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Licenciatura no curso de Património Cultural

Escola de Ciências Sociais


3º Semestre 2020/2021

A GESTÃO DE TERRITÓRIOS NA IDADE MÉDIA – O SISTEMA FEUDAL

Discentes:

Cristina Baltã, nº45425

Giovana Dantas, nº 46325

José Urbano, nº46012

Docente:

Professora Filomena Barros

Janeiro
2021
Universidade de Évora
Escola de Ciências Sociais

A GESTÃO DE TERRITÓRIOS NA IDADE MÉDIA – O SISTEMA FEUDAL

Trabalho realizado para a Unidade


Curricular de Sociedade e Cultura
Medievais, licenciatura de Património
Cultural, Universidade de Évora.

Docente: Professora Filomena Barros

Discentes: Cristina Baltã, nº45425

Giovana Dantas, nº 46325

José Urbano, nº46012

Janeiro

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2021

ÍNDICE

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................4

OS REINOS E AS REPÚBLICAS MEDIEVAIS – ESPECIFICAÇÃO.............................5

O PODER REAL......................................................................................................................8

O FEUDALISMO...................................................................................................................10

OBRIGAÇÕES FEUDAIS…...………………………………………………………………12
AS BASES DO FEUDALISMO..............................................................................................13

O FEUDALISMO EM PORTUGAL........................................................................................14

BIBLIOGRAFIA……………………………………………………………………………………..15

WEBGRAFIA.........................................................................................................................16

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INTRODUÇÃO

Este trabalho assentará na questão da gestão de territórios na Idade Média, centrando-se


no Sistema Feudal.

Selecionámos este tema com a intenção de aprender e dar a conhecer aos nossos colegas
(através da apresentação oral) algo diferente do património material medieval, ao aprofundar
um dos tópicos abordados em aula, pela professora Filomena Barros, na Unidade Curricular
de Sociedade e Cultura Medievais.

Os principais objetivos do nosso trabalho passam, assim, por mostrar a importância do


assunto a ser abordado e da Unidade Curricular, bem como ampliar o conhecimento e
contexto histórico do Feudalismo.

Quanto à caracterização da estrutura organizativa do trabalho: começaremos por


desenvolver a ideia dos reinos e repúblicas, passando, depois, para o esclarecimento do poder
real neste período e, em seguida, abordaremos o Feudalismo, as suas origens e bases e o
sistema “feudal” em Portugal.

Palavras-chave: Feudalismo, Reinos, Repúblicas, cidade-estado, vassalo.

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OS REINOS E AS REPÚBLICAS MEDIEVAIS – ESPECIFICAÇÃO

A queda do Império Romano do Ocidente marca o início da Idade Média (século V –


XV). O assentamento dos povos bárbaros inicia-se com fluxos controlados de migrantes,
primeiro em pequenos grupos familiares e, posteriormente, povos inteiros, passando por uma
onda de invasões e conquistas, seguidas de espoliação e ainda com assinaturas de um foedus1
com o império (forma mais comum).

Com o fim do Império Romano na Europa, os povos bárbaros formam novos reinos,
inspirando-se na estrutura romana. Contudo, e naturalmente, surge uma série de
transformações que, ao longo dos séculos, resultarão nas características básicas da Idade
Média.

Na Europa Ocidental, o reino dos francos evoluiu para o chamado Império Carolíngio no
século VIII, e os reinos da Inglaterra Anglo-Saxã foram unificados, formando o reino de
Inglaterra no século X. Com o infeliz desfecho do Império Carolíngio no século IX, o sistema
feudal começou a posicionar os reis no cimo de uma pirâmide de relações entre vassalos e
soberanos, dependente do domínio regional de barões, e das posições intermediárias de
condes e duques. Os núcleos das Senhorias Europeias na Alta Idade Média eram os territórios
do reino da França, o Sacro Império Romano- Germânico, o reino de Inglaterra e o reino de
Escócia.

O regime predominante neste período da história, na Europa, foi o feudalismo, referido


anteriormente, praticado em reinos descentralizados, onde o poder estava na posse de
senhores feudais locais. Os reinos particularizavam-se, essencialmente, pela presença de um
rei, que governava o território e os seus súbitos. São, por outras palavras, Estados regidos por
uma monarquia – forma de governo onde o cargo supremo é unipessoal (concentrado numa só
pessoa, o rei), vitalício e hereditário.

