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PLANEJAMENTO E
POLÍTICAS AMBIENTAIS
Ana Cobalchini
Cristiane Ronchi
Londrina
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
2020
2
© 2020por Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Presidente
Rodrigo Galindo
Conselho Acadêmico
Carlos Roberto Pagani Junior
Camila Braga de Oliveira Higa
Carolina Yaly
Giani Vendramel de Oliveira
Juliana Caramigo Gennarini
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Priscila Pereira Silva
Tayra Carolina Nascimento Aleixo
Coordenador
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Revisor
Ana Cobalchini; Cristiane Ronchi
Editorial
Alessandra Cristina Fahl
Beatriz Meloni Montefusco
Gilvânia Honório dos Santos
Hâmila Samai Franco dos Santos
Mariana de Campos Barroso
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-65-86461-26-8
CDD 363.7
____________________________________________________________________________________________
Jorge Eduardo de Almeida CRB: 8/8753
2020
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
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CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
Homepage: http://www.kroton.com.br/
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PLANEJAMENTO E POLÍTICAS AMBIENTAIS
SUMÁRIO
A questão ambiental e os paradigmas contrastantes________________ 05
4
A questão ambiental e os
paradigmas contrastantes
Autoria: Ana Beatriz Ulhoa Cobalchini
Leitura crítica: Cristiane Ronchi de Oliveira
Objetivos
• A cidade como unidade territorial de
desenvolvimento humano.
5
1. A cidade enquanto espaço de construção
social
6
Naquela ocasião, grande parte da população passou a habitar em
núcleos rurais em razão do êxodo rural, impulsionado pela Revolução
Industrial Brasileira e concentrou-se principalmente nos núcleos
das capitais das regiões Sudeste e Sul. Essa fase é considerada por
estudiosos como tardia, em relação a outros países industrializados.
7
posse da terra, porém forjam documentos falsificados e as vendem. Os
novos “donos” sofrem o golpe, implantam suas residências e depois não
podem obter a posse digna da terra. Essas áreas griladas, costumam ser
pertencentes às áreas de preservação ambiental ou dentro de unidades
de conservação. Tais atitudes são denominadas grilagem de terras,
pois, os falsificadores colocam os documentos recém impressos e falsos
em gavetas ou caixas repletas de grilos, obtendo após curto espaço de
tempo a coloração amarelada comum dos documentos antigos de posse
ou propriedades de terras.
8
No Brasil, as regiões metropolitanas são vistas como centros de
demandas sociais, especialmente quanto à moradia, transporte,
saneamento e exigem grandes investimentos em infraestrutura (DE
UGALDE, 2013).
9
4. Questões ambientais versus desenvolvimento
regional urbano
10
4.2 Processos de ocupação humana e diminuição da
qualidade ambiental
11
aliado ao baixo índice de áreas verdes urbanas e a ocupação das áreas
alagáveis dos recursos hídricos aumentam a ocorrência de pontos de
alagamento e enchentes.
12
direcionamento das águas da chuva, também chamado de drenagem
pluvial. Essas obras de infraestrutura são denominadas de saneamento
ambiental e são fundamentais para o correto planejamento urbano.
13
como responsabilização do ente privado em caso de má gestão ou de
interrupção dos serviços, sem causas justificáveis.
4.3.2 Transportes
14
Assim como a especulação imobiliária pode intensificar o
comportamento dos deslocamentos, o processo se dá da seguinte
maneira: a população de menor renda é impulsionada à residir em áreas
mais distantes dos centros geradores de renda, pois o valor imobiliário é
menor. De forma indireta, o trajeto demandado por essa população, que
será maioria, será realizado por transporte público ou por transporte
individual.
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Quadro 1 – Exemplos de estratégias de planejamento ou melhoria
de um modal, considerando-se os três níveis de planejamento
Nível estratégico Nível tático Nível operacional
Planejamento de novas vias. Projetos geométricos. Avaliação do estado da área
controlada (volumes, tempos
de viagens, condições
climáticas, entre outros).
Modificações a longo prazo Projetos de sinalização. Informações aos usuários
no sistema existente. (velocidades, tempos de
viagem, guia de rotas etc.).
Análise de investimentos Projetos de controle Configuração do uso
nos sistemas de eletrônico do tráfico. das faixas de tráfego.
transportes públicos.
Definição da área de Definição espacial de Aplicação de dispositivos
influência dos polos subáreas de controle de controle de tráfego.
geradores de tráfego. do tráfego.
16
solares), energia nuclear (obtida pela quebra de isótopos radioativos),
biogás (obtido por meio da queima de matéria orgânica).
