da reta com a parábola.
Resolução
y = mx + 4; t = (x – 2)2 + 1
(x – 2)2 + 1 = mx + 4 tem de ter solução única
x 2 1 mx 4 x 2 4 x 4 1 mx 4 0 x 2 4 m x 1 0
2
Resolução
1.1. x 2 4 x 2 16 x 16 2 x 18 ; 18 2 16 4
S = {18}
2 44 2 8 2 2 2
1.2. 2 x 1 x 2 x 1 x x 2 x 1 0 x x x
2 2
2 2 2 2
x 1 2
Funções
2
Se , então 2 2 2 1 2 1 2 1 2 1.
x 1 2
2
Se , então 2 2 2 1 2 1 2 1 2 1 (não é solução da equação).
x 1 2
Logo, S 1 2 .
x 2 x 4 x 2 x 4 x 2 x 2 8 x 16 x 2 8 x 16 2 x 0
2
1.3.
9 81 4 1 18 9 9 93
x 2 9 x 18 0 x x x x 6 x 3
2 2 2
Verificação: Se x = 6 então 6 2 6 4 2 2 . ∙ Se x = 3 então 3 2 3 4 1 1 .
Logo, S = {6}.
2
1.4. x5 x 5 x5 x 52 x 5 2 x 5 x x 25 2 x x 5 25 2 x 5
2
x x 5 15 x x x 5
15 x x x 5 225 30 x x 2
x 2 5 x x 2 30 x 225 25 x 225 x 9
Verificação: 95 9 5 4 9 5 23 5 Proposição verdadeira
S = {9}
3
1.5.
3
x 1 2 3
x 1 23 x 1 8 x 8 1 x 7
S = {7}
Resolução
2
2.1. x3 2 x3 0 x 3 4 x 3 x 3 4 x 3 x 1 x 3
S = [– 3, 1[
2
2.2. x 1 3 x 1 0 x 1 32 x 1 x 1 9 x 1 x 8 x 1
S = [– 1, 8]
2.3. x x 3 3 x 0 x 3 0
2
x x 3 3 x 0 x 3 0 x x 3 32 x 0 x 3
x 2 x x 3 x 3 9 x 3 2 x 2 3x 9 2 x 3 x 3
x 2 3x 6 x x 3 x 2 3x 6 x x 3
2
x 2 3 x 36 12 x x 2 x 3 9 x 36 x 3 x 4 x 3 3 x 4
Verificação: Se 3 x 4 , então x x 3 4 4 3 2 1 3 Proposição verdadeira
S = [3, 4[
Resolução
1.1. f (x) = |2x| – 1; D = ; x ∈ Df e – x ∈
f (– x) = |2 × (– x)| – 1 = |– 1| × |2x| – 1 = |2x| – 1
Logo, ∀x ∈ Df temos f (x) = f (– x).
A função f é par.
1.2. f (x) = 2x3 – 3x ; Df =
Seja x ∈ . – x ∈ e f (x) = 2(– x)3 – 3(– x) = – 2x3 + 3x = – f (x)
Logo, a função f é ímpar.
1.3. f (x) = x |5x| ; Df =
Seja x ∈ . – x ∈ . f (– x) = – x|5(– x)| = – x|5x| = – f (x)
Logo, a função f é ímpar.
1.4. f x 5 x ; Df =
3
Seja x ∈ . – x ∈ e f x 5 x 5 x . f x 5 x 5 x
3 3 3 3
Se x ∈ [– 4, 4], então – x ∈ [– 4, 4] e f x 1 16 x 1 16 x 2 f x .
2
Resolução
0 3 3
2.1.1. m
20 2
b = 3 (ordenada na origem)
3
f x x 3
2
2.1.2. O gráfico de g resulta de uma translação horizontal de uma unidade para a esquerda do gráfico de f e
de uma simetria relativamente ao eixo Ox.
Logo, o zero de g é x = 1.
2.1.3. Dh’ = ]– ∞, 2]
A função h obtém-se de f aplicando a comparação com a função |x|, uma
simetria relatiavamente ao eixo Ox, e, por fim, uma translação vertical de duas
Funções
unidades para cima.