Havia ainda as repúblicas, distintas das que conhecemos hoje. Existiram, principalmente,
na Itália: Génova, Veneza, Amalfi e Pisa eram as mais conhecidas. Estas repúblicas –
Repúblicas Marítimas Italianas – tinham o seu líder dirigente eleito por assembleias
aristocráticas e baseavam-se no comércio, sendo estas cidades-estado talassocráticas. Os seus
governos sustentavam-se em classes patrícias, mercadores ricos e velha nobreza. Estas eram

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Aliados que, em troca de alimentação e alojamento, ou território, prestavam serviços.

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as pessoas que tomavam as decisões políticas. Porém, as repúblicas diferiam umas das outras,
em aspetos como as instituições, chefe de governo e influência popular.

Figura 1: Bandeira da Marinha Italiana, onde são representados os brasões das repúblicas marítimas mencionadas: Veneza,
Génova, Pisa e Amalfi (do canto superior esquerdo, no sentido horário).

Foram construídas frotas de navios, tanto para proteção (uma vez que estas cidades se
localizavam na costa italiana, estavam sujeitas a ataques piratas) como para o apoio das redes
de comércio por todo o Mediterrâneo. Isto concedeu-lhes um papel fundamental no que toca
ao restabelecimento de contactos (tanto comerciais como culturais e artísticos) entre o
continente europeu, asiático e africano, interrompidos no início da Idade Média.

Estas repúblicas viram-se profundamente envolvidas no movimento das Cruzadas (tema


também abordado em aula), dos séculos X a XIII, na medida em que forneciam transporte e
apoio aos cruzados.

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Figura 2: Brasões das repúblicas marítimas italianas localizados geograficamente.

O desenvolvimento das diversas repúblicas marítimas tem, tal como muitas outras
temáticas da História, um trajeto e duração diferentes.

No caso de Génova, Noli e Ragusa, podemos dizer que foram longe cronologicamente,
com uma independência que perpetuou no período medieval e sobreviveu ainda ao início da
era contemporânea, pelas Guerras Napoleónicas. Já outas repúblicas prosseguiram com a sua
independência até ao Renascimento (Pisa ficou sob o domínio da República de Florença, em
1406, e Ancona dos Estados Papais, em 2532). Amalfi e Gaeta têm uma independência muito
breve, em 1131 e 1140, respetivamente, veem o seu fim.

Figura 3: Representação cronológica de cada república.

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O PODER REAL

Durante a idade media, os reinos, as suas estruturas, tradições e políticas, atravessaram um longo
processo de transformação e sofreram uma forte influência pela disseminação do cristianismo, facto
que alterou a posição do rei, ao manifestar o poder e o valor divino na terra.
No caso das monarquias europeias, estas, também atravessaram um verdadeiro processo de evolução e
transformação. Como principais características, podemos destacar que: os reis assumiam uma posição
guerreira, o que lhes permitia legitimar e afirmar a sua supremacia perante os seus súbitos, os reis,
governavam através das autoridades eclesiásticas, a sociedade encontrava-se estratificada em classes e
os reis eram donos da maior parte das terras.
Os primeiros monarcas medievais, para alem de funcionarem como governantes, eram responsáveis
pela proteção do seu povo e procuravam na lei romana, uma razão justificativa para usufruírem do
direito de governar, ao que descobriram que este era concebível, através de conquistas, aclamação,
eleição ou herança.
Inicialmente, estes monarcas governavam a partir das suas cortes, que eram as suas residências
privadas, porém, a partir do século XII, estas, deram origem a uma organização estrutural burocrática
mais formal e institucional, que permitiu aos reis evoluírem para governantes de povos e de territórios
com fronteiras fixas.
O poder real era, então, visto como uma iminência acima de todos os outros poderes, um bem
hereditário, deixado para o primogénito do rei, podendo haver, porém, exceções: por exemplo, numa
situação em que o rei não deixava sucessor, o poder era atribuído ao seu irmão, ou outro parente, com
a condição de ser do sexo masculino; Por vezes, os ditos reis, podiam, chegavam ao poder por meio de
assassinatos ou conquistas de terras durante guerras.
A coroação dos reis, durante a idade media, encarava-se como uma celebração religiosa, na qual
existia um líder da igreja, como o papa ou um bispo, que coroava o rei, a partir de uma consagração
com um óleo sagrado para manifestar o seu direito divino de governar. Durante esta cerimónia de

