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e Ocupação do Solo
do Recife
Caderno Preliminar de Propostas
EXPEDIENTE Secretaria de Infraestrutura e Habitação
Norah Helena dos Santos Neves
Prefeito Luciana Maria Félix de Queiroz Rio
Geraldo Julio de Mello Filho
Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade
Vice-Prefeito Edna Paula Menezes
Luciano Roberto Rosas de Siqueira Carlos Ribeiro
Secretário de Planejamento Urbano Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social - PREZEIS
Antônio Alexandre da Silva Júnior Degenildo Trajano da Silva
Instituto da Cidade Pelópidas Silveira - ICPS Movimento de Luta Popular e Comunitário de Pernambuco - MLPC/PE
João Domingos Petribú da Costa Azevedo João José da Silva
Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural -DPPC Movimento de Luta e Resistência pelo Teto - MLRT/PE
Lorena Correia Veloso Giancarlo Costa dos Lírios
Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade Movimento Nacional de Luta pela Moradia - MNLM
José Neves Maria Lúcia da Silva
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Ponto de Cultura Espaço Livre do Coque
Guilherme Calheiros Rodrigo Barbosa da Silva
Secretária de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Drogas, e Direitos Humanos Bruno Lima
Ana Rita Suassuna Warderley
Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco - CAU/PE
Procuradoria Geral do Município Cristiana Maria Correia de Araújo Estelita
Rafael Figueiredo
Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB/PE
Noé Sérgio Rabelo do Rêgo Barros
Apresentação
APRESENTAÇÃO 04
urbanísticos.
1. PARA QUE SERVEM AS LEIS Sob a alçada das leis de parcelamento e de uso e ocupação do
DE PARCELAMENTO, USO E solo encontram-se definidos: (i) a subdivisão de setores por zona
INTEGRAR O PATRIMÔNIO
CULTURAL E AMBIENTAL
EM UMA CIDADE PARQUE
DESENVOLVIMENTO ORIENTADO
PELO TRANSPORTE SUSTENTÁVEL
ZAC Planície 2
ZAC Morro
MORAR NO CENTRO
ZDS Capibaribe
VIVER COM
SEGURANÇA NO
ZDS Tejipó
ESPAÇO PÚBLICO
ZDS Beberibe
ZDS Centro
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BÁSICO
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coeficientes de aproveitamento aumentam conforme se caminha
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das zonas e setores contidos nos eixos de preservação, passando
pelo de qualificação até o adensamento. Inversamente, as taxas de
contribuição ambiental crescem conforme se vai do eixo de aden-
samento, passando pela qualificação em direção à preservação.
Área Verde
(10%)
Unifamiliar
4.1. Classificação dos usos
No município do Recife os usos urbanos são classificados nas Habitação unifamiliar
seguintes categorias: conjunto
Para efeitos da revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo, propõe-se Isolada: constituído por edifício de apartamentos agrupados
que os usos habitacionais e não habitacionais se subdividam nas verticalmente com áreas comuns *
seguintes categorias:
Conjunto: constituído por mais de um edifício de apartamentos.
USOS HABITACIONAIS: a categoria de Uso Habitacional – H tem * Áreas Comuns – são áreas com livre acesso que podem ser utilizadas
como referência a unidade habitacional e divide-se nas seguintes coletivamente por todos os condôminos de conjuntos multifamiliares.
subcategorias:
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: É toda moradia, com condi-
• Habitação Unifamiliar ções adequadas de habitabilidade, destinada à população de baixa
renda mediante programas promovidos pelo poder público. Subdi-
Isolada: corresponde a uma unidade habitacional por lote;
vide-se nas mesmas categorias tipológicas do uso habitacional..
Conjunto: conjunto com duas ou mais unidades habitacionais,
agrupadas horizontalmente ou superpostas, e com acessos
USOS NÃO HABITACIONAIS: a categoria de Uso não Habitacional
independentes para a via oficial.
NH compreende atividades de comércio e serviços, industriais,
• Habitação Multifamiliar institucionais e de infraestrutura que, em função de sua natureza e
dos parâmetros de incomodidade estabelecidos nesta lei, divide-se
Horizontal: constituído por condomínio de casas isoladas,
nas seguintes subcategorias:
• Serviços Religiosos;
• Serviços Públicos em Geral; Serviços de Educação
• Serviços de Infraestrutura;
• Serviços de Hotelaria;
• Serviços Técnicos e de Reparação em Geral; Serviços de Saúde
• Indústria.
$
4.2. Gestão de impactos Serviços Financeiros e Similares
com área igual ou superior a 2 ha (dois hectares), ou cuja área • A identificação dos impactos positivos e negativos decorrentes
construída seja igual ou superior a 10.000m² (dez mil metros da instalação do empreendimento ou da atividade, considerando
quadrados); a análise dos aspectos sobre:
• A. Doação de terreno ou imóvel edificado para instalação de • POLO GERADOR DE TRÁFEGO (PGT): constitui um caso especial
equipamentos públicos, comércio popular ou implantação de de Polo Gerador de Viagem, definido por empreendimento público
habitação de interesse social; ou privado responsável por atrair para a sua área de influência um
número significativo de viagens de veículos motorizados, com
• Implantação ou adequação de aspectos da mobilidade e potencial para causar impactos negativos na circulação viária e
acessibilidade;
grande demanda por vagas em estacionamentos ou garagens.
