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CARTA AOS

ROMANOS
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Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, escolhido para a boa

notícia de Deus; a qual foi prometida anteriormente pelos seus profetas nas Sagradas

Escrituras, à respeito de seu Filho: (que é segundo a carne, descendente de Davi;

nomeado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santidade; por sua

ressurreição dos mortos) Jesus Cristo, o nosso Senhor. (Rm 1.1-4)

Através Dele recebemos a graça e a missão de enviar, por amor ao Seu nome,

para a obediência na fé por todos os gentios, dentre os quais também, vocês foram

chamados por Jesus Cristo. (Rm 1.5,6)

À todos amados de Deus que estão em Roma, chamados para serem santos: -

graça e paz, de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. (Rm 1:7)

De fato, primeiramente, sou grato ao meu Deus, por Jesus Cristo, por causa de

todos vocês, desde que a fé de vocês é anunciada publicamente em todo o mundo.

Pois Deus, a quem cultuo em meu espírito, na boa notícia de seu Filho, é minha

testemunha de como me lembro de vocês incessantemente em minhas orações,

suplicando para, segundo a vontade de Deus, visitá-los numa boa ocasião. Porque

anseio vê-los, a fim de compartilhar-lhes algum dom espiritual para fortalecê-los; isto

é, nos animando reciprocamente através da fé que nos é em comum (Rm 1:8-11)

Irmãos, não quero que ignorem que, muitas vezes, me dispus a estar com

vocês (estou impedido disto até agora) para obter igualmente entre vocês algum fruto,

como também entre os demais gentios. Tenho uma dívida não apenas aos gregos,

como também aos bárbaros; tanto aos sábios como aos ignorantes. Assim, estou

disponível a anunciar a boa notícia entre vocês em Roma. Porque não me envergonho

da boa notícia, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê:

primeiro judeu, mas também grego. Porque nela a justiça de Deus se desvenda de fé

em fé, como está escrito: o justo viverá da fé. (Rm 1:12-17)


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Porque do céu se desvenda a ira de Deus contra toda falta de temor à Deus e

injustiça dos homens que retêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se

pode conhecer é explícito a eles, porque Deus o revelou. Visto que sua invisibilidade,

como o seu eterno poder e divindade são claramente visíveis desde o principio do

mundo e perceptíveis na criação. Logo, eles são indesculpáveis, porque conhecendo a

Deus, não O glorificaram como Deus ou lhe foram gratos; antes, esvaziados em seus

pensamentos, cobrindo de trevas seus corações sem entendimento, afirmando serem

sábios, tornaram-se insípidos e trocaram a glória do Deus imortal por imagem

semelhante de homem mortal, como também à aves, répteis e quadrúpedes. (Rm

1.18-23)

Portanto, Deus os entregou à impureza pela ânsia de seus corações para

desonrarem seus corpos entre si. Eles trocaram a verdade de Deus em mentira

temendo e cultuando a criatura no lugar do Criador, o qual é bendito eternamente.

Amém! Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas; porque até as mulheres

mudaram o uso natural por um contrário à natureza. De igual modo, os homens

também deixando o uso natural da mulher, se inflamaram mutuamente na intensidade

de seus desejos, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida

punição do seu erro. E, por não reconhecerem o pleno conhecimento de Deus, Deus

os entregou a uma mente reprovável para fazerem inconveniências, cheios de toda a

injustiça, relacionamentos sexuais ilícitos, avareza, malícia, cheios de inveja,

homicídios, contenda, engano e malignidade, murmuração, calunia, que odeiam a

Deus, insolentes, soberbos, orgulhosos, inventores de males, desobedientes aos pais,

se entendimento, infiéis, sem carinho e misericórdia. Sabendo plenamente dos justos

caminhos de Deus, e que são passíveis de morte os que se exercitam em coisas

desse tipo; não somente as fazem, como aprovam os que assim se exercitam nelas.

(Rm 1.24-32)
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Portanto, ó homem! Seja você quem for, não há desculpa pra você ao julgar;

porque julgando ao outro, você se condena; isto porque, você se exercita naquilo que

julga. Sabemos que a sentença de Deus é de acordo com a verdade contra os que em

tais coisas se exercitam. Ó homem que julga os que se exercitam nelas e faz as

mesmas, crês que escaparás do julgamento de Deus? Ou você despreza a riqueza da

sua bondade, e tolerância, e longanimidade, não entendendo que a benignidade de

Deus te conduz ao arrependimento? Mas, de acordo com a sua teimosia e falta de

arrependimento no coração, você acumula para si ira para o dia da ira e da revelação

do justo julgamento de Deus, que retribuirá a cada um segundo os seus feitos: a vida

eterna aos que, perseverando em fazer o bem, buscam diligentemente glória, honra e

imortalidade; mas ira e indignação aos egoístas, que não se deixam persuadir à

verdade, mas se persuadem à injustiça. Pressão e aperto virão sobre a alma de

qualquer homem que faz o mal, ao judeu primeiro e também ao grego; porém, glória,

honra e paz a todo aquele que trabalha pelo bem, ao judeu primeiro e também ao

grego. Porque para Deus não há acepção de pessoas. (Rm 2.1-11)

Assim, todos os que pecaram sem lei, sem lei morrerão; e todos os que

pecaram com lei através da lei serão julgados. Porque não são justos diante de Deus

aqueles que ouvem a lei, mas os que a cumprem são justificados. Então, quando os

gentios, não tendo lei, a cumprem naturalmente; eles, não tendo lei, para si mesmos

são lei. Eles demonstram as obras da lei escritas em seus corações, testemunhando-

lhes a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-os ou defendendo-

os, no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens,

segundo a minha boa notícia. (Rm 2.12-16)

Você, que denominado judeu, descansa na lei, e se gloria em Deus; tendo

conhecimento de sua vontade e aprovando as coisas excelentes; sendo instruído

oralmente na lei; convencido de que é o guia de cego, luz nas trevas, tutor dos
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ignorantes, professor de crianças, tendo na lei a forma da sabedoria e da verdade.