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coroação, o rei recebia como emblema divino de cavalaria, uma espada e duas esporas. A coroa que
lhe era atribuída durante a coração, para além de ser um adorno para a cabeça, era o símbolo mais
importante da realeza e demostrava poder, autoridade, liderança, legitimidade, imortalidade e
humildade.
Este simbólico ornamental, era utilizado tradicionalmente por monarcas e membros da nobreza, bem
como em representações figurativas de deuses e santos.
A sua forma é bastante similar ao chifre dos animais, e remete à ideia de grandeza, iluminação e
poder e as suas pedras preciosas representam raios de luz.
As monarquias da Europa na Idade Média cristã, obtiveram, em parte, a sua reivindicação de
cristianização e o direito divino dos reis por influência da noção de “realeza sacra” herdada pelos
povos germânicos da antiguidade.

A religiosidade era um elemento muito influente na época medieval e todas as ações da sociedade se
traçavam segundo os dogmas religiosos cristãos, como no caso da Europa Ocidental, onde a Igreja
Católica se tornou uma instituição poderosa e influente. No caso dos reinos germânicos, estes
adaptaram os seus costumes aos dos romanos, aliando-se ao poder dos reis e os povos bárbaros
desistiram das suas antigas práticas religiosas e converteram-se ao cristianismo, originando assim a
expansão da fé cristã pela Europa ocidental e o fortalecimento do poder papal, durante o Império
Carolíngio, no século VII.

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Figura 4: Carlos Magno.

A religiosidade era um elemento muito influente na época medieval e todas as ações da


sociedade se traçavam segundo os dogmas religiosos cristãos, como no caso da Europa
Ocidental, onde a Igreja Católica se tornou uma instituição poderosa e influente. No caso dos
reinos germânicos, estes adaptaram os seus costumes aos dos romanos, aliando-se ao poder
dos reis e os povos bárbaros desistiram das suas antigas práticas religiosas e converteram-se
ao cristianismo, originando assim a expansão da fé cristã pela Europa ocidental e
fortalecimento do poder papal, durante o Império Carolíngio, no século VII.

O FEUDALISMO

O termo “feudalismo”, originado em inícios do século XVII e difundido no decorrer do


século XVIII, é usado para descrever o sistema económico, político e social que imperou
entre a sociedade europeia entre os séculos VIII e XV. É um sistema fortemente baseado na
propriedade de terras, poderio militar e na prestação de vassalagem e, portanto, bastante
hierarquizado e elitizado. Quando se trata o tema do feudalismo, da sua estrutura e sistemas,
são por norma utilizados o caso dos reinos de França e Inglaterra, por serem os mais
complexos e estudados.

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Figura 4: Iluminura medieval que representa três grupos distintos, o clérigo, o cavaleiro e o camponês.

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A hierarquia feudal desenvolve-se por quatro níveis, em primeiro lugar e acima de todos
está o rei, líder absoluto, dono de todo o território e a quem todos prestam vassalagem, o rei
detinha na sua posse direta apenas algumas terras, que compunham os territórios régios, sendo
que as restantes eram divididas entre os seus súbditos (feudos); a alta nobreza, mosteiros e
ordens religiosas. Os territórios eram doados a estas entidades, que juravam fidelidade ao rei e
que o apoiavam em caso de guerra, fornecendo tropas, em troca o rei reconhecia o seu direito
sobre a terra e oferecia-lhes algum nível de proteção. Estes grandes proprietários de terras, a
quem cabia o governo e proteção do território, teriam por sua vez os seus próprios súbditos,
estes seriam compostos por uma nobreza menor, maioritariamente cavaleiros, que em troca de
abrigo e alimentação prestavam os seus serviços ao seu senhor.

