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CONSTITUINTES DA ÁGUA
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental • SÓLIDOS DISSOLVIDOS IONIZADOS
• GASES DISSOLVIDOS
• COMPOSTOS ORGÂNICOS DISSOLVIDOS
• MATÉRIA EM SUSPENSÃO: SÓLIDOS,
MICROORGANISMOS E COLÓIDES
POLUIÇÃO E QUALIDADE DAS ÁGUAS
QUANTIDADE E NATUREZA DOS CONSTITUINTES
PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUA
• TIPO DE SOLO
• CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
• GRAU DE POLUIÇÃO
Variação sazonal
1 2
1
Sólidos em Suspensão Sólidos em Suspensão
Classificação da partícula sólida Origem Antropogênica
• Dimensão • Impactos Morfológicos Origem Antropogênica
• Sedimentabilidade • Processos Erosivos + • Poluição por ETAs
Transporte de
• Características Químicas Sedimentos
• Lançamento de Águas
Residuárias
Origem Natural
• Drenagem Superficial Efeitos
• Assoreamento
• Turbidez, cor, transparência
• Função da composição química
5 6
Bactérias
2. Secagem à 105C
Areia
Algas
Vírus
Protozoários
7 8
2
Sólidos em Suspensão - Sedimentabilidade Sólidos em Suspensão:
Sedimentabilidade
Classificação em Função da Sedimentabilidade
1. Sedimentação durante 1h em Cone Imhoff Tamanho da Tipo Velocidade de
2. Leitura (Sólidos Sedimentáveis) partícula sedimentação
(µm) (mm/s)
100 Areia fina 7,9x100
10 Silte 1,5x10-1
1 Bactéria 1,5x10-3
0,1 Colóide 1,5x10-5
0,01 Colóide 1,5x10-6
9 10
11 12
3
Cor – Sólidos Dissolvidos Turbidez – Sólidos em suspensão e coloides
• Origem Natural • Origem Natural
• Decomposição da matéria orgânica • Dissolução de partículas de rochas,
• Ácidos húmicos e fúlvicos argila, silte, etc.
• Fe e Mn • Algas e microrganismos
• Drenagem Superficial
• Origem Antropogênica
• Efluentes de tinturaria, tecelagem, • Origem Antropogênica
Papel Cor Aparente • Águas residuárias
• Outras águas residuárias • Impactos morfológicos
• Processos erosivos
• Efeitos interferência sólidos
• Coloração da água suspensos, coloides • Efeitos Turbidez
• Não apresenta risco sanitário Cor Verdadeira • Aparência nebulosa
• Confiabilidade questionável • Confiabilidade questionável
• Adsorção de patogênicos
isenta de sólidos suspensos Unidades Jackson de Turbidez (25 a
(centrifugação) 1000 UJT)
13 14
dp > d c
Freqüência relativa
Diâmetro crítico
4
Dureza Alcalinidade
• Supersaturação de cátions divalentes • Capacidade da água neutralizar ácidos (H+)
• 4,4 < pH < 8,3: bicarbonatos (HCO3-)
Mais comuns: Ca2+, Mg2+
• Função do pH • 8,3 < pH < 9,4: carbonatos (CO3-2) e bicarbonatos
Outros: Sr2+, Fe2+, Mn2+ • pH > 9,4: hidróxidos (OH-) e carbonatos
• Origem Natural
• Dissolução de rochas calcáreas
• Origem Antropogênica • Origem Natural
• Origem Antropogênica • Efluentes industriais • Ação do CO2 dissolvido sobre rochas
• Águas residuárias calcáreas
• Absorção de CO2 da atmosfera
• Efeitos • Decomposição da matéria orgânica
• Doenças cardiovasculares
• Efeitos
• Aumento do teor de colesterol
• Não apresenta risco sanitário
• Precipitação de sabões 50-150 mg/L CaCO3 Expresso em CaCO3
• Sabor e odor desagradável
• Evita formação de espuma
(dureza moderada) • Incrustação em tubulações
17 18
5
Organismos Patogênicos Indicadores de Contaminação Fecal
• Organismos Infecciosos • Uso de organismos indicadores de contaminação fecal: ex.
