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SERRALHERIA
Módulo
Tecnologia em
Processos de Execução
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração
Equipe Técnica do SENAI-CFP/ACR
Unidade Operacional
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 4
1. CURVAMENTO E DOBRA............................................................................................. 5
2. FORJAMENTO ............................................................................................................. 14
3. TENAZES ..................................................................................................................... 18
4. BROCAS....................................................................................................................... 20
5. ROSCAS ....................................................................................................................... 25
6. COSSINETES ............................................................................................................... 41
7. PARAFUSOS................................................................................................................ 43
8. RIBITE........................................................................................................................... 53
Apresentação
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada!
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Tecnologia em Processo de Execução
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1. Curvamento e Dobra
Dobrar chapa fina (espessura até 3 mm aproximadamente) é modificar sua forma,
normalmente plana, transformando-a em perfis angulares, circulares ou mistos.
Fig. 1
As peças executadas por este processo são utilizadas na união de outras peças e
em montagens.
Processo de Execução
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Observações
Podem ser utilizados diversos procedimentos (fig. 8, 9, 10, 11 e 12).
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Observação
Não dobre sobre canto vivo, pois poderá ocorrer o início de rutura da peça.
É a operação pela qual se dá a barra uma forma cilíndrica ou oval, total ou parcial,
exercendo-se esforços de flexão com auxílio de martelos, grifos ou dispositivos,
com intensidade tal que se provoque uma deformação permanente do material,
ajustando-o ao desejado raio de curvatura (fig. 1, 2, 3, 4 e 5). Essa operação é
muito utilizada nas tarefas de serralheria tais como: portão, grades, portas,
postigo e etc.
Processo de Execução
Observações
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Um pedaço de barra para se curvar sob determinado raio deve ser previamente
cortado de acordo com o traçado, de tal forma que, após o curvamento, a peça
adquira exatamente as dimensões desejadas.
Precauções
Para calcular o desenvolvimento plano de uma barra a curvar, é preciso
sempre fazer referências ao plano que não deve sofrer dilatações ou
encolhimentos, em conseqüências da operação de curvamento. Da exatidão
desse cálculo e de uma precisa traçagem depende o êxito do curvamento.
Certifique-se dos valores do pedaço de barra desenvolvido após a
traçagem e o corte.
Verifique se a superfície da barra está isenta de rachaduras, riscos, dobras,
etc, pois, tais defeitos, principalmente, se estiverem na superfície externa do
cilindro, podem provocar graves danos ao material e a peça.
Faça um traçado auxiliar sobre uma chapa, do De e Di, para servir de
elemento de controle.
Observações:
a) Os golpes de martelo devem ser vibrados seguindo a geratriz da superfície
cilíndrica que se quer obter.
b) Verifique o raio das extremidades com auxílio de um traçado prévio ou
chablona.
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Observações
a) Os esforços devem ser gradativos para que o anel não apresente sinais de
dobras.
b) Verifique a concentricidade do anel com auxílio do traçado ou chablona (fig. 13
e 14)
Precaução
Ao realizar o esforço tome cuidado para não escapar a ferramenta manual
e ferir-se.
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3ª parte curva (arco) que possui um raio interno de 10 mm e é essa parte que se
tem que calcular.
Solução: A linha neutra está situada no centro, o que quer dizer que se tem um
raio médio de 14 mm (levando em consideração a espessura do material).
(Ver fig. 4)
r = 14 mm; d = 28 mm
Arco = d . π = 28 . 3,14 = 87,965 = 88 mm
¼ do Arco = 88/4 = 22 mm
Observações
a) O martelo utilizado para se dobrar deve ser escolhido pela forma, tamanho e
material em função da qualidade, do trabalho e da dureza do material a
dobrar.
b) Os materiais duros, quando dobrados, com arestas vivas na face inferior,
podem sofrer ruptura (fig. 5). Para deduzir o perigo das rupturas, deve-se
observar para cada material um raio de dobra que corresponda à espessura.
Dobras em Cantoneiras
Para se dobrar uma cantoneira com aresta viva ou com pequeno raio, deve-se
efetuar um corte de meia-esquadria em uma das abas.
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a= a. Y π
360
Solução:
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2. Forjamento
Esquema Geral das Operações de Forjar
Repuxar ou Puxar
Operação por meio da qual se alonga uma peça, a quente, à custa da redução da
sua seção.