Os cavaleiros compunham a força militar de cada senhor, e traduziam o seu poder,


quantos mais cavaleiros e soldados possuísse um senhor mais poder este teria,
subsequentemente este poderio poderia traduzir-se num aumento de terras e de influência, em
tempos de guerra todos os senhores teriam de fornecer cavaleiros e tropas ao rei, o número de
tropas e cavaleiros que cada senhor poderia fornecer definia a sua importância aos olhos do
reino. Isto evidencia a importância da vassalagem nas sociedades feudais, a quantidade de

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vassalos traduzia-se quase diretamente em poder, tanto em força laboral, militar como
económica.

Na base da estrutura feudal encontram-se os camponeses, divididos entre servos e


homens livres estes constituíam a maioria da população do reino. Os servos eram os
camponeses que trabalhavam as terras dos senhores, estes estavam “presos” à terra e eram
considerados como propriedade do senhor, deveriam cultivar e trabalhar as terras dos
senhores em troca de proteção e terreno para cultivarem o seu próprio sustento, eram
obrigados às chamadas, obrigações feudais.

Os homens livres eram compostos por membros do povo que não estavam sujeitos ao
regime de servidão e que não teriam de pagar as mesmas obrigações que os servos.
Normalmente possuíam terras (beneficium) e trabalhadores próprios, ocupavam posições
administrativas ou tinham algum ofício, foi entre este estrato do povo que originou aquela que
viria a ser a classe burguesa.

Figura 5: Iluminura medieval, representa servos na colheita de trigo.

Obrigações Feudais

Os camponeses no geral estavam obrigados a diversos encargos, nomeadamente ao


pagamento de impostos e à prestação gratuita de trabalho manual. A aplicação destas
obrigações estava nas mãos dos senhores, que sendo os donos das terras teriam o direito de
aplicar sobre os seus súbditos qualquer encargo que achassem necessário.

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Entre as obrigações que evidenciam o caráter esclavagista do sistema feudal, a “corveia” e a
“anúduva” são talvez as mais importantes, estas designavam a obrigatoriedade dos camponeses de
trabalharem os campos do senhor e de proceder à reparação e limpeza de infraestruturas,
respetivamente. Eram ainda impostas diversas taxas sobre a população como a capitação, onde se
cobrava determinada quantia por cada pessoa de um agregado; as miunças que serviam como
pagamento pelo local onde se abrigava um camponês e o seu gado; o dizimo que era cobrado de forma
a realizar a manutenção da igreja local; a talha, que servia de apoio aos custos da defesa do feudo e as
banalidades, estas eram o imposto cobrado sobre a utilização dos fornos, moinhos, etc.
Os camponeses tinham ainda a obrigação ao fossado, serviço militar, caso este não fosse cumprido
eras lhe cobrada a fossadeira, de modo a compensar a falta ao serviço militar. No caso do casamento
de uma filha, ou na armação do filho primogénito, o senhor poderia também cobrar a ajudadeira, por
sua vez, um camponês que se quisesse casar com alguma mulher de um outro feudo seria obrigado a
pagar o chamado formariage.

Figura 6 Pintura a óleo, pagamento de impostos ao nobre

AS BASES DO FEUDALISMO

O feudalismo desenvolveu-se de diferentes formas, não existindo sistemas totalmente


iguais e generalizados entre os vários reinos europeus. Contudo os sistemas feudais europeus
têm as suas origens nas conjunturas que levaram à, e seguiram, a queda do Império Romano,
tal como em leis promulgadas durante o seu domínio sobre a Europa.

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A versão sustentada por vários historiadores é que alguns dos fatores centrais do
feudalismo têm a sua origem nas reformas económicas do imperador romano, Diocleciano.
Algumas das medidas decretadas nestas reformas viriam a influenciar o sistema de servidão.
Com o Édito Máximo, de 301, foi imposta a obrigatoriedade dos camponeses de
permanecerem nas suas terras, de forma a evitar êxodos de população, bem como a obrigação
de os filhos seguirem os ofícios dos seus pais.

