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INSTITUTO FEDERAL DO ESPIRITO SANTO CAMPUS IBATIBA

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL

TÉCNICAS BÁSICAS DE LABORATÓRIO

Ibatiba – ES
Março/2017
INSTITUTO FEDERAL DO ESPIRITO SANTO CAMPUS IBATIBA

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL

TÉCNICAS BÁSICAS DE LABORATÓRIO

Relatório apresentado à disciplina de


Fundamentos de Bioquímica, como
requisito parcial para obtenção de nota.

Prof: Aldo Marcello Costa Bicalho

Alunos (Grupo 03):

Bernardo Rohr Decothé Fonseca

Cristina Aparecida Araújo De Assis

Fernanda Freitas Galote De Souza

Mateus Mendonça De Melo

Lívia Cristina Rodrigues Fardim

Ibatiba – ES
Março/2017
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4
1. OBJETIVOS............................................................................................... 10
2. MATÉRIAS ................................................................................................ 10
3. MÉTODOS................................................................................................. 11
3.1 Parte 1: Identificação e manuseio de itens de laboratórios. .................... 11
3.2 Parte 2: Preparo e diluição de soluções.................................................. 11
4. RESULTADOS .......................................................................................... 12
4.1 Parte 1 .................................................................................................... 12
4.2 Parte 2 .................................................................................................... 12
5.3 Parte 3 .................................................................................................... 12
REFERENCIAS ................................................................................................ 15
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1. INTRODUÇÃO

Relatório de aula pratica Técnicas Básicas de Laboratório, aula realizada no


dia primeiro de março de 2018, no laboratório de química do Instituto Federal do
Espirito Santo-Campus Ibatiba. Estando presentes os alunos do terceiro período
de engenharia ambiental e o professor Aldo Marcello Costa Bicalho. A mesma
teve início com a apresentação dialogada do professor sobre identificação e
manuseio de itens de laboratório. Logo após realizou-se preparo e diluição de
soluções.

Itens citados na aula pratica.

DESSECADOR

Um dessecador é um recipiente fechado que contém um agente de


secagem chamado dessecante. A tampa é engraxada (com graxa de silicone)
para que feche de forma hermética. É utilizado para guardar substancias em
ambientes com baixo teor de umidade.

BALÃO DE FUNDO REDONDO

Recipiente utilizado em sistemas para aquecimento sob refluxo e


evaporação a vácuo, acoplado a uma rota evaporador

BALÃO DE FUNDO CHATO

Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo,


fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o tripé
com tela de amianto.

BALÃO VOLUMÉTRICO

Recipiente de volume de alta precisão utilizado no preparo de soluções

COPO DE BECKER

É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre soluções,


dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer
líquidos.
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KITASSATO

Utilizado em conjunto com o funil de Büchner em filtrações a vácuo.

ERLENMEYER

Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver


substâncias e proceder a reações entre soluções. Seu diferencial em relação ao
béquer é que este permite agitação manual, devido ao seu afunilamento, sem
que haja risco de perda do material agitado.

BURETA

Aparelho utilizado em análises volumétricas. Apresenta tubo de parede


uniforme para assegurar a tolerância estipulada com exatidão e gravação
permanente em linhas bem delineadas a fim de facilitar a leitura de volume
escoado. Muito utilizado em titulometria em conjunto com Erlenmeyer.

PIPETA GRADUADA

Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Para


medir e transferir volumes variáveis de líquidos ou soluções, sem muita precisão.

PIPETA VOLUMÉTRICA

Usada para medir e transferir volume de líquidos, com grande precisão de


medida.

PROVETA OU CILINDRO GRADUADO

Serve para medir e transferir volumes variáveis de líquidos.

ALMOFARIZ COM PISTILO

Usado na trituração e pulverização de sólidos.

CADINHO

Peça utilizada para aquecimento de substâncias a elevadas temperaturas.

CÁPSULA DE PORCELANA

Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções para a sua
concentração e na secagem de substâncias.
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FUNIL

Utilizado para filtrações simples

VIDRO DE RELÓGIO

Usado para pesar pequeno quantidades de substâncias, para evaporar


pequenas quantidades de soluções e para cobrir béqueres e outros recipientes.

BICO DE BUNSEN

Fonte de aquecimento em laboratório de materiais não inflamáveis. Pode


ser substituído pelas mantas e chapas de aquecimento.

TUBO DE ENSAIO

Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em


testes de reação em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com
cuidado diretamente sob a chama do bico de Bunsen

MUFA

Servem também para a montagem e a sustentação dos aparelhos de


laboratório.