Encalcar
Operação por meio da qual se aumenta a seção de uma peç, ou de parte dela, a
quente, com diminuição do comprimento (fig. 3 e 4)
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Estampar
Caldear
Operação que consiste em soldar duas peças aquecidas, devidamente, por meio
da martelagem das partes em contato (fig. 6)
Curvar
Operação por meio da qual se consegue arquear uma peça, a quente, sem
produzir ângulos vivos. Pode ser executada na morsa (fig. 7) ou na bigorna (fig. 8
e 9).
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Furar a Quente
Cortar a Quente
Torcer a Quente
3. Tenazes
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Tenaz
Tipos de Tenazes
4. Brocas
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Características
São fabricadas, em geral, de aço carbono. As brocas de aço rápido são utilizadas
para trabalhos que exigem altas velocidades de corte. Estas brocas oferecem
maior resistência ao desgaste e ao calor, sendo, portanto, mais econômicas que
as de aço carbono, cujo emprego tende a diminuir na indústria.
Tipos e Nomenclatura
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ÂNGULO MATERIAL
Broca de centrar
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Esta broca permite fazer os furos de centro nas peças que vão ser torneadas,
fresadas ou retificadas nas entrepontas (fig.6 e 7).
São usadas para produção contínua em alta velocidade, o que exige abundante
lubrificação, principalmente em furos profundos (fig.8 e 9).
O fluido de corte é injetado sob alta pressão. No caso do ferro fundido e dos
metais não ferrosos, aproveitam-se os canais para injetar ar comprimido, que
expele os cavacos e impurezas.
A da figura 11, broca “canhão”, tem um corpo semicilíndrico com uma só aresta
de corte. É própria para furos profundos e de pequenos diâmetros, pois, além de
ser mais robusta do que a broca helicoidal, utiliza o próprio furo como guia.
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Condições de Uso
As brocas, para serem utilizadas com rendimento, devem estar bem afiadas, ter a
haste em boas condições e bem fixas.
Conservação
Escarear Furos
Processo de execução
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Observações
O escareador deve ter o mesmo ângulo que a cabeça do parafuso ou do rebite:
60º ou 90º.
Observações:
Determine a profundidade do escareado avançando o escareador um pouco por
vez, até que, colocando um rebite ou parafuso no furo, a cabeça do elemento de
união fique paralela à superfície da peça.
5. Roscas
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Nos três sistemas, as roscas são fabricadas em dois padrões: normal e fina.
Macho
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Salientemos, agora, que um macho de haste cilíndrica com diâmetro menor que o
diâmetro do corpo roscado permite fazer roscas mais profundas que o
comprimento do corpo roscado.
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Alguns jogos de machos são identificados por um anel que circunda a haste e que
caracteriza a ordem de utilização.
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Para roscar com machos, é muito importante selecionar a broca com que se vai
fazer a furação bem como o jogo de machos e o tipo de fluido de corte que se
usará durante a roscagem.
Para facilitar a seleção, existem tabelas dos sistemas métrico, inglês e americano,
que trazem esses dados. Veja a seguir uma tabela do sistema americano.
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* NC = rosca normal
**NF = rosca fina
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Portanto, o furo deverá ser feito com uma broca de 13/64” ou 5,3mm de diâmetro.
A rosca fina de 1/4” será obtida com um jogo de machos também de 1,4”.
Machos Machos
Diâmetro Número de Brocas Diâmetro Números de Brocas
nominal filetes nominal filetes
em pol. BWS* BSF** Pol. mm em pol. BWS BSF Pol. mm
1/16 60 - 3/64 1,2 9/16 - 16 1/2 12,0
3/32 48 - 5/64 1,9 5/8 11 - 17/32 13,5
1/8 40 - 3/32 2,6 5/8 - 14 9/16 14,0
5/32 32 - 1/8 3,2 11/16 11 - 19/32 15,0
3/16 24 - 9/64 3,75 11/16 - 14 5/8 15,5
3/16 - 32 5/32 3,96 3/4 10 - 21/32 16,5
7/32 24 - 11/64 4,5 3/4 - 12 43/64 17,0
7/32 - 28 3/16 4,6 13/16 10 - 47/64 18,0
1/4 20 - 13/64 5,1 13/16 - 12 49/64 18,5
1/4 - 26 7/32 5,4 7/8 9 - 49/64 19,5
9/32 - 26 1/4 6,2 7/8 - 11 25/32 20,0
5/16 18 - 17/64 6,6 15/16 8 - 15/16 20,5
5/16 - 22 17/64 6,8 1 8 - 7/8 22,5
3/8 16 - 5/16 8,0 1 - 10 29/32 23,0
3/8 - 20 21/64 8,3 1 1/8 - - 63/64 23,0
7/16 14 - 3/8 9,4 1 1/8 - 9 1 1/64 26,0
7/16 - 18 25/64 9,75 1 1/4 - - 1 7/64 28,0
1/2 12 - 27/64 10,5 1 1/4 - 9 1 9/64 29,0
1/2 - 16 7/16 11,0 1 3/8 6 - 1 7/32 31,0
9/16 12 - 31/64 12,5 1 3/8 - 8 1 1/4 32,0
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Desandador
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Aqueles que apresentam o orifício em forma quadrada são apropriados para fixar
machos e alargadores.
