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1ª SEMANA – ADMINISTRAÇÃO GERAL DA PM II

- A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao


qual se acha estritamente vinculada.

- O edital, neste caso, torna-se lei entre as partes, assemelhando-se a um


contrato de adesão cujas cláusulas são elaboradas unilateralmente pelo
Estado.

Nenhuma entidade pública ou privada consegue produzir todos os bens e serviços


necessários para desempenhar sua atividade fim. A solução é o provimento ou
suprimento, a CONTRATAÇÃO de bens e serviços de outras entidades, que é o
objeto de interesse da Administração Financeira. Cadeia de suprimentos abrange
toda a cadeia logística, desde o surgimento da necessidade e do planejamento da
aquisição até o recebimento e a administração patrimonial e contábil.

Finanças é a ciência e a arte de PROVER e contabilizar os meios de produção


(aquisição de bens e contratação de serviços) para que uma entidade (pública ou
privada) possa atingir seus objetivos.
A descrição do objeto da licitação deve ser clara e completa de forma a permitir o
total e completo conhecimento do objeto a ser contratado.
Objeto Simples: Características do material que será adquirido, sem indicação da
marca.
Objeto Complexo – Memorial Descritivo: Caracterização complexa do material a
ser adquirido, sem indicação de marca, esclarecendo as regras de fornecimento.
Objeto Simples – Projeto Básico: Informações sobre o serviço a ser realizado,
precisa ser Aprovado pelo Dirigente.
Objeto Complexo – Projeto Executivo: Elaborado com base no projeto básico
detalhando a Obra a ser realizada (complexo/Obras).
Licitação: é o procedimento administrativo destinado a garantir o principio
constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a
administração e a promoção nacional sustentável, será processada e julgada
estritamente conforme os princípios básicos da licitação.
Critério de Julgamento da Licitação:
 Menor Preço.
 Melhor Técnica.
 Técnica e Preço.
 Maior Lance ou Oferta (Leilão).
Edital:
 Comunicação escrita,
 Divulgada através da imprensa.
 Afixada em local público.
 Emanada da autoridade competente (ex. Dirigente da UGE).