Ora, você que ensina aos outros, não aprende? Você que proclama publicamente que

não se deve furtar, furta? Que diz que não se deve adulterar, adultéra? Que odeia os

ídolos, mas rouba seus templos? Você, que se gloria na lei, desonra a Deus na

transgressão da mesma? Porque como está escrito: o nome de Deus é blasfemado

entre os gentios por causa de vocês. Pois a circuncisão é eficaz se exercitarmos a

lei; mas, se você é transgressor da lei, sua circuncisão torna-se incircuncisão. (Rm

2.17-25)

Consequentemente, no caso da incircuncisão guardar os atos de justiça da lei,

porventura não será considerada como circuncisão? (Rm 2.26)

Porém, você será julgado transgressor da lei através da letra e da circuncisão

pelo incircunciso que cumpri naturalmente a lei. Isto porque, não é judeu quem

aparenta o ser, nem é circuncisão a que aparenta na carne; mas, judeu é aquele que o

é interiormente; e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra e

cujo louvor vem dos homens, mas de Deus. (Rm 2.27-29)

Então, qual é a vantagem do judeu? Ou qual é a utilidade da circuncisão? (Rm

3.1)

Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram

confiados os oráculos de Deus. (Rm 3.2)

E daí? Se alguns não creram, a falta de fé deles fará inoperante a fidelidade de

Deus? (Rm 3.3)

De forma alguma! Seja Deus verdadeiro e, todo homem, mentiroso; conforme

está escrito: justificado em suas palavras e vitorioso ao ser julgado. (Rm 3.4)

Mas, se a nossa injustiça evidencia a justiça de Deus, o que podemos dizer?

Deus não seria injusto ao aplicar sua ira? {Falo como homem} (Rm 3.5)
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Claro que não, senão, como Deus julgará o mundo? (Rm 3.6)

Então, se por causa da minha mentira abunda a verdade de Deus para a sua

glória; por que sou julgado como pecador? E por que não dizemos: Façamos o mal

para que venha o bem? - como alguns caluniosamente afirmam que o dizemos; a

condenação destes é justa. Portanto, nós temos vantagem? (Rm 3.7,8)

Não, nenhuma, visto que já demonstramos que todos estão debaixo do

pecado, não apenas os judeus, mas também os gregos; conforme está escrito: não há

justo, nenhum sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus.

Todos se desviaram, de uma só vez tornaram-se inúteis. Não há quem faça o

bem, nenhum sequer. A garganta deles é sepultura aberta; as suas línguas,

engano; veneno de víbora está debaixo delas. Suas bocassão cheias de

maldição e amargura. Seus pés são velozes para derramar sangue. Nos seus

caminhos há destruição e miséria; não conheceram o caminho da paz. Não há

temor de Deus diante de seus olhos. (Rm 3.9-18)

Todavia, sabemos que tudo o que lei diz, ela o diz para silenciar toda a boca, e

todo o mundo seja culpável diante de Deus, pois ninguém será justificado diante Dele

pelas obras da lei, porque através da lei vem o pleno conhecimento do pecado. (Rm

3.19,20)

Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e os

profetas; justiça de Deus através da fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os

que crêem; pois não há diferença, porque todos pecaram e necessitam da glória de

Deus e tornam-se justos imerecidamente por Sua graça, através da libertação feita

pelo resgate pago em Cristo Jesus; a quem Deus propôs, no seu sangue,

reconciliação por meio da fé. Por isso, para expor a sua justiça, Deus na sua tolerância

não considerou os pecados outrora cometidos, visando demonstrar a sua justiça no


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tempo presente, a fim Dele mesmo ser justo e justificador daquele que tem fé em

Jesus. (Rm 3.21-26)

Onde, então, está o gloriar-se? (Rm 3.27a)

Foi excluído. (Rm 3.27b)

Por qual lei? Das obras? (Rm 3.27c)

Não, através da lei da fé. Concluímos, consequentemente, que o homem é

justificado pela fé, independentemente das obras da lei. Ou Deus é somente dos

judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios. De fato, Deus é um

só, o qual justificará pela fé o circunciso, e também o incircunciso. (Rm 3.27d-30)

Então, anulamos a lei por meio da fé? (Rm 3.31a)

Não, certamente! Antes, confirmamos a lei. (Rm 3.31b)

Então, o que podemos dizer sobre o que alcançou o nosso pai Abraão,

segundo a carne? Pois, se Abraão foi justificado pelas obras, tem do que se

vangloriar, porém, não diante de Deus. Então, o que dizem as Escrituras? (Rm 4.1-3a)

Abraão creu em Deus, e isso lhe foi atribuído como justiça. Ora, ao

trabalhador, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. Mas, ao que

não trabalha, porém crê Naquele que justifica o que não Lhe teme, a sua fé lhe é

atribuída como justiça. Também, é assim que Davi declara sobre como é feliz o

homem a quem Deus atribuí justiça, conforme está escrito: como são felizes aqueles

cujas transgressões são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; como é feliz

o homem a quem o Senhor jamais atribuí pecado. (Rm 4.3b-8)

Então, esta bem-aventurança é sobre os circuncisos ou também o é sobre os

incircuncisos? Isto por que dizemos: a fé foi atribuída a Abraão como justiça. De que
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maneira, então, lhe foi atribuída? Estando ele já circuncidado ou incircunciso? (Rm

4.9,10a)

Não circuncidado, mas incircunciso. Até mesmo recebeu a marca da

circuncisão como selo da justiça da fé ainda incircunciso, para ser pai de todo crente

incircunciso para lhes atribuir justiça, e pai da circuncisão, não apenas dos

circuncidados, mas daqueles que também andam nos passos de fé como nosso pai

Abraão, antes da circuncisão. (Rm 4.10b-12b)

Não foi através da lei que Abraão e a sua descendência receberam a promessa

de que ele seria herdeiro do mundo, mas mediante a justiça da fé. Então, se os da lei

são os herdeiros, anula-se a fé e cancela-se a promessa, porque a lei produz ira; mas,

onde não há lei, não há transgressão. Portanto, é pela fé, segundo a graça, a fim de

que a promessa seja confiável à toda descendência, não apenas aos da lei, mas aos

da fé de Abraão, o qual é pai de todos nós, conforme esta escrito: por pai de muitas

nações te constitui..., perante Aquele no qual creu, o Deus que vivifica os mortos e

chama a existência as coisas que não existem. Creu, esperando contra esperança,

para tornar-se pai de muitos povos, como lhe fora dito: assim será a tua

descendência. E, sem enfraquecer na fé, considerando seu corpo e o ventre de Sara

já amortecidos, tendo ele cem anos, não hesitou em falta de fé; mas, fortaleceu-se

pela fé dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que Ele era poderoso

para cumprir o que prometera. Por esse motivo lhe foi atribuído como justiça. E não

somente por causa dele está escrito que lhe foi atribuído como justiça, mas também

por nossa causa, nos será atribuído, crentes Naquele que ressuscitou dos mortos a

Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas quedas e ressuscitou

para a nossa justificação. (Rm 4.13-25)

Por esta razão, justificados pela fé, temos paz com Deus por meio de nosso

Senhor Jesus Cristo; pelo qual tivemos também acesso, pela fé, a esta graça na qual
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estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. E não somente isto,

mas também nos gloriamos nas pressões, sabendo que as pressões produzem

perseverança; e a perseverança, aprovação; e a aprovação, esperança. Ora, a

esperança não envergonha porque o amor de Deus é derramado em nossos corações

pelo Espírito Santo que nos foi dado. Pois Cristo, quando nós éramos fracos, morreu

no tempo certo em beneficio dos que não temem a Deus. Dificilmente, alguém

morreria em beneficio de um justo; pois, talvez, pelo o bom, alguém se encoraje a

morrer. Porém, Deus prova seu amor por nós: ainda pecadores, Cristo morreu por nós.

Consequentemente, muito mais agora, justificados pelo seu sangue, seremos salvos

por Ele da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados à Deus por meio

da morte do seu Filho, muito mais, já reconciliados, seremos salvos pela Sua vida; e

não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo,

através de quem recebemos, agora, a reconciliação. (Rm 5.1-11)

Assim, como através de um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado,

a morte; desse modo também a morte passou a todos os homens, porque todos

pecaram. Pois havia pecado no mundo até a lei, mas o pecado não é levado em conta

quando não há lei. Mas, a morte reinou de Adão até Moisés, até mesmo sobre aqueles

que não pecaram semelhantemente a transgressão de Adão, o qual era modelo

Daquele que havia de vir. (Rm 5.12-14)

Contudo, não é assim o dom gratuito como a queda; porque, se a queda de

um, muitos morreram, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um homem:

Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. Mas o dom gratuito não é como o caso

da queda, que veio por meio do pecado de um; pois o juízo veio de uma queda para

condenação, mas graça veio de muitas quedas para atos de justiça. Se a queda de um

e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da

graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um, Jesus Cristo. Portanto,
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como por uma queda, a condenação veio sobre todos os homens, de igual modo, por

um ato justo a graça veio a todos os homens para justificação de vida. Porque, da

mesma maneira a desobediência de um homem tornou muitos pecadores, também,

por meio da obediência de um, muitos se tornarão justos. A lei infiltrou-se para

abundar a queda; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça, para que,

como pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça através da justiça

para a vida eterna, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor. (Rm 5.15-21)

Então, o que podemos dizer? Permaneceremos no pecado para que a graça

seja mais abundante? (Rm 6.1)

De modo algum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele

morremos? (Rm 6.2)

Ou, vocês ignoram que todos nós que ficamos imersos em Cristo,

permanecemos imersos na sua morte? (Rm 6.3)

Portanto, fomos sepultados com Ele na morte pela imersão; a fim de que, como

Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós

andemos em nova de vida. Porque, se fomos plantados com Ele na semelhança da

sua morte, também o seremos na ressurreição; sabedores disto: que o nosso velho

homem foi crucificado com Ele para que o corpo do pecado seja desfeito, e não mais

sirvamos ao pecado. Porque quem morreu foi justificado do pecado. Mas, se já

morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos cientes que,

levantando Cristo dentre os mortos, não morre mais; a morte não é senhora sobre Ele.

Pois, morreu de uma vez para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. (Rm

6.4-10)

Dessa maneira, vocês também devem se considerar, de fato, mortos para o

pecado, e vivos para Deus em Cristo Jesus. Por isso, não reine o pecado no corpo
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mortal de vocês ouvindo às suas ansiedades; e nem os membros de vocês se

aproximem do pecado como armas de injustiça; mas aproximem-se a Deus como

vivos dentre os mortos, e seus membros a Deus, como armas de justiça. Porque o

pecado não será senhor sobre vocês; pois vocês não estão debaixo a lei, mas sob a

graça. (Rm 6.11-14)

E daí? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas sob a graça? (Rm

6.15a)

Claro que não! Vocês não vêem que quem se dispõe como escravo para

obediência, ao que dá ouvidos é escravo; seja do pecado para a morte ou da

obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do

pecado, agora, deram ouvidos de coração ao modelo de doutrina que lhes foi

entregue; e, libertados do pecado vocês se tornaram servos da justiça. Falo como

homem por causa da fraqueza na carne de vocês. Assim como vocês aproximaram

seus membros à servidão da impureza e de transgressão em transgressão, de igual

modo aproximem, agora, seus membros à servidão da justiça para santificação. Isto

porque, quando vocês eram escravos do pecado, vocês estavam livres da justiça.

Naquele tempo, quais frutos vocês colhiam? Coisas que os envergonhavam; porque o

fim delas é a morte. Agora, porém, libertados do pecado, feitos servos de Deus, vocês

têm seus frutos para a santificação; e, por fim, a vida eterna; porque o salário do

pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso

Senhor. (Rm 6.15b-23)

Ou, irmãos, vocês ignoram (me dirijo aos que conhecem a lei) que a lei se

assenhora sobre todo o tempo de vida do homem? (Rm 7.1)

Pois, a mulher casada esta ligada pela lei ao marido vivo; mas, no caso de o

marido morrer, desfaz-se a lei marital. Mas, vivendo ainda o marido, será taxada como

adúltera caso ela tornar-se de outro homem; porém, morrendo o marido, estará livre
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da lei e não será considerada adúltera caso se case com outro homem. Assim, meus

irmãos, vocês também morreram relativamente a lei, por meio do corpo de Cristo, para

serem de outro, o Ressurreto dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus.