Por outro lado, a adoção do cristianismo como religião oficial pelo imperador
Constantino, e a consequente formação de dioceses pela europa ocidental, resultou num novo
tipo de governação a nível local. Estas dioceses iriam mais tarde constituir províncias,
governadas por Comes (condes), muitos viriam a rebelar-se contra as ordens do império,
assumindo o papel de líderes locais. Alguns destes cargos também viriam a cair nas mãos de
generais germânicos, como Alarico, que viria a ser indicado como governador da Ilíria.

A subida ao poder dos líderes bárbaros nas várias regiões iria também introduzir outra
característica nos reinos europeus, a hereditariedade, com esta nova elite o governo das
regiões deixava-se de atribuir a alguém elegido pelo Imperador e passava-se a fazer de pai
para filho e entre familiares.

O FEUDALISMO EM PORTUGAL

Existiu ou não um regime verdadeiramente feudal em Portugal? É certo que esta questão
tem vindo a originar vários debates e algumas dúvidas entre os historiadores. Com isto, em
alternativa ao uso do termo “Feudalismo”, aplica-se o conceito de “Regime Senhorial”.

Diversos historiadores portugueses estudam, primeiramente, a diferença entre o feudo e o


senhorio, concluindo que esta recai, principalmente, no plano político: tomando como

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exemplo o feudo francês, sabemos que o senhor possui maior poder em termos de jurisdição,
administração, cobrança de impostos, criação de exército próprio e até cunhagem de moeda,
enquanto que no senhorio português o rei é quem, exclusivamente, tem o direito de cunhagem
da moeda, cobrança de certos impostos e jurisdição sobre todo o território. Por outro lado,
economicamente o feudo e o senhorio não são completamente distintos, uma vez que ambos
representam unidades produtivas economicamente autónomas e independentes.

Todavia, ainda que de um modo distinto de Inglaterra e França, por exemplo, Portugal
organizava-se numa sociedade “feudal”, na medida em que se compunha, essencialmente, por
três grupos, característicos da sociedade feudal: nobreza, clero e povo (englobando ainda
minorias étnicas, como Judeus, Muçulmanos e estrangeiros), apresentando ainda formas
particulares feudais, como a presença de senhores e trabalhadores, muitas vezes reduzidos à
servidão.

A verdade é que os senhorios, em Portugal, não chegaram ao alcance dos poderes dos
feudos, em França. Isto pode esclarecer-se pela força relativa que a realeza manteve nos
reinos na Península Ibérica, tendo em conta que os senhores – proprietários dos senhorios –,
assumiam o papel de verdadeiros poderes locais, muitas vezes em choque com as intenções e
exigências dos monarcas, já que possuíam a autoridade plena e jurisprudência próprias nos
seus domínios e servidores; a reconquista cristã e os conflitos contra os árabes perpetuam, de
certa forma, a coesão política e militar em torno do rei, enquanto que em França, e noutros
países europeus, ocorre a consolidação dos poderes de pequenos senhores feudais, resultante
do enfraquecimento gradual do poder real.

BIBLIOGRAFIA

Sassen, S. (2008). Territory, authority, rights: From medieval to global assemblages.


Princeton university press.

Jones, P. (1997). The Italian city-state: from commune to signoria. Clarendon Press.

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Reynolds, S. (1994). Fiefs and Vassals: The Medieval Evidence Reinterpreted. Oxford
Clarendon Press.

Wickham, C. (1984). The Other Transition: From the Ancient World to Feudalism. Oxford
University Press.

Molinari, E. L. (2009). O mundo Romano E as invasões germânicas. PRINCIPIA, (18), 17-25.

WEBGRAFIA

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https://www.infopedia.pt/$monarquia-feudal

https://www.infoescola.com/formas-de-governo/monarquia-feudal/

16
https://www.dicionariodesimbolos.com.br/coroa/

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/o-direito-divino-dos-reis-absolutistas.htm

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https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/igreja-na-idade-media.htm

https://en.wikipedia.org/wiki/Divine_right_of_kings

https://www.infopedia.pt/$sociedade-medieval-portuguesa

https://www.ancient.eu/Feudalism/

https://scholarship.law.upenn.edu/cgi/viewcontent.cgi?
article=7817&context=penn_law_review

https://conceito.de/reino

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