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No ponto de encontro das duas castanhas, forma-se uma abertura quadrada onde
são alojados e fixados, por aperto, os machos e alargadores.
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6. Cossinetes
Características
Os cossinetes se caracterizam pelos seguintes elementos:
• sistema de rosca;
• passo ou número de fios por polegada;
• diâmetro nominal;
• sentido da rosca.
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Nomenclatura da Rosca
Independente de seu uso, as roscas têm os mesmos elementos (fig. 4), variando
apenas os formatos e dimensões.
Passo da Rosca
Passo (P) é a distância entre dois filetes medida paralelamente ao eixo (fig. 5).
P = 25,4 = 6,35 mm
4
Em polegada: P = 1”/8 fios ou 1/8”.
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7. Parafusos
Porcas
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Tipos:
Porca hexagonal ou sextavada
É o tipo aplicável, na maioria dos casos, de montagem de máquinas e aparelhos
(fig. 7).
Porca quadrada
Usada especialmente em construções de madeira (fig. 38).
Porca recartilhada
Apropriada para o aperto manual em pequenos aparelhos e instrumentos (fig. 40).
Porca-borboleta
Aplicável em pequenos aparelhos e instrumentos em que é necessário manejar
freqüentemente a porca (fig. 41).
Porca castelo
Empregada onde é necessária uma segurança eficaz contra o afrouxamento (fig.
44).
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Arruela
É outro complemento do parafuso fig. 45, 46 e 47.
É empregada:
• como meio para imobilizar, durante a montagem, as peças que estão sendo
unidas.
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P= 1” = passo em polegadas
Número de fios
P = 1” = 0,0625”
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Um processo, dos mais elementares para medir o passo de uma rosca, consiste
em, com auxílio de uma escala, contar o número de filetes que se encontra no
espaço de uma polegada (fig. 10).
Existe uma ferramenta especial para medir o número de fios por polegada
denominada verificador de roscas. O número de fios por polegada é lido na face
que se ajusta perfeitamente à rosca (fig. 11).
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Tipos de Parafusos
Parafuso de passagem
Atravessa, de fora a fora, as peças a fixar, passa livremente (com folga) nos furos
e atraca as mesmas por intermédio da porca. Pode ser com cabeça ou sem
cabeça (fig. 12).
Parafuso de pressão
Fixa por meio de pressão exercida na ponta contra o objeto a ser fixado. Pode ser
com ou sem cabeça (fig. 15)
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Parafuso sem cabeça, com rosca em ambas as extremidades. Utilizado nos casos
em que a espiga pode ou deve ficar implantada numa das peças que, em geral,
serve de base ou pedestal (fig. 16).
Formas de Parafusos
Nomenclatura da Rosca
Independente de seu uso, as roscas têm os mesmos elementos (fig. 4), variando
apenas os formatos e as dimensões.
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Passo da Rosca
Passo (P) é a distância entre dois filetes medida paralelamente ao eixo (fig. 5).
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8. Ribite POP
Conceito e Processos de Rebitagem
Conceito de Rebitagem
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Processos de rebitagem
A Segunda cabeça do rebite pode ser obtida segundo dois processos: manual ou
mecânico.
Processo manual
Este tipo de processo é feito a mão, com pancadas de martelo. Antes de iniciar o
processo, é preciso comprimir as duas superfícies metálicas, a serem unidas, com
o auxílio de duas ferramentas: o contra-estampo, que fica sob as chapas, e o
repuxador, que é uma peça de aço com furo interno, no qual é introduzida a ponta
saliente do rebite.