Porque, quando vivíamos na carne, as paixões pecaminosas atuavam em nossos

membros, frutificando para a morte. Agora, porém, libertados da lei, morremos para

aquilo que nos prendia, de modo que servimos com nova vida no espírito e não na

caducidade da letra. (Rm 7.2-6)

O que podemos dizer então? É a lei pecado? (Rm 7.7a)

De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado senão fosse a lei; pois

eu não teria conhecido o desejo intenso pelo o que é alheio, se a lei não dissesse: não

deseje intensamente o que lhe é alheio. Mas o pecado, tomando base pelo

mandamento, realizou em mim todo tipo de desejo intenso; porque, sem lei, está morto

o pecado. Anteriormente, eu vivia sem lei; mas, vindo o mandamento, reviveu o

pecado, e eu morri. E este mandamento que é para vida, descobri este para morte.

Porque o pecado pegando o mandamento, pelo mesmo me enganou e matou.

Portanto, a lei é santa; o mandamento, santo, e justo, e bom. (Rm 7.7b-12)

Acaso o bom se tornou pra mim em morte? (Rm 7.13a)

Claro que não! Mas, o pecado para resplandecer como pecado através de uma

coisa boa, produziu morte, a fim de que pelo mandamento se tornasse

excessivamente maligno. Porque sabemos que a lei é espiritual; eu, porém, sou

carnal, vendido sob o pecado. Porque não entendo meu agir, pois não faço que o

quero, mas o que detesto. Ora, se faço o que não quero, reconheço que a lei é boa.

Agora, eu não faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque vejo que em mim,

isto é, na minha carne, não habita o bem, pois o querer o bem está em mim; porém,

não o fazer o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse

faço. Mas, se eu faço o que não quero, não sou eu que o faz, e sim o pecado que
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habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei que o mal está em mim.

Porque, de acordo com o homem interior, alegro-me na lei de Deus; mas vejo, nos

meus membros outra lei guerreando contra a lei da minha mente, me aprisionando a

lei do pecado que está nos meus membros. Desgraçado homem que sou! Quem me

libertará de dentro do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso

Senhor. Assim, eu mesmo, na mente, de fato sirvo a Deus, mas na carne, a lei do

pecado. (Rm 7.13b-25)

Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus,

que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque em Cristo Jesus, a

lei do Espírito da vida te libertou da lei do pecado e da morte. Porque, o que a lei não

podia fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus enviou o seu próprio Filho à

semelhança de carne do pecado e por causa do pecado; condenando na carne o

pecado, para que os atos de justiça da lei se tornassem plenos em nós, que não

andamos segundo a carne, mas segundo o espírito. (Rm 8.1-4)

Porque estar segundo a carne é pensar na carne; porém, segundo o espírito,

no espírito. Porque o pensar da carne é morte; mas o pensar do espírito, vida e paz.

Por isso, a mente carnal é inimiga contra Deus, porque não se sujeita a lei de Deus,

nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.

(Rm 8.5-8)

Porém, vocês não estão na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de

Deus reside em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é Dele.

Mas, se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito

é vida, por causa da justiça. Se em vocês habita o Espírito que levantou a Jesus

dentre os mortos, Ele que levantou a Cristo Jesus dentre os mortos também vivificará

o corpo mortal de vocês através do seu Espírito que habita em vocês. (Rm 8.9-11)
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Portanto irmãos, consequentemente somos devedores, não a carne para viver

de acordo com a carne. Porque, se vocês viverem de acordo com a carne, estarão

prestes a morrer; mas, se, pelo Espírito, mortificarem o modo de agir do corpo,

viverão. Porque os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. (Rm

8.12-14)

Porque vocês não receberam espírito de escravidão para viverem de novo

atemorizados, mas receberam o espírito de adoção, no qual clamamos: Aba, Pai. O

próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se

somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo;

se verdadeiramente sofremos com Ele, também com Ele seremos glorificados. (Rm

8.15-17).

Porque considero que os sofrimentos do tempo presente não se comparam

com a glória a ser revelada em nós. A criação com muita expectativa aguarda

ansiosamente pela revelação dos filhos de Deus. Porque a criação está sujeita a

inutilidade, não por vontade própria, mas por causa daquele que a sujeitou, na

esperança de que a própria criação será libertada da escravidão da destruição, para a

liberdade da glória dos filhos de Deus. Pois percebemos que toda a criação geme com

dores de parto até agora. E não somente ela, mas nós também, que temos as

primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, esperando ansiosamente

a adoção: a libertação do nosso corpo por meio do resgate pago. Porque, na

esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois como

alguém esperará por aquilo que está vendo? Mas, se esperamos o que não vemos,

com muita expectativa esperamos. (Rm 8.18-25)

E, de modo semelhante, o Espírito nos ajuda em nossas fraquezas; porque não

sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos

que palavras não podem expressar. E Aquele que examina os corações sabe qual é a
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intenção do Espírito, porque segundo Deus, intercede pelos santos. Sabemos que

tudo coopera juntamente para o bem dos que amam a Deus, dos que são chamados

segundo o propósito. Porque aos que conheceu previamente, também previamente

decidiu conformá-los à imagem de seu Filho, a fim de que Ele seja o filho mais velho

entre muitos irmãos. E aos previamente decidiu, também os chamou; e aos que

chamou, também os justificou; e aos que justificou, também os glorificou. (Rm8.26-30)

Então, o que podemos dizer sobre isso? Se Deus nos favorece, quem será

contra nós? (Rm 8.31)

O qual não poupou o próprio Filho; antes por todos nós O entregou, como não

nos dará favoravelmente com Ele todas as coisas? (Rm 8.32)

Quem acusará os escolhidos de Deus? (Rm 8.33a)

Deus os justifica. (Rm 8.33b)

Quem os condenará? (Rm 8.34a)

Cristo Jesus morreu e ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também

intercede por nós. (Rm 8.34b)

Quem nos separará do amor de Cristo? Será pressão, ou aperto, ou

perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? (Rm 8.35)

Como está escrito: por Sua causa morremos todos os dias; somos

considerados como ovelhas para o holocausto. Mas, em todas estas coisas somos

mais que vencedores através Daquele que nos amou. Estou convencido de que nem a

morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem presente, nem o futuro,

nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura

poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rm

8.36-39)
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Digo a verdade em Cristo, não minto; minha consciência o confirma no Espírito