• Preservação, conservação, recuperação e/ou compensação • Será classificado como Polo Gerador de Tráfego - PGT, segundo
ambiental;
o Plano de Mobilidade do Recife (em elaboração), o empreendi-
mento ou atividade, que apresente um total de área destinada
• Recuperação de imóveis, fachadas ou outros elementos de
ao estacionamento e circulação de veículos motorizados igual
interesse paisagístico e de patrimônio cultural;
ou superior a 5.000 m² (cinco mil metros quadrados) para uso
• Execução de melhorias e ampliação de serviços ou redes de habitacional e 2.500 m² (dois mil e quinhentos metros quadrados)
infraestrutura urbana; para usos não-habitacionais.
• O nível de incomodidade;
• A localização;
• Os requisitos de instalação.
A instalação de Atividades Potencialmente Geradoras de Incômodo
à Vizinhança (APGI) deverá atender aos requisitos de instalação em
função de seu nível de incomodidade e localização.
As Zonas Especiais estabelecem parâmetros urbanísticos para O Setor ZAN Beberibe tem sua porção leste limitada pela BR-101 e, em
parcelas específicas do território, tendo em vista sua especial função de sua localização estratégica, terá possibilidade de implan-
condição social, urbanística ou ambiental, independentemente tação de atividades produtivas de baixo impacto ambiental, sempre
da regulação geral das macrozonas ou zonas em que se insiram. que condizentes com as características ambientais do território e a
legislação ambiental municipal, estadual e federal incidentes. Dessa
Por suas características os setores destas zonas pertencem ao Eixo
maneira, a faixa lindeira à rodovia, numa extensão de até 400 metros de
de Proteção desta proposta e atendem a condições e parâmetros
A ZDS Capibaribe fica assim subdividida em: função de sua extensão e da diversidade morfotipológica de suas
áreas, pertence aos Eixos de Qualificação e Proteção e fica dividida
• ZDS Capibaribe Setor A, correspondente ao setor lindeiro ao
em duas categorias:
Rio Capibaribe desde sua região mais central, no Derby, até o
limite com a BR-101, no bairro de Apipucos, incluindo a região do Setores de frentes d’água, caracterizados pela proximidade dos
entorno do açude. Parte significativa deste perímetro pertencia corpos hídricos, especialmente os rios Tejipió, Jiquiá e Jordão, o que
aos perímetros da ARU (Lei dos 12 Bairros n. 16.719/01), tem acarreta a demanda por parâmetros de ocupação condizentes com
como objetivo a baixa densidade construtiva e populacional as características ambientais do território, sendo mais relevantes:
associada a mecanismos de estreitamento da relação com as
• Incidência da contribuição ambiental, observados no momento
frentes d’água e ampliação de fruição e áreas públicas, visando
de solicitação da autorização de construção, variando a sua
contribuir com a implantação do Parque Capibaribe.
incidência conforme o tamanho do lote.
• ZDS Capibaribe Setor B, correspondente ao setor lindeiro ao Rio • Parâmetros de controle da volumetria, com a determinação de
Capibaribe, margem direita, desde a região de Afogados até o bairro
gabarito máximo mais restritivo.
da Torre, e tem como objetivo a baixa e média densidade cons-
trutiva e populacional associada a mecanismos de estreitamento • Ferramentas de melhoria da interface entre áreas públicas e
da relação com as frentes d’água e ampliação de fruição e áreas privadas e a diversificação de usos (ampliação das calçadas por
públicas, visando contribuir com o Parque Linear do Capibaribe. permuta, fruição da borda d’água por permuta, fachada ativa e
térreo visitável)
• ZDS Capibaribe Setor C, correspondente ao setor lindeiro ao Rio
Capibaribe, margem direita, desde a região do bairro da Torre Setores de transição, que tem o objetivo de manutenção da média
até a Várzea, passando pelo bairro de Iputinga e atravessando a densidade construtiva e populacional existente no território, con-
BR-101. Tem como objetivo a baixa densidade construtiva e popu- formando um setor de transição entre os setores de bordas d’água
lacional associada a mecanismos de estreitamento da relação e as zonas da Macrozona de Ambiente Construído, gerando uma
com as frentes d’água e ampliação de fruição e áreas públicas, gradação de gabaritos que se tornam mais flexíveis na medida em
visando contribuir com a implantação do Parque Capibaribe. que se distancia do corpo hídrico.
da fruição e dos espaços públicos. entre as áreas de maior controle de volumetria e os setores de
adensamento nas Zonas de Reestruturação Urbana.
5.2. Dos Setores Inseridos nas Zonas • ZAC Planície 1 Setor B, correspondente aos bairros do Espinheiro e
dos Aflitos, integrantes do antigo Setor de Reestruturação Urbana
Integrantes da Macrozona de Ambiente 1 (SRU1) da Lei de Reestruturação Urbana (ARU), mantendo o
Construído (MAC) Coeficiente de Aproveitamento equivalente ao indicado para o
SRU1, bem como mesma limitação de gabarito.
As Zonas de Ambiente Construído (ZAC) incidem nas áreas de
planície, orla e morros com diversidade morfotipológica, diferentes • ZAC Planície 1 Setor C, correspondente à porção da ZAC P1
usos, densidades construtivas e populacionais e assimetrias em localizada a oeste e ao sul do Rio Capibaribe, região do Prado.
relação às infraestruturas instaladas e equipamentos públicos. Em função da predominância de usos horizontais da região, o
coeficiente de aproveitamento máximo da área e o gabarito
As Zonas de Ambiente Construído têm por objetivo ordenar o aden-
máximo, assim como no Setor B, ficam reduzidos.
samento territorial em consonância com a infraestrutura urbana
instalada nas diferentes áreas da planície, da orla e dos morros,
aplicando-se parâmetros qualificadores do espaço público (amplia-
5.2.2. Setores da Zona de Ambiente Construído
ção das calçadas por permuta, fachada ativa e térreo visitável) e
Planície 2
sendo subdivididas nas Zonas:
Zona de Ambiente Construído Planície 2 (ZAC Planície 2/ ZAC P2)
• ZAC Planície 1;
corresponde às áreas de planície mais distantes da região central,
• ZAC Planície 2; com carência de infraestrutura, equipamentos, serviços públicos
e baixa oferta de empregos que, em função das diferenças mor-
• ZAC Morros; fotipógicas, geomorfológicas e seu rebatimento nas questões de
drenagem urbana do Recife, fica subdividida nos Setores:
• ZAC Orla.