O Edital tem força de lei entre os participantes, que deverão cumprir as exigências
desde que elas encontrem-se amparadas em lei.
Principais leis que regem as Licitações - Brasil: 4.320/64; 8.666/93; 10.520/02.
- SP: 10.320/68; 6.544/89. – PMESP: I-23-PM de 1996.
Princípios Básicos da Licitação:
I. Legalidade,
II. Moralidade,
III. Publicidade,
IV. Igualdade,
V. Impessoalidade,
VI. Vinculação ao instrumento Convocatório,
VII. Julgamento Objetivo.
Vinculação ao Ato Convocatório: A Administração não pode descumprir as
normas e condições do edital ao qual se acha estritamente vinculada, tornando-se
lei entre as partes.
Julgamento Objetivo: No julgamento das propostas, a comissão levará em
consideração os critérios objetivos definidos no edital ou convite, os quais não
devem contrariar as normas e princípios estabelecidos por esta lei (lei 8.666)
Aquele baseado em critérios e parâmetros concretos, precisos, previamente
estipulados no instrumento convocatório, que afastem quaisquer subjetivismos
quando da análise do Objeto.
Para se realizar uma Despesa é Necessário que se Tenha (DOTAÇÃO,
DINHEIRO, VERBA):
Dotação Orçamentária: É aquela consignada ao orçamento do Estado e
destinada a cada UGE;
Dotação Financeira: Destinada ao fornecedor, após a entrega e fornecimento do
bem ou serviço.
Modalidades de Licitação: O que determina uma modalidade de licitação é o
valor estimado da aquisição que será realizada através de pesquisa de mercado,
em no mínimo 3 estabelecimentos.
Para Obras e Serviços de Engenharia:
 Convite: até R$330 mil;
 Tomada de Preços: até R$ 3 milhões e 300 mil;
 Concorrência: acima de R$ 3 milhões e 300 mil.
Para compras e outros Serviços:
 Convite: até R$ 176 mil;
 Tomada de Preços: até R$ 1 milhão e 430mil;
 Concorrência: acima de R$ 1 milhão e 430mil.
Concorrência: É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na
fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos
de qualificação exigidos no edital.
Tomada de Preços: É a modalidade entre interessados devidamente cadastrados
ou que atenderem a todas as condições exigidas para o cadastramento até o 3º
dia anterior à data do recebimento das propostas, observadas a necessária
qualificação.
Convite: É a modalidade entre interessados do ramo pertinente a seu objeto,
cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número de 3, pela Unidade
administrativa, a qual fixará em local apropriado, cópia do instrumento
convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente
especialidade que manifestarem interesse, com antecedência de até 24 horas da
apresentação da proposta.
Existem 2 tipos de Convite
Comum: definição a cima.
Eletrônico: conhecido como convite BEC.
Concurso: É a modalidade entre quaisquer interessados, para escolha de trabalho
técnico, cientifico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração
aos vencedores, conforme critérios, constantes de edital, publicado em diário
oficial com antecedência mínima de 45 dias.
Leilão: É a modalidade entre quaisquer interessados para venda de bens móveis
inservíveis para a administração ou produto legalmente apreendido ou penhorado,
ou para alienação de bens imóveis, a quem oferecer maior lance, igual ou superior
ao valor da avaliação, não é feito pela PMESP e sim pela FUSSESP.
Dispensa de Licitação: A maioria diretamente relacionada com os valores de
aquisição ou do serviço a que se pretende realizar.
Limite Máximo para utilizar a Dispensa Licitação (DL):
 Aquisições e serviços em Geral: até 8 mil (10% Convite);
 Obras e serviços de engenharia: até 15 mil (10% Convite).
Na DL também é necessário a juntada de no mínimo 3 orçamentos.
A Dispensa Licitação DL/BEC não poderá ser inferior a 600,00 reais (valor
mínimo) – Limitação imposta pela Secretaria da Fazenda.
Inexigibilidade de Licitação ocorre quando houver a inviabilidade de competição.
Um processo que se enquadre na inexigibilidade precisa antes de tudo, ser
avaliado pela consultoria jurídica e a devida autorização do Dirigente da Unidade
Orçamentária da PMESP (ou CB), ou seja, do Cmt Geral PM ou Cmt do CB.Ex.
SABESP. (prestadora única)
Pregão: É a modalidade do tipo menor preço, destinado a aquisição de bens e
serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado para contratação, cuja
disputa seja feita por meio de propostas e lances sucessivos em sessão pública. O
Pregão tem a sessão pública dividida em:
1) Cadastramento;
2) Analise de Propostas;
3) Etapa de Lance;
4) Negociação;
5) Recurso;
6) Adjudicação;
7) Homologação.
Existe Pregão Presencial e Eletrônico: Presencial: exige a presença de um
representante da empresa interessada, o qual comparecerá na sessão pública
com a devida documentação exigida, sendo que o representante terá poderes para
formular lances, impetrar ou não recurso, desistir da proposta, bem como solicitar
quaisquer esclarecimentos ao Pregoeiro.
Pregão Eletrônico – É a modalidade de licitação do tipo menor preço, destinado a
aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado para
contratação, cuja disputa é feita por meio de propostas e lances sucessivos em
seção pública, presencial ou eletrônico.
A SESSÃO É DIVIDIDA EM:
 CADASTRAMENTO
 ANÁLISE DAS PROPOSTAS
 ETAPA DE LANCE
 NEGOCIAÇÃO
 RECURSO
 ADJUDICAÇÃO
 HOMOLOGAÇÃO

PRESENCIAL: O representante deverá comparecer no dia e hora marcada no


edital, com os documentos exigidos para cadastrar e participar, este poderá dar
lances, impetrar ou não recursos, desistir da proposta, bem como solicitar
quaisquer esclarecimentos. Para ser realizado o presencial, o pregoeiro (dirigente
da UGE) deverá apresentar uma justificativa a corregedoria geral da
administração.
Para trazer mais transparência nas aquisições publicas, hoje é largamente
empregado este tipo de compra, por meio da internet, onde as empresas são
avisadas eletronicamente pela Secretaria da Fazenda das Ofertas de compras
abertas pelas Secretarias de Governo e o trâmite do inicio ao fim, é todo feito de
forma eletrônica, sem o contato pessoa.