5. Considerações finais
Referências Bibliográficas
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Federal: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL. Lei nº 6938 de 1981: Política Nacional de Meio Ambiente. 1981. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm. Acesso em: 1 mar. 2020.
17
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Janeiro: Interciência, 2013.
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Região Metropolitana de Porto Alegre. Porto Alegre, 2013.
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MUMFORD, L. A cidade na história. 4. ed. São Paulo: M. Martins Fontes, 1998.
PHILIP JR, A. Saneamento, saúde e meio ambiente: fundamentos para o
desenvolvimento sustentável. Barueri: Manole, 2005.
PHILIP JR, A.; GALVÃO JR, A. de C. Gestão do saneamento básico: abastecimento de
água e saneamento básico. Barueri: Manole, 2005.
RECH, A. U.; MARTIM, J.; AUGUSTIN, S. Direito ambiental e sociedade. Caxias do
Sul: Educs, 2015.
RECH, A. U.; RECH, A. Cidade sustentável: direito urbanístico e ambiental–
instrumentos de planejamento. Caxias do Sul: Educs, 2016.
WILHEIM, J. Metropolizacion y medio ambiente. Chile, 1979.
18
Etapas, estruturas e instrumentos
da gestão e planejamento
ambiental urbano
Autoria: Ana Beatriz Ulhoa Cobalchini
Leitura crítica: Cristiane Ronchi de Oliveira
Objetivos
• Compreender o que é e como se dá o planejamento
ambiental urbano.
19
1. Os preceitos de planejamento ambiental
urbano
20
2. Especificidades do planejamento ambiental
urbano
21
incentivar essa área econômica em detrimento de outras. Em caso de
cidades voltadas à agropecuária, o ZEE dará prioridade para a ocupação
das áreas para implementação de lavouras e outros empreendimentos
dessa natureza, em detrimento de outras ocupações econômicas do
território.
22
auxilia na visão do espaço, tempo e o meio, induzindo a uma maior
compreensão dos problemas prioritários e a proposição de soluções
comuns. No Distrito Federal, por exemplo, existem os planos diretores
de cada região administrativa, mas foi instituído o Plano Diretor de
Ordenamento Territorial, instituído pela Lei Complementar nº 803 de
25 de abril de 2009, com alterações decorrentes da Lei Complementar
nº 854 de 15 de outubro de 2012 (DISTRITO FEDERAL, 2020). Neste
instrumento legal são direcionadas as atividades econômicas permitidas,
considerando-se as restrições ambientais e legais pretéritas do território
do Distrito Federal.
23
Figura 1 – Fluxograma das etapas de planejamento ambiental
urbano
24
informações ajudarão no desenvolvimento do planejamento ambiental-
urbano.
25
essa etapa é de suma importância para o estabelecimento de políticas
públicas voltadas ao planejamento ambiental urbano. Faz-se necessário
considerar as potencialidades relativas ao desenvolvimento urbano
em todas as esferas, com vistas a subsidiar tomadas de decisão mais
acertadas pelos gestores públicos e que sejam mais sustentáveis, tanto
quanto duráveis.
26
Por fim, é importante ressaltar que as atividades de planejamento
ambiental urbano são previstas pelo Poder Público, assim como
este também realiza a fiscalização da ocupação do território.
Consequentemente, prioriza-se contemplar as propostas nas leis
orçamentárias do município ou Estado e, assim, esses projetos devem
levar em conta a viabilidade econômica financeira para sua implantação.
27
institutos tributários e financeiros. Para o efeito desta lei, temos os
institutos tributários e financeiros, entre eles a implementação do
imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU).
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para que a usucapião se consolide como: o ocupante não possuir
propriedade de qualquer outro imóvel; o imóvel poderá ter somente a
área inferior ou igual a 250 m2; a ocupação ser realizada somente para
moradia e de forma ininterrupta por período de 5 (cinco) anos; que
não tenha havido interposto ou solicitação de retomada de posse pelo
possuidor inicial.
29
O parcelamento, edificação ou utilização compulsórios são leis
municipais que preveem a inclusão de uma área no plano diretor para a
obrigatoriedade de ocupar o solo urbano não edificado, subutilizado ou
não utilizado. Cabe ao poder público municipal estabelecer as condições
e os prazos para implementação desta obrigação.
5. Planos diretores
30
Figura 2 – Zoneamento do Complexo Portuário Governador Erado
Gueiros
31
Ressalta-se que as áreas protegidas ou que contam com algum tipo
de fragilidade ambiental serão privadas de ocupação territorial,
sendo mantidas em seu estado natural ou atual de qualidade
ambiental, segundo a data de criação das áreas de preservação ou de
estabelecimento do zoneamento ecológico econômico.