• ZAC Planície 2 Setor A, correspondente ao trecho de ZAC P2
Parte significativa dos setores localizados na MAC, especialmente
localizado ao sul do Rio Tejipió, no entorno da Lagoa do Araçá
nas ZAC Planície 1, 2 e Orla, representam as áreas da cidade do
que, em função das questões de drenagem incidentes na região,
Recife pertencentes ao eixo de Qualificação desta proposta, onde
além de estar envolta pela ZDS Tejipió, tem por objetivo a manu-
incidem ferramentas e parâmetros que priorizam a qualificação do
tenção do adensamento construtivo e populacional médio e
território, consolidando as dinâmicas pré-existentes.
baixo, com especial atenção à “contribuição ambiental”, estímulo
A ZAC Morro enquadra-se no eixo de Proteção desta proposta, em à diversificação de uso e melhoria da interface entre os usos
função das fragilidades ambientais da área dos morros e das carac- públicos e privados.
terísticas socioeconômicas das comunidades que moram na região.
• ZAC Planície 2 Setor B, bacia do Capibaribe, Tejipió e do Beberibe,
correspondente às demais áreas da ZAC Planície 2, localizadas
5.2.1. Setores da Zona de Ambiente Construído nas porções norte e oeste do Recife e que tem por objetivo a
Planície 1 manutenção das baixas e médias densidades construtivas e
populacionais associadas à qualificação do espaço público e a
A Zona de Ambiente Construído Planície 1 (ZAC Planície 1/ ZAC P1)
qualificação ambiental do território.
corresponde aos bairros no entorno da região central, com oferta
de infraestrutura, equipamentos, serviços públicos e apresentam
• ZAC Planície 2 Setor C, correspondente às áreas da ZAC Planície
significativa diversidade morfotipológica. Para essas áreas será
2 onde incidem os perímetros de ZRU2, vinculados aos futuros
estimulado adensamento construtivo médio, associado às ferra-
eixos principais de mobilidade sustentável do Recife. Pela sua
mentas qualificadoras do espaço público e à diversificação de usos.
potencialidade para adensamento construtivo e populacional
Em função da necessidade de adequação dos parâmetros de uso,
vinculado à futura operação de transporte público sustentável,
ocupação e parcelamento do solo dessas áreas, a ZAC Planície 1
ainda não implantado e pela pouca infraestrutura de saneamento,
fica subdividida nos Setores:
apresenta parâmetros urbanísticos intermediários entre o Setor A
• ZAC Planície 1 Setor A, correspondente à porção da ZAC P1 e o Setor B da ZAC P2. Após a complementação da infraestrutura
localizada nas proximidades e ao norte da Avenida Norte Miguel de saneamento ambiental e implantação dos anéis de mobilidade,
Arraes de Alencar, nos bairros do Rosarinho e Campo Grande. essas áreas serão convertidas em Setor ZRU, conforme disposto
Tem por objetivo o adensamento médio por meio de ferramentas no projeto de lei do Plano Diretor.
de qualificação da interface entre os usos públicos e privados
que visem a diversificação de usos, a ampliação da fruição e dos
5.2.3. Setores da Zona de Ambiente Construído
espaços públicos. O controle da volumetria gera uma transição
As áreas da ZAC Orla penetram no território desde a via costeira • ZC Setor B, que recobre as demais áreas inseridas na ZC, com
exceção da Ilha de Antônio Vaz, e que tem por objetivo a confi-
até as áreas mais próximas à ZDS Tejipió. Dessa maneira a ZAC
guração de um setor de transição entre as áreas de maior aden-
Orla fica dividida em dois setores:
samento do Setor A e as demais áreas do eixo de Preservação
• ZAC Orla Setor A, corresponde às áreas mais próximas à via cos- localizados na região, a saber: ZC Setor C e as Zonas Especiais
teira, onde a ocupação se apresenta mais intensiva e consolidada.
de Interesse Social e de Preservação do Patrimônio Cultural.
Os parâmetros urbanísticos consideram o contexto de intensa
verticalização, buscando a qualificação da relação entre os usos • ZC Setor C, correspondente às áreas das vilas do Centro, for-
públicos e privados por intermédio de estímulos ao uso misto madas por conjuntos de edificações relevantes para a memória
e dos qualificadores do espaço público, tais como a ampliação arquitetônica, paisagística e urbanística da cidade e cuja mor-
das calçadas por permuta, fachada ativa e térreo visitável. fologia é característica, apresentando parâmetros urbanísticos
mais restritivos.