Compras eletrônicas:
 Dispensa de licitação BEC, para aquisição de bens: de R$600,00 a
R$17.600,00.
 Convite BEC para aquisição de bens: de R$600,00 a R$176.000,00
 Pregão eletrônico, para aquisição de bens e serviços comuns: mínimo de
R$600,00, sem limite de valor.

2ª SEMANA – ADMINISTRAÇÃO GERAL DA PM II


BANCO ELETRONICO DE PREÇOS: PREÇOS SP
(PREÇOS PARA AQUISIÇÕES DE BENS E SERVIÇOS).
Abrange as informações de preços dos últimos 180 dias, que contenham no
mínimo 3 preços, sendo os preços mínimo, máximo, médio e mediano.
A pesquisa de ser realizada em empresas legalmente estabelecidas.
O item deverá estar disponível para venda ou contratação no momento da
consulta.
Para obtenção de preço referencia será considerado o preço mínimo, médio
e mediana, desde exista no mínimo os 3 preços.
O preço referencia será admitido excepcionalmente mediante justificativa.

A UGE PRECISA DE AUTORIZAÇÃO DE DO CMT G PARA CONTRATAÇÕES


ACIMA DE R$650 MIL.

CONTRATAÇÕES ACIMA DE R$10 MILHÕES DEPENDERÃO DE


MANIFESTAÇÃO PRÉVIA DO SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
DO SECRETÁRIO DA FAZENDA.

Bolsa Eletrônica de Compras – BEC: É um sistema competitivo eletrônico para


compras de bens, de entrega imediata, em parcela única, com dispensa de
licitação ou convite. Tendo como limites da DL ≥ 600,00 ou ≤ 8mil, modalidade
convite ≤ 80 mil, e o pregão eletrônico não tem limite.
Para contratações superiores a 650 mil, é necessário que o Dirigente da UGE,
através da Diretoria de Finanças e Patrimônios autorização do Dirigente UO PM
(Cmt Geral).
Para contratações superiores a 10 milhões, além da autorização do Cmt Geral, é
necessário enviar para a secretaria do planejamento a manifestação prévia, cujo
trâmite passa pela DFP, é remetido à SSP e encaminhado para SEPLAN.
Compras Eletrônicas: DL BEC: mínimo 600,00, máximo 8 mil. Convite BEC
compras de 8 mil a 80 mil. Pregão eletrônico para compras de no mínimo 600,00
sem limite máximo.
Estágio da Despesa: São procedimentos necessários à realização das fases que
dividem os estágios da despesa: Empenho, Liquidação e Pagamento.
Empenho: É o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a
obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição. É
representada pelo documento contábil Nota de Empenho (NE).Para se emitir uma
NE, é necessário que a UGE possua dotação orçamentária e financeira. Sendo
admitida a NE como instrumento de contrato, ou seja, a NE substitui o termo de
contrato.
Nota de Empenho: Utilizada para registrar as operações que envolvem as
despesas orçamentárias, indicando o nome do credor, a discriminação e o valor da
despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação própria. Sendo vedada
a realização de despesas sem prévio empenho. É VEDADA QUALQUE
CONTRATAÇÃO OU AQUISIÇÃO SEM O PRÉVIO EMPENHO

Os empenhos dividem-se em:

 Ordinário,
 Estimativo; e
 Global.