32
podem captar volumes superiores à capacidade de um determinado
corpo hídrico. Os recursos hídricos ainda devem ter quantidade e
qualidade necessárias para depurar efluentes de esgotamento sanitário
e industrial, após tratamento, assim como receber as águas pluviais de
uma dada região.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Decreto nº 4.297, de 10 de julho de 2002. Regulamenta e institucionaliza
critérios para o Zoneamento ecológico econômico. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4297.htm. Acesso em: 2 mar. 2020.
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https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70317/000070317.
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2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal,
institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm.
Acesso em: 20 fev. 2020.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 94.33 de 08 de janeiro de 1997. Institui a
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de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal,
e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº
7.990, de 28 de dezembro de 1989. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/LEIS/L9433.htm. Acesso em: 19 mar. 2020.
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e revisão dos Planos Diretores. Brasília, 2019. Disponível em:
http://www.capacidades.gov.br/biblioteca/detalhar/id/368/titulo/
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Habitação do Distrito Federal. Plano Diretor de Ordenamento Territorial Urbano
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pela implantação de refinaria do petróleo. Congresso Brasileiro de Cadastro
Técnico Multifinalitário – UFSC. Florianópolis, 2012.
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Indicadores ambientais,
planejamento e políticas públicas
Autoria: Ana Beatriz Ulhoa Cobalchini
Leitura crítica: Cristiane Ronchi de Oliveira
Objetivos
• Apresentar os indicadores ambientais em que o
planejamento ambiental urbano se baseia.
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1. Indicadores ambientais relacionados ao
planejamento ambiental urbano
36
tradicionais. É de extrema importância para as políticas voltadas às
comunidades quilombolas, pastores, pescadores e povos indígenas que
fazem uso dessas áreas para subsistência.
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desertificação, deter e reverter a degradação ambiental da terra e deter a
perda da biodiversidade. (BRASIL, 2017)
38
que em 2017 registrou-se que 84,89% do território nacional possuía
iniciativas concluídas de acordo com o zoneamento ecológico econômico
previamente instituído (BRASIL, 2017).
39
gestão das unidades de conservação. Em 2016, o dado apontou
para uma efetividade de 47,74% das UCs federais.
40
biomas Pampa, Pantanal e área marinha protegida. Apresentou-se
aumento, se comparado a 2015, em todos os biomas.
41
estabelecidos pela ONU, atender as demandas da sociedade fornecendo
serviços públicos de qualidade e eficiência.
42
informações sobre cada tema, visto que são extremamente amplos e
essenciais para o planejamento ambiental urbano.
Para que seja possível captar, tratar e distribuir água potável para a
população, é necessário que haja mananciais disponíveis para tal fim,
os quais devem ter qualidade e quantidade suficientes para manter sua
função ecológica e prover o abastecimento humano.
43
Os mananciais podem ser superficiais ou subterrâneos. Os
denominados superficiais são os córregos, rios, lagos, represas e
qualquer outro que esteja situado na superfície. A água coletada desses
mananciais precisa passar por prévio tratamento para atingir os teores
de qualidade da água para abastecimento, preconizados na Portaria do
Ministério da Saúde nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011 (BRASIL, 2011).
44
que a disposição de esgotos domésticos ou industriais não tratados
ocasiona a poluição dos solos, água superficial e profunda.
45
As redes de drenagem pluvial necessitam promover a correta disposição
das águas pluviais para que seja mantida a qualidade e quantidade dos
mananciais, visto que a ação destrutiva das águas da chuva ocasiona
estragos no decorrer de sua trajetória, quando não condicionadas.
46
Do ponto de vista ambiental, a área de transporte e mobilidade urbana
tem se apresentado como um desafio às cidades brasileiras, visto
que os engarrafamentos são uma constante queixa apresentada pela
população.
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obtenção e distribuição necessitam ser eficazes, a fim de manter as
atividades econômicas e produtivas da cidade.
48
3. Considerações finais
Referências Bibliográficas
BRASIL. Decreto nº 4.297, de 10 de julho de 2002. Regulamenta e institucionaliza
critérios para o Zoneamento ecológico econômico. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4297.htm. Acesso em 02 mar. 2020.
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dezembro de 2011. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da
qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Disponível
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Disponível em: https://www.mma.gov.br/images/arquivos/Informacoes_
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49
DUARTE, F. Planejamento urbano. Curitiba: Intersaberes, 2012.