• ZAC Orla Setor B, correspondente às demais áreas da ZAC Orla
na sub-bacia do Rio Jordão, entre os setores de ZDS na MANC • ZC Setor D, correspondente às áreas da Zona Centro localizadas
e o Setor A da ZAC Orla na MAC, e que tem o objetivo de manu- na Ilha de Antônio Vaz, entre Zonas Especiais (ZEPP e ZEIS) e a ZDS
tenção da média densidade construtiva e populacional existente, Capibaribe Centro. As áreas integrantes do Setor D contêm lotes de
com incentivo ao uso misto e a qualificadores do espaço urbano, maiores dimensões, parque edificado com potencial de ampliação
tais como ampliação das calçadas por permuta, fachada ativa e de usos em função de ociosidade e subocupação, onde se pretende
térreo visitável. A ZAC Orla Setor B exerce a função de transição promover a mistura de usos, especialmente no que tange ao incen-
entre as frentes d’água do Rio Jordão e as zonas da Macrozona de tivo de usos habitacionais e a requalificação do parque edificado.
Ambiente Construído, promovendo a gradação de gabaritos, que se
Na Zona Centro será obrigatória a implantação de bicicletário e ves-
tornam maiores na medida em que se distanciam do Rio Jordão.
tiário para usos não habitacionais de médio e grande portes, tendo
suas áreas consideradas como não computáveis como incentivo
5.2.5. Setores da Zona Centro à sua implantação. Os usos habitacionais multifamiliares verticais
devem ter a previsão de bicicletários, cujas áreas construídas serão
A Zona Centro (ZC) corresponde à região central do Recife, densa-
consideradas não computáveis.
mente construída, com forte presença de elementos do patrimônio
cultural da cidade, forte incidência de usos institucionais, de comércio
e serviços, baixa incidência de usos residenciais, grande diversidade 5.2.6. Setores da Zona de Reestruturação Urbana
morfotipológica, dotada de infraestrutura urbana disponível e com
A Zona de Reestruturação Urbana (ZRU) tem incidência no território
alta obsolescência edilícia.
dos principais eixos de mobilidade urbana em transporte público,
A Zona Centro (ZC) tem por objetivo promover um desenvolvimento
prioritários e projetados e pertence ao Eixo de Adensamento.
urbano que priorize a ocupação de áreas vazias ou subutilizadas
O Setor Zona de Reestruturação Urbana (ZRU) tem por objetivo
de seu parque edificado, em consonância com suas características
promover o adensamento populacional e construtivo, com incentivos edificações relevantes para a memória arquitetônica, paisagís-
a uso misto, fachadas ativas, térreo visitável, estímulo à mobilidade tica e urbanística da cidade, sejam eles conjuntos antigos, vilas
ativa, qualificação dos espaços públicos e interface entre os espaços ou loteamentos, conjuntos de origem industrial ou ferroviária,
públicos e privados. ou áreas de preservação da morfologia;
Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) incidem em áreas As ZEPP podem ser objeto de transformações sustentáveis e ade-
de assentamentos habitacionais carentes de infraestrutura, com quadas aos valores identificados e à paisagem dos sítios históricos,
população de baixa renda, surgidos espontaneamente, consolida- de forma compatível com a categoria em que for classificada.
dos ou propostos pelo Poder Público, onde haja possibilidade de
Os atuais Setores de Preservação Rigorosa e Ambiental serão
urbanização, regularização fundiária e construção de habitação
reclassificados de forma transitória na LPUOS de modo a conter
de interesse social.
ao menos um dos seguintes setores (podendo ter mais de um do
As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) subdividem-se em: mesmo setor ou setores de tipos diferentes):
• Zonas Especiais de Interesse Social 1 (ZEIS 1); • Setor de Preservação Rigorosa (SPR), utilizados nas áreas nas
quais a morfologia urbana, as características dos espaços públi-
• Zonas Especiais de Interesse Social 2 (ZEIS 2). cos, e a tipologia, características estilísticas e os materiais
de revestimento das edificações são os principais objetos de
As ZEIS 1 terão parâmetros urbanísticos referentes ao parcelamento,
preservação.
uso e ocupação do solo definidos pelos seus Planos de Urbanização
e Regularização Fundiária, estabelecidos via PREZEIS.
• Setor de Preservação da Morfologia (SPM), incidentes nas áreas
As ZEIS 2 obedecerão ao estabelecido no Plano Diretor e nesta nas quais a morfologia urbana é o principal objeto de preservação;
LPUOS.
• Setor de Preservação do Patrimônio Imaterial (SPPI), utilizados
nas áreas onde o principal objeto de preservação são lugares
5.3.2. Da Zona Especial de Centralidade - ZEC de importância estratégica para a salvaguarda de referências
culturais relevantes para a memória e a identidade da cidade;
A Zona Especial de Centralidade (ZEC) incide em território carac-
terizado pela concentração de atividades econômicas, tendo como • Setor de Preservação da Ambiência (SPA), nova denominação do
suporte a articulação do sistema de mobilidade urbana para promover Setor de Preservação Ambiental, que tem incidência em áreas
o fluxo de pessoas e mercadorias de distintas partes da cidade. de transição entre o setor protegido e as áreas circunvizinhas.
Área do Lote Áreas Privativas A adoção do Selo de Certificação Ambiental bonificará em até 10%
de área privativa não computável adicional, dependendo da categoria
Áreas Comuns de certificado obtido, conforme a planilha abaixo:
Ouro 7,50%
Prata 5,00%
Bronze 2,50%
Cota-parte
A cota-parte é um índice que determina o número mínimo de uni-
dades habitacionais pretendida para um dado empreendimento,
Gabaritos
possibilitando a associação entre densidade construtiva, dada pelo pavimento térreo e a laje de coberta do último pavimento, não
CA, e densidade populacional, dada pela cota-parte. sendo consideradas as casas de máquinas, reservatórios superio-
res e platibandas.