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Processo mecânico
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É empregado para unir peças metálicas, com grande vantagem sobre o rebite
comum, graças suas características que permitem cravações em peças de vários
formatos e em posições nas quais o rebite comum jamais poderia ser aplicado.
• comprimento do corpo;
• diâmetro.
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Exemplo: Rebite “pop” 3,2Ø – Nº. 423 T.AS/D = Rebite ‘pop’ de alumínio,
BS
cabeça redonda, diâmetro 3,2 mm, comprimento para perfil de 1,9 a 2,5 de
espessura, com mandril de expansão com rotura no corpo.
• L – metal “monel”
• A – alumínio e ligas
• S – aço
• K – cabeça fresada
Exemplo: Rebite “pop” nº. 429. O primeiro número (4) representa o diâmetro
de
29x1
3,2mm, e o número (29) = = 7,25 mm de comprimento.
4
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Conclusão
Servem para unir aço, alumínio, cobre, plástico e madeira. São cravados com
alicate especial para repuxo.
É utilizado para rebitar o rebite “pop”. É uma ferramenta simples e de fácil manejo
(fig. 14).
• jogo de bicos com furos passantes, com diâmetros de acordo com os dos
mandris de repuxo dos rebites.
Utilização
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9. Furadeira e Acessórios
Furadeira
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Por outro lado, as furadeiras com avanço automático possibilitam furos de maior
precisão e melhor acabamento. São usadas principalmente nas indústrias de
fabricação de motores, máquinas operatrizes, aparelhos cirúrgicos, etc.
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• Mandril;
• Morsa de máquina;
Mandril
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Tanto o mandril tipo porta-broca quanto o tipo porta-macho são fixados na árvore
ou eixo principal da furadeira de coluna por meio de uma haste cônica ou cone.
Morsa de Máquina
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As buchas cônicas de redução servem também para fixar brocas de haste cônica
diretamente no eixo principal da furadeira,
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Pode ter a forma de uma cunha, o extrator também é conhecido por esse nome.
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Furar na Furadeira
É a operação pela qual conseguimos fazer furos pela ação da rotação e avanço
de uma broca, presa na furadeira (fig. 1).
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Processo de Execução
Observações:
a) A fixação depende da forma e do tamanho da peça; pode-se fixar na morsa
da furadeira (fig. 2), com grampos ou com morsa de mão (fig. 3 e 4).
Observações:
a) Antes de fixar a broca, verifique, com o paquímetro, se tem o diâmetro
adequado e se está bem afiada.
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a) Apóie a ponta da broca sobre a peça, atuando na alavanca de avanço (fig. 6).
b) Gire a porca de regulagem até uma distância do batente igual à profundidade
de penetração, mais a altura b do cone da ponta da broca (fig. 7).
Observações:
Quando o furo a executar for passante, essa distância deve ter 2 ou 3 milímetros
a mais, para assegurar a saída da broca.
5º Passo – Fure.
Precaução
A broca e a peça devem estar bem presas.
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Observações:
Precaução
Essa tabela apresenta valores para serem utilizados somente quando se usam
brocas de aço rápido. Usando brocas de aço carbono, os valores devem ser
reduzidos à metade.
Observação
As velocidades de corte e avanço foram extraídas dos livros “Manual Del Taller
Mecânico” de Colvin-Stanley Ed. Labor. E Alrededor de Lãs Máquinas-
Herramientas de Gerling Ed. Reverte S/A
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0,30% C Bronze
Ferro Fundido
Ferro Fundido
0,50% C Ferro
Aço 0,40 a
Aço 0,20 a
Aço 0,30 a
Alumínio
Fundido
0,40% C
(macio)
Cobre
(duro)
Latão
Material
Veloc. Corte
35 25 22 18 32 50 65 100
(m/min)
ø da
Avanço
broca Rotações por minuto (rpm)
(mm/V)
(mm)
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Esses tipos de grampo são fabricados de aço fundido. Os grampos em “C”, além
de servirem para prender peças sobre a mesa das máquinas, servem também,
para unir peças em que se deseja fazer a mesma operação.
Existem grampos acionados por dois parafusos; estes são denominados grampos
paralelos (fig. 6). O acionamento conveniente dos dois parafusos mantém o
paralelismo das faces das duas mandíbulas produzindo um mlhor aperto.