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em: http://www.tratabrasil.org.br/blog/2018/08/29/saneamento-e-desenvolvimento-
humano-no-mundo-o-acesso-a-agua-e-esgoto/. Acesso em: 19 mar. 2020.
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Cidades inteligentes e
sustentáveis no Brasil e no mundo
Autoria: Ana Beatriz Ulhoa Cobalchini
Leitura crítica: Cristiane Ronchi de Oliveira
Objetivos
• Apresentar os conceitos de cidades sustentáveis,
cidades inteligentes e pegada ecológica.
51
1. Introdução
52
A globalização tem auxiliado na disseminação de conhecimento,
mudanças e aparato técnico, auxiliando, de forma secundária, na
propagação de casos exitosos em relação à sustentabilidade. Iniciando-
se pelo conceito de cidades sustentáveis, o qual obriga que haja
alteração benéfica dos sistemas, produção e captação de insumos com
viés de diminuir a interferência nociva da ocupação antrópicas nos
espaços urbanos.
53
de insumos e a saída de resíduos. Ao mesmo tempo, devem diminuir o
consumo energético, ter fontes alternativas e sustentáveis de obtenção
de energia, e, por fim, possuir qualidade de vida para a população.
54
estufa, a inclusão de fontes alternativas ou intensificação de matrizes
mais sustentáveis é a principal interferência benéfica possível nas
cidades.
55
e transporte da população, este item é de vital importância para a
sustentabilidade das cidades.
56
Com relação à inclusão do modal ferroviário, este tem uma vantagem
muito importante na realidade atual: possibilitar a implantação das
ferrovias nas áreas externas aos grandes centros urbanos, os quais
já contam com a maioria do espaço já ocupado por outros tipos de
construções. A saída mais acertada seria delimitar os trânsitos mais
distantes, ou seja, as rotas mais distantes para áreas de integração.
Dessa maneira, os custos seriam reduzidos e essa população não
interferiria no tráfego rodoviário, já bastante pesado e congestionado.
57
aos veículos, ele passa um cartão ou algum outro tipo de identificação
eletrônica, retira o veículo de uma catraca eletrônica ou ponto pré-
determinado e realiza o trajeto registrado no sistema. Ao finalizar a
viagem, deixa o veículo em algum local e o próximo usuário coleta, por
meio de identificação por meio de sistemas de informações geográficas.
Ao fim do expediente de maior demanda, alguns funcionários ou
prestadores de serviço coletam os veículos pela cidade e devolvem aos
pontos de maior circulação, o que é mais comum no uso de patinetes e
bicicletas.
58
consumo de energia elétrica brasileira. Esse consumo exagerado e a
falta de fontes alternativas apresentam um impedimento ao incremento
do desenvolvimento econômico no país.
59
dos empreendimentos certificados. Existem diversas vantagens de
se obter essa certificação, dentre estes, atribui valor agregado ao
empreendimento, possibilita a utilização do marketing verde acerca do
mesmo e ainda diminui o impacto sobre o meio ambiente.
60
utilizado em muitos casos, somente sendo necessário prover
isolamento dos reservatórios, para evitar vetores e contaminações,
assim como prover um tratamento mínimo para que possua os índices
de balneabilidade comprovados.
Por fim, cabe ressaltar que o adensamento crítico das áreas centrais
e intermediárias apresenta uma verticalização dos bairros, ou seja,
a implantação de grandes edifícios em substituição aos loteamentos
horizontais, casas e condomínios com casas.
61
Atento a essa realidade e tentando promover mais justiça social, o Poder
Público tem priorizado a implantação de habitações sociais, ou seja,
instalações de residências de baixa ou média renda para priorizar que
essa população seja atendida e evite se alocar em ocupações irregulares.
Cabe ressaltar, porém, que a ocupação para essa população ainda
é em áreas intermediárias a periféricas, tendendo a implantação de
condomínios verticais.
62
Outra situação bastante frequente nas cidades brasileiras é a priorização
dos espaços centrais por empreendimentos comerciais, institucionais
e centros de compra, denominados comumente por shopping
centers. Essa ocupação diminui a efetividade dos espaços urbanos e
desconsidera a vinculação da cidade ao seu caráter social de utilização.
63
com menor renda, que atualmente trabalham de forma irregular
coletando resíduos nos lixões. Dessa maneira, haveria a formalização,
capacitação e melhoria da qualidade de vida dessas populações.
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O destaque dessa cidade se deve aos investimentos históricos em
sustentabilidade e preservação ambiental, além dos investimentos
massivos durante as primeiras décadas dos anos 2000 em inclusão de
novos modais.
Referências Bibliográficas
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BONS ESTUDOS!
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