PINÇA DE MADEIRA ANEL OU ARGOLA

Para funil de vidro ou tela metálica.

SUPORTE UNIVERSAL

Materiais de se colocam garras, prendedores e argolas para segurar os


equipamentos.

PINÇA METÁLICA (TENAZ)

Química para vestibular DE MADEIRA ANEL OU ARGOLA para funil de


vidro ou tela metálica.

SUPORTE UNIVERSAL

Laboratório se colocam garras, prendedores e argolas para segurar os


equipamentos.
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PINÇA METÁLICA (TENAZ)

Usada para prender o tubo de ensaio durante o aquecimento.

PISSETA OU FRASCO LAVADOR

Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água,


álcool ou outros solventes.

TELA DE AMIANTO

Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é


distribuir uniformemente o calor recebido pelo bico de Bunsen. Atualmente está
sendo proibida sua comercialização, por ser o amianto cancerígeno.

MANTA AQUECEDORA

Equipamento de fonte de calor usado juntamente com um balão de fundo


redondo.

ESPÁTULAS E COLHERES

Usada para transferir substâncias sólidas, especialmente em pesagens.


Pode ser fabricada em aço inoxidável, porcelana e plástico.

PERA PIPETADORA ou PERA DE SUCÇÃO

Destinada ao enchimento e esvaziamento de pipetas, em que uma das


válvulas serve para esvaziar o bolbo de ar, outra serve para aspirar o líquido e a
última para esvaziar a pipeta.

ESTUFA

Aparelho elétrico utilizado para dessecação ou secagem de substâncias


sólidas, secagem de vidrarias e evaporações lentas de líquidos.

BALANÇA ANALÍTICA

Para a medida de massa de sólidos e líquidos não voláteis com grande


precisão.
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AUTOCLAVE

Aparelho utilizado para esterilizar artigos através do calor húmido sob


pressão.

DESTILADOR

Aparelho destilador de água destinado a aplicações mais rigorosas na


área de bioquímica, química analítica.

DEIONIZADOR

Aparelho próprio para obter a água desmineralizada ou deionizada de alta


pureza, remove os sais minerais produzindo água quimicamente pura com
condutividade equivalente à da água destilada. Tem sua aplicação a fabricação
de cosméticos, água para bateria, etc. Este modelo se fundamenta no princípio
de leito misto, ou seja, as resinas de intercambio iônico (catiônica/aniônica) estão
no mesmo leito ou coluna.

CAPELA

Local fechado, dotado de um exaustor onde se realizam as reações que


liberam gases tóxicos num laboratório.

BANHO MARIA

É um dispositivo que permite aquecer substâncias de forma indireta que


não podem ser expostas a fogo direto.

BASTÃO DE VIDRO

Agitar soluções, transporte de líquidos, filtração e outros fins.

GARRA

Prender vidrarias no suporte universal

AGITADOR MAGNÉTICO

Utilizado para agitar soluções e líquidos. Podem ser só de agitação e/ou


com aquecimento.
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PLACA DE PETRI

Material usado para culturas bacteriológicas;

LUVAS

Um dos equipamentos mais importantes, pois protege as partes do corpo


com maior risco de exposição: as mãos. Há vários tipos de luvas e sua utilização
deve ser de acordo com o produto a ser manuseado.

CHUVEIRO DE SEGURANÇA E LAVA-OLHOS

Os chuveiros de emergência e lava-olhos são equipamentos de proteção


coletiva que devem ser instalados próximos às áreas onde haja armazenagem e
manipulação de produtos químicos considerados de risco para a saúde humana.
Ele é utilizado quando ocorre um acidente em que o produto químico entra em
contato com a pele ou com os olhos, e o chuveiro deve ser acionado banhando
o local afetado com água por 15 minutos.

MEDIDOR DE PH
Também chamado de pHmetro, mede o pH de uma solução. É constituído
basicamente por um eletrodo e um circuito potenciômetro.
PIPETA PASTEUR
Usada para lavagem de vidrarias com solventes não aquosos ou então
para transferências
PIPETA VOLUMÉTRICA
Usada para medir e transferir volume de líquidos, não podendo ser
aquecida, pois possui grande precisão de medida. Mede um único volume, o que
caracteriza sua precisão.
PIPETA GRADUADA
Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode
ser aquecida e não apresenta precisão na medida. Mede volumes variáveis e
não pode ser aquecida.
BÉQUER OU BECKER
É um tipo de recipiente muito visto em laboratório de Química, Física e
Biologia onde sua principal função é trabalhar com líquidos.
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BOMBA DE VÁCUO

É um aparelho que se destina ao abaixamento de pressão num determinado


espaço, são utilizadas em laboratório para realizar experiências a pressões
inferiores à pressão atmosférica, nomeadamente secagem de reagentes,
destilações e sublimações a pressão reduzida.

