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Docente: Rutte Andrade

Discente: Lindiana da Silva Oliveira

Antropologia Africana: Mito ou Realidade?

De acordo o texto “Antropologia Africana: Mito ou Realidade” de


Kabengele Munanga pode-se perceber que o autor faz um panorama geral do
início da antropologia africana até os dias atuais e termina seu texto com um
questionamento importante. Dessa forma, Munanga relata de forma objetiva
que no início não se falava da antropologia africana, uma vez que o ocidente
negou ao Continente Africano sua memória e história. Nesse contexto, vários
autores criticam a antropologia tradicional, imposta pelo ocidente, pois percebe-
se ao longo do texto que a história africana foi suprimida e silenciada pelas
potências européias, ou seja, tudo que era ciência, civilizado não pertencia ao
continente negro. Para os europeus os africanos eram incapazes de pensar e
fazer história, visto que eram feitos de animais e incivilizados.

Munanga ainda relata em seu texto sobre o senegalês Cheikh Anta Diop
que fez duras críticas contra a ideologia vitoriana e contra o evolucionismo
unilinear. Ele fala sobre a superioridade da “civilização” imposta pelo ocidente e
a inferiorização do universo africano pré-colonial. Diop descreve uma África
potente e feliz. Nesse contexto, ainda no texto consta que as verdadeiras teses
anticolonialistas aparecem na antropologia tradicional a partir de 1930. Assim,
após o iluminismo apagou a história de todo um continente. Contudo, sabemos
que a antropologia nasceu e cresceu dentro dos paradigmas fundamentais da
ideologia colonial.

Portanto, ainda na contemporaneidade ainda faz- se críticas a


antropologia tradicional. O autor termina seu texto com algumas perguntas
pertinentes em relação ao Continente Africano e deixa uma sugestão que ele
acredita que só caminho político é o mais decisivo e termina fazendo a principal
pergunta que direcionou todo o texto; A Antropologia Africana, um mito ou uma
realidade?

Referência

Munanga, K. (1983). Antropologia africana: mito ou realidade?. Revista De


Antropologia, 26, 151-160. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.1983.111048

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