Ordinário: É aquele emitido para determinado credor e relativo a uma única


parcela, de valor indivisível.
Estimativo: Emite-se o empenho por estimativa quando o valor exato da despesa
não é conhecido.
Global: É aquele que abrange em uma só nota de empenho, despesa
correspondente a vários meses, deve-se tratar de despesa mensal fixa,
estabelecida em contrato ou lei.
Liquidação da Despesa – NL: Traduz-se na verificação do direito adquirido pelo
credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo
crédito (NE). É nesta fase que ocorre as operações de inspeção, liberação de
materiais ou serviços entregues definitivamente, a medição parcial ou final da obra,
o exame da documentação relativa à NE.
Nesse estágio é essencial conferir: a origem e o objeto a liquidar, quanto e a quem
se deve pagar.
Pagamento: É o ultimo estágio da despesa, o credor receberá o valor constante
da NE, após a entrega do material ou termino da obra ou serviço (liquidação).
Atualmente realizados diretamente na conta corrente através do Banco do Brasil,
após 30 dias.
LICITAÇÃO SUSTENTÁVEL: A licitação destina-se a garantir a observância do
principio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a
administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.
Sustentabilidade: Uso racional dos recurso naturais de forma a garantir e suprir
as necessidades atuais da sociedade sem comprometer o direito das futuras
gerações.
A sustentabilidade é garantida pela CF.
Programa Estadual de Contratações Públicas Sustentáveis: Critérios
socioambientais, selo Socioambiental, vincular cadastro de materiais do Sistema
Siafísico.
Cadmadeira: Criado através de decreto, o cadastro estadual das pessoas
jurídicas que comercializam produtos e subprodutos de origem nativa da flora
brasileira.
3ª SEMANA – ADMINISTRAÇÃO GERAL DA PM II
SIALPA – Sistema de Administração Patrimonial e Logística: É um sistema
Global que abrange toda a atividade de administração de bens da Unidade
Orçamentária da PM. Criado para administrar os materiais permanentes
pertencentes a instituição.
Artigo 2º - O SIALPA é o sistema global que abrange todas as atividades de
administração de bens da Unidade Orçamentária Polícia Militar, definidas
como:
I - LOGÍSTICA: é o conjunto de atividades integradas, destinadas à previsão e
provisão de recursos de qualquer tipo e natureza, regidas pela política do
Comando,
para a realização das missões básicas da Corporação;
II - LOGÍSTICA DE RECURSOS MATERIAIS: é o conjunto de atividades
integradas, destinadas ao suprimento, estocagem, distribuição, manutenção,
transporte e exclusão de recursos materiais, para fins administrativos e
operacionais;
III - SUPRIMENTO: é a atividade de logística destinada à provisão dos
recursos
materiais necessários às Organizações Policiais Militares (OPM), para emprego
na
execução de suas missões. A atividade de suprimento é composta pelas
seguintes
atividades derivadas: previsão, aquisição, estocagem, distribuição e controle;
IV - PREVISÃO: é a atividade de logística destinada a planejar os recursos
materiais a serem adquiridos, considerados os fatores de quantidade e
qualidade;
V - AQUISIÇÃO: é a atividade de logística destinada a realizar a obtenção dos
recursos previstos;
VI - ESTOCAGEM: é a atividade de logística destinada à deposição dos
recursos materiais em locais adequados, para uso oportuno;
VII - DISTRIBUIÇÃO: é a atividade de logística destinada a prover as
necessidades individuais, a partir dos recursos materiais globalmente
disponíveis;
VIII - CONTROLE: é exercitado pelo conjunto das atividades de administração
e das operações contábeis envolvidas no sistema e destinadas ao registro das
quantidades e locais onde se encontram os recursos materiais disponíveis. São
típicos os lançamentos de inclusão, movimentação e exclusão;
a - INCLUSÃO: é o lançamento contábil destinado a dar entrada dos recursos
materiais no patrimônio da Corporação;
b - MOVIMENTAÇÃO: é o lançamento contábil que descreve as transferências
físicas de materiais, que impliquem em alteração de responsabilidade;
c - EXCLUSÃO: é o lançamento contábil destinado a dar saída dos materiais
em patrimônio na Corporação;
IX - MANUTENÇÃO: é o conjunto de procedimentos preventivos e corretivos,
visando a conservação e a recuperação das condições de pronto-uso dos bens
patrimoniais;
X - TRANSPORTE: é o conjunto de atividades de logística destinadas a
deslocar meios para a realização das missões da Corporação.
Finalidade: Existe a necessidade por normas e leis, o controle dos materiais
permanentes, com isso houve a necessidade de se criar o SIALPA, no âmbito