A cota-parte será utilizada na LPUOS do Recife como forma de induzir o
desenvolvimento orientado pelo transporte sustentável, especialmente O Gabarito Máximo é a altura máxima para uma edificação, alcançada
nas áreas com grande incidência de transporte público e dotadas de a partir da adesão às ferramentas qualificadoras do espaço público,
infraestrutura, mas especificamente nas áreas próximas aos eixos estímulo à diversificação de usos e a melhoria da interface entre os
de mobilidade localizados nas Zonas de Reestruturação Urbana, na espaços públicos e privados da cidade, ou seja, a adesão às ferra-
Zona Centro e nas Zonas Especiais de Centralidades. mentas qualificadoras urbanas (fachada ativa ou térreo visitável).
Ga mo
ba
rito M áxi
Bá rito
sic ba sic
o
o Ga Bá
rito
ba
Ga
Afastamentos
Embasamento
Lote Lote
Os afastamentos são assim definidos: A intenção é viabilizar a ampliação dos espaços públicos da cidade,
com calçadas qualificadas, arborizadas e com dimensão capaz de
Afastamento Frontal - afastamento mínimo para o logradouro público sem
receber mobiliário urbano e garantir a faixa livre para circulação de
exigência de variação conforme o número de pavimentos da edificação.
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Afastamento Lateral e de Fundos – afastamento mínimo inicial para
Dessa maneira, os lotes superiores a 500m² que sofrerão reforma
os primeiros quatro pavimentos e calculado através de fórmula em
com acréscimo de 50% de área construída ou novas edificações2 ,
função do número de pavimentos da edificação. O afastamento
deverão oferecer a faixa frontal do lote necessária para se confor-
aumenta conforme mais pavimentos tiver a edificação.
mar calçadas de 5m (desde o meio-fio) em vias com função de
QUADRO RESUMO – PROPOSTA DE PARÂMETROS DE
corredor de transporte público e nas classificadas como “vias de
AFASTAMENTO
infiltração” para o Parque Capibaribe. As demais vias do município
Afastamento Frontal – Para logradouros públicos – Mínimo – deverão ter suas calçadas ampliadas, na mesma lógica de permuta
Gabarito ≤ 24 metros = 5 metros e Gabarito > 24 metros = 7 metros. e obrigatoriedade vinculada ao volume de transformação no lote,
para conformação de passeios de 2,5m.
Afastamentos Laterais e de Fundos – Para confrontantes – Calculado
em função do número de pavimentos – Afi+ (n-4)*0,25, onde Afi = 3,0
2 Não se aplica a usos habitacionais unifamiliares.
Afastamentos diferenciados para:
•
to
en
Fachada Ativa: Frontal = NULO stam gin
al
afa ori
da
lça
• Pavimento de Lazer na Cobertura: Não contabilizado como
ca
Calçada
original
Ampliação
por permuta
2m
Afastamento
Frontal
5m
3m
2m
Faixa de Amenização
Deverá ser exigida Faixa de Amenização com largura nunca inferior
Deverá ser respeitada a largura mínima da calçada em projetos de a 3 metros para os alinhamentos frontais, inclusive os resultantes
arruamento existentes quando estes forem superiores ao estabe- do alargamento de calçadas, em usos não habitacionais e/ou habi-
lecido nesta disposição. tacionais multifamiliares.
Como contrapartida, aplicam-se as seguintes regras: As Faixas de Amenização são áreas que devem ser tratadas em
solo natural e arborizadas, sendo vedada a sua utilização para
• o Novo Alinhamento conformará a calçada de 5,00m ou 2,5m, de fins de estacionamento, depósitos de lixo, central de gás, guaritas,
acordo com a função da via ou conforme projeto viário incidente
escadas, rampas e similares.
na mesma, prevalecendo a maior dimensão.
Nas Faixas de Amenização, fica permitida apenas a pavimentação,
• para efeito do cálculo do potencial de áreas privativas, conside- preferencialmente permeável, dos acessos de pedestres, veículos,
ra-se a área do lote original, anterior à permuta.
ao depósito de lixo e à central de gás.
• como benefício, o lote recebe adicionalmente a área da faixa
Elementos divisórios, quando houver, devem respeitar o afastamento
permutada, multiplicada pelo Coeficiente de Aproveitamento
mínimo de 3,0 metros da divisa frontal e o disposto quanto à sua
Máximo, como potencial construtivo adicional não computável,
permeabilidade visual.
ou seja, sua utilização não “consome” o potencial construtivo
das áreas privativas do empreendimento.
Faixa de Amenização
1. A cota-parte é o índice que determina o número mínimo de unidades habitacionais para frontal do terreno, que deve ser tratado em solo natural e arborizado, sendo vedada sua
um dado empreendimento, possibilitando a associação entre densidade construtiva, dada utilização para fins de estacionamento, depósitos de lixo, central de gás, guaritas, escadas,
pelo CA, e densidade populacional, dada pela cota-parte. O número mínimo de unidades rampas e similares. Fica permitida apenas a pavimentação, preferencialmente permeável,
resultantes é dado pela área do terreno dividida pela cota-parte indicada para o setor. dos acessos de pedestres, veículos, ao depósito de lixo e à central de gás. Em caso de
2. O limitador de áreas comuns é o índice que multiplicado pelo potencial construtivo máximo Fachada Ativa, o trecho frontal correspondente à mesma, caso recuada do paramento,
do setor, indica o limite de áreas comuns não incidentes no cálculo da Outorga Onerosa poderá ser tratado com piso.