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Processo de execução
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Observação
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4º Passo - Fure.
a) Apóie a chapa numa tábua regular (fig. 5).
Precaução
Fixe a peça adequadamente para evitar acidentes
Observação
Os furos deverão ficar tangentes, entre si e ao contorno da circunferência externa,
conforme o detalhe da figura 5.
Observação
Em certos casos, é possível prender a peça na morsa, para facilitar a retirada do
material inútil.
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Gases combustíveis
• Acetileno
• Propano
• Gás natural
Equipamentos de Oxi-Corte
São equipamentos que proporcionam um meio, para misturar oxigênio com gás
combustível em proporções corretas, produzindo uma chama de grande
temperatura. Possuem, além disso, um conduto adicional para o oxigênio, que a
alta pressão, proporciona o corte do metal.
• manual
• semi-automático.
Maçarico Manual
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12. Prensas
Cada prensa é feita de certas unidades básicas como mostra o esquema abaixo:
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Armação e mesa
Uma placa perfurada colocada sobre a mesa serve de suporte para a fixação das
matrizes.
Abaixo mostramos duas prensas: uma com a mesa fixa e a outra com a mesa
regulável.
Sob carga, a armação de uma prensa deverá ser suficientemente rígida para não
sofrer distorções. As armações mais comuns das prensas apresentam o formato
em C ou as linhas laterais retas conforme esquemas abaixo.
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A vantagem das prensas com formato em C é permitir o acesso por qualquer lado
e a desvantagem é a sua facilidade em se deformar durante o desenvolvimento
da força. As deflexões, quando ocorrem, tiram o alinhamento dessas prensas. O
desalinhamento é prejudicial para a vida das ferramentas e não pode ser tolerado,
de modo algum, nas grandes prensas.
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Já, uma prensa em C, com haste, apresenta uma haste circular ao invés da mesa.
A haste serve de suporte para peças circulares que deverão ser trabalhadas.
A armação de prensas que tem duas ou mais colunas como as prensas com
armação lateral reta são mais equilibradas e rígidas que as prensas em C.
As prensas com armação lateral reta são de média e grande capacidade. Dois
modelos de prensas com armação lateral reta são apresentados abaixo.
Pistão de prensas
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A altura com o pistão recuado é uma dimensão importante da prensa, pois limita
as alturas do punção e da matriz que podem ser colocadas na prensa.
A altura livre de uma prensa mecânica é definida como sendo a distância da mesa
ao pistão quando este está na parte mais alta do seu curso.
A ação de uma prensa refere-se ao número de pistões que ela possui. Assim,
uma prensa de simples ação possui um pistão, enquanto uma prensa de ação
dupla possui um pistão dentro do outro. Nesse caso, o pistão externo é utilizado
para dar pressão à flange de fixação de uma peça que sofre o estampamento
pelo punção acionado pelo pistão interno.
Finalmente uma prensa de tríplice ação possui dupla ação na parte superior
enquanto um terceiro pistão se movimenta de baixo para cima, dentro da mesa,
quando os pistões superiores começam a descer.
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Prensas hidráulicas
Uma prensa hidráulica é acionada pela pressão de óleo que atua sobre um pistão
dentro de um cilindro. Seu funcionamento baseia-se no princípio de Pascal que já
foi estudado em aulas de Ciências.
Por exemplo, uma rápida aproximação e retorno podem ser combinados com um
avanço lento durante a operação propriamente dita. As pressões e distâncias
facilmente podem ser anotadas e rapidamente repetidas quando se quer reiniciar
uma operação.
Uma prensa hidráulica é mais perigosa, pois ela somente pára com um certo nível
de pressão de óleo, enquanto que uma mecânica pára quando desenvolveu um
ciclo completo.
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Cada contorno ou perfil cortado com prensa exige uma ferramenta especial.
Assim sendo, o profissional que utiliza a prensa para cortar materiais metálicos
precisa dominar a operação de colocar e retirar estampos.
Processo de execução:
1. Selecione o estampo.
Precaução
Manuseie e transporte o estampo com cuidado.
Observações
Use ferramentas adequadas.
Evite que o punção saia das guias da matriz regulando o curso de trabalho da
prensa o mínimo necessário.
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Precaução
Desligue e bloqueie a chave geral da máquina antes de iniciar as operações de
colocar e retirar estampos na prensa.
Observação
Verifique o curso de trabalho da prensa e regule-o novamente se necessário.