organizacional da PM.
-Órgão Central de Compras: Comissão central de compras do estado.
SIAFEM/SIAFÍSICO.
-Órgão Gestor / Setorial: PM:Diretoria de Logística, CB: DFP.
-Órgãos Provedores: Centralizado – todos os CSM (Centro de Suprimento).
- Descentralizados: UGE.
- Órgãos de Administração: OPM em nível de Btl.
- Órgãos Detentores:
-Executivo: OPM Cia/PM.
-Usuário: todos os Policiais.
SIPL – Sistema Integrado de Patrimônio e Logística: É um software que
gerencia a administração dos materiais patrimoniais.
Estrutura organizacional:
-Gestor: Diretor da DL
-Provedor: Chefe dos CSM e cmt de unidade que tenha UGE
-Administrador:Cmt de Btl (sem UGE)
-Detentor executivo:Cmt de cia ou cap ou maj nas demais
-Detentor usuário: usuário do material.
Gerando para isso 2 relatórios:
LCM – Lista de Controle de Materiais (lista de controle de todos os materiais
em carga das OPM),
BAM – Boletim de Alteração de Materiais (onde constam todas as exclusões,
inclusões, movimentações e correções, ocorridas com os materiais carga da
OPM, tendo a finalidade de dar conhecimento público e subsidiar o detentor
executivo, até o recebimento de nova LCM, quadrimestral), estritamente
necessários para que o Detentor Executivo (Cmt Cia) tenha o controle da sua
carga de materiais.
Carga: São todos os materiais cadastrados em uma OPM, descritos pelo relatório
LCM.
Passagem de Carga: É a transferência de responsabilidade dos materiais
denominados como carga a outro Detentor Executivo. Necessária em caso de
afastamento superior a 30 dias do Detentor Executivo ou transferência definitiva.
(os detentores têm 10 dias uteis para passar a carga).
Inventário Físico: Conferência dos materiais cadastrados em uma unidade,
realizada na passagem de carga. (obrigatório para substituição do detentor em
afastamentos superiores a 3 meses ou definitivo)
Controle Patrimonial: É contábil e administrativo.O controle dos materiais
pertencentes a cada companhia, responsabilidade primária do Detentor Executivo,
feita através do número de patrimônio.
Conciliação Contábil: Não é feito o apenas o controle físico dos materiais
pertencentes a cada unidade, mas também o controle financeiro, feito assim uma
conciliação entre os bens físicos e os seus valores, fazendo o controle físico e
financeiro, feito através de uma
Nota de Lançamento – NL no SIAFEM.
Classificação de Bens:
Materiais Permanentes: Em regra são aqueles que têm por característica física a
sua durabilidade superior a 2 anos, atrelada também ao valor financeiro, sendo
sempre superior a 45 UFESP. São aqueles que são capazes de serem
identificados por meio de um nº de patrimônio.
Material de Consumo: Destinam-se a integrar, reparar, transformar, produzir
outros bem de consumo ou ao consumo imediato. São aqueles que duram
menos que 2 anos e o valor aquisição inferior a 45 UFESP.
Havendo a necessidade de Aquisição de Materiais, (pode ser feita também por
doação, produção, reprodução, transformação e permuta) será verificado junto a
UGE se existe dotação orçamentária para se realizar a compra, desde que não
seja de competência dos CSM comprar. Feita a compra, é feito o Recebimento
deste material, que será feito por 2 formas:
Recebimento Provisório: (quantitativo) Onde qualquer policial pode fazer, que é
a conferencia dos materiais descritos na nota fiscal com a quantidade descrita.
Recebimento definitivo: (quantitativo e qualitativo) Feito através da Comissão
de Exame de Material – CEM, que será nomeada pelo Administrador (CmtBtl), que
consiste em 03 oficiais, sendo que um destes será no mínimo um oficial do posto
de Capitão, feita a conferencia, a UGE será autorizada a fazer o pagamento a
empresa.
Formulário de Alteração de Material – FAM: Após o recebimento e conferencia
do material é feito o FAM de Inclusão. E a partir do processamento deste
formulário na diretoria de logística, será feito a atualização do Livro Controle
Material (LCM) e a geração do Boletim de Alteração de Material (BAM), informando
que o formulário de inclusão/exclusão do material foi gerado. A partir da inclusão
será gerado o nº de patrimônio do material, e com ele poderá ser feito o controle
do físico deste material. E havendo a necessidade de exclusão deste material será
feito o FAM de exclusão, para que o material seja excluído, deixando de existir o nº
de patrimônio.
Formulário de Movimentação de Material - FMM: Determinado material não
serve mais para a minha unidade, porém, este mesmo material pode servir para
outra unidade, sendo feito para isso o FMM.
4ª SEMANA – ADMINISTRAÇÃO GERAL DA PM II