Funções
2.2.
Resolução
3.1. g(x) = f (x) – 3; Dg’ = [– 5, 0] 3.2. h(x) = – f(x) + 1; Dh’ = [– 2, 3]
3.3. j(x) = 2f (x); Dj’ = [– 4, 6] 3.4. j(x) = |f (x)|; Dj’ = [0, 3]
Resolução
4.1. f (0) = (– 2)2 + 1 = 4 + 1 = 5
Observando que x = 2 é eixo de simetria de f , temos A(0, 5), B(4, 5) e C(4, 0).
4.2. A 4 5 20
4.3.1. g(x) = f (2x); g(0) = f (2 × 0) = f(0) = 5; D(0, 5)
4.3.2. g(0) = 5 e como x = 1 é eixo de simetria de g, então E(2, 5) e F(2, 0).
Portanto, a área do retângulo é A = 2 × 5 = 10.
4.3.3. A área de [ABCO] é o dobro da área de [DEFO]. O gráfico de g obtém-se de f por uma contração
1
horizontal de coeficiente , o que significa que a largura do retângulo [DEFO] é metade da
2
Funções
largura de [ABCO].
Funções
1 5 5
h 0 f 0 G0 ,
4.4.1. 2 2 , logo 2 .
5
Observando que é eixo de simetria de h , temos H 4 , e I 4 , 0 .
x2 2
4.4.2. A área de [OGHI] é metade da área de [ABCO]. O gráfico h é a transformação do gráfico de f
1
através de uma contração vertical de coeficiente . Isto significa que a altura do retângulo [OGHI]
2
tem metade da altura do retângulo [ABCO].
x
4.5. j x 3 f
2
j é a transformação de f por uma dilatação horizontal e uma dilatação vertical
de coeficiente 2 e 3, respetivamente.
A = 3 × 2 × A[ABCO] = 3 × 2 × 20 = 120
▪ Resolver problemas envolvendo funções afins, quadrática, raiz quadrada, raiz cúbica, módulo,
funções definidas por ramos e modelação de fenómenos reais.
Exercícios
1. Considere as funções f e g definidas por f x 5 x 1 e g x 2 x 1 .
1.1. Defina as funções f ∘g e g∘f , indicando os respetivos domínios e uma expressão analítica tanto quanto
possível simplificada para cada uma das funções.
1.2. Tendo em conta a alínea anterior, o que pode afirmar acerca de comutatividade de composição de
funções?
Resolução
1
1.1. Df = ; Dg x : 2 x 1 0 ,
2
1
D f g x Dg : g x D f ,
2
1
f g : ,
2
x 5 2x 1 1
g f x g f x g 5x 1 2 5 x 1 1 10 x 2 1 10 x 3
Dg∘ f = {x ∈ Df : f (x) ∈ Dg} = {x ∈ : f (x) ∈ Dg}
1 1 3 3
f x Dg 5 x 1 5 x 1 5 x x
2 2 2 10
3
g f : ,
10
x 10 x 3
1.2. A composição, em geral, não é comutativa.
3. *Considere a função afim f que, para dados valores reais m ≠ 0 e b, é definida por f (x) = mx + b.
Determine a expressão analítica da função inversa de f e indique em que condições se tem f = f – 1.
Interprete geometricamente esta igualdade.
Resolução
f é afim logo é bijetiva porque m ≠ 0.
y b y b
y mx b mx y b x x
m m m
1 b
f 1 x x ; 1
m m f f
1 b
m b
Se m e m , ou seja, m pode ser 1 ou 1 .
Quando m = 1, b = 0 e quando m = – 1, b pode ser qualquer valor.
f = f – 1 significa que o gráfico de f, ou é coincidente ou é perpendicular à bissetriz dos quadrantes ímpares.
Resolução
2 b 2 2b b2 b2
4.1. a bx c a x x c a x x 2 2 c=
2
a 2a 4a 4a
2
b
2
b2
2
b b 2 4ac
2
b 4ac b
2
a x c a x a x
2a 4a 2 2a 4a 4a
2a 4a
b 4ac b 2
O gráfico de é imagem do gráfico de pela translação de vetor , .
f x g x ax 2 a 4a
b b
Logo, se , f tem mínimo em x e, se , f tem máximo em x .
a0 2a a0 2a
b
Portanto, f tem extremo absoluto em x .