1. OBJETIVOS
O presente relatório tem como objetivo identificação e manuseio de itens de
laboratório e também preparo e diluição de soluções.

2. MATÉRIAS
Reagentes

NaOH;

Água destilada;

HCL;

Fenolftaleína.

Vidraria

Proveta;

Béquer 100 ml;

Balão Volumétrico de 100 ml;

Balão Volumétrico de 250 ml;

Bastão de vidro;

Vidro Relógio;

Balança analítica;

Espátula;

Pipeta Graduada;

Pera;
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Erlynmeyer.

3. MÉTODOS

3.1 Parte 1: Identificação e manuseio de itens de laboratórios.


A aula teve início com uma exposição dialogada, com apresentação visual
dos itens do laboratório (utensílios, equipamentos e outros).

3.2 Parte 2: Preparo e diluição de soluções.


Para preparo das soluções foi necessário realizar alguns cálculos utilizando
algumas formulas foram elas:

M= m/MM.V.

M= mol/L

m= g

MM= g

V= L

M1. V1 = M2. V2
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4. RESULTADOS
4.1 Parte 1
Foi possível adquirir conhecimento sobre todos os itens que compõem o
laboratório de química.

4.2 Parte 2
Preparar 250 Ml de solução de NaOH a 0,1 M a partir do frasco padrão.

0,1----------0,25 L

X -----------1,00L

0,25X=0,1

X=0,1/0,25

X=0,4 mol/L.

0,4-----------1,0 L

X -----------0,25

1,0X=0,1

X=0,1 mol em 250 ml.

1 mol de NaOH--------------40g

0,1 mol ---------------X

X= 4g dissolver 4g em 1L

X= 1g por 250 mL

Preparou-se uma solução de 250 ml de água destilada (figura 1) e 1 g de NaOH.


Pegou-se um balão volumétrico de 250 ml, adicionou-se a ele 250 ml de água destilada,
pesou-se na balança analítica 1 g de NaOH, e adicionou-se a mistura (figura 2).

4.3 Parte 3
Foi transferido 50 ml da solução preparada na parte 2 para um erlenmeyer de
100 ml, logo após adicionou-se 5 gotas de fenolftaleína, observou-se que a mistura
apresentou uma coloração rosada (figura 3).

Logo em seguida pegou-se a mistura de um dos grupos que preparou uma


solução com HCL uma mistura ácida, e foi adicionada lentamente ao erlrnmeyer
contendo uma mistura básica de NaOH, água destilada e fenolftaleína (figura 4), foi
possível observar uma reação de neutralização onde uma mistura ácida e adicionada a
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uma mistura básica. A coloração rosada deixou de existir, ficando então uma mistura
transparente (figura 5).

M1. V1= M2.V2

0,1. V1= 0,01.0,1

V1= 0,001/0,1

V1=0,01 L

10 ML

Figura 1: água destilada Figura 2: NaOH

Figura 3: solução de Figura 4: solução de HCL,


Figura 5: resultado da
NaOH adicionada a solução de reação.
NaOH
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CONCLUSÃO

Com a prática foi possível adquirir conhecimento dos equipamento e


vidrarias do laboratório de química, a função dos mesmos, e ter um contato visual
com a vidraria e equipamentos do laboratório de química.

Também foi possível realizar um experimento o qual preparou-se reação


ácido-base. Os resultados observados foram que quando se adicionou
fenolftaleína a mistura de água destilada e NaOH, ficou com uma coloração
rosada, ao adicionar-se 50 ml da solução HCL, a coloração rosada sumiu, e a
solução apresentou uma coloração transparente, ou seja, ouve uma reação de
neutralização.

Equação:

NaOH + HCL-------------H2O + NaCL


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REFERENCIAS

INFO ESCOLA. Disponível em http://www.fcf.usp.br. Acesso em 03 de março de


2018.

INFO ESCOLA. Disponível em http://www.scribd.com. Acesso em 04 de março


de 2018.

INSTITUTO DE FÍSICA. "Gleb Wataghin": Bombas de vácuo. Acesso em 04 de


março de 2018.
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