I-15-PM: Instrução para Transportes Motorizados da PM.

 É terminantemente proibido o uso de vtr operacional em atividade


administrativa. - A utilização de viaturas operacionais para condução de detentores
usuários funcional é permitida desde que este esteja no comando de missão
operacional.
 A circulação de veículos operacionais fora da jurisdição do órgão
subsetorial, é expressamente proibida, exceto nos casos emergenciais,
plenamente justificáveis. Cabe ao usuário (encarregado) fiscalizar o correto uso da
viatura e a exatidão do seu trajeto.
 A manutenção de 1º escalão deverá ser realizada pelo motorista com o
auxilio do encarregado.
 O porte da arma de fogo de uso permitido e de uso restrito, é inerente ao
policial militar, com validade em todo território nacional, mediante apresentação da
cédula de identidade funcional.
 O policial militar que utilizar sua arma particular em serviço deverá,
expressamente, acusar ciência da possibilidade de apresentação dessa arma
juntamente com a da PMESP, quando do envolvimento em ocorrência policial.
 As armas adquiridas pela PMESP serão registradas na diretoria de
logística.
 Para a portaria do CMT G Nº PM1001/02/10, de 22FEV10, a classificação
das
Artigo 3º - O sistema de administração de transportes internos na Polícia Militar
subordina-se ao Comandante Geral (Dirigente da Frota) e integra o Sistema de
Logística de Material, compreendendo:
I - o Órgão de Direção Geral; 4ª EM/PM
II - o Órgão Setorial de Transportes; Diretória de logística
III - os Órgãos Subsetoriais de Transportes; Subfrotas e CMM
IV - os Órgãos Detentores; Unidades PM
V - os Órgãos Subdetentores; Subunidades