Santo: tenho enorme tristeza e incessante aflição no coração; porque eu mesmo

desejaria ser maldito, por amor da minha parentela, segundo a carne, que são

israelitas, aos quais pertencem a adoção, a glória, a legislação, o culto, as promessas,

os patriarcas e, também deles, o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus

bendito para sempre, Amém! Não que a palavra de Deus tenha falhado, porque nem

todos os que são de Israel são israelitas; e nem por serem descendentes de Abraão

são todos os seus filhos; mas: em Isaque será chamada a sua descendência. Isto é,

estes filhos de Deus não são os filhos os carnais, mas atribui-se como descendentes

os filhos da promessa. Porque a palavra da promessa é esta: por esse tempo, virei, e

Sara terá um filho. E não somente ela, mas também Rebeca ao gerar de um só,

Isaque, nosso Pai. Porque nem haviam nascido, nem praticado o bem ou o mal (para

que o propósito de Deus, quanto a eleição, permanecesse, não por obras, mas por

quem chama) lhe foi revelado: o mais velho servirá ao mais novo; como está

escrito: amei a Jacó, porém, odiei a Esaú. (Rm 9.1-13)

Então, o que podemos dizer? Deus é injusto? (Rm 9.14)

De forma alguma! Visto que Ele disse à Moisés: terei misericórdia de quem

Eu quiser ter misericórdia e terei compaixão de quem Eu quiser ter compaixão.

Portanto, consequentemente, não é querer ou correr, mas de misericordiosamente

Deus ter misericórdia. Porque a Escritura diz a Faraó: porque pra isso mesmo Eu

levantei você, para em você exibir o meu poder e para que o meu nome seja

anunciado em toda a terra. Logo, Ele tem misericórdia de quem quer e endurece a

quem quer. (Rm 9.15-18)

Mas, você pode me dizer: do que Ele se queixa então? Pois quem resiste a sua

vontade? (Rm 9.19)


CARTA AOS

ROMANOS
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Quem és tu, ó homem! Censurando a Deus? Acaso, o objeto ao se expressar

questiona ao que o fez: por que você me fez assim? Ou o oleiro não tem autoridade

sobre o barro, para do mesmo barro fazer vaso para honra e outro, para desonra? (Rm

9.20,21)

Então, o que podemos dizer sobre Deus ao desejar manifestar a sua ira e fazer

conhecido o seu poder, suportou com muita paciência os vasos de ira, preparados

para a destruição, para fazer conhecida as riquezas de sua glória em vasos de

misericórdia, que para glória foram preparados previamente, os quais somos nós, a

quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios? (Rm

9.22-24)

Assim como também diz em Oséias: Chamarei de Meu povo ao que não era

meu povo; e amada, à que não era amada; e no lugar em que se lhes disse:

Vocês não são meu povo, ali mesmo serão chamados filhos do Deus vivo. Mas,

concernente à Israel, Isaías lamenta: ainda que o número dos filhos de Israel seja

como a areia do mar, só o remanescente será salvo. Porque cumprirá

plenamente e brevemente a sua Palavra; como Isaias já disse: se o Senhor dos

Exércitos não tivesse deixado pra nós descendentes, seríamos como Sodoma, e

semelhantes a Gomorra. (Rm 9.25-29)

Sendo assim, o que podemos dizer? (Rm 9.30a)

Que os gentios que não corriam atrás da justiça, a alcançaram, justiça pela fé;

e Israel que buscava diligentemente a lei da justiça, não alcançou essa lei. (Rm 9.30b-

31)

Por quê? (Rm 9.32a)

Porque não foi pela fé, mas por causa das obras. Tropeçaram na pedra de

tropeço, como está escrito: eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e rocha
CARTA AOS

ROMANOS
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irregular no solo, e todo aquele que nela crê não será envergonhado. (Rm 9.32b-

33)

Irmãos, o desejo do meu coração e minha súplica à Deus em favor de Israel é

sobre sua salvação. Porque dou testemunho a vocês sobre o zelo por Deus que eles

têm, mas sem pleno conhecimento. Pois, desconhecendo a justiça de Deus e

procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram a justiça que vem de

Deus. Porque o fim da lei é Cristo, para a justiça de todo aquele que crê. Ora, Moisés

escreveu que o homem que cumpri a justiça da lei viverá por ela, mas a justiça da fé

diz assim: não fale em seu coração: quem subirá ao céu? Isto é, aquele que trará

do alto o Cristo; ou, quem descerá ao abismo? Isto é, aquele que guiará a Cristo

dentre os mortos. Porém, o que se diz? A mensagem está perto de você, na sua boca

e em seu coração; isto é, a mensagem da fé que anunciamos publicamente. Se, com a

sua boca você confessar Jesus como Senhor, e em seu coração crer que Ele

ressuscitou dentre os mortos, você será salvo. Visto que, com o coração se crê para a

justiça e com a boca se confessa para salvação. Isto porque, as Escrituras dizem:

todo aquele que Nele crê não será envergonhado. Assim, não há distinção entre

judeu e grego, uma vez que O mesmo é Senhor de todos, rico para com todos que O

invocam, pois: todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. (Rm 10.1-

13)

Como, porém, invocarão Aquele em quem não creram? E como crerão

Naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem anuncie ao

público? E como anunciarão, se não forem enviados? (Rm 10.14,15a)

Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam boas

notícias! Mas nem todos deram ouvidos a boa notícia, pois Isaías diz: Senhor, quem

acreditou naquilo que anunciamos? (Rm 10.15b,16)


CARTA AOS

ROMANOS
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Portanto, a fé vem pelo que anunciamos, e o que anunciamos, pela mensagem

de Cristo. (Rm 10.17)

Mas pergunto: Acaso, não ouviram? (Rm 10.18a)

Sim, certamente: por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras,

até aos confins do mundo. (Rm 10.18b)

Pergunto mais: Porventura, não terá chegado isso ao conhecimento de Israel?