• Escherichia coli (abundante em fezes humanas e de animais)
• Agentes Etiológicos: Bactérias, vírus, protozoários
• Estreptococos fecais (fezes humanas, tolerante a adversidades)
• Veiculação hídrica • Resistência similar aos patogênicos (termotolerante)
• Presença de patogênicos: potencialidade de transmissão de
Salmonella doenças
(febre tifóide)
• Difícil detecção
• Baixas concentrações no curso d’água
• Pequena quantidade nas fezes
Shigella dysenteriae • Decaimento bacteriano
(disinteria bacilar) • Grandes riscos de contaminação
21 22
6
Demanda Bioquímica de Oxigênio Demanda Química de Oxigênio
• Difícil determinação laboratorial (natureza • Quantificação indireta da matéria orgânica
complexa • Quantidade de oxigênio requerida para a
• Métodos indicadores do potencial consumo de O2 oxidação química da matéria orgânica
• Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) carbonácea
• Demanda Última de Oxigênio (DBOU) • Oxidação das frações biodegradável e inerte
• Demanda Química de Oxigênio (DQO)
DBO5,20 DQO
• Ensaio à 20 durante 5 dias • Dicromato de Potássio
• Considerado fração • 2 a 3 horas de duração
biodegradável • Baixa DQO/DBO5: fração biológica alta
• Taxa de Desoxigenação (K1) • Alta DQO/DBO5: fração inerte alta
25 26
• Origem Natural
• Dissolução do oxigênio atmosférico Produção por
• Função da Altitude e Temperatura organismos Inserção de OD por
• Nível do mar, 20°C: 9,2 mg/L fotossintéticos aeração artifical
• Coeficiente de Reoxigenação
(K2)
• Difusão molecular
• Difusão turbulenta
27 28
7
Oxigênio Dissolvido Nitrogênio
• Efeitos • Origem Antropogênica • Origem Natural
• 4,0 < O2 < 5,0 mg/L: morte peixes + exigentes • Águas residuárias • Decomposição da matéria
• O2 2,0 mg/L: morte de todos os peixes • Fertilizantes orgânica animal e vegetal
• O2 = 0 mg/L: anaerobiose (cheiro de “ovo podre”)
• Excretas de animais
Matéria
orgânica
? distância
particulados
• Proteína animal e vegetal
• Aminoácidos e uréia
orgânico
Amônia ionizada (NH4+): pH < 7
Amônia livre (NH3): pH > 7
29 30 TÓXICO
Fósforo Eutrofização
• Efeitos
• Nutriente limitante
• 1 g alga (C106H180O45N15P): 0,013g P
• 1 g P: 77 g alga
• EUTROFIZAÇÃO
31 32
8
Micropoluentes Orgânicos
• Compostos orgânicos sintéticos: persistentes a
biodegradação bioquímica
• Detergentes
• Sulfonatos de Alquilabenzeno (recalcitrantes)
• Formação de espuma
• Agrotóxicos (praguicidas, inseticidas, herbicidas)
• Organoclorados
• Organofosforados
• Fenóis
• Metais pesados
• Efluentes industriais, mineração, garimpo, agricultura,
etc…
33 34
Qualidade da Água
35 36
9
Qualidade da Água – Conceitos Qualidade da Água – Conceitos
CONCLUSÃO
“A boa (ou má) qualidade da água é função dos
usos que sejam exercidos”
Processo Comunidade
Industrial Aquática
Abastecimento
37 38 Público
Níveis
Padrões regulam portanto a qualidade da água:
(Concentração)
- antes de ser usada satisfatoriamente;
- depois quando ela deve ser lançada de volta ao ambiente
-Diferem de uso para uso
-Dependem do uso e variam no número e níveis (conc.) dos Existem
parâmetros á serem considerados.
- Padrões de qualidade gerais e específicos
Água
- Padrões de aceitação (Resolução 357)
FIM (uso)
- Padrões de utilização (Potabilidade – Portaria 518/2004)
Exemplo:
- Padrões rígidos e flexíveis
Familiar: Doméstico (Bebida, piscina, pesca, recreação)
- Padrões para todas atividades (Agrícola, Industria, etc.)
Industrial: limpeza, resfriamento, sistemas de geração de vapor.
39 40
10
USOS DA ÁGUA: CRITÉRIOS E PADRÕES
MANANCIAL
USO
41 42
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
CONSIDERANDO
- a C. F. e a legislação vigente; O Capítulo I:
- que a água integra as preocupações com o Desenvolvimento Sustentável:
função ecológica de propriedade, prevenção, precaução; poluidor-pagador,
“Das Definições” conceitua várias termos definindo-os seguindo
usuário-pagador, valor intrínseco, etc. suas aplicações à Resolução.
- o controle dos lançamentos, proibição dos nocivos ou perigosos aos
seres (CF – 1981);
- a Convenção de Estocolmo. (Sobre Poluentes Orgânicos Persistentes
(POPs));
Definições
- Águas Doces Salinidade; igual ou inferior a 0,05%
- a classificação das águas essencial à defesa dos níveis de qualidade (e
suas avaliações) para os vários usos; - Águas Salobras Salinidade: 0,05% < SAL < 3%
- Águas Salinas Salinidade: > 3%
- que o enquadramento dos corpos de água, baseado
não no seu estado atual, mas nos níveis para atender as
necessidades das comunidades;
43 44
11
2. Resolução 357/05 – CONAMA 2. RESOLUÇÃO 357/05 - CONAMA
2.1 Classificação: Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰)
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS ( CAPÍTULO II)
I - Classe Especial - águas destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
Classificação: Função dos usos preponderantes
b) à preservação do equilíbio natural das comunidades aquáticas; e,
São Classificadas em 13 classes levando-se em conta os usos.