2a
Funções
2
b b 4ac b 2
Se d , então f d a d .
2a 2a 4a
Funções
2 2
b b b 4ac b 2 4ac b 2 b
a
Se a > 0, d 0 porque d e
f d a d f .
2a 2a a 4a 4a 2a
b
Ficou provado que, no caso a > 0, f tem um único extremo absoluto (mínimo) em x .
2a
De modo análogo se mostra que, no caso de a < 0, f tem um único extremo absoluto (máximo) em
b
x .
2a
b
4.2. A função tem extremo em x .
2a
A função tem dois zeros x1 e x2 , distintos. Então, ax1 bx1 c 0 e ax2 bx2 c 0 .
2 2
5. Um cone reto tem altura igual ao triplo do raio da base e volume V cm3.
5.1. Designando por r o raio da base, exprima r em função de V.
5.2. Determine para que valor de V a área da base é igual a 2π cm2.
Resolução
1 1
5.1. V Abase h r 2 3r r 3
3 3
V V
Logo, V r r r3 .
3 3
5.2. Abase 2 r 2 r 2 r 2
2 2
Como r é um comprimento, r 2 .
3
Portanto, V r 3 2 2 2 cm3
Resolução
6. f x x 1 ; D f 1 ,
b h 2 x 1 f x
3
A x x 1 f x x 1 x 1 x 1
2 2
Se a área do triângulo é 27, então A(x) = 27.
3
A x 27 x 1 27 x 1 3 x 1 9 x 10
A área do triângulo é igual a 27 quando o valor de x é 10.
Funções
2 x3 2 se x 0
7. Considere a função f definida por 2
f x
x 3 se x 0
32
7.1. Calcule f 3
2 f5 .
7.2. Averigue se a função f tem zeros.
Resolução
2 x 2 se x 0
3
7.1. f x 2
x 3 se x 0
3 3 2
f 2 f 5 2 2 3 2
3
3
2 5 2 3 4 2 125 3 124
7.2. f ( x) 0 f ( x) 0 x 0 f ( x) 0 x 0 2 x 2 0 x 0 x 3 0 x 0
3 2
x3 1 x 0 x 2 3 x 0 x 1 x 0 x 3 x 0 x 1 x 3
8. Um projétil é lançado verticalmente e a respetiva altura a (em metros acima do solo) é dada, em função
de t (em segundos após o instante inicial t = 0) por a(t) = – 4,9t2 + 39,2t + 1,6.
8.1. Qual é a altura do projétil no instante em que foi lançado?
8.2. Qual é a altura máxima atingida pelo projétil?
8.3. Quanto tempo esteve o projétil a uma altura superior a 35,9 metros?
8.4. Ao fim de quanto tempo o projétil atingiu o solo?
Indique o resultado em segundos arredondado às décimas.
Resolução
8.1. a(0) = – 4,9 × 02 + 39,2 × 0 + 1,6 = 1,6
A altura do projétil no instante em que foi lançado foi de 1,6 metro.
49 2 392t 16 49 2 49 16 49
8.2. a t t
10 10 10
10
10
t 8t 16 16 t 4 80
10 10
2
b 39,2
t 4 ; A(4) = – 4,9 × 42 + 39,2 × 4 + 1,6 = 80
2a 2 4,9
A altura máxima atingida pelo projétil é de 80 metros.
8.3. a(t) ≥ 35,9 ⇔ – 4,9t2 + 39,2t + 1,6 – 35,9 ≥ 0 ⇔ – 4,9t2 + 39,2t – 34,3 ≥ 0 ⇔ – 4,9(t2 – 8t + 7) ≥ 0 ⇔
⇔ t2 – 8t + 7 ≤ 0⇔ (t – 1)(t – 7) ≤ 0 ⇔ 1 ≤ t ≤ 7
O projétil esteve a uma altura superior ou igual a 35,9 metros durante 6 segundos.