(Rm 10.19a)

Moisés já dizia: Eu os colocarei em ciúmes com um povo que não é nação,

Eu provocarei vocês à ira com gente insensata . E Isaías ousou ao dizer: Fui

achado pelos que não me procuravam, revelei-me aos que não perguntavam por

mim. Quanto a Israel, porém, diz: Todo o dia estendi as mãos a um povo rebelde e

oposicionista. (Rm 10.19b-21)

Pergunto, então: Deus rejeitou o seu povo? (Rm 11.1a)

Claro que não! Porque eu também sou israelita da descendência de Abraão, da

tribo de Benjamin. Deus não rejeitou seu povo que previamente conheceu, ou vocês

não viram o que as Escrituras dizem sobre Elias ao interceder a Deus contra Israel,

dizendo: Senhor, mataram seus profetas, só eu sobrei, e ainda requerem a minha

alma. Qual foi a resposta divina? Separei para Mim sete mil homens que não

dobraram seus joelhos à Baal. Assim, pois, também agora, no tempo de hoje,

sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça. E, se é pela graça, já não é

pelas obras; do contrário, a graça já não é graça. (Rm 11.1b-6)

Que diremos, pois? (Rm 11.7a)

O que Israel busca, isso não conseguiu; mas a eleição o alcançou; e os mais

foram endurecidos, como está escrito: Deus lhes deu espírito de extrema
CARTA AOS

ROMANOS
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insensibilidade, olhos para não ver e ouvidos para não ouvir, até ao dia de hoje.

E diz Davi: Que a mesa deles se torne em laço e armadilha, em tropeço e

punição; Que seus olhos sejam escurecidos, para que não vejam, e fiquem para

sempre encurvadas as suas costas. (Rm 11.7b-10)

Pergunto, pois: porventura, tropeçaram para que caíssem? (Rm 11.11a)

De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios,

para provocá-los. Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e

o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude! (Rm

11.11b-12)

Agora, me dirijo a vocês gentios! Pelo fato quanto eu ser apóstolo dos gentios,

exalto meu serviço para, depois de tudo, de algum modo, provocar os meus e salvar

alguns deles. Pois, se a rejeição à eles reconciliou o mundo, o que será sua aceitação,

senão vida dentre os mortos? E, se a primícia é santa, a massa também o é; se a raiz

é santa, os ramos também o são. Mas, alguns ramos foram cortados, e você, oliveira

brava foi enxertada neles mesmo, tornando-se então, co-participante da raiz e da

seiva da oliveira. Não se vanglorie contra eles, mas, se você se vangloriar, saiba que

você não sustenta a raiz, mas a raiz a você. Mas, você dirá: alguns ramos foram

cortados, para que eu fosse enxertada. Bem! Pela sua falta de fé foram cortados;

porém, você, pela fé permanece firme. Não seja soberbo, mas teme. Porque, se Deus

não poupou os ramos naturais, não vai te poupar também. Então, vejam a bondade e

o rigor de Deus: rigor para os que caíram; mas, bondade de Deus pra você, se nela

permanecer, do contrário, você será cortado também. Mas, se eles não

permanecerem na falta de fé, também serão enxertados novamente; pois Deus é

poderoso para enxertá-los de novo. Pois, se você foi cortado da que, por natureza, era

oliveira brava e, contra a natureza, enxertado em boa oliveira, quanto mais não serão

enxertados na sua própria oliveira aqueles que são ramos naturais! Porque não quero,
CARTA AOS

ROMANOS
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irmãos, que ignorem este mistério (para que não sejam sábios em si mesmos): que

veio a falta de sensibilidade em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos

gentios. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o

Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades. Esta é a minha aliança com

eles, quando Eu tirar os seus pecados. Quanto a boa notícia, são eles inimigos por

causa de vocês; porém, quanto à eleição, amados por causa dos patriarcas; porque os

dons e o chamado de Deus são sem arrependimento. Porque assim como vocês

também, outrora, foram desobedientes a Deus, mas, agora, alcançaram misericórdia,

à vista da desobediência deles, assim também estes, agora, foram desobedientes,

para que, igualmente, eles alcancem misericórdia, à vista da que foi concedida á

vocês. Porque Deus prendeu a todos na desobediência, a fim de usar de misericórdia

para com todos. (Rm 11.13-32)

Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de

Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!

Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem

primeiro deu a Ele para que lhe venha a ser restituído? Porque Dele, e por meio Dele,

e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém! (Rm 11.33-

36)

Sendo assim, rogo a vocês, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que

aproximem seus corpos como sacrifício vivo, santo e agradável à Deus, que é o culto

lógico de vocês. E não se amoldem com este tempo presente, mas se transformem

renovando a mente de vocês, para que vocês experimentem qual seja a boa,

agradável e perfeita vontade de Deus. (Rm 12.1.2)

Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um de vocês que não pense

de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida

de fé que Deus distribuiu a cada um. Porque assim como num corpo temos muitos
CARTA AOS

ROMANOS
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membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, de igual modo, somos

muitos num só corpo e membros uns dos outros, porém, tendo diferentes dons

segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja em meio ao falar na fé; se é

serviço, com serviço; se é ensino, com ensino; se é animar, com ânimo; compartilhar,

com generosidade; liderar, com extrema diligência; misericórdia, com alegria. (Rm

12.3-8)

Não seja falso o amor sacrificial. Odeiem o mal, agarrem-se ao bem. (Rm 12.9)

Amem-se de forma mútua como uma família, amor entre irmãos, se preferindo

mutuamente em honra. (Rm 12.10)

Na diligência, não sejam lentos. Sejam fervorosos no espírito, servindo ao

Senhor. Se alegrem na esperança. Sejam perseverantes na pressão; na oração,

constantes. Participem das necessidades dos santos. Persigam a hospitalidade.

Abençoem a seus perseguidores, abençoem e não amaldiçoem. Se alegrem com os

que se alegram e chorem com os que choram. Tenham os mesmos sentimentos uns

para com os outros. Não sejam orgulhosos, sigam aos humildes; não sejam sábios

aos seus próprios olhos. (Rm 12.11-16)

Não devolvam mal por mal a ninguém; prevejam em fazer o bem diante de

todos os homens; se possível, no que depender de vocês, tenham paz com todos os

homens. Amados, não se vinguem; antes, deem lugar à ira; porque está escrito: a

vingança me pertence; Eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se no

caso seu inimigo tiver fome, alimento-o; se tiver sede, dê o que beber a ele; porque,

fazendo isto, sobre sua cabeça você amontoará brasas vivas. Não seja vencido pelo

mal, mas vença o mal pelo bem. (Rm 12.17-21)

Todo homem sujeite-se às autoridades superiores; porque não há autoridade

que não venha de Deus; e as autoridades que existem foram instituídas por Deus.
CARTA AOS

ROMANOS
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Portanto, opor-se à autoridade é opor-se ao decreto de Deus; os que se opõem trarão

sobre si mesmos a condenação. Porque os lideres não são para se atemorizar,

quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Quer não temer a liderança? Faça o

bem e será elogiado por ela, pois a autoridade é prestadora de serviços à Deus para

seu bem. Mas, se você fizer o mal, tema; porque não é em vão que ela traz a espada;

visto que é serva de Deus, executora, castigando com ira ao que se exercita no mal.