do Direito de Construir (OODC). As áreas comuns podem ultrapassar o potencial indicado 9. Os dois primeiros pavimentos poderão colar nas divisas laterais e de fundos até a altura
pelo limitador, entretanto passam a ser consideradas computáveis para o cálculo da OODC de 7,5 metros contados a partir do meio fio, em até 2/3 da extensão de seu perímetro,
e do limite de Coeficiente Máximo. respeitadas as condições estabelecidas no Código Civil Brasileiro quanto a aberturas
3. O gabarito básico é a altura estabelecida para uma edificação, expressa em metros, conta- para os vizinhos.
dos a partir da cota de soleira do pavimento térreo e a laje de coberta do último pavimento, 10. O Afi (Afastamento inicial) se aplica aos quatro primeiros pavimentos e para o cálculo do
não sendo consideradas as casas de máquinas, reservatórios superiores e platibandas. O Afastamento Calculado, ressalvadas as condições especiais para os dois primeiros pavimentos.
gabarito máximo é a altura máxima para uma edificação, alcançada a partir da adesão às 11. A fruição da borda d'água se aplica a lotes ou glebas maiores que 500m², com laterais ou
ferramentas qualificadoras da interface com o espaço público com a adição do equivalente fundos lindeiros aos corpos hídricos. A área equivalente à faixa non aedificandi localizada
a três pavimentos adicionais ao gabarito básico. no interior do lote é permutada com a municipalidade com os seguintes incentivos: lote
4. O pavimento de Lazer na cobertura da edificação, de uso comum, acessível, ocupando até original considerado para fins do cálculo do potencial construtivo; TCA calculada a partir
50% da área da lâmina, será dispensado do cômputo para fins de gabarito e afastamento do lote resultante, podendo a área permutada ser contabilizada para atendimento da TSN.
calculado lateral e de fundos. 12. Para viabilizar o alargamento da calçada via permuta, lotes ou glebas com área superior
5. Os pavimentos enterrados ou semienterrados não serão computados para fins de gaba- a 500m² em que haja novas edificações ou reformas com acréscimo de área construída
rito, desde que a cota do pavimento térreo, acessível, não exceda a 1,5 metros contados a partir de 50% (excluídos os usos unifamiliares), devem oferecer a faixa frontal do lote
a partir do nível do meio fio. para compor calçadas de 5m (a partir do o meio-fio) em vias com função de corredor de
6. Os afastamentos são dados em metros e contados a partir das divisas de fundos, laterais transporte público (ver lista em anexo) e nas classificadas como "vias de infiltração" para o
e do alinhamento frontal definido em função da necessidade ou não de alargamento das Parque Capibaribe. Os lotes nas demais vias do Recife devem conformar calçadas de 2,5m,
calçadas por permuta. devendo ser respeitada a largura mínima da calçada definida em projetos viários existentes
quando forem superiores ao estabelecido nesta lei. Para efeito do cálculo do potencial de
7. Para o pavimento enterrado ou semienterrado o afastamento frontal mínimo, excepcional- áreas privativas, considera-se a área do lote original, anterior à permuta. Como benefício,
mente, reduz-se para 3 metros e os afastamentos mínimos laterais e de fundos são nulos. o lote recebe adicionalmente a área da faixa permutada, multiplicada pelo Coeficiente de
8. Deverá ser exigida faixa de amenização, com largura mínima de 3,00 metros, no limite Aproveitamento Máximo, como potencial construtivo adicional não computável de uso comum.
N/A obrigatória obrigatória condição Gab. Máx. (c) (g) condição Gab. Máx. obrigatória
N/A obrigatória obrigatória condição Gab. Máx. (c) (g) condição Gab. Máx. obrigatória
N/A obrigatória obrigatória condição Gab. Máx. (c) (g) condição Gab. Máx. obrigatória
facultativa obrigatória obrigatória condição Gab. Máx. (c) (g) condição Gab. Máx. obrigatória
obrigatória obrigatória obrigatória condição Gab. Máx. (c) (g) condição Gab. Máx. obrigatória
facultativa obrigatória obrigatória condição Gab. Máx. (c) (g) condição Gab. Máx. obrigatória
U r b a n i z a ç ã o d a Z E I S - P R E Z E I S
facultativa obrigatória obrigatória facultativa (c) (g) N/A obrigatória
13. A Para atendimento à permeabilidade visual, os elementos divisórios dos edifícios não universal. Deve ser averbada no cartório de imóveis e compreender área nunca inferior a
habitacionais e/ ou habitacionais multifamiliares devem estar afastados no mínimo 3 250m². As áreas cobertas destinadas à fruição pública são consideradas não computáveis
metros do paramento respeitando a faixa de amenização, atender a uma altura máxima para fins de aplicação da outorga onerosa do direito de construir.
de 2,00m e ter pelo menos 70% de sua superfície vazada, assegurando a integração visual
entre o espaço do logradouro e o interior do terreno.
14. A fachada ativa incentiva a instalação de usos não-habitacionais de comércio e serviço
(a) O afastamento frontal nesses casos, excepcionalmente, poderá ser reduzido a zero quando
em faixa de até 8m do alinhamento frontal de lote, podendo ocupar o afastamento frontal.
configurado como alinhamento dominante.