8.4. O projétil atinge o solo quando a(t) = 0. Logo:
– 4,9t2 + 39,2t + 1,6 = 0 ⇔ 49t2 – 392t – 16 = 0 ⇔ (7t)2 – 2 × 28 × 7t + 282 – 282 – 16 = 0 ⇔
⇔ (7t – 28)2 = 282 + 162 ⇔ (7t – 28)2 = 800 ⇔
20 2
⇔ 7(t – 4) = ± 20 2 t 4
7
20 2
Como o valor de 4 arredondado às décimas é 8,0, o projétil atingirá o
7
solo ao fim de aproximadamente 8,0 segundos.
Resolução
9.1. f x 3 x 2 , x 2 ,
g x x2 4 x , x
9.2. 3 x 2 0 3 x 2 9 x 2 x 7
Verificação: f 7 3 7 2 3 9 3 3 0
O zero de f é 7.
9.3. f x g x 3 x 2 x 4 x é uma equação do 2.º grau e tem no máximo duas soluções.
2
x x
Logo, V x .
6
A x x x x x x
10.3. V ; V x 3 32 x 32 x 9
2 2 6 2
9 9 9
O valor da área é e V 9 .
9 6 2
Resolução
11.1. f (x) = – x2 + 4x ; A(1, 0)
g x d 1 , 0 ; x , f x x 1
2
f x
2
x 1
2
x2 4x =
x 2 2 x 1 x 4 8 x 3 16 x 2 x 4 8 x 3 17 x 2 2 x 1
11.2. g x 1 x 2 8 x 3 17 x 2 2 x 1 1
⇒ x4 – 8x3 + 17x2 – 2x = 0 ⇔ x(x3 – 8x2 + 17x – 2) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x3 – 8x2 + 17x – 2 = 0
x = 0 ∨ x = 0,124 870 2…
Os dois pontos que distam 1 de A têm abcissa 0 e 0,1, aproximadamente.
11.3. Seja Q um ponto de coordenadas (x, 0).
f (x) é o comprimento do segmento (x, 0) e P(x, f(x)), geometricamente, é a altura do triângulo
[APQ](um cateto).
g(x) é o comprimento do segmento AP (hipotenusa).
f (x) = g(x) quando o cateto [QP] é igual à hipotenusa [AP], ou seja, f (x) = g (x) ⇔ x = 1.
Geometricamente, se f (x) = g(x) já não teremos um triângulo [APQ].
x 4 8 x3 9 x 2 2 x 1 x 2 4 x x 4 8 x3 17 x 2 2 x 1 x 2 4 x
2
g x f x
x 4 8x 2 17 x 2 2 x 1 x 4 8x3 16 x 2 17 x 2 16 x 2 2 x 1 0 x 2 2 x 1 0
x 1 0 x 1 0 x 1
2
Verificação: 14 8 13 17 12 2 1 1 12 4 1 1 8 17 2 1 1 1 4 9 3 3 3
Exercícios
1. Nas figuras estão representadas duas funções f e g.
Resolução
9 9
2.1. D f x : 9 2 x 0 , x
2 9 2x 2
1 9
Dg x : 3 x 1 0 , x
3 2
1 9
2.2. ; ; Dh ,
h f g Dh D f Dg 3 2
Zeros de h:
2 2
h(x) = 0 ⇔ f (x) – g(x) = 0 ⇔ f (x) = g(x) 9 2x 3x 1 2
9 2 x 3 x 1 4 3x 1 4 5 x 4 4 3 x 1
2
5 x 4 4 3 x 1
2
25 x 2 40 x 16 16 3x 1
25 x 2 40 x 16 48 x 16 0 25 x 2 88 x 0
88
25 x 88 x 0 x 0 x
25
h tem zeros para x = 0.
h(0) = 0
88
h 6,8
25
f
2.3. f g 4 1 1
g
13 2 4
7
13
4
7
2
f
Determine o domínio da função .
g
Resolução
3. f x x 1 ; g x x 2
D f D f Dg x Dg : g x 0 0 , 4 4 ,
g
Df = [– 1, + ∞[; Dg = [0, + ∞[
g x 0 x 20 x 2 x4