Ex.: Abastecimento público: Classes especial, 1,2,3 c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de
conservação de proteção integral.
- ÁGUAS DOCES: Classes Especial, 1,2,3,4
- ÁGUAS SALINAS: Classes Especial, 1,2,3
- ÁGUAS SALOBRAS: Classes Especial, 1,2,3
45 46
47 48
12
2. RESOLUÇÃO 357/05 - CONAMA 2. RESOLUÇÃO 357/05 - CONAMA
2.1 Classificação: Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰) 2.1 Classificação: Águas Doces (Salinidade < 0,5 ‰)
49 50
Abastecimento Público
2.4 Classificação: OBSERVAÇÕES
Após tratamento convencional → CLASSES 2 e 3
As especificações sobre os parâmetros a serem considerados encontram-se no
CAPÍTULO III - “Das Condições e Parâmetros de Qualidade das Águas”,
Artigos 7º ao 23.
51 52
13
CAPÍTULO III - “Das Condições e
2. RESOLUÇÃO 357/05 - CONAMA
Parâmetros de Qualidade das Águas”,
CAPÍTULO IV – “Das condições e CAPÍTULO III - “Das Condições e Artigos 7º ao 23.
Padrões de Lançamento de Parâmetros de Qualidade das
Efluentes”, Artigos 24 a 37. Águas”, Artigos 7º ao 23.
53 54
Valores Limites dos parâmetros de qualidade Valores Limites dos parâmetros de qualidade
CLASSE DO RIO 1 2 3 4 CLASSE DO RIO 1 2 3 4
Resolução CONAMA Resolução CONAMA
n° 357/05 Artigo 14 Artigo 15 Artigo 16 Artigo 17 n° 357/05 Artigo 14 Artigo 15 Artigo 16 Artigo 17
(Condições/Padrões) (Condições/Padrões)
2500/100 mL
Conama 274/00 Conama 274/00 (recreação de Padrões / Parâmetros
(recreação) (recreação) contato
secundário) Clorofila a (g/L) 10,0 30,0 60,0 -
200/100 mL 1000/100 mL
1000/100 mL 20.000,0 50.000,0 100.000,0
Coliformes (dessedentação Densidade de -
(demais usos) (demais usos)
de animais) - cel/mL cel/mL cel/mL
termotolerantes cianobactéria
4000/100 mL 2,0 mm3/L 5,0 mm3/L 10,0 mm3/L -
E.coli – valor a E.coli – valor a (demais usos)
critério do ór- critério do ór- E.coli – valor a Sólidos dissolvidos
500,0 500,0 500,0 -
gão ambiental) gão ambiental) critério do ór- totais (mg/L)
gão ambiental)
Padrões / Parâmetros Inorgânicos
DBO5,20 (mg/L O2) 3,0 5,0 10,0 -
Alumínio dissolvido
OD (mg/L O2) 6,0 5,0 4,0 2,0 0,1 0,1 0,2 -
(mg/L Al)
Turbidez (UNT) 40,0 100,0 100,0 - Antimônio (mg/L Sb) 0,005 0,005 - -
Cor verdadeira(mg Pt/L) Natural Natural 75,0 - 0,01 0,01
Arsênio total (mg/L As) 0,033 -
pH 6,0 a 9,0 6,0 a 9,0 6,0 a 9,0 6,0 a 9,0 0,14 g/L (1) 0,14 g/L (1)
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14
Valores Limites dos parâmetros de qualidade Cianobactérias
CLASSE DO RIO 1 2 3 4
Resolução CONAMA
n° 357/05 Artigo 14 Artigo 15 Artigo 16 Artigo 17
(Condições/Padrões)
Crômio total (mg/L Cr) 0,05 0,05 0,05 - • Cianobactérias
Ferro dissolvido (mg/L Fe) 0,3 0,3 5,0 - – microorganismos procarióticos autotróficos, também
Fluoreto total (mg/L F) 1,4 1,4 1,4 - denominados como cianofíceas (algas azuis) capazes de
Fósforo total (ambiente ocorrer em qualquer manancial superficial
0,020 0,030 0,05 -
lêntico) (mg/L P)
Fósforo total (ambiente especialmente naqueles com elevados níveis de
intermediário, com nutrientes (nitrogênio e fósforo), podendo produzir
tempo de residência toxinas com efeitos adversos a saúde
entre 2 e 40 dias, e 0,025 0,050 0,075 -
tributários diretos de
ambiente lêntico)
(mg/L P)
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• regiões tropicais;
• aerótopos;
• nutrientes;
15
Cianobactérias
PERDA DA QUALIDADE DA ÁGUA
61 62
16