Os usos não-habitacionais devem ter acesso direto para o logradouro público, desnível de
até 1,5m e acessibilidade universal. Como benefício, a área construída nesta faixa será (b) Para se beneficiar da área não computável e do gabarito máximo que dá direito a pavimentos
considerada não computável para o cálculo do potencial construtivo dado pelo Coeficiente adicionais, a fachada ativa deve ocupar no mínimo 50% da testada do lote. Ocupação inferior
de Aproveitamento Máximo. Nos setores ZEC e ZRU, assim como nos A e B da ZC, para a 50% pode ocupar o afastamento frontal apenas com o benefício de área não computável.
alcançar o gabarito máximo, devem ocupar no mínimo 50% da testada do lote; nos setores (c) Para se beneficiar da área não computável e do gabarito máximo que dá direito a pavimentos
de qualificação, o mínimo será 30% da testada. adicionais, a fachada ativa deve ocupar no mínimo 50% da testada do lote. Ocupação inferior
15. O térreo visitável é caracterizado pela instalação de usos não-habitacionais no pavimento a 30% pode ocupar o afastamento frontal apenas com o benefício de área não computável.
térreo, com conexão aos logradouros públicos por meio da livre circulação interna ao
(d) Alargamento da calçada via permuta se aplica para lotes com testada igual ou superior
lote, coberta ou descoberta em horário compatível ao de funcionamento de parques no
a 20 metros.
Recife ou regulamentação específica para este fim. Os pisos das áreas previstas para
circulação devem ter, no mínimo, 3 metros de largura e no mínimo 50% da Taxa de Solo (e) Para edificações habitacionais multifamiliares de interesse social o gabarito máximo
Natural apresentada no lote ou gleba deve estar na área destinada ao térreo visitável, com pode alcançar 15 metros.
arborização que contribua para sombreamento. Como incentivo, as áreas ocupadas por
(f) Para enquadramento em térreo visitável, e consequente incentivo em áreas não compu-
usos não habitacionais, assim como as áreas de circulação cobertas da porção visitável
táveis e gabarito máximo, a porção do terreno de livre acesso, conforme definição deverá
do térreo serão consideradas não computáveis para o cálculo do potencial construtivo
representar no mínimo 50% da área do lote ou gleba.
dado pelo Coeficiente de Aproveitamento Máximo e Limitador de Áreas Comuns. A fração
do terreno visitável, para se acessar os benefícios dados pelo uso incentivado, varia de (g) Para enquadramento em térreo visitável, e consequente incentivo em áreas não compu-
acordo com o setor onde se insere. táveis e gabarito máximo, a porção do terreno de livre acesso, conforme definição deverá
representar no mínimo 30% da área do lote ou gleba.
16. A fruição pública caracteriza-se pelo uso público de área localizada no pavimento térreo,
com acesso diretos aos logradouros públicos lindeiros, para livre circulação de pedestres
com largura mínima de 3 metros e pleno atendimento aos critérios de acessibilidade
Reservatório de
Jardineiras Retardo ou Reuso
Arborização
Fachada Verde
Piso Permeável
T<500m² HAB.
T<500m² 500m²≤T<2000m² T>2000m²
UNIFAMILIAR
MACRO-
ZONA SETORIZAÇÃO ESTRATÉGIA TCA TSN Mín. TCA TSN Mín. TCA TSN Mín. TCA TSN Mín.
ZONAS
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)
ZAC ORLA
ZAC Orla Setor B
ZAC P1 Setor A
ZAC PLANÍCIE 1 ZAC P1 Setor B
Qualificação N/A 25 40 15 40 20 40 25
ZAC P1 Setor C
ZAC P2 Setor A
ZAC PLANÍCIE 2 ZAC P2 Setor B
ZAC P2 Setor C
ZDS CENTRO Setor ZDS Centro Qualificação / Proteção N/A 25 40 20 50 25 50 30
ZDS Capib. Setor A Proteção 30 50 30 60 40 60 50
ZDS Capib. Setor B Qualificação / Proteção 25 40 20 50 25 50 30
ZDS Capib. Setor C Proteção 30 50 30 60 40 60 50
ZDS CAPIBARIBE N/A
ZDS Capib. Setor D
ZDS Capib. Setor E Qualificação / Proteção 25 40 20 50 25 50 30
ZDS Capib. Setor F
MANC
2. TABELA DE EQUIVALÊNCIA
Equivalente (m²)
Equivalência
Projeto (m²)
Pontuação
TCA (m²)
Zona ZRU TCA % (m²) 40% 400 usos não-habitacionais implantados no alinhamento frontal do
lote, com abertura para a calçada. Usos com essas características
TSN MIN serão considerados como não computáveis para o cálculo de
Setor ZRU 15% 150
(% - m²)
consumo do Coeficiente de Aproveitamento do lote atendendo os
Soluções Ambientais
seguintes critérios, dependendo dos setores onde se implantam:
Solo Natural (m²) 150 1 150
Piso Permeável (m²) 50 0,50 25 • ocupar no mínimo 50% da extensão da testada nos lotes locali-
Telhado Verde (m²) 250 0,50 125 zados nos setores de incentivo ao adensamento (setores ZEC e
Jardineira (m²) 0 0,33 0 ZRU), além dos Setores A e B localizados na Zona Centro.
Fachada Verde (m²) 0 0,10 0
• ocupar no mínimo 30% da extensão da testada nos lotes locali-
Grande Porte No Recuo Frontal (unid.) 2 50 100
zados nos setores de qualificação tanto nos inseridos nas ZAC
Preservação
Grande Porte (unid.) 0 38 0
Árvore Planície 1, 2, ZAC Orla, quanto nas ZDS;
Existente Médio Porte no Recuo Frontal (unid.) 0 30 0
Médio Porte (unid.) 0 20 0 • são considerados como fachada ativa os usos de comércio e
serviços:
Plantio Árvore (unid.) 0 10 0
Preservação Palmeira (unid.) 0 10 0 -- com acesso direto para o logradouro público;
TOTAL TCA 400
-- sem obstáculos;
-- com desnível de até 1,5m, desde que apresente acessibilidade
universal;
4. SIMULAÇÃO DA TAXA DE CONTRIBUIÇÃO AMBIENTAL Os usos não habitacionais implantados em faixa de até 8m do alinha-
EXEMPLO 2 mento do lote serão considerados não computáveis para o cálculo
do potencial construtivo dado pelo Coeficiente de Aproveitamento.