(Rm 13.1-4)

É necessária nossa sujeição não só por causa do medo do castigo em ira, mas

também por causa da consciência. Por esse motivo, vocês também pagam tributos,

porque eles são servidores públicos de Deus, atendendo constantemente, a este

serviço. Paguem a todos o que é devido: a quem tributo, tributo; a quem taxa, taxa; a

quem respeito, respeito; a quem honra, honra. Não devam nada a ninguém, exceto o

amor mútuo; pois quem ama sacrificialmente ao seu próximo esta cumprindo a lei.

(Rm 13.5-8)

Porque: o não adultere, não assassine, não roube, não deseje o que é alheio,

e, qualquer outro mandamento, se resume nessa palavra: ame seu próximo como a

você mesmo. O amor sacrificial não faz o mal contra o próximo; logo, o cumprimento

da lei é o amor sacrificial. (Rm 13.9,10)

E vejam este exato momento: agora é hora de levantarmo-nos do sono; porque

a nossa salvação está, agora, mais próxima do que quando cremos. Vai a alta noite, e

vem chegando o dia. Portanto, vamos deixar as obras das trevas e nos revestir das

armas da luz. Andemos dignamente, como no dia, não em orgias e embriaguez, não

em relações sexuais e libertinagem, não em contenda e ciúmes; mas se revistam do

Senhor Jesus Cristo e não supram a carne quanto à ânsia dos seus desejos. (Rm

13.11-14)
CARTA AOS

ROMANOS
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Acolham ao fraco na fé, porém, não para discutir opiniões. Um crê que de tudo

pode comer, mas o fraco come legumes; quem come não despreze o que não come; e

o que não come não julgue o que come, porque Deus o acolheu. (Rm 14.1-3)

Quem é você que julga o residente alheio? (Rm 14.4a)

Para o seu próprio senhor está firme ou cai; mas estará em pé, porque o

Senhor é poderoso para fazê-lo ficar de pé. (Rm 14.4b)

Um julga entre dia e dia; outro julga todos os dias. Cada um tenha opinião bem

definida em sua própria mente. Quem pensa no dia, para o Senhor pensa; e o que não

pensa no dia, para o Senhor não pensa. O que come, para o Senhor come, porque

agradece à Deus e o que não come, para o Senhor não come e agradece a Deus.

Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos.

Porque foi para isto que Cristo morreu, se ergueu, e tornou a viver, para ser Senhor,

tanto os vivos, quanto dos mortos. (Rm 14.5-9)

Mas e você? Que julga a seu irmão? Ou você, por que despreza o seu irmão?

(Rm 14.10a)

Porque todos nós compareceremos ao tribunal de Cristo. Porque está escrito:

Vivo Eu, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a Mim, e toda da língua

confessará a Deus. Portanto, então, cada um de nós dará conta de si mesmo à Deus.

Por essa razão, não nos julguemos mais; não coloquemos esta pedra de tropeço ou

rocha irregular no solo ao irmão (Rm 14.10b-13)

Sei e também estou convencido no Senhor Jesus que nenhuma coisa por si

mesma é impura, exceto para aquele que a lhe atribui impureza; para esse é impura.

E, se por causa de comida seu irmão se ofende, você não está mais andando no amor

sacrificial. Não destrua por causa da sua comida aquele por quem Cristo morreu. Que

o bem de vocês não seja mal falado. Porque o reino de Deus não é comida nem
CARTA AOS

ROMANOS
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bebida, mas justiça, paz e alegria no Espirito Santo. Porque quem nisto serve a Cristo

é agradável a Deus e aceito pelos homens. Assim, portanto, corramos para as coisas

da paz e edificação mutua. Não destrua a obra de Deus por causa de comida. É

verdade que tudo é puro; mas, mal para o homem que come com pedra de tropeço.

Não é bom comer carne do sacrifício, nem beber vinho ou qualquer outra coisa que

faça seu irmão tropeçar, cair ou enfraquecer. Você tem fé? Tenha-na para si mesmo

diante de Deus. Como é feliz! Aquele que não se condena naquilo que aprova. Mas

aquele que dúvida se condena, porque não come por fé e tudo o que não é de fé é

pecado. (Rm 14.14-23)

Mas nós, que somos fortes, devemos suportar a fraqueza dos fracos, não

agradando-nos. Logo, que cada um de nós agrade seu próximo no que é bom para

edificação. Porque, também, não se agradou a si mesmo, o Cristo; mas, conforme

está escrito: a injúria daqueles que O injuriavam caíram sobre Mim. Porque tudo

quanto está escrito, para o nosso ensino foi escrito, para que pela perseverança e

ânimo das Escrituras tenhamos esperança. Ora, o Deus de toda perseverança e

ânimo dê a vocês o mesmo pensar uns para com os outros em Cristo Jesus, para que,

de comum acordo, a uma boca, glorifiquem ao Deus e também Pai de nosso Senhor

Jesus Cristo. Portanto, tomem a si mesmos mutuamente, assim como Cristo nos

tomou para Si mesmo para a glória de Deus. Mas, digo que Jesus Cristo tornou-se

servo da circuncisão para assegurar as promessas feitas aos pais; e que os gentios

glorificassem a Deus por sua misericórdia, conforme está escrito: este confessará

seu nome aos gentios e tocará em teu louvor. E outra vez diz: fiquem eufóricos

os gentios e seus povos. De novo diz: que todos os gentios louvem ao Senhor, e

os povos extremamente O louvem. E, de novo, em Isaias diz: em Jessé surgirá

uma raiz, e nela se levantará o líder sobre os gentios, os gentios esperarão Nele.