Fiscalização de Vtr: Compete ao Detentor Executivo (Cmt Cia) fiscalizar o uso


das viaturas a ele pertencentes.
Utilização de Vtr: Uma vtr de um determinado grupo, só pode ser utilizada para
aquela finalidade, ex.: para serviços administrativos, deve se utilizar as vtr
especifica para esta modalidade.
Importante frisar a proibição de uso de viaturas, principalmente a utilização da vtr
operacional para realizar serviços administrativos. Ex.: Utilizar Vtr Operacional
para ir buscar familiares do Cmt. Também é proibida pela norma a condução de vtr
por policial que não esteja devidamente fardado.
Condutor de VTR - O condutor de veículo da Frota da Polícia Militar ou nela em
uso será o policial militar, preferencialmente Cb ou Sd PM, legalmente habilitado,
aprovado em teste aplicado por Banca Examinadora constituída pelo Órgão
Setorial.
Aos condutores, incumbe:
I - inspecionar os veículos antes da partida e durante o percurso, cumprindo
fielmente as normas de manutenção de primeiro escalão;
II - zelar pelo veículo, inclusive cuidando das ferramentas, acessórios, documentos
e impressos;
III - preencher o impresso de controle de tráfego (ICT) para as viaturas de apoio
administrativo ou o Relatório de Serviço Operacional, no caso de viaturas
operacionais, e outros relativos a defeitos mecânicos do veículo, inclusive
acidente;
IV - dirigir corretamente o veículo, obedecendo às disposições do Código de
Trânsito Brasileiro e às normas e regulamentos internos e locais;
V - efetuar reparos de emergência durante o percurso.
§ 1º - A manutenção a cargo do condutor limita-se ao uso das ferramentas e dos
equipamentos do próprio veículo.
§ 2º - A responsabilidade do condutor pelo veículo inicia-se no instante em que
receber as chaves, encerrando-se a partir do momento em que as devolver ao
responsável por sua guarda.
§ 3º - Os condutores deverão dirigir veículos da Polícia Militar, devidamente
fardados, exceto no caso de veículos de serviços reservados/velados ou em
situações especiais devidamente autorizados.
É terminantemente proibido:
I - utilizar veículos operacionais em atividades administrativas das OPM;
II - utilizar veículos operacionais para a condução dos detentores de viaturas da
categoria usuário funcional, exceto quando no comando de missões operacionais;
III - a circulação de veículos operacionais fora da jurisdição do Órgão Subsetorial,
exceto nos casos emergenciais, plenamente justificáveis;
IV - a condução e utilização de veículos caracterizados por policiais militares em
trajes civis;
V - a utilização dos veículos de prestação de serviços, no transporte da residência
para o serviço e vice-versa, sob pena de responsabilidade do usuário e de quem
haja autorizado esse transporte, com exceção dos casos de emergência
devidamente justificados e mediante prévia e expressa autorização do Órgão
Subsetorial;
VI - a utilização de veículo da Corporação em atividade diversa para a qual foi
destinado.
Aos veículos descaracterizados, aplicam-se, quanto ao uso e à guarda, as normas
da 2ª EM/PM e da Corregedoria da PMESP, além do disposto neste capítulo,
naquilo que for cabível.
As Subfrotas providenciarão para cada um de seus veículos uma pasta plástica,
que conterá, obrigatoriamente:
I - Mapa carga do veículo, relacionando acessórios, equipamentos, ferramentas
etc;
II - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) com seguro
obrigatório atualizado;
III - Ficha de Controle de Abastecimento;
§ 1º - A referida pasta é de responsabilidade do condutor.
ICC-67 – Trata da Manutenção das Viaturas, dividindo a manutenção em preditiva,
preventiva e corretiva.
Preditiva: Monitoramento regular e constante das condições mecânicas reais,
através da percepção da redução de rendimento operacional, estabilidade de
funcionamento dos sistemas automotivos, ruídos e indicações de anormalidade no
painel de instrumentos. Deve-se atentar aos sintomas relacionados diretamente à
segurança (freios, suspensão, direção e pneus).
Preventiva: Verificação e manutenção programadas com a finalidade de se evitar
a falha crítica, desta forma evitando-se os imprevistos que interferem
negativamente na atividade-fim e reduzindo-se os custos com manutenção.
Corretiva: Manutenção em razão de falha crítica, interferindo negativamente na
atividade-fim, devido à falta de previsibilidade, e gerando o maior custo econômico
em relação aos demais tipos de manutenção, em razão da extensão dos danos à
viatura.
Transferência de OPM e da Responsabilidade de Materiais Bélicos: Quando o
PM for transferido de unidade, automaticamente o sistema deverá movimentar
também o material bélico deste policial para a outra unidade, devendo ser feita
ainda a transferência financeira, por meio da Nota de Lançamento do Sistema
SIAFEM para a nova unidade do PM.
Autorização do Porte de Arma de Fogo para Inativos - APAFI: Deve ser
solicitado para a antiga unidade, tem validade de 3 anos, e após isso, ficará
condicionada a aprovação psicológica. O PM inativo para poder estar portando
uma arma particular, ele obrigatoriamente deve ter a CRAF (Certificado de
Registro de Arma de Fogo) além de estar portando a Funcional e a APAFI, caso
não esteja portando algum destes 3 documentos, ele estará incorrendo no crime
militar de porte de arma de fogo.
As armas de fogo são classificadas quanto à portabilidade e ao tipo.
ARMA DE PORTE: Arma de fogo de dimensões e peso reduzido, que pode ser
portada por um indivíduo em um coldre e disparado, comodamente, com somente
uma das mãos pelo atirador, enquadrando-se, nesta definição, pistolas e
revólveres.
ARMA PORTÁTIL: Arma que, devido às suas dimensões e ao seu peso, pode ser
transportada por um único homem, porém, este não pode conduzi-la em um coldre
devido às suas dimensões e, em situações normais, precisa usar ambas as mãos
para dispará-la eficientemente, enquadrando-se, nesta definição, submetralhadora,
carabina, escopeta, espingarda e fuzil.
Comentários do questionário