Terreno com 1000 m² localizado na ZDS Capibaribe - Setor A.
TCA = 60% | (600m²)
TSN Mínima = 40% | (400m²)
Fachada Ativa
CALCULADORA DA TAXA DE CONTRIBUIÇÃO AMBIENTAL (TCA)
Área Terreno 1000 Fachada Ativa
Equivalente (m²)
Equivalência
Projeto (m²)
Pontuação
ZDS
TCA (m²)
TSN MIN
Setor A 40% 400
(%- m²) 8m
Soluções Ambientais
Solo Natural (m²) 400 1 400
Piso Permeável (m²) 100 0,50 50
Telhado Verde (m²) 100 0,50 50
Jardineira (m²) 0 0,33 0
Fachada Verde (m²) 0 0,10 0
Grande Porte no Recuo Frontal (unid.) 2 50 100 ão a
aç
pli mut l
Preservação Am r per ina
Grande Porte (unid.) 0 38 0 o rig
p ao
Árvore lçad
Ca
Existente Médio Porte no Recuo Frontal (unid.) 0 30 0
Médio Porte (unid.) 0 20 0
Plantio Árvore (unid.) 0 10 0
Preservação Palmeira (unid.) 0 10 0
TOTAL TCA 600
Centro;
8m
nto
me
ha
o alin
v
no
• a Taxa de Contribuição Ambiental (TCA) será calculada a partir • resultar em área de no mínimo 250m² e ser averbada em cartório de
da área do lote resultante, posterior à diminuição da área em
imóveis para tal uso, podendo ser contabilizada áreas ajardinadas,
função da permuta da Fruição;
desde que integradas à circulação de pedestres e/ou ciclistas;
• as áreas de faixa non aedificandi permutadas com a municipalidade • ter como incentivo a área equivalente à utilizada para circulação de
poderão ser utilizadas para atender às determinações da Taxa de
pedestres e/ou ciclistas, coberta ou descoberta, como potencial
Solo Natural - TSN, ainda que fora do lote resultante da permuta;
construtivo não computável ao empreendimento, ou seja, não
• a Fruição da Borda d’Água fica obrigatória em todos os lotes considerado para fins de aplicação do limitador de áreas comuns;
maiores ou iguais a 500m², com laterais ou fundos lindeiros aos
• Os pisos das áreas previstas para circulação devem ter, no mínimo,
corpos hídricos em todos os setores da ZDS Capibaribe para
3 metros de largura;
viabilizar a implantação do Parque Capibaribe; para os demais
Nos casos em que os lotes lindeiros aos corpos hídricos tenham
setores sua utilização é facultativa;
limites voltados para ruas e rios deverá ser utilizada a ferramenta
• a ferramenta da Fachada Ativa pode ser utilizada em conjunto da Fruição Pública em conjunto com a Fruição da Borda d’Água.
com a Fruição da Borda d’Água, incluindo incentivos, com edifi-
cação que abrigue usos não habitacionais no novo alinhamento.
7. MODELAGEM ILUSTRATIVA
DA OCUPAÇÃO DO SOLO POR
SETORES
A simulação espacial da aplicação dos parâmetros de ocupação
do solo propostos está apresentada a seguir em modelagens ilus-
trativas nas quadras-modelo localizadas nos diferentes setores.
Representadas as características de parcelamento e ocupação do
solo atuais, foram aplicadas as estratégias do Plano Diretor (PL
28/2018) e os novos parâmetros de ocupação do solo propostos
neste Caderno de Propostas Preliminar para a revisão das Leis de
Parcelamento e de Uso e Ocupação do Solo.
ZAC P1 Setor A
térreo visitável
novo alinhamento
fachada ativa
Novo alinhamento X
Fachada Ativa X
Térreo Visitável X
ZAC P1 Setor B
fachada ativa
térreo visitável
novo alinhamento
Novo alinhamento X
Fachada Ativa X
Térreo Visitável X
ZAC P1 Setor C
permuta
novo alinhamento
térreo visitável
fachada ativa
Novo alinhamento X
Fachada Ativa X
Térreo Visitável X
ZAC P2 Setor B
novo alinhamento
térreo visitável
fachada ativa
Novo alinhamento X
Fachada Ativa X
Térreo Visitável X
fachada ativa
novo alinhamento
Novo alinhamento X
Fachada Ativa X
Térreo Visitável X
fachada ativa
térreo visitável
novo alinhamento
Novo alinhamento X
Fachada Ativa X
Térreo Visitável X
ZRU 1
fachada ativa
novo alinhamento
Novo alinhamento X
Fachada Ativa X
Térreo Visitável X
fachada ativa
permuta
novo alinhamento
Novo alinhamento X
Fachada Ativa X
Térreo Visitável X
ZDS Centro
novo alinhamento
térreo visitável
fachada ativa
Novo alinhamento X
Fachada Ativa X
Térreo Visitável X
térreo visitável
fachada ativa
permuta
Novo alinhamento X
Fachada Ativa X
Térreo Visitável X