Observações
A regulagem entre o cabeçote e a mesa pode ser feita por meio dos parafusos de
regulagem do cabeçote ou da mesa.
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Quando a prensa for do tipo mesa fixa e não for possível regular a altura entre a
mesa e o cabeçote por meio do parafuso de regulagem, use um calço entre a
matriz do estampo e a mesa.
Quando for necessário usar calço entre a matriz do estampo e a mesa da prensa,
este deve permitir a saída das peças cortadas ou dos retalhos.
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Observação
Dê um leve aperto nos parafusos de fixação do mandril para permitir o
alinhamento do conjunto punção e matriz.
Observações
Desça o cabeçote da prensa girando o volante.
Posicione o conjunto punção e matriz de acordo com as necessidades do
trabalho.
Precauções
Recoloque todos os dispositivos de segurança que porventura foram retirados
durante a operação de colocar estampo.
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Processo de execução
Precaução
Verifique se a chave geral da prensa está desligada e bloqueada antes de colocar
ou retirar estampos.
3. Ligue a prensa.
Observação
De acordo com as dimensões do material a ser cortado, use cavaletes para apoiá-
lo.
Precauções
Mantenha as mãos afastadas do estampo.
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5. Corte o material.
Observações
Acione o pedal da prensa para cortar o material. Retire o pé do pedal após o
término do corte.
Quando se tratar de cortes em série, adapte uma régua de apoio à máquina e fixe
um dispositivo para obter a medida desejada.
Precaução
Use proteção no pedal da prensa para evitar que pessoas ou objetos estranhos a
acionem.
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13. Chumbadores
Introdução
O estudo desta unidade instrucional tem por objetivo capacitá-lo a montar uma
porta de abrir a partir das peças executadas nas unidades instrucionais 17, 18, 19
e 20.
Chumbadores
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d M8 M1 M1 M1 M2 M2 M3 M3 M4 M4 M5 M6 M72x 6
0 2 6 0 4 0 6 2 8 6 4
b 20 25 30 40 50 60 75 90 105 120 140 160 180
a max. 25 32 40 55 65 80 100 120 140 160 185 210 250
c max. 55 55 70 90 110 130 160 190 230 260 290 340 370
eØ 60 60 80 100 100 120 120 140 160 180 210 250 290
Compriment
oL
80
100
125
160
200
250
320 Comprimentos
400 normalizados
500
630
800
1000
1250
1600
2000
2500
3200
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Buchas
As buchas são construídas em náilon e também são utilizadas para fixar peças
em alvenaria, especialmente se a alvenaria já estiver pronta. O uso de buchas
evita quebras e posteriores remendos da alvenaria que vai receber a fixação de
uma peça.
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As aletas servem para impedir que a bucha saia de dentro do furo quando este
estiver na posição sobrecabeça e serve, também, para evitar que ela venha a se
movimentar dentro do furo durante o avanço do parafuso.
Uma bucha muito comum no comércio é a bucha S que utiliza parafusos auto-
atarraxantes. A tabela a seguir mostra todos os parâmetros para a escolha desse
tipo de bucha:
14. Fechadura
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Nesta folha falaremos somente dos tipos mais comuns de fechadura para portas e
portões.
Fechadura de Embutir
De “gorjes”.
É muito empregada em portas internas, pois não oferece muita segurança, pelas
características de sua chave (fig. 3).
De Tambor
É a mais empregada em portas de entrada, por oferecer maior segurança (fig. 4).
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15. Nível
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Os níveis são também feitos com corpos de aço. Variam muito de forma e de
comprimento, e são muito usados na mecânica, quando das montagens ou
fixações de máquinas em suas bases e outros trabalhos, por serem de maior
precisão que os de madeira.
Tipos de Níveis
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Níveis de Bolha
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Nível de Linha
Nível de Bolso
Nível de Bancada
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Nível Transversal
Execução de Medição
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Aferição do Nível
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A aferição do nível deve ser feita em uma base plana, marcando-se os extremos
do nível nessa base. Mudando-se a posição do nível em 180º, a bolha deverá
manter a mesma posição.
Níveis
Constituição
Regras de Manuseio
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Referências Bibliográficas
ABNT-NBR 5631/1980. Fechadura de embutir com cilindro, padrão médio. Rio
de Janeiro, 1980.
BINI, Edson et alii. Manual de tecnologia mecânica. São Paulo, Hermus Livraria,
1976.
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