O pregão é uma modalidade de Licitação destinada à aquisição de Bens e Serviços comuns.


Pode parecer irrelevante a falta do adjetivo “comuns” na afirmação deste teste, mas o pregão
não pode ter como objeto bens e serviços considerados complexos, singulares e de difícil
caracterização.

LEI Nº 10.520/02

- O conceito de LICITAÇÃO é: “É o procedimento administrativo destinado a garantir a


observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa
para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será
processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da licitação”.

- A escolha de tipo de licitação, ou seja, o critério utilizado para apurar a proposta mais
vantajosa, como Menor preço; Técnica e Preço; Melhor Técnica; Maior Lance ou Oferta (Leilão)
não se aplica ao Pregão, visto que a lei 10.520/02 fixou o Pregão como “modalidade de
licitação do tipo menor preço”.
Então, não se pode utilizar a melhor técnica, por exemplo, como critério de julgamento de um
pregão.

- A Tomada de Preços é a modalidade de licitação prevista na Lei 8.666/93, com os seguintes


valores máximos:
I – PARA OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA:
Convite– até R$ 330.000,00
Tomada de preços – até R$ 3.300.000,00
Concorrência- acima de R$ 3.300.000,00
II – PARA COMPRAS E DEMAIS SERVIÇOS NÃO REFERIDOS NO INCISO ANTERIOR:
Convite– até R$ 176.000,00
Tomada de preços – até R$ 1.430.000,00
Concorrência- acima de R$ 1.430.000,00
- As compras eletrônicas como a Dispensa de Licitação BEC não poderão ser inferiores à R$
600,00
- O Pregão não está tipificado na Lei Fed. 8.666/93, e sim na Lei Fed. 10.520/02.
- Em conformidade com o artigo 23 da Lei Fed. 8.666/93 alterada pelo Decreto nº9.412/18, as
únicas MODALIDADES de licitação que têm limites máximos de valores são: Convite e Tomada
de Preços.

- A realização do Pregão Presencial depende de PRÉVIAAUTORIZAÇÃO da Corregedoria Geral


da Administração -CGA, mediante apresentação de justificativa plausível para realização na
forma Presencial.
- São tipos de licitação: o Menor preço (é disparado o critério mais utilizado); a Técnica e
Preço; Melhor Técnica e o Maior Lance ou oferta (Leilão).
Não se pode confundir tipo de licitação com Modalidades de licitação, veja as diferenças a
seguir discriminadas:
Modalidade é o nome dado pela Lei para um procedimento administrativo competente para
selecionar a proposta mais vantajosa.
Tipo de licitação é o critério utilizado para apurar a proposta mais vantajosa.
- Tomada de Preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrado
ou que atenderam a todas as condições exigidas para o cadastramento até o terceiro dia
anterior à data do recebimento das propostas, observadas a necessária qualificação. Trata-se
do conceito da modalidade“Tomada de Preços” de acordo com o art. 22 da Lei Fed. 8.666/93.

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