Ora, o Deus da esperança preencha todos os seus corações de alegria e paz na fé,
CARTA AOS

ROMANOS
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para que vocês transbordem em esperança pelo poder do Espírito Santo. (Rm 15.1-

13)

Mas, eu mesmo estou persuadido, a respeito de vocês, que vocês mesmos

estão cheios bondade, plenos de todo o conhecimento, aptos para se animarem

mutuamente. Porém, irmãos, mais ousadamente escrevi, em parte, a vocês para

recordá-los, pela graça que me foi dada por Deus; em ser servidor público de Jesus

Cristo aos gentios, servindo como sacerdote a boa notícia de Deus, para que seja

aceitável a oferta dos gentios, santificada no Espírito Santo. Assim, glorio-me em

Cristo Jesus nas coisas concernentes a Deus. Porque não ousarei dizer nada que

Cristo, através de mim, não tenha feito; para fazer obedientes os gentios, por palavra e

por obras; pelo poder dos sinais e prodígios, e pelo poder do Espírito de Deus; de

maneira que desde Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico, tenho anunciado a boa

notícia de Cristo. E, dessa forma, de modo valoroso, anunciei a boa notícia onde

Cristo não foi nomeado, para não edificar em fundamento alheio; todavia, como está

escrito: aqueles a quem não foi anunciado, o verão, e os que não ouviram o

entenderão. Por isso, tenho sido muito impedido de ir até vocês. Mas, agora, não

tendo mais lugar nessas regiões; e tendo há muitos anos esse grande desejo de ir à

vocês, ao partir para Espanha irei à vocês; pois espero que de passagem vê-los, e que

para lá seja encaminhado por vocês, depois de primeiro em parte me satisfazer com a

companhia de vocês. Mas agora vou a Jerusalém para servir aos santos. Porque

pareceu bem à Macedônia e à Acaia compartilhar algo com os pobres dentre os

santos que estão em Jerusalém. Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para

com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem

também servir-lhes os temporais. Assim que, concluído isto, e havendo-lhes selado

este fruto, de lá, iremos à vocês, é até a Espanha. E, sei que indo a vocês, terei a

plena benção da boa notícia de Cristo. E rogo a vocês, irmãos, por nosso Senhor

Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que lutem comigo nas orações de vocês por mim
CARTA AOS

ROMANOS
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a Deus; para que seja livre dos rebeldes que estão na Judeia, e que este meu serviço

em Jerusalém, seja bem recebido pelos santos; a fim de que, pela vontade de Deus,

eu chegue a vocês com alegria, e possa descansar com vocês. E o Deus de paz seja

com todos vocês. Amém. (Rm 15.14-33)

Além do mais, estou recomendando a vocês a nossa irmã Febe, serva da igreja

que está em Cencréia, a fim de que, a recebam, no Senhor, como convém aos santos,

e se disponham a ajudá-la em qualquer assunto que precisar, pois têm socorrido a

muitos e a mim também. (Rm 16.1,2)

Cumprimentem à Priscila e a Áquila, meus companheiros na obra em Cristo

Jesus, os quais pela minha vida arriscaram suas cabeças; o que não só agradeço,

como também todas as igrejas dos gentios. Cumprimentem a igreja que está em sua

casa. (Rm 16.3-5a)

Cumprimentem à Epêneto, meu amado, o qual é primícias da Acaia em Cristo

Jesus. (Rm 16.5b)

Cumprimentem à Maria, que mui se fadigou por nós. (Rm 16.6)

Cumprimentem à Andrônico e a Júnias, meus parentes e companheiros de

prisão, aos quais se distinguiram entre os apóstolos e foram antes de mim em Cristo.

(Rm 16.7)

Cumprimentem à Amplias, meu amado no Senhor. (Rm 16.8)

Cumprimentem à Urbano, nosso companheiro de obra em Cristo e a Estáquis,

meu amado. (Rm 16.9)

Cumprimentem à Apeles, aprovado em Cristo. Cumprimentem aos de

Aristóbulo. (Rm 16.10)


CARTA AOS

ROMANOS
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Cumprimentem à Herodião, meu parente. Cumprimentem aos de Narciso, os

que estão no Senhor. (Rm 16.11)

Cumprimentem à Trifena e a Trifosa, as quais exaustivamente trabalharam no

Senhor. Cumprimentem à amada Pérside, a qual mui se fadigou no Senhor. (Rm

16.12)

Cumprimentem à Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha. (Rm 16.13)

Cumprimentem à Asíncrito, a Flegonte, a Hermes, a Pátrobas, a Hermas, e aos

irmãos que estão com eles. (Rm 16.14)

Cumprimentem à Filólogo e a Júlia, a Nereu e a sua irmã, e a Olimpas, e a

todos os santos que com eles estão. (Rm 16.15)

De forma recíproca se cumprimentem com santo beijo. As igrejas de Cristo

cumprimenta vocês. (Rm 16.16)

Rogo a vocês, irmãos, que prestem bem atenção naqueles que dividem e que

promovem tropeço contra o ensino que vocês aprenderam na prática; se afastem dos

tais. Porque estes não servem ao nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu próprio

ventre; e com aparente palavras plausíveis e elogios enganam os corações dos que

não veem malícia. (Rm 16.17,18)

Assim, é conhecida a obediência de vocês em todo o lugar. Logo, me alegro

em vocês; e desejo que vocês sejam sábios para o bem e inocentes para o mal. E o

Deus de paz em breve esmagará debaixo dos pés de vocês a Satanás. (Rm 16.19,20)

Timóteo, meu companheiro de obra cumprimenta vocês e meus parentes

Lúcio, Jasom e Sosípatro. (Rm 16.21)

Eu, Tércio, escritor desta carta os cumprimento no Senhor. (Rm 16.22)


CARTA AOS

ROMANOS
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Gaio, meu anfitrião, e de toda igreja, os cumprimenta. Cumprimenta-os Erasto,

procurador da cidade, e também o irmão Quarto. (Rm 16.23)

A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vocês. Amém (Rm

16.24)

Ora, Àquele que é poderoso para fortalecê-los conforme o meu evangelho e a

pregação de Jesus Cristo, segundo a revelação do mistério que desde tempos eternos

esteve oculto, mas que se manifestou agora, e se conheceu pelas Escrituras dos

profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência

da fé; ao Deus único, sábio, seja a glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém.

(Rm 16:25-27)

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